O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
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O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Resumo: Damon começa a perceber que está voltando a sentir. Ele ainda não tem certeza do que sente por Elena, mas tem a impressão de que está muito longe da indiferença que já se tornou tão familiar para ele. Será que tudo aquilo é um reflexo do que ele sentiu por Katherine? Ou será que não?
----x----
gente, eu sei q meus capítulos costumam ser grandes, mas dessa vez vão ser pequenos para não cansar vcs ;x
espero q gostem da fic
----x----
Capítulo um – primeira parte
Era tudo muito novo para mim. Havia um tempo que eu estava sentindo algo diferente por ela, algo forte. Algo que eu não esperava sentir pela namorada do meu irmão. Algo que eu não queria sentir por ninguém. Eu queria roubá-la dele, é claro, mas apenas para irritá-lo. Ou era o que eu dizia a mim mesmo. E, por um tempo, foi a mais pura verdade. Não que eu não me sentisse atraído por ela, afinal, Elena é exatamente tão linda quanto Katherine. Os mesmos cabelos longos e cor de chocolate, embora os dela (Elena) sejam mais lisos. Os mesmos olhos escuros e profundos, com uma espécie de imã ocultado pelo castanho apenas uns poucos tons mais escuro que o de seu cabelo, que prendia a atenção de quem os fitava. A mesma pele cremosa, macia como seda. Estranhamente, seu perfume também me lembrava o de Katherine. O rosto de traços delicados e bem desenhados não esboçava nem a mais leve sombra de diferença. A forma do corpo esguio e esbelto, as curvas bem distribuídas, o jeito de passar um dedo distraidamente pelo pescoço quando estava ansiosa, tudo aquilo me atormentava. Porque, no começo, o que eu mais desejava era que ela fosse Katherine.
Mas, com a convivência, pude perceber que por trás da aparência idêntica as duas eram completamente diferentes. Elena é a humana mais intrigante que eu já conheci. Diferente. Por quê? Além de linda, sexy e divertida (o que já é mais que o suficiente para me atrair em uma humana), ela tem força de caráter, é segura de si, inteligente, generosa, não hesita em me desafiar se tem vontade (o que eu admiro muito, não que vá admitir isso em voz alta, é claro), é determinada, amorosa, destemida... Argh. O que eu estou pensando? Ela é só mais uma humana! Tem de ser. Eu não sinto.
Elena riu de algo que meu irmão lhe disse, no quarto ao lado do meu. Ouvi nitidamente a pausa em que eles se beijaram, e ela sussurrando seu nome. Virei-me na cama, incomodado. Fechei os olhos e tentei dormir. Aquela reação estranha que quase me dominava quando os via juntos ultimamente não fazia o menor sentido. Era uma emoção que eu não sentia havia cerca de meio século. Nunca senti nada parecido desde... Desde Katherine. Só pode ser isso. Preciso parar de vê-la em Elena. Não estamos na Renascença, ela não é Katherine. Não estou disputando o amor dela com Stefan. Ela não significa nada para mim. É apenas uma humana sem importância, que pode ser usada para aborrecer Stefan. Sabe como é, só por diversão. Soquei o travesseiro com um pouco mais de força que o necessário. As costuras protestaram, ao que eu bufei e desabei sobre ele. Por que não estava conseguindo dormir?
- Eu te amo, Stefan... – murmurou ela.
Ouvi a resposta melosa do meu irmão. Estava farto de ouvir o diálogo do casalzinho apaixonado. Levantei em um impulso rápido e silencioso, abri a janela e pulei na escuridão.
----x----
gente, eu sei q meus capítulos costumam ser grandes, mas dessa vez vão ser pequenos para não cansar vcs ;x
espero q gostem da fic
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Capítulo um – primeira parte
Era tudo muito novo para mim. Havia um tempo que eu estava sentindo algo diferente por ela, algo forte. Algo que eu não esperava sentir pela namorada do meu irmão. Algo que eu não queria sentir por ninguém. Eu queria roubá-la dele, é claro, mas apenas para irritá-lo. Ou era o que eu dizia a mim mesmo. E, por um tempo, foi a mais pura verdade. Não que eu não me sentisse atraído por ela, afinal, Elena é exatamente tão linda quanto Katherine. Os mesmos cabelos longos e cor de chocolate, embora os dela (Elena) sejam mais lisos. Os mesmos olhos escuros e profundos, com uma espécie de imã ocultado pelo castanho apenas uns poucos tons mais escuro que o de seu cabelo, que prendia a atenção de quem os fitava. A mesma pele cremosa, macia como seda. Estranhamente, seu perfume também me lembrava o de Katherine. O rosto de traços delicados e bem desenhados não esboçava nem a mais leve sombra de diferença. A forma do corpo esguio e esbelto, as curvas bem distribuídas, o jeito de passar um dedo distraidamente pelo pescoço quando estava ansiosa, tudo aquilo me atormentava. Porque, no começo, o que eu mais desejava era que ela fosse Katherine.
Mas, com a convivência, pude perceber que por trás da aparência idêntica as duas eram completamente diferentes. Elena é a humana mais intrigante que eu já conheci. Diferente. Por quê? Além de linda, sexy e divertida (o que já é mais que o suficiente para me atrair em uma humana), ela tem força de caráter, é segura de si, inteligente, generosa, não hesita em me desafiar se tem vontade (o que eu admiro muito, não que vá admitir isso em voz alta, é claro), é determinada, amorosa, destemida... Argh. O que eu estou pensando? Ela é só mais uma humana! Tem de ser. Eu não sinto.
Elena riu de algo que meu irmão lhe disse, no quarto ao lado do meu. Ouvi nitidamente a pausa em que eles se beijaram, e ela sussurrando seu nome. Virei-me na cama, incomodado. Fechei os olhos e tentei dormir. Aquela reação estranha que quase me dominava quando os via juntos ultimamente não fazia o menor sentido. Era uma emoção que eu não sentia havia cerca de meio século. Nunca senti nada parecido desde... Desde Katherine. Só pode ser isso. Preciso parar de vê-la em Elena. Não estamos na Renascença, ela não é Katherine. Não estou disputando o amor dela com Stefan. Ela não significa nada para mim. É apenas uma humana sem importância, que pode ser usada para aborrecer Stefan. Sabe como é, só por diversão. Soquei o travesseiro com um pouco mais de força que o necessário. As costuras protestaram, ao que eu bufei e desabei sobre ele. Por que não estava conseguindo dormir?
- Eu te amo, Stefan... – murmurou ela.
Ouvi a resposta melosa do meu irmão. Estava farto de ouvir o diálogo do casalzinho apaixonado. Levantei em um impulso rápido e silencioso, abri a janela e pulei na escuridão.
Última edição por Viic em Seg Set 26, 2011 5:09 pm, editado 4 vez(es)
Viic- Mensagens : 903
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Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
A Vicky como eu amo essa fic *_*
Tinha esquecido de como ela é perfeita..
Mentira esqueci nada, essa é a que eu mais gosto
Quero os próximos capítulos em...
E eu falei não precisava dedicar para mim,mas ja que dedicou, obrigada lindah*_*
Tinha esquecido de como ela é perfeita..
Quero os próximos capítulos em...
E eu falei não precisava dedicar para mim,mas ja que dedicou, obrigada lindah*_*
Jaque- Mensagens : 2025
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Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
claro q precisava, amr, foi vc quem me deu ânimo para continuar escrevendo essa fic *-*
então nada mais justo q dedicar pra vc, né?
então nada mais justo q dedicar pra vc, né?
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Obrigado amor...
E dessa vez não vai parar em..
E dessa vez não vai parar em..
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7673
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
pode deixar
aí vai mais um pedaço, espero q vcs gostem
aí vai mais um pedaço, espero q vcs gostem
Viic- Mensagens : 903
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Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Capítulo 1 – segunda parte
Meus joelhos absorveram com facilidade o impacto da aterrissagem e eu corri para o bar mais próximo. Correr era muito mais prático que usar o carro, já que levava menos tempo. Em alguns segundos, eu estava na porta do bar. Uma bela ruiva discutia energicamente com seu celular, andando de um lado para o outro de forma cada vez mais impaciente. O neon verde e azul da placa do Joe’s iluminava seu lindo rosto, não que eu precisasse daquilo para vê-la claramente. Seus olhos se encontraram com os meus por um segundo. Algo nela atraiu meu interesse. Decidi ouvir a conversa.
Ela havia levado um bolo. Parecia bastante irritada com Mayara, a amiga que devia encontrá-la ali meia hora antes. Cheguei um pouco mais perto dela, mas não o suficiente para que me visse. Parei a uns bons oito metros, oculto pelas sombras.
- Ótimo. Não me espere acordada. – a ruiva dizia – Já que você não vem vou tomar uns drinques sozinha. Minha semana foi estressante demais para que eu vá para casa depois de levar um bolo seu, Mayara.
- Me desculpe! – a tal Mayara respondeu, parecendo meio culpada. O aparelho deixava sua voz metálica, mas eu podia ouvi-la com clareza – Já pedi desculpas um monte de vezes. O que quer que eu faça? Ajoelhe-me e implore seu perdão quando decidir voltar para casa?
- Não é tão má idéia. – a ruiva replicou, fazendo uma rápida careta para o nada. – Mas tenho uma melhor. Por que não paga o aluguel sozinha mês que vem? Se disser que sim, está perdoada.
- Isso é maldade. Sabe que não tenho dinheiro para pagar sozinha.
- Então vai ter de esperar que eu esfrie a cabeça quando eu quiser.
Ela desligou e jogou o celular de qualquer jeito na pequena bolsa pendurada em seu ombro. Empinando-se de modo adorável, ela jogou o cabelo para o lado orgulhosamente e entrou no bar. Com a leve brisa soprando em minha direção, senti seu cheiro delicioso. Eu já havia visto garotas mais bonitas que ela. Inclusive uma em particular que eu estava me esforçando muito para esquecer, irritado. Ela ama Stefan. Esqueça-a!, ordenei a mim mesmo. Não me dei conta de que estava indo atrás da ruiva até passar pela porta também. Acabara de perceber como estava com sede. Eu não me importava sequer em saber seu nome, mas tinha de pensar em uma maneira de levá-la para um lugar mais sossegado. O cheiro de seu sangue me atraía o bastante para que eu não prestasse muita atenção nas outras mulheres. Mesmo notando alguns olhares indiscretos e sorrisos insinuantes, era a ruiva esquentadinha que eu queria. Os cheiros no bar lotado eram muito variados. Tinha para todos os gostos, o que geralmente me fazia perder alguns minutos escolhendo o que me agradasse mais. Era como escolher um vinho refinado para saborear. Naturalmente, só o melhor importava.
Mas eu não queria perder a ruiva de vista. Ela se sentou em uma das cadeiras altas na frente do balcão e pediu uma cerveja. Parecia ter uns vinte e poucos anos. Começou a bater as unhas distraidamente nas coxas, olhando em volta como que à procura de algo. Então nossos olhares se cruzaram. Abri meu melhor sorriso. Ela retribuiu timidamente.
- Oi. – me sentei ao seu lado – Qual é o seu nome?
- Gabrielle. E o seu?
- Damon. – virei para o barman e pedi um uísque antes de continuar – Está sozinha?
- Estou.
- Sabe, eu também. Posso tomar um drinque com você?
Ela hesitou. Estava encantada, mas ao mesmo tempo gostava de bancar a difícil. Infelizmente, eu não estava com cabeça para joguinhos. Olhei no fundo de seus olhos, usando um pouco de Poder nela.
- Pode. Minha amiga acabou de furar comigo, estava mesmo precisando de companhia - Gabrielle abriu um sorriso convidativo.
Meus joelhos absorveram com facilidade o impacto da aterrissagem e eu corri para o bar mais próximo. Correr era muito mais prático que usar o carro, já que levava menos tempo. Em alguns segundos, eu estava na porta do bar. Uma bela ruiva discutia energicamente com seu celular, andando de um lado para o outro de forma cada vez mais impaciente. O neon verde e azul da placa do Joe’s iluminava seu lindo rosto, não que eu precisasse daquilo para vê-la claramente. Seus olhos se encontraram com os meus por um segundo. Algo nela atraiu meu interesse. Decidi ouvir a conversa.
Ela havia levado um bolo. Parecia bastante irritada com Mayara, a amiga que devia encontrá-la ali meia hora antes. Cheguei um pouco mais perto dela, mas não o suficiente para que me visse. Parei a uns bons oito metros, oculto pelas sombras.
- Ótimo. Não me espere acordada. – a ruiva dizia – Já que você não vem vou tomar uns drinques sozinha. Minha semana foi estressante demais para que eu vá para casa depois de levar um bolo seu, Mayara.
- Me desculpe! – a tal Mayara respondeu, parecendo meio culpada. O aparelho deixava sua voz metálica, mas eu podia ouvi-la com clareza – Já pedi desculpas um monte de vezes. O que quer que eu faça? Ajoelhe-me e implore seu perdão quando decidir voltar para casa?
- Não é tão má idéia. – a ruiva replicou, fazendo uma rápida careta para o nada. – Mas tenho uma melhor. Por que não paga o aluguel sozinha mês que vem? Se disser que sim, está perdoada.
- Isso é maldade. Sabe que não tenho dinheiro para pagar sozinha.
- Então vai ter de esperar que eu esfrie a cabeça quando eu quiser.
Ela desligou e jogou o celular de qualquer jeito na pequena bolsa pendurada em seu ombro. Empinando-se de modo adorável, ela jogou o cabelo para o lado orgulhosamente e entrou no bar. Com a leve brisa soprando em minha direção, senti seu cheiro delicioso. Eu já havia visto garotas mais bonitas que ela. Inclusive uma em particular que eu estava me esforçando muito para esquecer, irritado. Ela ama Stefan. Esqueça-a!, ordenei a mim mesmo. Não me dei conta de que estava indo atrás da ruiva até passar pela porta também. Acabara de perceber como estava com sede. Eu não me importava sequer em saber seu nome, mas tinha de pensar em uma maneira de levá-la para um lugar mais sossegado. O cheiro de seu sangue me atraía o bastante para que eu não prestasse muita atenção nas outras mulheres. Mesmo notando alguns olhares indiscretos e sorrisos insinuantes, era a ruiva esquentadinha que eu queria. Os cheiros no bar lotado eram muito variados. Tinha para todos os gostos, o que geralmente me fazia perder alguns minutos escolhendo o que me agradasse mais. Era como escolher um vinho refinado para saborear. Naturalmente, só o melhor importava.
Mas eu não queria perder a ruiva de vista. Ela se sentou em uma das cadeiras altas na frente do balcão e pediu uma cerveja. Parecia ter uns vinte e poucos anos. Começou a bater as unhas distraidamente nas coxas, olhando em volta como que à procura de algo. Então nossos olhares se cruzaram. Abri meu melhor sorriso. Ela retribuiu timidamente.
- Oi. – me sentei ao seu lado – Qual é o seu nome?
- Gabrielle. E o seu?
- Damon. – virei para o barman e pedi um uísque antes de continuar – Está sozinha?
- Estou.
- Sabe, eu também. Posso tomar um drinque com você?
Ela hesitou. Estava encantada, mas ao mesmo tempo gostava de bancar a difícil. Infelizmente, eu não estava com cabeça para joguinhos. Olhei no fundo de seus olhos, usando um pouco de Poder nela.
- Pode. Minha amiga acabou de furar comigo, estava mesmo precisando de companhia - Gabrielle abriu um sorriso convidativo.
Viic- Mensagens : 903
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Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Vicky eu amoooo essa fic...
Não canso de falar isso pra vc.
Quando tem mais???
Não canso de falar isso pra vc.
Quando tem mais???
Jaque- Mensagens : 2025
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Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
aiin, eu adoro essa fic, mas no otro fórum vc parou ela, neh Vicky? RUM!!
Posta ++++++++++++, eu precisooo
beijo
Posta ++++++++++++, eu precisooo
beijo
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Mãeeee, amooo essa fic!!!
Tô tão feliz que vc vai voltar com ela... Hehe
Ainda não li tudo q vc postou não, mas assim que e ler eu comento dos capítulos, ok?
Bjus
Tô tão feliz que vc vai voltar com ela... Hehe
Ainda não li tudo q vc postou não, mas assim que e ler eu comento dos capítulos, ok?
Bjus
Tallitaa- Mensagens : 76
Pontos : 5042
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Idade : 35
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Capítulo 1 – parte 3
Ela soltou uma risadinha nervosa. Eu a envolvi em uma longa conversa, seduzindo-a. Antes que a noite acabasse, ela seria minha. Sem que eu precisasse recorrer aos Poderes. Quando a garota (eu já esquecera seu nome) terminou a quinta caneca de cerveja, começamos a nos beijar. Fazia alguns anos que eu não sentia um desejo real de beijar alguém. A garota não foi diferente. Embora a sensação de seus lábios nos meus fosse agradável, não era nada demais. O que eu queria estava sendo pulsado em seu corpo de forma cada vez mais rápida, tornando seu cheiro delicioso e molhado cada vez mais suculento. Eu precisava mordê-la. Desci meus lábios de sua boca para o queixo, acompanhando a linha delicada do queixo. Trilhei beijos até a base de seu pescoço, encontrando o ponto em que o pulsar de suas veias era mais forte. Quase sentindo o gosto por baixo da frágil camada de pele. Ela soltou um gemido abafado.
- Quer ir para um lugar mais sossegado? – murmurei em seu ouvido, amaciando minha voz.
- Só preciso...de um...minuto... – ela ofegou. – Vou ao banheiro. Podemos ir quando eu voltar.
- Claro.
Ela se levantou e foi até o banheiro feminino, mas deixou a bolsa na cadeira ao meu lado. Chamei o barman e o compeli, convencendo-o de que a conta já fora paga. Ela voltou pouco depois. Conduzi-a para fora do bar, até um beco escuro. Ela pareceu confusa por um momento, mas eu a beijei antes que pudesse dizer qualquer coisa. Ela retribuiu, indefesa.
- Damon... – seu protesto fraco nem chegou a ser finalizado.
Continuei a beijá-la, prolongando o momento. Como um homem enfeitiçado saboreando o aroma de um bom vinho, antes de bebê-lo. Um vinho quase irresistível. O cheiro era ligeiramente adocicado, exatamente como eu gosto.
Deixei que meus lábios deslizassem suavemente em sua pele, percorrendo o caminho entre a linha de seu maxilar e a base do pescoço algumas vezes. Então a sede latejou, exigindo que eu a satisfizesse. Localizei uma veia particularmente atrativa, rompendo a pele com facilidade. Eu podia ouvir os pensamentos dela agora, mas simplesmente os ignorei. Concentrei-me apenas no líquido delicioso que me descia pela garganta. E nas sensações que provocava. A garota tentou me empurrar a princípio, pateticamente impotente. Depois arqueou a cabeça, dando-me completo acesso. Ela parecia estar partilhando as sensações deliciosas e intensas que seu sangue despertava em mim. Sua consciência estava oscilando, os dedos que acariciavam meu cabelo caindo flacidamente ao lado de seu corpo. A sede estava quase saciada. A garota estava quase morta. Se eu não parasse, ela logo atingiria o máximo de sangue que seu corpo agüentava perder sem parar de funcionar. Seu coração bombeava o sangue freneticamente, como se tentasse compensar o que lhe havia sido roubado. Essa era a parte em que o sabor se tornava mais irresistível, tornando-se mais denso e concentrado. Bebi com abandono, sem conseguir pensar em nada além do prazer que o sangue me proporcionava.
Bebi até a última gota.
Minha sede estava bem saciada, mas pensei por um momento em tomar mais um pouco. Seria muito fácil me livrar do corpo e encontrar outra humana para me alimentar. Mas acabei optando por me livrar do corpo e voltar para casa. O leve torpor que me envolvia não permitia que eu me importasse com nada ao meu redor. Era a sensação que eu estivera procurando. A minha favorita. Aquela calma indiferença, misturada à leve dormência que restara do prazer. Lancei um olhar breve aos cacos de vidro que brilhavam como cristais no gramado abaixo da minha janela. Eu não tinha percebido que o quebrara ao sair. Chutei-os para um canto e eles se estilhaçaram contra uma árvore próxima. Produziram um barulho alto, mas não havia ninguém por perto para ouvir. Dei de ombros e procurei por um ponto de apoio na parede sólida e lisa. Com a pressão adequada, alcançaria o parapeito da janela no primeiro salto.
- Damon? – uma voz baixa e suave, muito familiar, quebrou minha concentração.
Ela soltou uma risadinha nervosa. Eu a envolvi em uma longa conversa, seduzindo-a. Antes que a noite acabasse, ela seria minha. Sem que eu precisasse recorrer aos Poderes. Quando a garota (eu já esquecera seu nome) terminou a quinta caneca de cerveja, começamos a nos beijar. Fazia alguns anos que eu não sentia um desejo real de beijar alguém. A garota não foi diferente. Embora a sensação de seus lábios nos meus fosse agradável, não era nada demais. O que eu queria estava sendo pulsado em seu corpo de forma cada vez mais rápida, tornando seu cheiro delicioso e molhado cada vez mais suculento. Eu precisava mordê-la. Desci meus lábios de sua boca para o queixo, acompanhando a linha delicada do queixo. Trilhei beijos até a base de seu pescoço, encontrando o ponto em que o pulsar de suas veias era mais forte. Quase sentindo o gosto por baixo da frágil camada de pele. Ela soltou um gemido abafado.
- Quer ir para um lugar mais sossegado? – murmurei em seu ouvido, amaciando minha voz.
- Só preciso...de um...minuto... – ela ofegou. – Vou ao banheiro. Podemos ir quando eu voltar.
- Claro.
Ela se levantou e foi até o banheiro feminino, mas deixou a bolsa na cadeira ao meu lado. Chamei o barman e o compeli, convencendo-o de que a conta já fora paga. Ela voltou pouco depois. Conduzi-a para fora do bar, até um beco escuro. Ela pareceu confusa por um momento, mas eu a beijei antes que pudesse dizer qualquer coisa. Ela retribuiu, indefesa.
- Damon... – seu protesto fraco nem chegou a ser finalizado.
Continuei a beijá-la, prolongando o momento. Como um homem enfeitiçado saboreando o aroma de um bom vinho, antes de bebê-lo. Um vinho quase irresistível. O cheiro era ligeiramente adocicado, exatamente como eu gosto.
Deixei que meus lábios deslizassem suavemente em sua pele, percorrendo o caminho entre a linha de seu maxilar e a base do pescoço algumas vezes. Então a sede latejou, exigindo que eu a satisfizesse. Localizei uma veia particularmente atrativa, rompendo a pele com facilidade. Eu podia ouvir os pensamentos dela agora, mas simplesmente os ignorei. Concentrei-me apenas no líquido delicioso que me descia pela garganta. E nas sensações que provocava. A garota tentou me empurrar a princípio, pateticamente impotente. Depois arqueou a cabeça, dando-me completo acesso. Ela parecia estar partilhando as sensações deliciosas e intensas que seu sangue despertava em mim. Sua consciência estava oscilando, os dedos que acariciavam meu cabelo caindo flacidamente ao lado de seu corpo. A sede estava quase saciada. A garota estava quase morta. Se eu não parasse, ela logo atingiria o máximo de sangue que seu corpo agüentava perder sem parar de funcionar. Seu coração bombeava o sangue freneticamente, como se tentasse compensar o que lhe havia sido roubado. Essa era a parte em que o sabor se tornava mais irresistível, tornando-se mais denso e concentrado. Bebi com abandono, sem conseguir pensar em nada além do prazer que o sangue me proporcionava.
Bebi até a última gota.
Minha sede estava bem saciada, mas pensei por um momento em tomar mais um pouco. Seria muito fácil me livrar do corpo e encontrar outra humana para me alimentar. Mas acabei optando por me livrar do corpo e voltar para casa. O leve torpor que me envolvia não permitia que eu me importasse com nada ao meu redor. Era a sensação que eu estivera procurando. A minha favorita. Aquela calma indiferença, misturada à leve dormência que restara do prazer. Lancei um olhar breve aos cacos de vidro que brilhavam como cristais no gramado abaixo da minha janela. Eu não tinha percebido que o quebrara ao sair. Chutei-os para um canto e eles se estilhaçaram contra uma árvore próxima. Produziram um barulho alto, mas não havia ninguém por perto para ouvir. Dei de ombros e procurei por um ponto de apoio na parede sólida e lisa. Com a pressão adequada, alcançaria o parapeito da janela no primeiro salto.
- Damon? – uma voz baixa e suave, muito familiar, quebrou minha concentração.
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
jaque, brigada maninha *---*
e eu amo quando vc diz isso
acho q hj ainda, ou talvez amanhã
---x---
lyys *--*
eu tava sem tempo para continuar a fic lá
mas pode deixar q agora eu escrevo ela até o fina :Dl
obg linda *-*
---x---
filhota o/
obg *-*
ok, quando terminar não esquece de me dizer o q achou, tá?
e eu amo quando vc diz isso
acho q hj ainda, ou talvez amanhã
---x---
lyys *--*
eu tava sem tempo para continuar a fic lá
mas pode deixar q agora eu escrevo ela até o fina :Dl
obg linda *-*
---x---
filhota o/
obg *-*
ok, quando terminar não esquece de me dizer o q achou, tá?
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Vicky não me mata por favor..
Pelo amor de Deus posta o proximo.........
Acho q vo morrer se não ler o proximo.
Pelo amor de Deus posta o proximo.........
Acho q vo morrer se não ler o proximo.
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7673
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
owwn, mana linda, eu nem ia postar + hj, mas ja q vc pediu vo postar
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Capítulo um – parte 4
Com o corpo ainda tencionado, me virei na direção do som. Meus lábios se entreabriram com a surpresa. Parecendo muito assustada, Elena me fitava agarrada à porta dos fundos. Acho que ela estava decidindo se arriscaria se aproximar ou não.
- O que está fazendo aqui? – perguntamos ao mesmo tempo.
Ela se afastou o suficiente para abrir a porta e deu um passo para trás, esperando que eu entrasse. Passei por ela e fechei a porta, parando ao seu lado.
- Desci para tomar um copo de leite e ouvi um barulho lá fora. – ela foi a primeira a quebrar o silêncio – Resolvi sair para conferir o que era.
- Fui me alimentar. – respondi, atravessando a cozinha e indo me encostar à bancada de granito. Cruzei os braços e lhe lancei um sorriso sarcástico – Quando ouvir um barulho do lado de fora, não saia sozinha para ver o que é. Dessa vez fui só eu, mas na próxima pode ser alguma criatura não tão boazinha.
Só então reparei que ela estava usando um roupão de seda do Stefan. Pode parecer estranho, mas essa descoberta fez uma parte do torpor ceder e uma rápida pontada de irritação me espetou.
- Deus me livre. Na próxima levo Stefan comigo. – sua voz espelhava a minha. Mas captei nela um ar levemente chateado antes que ela o disfarçasse.
Havia um copo de leite ao meu lado. Elena se aproximou e o pegou. Estava perto o bastante para que eu sentisse seu perfume. Resolvi mudar de tática. Ser amigável, para variar.
- Algo errado? Jeremy ainda está causando problemas? – olhei no fundo de seus olhos, procurando algum vestígio de preocupação.
E subitamente entendi o porquê da ruiva ter me atraído tanto, a princípio. Antes que eu sentisse seu cheiro. E depois também. Além do sangue apetitoso, ela tinha os olhos muito parecidos com os de Elena. A mesma forma. Mesmas pestanas perfeitas. Um eco mais fraco do imã que prendia o olhar. Um pouco mais claros. Quase deixei um silvo baixo escapar por meus dentes, irritado. Por que eu estava sempre encontrando modos de voltar meus pensamentos para Elena?
- Não, está tudo bem. – vi um vestígio de surpresa em seus olhos expressivos. – Só não estou conseguindo dormir, mesmo.
- E onde está meu irmãozinho? – me afastei alguns passos, deixando que o sarcasmo voltasse à minha voz como ácido. Não queria correr o risco de fazer algo idiota, que denunciasse o que eu realmente sentia.
- Ele pegou no sono. – um rápido lampejo de dor passou por seu rosto e me impediu de virar as costas e subir para o meu quarto – Não quis incomodá-lo.
Ficamos em silêncio por um minuto. Ela terminou de tomar o leite, pôs o copo na pia e virou-se para voltar ao quarto do Stefan.
- Algo a está incomodando, Elena. – eu disse, antes que pudesse me conter. – Me diga o que é.
Ela parou. Virou-se lentamente, cautelosa. Olhou para mim como se procurasse pelo sarcasmo em meu rosto. Não sei o que viu, mas depois de alguns segundos começou a desabafar.
- Tive uma briga séria com Jenna hoje. Acho que não estou conseguindo dormir por causa de umas coisas que ela me disse. – ela desviou os olhos dos meus e os fixou no chão. – Não sei se ela realmente acha tudo aquilo, ou se só falou por que estava com raiva.
Inconscientemente, Elena avançou alguns passos como se precisasse de apoio. Ela ergueu o queixo orgulhosamente, mas seu olhar continuou fixo ao chão. Estava tentando parecer forte, mesmo que a mágoa estivesse implícita em cada palavra não dita. Foi difícil não puxá-la para mim e envolvê-la em meus braços. Nós estávamos sempre nos estranhando, então não sei qual seria a reação de Elena se eu a abraçasse.
- O que ela disse? – perguntei delicadamente.
Ela corou.
Com o corpo ainda tencionado, me virei na direção do som. Meus lábios se entreabriram com a surpresa. Parecendo muito assustada, Elena me fitava agarrada à porta dos fundos. Acho que ela estava decidindo se arriscaria se aproximar ou não.
- O que está fazendo aqui? – perguntamos ao mesmo tempo.
Ela se afastou o suficiente para abrir a porta e deu um passo para trás, esperando que eu entrasse. Passei por ela e fechei a porta, parando ao seu lado.
- Desci para tomar um copo de leite e ouvi um barulho lá fora. – ela foi a primeira a quebrar o silêncio – Resolvi sair para conferir o que era.
- Fui me alimentar. – respondi, atravessando a cozinha e indo me encostar à bancada de granito. Cruzei os braços e lhe lancei um sorriso sarcástico – Quando ouvir um barulho do lado de fora, não saia sozinha para ver o que é. Dessa vez fui só eu, mas na próxima pode ser alguma criatura não tão boazinha.
Só então reparei que ela estava usando um roupão de seda do Stefan. Pode parecer estranho, mas essa descoberta fez uma parte do torpor ceder e uma rápida pontada de irritação me espetou.
- Deus me livre. Na próxima levo Stefan comigo. – sua voz espelhava a minha. Mas captei nela um ar levemente chateado antes que ela o disfarçasse.
Havia um copo de leite ao meu lado. Elena se aproximou e o pegou. Estava perto o bastante para que eu sentisse seu perfume. Resolvi mudar de tática. Ser amigável, para variar.
- Algo errado? Jeremy ainda está causando problemas? – olhei no fundo de seus olhos, procurando algum vestígio de preocupação.
E subitamente entendi o porquê da ruiva ter me atraído tanto, a princípio. Antes que eu sentisse seu cheiro. E depois também. Além do sangue apetitoso, ela tinha os olhos muito parecidos com os de Elena. A mesma forma. Mesmas pestanas perfeitas. Um eco mais fraco do imã que prendia o olhar. Um pouco mais claros. Quase deixei um silvo baixo escapar por meus dentes, irritado. Por que eu estava sempre encontrando modos de voltar meus pensamentos para Elena?
- Não, está tudo bem. – vi um vestígio de surpresa em seus olhos expressivos. – Só não estou conseguindo dormir, mesmo.
- E onde está meu irmãozinho? – me afastei alguns passos, deixando que o sarcasmo voltasse à minha voz como ácido. Não queria correr o risco de fazer algo idiota, que denunciasse o que eu realmente sentia.
- Ele pegou no sono. – um rápido lampejo de dor passou por seu rosto e me impediu de virar as costas e subir para o meu quarto – Não quis incomodá-lo.
Ficamos em silêncio por um minuto. Ela terminou de tomar o leite, pôs o copo na pia e virou-se para voltar ao quarto do Stefan.
- Algo a está incomodando, Elena. – eu disse, antes que pudesse me conter. – Me diga o que é.
Ela parou. Virou-se lentamente, cautelosa. Olhou para mim como se procurasse pelo sarcasmo em meu rosto. Não sei o que viu, mas depois de alguns segundos começou a desabafar.
- Tive uma briga séria com Jenna hoje. Acho que não estou conseguindo dormir por causa de umas coisas que ela me disse. – ela desviou os olhos dos meus e os fixou no chão. – Não sei se ela realmente acha tudo aquilo, ou se só falou por que estava com raiva.
Inconscientemente, Elena avançou alguns passos como se precisasse de apoio. Ela ergueu o queixo orgulhosamente, mas seu olhar continuou fixo ao chão. Estava tentando parecer forte, mesmo que a mágoa estivesse implícita em cada palavra não dita. Foi difícil não puxá-la para mim e envolvê-la em meus braços. Nós estávamos sempre nos estranhando, então não sei qual seria a reação de Elena se eu a abraçasse.
- O que ela disse? – perguntei delicadamente.
Ela corou.
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Vicky eu sei ja pedi de mais, pedindo que postasse esse.
Mas por favor continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Eu to mt curiosa, oq ela disse???
Mas por favor continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa.
Eu to mt curiosa, oq ela disse???
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7673
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Oh fiquei curiosa...
Miriam Salvatore- Mensagens : 513
Pontos : 5800
Data de inscrição : 12/07/2011
Idade : 33
Localização : Caxias do Sul/RS
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Mãeee, como assim o que eu acho??
Eu amo essa fic...
Fiquei com dó da ruiva, nunca mais voltou pra brigar com a amiga dela...
Tô curiosa aqui, que que a Jenna falou p ela??
Eu amo essa fic...
Fiquei com dó da ruiva, nunca mais voltou pra brigar com a amiga dela...
Tô curiosa aqui, que que a Jenna falou p ela??
Tallitaa- Mensagens : 76
Pontos : 5042
Data de inscrição : 19/07/2011
Idade : 35
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
jaque, maninha, espero q vc goste desse cap tbm
Miriam, bem vinda a fic
filhota, obg linda, q bom q vc ama a fic *-*
Miriam, bem vinda a fic
filhota, obg linda, q bom q vc ama a fic *-*
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Capítulo 2
Elena baixou os olhos para o chão e mordeu o canto do lábio. Era raro vê-la tão envergonhada. Acho que só a vi assim uma vez, quando ela abriu a porta do meu quarto pra avisar que o jantar estava pronto bem na hora em que tirei minha toalha (eu tinha acabado de sair do banho) da cintura para vestir a calça jeans. A expressão dela foi impagável, rio até hoje ao lembrá-la.
- Ela disse... – começou Elena, então hesitou e ficou ainda mais vermelha.
- Ela disse...? – eu a incentivei.
Ela respirou fundo e me encarou.
- Ela anda muito irritada comigo, e eu não sei porque – ela desabafou – Hoje disse um monte de coisas horríveis para mim. Inclusive que eu sou uma vagabunda, ficando com Stefan e com você ao mesmo tempo.
A surpresa me fez franzir o cenho.
- De onde ela tirou isso? A gente briga mais que conversa – eu protestei.
Elena sorriu. Era um sorriso diferente dos que eu estava acostumado a receber dela. Por causa das minhas piadinhas, principalmente, eu estava mais que acostumado a ver sorrisos de escárnio, ácidos ou carregados de sarcasmo vindos dela. Não era tão inesperado, já que eu também só sorria para ela daquele modo.
Mas aquele sorriso era sincero, largo e, para dizer a verdade, lindo.
Cheguei mais perto dela sem nem perceber o que estava fazendo.
- Eu sei – Elena concordou – Também não faço idéia de onde veio isso, mas enfim. Foi uma das coisas que me magoou. Como minha própria tia pode achar esse tipo de coisa de mim?
A voz dela tremeu um pouquinho no final.
Eu não percebi que estava tão perto dela, pelo menos até minha mão se erguer por vontade própria e segurá-la pelo queixo.
- E o que mais ela disse? – eu murmurei – Mais algum absurdo?
- Não quero mais falar sobre isso. – ela puxou minha mão para longe de seu rosto e desviou os olhos dos meus.
Por um momento interminável, ela não se moveu. Olhou para mim de novo. Fixei o olhar em seus lábios, imaginando se o gosto deles seria tão bom quanto parecia. Ela os entreabriu, tentando-me ainda mais. Seu perfume me impedia de pensar com clareza. Encurtei a distância entre nós. Elena recuou meio passo, mas havia um novo brilho em seus olhos que me fez chegar ainda mais perto dela. Minhas mãos começaram a formigar, querendo tocá-la. Seu hálito se misturava ao meu. Inclinei-me para ela. Suas mãos quentes se apoiaram em meu peito, um choque elétrico subindo pelo ponto em que sua pele tocava a minha e se espalhando por todo o meu corpo. Estremeci. Seu cheiro era tão inebriante, o pescoço exposto a centímetros de meus dentes... Senti os caninos se afiarem como pequenas facas.
Elena baixou os olhos para o chão e mordeu o canto do lábio. Era raro vê-la tão envergonhada. Acho que só a vi assim uma vez, quando ela abriu a porta do meu quarto pra avisar que o jantar estava pronto bem na hora em que tirei minha toalha (eu tinha acabado de sair do banho) da cintura para vestir a calça jeans. A expressão dela foi impagável, rio até hoje ao lembrá-la.
- Ela disse... – começou Elena, então hesitou e ficou ainda mais vermelha.
- Ela disse...? – eu a incentivei.
Ela respirou fundo e me encarou.
- Ela anda muito irritada comigo, e eu não sei porque – ela desabafou – Hoje disse um monte de coisas horríveis para mim. Inclusive que eu sou uma vagabunda, ficando com Stefan e com você ao mesmo tempo.
A surpresa me fez franzir o cenho.
- De onde ela tirou isso? A gente briga mais que conversa – eu protestei.
Elena sorriu. Era um sorriso diferente dos que eu estava acostumado a receber dela. Por causa das minhas piadinhas, principalmente, eu estava mais que acostumado a ver sorrisos de escárnio, ácidos ou carregados de sarcasmo vindos dela. Não era tão inesperado, já que eu também só sorria para ela daquele modo.
Mas aquele sorriso era sincero, largo e, para dizer a verdade, lindo.
Cheguei mais perto dela sem nem perceber o que estava fazendo.
- Eu sei – Elena concordou – Também não faço idéia de onde veio isso, mas enfim. Foi uma das coisas que me magoou. Como minha própria tia pode achar esse tipo de coisa de mim?
A voz dela tremeu um pouquinho no final.
Eu não percebi que estava tão perto dela, pelo menos até minha mão se erguer por vontade própria e segurá-la pelo queixo.
- E o que mais ela disse? – eu murmurei – Mais algum absurdo?
- Não quero mais falar sobre isso. – ela puxou minha mão para longe de seu rosto e desviou os olhos dos meus.
Por um momento interminável, ela não se moveu. Olhou para mim de novo. Fixei o olhar em seus lábios, imaginando se o gosto deles seria tão bom quanto parecia. Ela os entreabriu, tentando-me ainda mais. Seu perfume me impedia de pensar com clareza. Encurtei a distância entre nós. Elena recuou meio passo, mas havia um novo brilho em seus olhos que me fez chegar ainda mais perto dela. Minhas mãos começaram a formigar, querendo tocá-la. Seu hálito se misturava ao meu. Inclinei-me para ela. Suas mãos quentes se apoiaram em meu peito, um choque elétrico subindo pelo ponto em que sua pele tocava a minha e se espalhando por todo o meu corpo. Estremeci. Seu cheiro era tão inebriante, o pescoço exposto a centímetros de meus dentes... Senti os caninos se afiarem como pequenas facas.
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Ahh, que lindo o Damon perdendo a noção...
Mas aposto que qnd ela ver os caninos dele afiados vai cortar todo o clima =\
Damon lerdão.. Essas coisas tem que ficar escondidas
Mas aposto que qnd ela ver os caninos dele afiados vai cortar todo o clima =\
Damon lerdão.. Essas coisas tem que ficar escondidas
Tallitaa- Mensagens : 76
Pontos : 5042
Data de inscrição : 19/07/2011
Idade : 35
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
Vicky do céu... Que cp perfeitoooooo...
Se canssada tu escreve bem imagina descansada.
rsrs
Vicky eu preciso de mais, muito mais..
Eu quero mt ver esse beijo.
Vai te né?? Diz que vai,por favor.
Te amo maninha que eu mais amoooooo
Se canssada tu escreve bem imagina descansada.
rsrs
Vicky eu preciso de mais, muito mais..
Eu quero mt ver esse beijo.
Vai te né?? Diz que vai,por favor.
Te amo maninha que eu mais amoooooo
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7673
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
filhota, tbm acho
se bem q ele fica lindo de qualquer jeito né kkk
maninha Jaque, owwnt, brigadão amr
vai sim, no próximo cap, pode ficar tranks
tbm te amo mana linda *-*
se bem q ele fica lindo de qualquer jeito né kkk
maninha Jaque, owwnt, brigadão amr
vai sim, no próximo cap, pode ficar tranks
tbm te amo mana linda *-*
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
E quando vc vai postar o proximo cp??
Diz que hoje por favor...
To louca pra ver..
Diz que hoje por favor...
To louca pra ver..
Última edição por Jaque A pior das... em Sex Jul 22, 2011 7:08 pm, editado 1 vez(es)
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7673
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
hj acho q não dá tempo de terminar, + amanhã tem mais com certeza
Viic- Mensagens : 903
Pontos : 7005
Data de inscrição : 15/07/2011
Re: O que chamam de amor - dedicado para a jaque :)
A Vicky eu não sei se fico feliz ou triste...
Mas tudo bem, to mt anciosa pra ler...
Acho q terei parada cardieca quando eu ler...
Quero ver o que ele vai fazer com essas presinhas de fora.
kkkkkkkkk
Mas tudo bem, to mt anciosa pra ler...
Acho q terei parada cardieca quando eu ler...
Quero ver o que ele vai fazer com essas presinhas de fora.
kkkkkkkkk
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7673
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
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