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"Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity"

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"Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity" - Página 2 Empty Re: "Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity"

Mensagem por Jess Silver Sáb Abr 21, 2012 2:41 pm

Capítulo 1 - 2ª Parte


Cassidy






Chegámos à porta da sala de aula. A professora de Inglês vinha a chegar nessa altura, seguida em fila indiana pela maioria dos nossos colegas de turma (éramos só dezasseis alunos) para entrarmos para a sala. Denise e Mary vinham juntas e seguiram-se a mim e Drake para dentro da sala.
Sentei-me no meu lugar ao lado dele na nossa mesa do costume, que ficava colada à janela da sala de aula e que nos permitia ter uma linda vista para o bosque e o riacho lá ao fundo. Era uma paisagem realmente bonita e, como a professora de Inglês dizia, bastante inspiradora para os testes e o estudo.
- Hei Cass, acorda. - Chamou-me Drake. - Pedi-te o caderno de Inglês.
Pestanejei, voltando à realidade, e tirei o caderno da mochila, passando-lho.
- Não me digas que estavas outra vez perdida a olhar para o rio. - Zombou, enquanto comparava os meus exercícios com os seus.
- Pois estava… mas já voltei. O que queres ver nos meus trabalhos de casa se os teus estão exatamente iguais?
- Só queria comparar, mais nada.
- Hummm… - Murmurei, olhando para a professora, que se esforçava por manter a turma em silêncio.
- Hoje vens jantar a minha casa? E ficas lá a dormir. - Disse Drake, sem me olhar diretamente.
- Se isso incluir mais uma sessão de cinema como a da última vez… pode ser. - Sorri-lhe, pegando na caneta e começando a escrever o que a professora passava no quadro.
Drake piscou-me o olho e começou a escrever também.
- Tenho o novo filme do Adam Slander lá em casa. Aquele que me imploraste que arranjasse.
- Uau! Conseguiste mesmo?! - Exclamei, entusiasmada.
- Claro! Os teus pedidos são ordens. Então vens dormir lá ou não? - Sorriu, provocadoramente.
- Sim, não posso desperdiçar um bom filme do Adam Slander.
Drake voltou à escrita e aos exercícios, e eu fiz o mesmo. A aula de Inglês continuou sem que falássemos de outro assunto além de Inglês e mais Inglês.
Desde os cinco anos que eu dormia em casa de Drake e ele na minha. A maior parte das vezes jantávamos juntos também, na casa de um ou de outro. A mãe de Drake era a ajudante principal no salão de beleza da minha mãe, quase como sócia dela. Basicamente, o meu destino e o de Drake tinham sido traçados e entrelaçados antes mesmo de sabermos dizer o nome um do outro.
A aula de Inglês, como todas as outras, durava uma hora certa. Quando acabou e saímos para o intervalo, Denise e Mary vieram connosco comprar comida à cantina da escola.
- Estás a ver? Eu disse-te que ias tirar boa nota no trabalho! - Gabou-se Denise, tagarelando alegremente com Mary.
- Pois, foi só sorte.
Drake riu-se enquanto se virava para ela.
- Quando é que vais meter nessa cabeça dura que tens mesmo jeito para aquilo?
- Acho que talvez um dia ela chegue a essa conclusão. - Disse Denise, e todos nos desmanchámos a rir às gargalhadas.
Chegados à cantina, avistei logo Kevin rodeado dos seus amigos, sentado numa das mesas lá ao fundo. Tive de me lembrar de não fazer figura de parva e continuar a andar.
Kevin era o deus grego real de Olliver's River. Alto, musculado (corpo perfeito), olhos azuis-claros, cabelo louro escuro e ondulado, e um sorriso que deixava todas as raparigas da vila de coração aos pulos.
Eu não tinha escapado à regra, claro. Estava apaixonada por ele há mais de dois anos. E o pior é que nos dávamos bem! E ele não percebia nunca que eu queria mais do que simples amizade. Enfim… a minha vida tem partes deprimentes.
- Cass, o que vais pedir? - Perguntou Drake, chamando a minha atenção.
- Um croissant com fiambre. - Respondi, desviando o olhar da mesa de Kevin.
Denise puxou-me pelo braço, fazendo-me olhar para trás.
- Pergunta ao Drake se ele viu o Alec hoje.
Fiz-lhe a pergunta; Drake respondeu que ele tinha adormecido e que por isso só chegaria a tempo da segunda aula da manhã.
Denise suspirou, conformada, e voltou à tagarelice com Mary.
Alec era o meu segundo melhor amigo, e o namorado de Denise desde os catorze anos de ambos. Não havia como imaginar aquelas duas almas separadas, eles tinham nascido um para o outro, no sentido literal da expressão.
Em Olliver's River toda a gente conhece toda a gente. Os nossos avôs eram amigos, os nossos pais são amigos e nós somos amigos uns dos outros desde que todos nascemos. É sempre assim, e acho que esta tradição se vai manter durante mais uns tempos. As coisas não evoluem muito nesta terra do Fim do Mundo, perdida entre montes verdejantes e bosques cerrados, banhados pelo rio Olliver.
- Queres vir jantar a minha casa esta noite? Para fazermos os trabalhos de casa juntas. - Convidou Mary, dando um gole no seu chocolate quente.
- Hum, desculpa, mas ela hoje é minha. - Respondeu Drake, com um sorriso de clara vitória.
- Ah está bem, fica para amanhã. - Declarou Mary, encolhendo os ombros.
E foi quando ela acabou de dizer isto que Bianca entrou pela cantina, qual aparição da Barbie entre os comuns mortais. Revirei os olhos e tentei não lhe prestar atenção.
Bianca Fabbians era a rapariga mais bonita e popular da nossa escola, e era também… a namorada do Kevin. Pois. Estávamos destinadas a ser inimigas logo desde o princípio. Ainda por cima ela tinha toda aquela beleza do seu lado. Avançou determinadamente por entre as mesas da cantina, com o longo cabelo louro platinado e o casaco de algodão comprido a adejarem no ar atrás dela, e quando chegou junto da mesa onde Kevin e os amigos estavam sentados, curvou-se para o beijar na boca com tanta paixão que me fez sentir o coração a revolver-se-me no peito.
- Cassie? Ouviste o que eu disse? - Perguntou Denise, ansiosa.
- Não, desculpa…
- Ela estava a ter o seu momento de "choque pós-entrada da Bianca". - Declarou Mary calmamente.
Lancei-lhe um olhar silenciador e deixei Denise continuar.
- Perguntei-te se conseguiste resolver a questão de ontem à noite. - Perguntou, falando em voz baixa.
A questão de ontem à noite era decidir se havíamos de pintar as unhas de rosa claro ou de vermelho desta vez.
- Acho que pode ser vermelho. Para variar. - Murmurei.
Esforçava-me seriamente para não olhar na direção da mesa de Kevin e Bianca. Não queria encarar o olhar que ele me lançaria, como se não se passasse nada. Drake estava abstraído à conversa com Mary sobre qualquer coisa que naquele momento não me chamou a atenção.
Ouvimos o toque para voltarmos às aulas e levantámo-nos, encaminhando-nos de regresso à nossa sala. Agora era a aula de Geografia, disciplina à qual eu normalmente tinha boas notas. A professora era também minha tia. Sentei-me ao lado de Drake. Ficávamos assim em todas as disciplinas.
O nosso horário era fácil, regular e agradável: entrávamos todos os dias às 9 h e saíamos às 4.45 h. As nossas disciplinas eram as normais do curso de Línguas: Inglês, Espanhol, Alemão, Geografia, História, Filosofia e Educação Física. Não era difícil de decorar:

Horário do 12º Ano:

Segunda-feira, Quarta-feira e Sexta-feira:

9.00 h - 10.00 h : Inglês (professora)
10.15 h - 12.15 h : Geografia (professora)
12.30 h - 13.00 h : História (professor)
Intervalo para o almoço - da 13.30 h até às 14.30 h.
14.30 h - 15.30 : Espanhol (professor)
15.45 h - 16.45 h : Alemão (professora)
As aulas terminam às 4.45 h da tarde


Terça-feira e Quinta-feira:

9.00 h - 10.00 h : Inglês (professora)
10.15 h - 12.15 h : Espanhol (professor)
12.30 h - 13.00 h : História (professor)
Intervalo para o almoço - da 13.30 h até às 14.30 h.
14.30 h - 15.30 : Geografia (professora)
15.45 h - 16.45 h : Educação Física (professor)
As aulas terminam às 4.45 h da tarde

Essa aula passou depressa. Estava a pensar no filme que veria com Drake nessa noite. Ele acertava quase sempre nos meus filmes preferidos.
Alec chegou a meio da aula de Geografia, provocando uma resmunguice enorme da professora que durou até ao fim da lição. Quando saímos para o intervalo, Denise e Alec não pararam de tagarelar sobre o que iriam fazer no fim-de-semana seguinte. Ainda agora tinha começado a semana e eles já estavam a fazer planos para dali a tanto tempo. Enfim.
A aula de História era a última antes do almoço. Passou mais devagar. Era uma das minhas disciplinas preferidas, porque bastava decorarmos a matéria. Não era difícil. Drake concordava comigo.
Quando tocou para a hora de almoço, apressámo-nos a arrumar as nossas coisas para irmos embora.
- Vêm almoçar comigo? - Perguntei, enquanto vestia o casaco.
- Claro! Tu vens, Alec? - Inquiriu Denise.
- Sim. Mais alguém? - Respondeu ele.
- Eu vou, claro. - Disse Drake, rodeando os meus ombros com o seu braço.
- Para mim não vai dar, desculpem. - Disse Mary.
- Não faz mal, vens amanhã.
Assim sendo, pegámos nas nossas coisas e saímos da escola. Continuava a chover torrencialmente. Eu duvidava que fosse parar até à noite. Apanhámos a camioneta até à minha casa e entrámos. Estávamos sozinhos, como na maioria das vezes.
- Queres ajuda a fazer a comida? Ou já está pronta? - Perguntou Denise, vindo comigo para a cozinha.
- Já está.
A minha mãe fizera demasiado frango no jantar da noite anterior e congelara o resto. Agora bastava aquecer. Chegaria para os quatro, porque eu nunca costumava comer muito. Enquanto os rapazes viam televisão na minha sala de estar, Denise pôs a mesa comigo e a comida aqueceu no micro-ondas. Depois chamámos os rapazes e sentámo-nos a comer.
- Hummm… está mesmo bom Cass, a tua mãe cozinha tão bem! - Elogiou Alec, enquanto comia como se não visse comida à frente há mil anos.
- Dizes sempre isso. - Ri-me, acompanhada por Denise.
O almoço não podia durar muito. Só tínhamos uma hora de intervalo entre as aulas. Assim que acabámos de comer arrumei rapidamente a cozinha (lavaria a louça à noite), e voltámos a apanhar a camioneta até à escola.
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Mensagem por Jess Silver Sáb Abr 21, 2012 2:41 pm

JuhSalvatore escreveu:
Jess Silver escreveu:
JuhSalvatore escreveu:cativantes e lindos... o que mais eu podia querer? kk'
nossa, ameeeei sua seleção, Jess! sério, ficou perfeita!
to vendo que vou querer alguém do elenco masculino para mim.
simplesmente perfeita *-*


quero mais - sem querer ser chata, kk'


aii que maravilha qe gostou Juh, fico muito feliz mesmo!!
é, eu sei escolhê-los a dedo, néé?? Twisted Evil
quem voce queria do elenco pra voce??

eu vou postar mais um capitulo daqui a nada, nao se preocupe Wink
quanto mais chata melhor pra mim!!!
sabe, ooooh se sabe. kk'
pode ser todos? ah, não pode... kk' então pode ser o Drake! kk'

ahhh, que bom saber disso.
e então tá, serei bem chata, pode ter certeza. kk'


ta bomm, tou vendo que o meu Drake vai gerar mais fãs por aqui!!
e pode ser chata à vontade querida, eu vou ser bem chatinha com voce tambem na sua fic!!
beijoos e espero que continue gostando!!
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Mensagem por * Naomi * Sáb Abr 21, 2012 4:22 pm

Jess, mais uma parte fantástica do capítulo, dá bem para nós percebemos como é o dia-a-dia do grupinho, achei super fofo eles irem almoçar todos juntos, e a conversa deles nas aulas...
parece-me um grupo bem unido!!
continua postando, sim?? beijoos
* Naomi *
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Mensagem por Jess Silver Dom Abr 22, 2012 12:43 pm

* Naomi * escreveu:Jess, mais uma parte fantástica do capítulo, dá bem para nós percebemos como é o dia-a-dia do grupinho, achei super fofo eles irem almoçar todos juntos, e a conversa deles nas aulas...
parece-me um grupo bem unido!!
continua postando, sim?? beijoos


brigada Nay!!
fico muito feliz que tenha gostado querida Smile
mais logo posto mais uma parte sim
beijoos
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Mensagem por Jess Silver Seg Abr 23, 2012 3:10 pm

Gentee, tou pensando em criar um Concurso para essa história, vou esperar a aprovação das nossas queridas Administradoras e depois digo como vai ser, taah bom??
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Mensagem por JuhSalvatore Ter Abr 24, 2012 2:33 pm

oii amr
como falei que faria, vim comentar!
perfeito! gostei de ver o cotidiano do pessoal, ter uma ideia de como é a vida deles e tal... achei mtooo bom mesmo.
e eu repito: quero um Drake pra mim. kk' ele é muito fofo, meudeus!
enfim... ta maravilhoso Jess.

sem querer ser chata, mas quando tem mais? *-*
beijoos, ansiosa por mais fic.

PS.: já falei que amo português de Portugal? *-*
fica tão lindo na escritaaa!
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Mensagem por Jess Silver Ter Abr 24, 2012 2:56 pm

JuhSalvatore escreveu:oii amr
como falei que faria, vim comentar!
perfeito! gostei de ver o cotidiano do pessoal, ter uma ideia de como é a vida deles e tal... achei mtooo bom mesmo.
e eu repito: quero um Drake pra mim. kk' ele é muito fofo, meudeus!
enfim... ta maravilhoso Jess.

sem querer ser chata, mas quando tem mais? *-*
beijoos, ansiosa por mais fic.

PS.: já falei que amo português de Portugal? *-*
fica tão lindo na escritaaa!


Juh, brigada por ter vindo ler viu, e eu que achei que mais ninguem viria kkkkkk
ainda bem que gostou de tudo, fico muito feliz mesmo de a minha história estar a agradar às pessoas!!
e quanto a receber um Drake de voce, bem quem sabe voce não ganha o jogo da "Promoção das Personagens Preferidas" e eu nao escrevo uma short-fic pra voce com o Drake?? hmmm, bem bom né'? Twisted Evil
aii gosta do português de Portugal?? maravilha então, melhor para mim!!
tem mais hoje daqui a pouco na verdadee
espero que goste da proxima parte tambem querida
muito obrigada mais uma vez!!
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Mensagem por Jess Silver Ter Abr 24, 2012 4:17 pm

Capítulo 1 - 3ª Parte


Cassidy




As aulas da tarde, Espanhol e Alemão, foram mais complicadas que as restantes. Eu não percebia muito de Alemão, era a disciplina à qual tinha mais dificuldades. Felizmente Drake entendia mais ou menos e ajudava-me sempre que podia.
Denise, Mary e Alec também percebiam de Alemão. Em geral éramos bons alunos. Nem que fosse só pelo facto de todos os professores nos conhecerem desde bebés e saberem sempre chamar-nos à razão da maneira que sabiam de certeza que resultava, e também porque podiam ir contar aos nossos pais e avós se nos portássemos mal. Pois. Era realmente uma perseguição cerrada.
Ao fim desse dia de aulas, despedi-me de Mary, Denise, Alec e dos nossos restantes colegas e segui com Drake para casa. Tínhamos sempre trabalhos de casa para fazer. Quando entrámos na camioneta senti-me bem por poder fugir à chuva que caía a potes.
- Estás bem? - Perguntou Drake, com um sorriso que dizia claramente que sabia qual seria a minha resposta.
- Nem por isso. Hoje estou demasiado pensativa.
- Em que pensas? - Inquiriu Drake.
- Na vida… quer dizer, em imensas coisas. - Respondi.
Ele riu-se abafadamente, abanando a cabeça em negação.
- Vocês, raparigas, pensam demais.
- Talvez seja. Já vocês não pensam em nada.
- Eu penso! - Reclamou, ainda com um sorriso divertido.
- Eu sei.
Depois ele sentou-se ao meu lado e deixou-me ouvir música com um dos auriculares do seu leitor de MP4, enquanto ele punha o outro no ouvido. Drake e eu éramos das poucas pessoas a ter um daqueles. O pai de Drake, que eu apelidava carinhosamente de "tio Sam" tinha ido numa viagem até França e viera de lá com uma quantidade enorme de presentes para mim e para o filho. Um deles tinha sido este MP4.
Quando a camioneta parou na paragem da casa de Drake, pegámos nas mochilas e saímos. Ainda estava a chover bastante. Já estávamos tão habituados que nem nos preocupávamos muito.
Corremos até ao alpendre da vivenda dele e Drake procurou a chave no vaso que ficava junto do parapeito da janela. Tirou-a de lá, enfiou-a na fechadura e abriu a porta, dando-me passagem para nos abrigarmos da chuva. Tornou a fechar a porta e suspirei de alívio, enquanto pousava a mochila no chão.
- Aqui dentro está muito mais quente. - Comentei.
- Podes crer. - Disse ele, deixando a mochila junto da minha.
Olhei à minha volta. A saleta de entrada era quase igual à da minha casa. Os tons predominantes, os castanhos, tons pastéis e vermelhos, tinham sido ideia da minha mãe e da de Drake, os gostos delas eram muitos idênticos: gostavam de tonalidades quentes e confortantes, como aquelas.
- Tens fome? - Perguntei para Drake, enquanto despia o casaco e o pendurava no bengaleiro que estava junto à porta.
- Por acaso já comia qualquer coisa.
Sorri e dirigi-me à cozinha, com ele atrás de mim. Drake sentou-se na cadeira junto à grande janela e instalou-se para esperar confortavelmente que eu preparasse o lanche para os dois.
- A que horas chega a tua mãe? - Perguntei.
- Daqui a cerca de meia hora. - Respondeu.
Assenti e fui ao frigorífico buscar a manteiga, o fiambre e o queijo. Conhecia a cozinha de Drake tão bem como a minha, nunca me perdia lá.
- Não gosto nada de te ver assim tão pensativa, sabes? Ou tiraste o dia para relembrar toda a tua vida? - Inquiriu Drake, fitando-me com a curiosidade bem estampada no rosto.
Ri-me baixinho enquanto preparava as sandes.
- Não, não tirei.
Drake era a única pessoa do mundo a conseguir saber no que eu estava a pensar a cada momento. Um verdadeiro leitor de pensamentos.
- Eu bem vi como ficaste quando a Bianca entrou na cantina. - Murmurou, cruzando os braços.
Suspirei e fui buscar o sumo de laranja ao frigorífico.
- E de que é que adianta falar nisso?
- Se ao menos o gajo merecesse o teu sofrimento! - Reclamou Drake, que não era de todo um dos apoiantes mais fervorosos de Kevin.
- Não há sofrimento nenhum! - Insisti, lançando-lhe um olhar irritadiço.
- Vá lá Cass, achas mesmo que me enganas? A mim? - Sorriu de modo perverso.
Revirei os olhos enquanto pegava no prato com as sandes e nos copos cheios de sumo e os levava para a mesa. Depois sentei-me ao lado de Drake e começámos a comer.
- Quando tiveste aquela paixoneta parva pela Terry não te fiz marcação cerrada, pois não? - Ralhei, dando uma dentada na minha sandes.
- Fizeste sim, muito pior do que eu te faço! E nem vale a pena dizeres que não fizeste, ambos sabemos quem está certo aqui. - Refilou, a tentar conter o riso.
- OK… talvez tenha sido um bocado exagerada… mas ela não te merecia…
- Do mesmo modo que o Kevin não te merece.
- Ele não tem de merecer! Tira essa ideia da cabeça, Drake.
Ele encolheu os ombros e continuou a comer em silêncio.
Terry fora a paixão de Drake entre o 4º e o 10º ano. Tinham chegado a namorar mas depois ela tinha-o trocado por outro rapaz que Drake passara a integrar na sua "lista negra", que felizmente não era muito longa. Terry era ainda hoje uma das melhores amigas de Bianca e muito parecida com ela. Quase como irmãs. E arrependera-se de ter deixado Drake (claro, quem não se arrependia?) mas já não podia voltar para ele. Nem por cima do meu cadáver.
Quando acabámos o lanche, arrumámos rapidamente a cozinha e subimos para o quarto dele para fazermos os trabalhos de casa. Sentámo-nos na sua cama de casal - sim, Drake tinha uma cama de casal no seu quarto, tal como eu tinha no meu, só que a dele era maior ainda que a minha - e começámos a resolver os exercícios.
Aquela era a nossa rotina da maioria das tardes. Drake era um bom aluno, dentro da normalidade, e eu também. Passada a tal meia hora, a minha "tia" Claire entrou no quarto.
- Olá meninos! Está tudo bem por aqui? - Perguntou, toda cheia de sorrisos.
- Sim tia. Estamos a fazer os trabalhos de casa. - Respondi, acenando-lhe com o caderno.
- Ah, fazem bem… ficas cá hoje, não é Cassie?
- Sim. Já falou com a minha mãe?
- Já, ela disse que não havia problema. - Sorriu docemente. - O que queres para o jantar?
- Mãe, será que nunca vais aprender? Todas as noites que a Cass cá fica lhe perguntas isso e de todas as vezes ela responde que "come o que tu lhe quiseres dar". Quando é que vais deixar de perguntar? - Riu-se Drake.
Ri-me com ele. Era realmente verdade. A tia Claire encolheu os ombros despreocupadamente e tornou a sorrir.
- Então vou para baixo. Façam os trabalhos todos, vá. Já vos chamo para o jantar.
Tornou a fechar a porta e voltámos aos trabalhos de casa. Todos os dias trazíamos uma quantidade horrorosa de deveres para fazer de um dia para o outro. Quase não tínhamos tempo livre, e se não os fizéssemos os professores iam logo fazer queixas aos nossos pais.
- Ainda te falta muito? Já estou quase a acabar. Depois do jantar vemos o filme? - Perguntou Drake.
- Sim, também já estou quase no fim.
Terminámos os exercícios mesmo a tempo do jantar. Descemos para a cozinha quando a tia Claire nos chamou e sentámo-nos à volta da mesa da cozinha. O tio Sam já tinha chegado do trabalho e cumprimentou-nos com o habitual "boa-noite meninos", na sua voz severa de chefe de família. Apesar de me adorar tanto como a Drake, nunca se mostrava exageradamente alegre na nossa presença.
A refeição foi tão habitual que me senti integrada, sem pensamentos sobre o passado e o presente. Era apenas mais um jantar em casa dos meus outros pais. Depois ajudei a tia Claire a arrumar a cozinha e subi com Drake para o seu quarto, despedindo-nos do tio Sam, que ficou na sala a ler o jornal à luz do candeeiro junto à sua poltrona.
Enquanto eu lavava os dentes e me arranjava na casa de banho, Drake foi colocar o DVD do filme no vídeo que tinha junto à televisão, no seu quarto. A televisão estava em cima da grande secretária e ficava de frente para a cama, por isso víamos na perfeição se estivéssemos deitados na cama. Voltei para o quarto e fechei a porta. Drake foi arranjar-se também enquanto eu ia buscar o meu pijama à gaveta que me fora reservada no seu roupeiro.
Era uma tradição estranha que mantínhamos entre nós: Drake, Denise e Mary tinham todos uma gaveta nos seus armários e roupeiros só com roupa minha. Na minha casa era o mesmo. Os nossos pais já nem se importavam. Como passávamos mais tempo a dormir em casa uns dos outros do que nas nossas, precisávamos de ter roupa sempre arranjada nas outras casas.
Quando Drake voltou para o quarto eu estava a acabar de trocar de roupa. Ele vestiu também o pijama e depois deitámo-nos na sua cama. Rodeou-me os ombros com o seu braço e deitei a cabeça no ombro dele, já à espera que o filme começasse.
- Cass? - Murmurou Drake.
- Sim?
- Não te rias muito alto, está bem? Os meus pais vão dormir daqui a pouco.
Assenti, com o sorriso a rasgar-se nos meus lábios. Drake dizia que o meu riso tinha vindo a piorar ao longo do tempo, a tornar-se cada vez mais alto e contagiante: se eu começasse a rir junto a uma multidão fazia com que toda a gente me acompanhasse.
O filme começou. Foi ótimo, era mesmo daquilo que eu estava a precisar para descontrair um bocado. Tentei não me rir muito alto, mas as piadas que Drake juntava às do filme não ajudavam nada a que eu me mantivesse calada. Há muito tempo que os pais de Drake tinham desistido de ir mandar-nos calar porque queriam dormir.
O filme durou hora e meia. Quando acabou eu não tinha sono nenhum mas sabia que era melhor deitar-nos, pois na manhã seguinte não havia perdão se chegássemos atrasados à escola. Levantámos e Drake foi desligar o leitor de DVD's enquanto eu abria a cama e me enfiava lá dentro. Depois ele deitou-se ao meu lado e apagou a luz do candeeiro da sua mesa-de-cabeceira.
Uma das coisas boas das camas de casal como aquelas era que podia dormir na mesma cama que outra pessoa sem que os nossos corpos obrigatoriamente se tocassem. Era assim com Drake: ficava um a cada lado da cama. Claro que acabávamos por acordar ao contrário: eu no lado dele e ele no meu. Não faço ideia de como isso acontecia. Ah, pois, eu sou sonâmbula.
- Boa-noite Cass. - Desejou Drake, já de olhos fechados.
- Boa-noite. - Murmurei.
Depois também fechei os olhos e desejei que pelo menos nessa noite não tivesse nenhum ataque que me levasse a começar a dançar no meio do quarto às três da manhã, a dormir em pé, e com os meus tios e Drake a rirem-se das minhas figuras tristes. Acontecia muitas vezes.


Meninas, essa foi a última parte do 1º capítulo Smile
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"Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity" - Página 2 Empty Re: "Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity"

Mensagem por * Naomi * Ter Abr 24, 2012 4:23 pm

Ahhhhhh gémea, parte super fofa entre esses dois!!
Drake, menino dos meus olhinhos, vê se faz isso comigo um dia tbm taah?? ownn
Jess, mais uma vez fizeste uma parte maravilhosa, tenho certeza que as meninas irão gostar mt tambem!!
beijinhooo flor Smile
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Mensagem por Jess Silver Ter Abr 24, 2012 4:41 pm

* Naomi * escreveu:Ahhhhhh gémea, parte super fofa entre esses dois!!
Drake, menino dos meus olhinhos, vê se faz isso comigo um dia tbm taah?? "Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity" - Página 2 1598373516
Jess, mais uma vez fizeste uma parte maravilhosa, tenho certeza que as meninas irão gostar mt tambem!!
beijinhooo flor Smile


brigada gémea linda do meu S2
fico muito feliz que tenha gostado!!
eu vou continuar a postar sim! beijinhoos
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Mensagem por Jess Silver Qua Abr 25, 2012 12:31 pm

Meninaaas, mais logo tem o proximo capitulo, então quem quiser participar no concurso tem de se despachar a fazer os comentários a este capitulo rsrrsrsrs'
beijinhoos
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Mensagem por JuhSalvatore Sáb Abr 28, 2012 12:50 pm

ammmmmrr, mals pela demora pra comentar.
eu lí faz um bom tempo, e achei que tivesse comentado, mas pelo jeito não...
enfim... tá perfeito! amei demais, sério.
o Drake é um fofo, gzuiz. quero um, onde clica?
e esse tipo de amizade é muito bom, meudeus!

quando tem mais, Jess?
sua história é viciante, mulher. kk'
Beijoos e não demora, viu?
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Mensagem por Jess Silver Sáb Abr 28, 2012 7:09 pm

JuhSalvatore escreveu:ammmmmrr, mals pela demora pra comentar.
eu lí faz um bom tempo, e achei que tivesse comentado, mas pelo jeito não...
enfim... tá perfeito! amei demais, sério.
o Drake é um fofo, gzuiz. quero um, onde clica?
e esse tipo de amizade é muito bom, meudeus!

quando tem mais, Jess?
sua história é viciante, mulher. kk'
Beijoos e não demora, viu?


não demoro não querida eu tava só mesmo esperando seu comentário!!
vou postar agorinha mais um capitulo
e tem mais 100 pontos Juh, já vai em 200 Smile
beijoos e espero que continue a gostar da historia!!
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Mensagem por Jess Silver Sáb Abr 28, 2012 7:14 pm

Capítulo 2


Cassidy




Os três dias seguintes mantiveram-se iguais: chuvosos e frios. Dava comigo a pensar qual seria o dia dessa semana em que o sol conseguiria furar a permanente camada de nuvens, nem que fosse só por umas horas. Era estranho, mesmo para mim, querer tanto o Sol. Para uma pessoa que cresceu sempre numa terra enublada, o sol não devia ser razão de ansiedade. Mas naqueles dias foi.
Na quarta-feira, cheguei à escola completamente seca (uau, que milagre) mesmo estando a chover torrencialmente. Outubro estava no fim, faltava cerca de uma semana para acabar. Entrei na escola com um sorriso na cara. O facto de não me sentir molhada, fria e rabugenta era muito bom.
Encontrei Alec no corredor da nossa sala de aula, a conversar com outro rapaz da nossa turma. Ambos me cumprimentaram quando cheguei junto deles.
- Tudo bem Cassie? - Perguntou Alec, com um sorriso fácil de bons-dias.
- Sim, e convosco? - Indaguei, retribuindo os sorrisos.
- Também. Sabes se a Deny demora a chegar? - Inquiriu Alec, olhando por cima da minha cabeça para a porta de entrada.
Deny era o termo carinhoso que ele usava para se referir a Denise. Abanei a cabeça em negação.
- Mas não deve demorar muito. Viram o Drake?
- Não… mas também ainda faltam dez minutos para tocar, pode ser que eles cheguem entretanto. - Respondeu Heath, o nosso colega de turma.
- OK, obrigada. - Respondi.
E era verdade: Denise e Mary chegaram menos de cinco minutos depois, já a tagarelar sem parar sobre o episódio da novela que elas mais gostavam. Cumprimentaram-nos com entusiásticos "bons-dias" quando se aproximaram mais de nós.
- Estão todos bons? - Perguntou Denise, enquanto se acercava de Alec e deixava que ele lhe pregasse um beijo bem intenso.
- Claro. - Respondeu Heath.
Ficámos à conversa mais uns instantes, enquanto esperávamos que tocasse. Que estranho, Drake estava atrasado… ele raramente chegava atrasado. Teria adormecido? Ou o despertador não teria mesmo tocado?
- Vens Cassie? A professora já passou para a sala. - Chamou Mary, pegando-me pela mão.
Segui com elas, preferindo achar que ele tinha adormecido. Ia levar um raspanete dos professores mas passava-lhe depressa.
Fomos para a sala e começámos a aula de Inglês. Era sempre a primeira de todas as manhãs. Mas era uma das poucas vezes, a primeira daquele ano, em que me sentava sozinha na minha mesa. Olhei para o lugar ao meu lado e senti um mau pressentimento por ele estar vazio. Drake devia estar ali.
A aula de Inglês passou, assim como a de Geografia e a de História, e nem sinal do meu melhor amigo. Mary, Denise e Alec também começaram a ficar preocupados. Tentei ligar para o telemóvel de Drake mas ele não atendeu.
- Não te preocupes tanto Cassie, se calhar está doente! - Disse Denise, claramente a tentar animar-me.
- Mas atenderia o telemóvel! Já me teria avisado se não pudesse vir! - Insisti.
Mary achava que devia ter acontecido algo de mal. Alec tentava manter-nos a todos calmos. Eu só conseguia pensar no que raio teria acontecido para que ele não viesse nem atendesse o telemóvel.
A hora de almoço passou. Comi com o meu grupo na cantina, à espera de Drake, e ele não chegou. As aulas da tarde passaram a correr, comigo a tentar concentrar-me naquilo que os professores diziam e não começar a magicar no que teria acontecido com Drake. Quando a escola acabou, senti-me ao mesmo tempo aliviada e nervosa. Estava na hora de ir a casa de Drake para saber se ele estava lá e, se estivesse, para lhe dar o meu próprio raspanete por não atender o telemóvel.
Apanhei a camioneta e saí na paragem da casa dele. Corri até ao alpendre (a esta hora já estava um bocado molhada pela chuva que teimava em não abrandar) e bati à porta umas dez vezes. Ninguém abria. Nessa altura comecei realmente a ficar preocupada.
Tirei o telemóvel do bolso dos jeans e marquei o número da tia Claire. Chamou durante cerca de meio minuto até ela finalmente atender.
- Sim? Cassie?
- Sou eu tia. Desculpe estar a ligar a esta hora mas… sabe onde está o Drake? - Perguntei, sem paciência para ser branda e fazer conversa de circunstância.
- Como assim? Ele não estava contigo na escola?
Engoli em seco. Havia ali algo de errado, eu era capaz de sentir isso. Mas não era capaz de entender, nem de deslindar o problema.
- Não. Ele não veio o dia todo. Liguei-lhe para o telemóvel mais de trinta vezes, não estou a exagerar, e não atendeu. Agora estou à porta da vossa casa, farta de bater, e ele não está cá. Não sabe onde pode estar?
- Mas… ele saiu de manhã para ir para a escola! Como nas outras manhãs! - Disse a tia Claire, que estava a ficar assustada.
- Sim, mas ele não chegou à escola. Bem, eu vou perguntar pela vila se o viram, está bem?
- Sim, faz isso, e se souberes alguma coisa diz-me, sim?
- Claro tia, fique descansada.
Desliguei e respirei fundo para me acalmar. Era um ótimo exercício. Onde estaria Drake?
Não tinha tempo para esperar pelo regresso da camioneta. A próxima casa ficava a cerca de um quilómetro dali. Sim, em Olliver's River cada casa tem a sua própria paragem de camioneta porque são muito distanciadas umas das outras, e só há uma camioneta para a vila toda.
Por isso enchi-me de coragem e saí do abrigo do telheiro de alpendre da casa de Drake, embrenhei-me na chuva que caía sem parar e fiz-me à estrada. Só tinha de a seguir até alcançar a casa seguinte. Não devia custar muito.
Como eu estava enganada! Ao fim dos primeiros dez metros já só desejava ter ficado quietinha debaixo do telheiro da casa dos pais de Drake à espera que um deles chegasse e me deixasse entrar. Chovia cada vez mais e eu estava encharcada até aos ossos. Mas a ideia que tinha de chegar à vila e encontrar Drake era mais forte.
Quando, passados cerca de quinze minutos, consegui atingir a primeira casa do círculo de vivendas que compunha o centro da vila de Olliver's River, senti-me mais aliviada. Bati à porta sem parar até a senhora vir abrir.
- Desculpe o incómodo, mas… viu o Drake? - Não era preciso dar o apelido, toda a gente conhecia Drake.
- Não… mas porquê? Ele está desaparecido?
- Sim. Ando à procura dele. Obrigada na mesma, e desculpe. - Respondi.
E durante a meia hora seguinte andei a bater a todas as portas a fazer a mesma pergunta e a receber as mesmas respostas nervosas e ansiosas. Toda a gente ficou imediatamente assustada com o desaparecimento de Drake. Mas eu não conseguia pensar na preocupação deles quando a minha era tão maior que elas.
Onde estava Drake? O que lhe dera na cabeça para fugir assim de um momento para o outro?
Finalmente, quando já eram quase oito da noite, e quando já tinha escurecido o suficiente para que os candeeiros de rua se acendessem em cada esquina, o meu pai veio buscar-me de carro. Eu estava cansadíssima, ensopada até aos ossos, e tinha a certeza absoluta que no dia seguinte estaria de cama. Mas nada disso importa quando o nosso melhor amigo está desaparecido.
- Já soubeste alguma notícia do Drake? - Perguntou o meu pai, tão nervoso como todos os outros adultos.
Abanei a cabeça em negação. Enterrei-me no banco do pendura do carro do meu pai e fechei os olhos. Tinha de saber onde ele estava para poder descansar.
- Vamos para casa. Se alguém souber de alguma coisa liga a avisar, não te preocupes. - Tranquilizou-me o meu pai.
Como se fosse possível eu não me preocupar. Enfim… nem tinha forças para explicar ao meu pai que não conseguia estar quieta e sossegada à espera que Drake voltasse de um momento para o outro.
Quando chegámos a casa, a tia Claire e o tio Sam estavam lá. Assim que passei pela porta, a tia veio logo abraçar-me, a chorar sem parar, o que não ajudou a melhorar o meu estado de espírito.
- Oh querida, soubeste alguma coisa?! - Perguntou, fitando-me como se achasse que eu tinha a cura para todos os males do mundo.
Custou-me muito dizer-lhe que não. Quem me dera poder dar uma boa notícia. Mas não conseguia, ainda não sabia onde Drake estava. A minha cabeça doía tanto como se fosse explodir.
- Vem para aqui Claire, deixa a Cassie descansar. Ela deve estar exausta. - Aconselhou o tio Sam.
A mulher foi sentar-se junto dele no sofá. A minha mãe veio comigo para o piso superior da nossa casa.
- Devias tomar um banho quente e vestir um pijama confortável. Vou preparar-te uma canja de galinha que vai, de certeza, ajudar-te a melhorar, está bem?
- Sim mãe. Pode ser. - Murmurei, sem a olhar fixamente.
Ela beijou-me na testa antes de sair do quarto. Fui para a casa de banho e depois de me ter despido, enfiei-me na banheira para tomar um duche bem quente. Sentia os ossos tão gelados que nem conseguia tremer, embora estivesse a congelar aos poucos e poucos.
Acabei de tomar banho e fui para o meu quarto vestir-me. Escolhi um dos pijamas mais quentes que ali tinha, e enrolei-me no robe por cima dele. Depois de me ter arranjado, fui arrumar a casa de banho e desci para a sala de estar, onde os pais de Drake ainda estavam a falar com os meus. Assim que me viram aparecer, levantaram-se logo.
- Como te sentes? - Perguntou o tio Sam, preocupado.
- Melhor. - Menti.
Não era nem metade verdade. Enquanto não soubesse o que tinha acontecido com Drake só ia piorar e piorar cada vez mais.
- Vem comigo, a canja já está pronta. - Disse a minha mãe.
Segui com ela para a cozinha e sentei-me numa das cadeiras enquanto ela ia buscar a tigela cheia de canja de galinha fumegante e de aspeto delicioso. Comecei a comer sem querer olhar para a minha mãe.
- Dói-te alguma coisa? - Inquiriu, com os olhos a cintilar de preocupação maternal.
- Não. - Respondi em voz baixa.
Ela assentiu e pousou-me a mão no ombro.
- Ele vai voltar, vais ver.
Podia ter acreditado nela, talvez fosse mais reconfortante, mas não ia cair de cabeça numa meia verdade. E se Drake não voltasse?
- Vou para a sala. Se precisares de alguma coisa, chama. - Disse a minha mãe, beijando-me no rosto antes de se ir embora.
- Meu Deus Cassidy, estás a arder em febre! - Exclamou a minha mãe, sobressaltada.
Encolhi os ombros. Já era de esperar.
- Mantém-te agasalhada. Quando acabares de comer vai logo para a cama, está bem? Não quero que piores mais.
Continuei a comer enquanto olhava pela janela. Lá fora chovia cada vez com maior intensidade. Os trovões rasgavam os céus num estrondo aterrador. Engoli em seco, com o pânico a crescer dentro de mim. Drake andava lá fora e podia estar exposto a este temporal dos diabos.
Acabei de comer, levei a louça para o lava-louça e depois de arrumar a cozinha fui à sala despedir-me dos meus pais e dos de Drake. A tia Claire desejou-me as melhoras e eu tentei, embora sem grande sucesso, acalmá-los. Como podia dizer-lhes que ia correr tudo bem quando nem tinha a certeza disso? Não podia pedir-lhes que ficassem calmos quando o filho desaparecia assim de um momento para o outro.
- Vai dormir Cassie, se descobrirmos alguma coisa vais ser avisada. - Declarou o tio Sam, com um olhar apaziguador.
Anuí com a cabeça, despedi-me de todos e subi para o meu quarto. Fechei a porta e fui abrir os cortinados, para deixar que o máximo de luar entrasse no quarto. No entanto, mantive a janela bem fechada. Depois despi o robe, deixando-o aos pés da cama, e enfiei-me dentro dos lençóis e cobertores. Tapei-me até ao pescoço e afundei a cara na almofada, recusando-me a enfrentar as lágrimas durante mais tempo. Deixei-me chorar tudo o que precisava.
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Mensagem por * Naomi * Dom Abr 29, 2012 11:42 am

Gémea, nem acredito que já vai começar o horror, a história tava parecendo tão bonitinha, e agora o Drake desaparecesse!!
eu juro que por mais vezes que leia esse capítulo, acabo sempre chorando. É horrível como a Cassidy sofre pela partida do melhor amigo Sad
mas mais uma vez você descreveu tudo de uma maneira fantástica e muito capaz de nos prender na história!
estou ansiosa por ver o que as meninas vão achar disso e da continuação!
não demora pra postar o resto não Smile
beijinhooo
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Mensagem por Jess Silver Dom Abr 29, 2012 11:57 am

* Naomi * escreveu:Gémea, nem acredito que já vai começar o horror, a história tava parecendo tão bonitinha, e agora o Drake desaparecesse!!
eu juro que por mais vezes que leia esse capítulo, acabo sempre chorando. É horrível como a Cassidy sofre pela partida do melhor amigo Sad
mas mais uma vez você descreveu tudo de uma maneira fantástica e muito capaz de nos prender na história!
estou ansiosa por ver o que as meninas vão achar disso e da continuação!
não demora pra postar o resto não Smile
beijinhooo



ohh amor, brigada mesmo por esse comentário, já me deixou muito feliz agora!!
é, aquele primeiro capítulo quase que engana, mostrando tudo bem demais, mas no final não vai ser nada desse jeito! e tu sabes bem, mas não podes contar a ninguém, ta bom?? surpresa pras meninas kkkk
assim que todas comentarem eu posto o resto Smile
beijoos
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Mensagem por mengelkep Ter maio 01, 2012 12:33 pm

Estou amando a história, mas esse último capítulo me despedaçou!
Estou tão apaixonada pelo Drake (mais uma para o time) e agora ele some? Que maldade!
Estranhei um pouco o português de Portugal no começo, mas agora estou achando lindo! Não sabia que era tão diferente.
E agora?? Estou esperando a continuação!
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Mensagem por Jess Silver Ter maio 01, 2012 3:52 pm

mengelkep escreveu:Estou amando a história, mas esse último capítulo me despedaçou!
Estou tão apaixonada pelo Drake (mais uma para o time) e agora ele some? Que maldade!
Estranhei um pouco o português de Portugal no começo, mas agora estou achando lindo! Não sabia que era tão diferente.
E agora?? Estou esperando a continuação!


oiii , brigada por ter vindo ler viu, ainda bem que está a gostar!! estou mesmo muito feliz Smile
e quanto ao Drake, sim foi triste mas ainda há muita coisa por vir!
eu vou postar mais agorinha, espero que goste da continuação!
e se não perceber alguma coisa do Português de Portugal me pergunta tah, eu explico Smile
beijinhoo
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Mensagem por Jess Silver Ter maio 01, 2012 4:10 pm

Capítulo 2 - 2ª Parte


Cassidy




Por que é que ele tinha ido embora? Por que é que não me dissera nada? Nem um simples adeus! O que lhe teria passado pela cabeça?!
De vez em quando costumávamos passar as noites fora de casa, mas apenas no Verão quando as noites eram quentes e secas. Nunca, desde que eu me lembrava, Drake tinha desaparecido numa noite de tempestade sem dizer nada a ninguém, especialmente a mim. E tudo isso me aterrorizava realmente. E se lhe tivesse acontecido alguma coisa?
Ouvia a chuva a cair lá fora com tanta intensidade que comecei a ficar indiferente. O barulho era imenso mas eu conseguia abstrair-me dele. Não conseguia dormir por mais que tentasse, a minha cabeça trabalhava lenta e dolorosamente na procura da razão para o desaparecimento do meu melhor amigo. O sono não chegava, mas sentia-me cada vez mais quente e quente. Se me destapava ficava cheia de frio, se mantinha os cobertores em cima de mim transpirava imenso. Não arranjava uma posição de jeito para estar deitada: nem de barriga para cima, nem de barriga para baixo, nem de lado. Tudo me era tão desconfortável! Eu só queria ter Drake ali comigo.
A noite deu lugar à madrugada sem que a chuva e o terror me dessem tréguas. Não consegui adormecer, e quando por volta das três da manhã a minha mãe veio ao quarto para me medir novamente a temperatura, disse-me que estava com quarenta graus de febre. E nessas alturas eu sabia bem o que se costumava fazer.
Fui para a casa de banho, enchi a banheira de água fria e enfiei-me lá dentro. Durante os primeiros segundos tremi dos pés à cabeça e os meus dentes bateram incessantemente uns contra os outros, mas depois consegui habituar-me. Passei meia hora dentro da água gelada e depois saí, enxuguei-me e vesti um pijama lavado. Voltei para a cama e lá passei o resto da madrugada a tentar pregar olho e deixar de pensar em Drake. Impossível.
A certa altura olhei para o relógio do meu despertador de mesa-de-cabeceira, quando este começou a tocar a altos berros. Estiquei o braço cansado para o desligar. Doía-me demasiado a cabeça para aguentar o ruído do despertador. Eram 8.10 h da manhã e eu ainda nem conseguira adormecer por um minuto que fosse. Suspirei, exausta e com a noção de que teria de passar o resto do dia na cama, de certeza. Olhei para a janela de parapeito largo do meu quarto. O sol ainda nem tinha nascido, a chuva continuava a cair com tanta intensidade como na noite anterior.
A minha mãe veio ao quarto medir-me outra vez a temperatura e perguntar-me como me sentia. Encolhi os ombros, sem querer falar.
- Vou buscar uns panos húmidos para te colocar na testa, está bem? Não estou a gostar nada do teu estado! Ainda tens trinta e oito graus de febre…
Desceu a correr até à cozinha e humedeceu um pano. Trouxe uma bacia com água morna junto com o pano para o meu quarto e colocou-os no chão, ao lado da cabeceira da minha cama. Depois sentou-se ao meu lado e começou a molhar-me a testa, o pescoço e os ombros com eles. Doía-me o corpo todo, mal me conseguia mexer.
- Não conseguiste dormir nada? - Perguntou, preocupada.
- Não. - Murmurei.
Sentia os olhos pesados. Se ao menos a chuva parasse por umas horas e eu pudesse dormir, seria o suficiente para recuperar um pouco.
- Tenho de ir trabalhar daqui a pouco tempo. Se precisares de alguma coisa ligas-me, está bem? - Respondeu, enquanto se levantava para ir embora.
- Está bem. Mãe… se tiveres notícias do Drake… por favor avisa-me.
Ela assentiu, beijou-me ao de leve e depois saiu do quarto. Suspirei e tornei a olhar para a janela.
Não estava a ser fácil aguentar-me quieta na cama quando devia andar lá fora à procura dele. Sentia-me inútil! Como é que podia estar doente e de cama quando o meu melhor amigo andava por aí sem deixar rasto?
Não tinha fome nenhuma, mal sentia o corpo e a temperatura recusava-se a baixar. Foi assim que passei toda a manhã. Revi na minha cabeça o dia anterior, minuto a minuto, à procura de alguma pista.
Há duas noites atrás Drake tinha ido jantar com Alec e Heath a um dos cafés da vila, para verem um jogo de futebol que apenas seria transmitido na televisão desse café. Todos os homens deviam ter ido para lá. E depois disso Alec e Heath tinham ido para as suas casas e quando eu perguntara a Alec o que acontecera a Drake, ele apenas me respondeu que Drake se tinha despedido deles e ido para casa como em tantas outras noites como aquela.
E isso deixava-me ainda mais assustada que o resto. Era uma ocasião normal, algo que acontecia tantas vezes! Por que é que desta vez ele não tinha simplesmente chegado a casa, ido para a cama e no dia seguinte chegado à escola, para continuar com a nossa rotina chata de todos os dias? O que é que tinha corrido mal?
Talvez alguém o tivesse apanhado. Drake não tinha inimigos, era um rapaz popular e toda a gente gostava dele: as raparigas lutavam pela atenção dele, os rapazes escolhiam-no sempre para as suas equipas de futebol e basebol, e toda a gente se referia a ele como "um gajo porreiro e despreocupado". Então quem podia tê-lo feito desaparecer desta maneira?
Não. Não podia pensar desta maneira. Não podia começar a aceitar a hipótese de rapto ou luta ou… algo pior. Abanei a cabeça em negação. Não tinha sido nada disso, de certeza, ele podia ter-se perdido no bosque enquanto ia para casa.
Mas isso não era possível! Brincávamos naqueles prados, bosques e montes desde crianças! Jamais nos perderíamos ali, então, como é que Drake se podia ter enganado no caminho para casa? Era tão fácil! A distância entre a sua habitação e o café onde ele tinha ido com Alec e Heath não ultrapassava dois e meio, de certeza.
À hora de almoço, Denise e Mary vieram ter comigo. Estavam destroçadas, tal como eu, e nem queriam acreditar que Drake ainda não voltara. Quando lhes perguntei se sabiam alguma coisa dele e vi os seus olhares de tristeza, senti o coração a ficar mais apertado. Como era possível que ainda não soubessem nada dele?!
- O Sr. Gibson anda a fazer os possíveis para o encontrar, Cass, mas o Drake não deixou rasto absolutamente nenhum! Vai ser difícil chegarmos até ele. - Disse Mary, enquanto me passava o pano húmido pela testa para baixar a minha temperatura.
Assenti, embora me custasse conformar-me com aquela realidade. O Sr. Gibson era o chefe da polícia de Olliver's River e um dos mais respeitados homens da vila. Toda a gente o conhecia e falava dele com um respeito sem igual. Ele era o protetor da nossa aldeia. E eu sempre o encarei assim.
Mas por que raio é que ele agora não conseguia encontrar Drake?! Não podia ser assim tão difícil, ele nem sabia voar!
Denise subiu para o quarto com uma travessa nas mãos. Lá em cima vinha um prato com carne assada e arroz e uma tigela de sopa quente. Pouso-o no meu colo e sentou-se do outro lado de Mary.
- Não tenho fome. - Respondi, sem conseguir olhar nos olhos delas e ver a tristeza que os inundava.
- Vá lá, tens de fazer um esforço. - Insistiu Mary, pegando na colher da sopa e na tigela.
- Não consigo comer… enquanto ele não voltar. - Murmurei.
- Ele vai voltar. A sério. Mas se chegar e te encontrar neste estado vai ficar desolado, Cassie. Come, nem que seja só por ele. - Declarou Denise, sempre a mais otimista de todos.
Mas naquela situação nem o seu otimismo me conseguiu animar. Com grande esforço, consegui comer o que ela tinha cozinhado para mim, o que deixou a minha amiga mais descansada.
Durante a hora de almoço que elas passaram comigo, tentei mostrar-me melhor só para as confortar. Não queria ver as expressões preocupadas nas suas caras, a máscara que a minha mãe também usava quando me via doente. Queria muito que ambas acreditassem que eu ia ficar melhor. Não podia obrigá-las a sentirem-se preocupadas comigo e com Drake ao mesmo tempo, elas não mereciam isso.
Quando estava quase na hora de voltarem às aulas, despediram-se de mim e saíram de casa, deixando-me novamente sozinha. Fiz mais umas tentativas falhadas para ligar para Drake, mas sem sucesso.
«Onde estás?» era a pergunta que pairava na minha cabeça sem que a conseguisse apagar. «Onde estás?»


* * *



Eu nem queria acreditar no que estava a acontecer.
Três dias depois, ainda não havia um único sinal de Drake. Nem conseguia manter a cabeça erguida, pensar que ele ainda voltaria. Como era possível, ao fim de tanto tempo?
Os pais dele, claro, estavam desolados. A tia Claire continuava a perguntar a toda a gente se o tinham visto, mas recebia sempre a mesma resposta "lamento Claire, mas não o vi. Lamento muito" e ficava sempre mais desanimada.
O tio Sam passou a não falar de nada. Andava demasiado chocado com tudo o que tinha acontecido para ser o mesmo homem de antes. Fechava-se em casa assim que saía do trabalho, falava apenas o necessário e quando alguém se dirigia a ele, parecia um fantasma do que fora anteriormente. Aliás, eu própria era um fantasma.
Por muito que lutasse para continuar a acreditar que ele ainda podia voltar, tinha noção de que isso não ia acontecer. Passava as noites inteiras a chorar por ele, e na manhã seguinte tinha de ir para a escola e aguentar mais um dia de aulas que não me iam ajudar em nada enquanto o meu irmão não voltasse. Os professores também estavam horrorizados com o sucedido, mas tinham de continuar a dar-nos as aulas como dantes.
Isso era o que mais me enervava: Drake tinha desaparecido, provavelmente tinha morrido (eu ainda não estava completamente convencida disso, desejava com todas as minhas forças que não fosse verdade) mas tudo continuava tal e qual como antes. Ao fim desse terceiro dia já toda a gente parecia ter seguido em frente com as suas vidinhas pacatas e esquecido que o meu melhor amigo tinha sido bruscamente afastado da minha vida, da vida de todos.
Melhorei da constipação e da febre alta e pude voltar à escola. Mas não era a mesma pessoa. Sem ele, como podia sê-lo? Era o mesmo que agora o meu pai desaparecer sem deixar rasto: uma figura que tinha estado presente na minha vida desde sempre, sem a qual não me imaginava a viver. Era assim que me sentia.
Denise, Mary e Alec esforçavam-se todos os dias para me animar, para me fazer sentir melhor, mas estavam quase tão mal como eu por isso não tinham grande moral para falar. A situação era difícil para todos.
Os dias passavam lentamente, eu comecei a perder-lhes a conta. E por muito que me custasse, tive de me conformar com a verdade mais terrível de todas: Drake tinha morrido. Se assim não fosse ele já teria arranjado maneira de voltar. Mas ele não podia voltar mais, pois não? Já não havia maneira de fazer isso. O meu melhor amigo tinha morrido.
Era suposto que a vida continuasse em frente?
Não. Essa era a resposta que ninguém conseguia mudar dentro de mim.
E embora toda a gente andasse entusiasmada com a chegada do Halloween, eu nem conseguia pensar nisso. Em Olliver's River o Halloween era quase tão importante como o Dia de Ação de Graças, só ultrapassado pelo Natal. Os miúdos mais novos da vila andavam entusiasmados com os enfeites e com as brincadeiras, mas eu nem conseguia sorrir. Desde a noite em que soube que Drake tinha ido embora nunca mais consegui sorrir.
Não conseguia falar com a tia Claire nem com o tio Sam. Não conseguiria encarar o desespero deles pelo desaparecimento e morte do único filho. A minha mãe estava quase sempre em casa deles porque não conseguia estar junto a mim muito tempo. À medida que essa primeira semana de ausência de Drake passava, eu fui-me tornando cada vez menos paciente, menos disposta a estar com outras pessoas. Até mesmo Denise, Mary e Alec se habituaram a deixar-me sozinha em todas as situações.
Já nunca saía nem ia jantar ou dormir a casa de ninguém. Os únicos sítios onde ia era a escola e casa, mais nada. Sentia-me a cair de cabeça num poço demasiado escuro e sem fundo.
Talvez nunca mais regressasse. Tal como Drake também não o fizera.
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Mensagem por Jess Silver Qua maio 02, 2012 4:30 pm

Meninaaas, amanhã posto novo capítulo aqui
pena que ainda ninguém comentou este ;'(
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Mensagem por JuhSalvatore Qua maio 02, 2012 7:55 pm

Jess, a Juh chegou, finalmente. kk'
como é que é? você só pode estar brincando, não é? o Drake não morreu, né? ele não pode ter morrido, seria triste demais para meu pobre coraçãozinho.
amei os capítulos, esses dois que eu ainda não tinha comentado. um mais perfeito que o outro.
espero que essa história resolva-se logo. estou morrendo de pena da Cassie.

Beijoos, Jess
perfeito como sempre. ansiosa por mais. ;**
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Mensagem por Jess Silver Qui maio 03, 2012 3:10 pm

JuhSalvatore escreveu:Jess, a Juh chegou, finalmente. kk'
como é que é? você só pode estar brincando, não é? o Drake não morreu, né? ele não pode ter morrido, seria triste demais para meu pobre coraçãozinho.
amei os capítulos, esses dois que eu ainda não tinha comentado. um mais perfeito que o outro.
espero que essa história resolva-se logo. estou morrendo de pena da Cassie.

Beijoos, Jess
perfeito como sempre. ansiosa por mais. ;**


aiii Juh, querida, que maravilha que veio ler!!
lá vou eu repetir de novo: fico meeeesmo feliz que tenha gostado!
descansa seu pobre coração, ele não vai sofrer para sempre!!
essa história ainda só está no início, mas se prepara que tem montes de reviravoltas pelo meio!!
eu posto mais hoje de noite, taah?
beijooos, e obrigada mais uma vez Smile
(P.S: vou anotar seus 100 pontos lá na minha casa!!)
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Mensagem por Jess Silver Qui maio 03, 2012 4:07 pm

Capítulo 3 - 1ª Parte


Cassidy




O dia 31 de Outubro marcava a terrível data de uma semana completa desde a morte de Drake.
Nessa noite seria o Halloween. Se a situação não fosse tão má como esta que eu estava a viver, teria andando super entusiasmada e ansiosa por essa noite, a escolher o meu fato para usar na festa que organizaria em minha casa (como em todos os anos anteriores), e ajudaria Denise e Mary a fazer os doces e a comida para a festa. Teria passado o dia todo em estado elétrico, a sorrir e a correr de um lado para o outro, a convidar toda a gente para virem passar uma noite fantástica connosco.
Este ano essa realidade bonita e pacífica parecia tão distante como o céu e a terra.
Quando acordei, deixei-me ficar na cama durante mais tempo do que devia. Que se lixassem as aulas e os professores. Podia passar o resto do dia e da noite enfiada na cama, certo? Ia deixar-me ficar no quarto às escuras, tão sozinha por dentro e por fora como estava desde há uma semana atrás. Não faria grande diferença.
Mantive o olhar pregado no teto do meu quarto durante cerca de meia hora, a imaginar como teria sido essa noite se Drake ainda estivesse comigo. Íamos divertir-nos muito. Talvez até conseguisse convidar Kevin para vir também. Ia ser uma noite perfeita. Os meus pais iam festejar com os de Drake, Mary, Alec e Denise, como faziam sempre. Íamos ter a casa só para nós. Eu ia rir e dançar a noite toda. Ia sentir-me feliz… e agora, nesta realidade tão horrorosa, a felicidade era o sentimento mais impossível de alcançar.
Deixei-me ficar a chorar durante muito tempo. Era tão estranho! Já tinha passado imenso tempo e mesmo assim as minhas lágrimas nunca secavam. Havia sempre mais para chorar. Mary costumava dizer que as lágrimas só secavam quando deixávamos de sentir falta das pessoas por quem chorávamos. Se isso fosse verdade, eu choraria para sempre, não é?
Mas não podia ficar ali fechada o dia todo. Tinha de fazer um esforço. As pessoas esperavam que eu regressasse das Trevas de cabeça erguida e continuasse a viver, mesmo que metade de mim tivesse desaparecido para sempre. E nessa noite os meus pais nem iriam passá-la com ninguém. Iam ficar em casa comigo, embora eu lhes tivesse quase exigido que fossem sair porque precisavam de descontrair daquela tensão toda a que estávamos sujeitos. Mas eles tinham recusado terminantemente e por isso iam ficar ali comigo.
Levantei-me e fui tomar banho. Depois vesti uma roupa quente, toda preta (porque Denise tinha insistido no dia anterior para que eu levasse algo mais sombrio que o costume, só para ser tradição, já que eu não queria ir mesmo mascarada), arranjei-me e preparei-me para as aulas e arrumei o quarto e a casa de banho antes de descer para a cozinha para fazer o pequeno-almoço. As aulas já tinham começado há vinte minutos. «Que se lixe» pensei para comigo «de que importam as aulas quando não há mais nada por que lutar?»
Acabei de comer e fui buscar o meu casaco impermeável e a mochila da escola. Depois deixei tudo arrumado e saí de casa. Estava a chover sem parar, como de costume. Nessa semana o sol não se tinha atrevido a brilhar, e ainda bem que assim fora. Como é que poderia haver um dia de sol depois de Drake morrer? Não era justo. Se ele desaparecera numa altura de chuva e frio, era assim que se deveria manter durante muito tempo.
Apanhei a camioneta até à escola. Quando lá cheguei, a chuva começou a abrandar, mas eu senti-me ainda mais deslocada daquele ambiente do que antes.
A escola, tal como era de esperar, estava enfeitada a preceito para o Halloween. Havia abóboras espalhadas por todo o lado, aranhas para onde quer que se olhasse (que nojo), e manchas de sangue no chão - na verdade era molho de tomate, mas conseguia imitar mais ou menos o sangue a sério - assim como outras brincadeiras desse género. Abanei a cabeça em negação, enquanto sentia a raiva a crescer dentro de mim. Avancei pelo meio do pátio assombrado até chegar à porta de entrada para o edifício das aulas, que estava tão bem enfeitado como o exterior e que parecia tirado dos filmes de terror.
Como é que aquela gente se atrevia a festejar tão pouco tempo depois da morte de Drake?! Só me apetecia castigá-los por fazerem isto. Não percebiam nada!
- Cassie!
Virei-me quando ouvi a voz de Alec. Ele aproximou-se - vestido de preto dos pés à cabeça e com um ar fantasmagórico fantástico, que ainda me deixou mais enervada - e sorriu-me de modo hesitante.
- Não sabia que já tinhas chegado.
Encolhi os ombros e desviei o olhar do seu.
- A Deny e a Mary estão lá ao fundo, a ajudar o professor de História a montar um esqueleto no corredor.
- Ah… está bem. - Respondi, com o olhar fixo numa teia de aranha que descia do teto a pouca distância do sítio onde nós estávamos.
- Queres vir comigo? Vou para lá. - Perguntou, virando-se na direção do corredor.
Segui atrás dele, com a certeza absoluta de que esse dia ia ser para esquecer.


Não me enganei, claro. Durante toda a manhã as aulas decorreram como normalmente, mas os professores andavam todos entusiasmados com o Halloween. Os miúdos também, claro. A professora de Inglês nem me ralhou por ter chegado atrasada quase quarenta minutos à sua aula. Denise tentava animar-me a todo o custo, usando truques mesmo baixos e aos quais dantes eu não teria sido capaz de resistir. Mas nesse dia fui. Nesse dia fui capaz de aguentar tudo e mais alguma coisa sem derramar uma única lágrima que fosse, embora a única coisa que me apetecesse fazer fosse chorar.
A hora de almoço foi igual. A ementa era especial: só havia sumo de tomate e morango para bebida (para imitar sangue e levar-nos todos a pensar que éramos sanguessugas só por um dia) e a comida vinha com decorações grotescas. Não comi nada, não tinha fome nem capacidade para aturar mais daquilo.
As aulas da tarde passaram terrivelmente devagar. Eu só queria sair dali, parar de ouvir os "Feliz Halloween!" que toda a gente gritava à minha volta, as risadinhas das raparigas e a correria dos miúdos mais pequenos. Doía-me a cabeça e sentia-me exausta.
Quando finalmente o dia de aulas chegou ao fim, senti-me mais que aliviada. Podia ir para casa, fechar-me no quarto e chorar o resto da noite toda. Mas quando saí do edifício das aulas, apercebi-me logo que não ia ser bem assim.
Havia algo de estranho no ar. Não sabia dizer ao certo o que era, apenas que uma névoa de incerteza e mistério parecia pairar no ar que me rodeava. Que estupidez tão grande para um fim de tarde… era mesmo para condizer com o ambiente de filme de terror da escola toda. Apertei mais o casaco contra o corpo e puxei o capuz do casaco para cima, ocultando parte do rosto. Depois peguei na mala e saí de debaixo do telheiro protetor da escola.
Ainda nem tinha dado cerca de cinco passos quando o avistei.
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Mensagem por * Naomi * Qui maio 03, 2012 4:36 pm

Jeeeeeeess, meu deus, você já postou e nem me disse nada!
Amanhã vai ter cabeças rolando no corredor da nossa sala de aulas muuahhaha
bem, eu adoro essa parte, agora que a história vai ficar cada vez mais intensa e maravilhosa como só você sabe fazer né??
sabe como eu adoro a sua maneira de descrever festas kkkk
mas concordo com a Cassie, é horrivel eles estarem festejando quando o meu querido Drake desapareceu há tão pouco tempo, nao se faz naum!!
e a maneira como acabou, você só pode me querer matar do coração, logo nessa parte!!
posta logo, nao me mata não! beijooo, adoro tanto você!!
* Naomi *
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Mensagem por Jess Silver Qui maio 03, 2012 4:39 pm

* Naomi * escreveu:Jeeeeeeess, meu deus, você já postou e nem me disse nada!
Amanhã vai ter cabeças rolando no corredor da nossa sala de aulas muuahhaha
bem, eu adoro essa parte, agora que a história vai ficar cada vez mais intensa e maravilhosa como só você sabe fazer né??
sabe como eu adoro a sua maneira de descrever festas kkkk
mas concordo com a Cassie, é horrivel eles estarem festejando quando o meu querido Drake desapareceu há tão pouco tempo, nao se faz naum!!
e a maneira como acabou, você só pode me querer matar do coração, logo nessa parte!!
posta logo, nao me mata não! beijooo, adoro tanto você!!


dsclpaaaa amore, eu fiquei sem mensagens e não podia te avisar!!
o que vale é que nossa telepatia funciona à distância, então voce soube logo que tinha de vir cá ler kkkkk
ainda bem que gosta dessa parte, mas não dê muitas pistas, para manter as meninas no suspense Twisted Evil
a parte é otima para parar!! vai deixar todo o mundo na expectativa muahhaha
eu posto a proxima parte amanha, ta bom?? tbm te adolooo Smile
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