"Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity"

Jess, eu vou ler o/

Eloo escreveu:Jess, eu vou ler o/

Aii, eu fico muito feliz Eloo, brigada

Jeeesssss
que bom que você voltou...
com certeza que vou acompanhar!!

Susy escreveu:Jeeesssss
que bom que você voltou...
com certeza que vou acompanhar!!

oiee Susy, brigada mesmo por acompanhar, fico muito feliz!!

Ok Jess, sei como é, também to em época de testes na escola...

Susy escreveu:Ok Jess, sei como é, também to em época de testes na escola...

é né Susy, se torna bem complicado às vezes!!

Capítulo 1


Cassidy

Hoje estava, como na maioria dos dias naquela zona do país, a chover torrencialmente e o céu cheio de nuvens tão negras e tão espessas que pareciam querer esmagar-nos cá em baixo. Suspirei e afastei-me da janela. Pois. Não era a melhor visão para começar um dia de escola, pois não?
Na minha vila pacata do Fim do Mundo apenas 2 em cada 7 dias são solarengos. Nos outros, ou está a chover como hoje, ou a fazer um nevoeiro tão cerrado que não se vê nada a partir de dois metros à frente dos olhos, ou a nevar tanto que parece que vamos ficar soterrados. Talvez por estas condições atmosféricas tão pouco hospitaleiras a vila só tenha duzentos habitantes. É realmente mau.
Dirigi-me ao meu roupeiro e abri-o. Tirei para fora umas calças de ganga coçadas nos joelhos (as minhas preferidas), uma camisola de meia manga branca e a camisola azul-celeste, de manga comprida e algodão, mas suficientemente quente para estar na sala de aula sem começar a bater os dentes uns contra os outros. Despi o pijama e enfiei as camisolas e as calças. Depois calcei os meus ténis giríssimos, daqueles enormes e que parecem de montanha, e sentei-me no banquinho do meu toucador, para me pentear e colocar o lápis nos olhos.
Aquele toucador era a peça da qual eu mais gostava no meu quarto. Era do estilo vitoriano, como os da metade do século XIX, e a moldura à volta do espelho tinha flores trabalhadas na madeira. Era lindo. E eu passava mais ou menos meia hora por dia em frente a ele.
Acabei de me arranjar e desci para a cozinha. A minha mãe estava a arrumar as coisas para se ir embora. Assim que cheguei junto dela dirigiu-me um largo sorriso e beijou-me no rosto.
- Bom-dia. Senta-te, o pequeno-almoço está quase pronto.
Sentei-me na mesa, que só tinha quatro lugares, e a minha mãe colocou as torradas barradas com compota de morango no prato à minha frente, assim como a caneca cheia de leite com café. Tomei o pequeno-almoço enquanto via a minha mãe a correr de um lado para o outro para se certificar que não se esquecera de nada antes de ir embora. Estava quase a acabar a refeição quando ela se aproximou para se despedir de mim.
- Tem um bom dia na escola. Até logo.
Pegou no casaco e na mala e saiu de casa. Acabei de comer a torrada e de beber o leite com café e levei a louça para o lava-louça. Depois fui lavar os dentes e buscar o meu casaco, castanho e impermeável e com pêlo no capuz. Perfeito. Vesti-o e peguei na mala da escola. Desci as escadas até à saleta de entrada, peguei nas chaves de casa (se algum dia me esquecesse delas ia ser o fim do mundo) e depois de sair e trancar bem a porta, olhei para o céu e tentei não começar a barafustar sozinha.
Já estou mais que habituada à chuva, à neve, a tudo isso, mas naquele dia em especial não me apetecia chegar à escola encharcada. Dirigi-me à paragem de camionetas da minha casa. Havia uma paragem junto a casa residência, por serem todas muito afastadas umas das outras. O autocarro demorou dez minutos a chegar.
A camioneta chegou e entrei. Estava quase vazia, claro. Cumprimentei o Sr. Shuester, o único motorista da única camioneta da vila, e fui escolher um lugar para me sentar. A viagem até à escola demorava outros dez minutos. A estrada estava tão alagada em água que parecia quase impossível os carros aguentarem-se sem patinar nem chocar uns contra os outros. Todo aquele cenário cinzento e frio deixaria qualquer um deprimido. Mas eu não. Eu vivo em Olliver's River há dezassete anos. Estou mais que habituada a tudo isto.
Saí da camioneta e apressei-me para dentro da escola. Assim que passei pelos grandes portões de ferro negro, soltei um suspiro de alívio. Estava em "casa". Na minha segunda casa.
Chamo-me Cassidy Portman. Nasci e cresci em Olliver's River, e não estou a ver nenhum futuro próximo e risonho em que possa sair daqui. A minha família já mora aqui desde há cinco gerações. Os meus amigos estão quase todos na mesma situação. Os meus pais chamam-se Victor e Joanne. Têm, respectivamente, 46 e 43 anos. Sou filha única. O meu pai é dono da única oficina da região e a minha mãe gere o único salão de cabeleireiro da vila. Pois. Não temos dificuldades financeiras, mas eles também não têm tempo para criar outro filho, daí eu nunca ter tido irmãos.
Infelizmente, os meus avôs já morreram, tanto os paternos como os maternos. A última a deixar-nos foi a minha avó materna, há dois anos atrás. Mas ainda tenho cinco tios vivos: três do lado da minha mãe e dois do lado do meu pai. Deve ser por isso que os jantares de Natal e de Ação de Graças são sempre tão cansativos e barulhentos. Tenho seis primos neste momento.
Ainda achava que a minha família era grande, mas a da Denise, a minha melhor amiga, é maior ainda. Enfim… numa terrinha destas todas as famílias são grandes.
Entrei na escola e dirigir-me apressadamente para dentro do edifício das aulas, tentando desesperadamente fugir à chuva. Estava a sentir-me mal, o que era estranho, porque nem estava molhada. O casaco era impermeável. Talvez fosse apenas a ansiedade de tirar o capuz da cabeça e poder respirar em condições.
- Cassie! - Ouvi chamarem lá ao fundo.
Virei-me para o corredor à minha direita e vi Denise a correr na minha direção, com um largo sorriso na cara. Sorri-lhe também quando ela chegou junto a mim.
- Bom-dia. - Desejei-lhe.
- Estás boa? - Perguntou, alegremente.
Denise era a pessoa mais determinadamente otimista que eu conhecia. Conseguia (às vezes nem sei como) ver o lado bom em todas as situações. Chegava a tornar-se impossível lidar com a alegria imortal dela. Mas na maior parte das vezes era ótima.
- Estou. Na verdade apetecia-me que não chovesse tanto… mas estou boa. - Respondi.
Denise encolheu os ombros despreocupadamente.
- Vais ver que daqui bocado já pára de chover. E se não parar não é por aí que vamos morrer. Amanhã vai estar melhor.
Suspirei e concordei com ela. Denise e eu conhecíamo-nos desde bebés. A minha mãe era uma grande amiga da mãe dela desde que também elas eram crianças. Era impossível para mim não adorar Denise como a uma irmã.
Fisicamente éramos bastante parecidas. Tinha o cabelo a chegar-lhe quase aos cotovelos, louro dourado e super bonito e todo aos caracóis, uma autêntica juba dourada, e uns enormes olhos azuis-claros, a pele clara e um rosto de anjo do género "não faço mal a uma mosca". Denise e eu tínhamos a mesma altura, vestíamos e calçávamos o mesmo número e mentalmente éramos ainda mais parecidas. Toda a gente na vila nos conhecia e nos achava inseparáveis.
- Fizeste os trabalhos de casa de Inglês? - Indagou, enquanto passava os olhos pelo corredor à nossa volta, a tentar avistar Alec, o namorado dela e um dos meus melhores amigos.
- Claro. Tu fizeste? - Perguntei.
- Sim. Mesmo sabendo que vou ter boa nota neste teste, tenho de me esforçar. - Respondeu, ainda à procura dele.
O corredor enchia-se rapidamente de gente e tornava-se quase claustrofóbico. Olhei à minha volta. Onde se teria metido Drake?
- Bom-dia meninas! - Exclamou Mary, ao chegar junto a nós.
- Olá Mary! - Dissemos eu e Denise em coro.
Mary sorriu-nos e tirou o capuz do casaco da cabeça.
Mary era o oposto de Denise fisicamente. E era também a pessoa mais fortemente pessimista que eu conhecia. Tinha o cabelo a chegar-lhe um pouco abaixo dos ombros, castanho-escuro e ondulado. Os olhos dela eram grandes, castanhos esverdeados e emoldurados por umas pestanas longas e negras. As sobrancelhas, finas e bonitas, estavam quase sempre arqueadas para conferir um ar ainda mais feliz ao rosto de boneca dela. Os nossos lábios eram praticamente fotocópias um do outro: ambos carnudos e em forma de coração.
- Como é que vocês estão? - Perguntou.
- Ótimas.
- Ainda bem… eu acho que vou ficar doente! Já viram bem esta chuva toda? Quando é que pára este temporal? Se não ficar com uma pneumonia fico pelo menos com uma valente constipação.
Troquei um olhar demorado com Denise. Estávamos tão habituadas ao pessimismo de Mary que já o tomávamos como um traço imutável da sua personalidade.
- Fizeste os trabalhos de casa de Inglês? - Perguntou Denise.
- Claro! E espero que estejam bem. Se estiverem mal vou ficar mesmo chateada. Esforcei-me tanto para que ficassem bem!
- Vais ter boa nota, vais ver. - Tranquilizou-a Denise, sempre a sorrir encorajadoramente.
- Olha que eu acho que não… - Lamentou-se Mary.
Revirei os olhos e deixei-as a discutir o assunto. Avancei um pouco em frente no corredor, furando a muralha de gente que me fazia sentir sem espaço e sem ar para respirar, e quando estava quase a desistir de o procurar, senti a sua mão no meu ombro.
- Olá Cassie.
Virei-me e sorri-lhe.
- Bom-dia Drake. - Sorri-lhe, esticando-me para o beijar no rosto.
Drake beijou-me também e depois olhou para a multidão que enchia o corredor.
- Onde estão a Denise e a Mary? - Perguntou.
- Lá ao fundo. Vinha à tua procura.
- Ainda bem. Vamos para a aula?
Assenti e deixei que ele rodeasse os meus ombros com o seu braço e me levasse consigo pelas escadas acima até à sala de aula da nossa turma, que ficava no segundo piso daquele edifício.
Drake era… bem… o meu melhor amigo. De sempre, do mundo todo. Não havia ninguém que me conhecesse melhor que ele.
Drake e eu tínhamo-nos conhecido quanto tínhamos menos de um ano de idade (pelo menos foi a versão que as nossas mães nos contaram, porque mais uma vez elas já se conheciam em crianças e tinham ficado amigas desde essa altura) e fora amor à primeira vista, como Mary costumava dizer.
Desde essa altura que éramos os melhores amigos. Tínhamos ficado sempre na mesma turma em todos os anos do infantário, da primária e agora no secundário. Só faltava um ano para acabarmos o liceu e irmos para a Universidade, que ficava a mais de quarenta quilómetros de Olliver's River.
Drake era dois palmos mais alto que eu, giríssimo, musculado, cabelo castanho-claro e olhos azuis. Por fora era um deus grego, por dentro era a pessoa mais fiel e adorável do Universo. Não havia como não gostar dele.

JEEEESS
tá perfeito, amooor! sério, amei!
os personagens são realmente cativantes *-*
quando tem mais? #Curiosa

cativantes e lindos... o que mais eu podia querer? kk'
nossa, ameeeei sua seleção, Jess! sério, ficou perfeita!
to vendo que vou querer alguém do elenco masculino para mim.
simplesmente perfeita *-*


quero mais - sem querer ser chata, kk'

JuhSalvatore escreveu:cativantes e lindos... o que mais eu podia querer? kk'
nossa, ameeeei sua seleção, Jess! sério, ficou perfeita!
to vendo que vou querer alguém do elenco masculino para mim.
simplesmente perfeita *-*


quero mais - sem querer ser chata, kk'

aii que maravilha qe gostou Juh, fico muito feliz mesmo!!
é, eu sei escolhê-los a dedo, néé??
quem voce queria do elenco pra voce??

eu vou postar mais um capitulo daqui a nada, nao se preocupe quanto mais chata melhor pra mim!!!

Jess Silver escreveu:

* Naomi * escreveu:Aii Jess , desculpa nao ter vindo antes amor, voce sabe como o odioso do nosso professor de Matemática nos encheu de trabalhos de casa até à ponta dos cabelos
juro que qualquer dia peço ao Alaric pra dar cabo daquele homem

continuando e deixando minha parvoice de lado, quanto ao seu livro:
BEM EU JÁ DISSE QUE ADORO NÃO JÁ???
e as personagens bem, maravilhosas como sempre... ainda estou à espera que me dês um Drake de presente de anos (até já passou meu aniversário e nada de presentinho sua malvada mas não demora tahh? que ele é demasiado perfeito e eu quero ele para mim
e os outros personagens são lindos tambem, claro.
por isso posta logo a segunda parte pras meninas poderem ler, tenho a certeza que vao gostar muito!
beijo flor, amucê!

Aiii amore, voce veio, que maravilha!!
é, eu sei bem, aquele homem é realmente a encarnação do diabo, aff
eu nao fiz nem metade dos meus trabalhos de casa, sabe? ele que se dane, eu tenho de ter tempo de escrever kkkkk e primeiro as fics, depois os trabalhos de casa!!
ohhh querida, eu nao esqueci seu Drake não, e peço desculpa de não ter dado ele para voce como presente de aniversário, mas voce sabe tudo o que aconteceu e enfim... a oportunidade passou!
mas eu prometo que eu ainda vou fazer um presentinho de aniversário pra voce lá mais pra frente ^^
logo logo eu posto mais, nao se preocupa. agora vou ler o seu novo capitulo que já vi que já lá postou
beijoos flor, tbm amucê!

issoo, vai lá ler sim
ebaaa, vou ter ele de presentinho, que alegriaaaa!!
nao demora pra postar
beijoo

Nay e aos restantes, vou postar agora a 2ª parte do 1º capítulo, espero que gostem!!

Jess Silver escreveu:

JuhSalvatore escreveu:cativantes e lindos... o que mais eu podia querer? kk'
nossa, ameeeei sua seleção, Jess! sério, ficou perfeita!
to vendo que vou querer alguém do elenco masculino para mim.
simplesmente perfeita *-*


quero mais - sem querer ser chata, kk'

aii que maravilha qe gostou Juh, fico muito feliz mesmo!!
é, eu sei escolhê-los a dedo, néé??
quem voce queria do elenco pra voce??

eu vou postar mais um capitulo daqui a nada, nao se preocupe quanto mais chata melhor pra mim!!!

sabe, ooooh se sabe. kk'
pode ser todos? ah, não pode... kk' então pode ser o Drake! kk'

ahhh, que bom saber disso.
e então tá, serei bem chata, pode ter certeza. kk'