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"Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity"

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Mensagem por Convidad Qua Jun 13, 2012 10:06 pm

Hey Jess!
Valeu a pena voltar aqui e me deparar com capítulos maravilhosos!
De onde eu tinha parado, lembro-me da Cassie ter surtado ao saber da realidade do Drake, tanto que até tinha fugido e deixado nosso lindinho vampiro sozinho...
Ainda bem que ela se arrependeu e procurou por ele depois!
É claro que ia sentir falta dele... ela precisa dele na sua vida, não foi assim desde quando eram pequenos?
*-*
Só fiquei meio tensa ao saber que foi o Drake que matou o cara na estrada, pensei que não tivesse sido ele!
Mas eu perdoo, é claro... ele é nosso heroi, não?! rsrsrs
Achei lindo os dois se encontrando e indo pra casa abandonada de Drake!
Ri muito ao saber o sufoco que a Cassie passou pra tomar banho! Água fria é complicado heim... nao sei se eu aguentaria! kkkk
Drake todo fofo e atencioso com ela, zelando pelo seu sono! Owwnn tbm quero!!! hahahaha
Estou sentindo que agora a coisa acontece com esses dois! Parece que a amizade está se colorindo cada vez mais e já estou a torcer por esse casal cativante!
Acho que já devo ter dito isso algumas vezes, mas sua historia está realmente muito bem feita! Estou me prendendo cada vez mais a ela e amando os personagens!
Poste mais pra gente Jess!
Eu demoro, mas sempre apareço... rsrs
Beijaoo e até mais!

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Mensagem por Jess Silver Qui Jun 14, 2012 5:29 pm

Pri escreveu:Hey Jess!
Valeu a pena voltar aqui e me deparar com capítulos maravilhosos!
De onde eu tinha parado, lembro-me da Cassie ter surtado ao saber da realidade do Drake, tanto que até tinha fugido e deixado nosso lindinho vampiro sozinho...
Ainda bem que ela se arrependeu e procurou por ele depois!
É claro que ia sentir falta dele... ela precisa dele na sua vida, não foi assim desde quando eram pequenos?
*-*
Só fiquei meio tensa ao saber que foi o Drake que matou o cara na estrada, pensei que não tivesse sido ele!
Mas eu perdoo, é claro... ele é nosso heroi, não?! rsrsrs
Achei lindo os dois se encontrando e indo pra casa abandonada de Drake!
Ri muito ao saber o sufoco que a Cassie passou pra tomar banho! Água fria é complicado heim... nao sei se eu aguentaria! kkkk
Drake todo fofo e atencioso com ela, zelando pelo seu sono! Owwnn tbm quero!!! hahahaha
Estou sentindo que agora a coisa acontece com esses dois! Parece que a amizade está se colorindo cada vez mais e já estou a torcer por esse casal cativante!
Acho que já devo ter dito isso algumas vezes, mas sua historia está realmente muito bem feita! Estou me prendendo cada vez mais a ela e amando os personagens!
Poste mais pra gente Jess!
Eu demoro, mas sempre apareço... rsrs
Beijaoo e até mais!


Prii, voce nao faz nem meia ideia de como eu senti falta dos seus comentários encorajadores e maravilhosos mesmo!! esse aqui me deixou tão feliz, obrigada do fundo do coração por todo o apoio e toda a dedicação que tem mostrado pro meu livro viu!!
nao se preocupe de nao aparecer sempre, porque quando aparece vale muito a pena!!
e fico mesmo feliz de estar a andar bem com a história e de que tu estejas a gostar, nada me deixa mais feliz que saber que estou a fazer um trabalho bem feito!!
eu vou postar mais agorinha. mais uma vez mil obrigadas e espero que continue gostando!!
beijooos flor, adorocê "Amor Sombrio" - Saga "Love, Death & Eternity" - Página 5 1598373516
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Mensagem por Jess Silver Qui Jun 14, 2012 6:00 pm

Capítulo 7


Cassidy




- Oh meu deus! Victor, vem cá rápido! Victor, é a Cassidy! - Gritou a minha mãe, histérica e chocada, quando eu toquei à campainha.
Puxou-me para os seus braços e abraçou-me com tanta força que achei que me queria partir as costelas, mas sabia que ela estava apenas super preocupada comigo. Retribuí-lhe o abraço, aliviada por ver que ela estava tal e qual como a tinha deixado. E passados poucos segundos o meu pai já se tinha juntado a nós e também me abraçava.
- Cassidy… oh filha, o que foi que te deu para fugires?! Pregaste-nos o susto da nossa vida! - Ralhou o meu pai, embora os seus olhos estivessem inundados de lágrimas de alegria.
- Eu não fugi… perdi-me, foi isso. Mas consegui voltar… e aqui estou eu. Desculpem… a sério, desculpem por tudo isto… sei que devem estar a morrer de preocupação…
- Pois estávamos! Nunca mais aparecias, e já passaram mais de 24 horas desde que te tínhamos posto a vista em cima a última vez! Afinal o que raio te aconteceu?! Tinhas ido passar a noite anterior a casa da Denise, e tu nunca te perdes a ir para lá! - Insistiu a minha mãe, que me passava as mãos pelo cabelo, contente por poder olhar outra vez para mim, sã e salva.
- Eu tentei chegar lá, mas depois… não me consigo lembrar bem como aconteceu, mas acordei no meio do bosque. E não foi este nosso bosque… eu estava muito longe daqui, ainda tentei voltar mas não consegui… desculpem… - Embora estivesse a custar-me mentir tão descaradamente, tinha de cumprir a promessa que fizera a Drake.
E isso incluía não explicar aos meus pais nada do que tinha acontecido de verdade desde que tinha saído daquela casa, na noite anterior a essa.
- Pronto, pronto… mas o que interessa é que já voltaste… estás ferida? Precisas de alguma coisa?
- Preciso de ir para a cama. Estou supercansada.
A minha mãe apressou-se a concordar comigo, e depois de dar mais um abraço a ambos, subi as escadas e fui para o meu quarto. A última coisa que queria fazer era dormir, claro, porque tinha passado o dia todo a fazer isso e estava suficientemente desperta. Mas era melhor manter a farsa de que estava exausta e a precisar de me deitar.
Além de que tinha de me ver livre das roupas que trazia vestidas. Se a minha mãe me visse com elas iria certamente perceber que, de alguma maneira, eu tinha estado a mexer nas coisas de Drake. E isso só traria mais e mais perguntas.
Por isso entrei no quarto, fechei bem a porta e despi-me rapidamente, enfiando as roupas para dentro da gaveta do Drake. Fui buscar um conjunto de roupa interior e um pijama lavado e vesti-o, sentindo-me confortável com o tecido macio em cima da pele. Depois abri a cama e enfiei-me lá dentro, suspirando de alívio.
A primeira parte estava completa. Agora só tinha de treinar bem o que diria no dia seguinte, quando tivesse de enfrentar as perguntas de todas as pessoas, tanto colegas como professores.
«Prepara-te Cassidy. Se achavas a tua vida chata, agora ela levou uma volta de 360º. Se isto não for suficiente para ti, interna-te num hospício.»
É tão irritante como, na maior parte das vezes, a nossa consciência tem mesmo razão.


* * *



- CASSIE! - O grito de Denise quase me furava os tímpanos, enquanto ela lançava os braços em volta do meu pescoço e me apertava como se eu fosse a sua boia salva-vidas.
Retribuí-lhe o abraço, contente por estar ao pé dela outra vez. Por muita pena que tivesse de ser obrigada a esconder-lhe o meu segredo, quando nunca lhe tinha escondido nada na vida, era a minha obrigação. Denise ia passar-se da cabeça se soubesse o que acontecera a Drake. Se ela desconfiasse que, no seu mundo bonito e pacífico, havia criaturas dos filmes de terror, iria ter um ataque cardíaco com toda a certeza.
- O que foi que aconteceu? - Perguntou, quando se afastou o suficiente de mim para me olhar bem nos olhos. - Desapareceste completamente!
- Sim, nós achámos… - Mary baixou o olhar, como se não fosse capaz de concluir a frase a olhar para mim. - Que te tinha acontecido o mesmo que ao Drake…
Senti um nó a formar-se na garganta quando a ouvi dizer isto, e abracei-a também. Mary apertou-me com força nos seus braços delicados.
- Está tudo bem. Eu apenas… é uma história muito longa, mas não se preocupem mais. Voltei, e isso é que interessa. - Tranquilizei-as, enquanto continuava a abraçar uma Mary soluçante.
Denise não estava minimamente convencida. Eu via isso nos seus olhos azuis semicerrados de desconfiança. Para ela, a conversa não ia definitivamente acabar por ali.
Eu tinha chegado ao liceu Olliver's High School há apenas meia hora e já tinha conseguido que quase toda a gente viesse ter comigo, falar comigo e perguntar-me o que tinha acontecido, se eu estava bem ou precisava de alguma coisa. Agora Mary e Denise tinham reclamado a minha atenção quase exclusivamente para elas… mas fomos interrompidas.
- Cassidy.
Virei-me quando o ouvi a chamar o meu nome, e assim que percebi que ele estava mesmo a falar comigo, com aquele ar tão atormentado no rosto, quase fiquei sem ar para respirar.
Era Kevin. Kevin Slater. E estava preocupado comigo.
- Sim? - Gaguejei, no meu tom mais eloquente.
- Eu só queria saber… como estás. Assustaste-me quando desapareceste daquela maneira. - Explicou, encolhendo os ombros.
Corei imenso quando ele disse aquilo, mas limitei-me a fazer um ar calmo e descontraído.
- Não foi nada demais. Perdi-me no bosque e afastei-me mais do que devia. Mas agora está tudo bem.
O sorriso com que ele me presenteou fez-me acelerar as batidas do coração. Era tão impossivelmente belo… não admirava que Bianca se sentisse a rapariga mais sortuda do mundo.
- Bem, espero que não te aconteça mais nada no futuro. E se precisares de alguma coisa… diz-me. - Despediu-se com um piscar de olho e outro sorriso delicioso.
E depois deu meia-volta e afastou-se pelo corredor cheio de gente. Suspirei fundo, sentindo-me cheia de vontade de correr para os seus braços e beijá-lo, mas consegui controlar-me. Controlava-me sempre.
- Anda daí Cass, as aulas estão quase a começar. - Chamou Mary, pegando-me na mão.
- Claro. Vamos lá.
Seguimos a professora para dentro da sala, e embora tenha tentado não pensar nisso durante a aula inteira, só conseguia imaginar como eram as coisas antes de Drake desaparecer, morrer e voltar como vampiro. Olhar para o lugar vazio ao meu lado na mesa custava imenso. Era como se as lágrimas custassem demasiado a conter. Queria-o de volta, queria-o ali ao meu lado a ler o Orgulho e Preconceito comigo. Só queria o meu melhor amigo de volta ao normal.
As aulas do dia passaram quase como as anteriores. Lá fora não chovia, mas fazia um frio terrível, e eu só conseguia imaginar Drake a correr algures por aí, a ceifar vidas sob a ameaça de um nevão bem forte.
E embora Denise, Mary e Alec fizessem os possíveis e os impossíveis por me distrair do assunto, por me animar e fazer sorrir, eu mal conseguia corresponder às suas expetativas. Naquele momento, naquele dia, eles exigiam demasiado de mim.
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Mensagem por Convidad Sáb Jun 16, 2012 8:36 am

Hey Jess!

Olha, você nem precisa agradecer nada, pq é um prazer pra mim vir aqui ler sua história. Eu é quem te agradeço por nos contemplar com essas fics tão bem escritas e interessantes.
Eu realmente venho aqui pq tenho vontade em ler essa história, caso contrário, não viria! =D

Que bom que postou novo capítulo!
Está ficando cade vez mais complicado pra Cassie esconder esse segredo do Drake, os outros logo vão desconfiar desses sumiços e comportamentos dela!
Tadinha... ela tá sentindo falta dele, já que sempre estavam juntos!
E esse Kevin... hummm, deve ser BEM LINDO mesmo heim...
MAAAASS, eu ainda sou mais o Drake! rsrsrs
Acho que a Cassie está numa maré boa de homens, vou começar a andar com ela! kkkkk

Poste mais pra gente Jess! Estou amando!
Beijos

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Mensagem por JuhSalvatore Sáb Jun 16, 2012 10:36 pm

oii Jess!
venho comentar os últimos dois posts.
sério que perfeição eles dois!
pra começar aquela cena deles dois na casa, do banho frio da Cass, da conversa deles... perfeito, tudo mtmtmtmt perfeito.
quem não gostaria de correr nos braços de Drake? kk'
e depois essa cena na casa dela e na escola, todos tão preocupados, inclusive o Kev... que fofuchos.
se fosse eu, ninguém nem daria por falta. kk'
sério, achei super fofo.

amei os caps, Jess. perfeitos como sempre
quero mais, viu?
beijoos
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 17, 2012 2:07 pm

Pri escreveu:Hey Jess!

Olha, você nem precisa agradecer nada, pq é um prazer pra mim vir aqui ler sua história. Eu é quem te agradeço por nos contemplar com essas fics tão bem escritas e interessantes.
Eu realmente venho aqui pq tenho vontade em ler essa história, caso contrário, não viria! =D

Que bom que postou novo capítulo!
Está ficando cade vez mais complicado pra Cassie esconder esse segredo do Drake, os outros logo vão desconfiar desses sumiços e comportamentos dela!
Tadinha... ela tá sentindo falta dele, já que sempre estavam juntos!
E esse Kevin... hummm, deve ser BEM LINDO mesmo heim...
MAAAASS, eu ainda sou mais o Drake! rsrsrs
Acho que a Cassie está numa maré boa de homens, vou começar a andar com ela! kkkkk

Poste mais pra gente Jess! Estou amando!
Beijos


Prii, que mais hei-de eu fazer senao agradecer de novo né?? kkkkk
siim, cada vez mais dificil pra Cassidy de esconder, e tudo isso ainda está no inicio, espera so pra ver todas as artimanhas que ela terá de montar pra esconder a verdade dos outros, coitada xD
mas o Drake é mesmo um fofo, e até o Kevin é, mas adianto desde já que a Bianca, a namorada do Kevin, nao se vai desfazer dele facilmente kkkkk e mais nao digo silent

obrigada mais uma vez, eu vou postar agora a proxima parte, espero que continue gostando!! beijooos
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 17, 2012 2:09 pm

JuhSalvatore escreveu:oii Jess!
venho comentar os últimos dois posts.
sério que perfeição eles dois!
pra começar aquela cena deles dois na casa, do banho frio da Cass, da conversa deles... perfeito, tudo mtmtmtmt perfeito.
quem não gostaria de correr nos braços de Drake? kk'
e depois essa cena na casa dela e na escola, todos tão preocupados, inclusive o Kev... que fofuchos.
se fosse eu, ninguém nem daria por falta. kk'
sério, achei super fofo.

amei os caps, Jess. perfeitos como sempre
quero mais, viu?
beijoos


Juhzinhaaaa, minha vencedora fabulosa, obrigada por ter vindo comentar viu!! adorei o seu comment, me deixou mesmo com um sorriso nos lábios Smile
ahhh que é isso, ninguem notaria sua falta... olha eu noto sempre, e nem estou com voce em carne e osso!!
obrigada mais uma vez por todos os elogios. eu vou agora postar mais uma parte, espero que continue gostando!! beijinhooo
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Mensagem por JuhSalvatore Dom Jun 17, 2012 2:16 pm

Jess Silver escreveu:
JuhSalvatore escreveu:oii Jess!
venho comentar os últimos dois posts.
sério que perfeição eles dois!
pra começar aquela cena deles dois na casa, do banho frio da Cass, da conversa deles... perfeito, tudo mtmtmtmt perfeito.
quem não gostaria de correr nos braços de Drake? kk'
e depois essa cena na casa dela e na escola, todos tão preocupados, inclusive o Kev... que fofuchos.
se fosse eu, ninguém nem daria por falta. kk'
sério, achei super fofo.

amei os caps, Jess. perfeitos como sempre
quero mais, viu?
beijoos


Juhzinhaaaa, minha vencedora fabulosa, obrigada por ter vindo comentar viu!! adorei o seu comment, me deixou mesmo com um sorriso nos lábios Smile
ahhh que é isso, ninguem notaria sua falta... olha eu noto sempre, e nem estou com voce em carne e osso!!
obrigada mais uma vez por todos os elogios. eu vou agora postar mais uma parte, espero que continue gostando!! beijinhooo

imagina amr, eu que agradeço por postar sempre coisas tão perfeitas!
fico feliz que tenha gostado do meu comment.
e vcs notam minha ausência aqui do fórum só pq são umas fofas. *-* minha segunda família.
beijinhos amr, tenho certeza que irei amar.
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 17, 2012 2:20 pm

Capítulo 7 - 2ª Parte


Cassidy




Porque eles não faziam ideia do que tinha acontecido na noite anterior. Não faziam ideia de que eu tinha sido "raptada" por um vampiro para passar a noite e o dia com ele na sua casa do meio do bosque, afastados do resto da civilização. Se eu contasse isso a alguém, a primeira coisa que eles pensariam seria em internar-me num hospital psiquiátrico.
Mas custava tanto esconder segredos… nunca fui treinada para isso. Nunca houve necessidade de esconder coisas dos meus amigos, da minha família. E agora… agora, olhasse para onde olhasse, só via pessoas que me sorriam, preocupadas com a minha saúde e a minha paz de espírito, mas que nem desconfiavam do sarilho em que eu estava metida, em que tinha caído de cabeça e do qual não podia escapar. Pessoas das quais eu tinha de esconder o que se passava comigo.
Cheguei ao fim do dia com uma dor de cabeça gigantesca. Despedi-me de toda a gente e fui para casa, já a noite estava a chegar. Como estávamos a chegar ao inverno anoitecia mais depressa. Quando entrei em casa, o crepúsculo já deixava antever a noite, e os contornos da Lua já estavam bem visíveis no céu.
Subi para o meu quarto e troquei de roupa por algo mais confortável para estar por casa. E estava a tirar os livros e os cadernos da mochila, pronta para fazer os deveres da escola, quando ouvi aquele barulho na janela.
Sobressaltei-me de tal maneira que dei um salto e soltei um gritinho de choque. Mas quando olhei para a minha janela, apenas vi Drake do outro lado. Eu tinha noção de que devia estar à sua espera, mas ainda assim conseguiu assustar-me. Levei a mão à zona do peito e tentei recuperar o fôlego. Ele tinha-me pregado um susto danado.
Avancei até à janela e abri as portadas. Uma rajada de ar gelado entrou-me pelo quarto e fez-me tremer.
- Boa-noite senhorita. - Murmurou Drake, com um sorriso perigoso e aliciante, e por alguma razão que eu não compreendi, a conseguir imitar na perfeição o sotaque do Oklahoma, que me fez sorrir.
- Olá Drake.
E depois enchi-me de coragem - tanto por querer mesmo que ele entrasse como pela vontade enorme de fechar a janela o quanto antes - e preparei-me para lhe pedir que entrasse.
- Drake Hunter, dou-te permissão para entrar na minha casa.
O sorriso dele alargou-se e tornou-se mais meigo, quando saltou para dentro do meu quarto. Recuei apressadamente mas ele veio atrás de mim, pelo que ficámos parados, muito próximos, no centro do meu quarto. E eu só conseguia olhar para ele, para aqueles olhos brilhantes da cor do sangue, e sentia-me petrificada.
- Drake… preciso de… fechar a janela. - Gaguejei, com os dentes a tremer freneticamente uns contra os outros.
- Oh claro, desculpa.
Virou-se e foi fechar a janela e correr os cortinados. Depois voltou-se para mim e pareceu ficar tão à-vontade no meu quarto que até custava a ver. Doía-me o coração pensar em tudo o que tínhamos ali feito antes de ele morrer. Drake pertencia à minha casa, pertencia-me da mesma maneira que eu pertencia ao seu mundo. Ao seu anterior mundo.
- Em que estás a pensar? - Perguntou, sentando-se aos pés da minha cama.
- Em… coisas sem importância. Precisas de alguma coisa?
- Precisava de te ver.
Sorri, embora me sentisse cheia de medo. Tinha-o deixado entrar em minha casa. Tinha sido egoísta por pensar só em mim. Agora já não poderia proteger os meus pais se Drake se passasse da cabeça e decidisse atacá-los. O que é que eu tinha acabado de fazer?!
- Descontrai um bocadinho, Cassie. Pareces tão nervosa.
«Olha, se calhar a razão és mesmo tu, um vampiro sentado na minha cama como se não fosse nada do outro mundo!» apeteceu-me dizer-lhe, mas consegui manter-me calada.
Sentei-me em cima do tapete, que cobria grande parte do chão do meu quarto, e tentei manter a calma. Não ia entrar em paranoia. Afinal de contas, tinha passado quinze horas a dormir diante dele e Drake não me tocara com um só dedo que fosse. Para que haveria ele de esperar que eu acordasse e ficasse mais atenta e alerta antes de me atacar? Podia ter aproveitado o momento e não o tinha feito; precisava de me concentrar nisso.
- Os meus pais chegam daqui a umas três horas. Até lá… acho que podes ficar.
Ele agradeceu-me com um sorriso afável. Quando ele sorria assim, sem maldade nem sarcasmo, parecia tanto o meu Drake de antes que só me apetecia lançar-me nos seus braços e desatar a chorar. Mas já não podia fazer isso.
- Como correu o teu dia? - Inquiri.
- Oh, foi bastante secante. Estive fechado dentro de casa a dormir. - O seu sorriso tornou-se mais perverso. - A noite de ontem, depois de te teres ido embora, essa parte sim foi interessante. Fui até à vila do outro lado do monte e matei umas duas ou três pessoas. Mas pelo menos fiquei sem sede nenhuma, e consegui aguentar o dia de hoje na perfeição.
Arrepiei-me quando ele disse aquilo e não consegui impedir-me de fazer uma careta. Drake assustava-me às vezes, na maneira como falava de matar e alimentar-se com tanta calma. Mas era melhor que me habituasse a isso, ele já se tinha habituado.
- Pelo menos não mataste ninguém que eu conhecesse. Essa parte reconforta-me um pouco. - Sussurrei, baixando o olhar para as mãos.
- Se tu o dizes…
E depois ficámos imenso tempo em silêncio, sem que nenhum de nós arranjasse algo suficientemente bom para dizer. Até que eu arranjei coragem para lhe agradecer.
- Obrigada por me teres deixado ficar contigo ontem.
- Não foi só por ti. Eu… acho que também precisava de ficar contigo. - Respondeu ele, com outro encolher de ombros.
- Precisavas?
Ele assentiu com a cabeça, mas havia mais no seu olhar do que aquilo que parecia.
No entanto, antes que pudesse perguntar-lhe o que ele queria dizer com aquilo, ouvimos o bater na porta no piso de baixo. O som fez-me sobressaltar e quase voltei a gritar, mas Drake saltou para cima de mim a uma velocidade incrível e tapou-me a boca com a mão, tudo demasiado depressa para eu me aperceber. Quando dei por ele já estava sentado à minha frente, a tapar-me a boca e a olhar para a porta do meu quarto com o ar mais atento do mundo, como um tigre a vigiar o seu atacante.
E voltaram a bater na porta. Acalmei-me e tentei soltar-me do braço que Drake mantinha em redor de mim.
- Larga-me! Tenho de ir ver o que se passa! - Gemi, tentando que ele me libertasse.
Drake voltou aquele par de olhos desconfiados para mim, e a intensidade deles quase me fez encolher.
- Não podes contar-lhes sobre mim.
- Claro que não. Esconde-te nalgum lado, eu despacho quem for num instante. - Sussurrei, e depois ele libertou-me.
Levantei-me apressadamente e corri para fora do quarto. Voltaram a bater, com mais impaciência, e gritei que já ia abrir. Desci as escadas tão depressa que quase tropecei, e abri a porta assim que lá cheguei.
- Estava a ver que nunca mais! Estavas surda ou quê? - Era Denise, e parecia mesmo estar sem paciência nenhuma.
- Desculpa… o que se passa? Aconteceu alguma coisa?
- Não, decidi apenas vir fazer-te companhia. - E colocou logo na cara o seu típico sorriso amoroso e divertido. - Para ver se não te perdes outra vez.
Abri a boca para lhe dizer que não precisava de guarda-costas naquele momento, e que ela nem precisava de ali ficar, mas Denise não esperou pela minha permissão para entrar. Passou por mim, toda confiante, e subiu as escadas antes que pudesse impedi-la.
Oh meu Deus… Denise estava ali em casa e Drake também. O que é que eu fazia agora?! E se ela o descobrisse?
- Deny, espera! - Guinchei, correndo atrás dela.
Denise parou no cimo das escadas e voltou-se para mim, de mãos nas ancas.
- O que foi?
Quase tive um ataque cardíaco quando vi Drake a aparecer mesmo atrás dela, tão próximo que nem soube como Denise não deu pela presença dele. Drake olhou para ela, vi como os seus olhos cintilavam de algo que não consegui identificar, e depois, tudo em menos de um segundo, desapareceu novamente.
- Então, Cassidy? Paralisaste ou o gato comeu-te a língua? Caramba que estás mesmo esquisita. - Riu-se Denise, virou-se para a frente (onde uma fração de segundo antes estivera Drake) e avançou para o meu quarto.
O meu coração pulava tresloucado no meu peito. Ela não podia ter escolhido outra noite para ir até ali? Segui atrás dela, cheia de medo que ela se deparasse com Drake, e a desejar que ele se tivesse escondido a tempo. Denise dirigiu-se ao meu quarto e entrou, sentando-se logo na cama, com um ar descontraído e inocente. Ela não se estava a aperceber de nada, coitada.
- Então, o que estavas a fazer antes de eu chegar?
«A conversar com o teu amigo, que tu achas que está morto, mas que afinal é uma sanguessuga cheia de vontade de matar pessoas que tu conheces e adoras. Pois. Era só uma conversa normalíssima.»
- Estava a fazer os trabalhos de casa. Vens para ficar ou é só de visita? - Perguntei, cruzando os braços.
- Venho cá jantar. A minha mãe já falou com a tua. Depois disso vou-me embora.
Anuí com a cabeça e Denise sorriu mais.
- Ultimamente tens andando tão… distante… pensei que se passasse algum tempo contigo as coisas ficariam melhores.
- Obrigada pela preocupação, mas eu estou bem.
Virei-me para a minha secretária para que ela não pudesse ver o meu ar atormentado, e a vontade que tinha de desatar a gritar.
- Desde que o Drake morreu que tu…
- Eu estou bem, Denise. - Repeti, desta vez com mais firmeza, e ela deve ter entendido porque não insistiu mais. - Já passei por cima. Tenho de continuar com a minha vida sem ele.
Só esperava que Drake não estivesse a ouvir aquilo, ou ainda podia levar a mal.
- Pois, está bem… mas depois do que aconteceu ontem, toda a gente ficou mais preocupada. Sabemos bem o que o Drake significava para ti.
«E ainda significa. Muito» pensei, mas comecei a achar que era melhor guardar os meus pensamentos só para mim.
- Sim. Não é todos os dias que perdemos o nosso melhor amigo. Mas ele não quereria que eu chorasse eternamente pela sua morte, pois não? Por isso a partir de hoje estou determinada a seguir em frente.
Mentiras, tantas mentiras… apeteceu-me pregar uma bofetada a mim própria. Eu não devia mentir a Denise! Ela nunca me mentia, confiava sempre em mim! Mesmo que acontecessem coisas más, até coisas das quais ela se envergonhasse, nada disso importava porque ela contava-me sempre.
Mas isto era diferente, não era? Eu não podia mesmo contar. O segredo não era meu para que o pudesse revelar, mesmo que estivesse completamente envolvida nele.
- Não me queres ajudar com os trabalhos de casa? - Sugeri.
- Pode ser.
Levei os cadernos e livros para a cama e fiquei deitada ao lado de Denise a resolver os exercícios. Ela ia tagarelando sobre outras coisas para aligeirar o ambiente, e também para tentar que aquela tensão estranha que eu criara entre nós desaparecesse.
- Eu bem vi a maneira como o Kevin olhou para ti hoje. Ele estava mesmo preocupado. - Comentou Denise, com um daqueles seus olhares provocantes e coscuvilheiros.
- Não foi nada demais. Ele preocupou-se tal como toda a gente.
- Mas é bom quando alguém de quem gostamos se preocupa connosco. Eu sei disso, adoro quando o Alec fica todo nervoso quando me acontece alguma coisa.
- O Alec é uma pessoa fantástica. - Respondi, resolvendo mais um exercício de Geografia.
- E o Kevin, se não tivesse aquela Bianca de volta dele, ainda seria mais fantástico.
Revirei os olhos. Denise nunca havia de deixar de tentar juntar-me a ele. Era como se tivesse elegido isso a sua missão na Terra, e faria os possíveis e os impossíveis para a cumprir.
- Deixa lá. Ele ainda tem a Bianca, e não vou mesmo meter-me no meio deles. - Respondi.
- Qualquer dia ele abre os olhos e repara no que tem andado a desperdiçar estes anos todos.
- Pois com certeza que sim. - Ironizei.
E continuámos a falar sobre isso e sobre outros assuntos, incluindo novelas e vernizes e séries de televisão, até os meus pais chegarem para o jantar. Nessa altura desci com Denise para a cozinha, a desejar que Drake não se passasse da cabeça e não decidisse atacar alguém.
Ou então que se fosse embora. Isso também não podia ser.
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Mensagem por JuhSalvatore Dom Jun 17, 2012 2:41 pm

nhac, que perfeição de capítulo!
o Drake tava lá, com a Cass, tudo tão bonitinho... a Denise chegou e acabou com a cena doce. kk'
eu sei como são as amigas, sempre querendo ajudar, mas bem que ela podia ter querido ajudar qualquer outro dia, né? seria legal deixar os dois passarem um tempo a conversar.
e como ela ainda consegue pensar no Drake como uma arma mortífera depois da fofura com que ele a trata? eu sei que ele é um vampiro e tals, mas eu não teria essa capacidade, afinal, ele já provou ainda ter em seu ser seu lado amigo e humano, apesar de agora conviver com a vontade de matar.
e tomara que ele não tenha ido embora.

enfim Jess, ta perfeito como sempre.
não sei por que ainda perco tempo a comentar a perfeição de seus posts, se repito sempre que eles o são. acho que é só pra não te deixar duvidar. kk'
amei mesmo, de verdade
já to com gostinho de quero mais, viu?

beijoos amr.
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 17, 2012 2:46 pm

JuhSalvatore escreveu:nhac, que perfeição de capítulo!
o Drake tava lá, com a Cass, tudo tão bonitinho... a Denise chegou e acabou com a cena doce. kk'
eu sei como são as amigas, sempre querendo ajudar, mas bem que ela podia ter querido ajudar qualquer outro dia, né? seria legal deixar os dois passarem um tempo a conversar.
e como ela ainda consegue pensar no Drake como uma arma mortífera depois da fofura com que ele a trata? eu sei que ele é um vampiro e tals, mas eu não teria essa capacidade, afinal, ele já provou ainda ter em seu ser seu lado amigo e humano, apesar de agora conviver com a vontade de matar.
e tomara que ele não tenha ido embora.

enfim Jess, ta perfeito como sempre.
não sei por que ainda perco tempo a comentar a perfeição de seus posts, se repito sempre que eles o são. acho que é só pra não te deixar duvidar. kk'
amei mesmo, de verdade
já to com gostinho de quero mais, viu?

beijoos amr.


brigadaaaa Juh querida, mais uma vez!!
ai eu ri imenso no começo do comment, a Denise realmente foi a personificação da inoportunidade! escolheu mesmo mal o momento pra querer por a conversa em dia com a coitada da Cassidy, que ia tendo um ataque de coração hasuahsuuah
olha, como presente pela sua constante dedicação, eu já tenho a proxima parte pronto, e tem uma GRANDE surpresa, por isso se quiser ler agora eu posto pra voce. o que acha??
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Mensagem por JuhSalvatore Dom Jun 17, 2012 3:09 pm

Jess Silver escreveu:
JuhSalvatore escreveu:nhac, que perfeição de capítulo!
o Drake tava lá, com a Cass, tudo tão bonitinho... a Denise chegou e acabou com a cena doce. kk'
eu sei como são as amigas, sempre querendo ajudar, mas bem que ela podia ter querido ajudar qualquer outro dia, né? seria legal deixar os dois passarem um tempo a conversar.
e como ela ainda consegue pensar no Drake como uma arma mortífera depois da fofura com que ele a trata? eu sei que ele é um vampiro e tals, mas eu não teria essa capacidade, afinal, ele já provou ainda ter em seu ser seu lado amigo e humano, apesar de agora conviver com a vontade de matar.
e tomara que ele não tenha ido embora.

enfim Jess, ta perfeito como sempre.
não sei por que ainda perco tempo a comentar a perfeição de seus posts, se repito sempre que eles o são. acho que é só pra não te deixar duvidar. kk'
amei mesmo, de verdade
já to com gostinho de quero mais, viu?

beijoos amr.


brigadaaaa Juh querida, mais uma vez!!
ai eu ri imenso no começo do comment, a Denise realmente foi a personificação da inoportunidade! escolheu mesmo mal o momento pra querer por a conversa em dia com a coitada da Cassidy, que ia tendo um ataque de coração hasuahsuuah
olha, como presente pela sua constante dedicação, eu já tenho a proxima parte pronto, e tem uma GRANDE surpresa, por isso se quiser ler agora eu posto pra voce. o que acha??
mais uma vez, eu que agradeço por seus posts magníficos que me deixam alegre.
né? nanana, sempre na hora errada.
awnnn, sua fofa. eu quero. kk' sabe que eu sempre quero ler mais da sua fic *-*
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 17, 2012 3:33 pm

ok, então aqui vai:
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 17, 2012 3:35 pm

Capítulo 8


Drake




Do ponto onde me encontrava, conseguia ouvir tudo o que se passava no andar de baixo da casa dos Portman. Ouvi Cassidy a despedir-se de Denise depois do jantar, quando ela se foi embora. Ouvi-a ajudar a mãe a arrumar a cozinha e depois dar a desculpa de que estava exausta para poder subir e voltar para o quarto.
Entrei no quarto primeiro que ela e deitei-me em cima da cama, com os braços cruzados atrás da cabeça e recostado nas almofadas decorativas da sua cama. Já me tinha deitado, o mais confortavelmente que conseguia, quando ela abriu a porta e entrou.
Ficou parada na soleira da porta, de olhos arregalados por me apanhar ali. Sorri-lhe, de maneira a deixá-la mais à-vontade, e Cassidy suspirou, conformada, e entrou no quarto. Trancou a porta - era sempre um risco estar ali em casa com os pais dela no piso de baixo - mas era um risco que eu gostava de correr.
Principalmente quando estava disposto a brincar e cheio de sede, como naquele momento.
- Estava a ver que ela nunca mais se ia embora. - Comentei.
Cassidy assentiu e depois olhou para a janela e para mim com um ar um pouco desconfortável. Ainda estava hesitante em aproximar-se de mim, o que era natural. Exalava aquele odor próprio do medo, do receio, que ativava os meus sentidos de predador. Aguçava a minha sede.
Minha pobre e indefesa Cassidy, mesmo sem saber ainda se tornava mais apelativa para mim.
- Não me vens fazer companhia? - Perguntei, chegando-me para um lado da cama para ela ter espaço de se deitar no outro.
Ela hesitou, mas depois subiu para a cama e ficou sentada o mais longe de mim que conseguia. Sorri-lhe mais, e ela estremeceu.
- Porque tens medo de mim?
- Porque os meus pais estão lá em baixo e tu estás aqui em cima. E a qualquer momento podes passar-te da cabeça e atacar-me. Não achas que são motivos suficientes para estar cheia de medo?
Ela tinha razão. Mas eu não queria que ela tivesse medo. Se ela fizesse uma simples ideia do quão importante era para mim, nem pensaria que eu podia atacá-la.
- Eu prometi-te que não te fazia mal. Podes chegar-te mais que eu não mordo.
E para minha surpresa, ela corou e riu-se da minha frase tão irónica. Ri-me com ela, só pelo simples prazer de a ouvir a rir.
- Está bem. - Respondeu finalmente, e veio deitar-se ao meu lado na cama.
Claro que ficou a uma distância segura, para que os nossos corpos não se tocassem, mas já me bastava tê-la ali ao meu lado. Apeteceu-me mesmo passar as mãos pelo seu cabelo, suave como seda, ou tocar-lhe de passagem na pele macia como cetim, mas controlei os meus impulsos.
É difícil para um ser como eu, ainda por cima um recém-nascido, controlar vontades ou impulsos. Controlar a sede. Mas junto de Cassidy eu conseguia fazê-lo, mais ou menos. Ela ainda estava viva, e isso era um ótimo sinal do meu autocontrolo.
- Então, vais cá ficar muito tempo? - Perguntou ela, fitando o teto do quarto.
- Enquanto aqui me quiseres.
Cassidy esboçou um sorriso agradado que me fez sentir melhor. Ela aceitava-me, queria-me junto a si, e isso era mais do que eu devia permitir-me querer. Não devia obrigá-la a suportar a minha presença, mas também não conseguia afastar-me.
- Não tens sede? - Perguntou, quando finalmente se virou para olhar para mim.
Hesitei antes de responder. Não queria afastá-la. Ela estava ali, deitada ao meu lado, mais próxima do que na maior parte das vezes desde que eu tinha morrido e voltado como vampiro. Estava ali mesmo ao meu lado, e eu não queria dizer algo que a assustasse e fizesse afastar-se de mim.
Mas também não queria mentir-lhe. Porque Cassidy era a única pessoa a quem eu não precisava de mentir.
Mentia sempre que tinha de falar com alguém, mesmo que fossem as minhas próximas vítimas. Mentia para as envolver no engodo e as conseguir caçar. A caça era algo que eu adorava, estava de tal maneira enraizada dentro de mim que se tornava um prazer do outro mundo apanhar alguém, beber-lhe o sangue. Agora era-me natural, caçar e alimentar-me. E mentir.
Mas com Cassidy não. E só pelo prazer de não ter de o fazer, não hesitava em dizer-lhe a verdade.
- Tenho. Tenho muita sede.
Ela retesou-se, tal como eu esperava que fizesse, mas para minha surpresa não se levantou e correu para longe de mim.
- Então porque não caçaste antes de vires para aqui?
- Porque achei que aguentava. Mas se calhar não aguento.
A pulsação dela acelerou imenso, os olhos abriram-se mais. Cassidy era como todos os humanos no que tocava ao funcionamento do corpo, dos sentidos, das reações. O medo demonstrava-se quase sempre da mesma maneira, e era-me fácil perceber como ele crescia dentro de si naquele momento.
- Não me faças mal. - Sussurrou, apenas num fio de voz.
E não consegui conter-me mais. Aproximei-me mais, debruçando-me sobre ela, tocando-lhe ao de leve no cabelo e acariciando-a com quanta meiguice consegui reunir naquele instante precioso. O coração da minha Cassidy batia a uma velocidade preocupante. Tive medo que parasse e que eu fosse a causa disso.
- Não me perdoaria se te magoasse. - Sussurrei de encontra a sua pele suave e leitosa.
Cassidy engoliu em seco e tentou manter-se tão quieta como possível. Mas a minha sede crescia cada vez mais, e era melhor não a testar até ao limite. Ainda não conhecia bem os meus limites.
- Talvez esteja na hora de ir embora. Tenho de caçar.
- Não o faças em Olliver's River. Por favor.
- Está bem. - Afastei-me dela, mas movi-me depressa demais e ela estremeceu, assustada. - Desculpa.
- Não peças desculpa… tenho que me habituar à tua rapidez, é apenas isso.
Sorri-lhe, contente por ver que ela estava a tentar adaptar-se.
- Quando queres que volte?
Ela franziu o sobrolho, confusa.
- Como assim?
- Diz-me quando queres voltar a ver-me.
- Ah… não sei bem… pode ser amanhã?
Tornei a sorrir-lhe. Parecia impossível, mas ela estava tão desejosa da minha companhia como eu estava da sua.
- Talvez seja melhor termos alguns dias de intervalo entre cada… "visita". Por uma questão de segurança.
- OK. Então quando quiseres vir avisa-me. Não me pregues um susto como fizeste hoje. - Pediu, e já se levantara, inclinando-se mais na minha direção.
- Prometo que vou tentar recuperar o meu telemóvel.
- Ah, assim está muito melhor.
Depois a sede voltou a atacar-me. Ela cheirava tão bem… tinha um cheiro mesmo delicioso, contagiante, fazia-me arder o sangue nas veias. Não podia ficar ali mais tempo.
Levantei-me da cama e avancei até à janela.
- Toma cuidado contigo. Não quero que nada te aconteça. - Despedi-me, e abri a janela.
- Digo-te o mesmo. E Drake?
- Sim? - Virei-me para olhar para ela por cima do ombro.
Cassidy hesitou antes de sorrir daquela maneira mesmo bonita e tão tentadora, tão cativante…
- Gosto muito de ti.
Aquilo atingiu-me como uma estocada no coração. Absorvi o choque e cerrei as mãos em punhos para me controlar, para conter a vontade que tinha de dar meia-volta e lançar-me para cima dela, cravar os dentes no pescoço dela.
- Não podes gostar de mim, Cass. Não há nada em mim para se gostar.
Não lhe dei tempo de dizer mais nada que me fizesse sentir ainda pior. Saltei da janela para fora, aterrei suavemente na relva macia e bem aparada do seu jardim e de seguida comecei a correr.
Corri e corri, tão depressa quanto podia, saltando por cima da sebe de arbusto que o pai dela mantinha sempre impecável, e depois acelerei ainda mais e corri para longe da casa dela.
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Mensagem por JuhSalvatore Dom Jun 17, 2012 4:00 pm

awnnn, que fofura
amei o capítulo narrado por ele... ficou tão... emocionante!
sério, é bom ver as coisas do ponto de vista dele, ver como ele analisa cada pequeno traço dela, cada pequena reação de seu corpo, cada pequeno gesto... e é melhor ainda ver como ele recusasse a pular no pescoço dela, como ele reluta completamente a ideia de atacá-la, de feri-la... me encantei ainda mais por ele, se é que isso é possível.
amei demais meeesmo, Jess.
cada vez mais perfeito esse livro. *-*
vc ainda tem que me ensinar como escrever tão bem. kk'

perfeito como sempre, Jess.
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Mensagem por Jess Silver Dom Jun 17, 2012 4:05 pm

JuhSalvatore escreveu:awnnn, que fofura
amei o capítulo narrado por ele... ficou tão... emocionante!
sério, é bom ver as coisas do ponto de vista dele, ver como ele analisa cada pequeno traço dela, cada pequena reação de seu corpo, cada pequeno gesto... e é melhor ainda ver como ele recusasse a pular no pescoço dela, como ele reluta completamente a ideia de atacá-la, de feri-la... me encantei ainda mais por ele, se é que isso é possível.
amei demais meeesmo, Jess.
cada vez mais perfeito esse livro. *-*
vc ainda tem que me ensinar como escrever tão bem. kk'

perfeito como sempre, Jess.


ooooouuuuun't brigada amore, e eu preciso de ensinar nada porque voce escreve muito bem tambem, acredita!!
eu tambem achei uma boa ideia mostrar a voces como era a maneira dele de pensar, de agir, o que ele realmente sentia em relaçao a ela! se apaixonou mais por ele ainda?!? bem, entao atingi mesmo mesmo objetivo haushausha
obrigada mais uma vez por todo o apoio!!
beijooos
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Mensagem por Jess Silver Seg Jun 18, 2012 2:16 pm

Meninaaas, esta noite tem mais um pedaçinho da história, beijooos e obrigada por todo o apoio que continuam a dar-me!!
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Mensagem por sofiee.. Sex Jun 22, 2012 9:06 pm

estou amando a fanfic
sofiee..
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Mensagem por Jess Silver Qua Jun 27, 2012 5:33 am

sofiee.. escreveu:estou amando a fanfic

brigadaaa Sophie Smile
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Mensagem por Jess Silver Qua Jun 27, 2012 5:46 am



*** AVISO ***

Meninaaas, eu peço mil desculpas por ter sumido de repente, mas o meu querido computador morreu de vez, então eu só hoje consegui vir neste que é de um amigo meu... peço desculpa de não ter postado mais capítulos, porque infelizmente fui burra e tinha as fanfictions e os livros guardados apenas no computador, no outro, então nao sei quando vou conseguir recuperá-los... mas prometo que assim que conseguirei virei aqui postar uma data de capitulos pra voces!!
mais uma vez peço imensa desculpa a todas :s
beijinhooos e vamos rezar pra que consigam ressuscitar meu computador depressinha
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Mensagem por MissRomance Qua Jun 27, 2012 7:46 am

Oiii jess, vou ler sua fic, parece ser BASTANTE interessante *__________*
Vou demorar algum tempo, mas leerei e dp posto comment! haha ^^

Abraçooo Feliz

PS - és portuguesa? pela descrição do titulo da história me pareceu Very Happy
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Mensagem por Jess Silver Qua Jun 27, 2012 3:54 pm

MissRomance escreveu:Oiii jess, vou ler sua fic, parece ser BASTANTE interessante *__________*
Vou demorar algum tempo, mas leerei e dp posto comment! haha ^^

Abraçooo Feliz

PS - és portuguesa? pela descrição do titulo da história me pareceu Very Happy


oii Nina que bom te ver por aqui, fico muito feliz de saber que tenho mais uma fã!!
(e uma que vai perceber de certeza tudo o que eu escrevo, ja que és portuguesa como eu kkkkkk)
se tiveres alguma duvida ou sugestao sou toda ouvidos!! e nao te preocupes com o tempo que demorares a ler, ainda vai demorar um bocadinho pra eu conseguir postar novos capitulos, por isso é sem stress Wink
mais uma vez obrigada por teres passado por cá! beijinhoos
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Mensagem por Jess Silver Sex Jun 29, 2012 9:02 am



Oiii gente, então é só pra avisar que o meu PC ressuscitou e que por isso recuperei a história do Drake e da Elizabeth e vou poder continuar a postar!!
vem ja ja aí um novo cap, espero que gostem e continuem acompanhando!!
beiijos pra todas Smile
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Mensagem por Jess Silver Sex Jun 29, 2012 9:15 am

Capítulo 8 - 2ª Parte


Drake



Os meus dentes doíam-me, principalmente os caninos, e a garganta ardia-me de sede. Pensar em morder Cassidy não tinha sido uma boa ideia, mas não tinha conseguido impedir esse pensamento de aparecer na minha cabeça.
À medida que me afastava de Olliver's River, atravessando montes e vales, sozinho e apenas com a Lua como guia e companhia, não deixava de pensar se tudo o que estava a fazer era um erro ou não.
Quando acordei naquela noite, fraco e sedento e tão confuso, só conseguia pensar em Cassidy, em falar com ela. Queria vê-la, queria o seu apoio. Queria contar-lhe a verdade, e que ela me apoiasse como sempre tinha feito. Lembrava-me de me ter apercebido do que estava para acontecer antes de aquele vampiro me ter mordido e matado. Lembrava-me do pânico e da vontade de fugir, mas não tinha sido suficientemente rápido e ele apanhara-me.
Por isso, quando acordei, era capaz de perceber no que me tinha tornado. Não sabia quanto tempo ao certo tinha passado, mas depois descobri que tinha estado em processo de mudança durante quase uma semana. Não queria alastrar esta maldição para ninguém, não queria fazer ninguém sofrer. Sentia-me um monstro, mas sabia que podia contar com Cassidy. Ela estaria sempre do meu lado.
Com estas ideias na cabeça, corri para a escola. Expus-me ao Sol - ainda não sabia bem se podia ou não suportá-lo - para poder falar com ela. E quando a vi diante de mim, com um ar tão triste e cansado, só me apeteceu abraçá-la eternamente e garantir-lhe que ia ficar tudo bem. Mas não podia fazer isso, porque era mentira.
Então prometi-lhe que nessa noite lhe explicaria tudo. E foi o que tentei fazer. Foi o meu maior erro. Tudo nessa noite foi um erro. A maneira como lhe contei, que a deixou aterrorizada; tê-la perseguido quando ela tinha começado a fugir de mim, aos gritos; tê-la obrigado a aceitar a verdade, quando devia ter-me afastado e deixado que Cassidy pensasse que tinha sido tudo um mero pesadelo. Não, eu tinha sido egoísta em querer o perdão e o carinho e apoio dela, e no fim só acabara por a aterrorizar de morte.
Mas quando ela me virou as costas… quando ela me expulsou daquela maneira tão definitiva da sua vida, como se nem suportasse olhar para mim, houve algo dentro de mim que rebentou. Essa explosão fez-me sair dali a correr, com uma necessidade tão forte de gritar e chorar… e foi o que fiz, durante horas a fio. Gritei e chorei por causa da renúncia de Cassidy. E enquanto chorava a perda dela, havia algo que nascia dentro de mim, com uma força demolidora. A sede, a raiva, a vontade de matar.
Cassidy tinha acabado com o que havia de bom em mim. Ela era o meu elo de ligação ao mundo humano, ao lado bom que ainda restava dentro de mim. Mas ela cortou essa ligação, e transformou-me num ser desolado e ansioso por vingança. Então parti à procura de alguém em quem me pudesse vingar. E doido de sede e de raiva como estava naquele momento, matei pela primeira vez e alimentei-me.
O que aconteceu a seguir é difícil de explicar. Deixei o corpo sem vida daquele sem-abrigo para trás e voltei ao bosque, mas aí comecei a sentir-me esquisito, como se as minhas entranhas se agitassem e revolvessem. Se ainda fosse humano acho que teria vomitado, mas não consegui fazê-lo. Estava cheio de dores no corpo todo, e fartei-me de gritar e espernear, caído no chão, até as dores amainarem. E depois, quando tudo acalmou, sentia-me bem diferente de antes.
Cassidy iria arrepender-se do que me tinha feito passar. De ter destruído a Humanidade dentro de mim. Tinha-me convertido a esta existência e mentalidade de monstro, sedento de sangue e enraivecido com tudo e todos. Foi assim que suportei o primeiro dia depois do reencontro com ela.
Mas depois encontrei o seu bilhete e percebi que ela queria falar comigo. O que é que ela poderia ter para dizer agora? Era tarde demais para tentar recuperar a minha amizade.
Ainda assim fui ter com ela. E a conversa revelou-se diferente do que eu pensara. No fim percebi que a tinha mesmo assustado, e consegui perdoá-la pelo que me tinha feito. Claro que perdoei, eu perdoá-la-ei sempre, faça ela o que fizer. Porque é a minha Cassidy.
E agora ela já não estava ao pé de mim, e a bondade com que ela me contagiava quando estava junto dela começou a desaparecer. Voltei a ser o Drake macabro e assassino, e só conseguia pensar em ferir alguém para poder matar a sede dentro de mim. Tinha de o fazer, e depressa.
Lá ao fundo, do outro lado do monte, havia uma aldeia um pouco maior que a nossa. Era lá que eu me ia alimentar. Tudo a pedido de Cassidy. Eu podia conceder-lhe ao menos esse desejo.
Ultrapassei os quilómetros que me separavam dos humanos. A sede crescia sem controlo dentro de mim. Assim que alcancei a primeira herdade, corri até à casa mais próxima. As luzes do interior estavam apagadas, mas não precisava delas acesas. Via tão bem no escuro como durante o dia. Contornei a casa até chegar à entrada. Agora vinha a parte interessante, a adrenalina de caçar antes do prazer supremo do sangue.
Tinha de apanhar alguém que estivesse ali, tinha de obrigar alguém a abrir a porta. Mas como fazia isso? Só podia entrar na casa das pessoas se elas me convidassem para isso. Um sorriso desenhou-se na minha cara. Estava na hora de brincar um pouco.
Toquei à campainha uma ou duas vezes, esperando que os moradores descessem para vir abrir a porta. Deparei-me com um homem, alto e barrigudo na casa dos quarenta anos. Como estava escuro à minha volta ele não conseguia ver bem o tom escarlate dos meus olhos, por isso não se assustou.
- Boa-noite… em que posso ajudá-lo? - Perguntou, bastante surpreendido por me ver ali.
- Peço desculpa… eu sei que deve achar estranho o pedido, mas estou cheio de sede… acabei de chegar a esta aldeia, tenho vindo a andar ao longo dos quarenta quilómetros anteriores e estou mesmo a precisar de um copo de água… por favor… - Balbuciei, e senti-me deliciado com a capacidade de interpretar o papel na perfeição.
O homem rapidamente ficou comovido e deu um passo atrás.
- Oh com certeza rapaz, entra lá. Eu levo-te à cozinha.
Assim que ele disse "entra" foi como se a casa toda chamasse por mim. Era como uma porta que se destrancava, quase no sentido literal. A casa perdia aquela aura que a protegia e eu tinha-lhe fácil acesso. Tal como tinha acontecido na janela do quarto de Cassidy.
- Oh obrigado, mas não preciso de ir até à cozinha. - Sorri-lhe, antes de lhe saltar para cima.
Claro que o movimento foi demasiado rápido para os seus olhos e sentidos lentos de humano o entenderem. Rodeei-lhe o pescoço com as minhas mãos e rodei-o para o lado, tudo numa fração de segundo. Matei-o rapidamente, e depois cravei os dentes na carne macia do seu pescoço e comecei instantaneamente a beber.
Sabia demasiado bem, o sangue a descer-me pela garganta animava cada célula do meu corpo. Sentia-me mais vivo e forte que nunca. O homem perdeu as forças e caiu ao chão, mas amparei-o nos meus braços para continuar a beber, sem sequer ter de afastar os lábios do seu pescoço rasgado.
- Querido? O que se passa? Quem bateu à porta? - Ouvi a voz da mulher a vir do cimo das escadas, mas ignorei-a.
Bebi mais depressa, até o corpo do marido dela ficar sem uma pinga de sangue. Era uma desilusão quando se chegava ao fim e se percebia que ainda se tinha sede. E quando a mulher entrou na sala e acendeu as luzes, levantei o rosto e olhei para ela.
Felizmente, havia ali mais sangue disponível.
Vi o choque a contorcer-lhe as belas feições, e ela preparava-se para gritar, mas não lhe dei tempo para isso. Como uma bala de canhão, lancei-me para o seu pescoço e mordi-o, tudo tão depressa que antes de dar por isso já estava morta. Bebi o sangue todo dela antes de me sentir saciado. Sabia melhor que o do homem, como na maioria das vezes.
Quando também o corpo dela ficou exangue, lancei-o para o chão como o do homem e afastei-me deles. Sentia-me mais calmo, a sede e a raiva estavam controladas. Sorri e limpei os restos de sangue da boca, para não deixar vestígios. Caçar era uma coisa mesmo espantosa.
Saí da casa daquele casal com tão pouca sorte, fechei a porta e corri para longe daquela aldeia, que só numa noite fatídica já tinha perdido mais dois habitantes. Não que isso me importasse minimamente. Eu era melhor que eles, mais poderoso, de uma raça superior. Caçá-los era o meu meio de sobrevivência, e antes eles que eu. Ia ser sempre assim.
Sem mais motivos para permanecer ali, afastei-me sem pressas. Corri livremente pelos montes e campos de erva alta, com o luar como única fonte de iluminação. Correr pelo simples prazer de correr. Sabia demasiado bem para se desperdiçar.
Não me custara matar aquele homem para ficar com a cabana onde ele vivia. Sim, a casa era pequena, mas era o suficiente para mim, e não queria chamar as atenções matando alguém que toda a gente da minha vila conhecesse. E era difícil encontrar alguém que correspondesse a esse perfil, uma vez que toda a gente conhece toda a gente em Olliver's River.
Mas aquele velhote vivia isolado, e pelo que percebi, não se dava com ninguém da vila, por isso era insignificante. Matei-o e apoderei-me do seu território, tornando-o meu.
Enquanto corria pelos campos a céu aberto, dei por mim a pensar na noite anterior a essa, em que levara Cassidy para a minha nova casa.
Tinha-me parecido uma noite louca e surreal, estar tão próximo de uma humana, tocar-lhe tanto e tê-la a dormir diante de mim. Demorara para que Cassidy voltasse a ganhar confiança em mim ao ponto de adormecer, mas quando o fez ferrou por completo e dormiu que nem um anjo. Fiquei grande parte do tempo acordado a vê-la dormir, a observar a maneira como o seu peito subia e descia consoante as suas respirações, a maneira como o seu rosto se contorcia quando ela chegava às partes más dos sonhos.
Custou-me imenso controlar a sede, com ela ali tão perto e tão vulnerável. Quis mesmo matá-la, alimentar-me dela. Se cheirava tão bem, ainda devia saber melhor. Mas não quis pôr-me à prova, e deixei-a estar quieta e intacta.
Cassidy, Cassidy… em vida tinha sido como uma irmã para mim. A minha protegida, a minha melhor amiga, a minha companheira para o bem e para o mal. E depois tinha-me magoado tanto… mas agora estava determinada em recuperar o que tínhamos. E se eu deixasse? E se eu fizesse um esforço?
Ela merecia. Eu também merecia.
Cheguei à minha casa. Entrei e tranquei a porta, e depois deixei-me cair de costas em cima do colchão que ainda tinha estendido no chão. Fixei o olhar no tecto da sala e suspirei.
Podia voltar a casa dela. Só para a ver de novo e mostrar-lhe como estava melhor, mais controlado e menos ameaçador quando já não tinha sede.
«Não tentes enganar-te, Drake. Estás com vontade de olhar para o pescoço dela de novo, é apenas isso.»
Era uma pena que, com a morte, não tivesse perdido aquela vozinha irritante na minha cabeça, que era a minha consciência.
Sim, eu queria muito olhar para o pescoço de Cassidy outra vez. Mas não podia fazê-lo nos próximos tempos. Não, se a quisesse manter viva.
Porque entre olhar e imaginar o que lhe queria fazer, e fazer mesmo, ia um pequeno passo. Uma ínfima fração de segundo.
E um erro que eu não podia, fosse de que maneira fosse, cometer. Não podia matar a minha melhor amiga.
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Mensagem por JuhSalvatore Sáb Jun 30, 2012 3:51 pm

awnnn, q fofuraaa
amei essa luta interna do Drake
é por esse e outros motivos que eu o amo
mesmo com tudo que ele viveu, ainda pensa em proteger a Cassie... sério, perfeição.

Jess, ta perfeito, sério.
como tudo o que escreves, amei.
querendo mais aqui.
beijoos.
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