**Two Worlds Collide** [+18]

Gente, eu não sei se vai dar pra postar o outro cap hj,
vai depender do meu irmão, se ele querer usar, eu vou ter que deixar.
Já que eu usei o dia todo

espero q vc consiga postar mais hj, mas se não der, tudo bem a gente entende.
bjos tia Lys.

Capítulo vinte e três: Free To Be You and Me

My stupid mouth
Has got me in trouble
I said too much again
To a date over dinner yesterday
And I could see
She was offended
She said "well anyway..."
Just dying for a subject change

Oh, another social casualty
Score one more for me
How could I forget?
Mama said "think before speaking"
No filter in my head
Oh, what's a boy to do
I guess he better find one soon
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- Hey Jake - Claude se aproximou do amigo, desanimado.

- Oi, Patetão - disse Jake, encarando o amigo. Claude girou os olhos.

- Tá, eu sei que eu sou, mas ofende, sakas? Então pode parar, por favor? - pediu Claude, entredentes.

Os dois ficaram num silêncio profundo.

- Cara - de repente, Jake falou, indignado. - Eu só não entendo porque você ferrou com tudo. Sabe, ela gostava de você de verdade, por quê você disse aquilo pra ela?

- Sei lá, eu me irritei - ele falou, jogando uma pedra longe. - Se ela sentia tudo isso por mim, então por que ela não me falava pessoalmente?!

- Talvez porque ela estivesse com medo que você não sentisse o mesmo - falou Jake. - Você sente?

- O quê? Claro que não! - disse Claude, chocado. - Você sabe que eu não acredito no amor, Jake. Você melhor que ninguém sabe porque eu sou assim.

- Eu nunca entendi realmente - falou Jake, cruzando os braços. - Todos os casais hoje são felizes. Minha mãe e meu pai são felizes, sua madrasta e seu pai são felizes...

- Exatamente isso - falou Claude, sentindo as lágrimas chegarem aos seus olhos. - Você tem uma família de verdade; toda a família que tem os pais felizes, e dão esperanças pros filhos de que o amor é uma coisa boa. Mas eu não tive essa sorte, sabe? Enquanto você era criado cheio de amor e mimos, eu era criado na solidão. Meu pai abandonou minha mãe quando ela estava grávida de mim, e então, quando eu nasci, ela me abandonou, numa cesta, na casa da minha avó, como se eu fosse um lixo pra ela. Você não foi desprezado pela sua mãe quando você nasceu, Jake, então não, você não sabe como é. Não sabe como é acordar todo dia e pensar que aquela pessoa que tenta lhe passar carinho não é a sua mãe. Não é uma coisa boa pensar que eu sou filho de uma mulher qualquer, que me deixou jogado dentro de um cesto imundo, chorando.

Jake encarava o amigo, vendo que ele fazia esforço pra não colocar as lágrimas pra fora.

- Claude...

- Faz um favor, sai daqui - falou Claude, se sentando, e respirando fundo. - Me deixa só, por favor. Eu só quero ficar sozinho.

Jake mordeu o lábio, e saiu.

Claude ficou parado no seu canto, tentando puxar o ar pra dentro de suas narinas novamente.

Não adiantava ficar revivendo o passado.

E então ele escutou a música mais famosa dos tempos, que todos estavam escutando ultimamente, O amor está em jogo, da banda Rebelde.

Virou-se pro lado, e a viu.

Rachel dançava abraçada com Amy e Julieta, ambas rindo, felizes.

Ela estava feliz. Feliz sem ele.

Ele sentia seu coração se apertar cada vez mais, e então o olhar dela se desviou pra ele.

Ficaram se encarando firmemente, e os olhos pareciam soltar faíscas.

Ela então fechou a cara, e virou o rosto, como se ele fosse um nada.

E ele sentiu novamente aquele sentimento de rejeição.

Por que ele só sentia isso quando era com a Woodsen, e não com uma garota que tinha recusado ficar com ele?

Por que ele se preocupava tanto se tinha machucado-a ou não?

Ela não perece machucada, pensou ele, nervoso.

- SAAAAAAM! - gritou ela, bem alto, acordando-o de seus pensamentos, e bagunçando o cabelo de um garoto de sobrancelhas grossas.

Claude sentiu uma fúria desconhecida inundar o seu peito.

Toda aquela dor estava se transformando em angústia.

Suas pernas começavam a fraquejar. Ele não aguentava vê-la com aquele cara.

Puxou o ar com força, e saiu dali, em passos firmes.
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- Claude? - chamou Laura Robinson. - Tá tudo bem?

- Não enche, Robinson - ele disse, totalmente mal-humorado.

- Okay, foi mal, me desculpe por ter me preocupado com você - disse a menina, fechando a cara e olhando pro quadro.

- Ah, vai pra merd* - ele disse, jogando a mochila no chão.

Precisava descontar sua raiva em alguma coisa.

Precisava pensar em socar alguma coisa que não fosse aquele cara que mais parecia uma caveira chupada.

Foi quando o sinal tocou, e ele se preparou pra ir embora.

Apressou o passo, queria chegar logo no ônibus, queria ir logo pra casa, tomar um banho frio, e acalmar os nervos.

Ficou esperando Jake chegar, e quando ele chegou, puxou o amigo pro ônibus.

- Você viu ela por aí? - perguntou Claude, sem se conter.

Jake virou os olhos por todo lugar, procurando Rachel, e quando a encontrou, perdeu o olhar animado.

- Ah... Ali.

Claude olhou pra onde o amigo olhava, e foi a mesma coisa que levar uma facada no coração.

Não conseguia desviar seus olhos da cena.

Rachel andando abraçada ao lado do tal Sam, ambos com enormes sorrisos. As mãos entrelaçadas. Como um casal.

Um casal.

Sentindo sua vista ficar embaçada, Claude entrou no ônibus, e se sentou com tudo num banco, ignorando os pedidos de espera de Jake.

- Cara você tá bem? - era o que Jake estava perguntando-lhe a viajem toda.

E tudo que ele sabia responder, era "não foi nada, cara."
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Finalmente, em casa.

Claude pulou pra fora do ônibus, sem se despedir de ninguém, e entrou em casa.

- Oh, olá filho - disse Caio se aproximando, mas ele passou reto. - Claude? Tudo bem?

Claude não respondeu, entrou no quarto, jogou as coisas longe, se deitou na cama, e começou a chorar.

Chorou por causa de tudo, principalmente por causa de Rachel.

Era a primeira vez que ele chorava por causa de uma menina.

E estava doendo muito.

Aquele coração, que ele julgava não ter, doía com força, como se tivesse recebido mil facadas lá.

E ele ficou ali. Por três horas, chorando. (N/A: Ninguém achou uma coincidência? Ele e a Rachel choraram a mesma quantidade de horas quando se descobriram apaixonados um pelo outro? Prestem atenção, vai ser importante.)

Foram três longas horas, cara, seu dia estava péssimo.

Durante essas horas, ele ficava se lembrando de Rachel.

Seu belo rosto de anjo, seus lábios vermelhos, e seus olhos castanhos como chocolate.

Assim que o choro acabou, ele se levantou, foi tomar um banho, e desceu pra almoçar...
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Claude se sentou no banquinho da praça.

Precisava de uma distração.

Observou quando duas garotas bonitas se aproximaram dele.

- Oi, gato - disse uma delas. - Eu sou Kimmy, esta é Alisson, e esta é Helena.

- Oi - ele disse, normalmente. Aquilo acontecia todo dia...

- Então - disse Alisson. - Você quer ficar com a gente?

Claude ergueu uma sobrancelha, e olhou pra elas.

- Com qual de vocês?

As três se entreolharam com sorrisos, e entrelaçaram os braços.

- Com nós três...

Nossa, pensou ele, eu dei sorte.

- Okay - ele deu um sorriso malicioso. - Daqui à dez minutos, no beco...

Elas sorriram animadas, e foram pro beco, sem que ninguém visse.

Claude se levantou, e foi até o banheiro da praça.

Ficou se olhando no espelho, ajeitando o cabelo, de um jeito bastante sexy.

Esperou os quinze minutos, e estava saindo, quando...

"Por favor, não se apaixone por outra pessoa..."

Ele franziu o cenho. Ele já tinha escutado essas palavras...

Quando ele sonhou com Rachel, dois anos atrás. Seu primeiro sonho com ela.
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Enquanto falava no telefone com Sam, rindo das palhaçadas do BFF, Rachel sentiu um sopro passar pelo seu ouvido.

"Por favor, não se apaixone por outra pessoa..."

Ela largou o telefone, e desligou, sentindo uma espécie de déjà vu invadir sua mente.

Se lembrou de Claude, e do porquê tinha amado ele.

Ela estava se lembrando de como era estar apaixonada por ele.

E, ela podia estar ficando louca, mas... Sentiu saudade do amor que sentia por ele.
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Claude caminhava até o beco, com as palavras em sua cabeça.

"Por favor, não se apaixone por outra pessoa..."

Ele estava ficando louco?

Só sabia que as imagens de Rachel apareciam em sua cabeça, enquanto as palavras apareciam.

Deus, pensou ele parando de repente, ele estava gostando dela.

Estava apaixonado por ela! P*ta merd*!

Coçou a cabeça, e parou pra pensar.

Ele estava apaixonado, droga! Maldita paixão!

Ficou um bom tempo pensando, e resolveu ir atrás das meninas.

- Gato, você demorou - disse Kimmy, mascando seu chiclete.

- Não posso fazer isso - disse ele, assustando-as. - Desculpem, meninas, vocês são muito lindas, mas... Eu estou apaixonado por outra pessoa. Não posso usar vocês. Mals.

E saiu de lá, sem ligar pro olhar asussustado nos olhos delas.
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Pare de mentir pra si mesma, Rachel, pensou ela irritada.

A quem ela estava tentando enganar? Ela ainda amava Claude!

Amava-o mais do que tinha amado da última vez.

Ainda era completamente apaixonada por sua besta cabeluda.

Riu de si mesma, coçando a testa, e mordendo o lábio.

Ela podia estar fazendo linha de durona, mas no fundo, ela já tinha perdoado ele.

E só ela sabia porquê já havia perdoado-o.
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Claude se sentou na cama, e ligou a TV.

Como não estava passando nada interessante no SBT, ele colocou na Globo.

Ficou chocado com o filme que estava passando, e nem sabia como tinha aguentado assistir todo.

A história contava uma garota que amava o mesmo menino há anos, porém, ele não lhe dava bola. E então ela começava a andar com um outro garoto, e o cara que ela gostava começava a se apaixonar por ela.

Nossa, só podia ser destino, hahaha.

Ele riu de si mesmo, e terminou de assistir o filme.

Resolveu ir até à cidade de Rachel.

Algum problema em resolver se divertir?

Desceu, e foi chamar a irmã, Carlie, pra ir com ele.
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- Mãe, vou pra praça - Rachel beijou Eloysa na bochecha. - Beijo.

- Tá, mas cuidado - disse Eloysa, séria.

Rachel colocou uma jaqueta por cima do vestido branco, e saiu de casa.
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Enquanto Claude chegava na praça, Rachel também chegava.

Ambos não sabiam exatamente porquê estavam ali, só sabiam que deviam estar ali.

No telão, passava a música Hey, Soul Sister.

Rachel mordeu o lábio, a procura de alguém, e logo encontrou Sam, mas não era ele quem ela procurava. Na verdade, não sabia bem quem era.

Claude também procurava alguém, só não sabia quem.

Rachel então olhou naquela direção, assim como Claude.

Ela com Sam, e ele com uma garota desconhecida pra ela.

Ambos se encararm firmemente.

Aquela noite prometia...

CONTINUA...

ahhhhh Lys, sua cruel!
vc é mto má! para de postar sempre que as coisas começam a ficar mais divertidas!
isso é maldade comigo!
e eu tava amando tanto esse capítulo...

E EU ME AMO: NÃO FIQUEI COM PENA DO CLAUDE! *palmas pra mim*
eu tentei, mas não consegui. kk'
acho que ele foi tão idiota antes que eu perdi a vontade de sentir pena dele...
ok, aquele é um motivo pra ele ser idiota, mas né... não deu pra eu sentir pena
meu espirito vingativo não deixou... kk'

ahhh, até que enfim o idiota percebeu que ta gostando dela!
e eu espero que ela se esfregue no Sam pra ele sofrer! I'm Bad, I Know...

quando tem mais, tia/gêmea Lys? não demora não, ok?
amucê

kkkk', obg, sobrinha.
é, pois já eu sou fraca, fiquei com peninha dele quando escrevi, kk'
é, esse é o real motivo dele ser um idiota -.-
bom, lamento dizer, mas não vai rolar nada entre o Sam e a Rachel.
O Sam vai até ter uma quedinha rápida por ela, mas ela não vai querer magoar a Amy.
posto 24 mais tarde. Bj ;*

Lys que isso, nada de fazer campanha pra ele sofrer.
A eu quase chorei por causa dele, deu um nó na garganta.
rs'
Serio eu quase chorei de vdd, tadinho dele, a Rach foi má com ele.
E agora o que vai acontecer??
A Lys posta mais vai, por favor..

Capítulo vinte e quatro: Say You're Kiddin'

On my own
Pretending he's beside me
All alone
I walk with him 'til morning
Without him, I feel his arms around me
And when I lose my way, I close my eyes and he has found me

In the rain
The pavement shines like silver
All the lights are misty in the river
In the darkness, the trees are full of starlight
And all I see is him and me forever and forever

And I know it's only in my mind
That I'm talking to myself and not to him
And although I know that he is blind
Still I say there's a way for us

I love him
But when the night is over
He is gone
The river's just a river
Without him, the world around me changes
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- Mas que mer... - Rachel não conseguiu terminar a frase.

A surpresa de ver Claude ali era muito grande.

O que ele fazia ali? O que ele queria naquela cidade?

E que diabos de coincidência da p*rra era aquela?

- Só pode ser destino - riu Sam, baixinho, entrelaçando o braço no da morena.

Já Claude parecia mais surpreso que ela.

A mão de Carlie estava firme na sua, e ele não conseguia desviar o olhar de Rachel. O jeito como ela estava. Nos cabelos longos, e lisos acima do busto (pra essa parte, ele olhava diariamente), e nos lábios vermelhos e carnudos.

Ela usava um vestido branco, com uma jaqueta por cima. Os tênis all-star cano longo até o tornozelo, e a franja presa num pequeno broche. Mas o que mais lhe chamava atenção era o decote. Muito decote...

- Por que você tá olhando pra ela? - perguntou Carlie, olhando o jeito que o irmão observava a morena. - Você gosta dela?

- O quê? - com essa, ele acordou de seus devaneios. - Claro que não!... Mas por que você achou isso?

- Bem, tirando o fato de que desde que chegamos, você está comendo ela com os olhos... Quer mesmo que eu responda? - Carlie não conseguia parar de rir.

Claude sentiu as bochechas coirarem. Deus, como ele odiava que sua irmã o fizesse sentir desse jeito!

- Tá bom, ManHands, parou - ele falou, fazendo com que a irmã parasse de rir, imediatamente.

- Você sabe que eu odeio esse apelido - ela disse, estreitando os olhos.

- E você sabe que eu odeio que você me faça sentir assim - ele disse.

Os dois então começaram a rir.

- Tá, vamos, Claude, eu quero pizza... - ela disse, puxando-o para a pizzaria.
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- Quem é essa gatinha que tá com ela? - perguntou Sam, com cara de malicioso.

Rachel revirou os olhos.

- Esse não muda mesmo - Sam riu da resposta. - E não, não sei quem é... Bem que gostaria de saber, na verdade.

- Ela nem tá com ciúmes... - falou ele, discretamente.

- O que? - ela falou, olhando pro moreno. - Você falou alguma coisa?

- Hã? Não, nada, moreninha - ele disse, sorrindo.

- Bom... Espero que continue assim...
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Rachel encarava Claude de longe, ambos tinham um olhar super intenso no rosto.

Carlie e Sam riam da cara de ambos.

Se bem que Sam e Carlie trocavam uma olhadinha de vez em quando...

- Vou ao banheiro - Rachel deu um beijo estalado na bochecha de Sam, só pra Claude ver... E ele viu.

Ela foi andando com pressa até o banheiro, sem notar que estava sendo seguida.

Enquanto retocava o cabelo, ela levou um susto ao ver a imagem no espelho.

- V... Você?
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Três dias depois...

- Tem algo muito errado! - exclamou Alice, de repente, assustando Rachel, que observava um papel, distraída.

- Hã? Como assim? - perguntou Rachel, displiscente.

- Rachel, você tá super estranha, isso já vai fazer o que, dois ou três dias - disse a loira, indignada. - Além do mais, tudo que você me falou foi que o Claude viu você na praça com o Sam, e levou uma garota... Quem era?

- A irmã dele - disse Rachel, de repente.

- Ah, tá... Espera... Como você sabe? - Alice ergueu os olhos, curiosa.

- É o seguinte...

Flashback

- V-Você? - disse Rachel, notando a imagem. - O que você quer?

- Calma, eu não vou te estrupar, você não faz o meu tipo... - disse Carlie, sorrindo. - Vim só falar sobre você e o Claude.

- Olha, eu e ele não temos nada - disse Rachel engolindo seco. - Pode ficar tranquila, eu não quero que o relacionamento de vocês acabe...

- Relacionamento? - Carlie fez cara de quem iria vomitar. - Eca! Ele é meu irmão!

Rachel sentiu as bochechas ruborizarem, imediatamente.

- Oh... - foi tudo que conseguiu dizer, enquanto via o riso sair dos lábios de Carlie. - Hã, erro meu... Bem, m-me chamo Rachel. Rachel Woodsen.

- Carlie Leão - disse Carlie, sorridente. - Eu notei o jeito que vocês se encaravam hoje. E, me desculpe falar, mas se queriam passar despercebidos um do outro que não sentem nada, a tentativa foi totalmente em vão.

- Por que você diz isso? - disse Rachel, erguendo uma sobrancelha.

- Tirando o fato de que vocês dois só faltavam se comer pelo olhar... Tá, desculpe o termo... - completou Carlie, assim que viu Rachel ficar mais vermelha que um pimentão. - Mas, o que quero dizer, é que... Um olhar diz mais que mil palavras. Tenho certeza que vocês dois se gostam.

- Não, acho que ele é pura atração - indagou Rachel. - O que eu sinto por ele é forte, e maduro... Se ele chegar a sentir algo por mim, é algo totalmente infantil...

- Wow, você conheçe mesmo meu irmão - disse Carlie, se sentando na pia.

- Dois anos sabem bem disso - falou Rachel, corando mais.

Carlie engasgou com a própria garganta.

- Dois anos? Fala sério, como você aguentou? - perguntou ela, de olhos arregalados.

- Amor - disse Rachel dando de ombros. - A dor é muito grande, mas o amor também é. Então, é tipo um drama. Você sempre fica dividida entre o que é mais forte; razão ou emoção. A minha no caso não é isso; sim, orgulho ou sentimento.

- Deus, você vai ser psicóloga - riu Carlie.

- Esse é meu sonho, sabia? - disse Rachel, sorrindo. - Eu queria muito me tornar uma psicóloga de sucesso... Bem longe daqui... Vou começar a estudar pra isso ano que vem...

- Hã, okay, mas aqui nessa cidade não tem esse tipo de estud... - foi então que Carlie notou, que assim que falou isso, Rachel deu um sorriso amarelo. - Você não vai continuar aqui, não é? Vai embora esse ano...

- É - admitiu Rachel. - Por isso eu queria que meu orgulho acabasse, e que seu irmão parasse de ser um tapado, sem ofensas... - Carlie riu. -... E notasse que eu sempre vou estar do lado dele. Pow, é tão difícil enxergar que ele é uma das coisas mais importantes da minha vida?

- Um dia ele vai parar, se já não parou... - disse Carlie, apertando a mão da morena. - Hey, eu vou ter que ir, nós não vamos ficar aqui por muito tempo... Tchau, Rachel, a gente se cruza por aí...

Rachel sorriu e acenou.

Quando chegou na porta, Carlie se virou pra a morena, e disse:

- Não sei porquê, mas tenho certeza, de que um dia você vai ser minha cunhada.

E saiu rindo, deixando uma Rachel mais confusa do que já era.

Fim do flashback.

- Entendi agora - riu Alice. - Mas ela tem razão, sabe? Vocês dois se amam, cara! Quando vocês dois vão parar de ser estúpidos e notar isso?

- No dia de são nunca, na hora de são never - falou Rachel, com um sorriso irônico.

Sam passou por elas, mas não falou com Rachel.

- Vocês brigaram? - perguntou Alice, notando o olhar triste da morena.

- Não... Ele tá estranho comigo já faz uns dias - Rachel mordeu o lábio. - Não sei o que aconteceu... Vou resolver isso mais tarde...
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Mais tarde...

- Hey, Sam! - gritou Rachel, na saída, olhando pro amigo, que ia na frente, apressado. - Precisamos conversar...

- Sobre o que você quer conversar? - ele perguntou, frio.

Rachel olhou pra ele, estranhando.

Ele era seu melhor amigo, por que estava tratando-a daquele jeito?

- O que você tem? Ultimamente, me ignorar tem sido seu hobbie favorito - disse Rachel, furiosa. - O que foi que eu fiz pra você?

- Nada, Rachel. Exatamente esse ponto. Você não fez nada, você não reagiu em nada, você não sentiu nada - ele disse.

- Espera... Isso é uma espécie de enigma? - ela perguntou, confusa.

- Só me responde uma coisa... - falou ele, olhando-a nos olhos. - Você ainda gosta do Claude?

- Er... - ela ficou corada.

Seu olhar entrou em contato com o de Claude, firmemente.

Daquele modo intenso, que só eles sabiam dar.

Ficaram se encarando por o que pareceram horas, mas foi apenas questão de segundos.

- Acho que isso responde a minha pergunta... - disse Sam, fechando a cara e saindo dali.

Ao notar o que tinha acontecido, e notar que o amigo estava chateado, a sua primeira reação foi ir atrás dele, mas seus pés se manteram firmes onde estavam.

Não, sua mente exclamou.

Simplesmente não! Sam não podia estar sentindo nada por ela!

Não podia.

Droga, merd*, p*rra, cara*, c*ralho, p*ta que pariu!

Ela não podia fazer isso com Amy, não podia.

Por que sempre quando estava tudo bem, algo acontecia e f*dia com tudo?

CONTINUA...

OMG, PARE DE POSTAR PARA MIM LER, LOUCA!!!! EU JÁ TÔ TRÊS, TRÊS!!!! CAPÍTULOS ATRASADA!!!!

O QUE?
NÃO NÃO NÃO! SUA MÃE TÁ LOUCA?
EU NÃO POSSO VIVER SEM A MINHA TIA/GÊMEA POR DUAS SEMANAS!
NÃOOO!
DIZ PRA ELA QUE, INDIRETAMENTE, ELA TA COMETENDO UM ASSASSINATO!
AINNN, VOU CHORAR AQUI!

Só porque eu me atualizei
-----
Agora, sério.
Sister, tua mãe tá certa.
Por mais que eu vá sentir muuuuuito a sua falta, ela tá certa.
Eu não quero minha sister passando mau por aí, sem poder ajudar!
Então... até daqui a duas semanas.

HELLOOOOOOOOOOOOOO GIRLS! *chega fazendo a música do High School Musical* . AAHAHAH, COMO EU SENTI SAUDADES DE VOCêS.

Primeiramente, pq ficar sem usar PC já doía, mas não mais do que ficar sem as minhas fiéis amigas *-*

Sinto muito por não ter postado, mas pretendo compensar no sábado.

Beijos ;*

PS: Lys tá de volta

Lys, me atualizei e: PERFEIÇÃO TOTAL!
Finalmente Claude recebeu o que mereçe, mas isso ñ significa que ñ fiquei com peninha dele :/
meu Deus, tadinho
Adorei a Carlie! *--*
tá vendo, até ela já percebeu que eles nasceram um pro outro, kkk'
Sam gostando da Rach? Ih, f*deu!
Quando vi o aviso que vc ia fikr um tempo sem postar, chega desanimei, mas soube que sábado vc posta
tomara que chegue logo *-*
bjks ;*

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH!!!
SIIIIIIIIISSSSSSSTER!!!!!!!!!!!!! QUE SAUDADE! *abraça*

Gente, eu prometi postar só no sábado, mas hoje aconteceu uma coisa horrível comigo, e eu precisava desabafar.
Por favor, eu sei que vocês esperam por um cap, e não por uma autora reclamando da vida, mas eu precisava postar isso. Por favor, leiam:

Eu não sei mais o que pensar. Depois de dois anos, você parecia finalmente ter notado que por trás daquele olhar que fugia de você, existia um coração.
Você me iludiu, então, parabéns; aqui estou eu, lhe aplaudindo.
Foi um show muito bom, você conseguiu mais um coração quebrado pra o seu pote.
O meu eu acho que já deve valer por muitos.
Sério, e isso só serviu pra me fazer sentir uma idiota.
Como eu pude ser tão tola, e achar que você tinha um coração mesmo?
Como eu consegui acreditar que você poderia gostar de mim?
Só sendo eu mesma, pra pensar nisso, sério.
Então vá lá, suba no palco, e pegue o prêmio de quebrador de coração, porque ele servirá perfeitamente na sua estante, bem ao lado do meu coração partido.
Eu sempre estive do seu lado, chorei por você incontáveis e vezes; eu sempre te apoiei, lhe dava a chance de fazer com que você se sentisse amado, e olha só:
Isso só me deu a conclusão de que você é um otário.
Mas não mais do que eu. Afinal, pra quê eu fui inventar de seguir meu coração?
Aconteceu exatamente o que eu imaginava que iria acontecer se eu seguisse-o; eu acabei com meu coração quebrado, despedaçado, e com lágrimas caindo dos meus olhos.
Na real, eu fui a idiota da história. Achar que você podia sentir alguma coisa boa por mim foi a gota d'água.
Agora tudo que eu quero me concentrar agora, é nos meus estudos, já que é o meu último ano aqui, então vou aproveitá-lo estudando, e me esforçando pra ir pra faculdade.
Foi realmente bom achar isso, achar que existia um sentimento, mas agora que eu já sei que não, então eu vou parar de dar uma de garotinha indefesa, e começar a parar de sonhar que sua vida pode ser um conto de fadas, ou um filme americano.
Vou me concentrar na vida real, que é o melhor que eu faço. Vou me defender com unhas e dentes, e vou começar a ignorar você, e nós sabemos que vai ser melhor assim.
Pode ser que um dia você descubra que eu era a pessoa certa pra você, a pessoa que faltava pra completar sua felicidade, e talvez quando você descobrir isso, talvez eu descubra que ficar com você não valhe à pena.
Espero continuar pensando desse jeito até ver seu rosto.
Mas se Deus está do meu lado, então ele vai me dar força pra conseguir.
Eu acabei de derramar uma lágrima agora, admito, e nisso você pode acreditar: Foi a última lágrima que derramei por sua causa.

Sinceramente,
Lys.

E aí, meninas? Vocês acham que ficou boa?

Aint, sister... isso acaba comigo sabia?

Poxa Lys, isso me deixou até MAL.
Mesmo não falando com vc muito e nada do tipo, mas só de pensar que alguem pode sofrer assim, me deixa com um aperto no peito.
Isso não foi exatamente verdade né??

Jaque, se você que nem fala tanto com ela tá assim... imagina eu?!

A Anne, eu imagino... Nossa deve ser tão ruim.

nossa, tia gêmea Lys!
cara, eu tava toda feliz por vc ter voltado...
nossa, isso me deixou arrasada!
eu entendo o que você quer dizer... eu já passei por isso...
quero te dizer que seja quem for o otário que 'inspirou' você nessa carta, ele não te merece, e você tem mais é que seguir em frente
e eu vou estar sempre aqui pra te ajudar
e meu coração está partido como o seu, pode ter certeza.
estou sempre aqui pra te ajudar, Lys, pode contar comigo pra sempre.
te amo, amiga, forever and always, 'till the end.

Gente, valeu pelo apoio de vcs, mesmo
vim me desculpar por não ter postado ontem,
eu ñ postei pq fiquei sem net no NetBook D:
mas vou tentar postar hoje (embora eu não prometa nada)
Bjks ;*
e mais uma vez, obg

imagina Lys, não foi nada
e bnão precisa agradecer...
pelo menos de minha parte, eu estarei sempre aqui pra simplismente TUDO que você precisar, sempre
amucê, maninha gêmea Lys

Capítulo vinte e cinco: Between Hearts

Estava satisfeito só em ser teu amigo.
Mas o que será, que aconteceu comigo?
Aonde foi que eu errei?
Às vezes me pergunto se eu não entendi errado.
Grande amizade com estar apaixonado.
Se for só isso logo vai passar.
Mas quando toca o telefone, será você?.
O que eu estiver fazendo eu paro de fazer.
E se fica muito tempo sem me ligar.
Arranjo uma desculpa pra te procurar.
Que tolo, mas eu não consigo evitar.

Porque eu só vivo pensando em você.
É sem querer, você não sai da minha cabeça mais.
Eu só vivo acordado a sonhar.
Imaginar nós dois.
Às vezes penso ser um sonho impossível.
Uma ilusão terrível será?.
Eu já pedi tanto em oração.
Que as portas do seu coração.
Se abrissem pra eu te conquistar.
Mas que seja feita a vontade de Deus.
Se Ele quiser, então, não importa quando, onde, e como
Eu vou ter teu coração.
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Os dias estavam sendo um inferno pra Rachel.

Estava perto do meio do ano, aquele ano já estava acabando, e DEUS, tanta coisa estava acontecendo.

Sam continuava estranho com ela, e ela ainda não sabia bem o motivo. Bom, ela desconfiava do que poderia ser, e torcia pra estar enganada.

Sam era uma das pessoas mais importantes de sua vida, e ela não queria machucá-lo, assim como fez com Guilherme.

Ainda se sentia péssima por saber que o amigo tinha ido embora, sem ao menos se despedir dela.

Bom, estava na hora de Rachel tomar alguma iniciativa quanto à isso. Precisava saber se Sam estava gostando dela, ou não. Porque se estivesse, ela iria ficar com um peso na consciência pelo resto da vida.

Então, caminhou timidamente ao grupo de pessoas que conversavam, e no meio delas, Sam, seu melhor amigo.

- Sammy... - chamou ela, insegura. O amigo a olhou.

- Er... Oi, Rach. Algum problema? - ele perguntou, olhando-a nos olhos.

- N-não, nenhum, eu só queria conversar com você - Rachel pigarreou. - A sós.

- Okay, galera - falou uma loira alta. - Vamos dar o fora, os pombinhos precisam namorar.

Rachel não abriu a boca pra falar nada.

Porque se falasse, com certeza iria parar na diretoria, ou coisa parecida.

- Cala a boca, Milena - falou Sam, sério.

A loira girou os olhos, como se dissesse "tanto faz" e saiu dali, junto com os outros.

- E então? - perguntou ele, cruzando os braços. - O que você queria falar comigo?

Rachel sentiu as bochechas corarem, e olhou pra baixo.

- É, bem... - ela mordeu o lábio. - Eu só queria saber porquê você me perguntou se eu ainda s-sentia alguma coisa pelo C-Claude...

Sam ergueu uma sobrancelha.

- Por nada não. Só fiquei curioso...

- Eu conheço você, Sammy - falou Rachel, agora perdendo a timidez. - Sei que você não tem isso de perguntar por nada. Por que você me perguntou?

Ele ficou mais sério do que já estava, e se aproximou dela, fazendo com que a distância diminuísse.

- Por que você quer saber? - ele perguntou, fitando-a nos olhos.

Rachel sentiu aquele velho reviramento estranho no estômago, que sentia sempre que ficava nervosa.

Era isso? Sam a deixava nervosa?

Ela pigarreou.

- Bem, eu imaginei que alguém tivesse pedido pra lhe perguntar... - falou Rachel, se afastando. Ela nem notou que Claude estava se aproximando dali, e os encarava fixamente. - Alguém lhe pediu?

- Não, ninguém me pediu - ele se virou pra ir embora, mas antes sussurrou: - Não que você seja burra, mas se você fosse mais esperta, entenderia porquê eu perguntei.

E saiu.

Aquilo foi como levar uma pancada forte no estômago.

Não, p*ta merd*, aquilo não podia estar acontecendo. Ahh, não, maldita hora em que ela começou a andar com Sam.

Ela não podia acreditar que ia passar por aquela fase de novo.

Sentiu as lágrimas de ódio lhe chegarem aos olhos, e foi andando cabisbaixa ao banheiro, querendo se matar por ter iludido Sam. Queria se estrangular de todas as formas possíveis, e mesmo assim ainda não seria o suficiente.

A gente não manda no coração, falou uma vozinha chata na cabeça dela, você é prova disso, Woodsen.

Rachel respirou fundo, ainda com as lágrimas prestes a saírem, e depois foi entrando no banheiro, quando viu Alice.

- Hey, Woodsen, eu tava te procurando. Andou engolindo o bebedor, foi? - perguntou Alice, irônica, mas assim que viu as lágrimas que caíam dos olhos dela, perdeu o sorriso, imediatamente. - Rach, o que aconteceu?

Rachel explodiu ali mesmo. Começou a chorar. Alice ficou parada, apenas dando batidinhas nas costas dela.

- Rach, me conta o que aconteceu, alguém te machucou? - perguntou Alice, séria, encarando a amiga.

Rachel sacudiu a cabeça.

- Eu to ferrada, A. Tem algo que eu devia te contar...

E então ela contou tudo.

Enquanto escutava, Alice arregalava os olhos, e quando ela terminou de contar, a loira falou:

- Amiga, você tá mesmo ferrada... - e sacudiu a cabeça, negativamente. - É, só podia ser o Cabbage Patch mesmo. Mas calma, isso passa. Logo ele vai se dar conta de que ele ainda ama a Amy, e que você nasceu pra Besta Cabeluda, por mais que esse último mereça bazuca na cara, você ainda ama ele.

- É, isso é verdade - admitiu Rachel. Ainda amava aquele traste. - Mas não é esse meu medo. Eu sei que quando o Sam quer muito uma coisa, ele luta por ela. Eu não estou afim de mais confusão.

- Já entendi - falou Alice, sacando. - Você ama ele como amigo, mas tem medo de não acabar resistindo às investidas dele, e trair a confiança que a Amy tem em você.

- É - Rachel respirou fundo. - Não sei mais o que eu faço, loirinha. Nem eu e nem o Charlie sabemos o que pensar.

- Aposto como o Charlie também deve estar com medo de não resistir - falou Alice. - É, você vai ter que ser muito forte, Rach. Principalmente o Charlie.

MOMENTO PAUSA: Charlie é como a Rachel chama o lado 'quente e sensual' dela, ou seja, que necessita de carinho, amor, e principalmente precisa de alguém pra se aquecer, e tem momentos maliciosos.

- É, você tem razão - Rachel colocou uma mecha atrás da orelha. - Eu queria tanto que aquela praga me notasse, aí eu não estaria insegura do que posso fazer. Mas como aquele poste não me nota, aí eu fico com medo de trair minha BFF.

- Olha, Rach, você e o Charlie vão ter que ser muito fortes. Por mais que eu xingue o Sam, eu tenho que admitir que ele não é feio, e sabe seduzir. Tanto que eu quase caí na teia dele ano passado, mas a razão falou mais alto - admitiu Alice. - Bom, se você conseguir, junte-se ao clube. Senão... Bem, eu não vou virar X9, não se preocupe.

Rachel deu um sorriso fraco.

- Okay. Vamos andar?

- Claro.
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Rachel tinha pensado bastante no que tinha escutado de Alice, mas ainda continuava com medo do que Charlie podia orbrigar a fazê-la.

Maldita carência, oras!

Ela andava muito carente nesses últimos dias, e tentava o máximo se manter longe de Sam, por medo de não resistir, e então viu-se conversando com ele, com um fone no ouvido, escutando Lucky, do Jason Mraz com a Colbie Caillat.

- Que música você tá ouvindo? - perguntou Sam, observando a morena, que balançava a cabeça no ritmo da música.

- Lucky, Jason Mraz feat. Colbie Caillat - ela falou, sorrindo docemente. - Adoro essa música.

- Vai, deixa eu escutar também - ele puxou o fone de ouvido livre, e colocou no ouvido dele.

Ficaram ouvindo grande parte, quando chegou no fim, e Sam começou a cantar junto.

And so I'm sailing through the sea
To an island where we'll meet
You'll hear the music, feel the air
I put a flower in your hair

Rachel olhou pra ele, enquanto ele cantava, de olhos fechados.

And though the breeze is through trees
Move so pretty you're all I see
As the world keep spinning round
You hold me right here right now

Assim que essa parte acabou, ele abriu os olhos, se aproximou, encostando a testa na dela, e cantarolou bem pertinho dela, olhando em seus olhos.

Lucky I'm in love with my best friend
Lucky to have been where I have been
Lucky to be coming home again
Lucky we're in love in every way
Lucky to have stayed where we have stayed
Lucky to be coming home someday

Assim que a música acabou, Sam se aproximou mais, como se fosse beijá-la.

Rachel estava quase se entregando, sentindo os olhos se fecharem, enquanto ele se aproximava, mas ao abrir um olho, e visualizar uma figura lá atrás, chamada Claude, que olhava pra eles fixamente, e parecendo furiosa, Rachel arregalou os olhos, e se afastou.

O que ela estava fazendo?

Ela pigarreou, e olhou pro amigo, que aparentava estar frustrado.

- Eu vou indo - disse ele, desapontado. - O sinal irá tocar daqui a pouco. - ele deu um beijo demorado na testa dela, fazendo que ela sentisse um calor no peito. Charlie estava chamando por ele. - Tchau, Rachel.

- Tchau, Sammy - falou ela, suspirando, assim que ele foi embora.

Encarou Claude de longe, e se sentou no banco, sentindo seu corpo começar a relaxar, depois de tanta tensão.

É, sua amizade com Amy era mais forte que aquela atração, tinha que ser.

E seu amor por Claude tinha que ser grande demais, pra que ela conseguisse resistir. Ela teria de ser forte, e pensar bastante numa maneira de pensar no corpo de Claude, senão ela temia aquecer seu corpo com outro corpo moreno e sedutor.

CONTINUA...