**Two Worlds Collide** [+18]

Nome: Two Worlds Collide
Autora: Lys
Shipper: Rachel/Claude, Jake/Carlie, etc.
Gênero: Romance/Drama/Friendship
Classificação: Não recomendado pra menores de 18 anos... Mas de que adianta avisar, né?
Resumo: Rachel Woodsen é a aluna novata, que vai fazer o sexto ano, na escola WHMS (até agora sem título orginal ), e faz novos amigos. Depois de um tempo, ela conhece o aluno Claude Leão, e o acha um total idiota. Ela é uma garota certa, ele é rebelde. Ela é ingênua, ele já é conhecido pela fama de galinha. Duas pessoas totalmente diferentes uma da outra. Um sentimento pode rolar através disso? É o que acontece quando dois mundos colidem.

(gente, o que eu vou fazer, vocês podem considerar uma loucura total, pq eu vou endoidar com os gifs agora, e imaginem como se fosse um trailer, okay? bj )

Uma garota...


Um garoto...


Ela é esquentada...

Rachel: Aii, deus, me dá paciência...

Ele é galinha...


Ela é doida...


Ele é idiota...


Duas pessoas que não tem nada em comum...


... Ela gosta dele desde a primeira vez que o viu.


... E ele só a fez sofrer


Mas quem diria que o sentimento se tornaria recípocro?


ROMANCE...


DRAMA...


AMIZADE...


CIÚMES...


E PRINCIPALMENTE... MUITO HUMOR


Two Worlds Collide

Claude: eu quero te dizer uma coisa.
Rachel: Eu também

Em breve!
Por Lys.

Lys, adorei isso que vc fez!!!
Muito legal!
Suuuper anciosa pra vc começar a postar.
Quando sai o primeiro capitulo ?
(:

assim que eu começar a escrever, mamis
que bom que gostou
eu fiz no meu momento aloka xD

Lys escreveu:assim que eu começar a escrever, mamis
que bom que gostou
eu fiz no meu momento aloka xD

kkk
Ok, assim que der pra tu postar, poste =D
kkkkkkkk

Episódio um: About Hate, Hurt and love

Hm, hm, hm, yeah, yeah, hem...

When I Was a Little Girl, i believed in the best
of the world, yeah yeah.
I Believed that i will never fall In love,
i believed too that i still was a baby,
but i was wrong,
I Didn't aprecciate, for what they talk to me about love.
And look what happened...
Now i know that love hurts.
You have to take chances, avoid getting hurt.

But, girl, don't believe these stories of Prince charming
'Cause he isn't real, not everything you dreamed
just what is real,
it's the Hurt, the Hate, and the Love.
-------------------------
TRÊS ANOS ANTES, 2009

Rachel acordou cedo naquela manhã.

Muito cedo, lê-se: Não dormiu.

Não tinha deixado ninguém de sua família dormir em paz.

Já fazia alguns dias que tinha começado à estudar no WHMS, e já tinha feito alguns amigos.

Mas Leyla era uma amiga, realmente, muito legal. Tanto, que tinha abandonado-a completamente, e agora andava pra cima e pra baixo com uma turma de patricinhas.

Rachel era bastante amiga de Sofia também, mas nem sempre se falavam.

Rachel já tinha conheçido bastante gente naquele lugar, mas não conseguia se dar muito bem.

Leyla era sua melhor amiga de infância, e, qual é, agora parecia que nem se conheciam mais. Aquilo era super chato!

Sacudiu a cabeça, se levantando, e indo tomar banho.

Sua mãe, Eloysa (essa vai pra txi, mamis, Eloo *--*), já estava acordada, fazendo seu café-da-manhã.

- Bom dia, mãe - disse Rachel já com a farda do seu colégio.

Ela não tinha pra lá um corpo muito bonito, na época, por isso, ela achava totalmente desnecessário aquele vestimento todo.

Girou os olhos pra cima, enquanto sua mãe sorria pra ela.

- Bom dia, querida. Já fiz seu café-da-manhã. - Rachel olhou: torrada.

Bem, ela não podia resistir, certo?

Porque ela gostava de comer, e muito! Esse era um dos motivos pelo qual ela era gordinha.

Comeu sua torrada, e logo seu irmão John tinha se levantado.

- Bom dia - disse Rachel, só por educação.

- Cala a boca - ele falou, como sempre, de mal humor.

- Olhe como fala com sua irmão, mocinho - disse Eloysa, assumindo a posição de dona-de-casa.

John bufou, e foi pro banheiro, tomar banho.

Rachel nem ligava, já tava acostumada mesmo.

Deu de ombros, e voltou a comer sua torrada.
*******------------*********---------*********
Rachel espirrou, pela terceira vez naquele dia.

A aula estava um saco. Começava a se perguntar por que tinha escolhido aquela escola...

Olhou ao redor. Aquela anã, que quase não parava de falar no primeiro dia de aula, achava que seu nome era Amy, prestava atenção na aula, com seus olhos enormes fixos no quadro.

Rachel batia os pés no ferro da cadeira.

E então outro espirro.

cocozinho, ela odiava ficar gripada.

Estavam tendo aula de Geografia. O professor era um chato.

E o sinal tocou: aleluia!

Rachel agarrou seu dinheiro do lanche, e se preparou para se levantar, quando trombou com uma menina loira, de olhos verdes.

- Aii, isso é um pé, preciso dele - disse a menina, com uma pequena pontada de irritação.

Rachel olhou pra a loira. Era exatamente como ela; sempre que isso acontecia, fazia piadinhas inocentes.

- Desculpe - disse Rachel.

A loira deu de ombros e voltou a andar.

- Sou Rachel Woodsen - disse Rachel caminhando ao seu lado.

- Eu sou Alice. Alice Cardoso. - disse a loira.

- Prazer - falou Rachel, sinceramente.

Tinha um pressentimento estranho, de que aquela loirinha seria importante no futuro.

- Rach, Rach, Rach, Rach! - fazia sua amiga Sofia, que se aproximava.

- Tchau - disse Rachel pra Alice.

Alice deu um sorriso.

- Tchau - disse, indo pra fila do lanche.

E então ela vi Leyla com aquele grupo de Patties, ARGH!

Deu ódio! E uma vontade enorme de xingar cada uma delas!

Sim, ela era uma amiga muito ciumenta, mas se ela soubesse o que sabe hoje, aqueles ciúmes seriam desnecessários.

- O que foi? - perguntou, emburrada, pra Sofia.

- O novato - disse Sofia sem fôlego. - Claude, você viu?

- Não - E nem estou interessada em ver, completou mentalmente. Mas achou que seria grosseria acabar com toda aquela empolgação de Sofia.

- Ele é P-E-R-F-E-I-T-O! - exclamava Sofia, histérica.

Rachel franziu o cenho.

Nunca tinha visto Sofia tão empolgada.

- Hãn... Okay - disse, calmamente, como se estivesse falando com uma criança.

- OLHA ELE ALI! - gritou ela, apontando para um ponto que se movia em direção aos bancos vermelhos.

Rachel se virou, e tomou um susto.

Caraca, o cara era alto. Tão alto, que podia confundi-lo com um poste.

- Wow - ela disse, surpresa.

- Eu sei, ele é lindo! - disse Sofia, contente.

- Hum... - Rachel não o chamaria de lindo.

Ele era magro, poxa. Magreza total.

Tinha cabelos grandes, tipo, Dudu Surita.

Eh, ele era bonitinho, mas não chegava a ser lindo.

Como Sofia poderia se sentir atraída por uma coisa daquela?

- Tá, já chega - disse Rachel. - Vou comprar meu lanche.

- Aii, eu acho que estou apaixonada por ele...

Rachel quis abrir a boca pra dizer que isso não existia, mas resolveu ficar calada.

Olhou pra trás, e viu o menino novamente.

Tinha algo de estranho nele.

Ela se sentia... Meio ligada com ele.

Ele olhou em sua direção, e deu um sorriso tipo "oi?"

Ela girou os olhos e voltou pra fila.

Aquilo não significava nada.

Sofia que ficasse com aquele ali, mas ela...

Ela não tinha gostado nem um pouco dele.

Lys pra variar mais uma fic perfeita sua..
Ja amei.
Só não curti o cabelo tipo Dudu Surita.
Ele é realmente tosco.
kkkkkkkkkkk
Quando tem mais??

Lis sabe que amo todas as tua historias tu escreve tipo muiro bem..
E tipo amei o enrredo daqui..
Estou ancioasa por mais..

Jaque, não se preocupe quanto ao cabelo, kkkk'
logo logo ele corta
Miriam, obg, linda.
Se der, ainda hj posto

(Desculpa a demora para ler Lys)
Owwwwwnt Lys, brigada filha S2
Adoorei o capitulo!!!
Muito bom filha!
Quando tem mais ? (:

Adoreiii o primeiro cap. Lys!!
Esperando por mais ... !!

Bjks

Capítulo dois: New Friendships

Wow, wow, wow
Na, na, na, na na na.
Yeah.
Sometimes I look at the sky
and i think in your face
I laugh about your way to look
What is happening with me?
Am I Crazy?
'Cause every night I'm thinking of you
like I think love can be.

I never liked you before
You always was so fool to me
I wanted give a punch on your face
I've always hated you
so, what's happened?
Can hate turns love?
----------------
CONTINUA... (N/A: Gente, só postei a música, pq to meio apressada. mais tarde tem o resto do cap. Bj )

Capítulo dois: New Friendships

Rachel se levantou da cama, estralando os dedos.

Estava cansada daquela rotina.

Era sempre isso, acordava, tomava café da manhã, e ia pra escola.

Foi tomar seu precioso banho, e vestiu a farda. Escovou os dentes, e blabla.

Pegou a mochila. Já iam fazer meses que tinha começado à estudar.

Sofia ainda estava cismada com aquela história sobre o tal Claude.

Era Claude pra lá, Claude pra cá, QUE SACO!!

Ela tinha feito duas novas amizades, com Alice e Julieta, uma novata.

Julieta era assim como ela, cheinha. Tinha um rosto muito belo. Se parecia com Bianca Bin, que fazia malhação.

Rachel ainda estava meio assustada com a noite anterior.

Tinha passado o tempo todo pensando em Sobrenatural. Aquela série era o máximo, mas a assustava de vez em quando.

Sam era perfeitoo.

Fez o que fazia sempre, suportou o irmão, e falou com a mãe.

Esperou o moto táxi, Jorge, chegar, e subiu na moto.

Enquanto a moto ganhava velocidade, Rachel observava a rua.

O carnaval já tinha passado.

Era março, de 2009.

Rachel tinha náuseas, só de pensar em completar 10 anos. Ela tinha apenas 09 naquele momento.

A moto parou, e ela desceu, agarrando a mochila.

- Obrigada - disse, observando Jorge se afastar.

Foi indo logo pra sua sala.

E deu logo de cara com o tal Claude.

- cocozinho! - exclamou, pra si mesma.

Ele nem ligou, passou reto.

Nem demorou, e lá estava Sofia, sonhando acordada.

- Quer bandeja? - perguntou Rachel ironicamente.

- Cala a boca - brincou Sofia, dando um suspiro apaixonado. - Ele não é perfeito?

- Hã... NÃO! - exclamou ela, rindo da cara da amiga.

- Qual é - disse Sofia. - Como você não consegue achá-lo bonito? Ele é tão perfeito, tão... Tão...

- Lezo - completou Rachel, rolando os olhos. Sofia fechou a cara. - Okay, já chega de casais apaixonados por hoje. Vou pra sala.

E foi.

Encontrou-se entrando na sala de aula. Chata como sempre.

Ela sentou-se perto de Alice, e engatou uma conversa com Julieta.

O resto do dia foi assim, só isso.

Até que tocou pra hora do recreio.

Ela se levantou, e foi caminhando, quando alguém a parou.

- Oi - disse uma garota. Amy.

- Oi - disse Rachel, estranhando.

- Meu nome é Amy.

- E o meu é Rachel.

- Bem, eu tou sem companhia pro recreio hoje - ela falou. - Pode ser minha companhia por apenas alguns minutos.

Não.

- Pode ser - Rachel falou, sendo simpática.

Amy sorriu.

- Obrigada,

E então elas começaram a conversar.

Chocada, Rachel notou que ela nem era tão chata assim.

Na verdade, era bem legal.

Indo pra fila, comprar o lanche com Amy, ela observou Sofia perto de Claude.

Ela parecia tentar falar com ele, e ele a olhava de canto de olho.

Rachel se sentiu desconfortável.

E se Claude talvez gostasse de Sofia? Isso era bom, não era?

Por quê você está se importando tanto, Woodsen? perguntou pra si mesma, enquanto seguia em direção à fila.

CONTINUA...

Lys, porfavor, CONTINUA logo
Fiicou perfeito o capitulo!!!
Seja que o Claude tem algum tipo de relaçaõ com a Amy? *Humm*
Não demore pra postar, ta? kkk
(:

Lys quero mais #ComoFaz??
Quando vc vai postar o proximo??

ihhh, assim que eu escrever, Jaque, xDD

Capítulo três: I Can't Believe In Love



Hello world
I'm ready.
Although I didn't want that life
interfere with what I got.
I spent so long believing
now to be destroyed.
I couldn't believe it exists,
so why want to show me otherwise?

Hey, I'm already getting tired of this story
don't like that feeling unrequited
I grew up, seeing that love was not right,
and now they put someone in my way
what should I do?
Oh, life, sorry, but you will not get me down.
Not this time. I should not.
I can't believe in love.
-----------------------------
Rachel terminou de assistir seu filme.

Era uma e meia da manhã, e ela estava sem sono.

Tinha pensado bastante naquela noite.

Pensado sobre o que estava ocorrendo ultimamente.

Aquele ano estava passando rápido, e ela não tinha nem percebido como as coisas mudavam.

As meninas ficavam dizendo que ela iria se apaixonar algum dia, mas ela dizia que não. Pra ela, isso não existia.

Não podia ser real.

Ela observou suas unhas roídas.

Sempre que ficava nervosa, ela começava a vomitar.

Era difícil pra ela admitir que tinha bulimia, mas resolver admitir.

Se ela tivesse que sair daquela vida injusta, onde todos se iludiam com essa história de amor, ela estaria satisfeita.

Ficou olhando ao redor da casa.

Não era bem ao seu ver ser a única acordada na casa.

Ela não dormia. Não gostava.

Era uma das coisas que ela não privilegiava.

Suas reflexões se aprofundavam cada vez mais.

Ela não conseguia entender.

Vivia dizendo que amor não existia, mas desde que conhecera ele seus sentimentos estavam começando a mudar.

Será que ela...?

Não!, sua mente gritou. Não existia. N-Ã-O E-X-I-S-T-I-A.

Isso. Ninguém a faria acreditar que existia, porque não existia. De nenhuma maneira.

Ela pegou um bombom e colocou na boca.

Sentiu o prazer que o chocolate dava-lhe, e logo esse prazer iria embora, junto com a ânsia de ir pro banheiro vomitar.

Levantou-se da cadeira, e foi pro seu quarto.

Deitou-se na cama, e observou o escuro.

Era fascinante.

E então ela respirou fundo.

Esperava que seu dia fosse melhor que sua noite.
-------------------------------
- Oi - disse Rachel entrando na área.

- Oi - Amy e Julieta a abraçaram.

Alice não era muito lá pra se dar abraços, por isso permaneceu em seu canto.

- Bom dia - disse Alice normalmente.

Foi impossível não rir.

Rachel achava graça do jeito da amiga.

- Vocês viram o Jake hoje? - perguntou Julieta animada.

- J e J - riu Amy. - Mas ele é meu, Julieta.

E as duas estavam em pé de guerra de novo.

Rachel teve vontade de bater em si mesma por já ter deixado a bolsa na sala, e não ter uma desculpa pra voltar pra lá.

- Hola, amigos - disse Sofia, sorridente.

Todos disseram 'oi'.

- Vamos pra rampa?

- Yes - disse Julieta, feliz.
---------------------------
Na rampa...

- De quem você gostam? - perguntou Sofia.

Rachel girou os olhos. Já estava virando hobbie fazer aquilo.

Qual é, elas só sabiam falar de meninos? Não tinha coisa melhor?

- Jake - disseram Amy e Julieta.

- Claude - disse Sofia. - E você, Rach?

Rachel olhou pra elas.

Já estava pronta pra dizer como sempre, que não gostava de ninguém.

E então surgiu uma idéia em sua cabeça.

Ela deu um sorriso mal, que assustou as meninas, e disse:

- Do Claude também.

- O QUÊ?! - gritou Sofia, indignada.

- Qual é, é só paixonite, nem gosto de verdade - falou Rachel indiferente.

- Wow - comentou Amy para Julieta e Alice.

- Okay, tudo bem, mas procure ficar longe do meu homem - disse Sofia de nariz empinado.

O sinal tocou, e elas foram voltando pra a sala.

Rachel sorria, enquanto pensava no quão divertido seria.

Claro que ela conseguiria fingir aquilo só pra irritar a amiga.

Mas, o que aconteceria quando ela descobrisse, daqui a alguns dias, que não estava mais fingindo?

Lys adorei o capitulo!
Quanto tem mais? (:

Oii, gente
eu vim pedir desculpas pelo tempo que está passando rápido demais nessa fic.
Logo logo vai ser explicado porque ela passa tão rápido.
Mas vou dar um resumo pra vocês:
Essa fic/livro é baseada em fatos reais, algo que realmente aconteceu com alguém próximo de mim,
só que eu não lembro muito bem dos fatos que ocorreram em 2009, me lembro mais de 2010, e desse ano, recente, de 2011.
Ou seja, o tempo está passando rápido porque a mente da autora tá ruim.
Ou seja, Rachel já vai se descobrir apaixonada pelo Claude nesse cap, pq eu não me lembro muito bem do que vinha ocorrendo antes.
Vamos ao cap:
Enjoy it

Capítulo quatro: Am... Am I Loving?


How could this happen?
How can I be in love?
I still can't believe it.
My friends believe that it is pretense,
I don't love him sincerely.
I wanted to think like them.

I do not know what I'm feeling.
All signs pointing up the same way.
I feel jealous every time someone approaches,
and I'm shy when it comes around.
So tell me
Am I Loving?
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- Isso é besteira - disse Rachel, ajeitando o cabelo cacheado.

Alice respirou fundo, chateada.

- Você disse uma mentira, inventou aquilo, e agora estragou a minha amizade e a da Amy com a Julieta - Alice parecia mesmo magoada.

Rachel suspirou, culpada.

Estavam no meio de setembro. Rachel tinha achado um papel no chão, falando mal de Julieta, e quem tinha escrito: Amy e Alice.

Ela tinha dito tudo à Julieta, que tinha ficado chateada, e dado um 'basta' na amizade com as duas.

Tudo não passava de um mal entendido ali.

Rachel se sentia culpada.

- Você me odeia? - perguntou Rachel insegura, pra Alice.

Alice continuava com a cara fechada.

- Não, não odeio - e saiu andando.

Rachel suspirou fundo, sentindo as lágrimas chegarem-lhe aos olhos.

Ela nunca mais agiria por impulso de novo.

Deus, ela tinha sempre que fazer errado? Algum dia ela iria acertar?

Sentou-se no banco, e começou a ouvir a música do celular, com fone no ouvido.

Passava a música de Jesse McCartney, Just So You Know.

E assim que viu alguém passando por lá, Rachel fechou a cara.

Por que toda santa vez que Claude passava, ela tinha que estar escutando alguma música relacionada a esconder o sentimento?

Fechou os olhos, e assim que abriu, viu Fabrine flertando com Claude.

Respirou fundo, sentindo uma raiva descontrolada.

Tinha vontade de bater na amiga só por querer pensar em tocar nele.

Mas por quê ela se sentia assim?

Era só um garoto, certo?

- Oi, amiga - disse Julieta sentando-se ao seu lado.

- Oi - disse Rachel meio pra baixo.

- O que foi? - perguntou Julieta, passando um braço ao redor do ombro da amiga.

- Nada - e então Rachel olhou de rabo de olho pra Claude.

Ele e Fabrine continuaram flertando.

Ela bufou, e cruzou os braços.

Julieta percebeu, e então riu.

- Olha só quem tá com ciúmes do 'magrelo imbecil', hein? - riu Julieta.

Rachel fechou a cara.

- Eu não estou com ciúmes. E ele é um magrelo imbecil de qualquer jeito.

Julieta só continuou rindo.

E então, Claude estava passando por lá de novo.

Dessa vez, sem saber porquê, Rachel o seguiu com os olhos, e deixou um suspiro apaixonado escapar.

PERAÍ?! APAIXONADO?! ELA TAVA FICANDO LOUCA?!

Rachel Woodsen, PARE JÁ COM ISSO, sua mente dizia.

Julieta soltou uma ofegada alta.

- Eu não acredito! - exclamou ela, colocando a mão na boca.

- O que foi? - perguntou Rachel timidamente.

- Você está vermelha. Ele passou e você ficou vermelha!

- E daí? - ela perguntou corando mais ainda.

- A vergonha... O jeito que você evita ele... Os ciúmes... Os suspiros... Rachel, você está apaixonada por ele!

Aquilo foi como levar uma surra na cara.

Rachel pestanejou, sentindo a vergonha aumentar.

Julieta estava louca?

- Eu o quê? - Rachel falou, paralisada.

- Você está se apaixonando por ele, awn, que lindo - disse Julieta.

- Juh, isso não ex...

- Existe sim! - exclamou Julieta. - Pode parar de fingir, que qualquer um já percebeu que você está se apaixonando por ele. Acho que até ele... E nem me olha assim. Você nunca se apaixonou, então não conheçe os sinais... Mas eu conheço, e posso perceber todos eles em você com ele.

Tenso.

Isso descrevia como o clima ficou assim que Julieta terminou de falar.

Rachel sentiu seu coração acelerar, e uma pulsação no baixo-ventre.

Suas mãos tremiam, e ela queria gritar.

- Não... - ela murmurou pra si mesma, sentindo as lágrimas chegarem-lhe aos olhos.

- Olha, Rachel, não é tão ruim assim... - Julieta tentou consolá-la.

- É sim! - exclamou Rachel nervosa. - Isso não é pra mim. Eu não quero me apaixonar. Machuca demais... - sua vista estava começando a ficar embaçada.

- Rach... - Julieta parecia estar com dó da amiga. Nunca tinha visto ela daquele jeito. - Você está bem?

Rachel olhou pra ela.

- Eu pareço bem?

O sinal tocou.

- Vamos subir? - disse Julieta, puxando-a pela mão.

Rachel assentiu, e então elas subiram.

Durante a aula, Rachel não prestava atenção em nada.

Sua cabeça desviava direto pro cara da sala ao lado.

Ela estava amando? Ela estava amando mesmo? A-M-A-N-D-O?

Continuou firme, assim que a aula acabou, pegou suas coisas, foi pro moto táxi, e deu o fora dali.

Queria ficar o mais longe possível daquele menino.

Assim que chegou em casa, ela pagou o moto táxi, e entrou em casa, inconsolável.

- Rachel, você vai querer seu almoço? - perguntou Arminda, a mulher que trabalhava em sua casa.

- Hã, não - disse Rachel séria. - Eu não estou afim de almoçar hoje, Arminda. Vou ficar no meu quarto. Não entre, por favor.

Arminda assentiu, estranhando.

Rachel entrou em seu quarto e trancou a porta.

Ficou escorada na porta, digerindo sua descoberta.

Agradeçia ao fato de seu irmão estar viajando, junto com sua mãe.

Assim ela teria todo aquele tempo pra ela.

Fechou as janelas, e ligou o computador.

Esperou um tempo, e botou na rádio do computador.

Passava Broken Hearted Girl, de Beyoncé.

Ela ficou sentada na sua cama, escutando a letra da música, quando uma parte lhe chamou atenção.

I don't wanna be without you, babe
I don't want a broken heart
Don't wanna take a breath
Without you, babe
I don't wanna play that part

As lágrimas voltaram aos seus olhos.

Aquela música, maldita linda música, era igual a ela.

I know that I love you
But let me just say
I don't wanna love you
In no kind of way, no, no

E as lágrimas começaram a descer.

Ela permitiu-se ao fato de chorar de amor pela primeira vez.

Já tinha começado, ela estava apaixonada.

Não tinha mais como negar isso pra ninguém.

Ficou lá, sentada, chorando, abraçada ao travesseiro, prometendo uma coisa à si mesma:

Iria esqueçer ele, custasse o que custasse.

I don't want a broken heart
And I don't wanna play
The broken-hearted girl
No, no, no broken-hearted girl
I'm no broken-hearted girl

CONTINUA...

Adorei Lys, quando tem mais? (:

Capítulo cinco: Damn, I Love You


If I say I hate you, well, you will not believe.
But I would not be lying, no.
You irritate me, because I wanted to give you a shot,
want to kill you.

Because I hate loving you
You got me off
I wanted to give a punch, and the same
time to kiss you.
I wanted to push you, and at the same time,
to hug you.
And I would, if not
the damn pride
------------------------------------------
Rachel enxugou as lágrimas do rosto, enquanto chegava na escola.

Sempre que ela vinha de moto táxi, o vento parecia adivinhar que ela estava triste, e ficava tão forte, que a fazia botar as lágrimas pra fora.

Entrou na escola sem nem falar com ninguém, e já foi correndo pra sua sala.

Ficou sentada lá, esperando que Julieta chegasse.

E quando ela chegou...

- Hey Rach...

Rachel se agarrou à amiga num abraço desesperado.

- Hey, o que houve? - perguntou Julieta, notando que algumas pessoas lá observavam. - Rach, as pessoas vão achar que a gente é lésbica...

- Você estava certa - disse Rachel, soltando-a.

Julieta tombou a cabeça pro lado, enquanto largava a bolsa numa cadeira em frente à de Rachel.

- Certa em quê? - ela perguntou, de cenho franzido.

- Sobre o Claude - sussurrou Rachel. - Você estava certa; eu estou a-a - Rachel soltou um grunhido. Era tão difícil admitir aquilo em voz alta! - Eu estou apaixonada por ele.

Julieta ofegou baixinho.

- Eu não acredito que escutei isso - disse ela chocada.

- Por favor, não fale como se fosse uma coisa boa - disse Rachel nervosa.

- Mas é, Rach... Quer falar sobre isso?

Rachel assentiu.

Julieta passou um braço ao redor da amiga, e elas foram juntas andando pelo colégio.

- Então... Sério... Você está mesmo apaixonada? - perguntou Julieta. Ainda não conseguia acreditar.

- Infelizmente, sim - Rachel se sentou num banco. - Mas eu não pretendo manter isso por um longo tempo. Já está no OTP da minha lista esquecer ele.

- Tem certeza, Rach? - perguntou Julieta. - Porque... Você sabe... Esqueçer alguém é difícil.

- Não. Eu não sei - disse Rachel respirando fundo. - Eu nunca tentei... E eu também nunca me apaixonei... Até agora.

- Olha, okay, você vai esquecê-lo, se você realmente quiser...

-... E eu quero...

-... Mas por que não curtir um pouco? - continuou Julieta. - Tipo, você acabou de se apaixonar por ele! Nem conseguiu desfrutar algum coisa boa do amor, porque na sua cabeça só diz que ele é ruim. Mas e se não for tão ruim assim, hein?

- Como assim? - perguntou Rachel, confusa.

- Que tal você parar de ver as consequências, e começar a ver o lado bom de amar? - sugeriu Julieta segurando as mãos dela. - Vamos lá, dê uma chance ao amor. Porque eu sei que você quer esqueçer ele, só pra não se machucar. Pare de ver por esse lado. Vai que ele se apaixone por você também...

- Okay, nessa parte você exagerou - disse Rachel, se permitindo rir. - Ele não vai se apaixonar por mim. Não vai. Isso é certeza. Ele gosta da Sofia.

- Não, não gosta - disse Julieta. - Amy perguntou à ele uma vez, e ele disse "Deus é mais."

- Comigo vai ser pior - disse Rachel.

- Vamos lá, Rach. Pense nisso. Uma chance pra amar.

E então tocou.

- Vou no banheiro - ela beijou a bochecha da amiga. - Te vejo na sala.

E foi correndo.

Rachel ficou pensando no que ela dissera.

Sim.

Por que ela não podia permitir-se amar.

Se ela continuasse com medo de fazer errado, então ela também jamais iria acertar.

Observou Claude de longe. Ele ria com o amigo dele, Jake.

Rachel soltou um sorriso apaixonado, e viu que ele percebeu.

Mas ela, surpreendentemente, não se importou.

Agora... Ela estava conseguindo entender.

Mas...

Droga, ela amava ele!