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Da Maneira Errada

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JuhSalvatore
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Da Maneira Errada Empty Da Maneira Errada

Mensagem por JuhSalvatore Ter Dez 18, 2012 6:54 pm

Nome: Da Maneira Errada
Classificação Indicativa: 18 anos
Contém: Estupro, Heterossexualidade, Incesto, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Conflitos Psicológicos
Personagens principais:

Jeannette Sousa as Emma Leroy
Da Maneira Errada 600full-jeannette-sousa

Michael Keaton as John Leroy
Da Maneira Errada Michael-keaton

Misha Collins as Petter Leroy
Da Maneira Errada Misha-collins-400x552

Sinopse:
Dentre tantos problemas familiares que alguém poderia ter, Emma tinha todos. Sua mãe havia falecido, sua irmã mais velha havia sido mandada para a adoção, seu pai, que ganhara sua guarda, fazia com ela coisas que a garota não desejava serem feitas nem a um animal, e toda a vez que tentara contar aos familiares, fora tratada como louca, ou o caso fora encoberto pelas mentiras daquele que mais a devia proteger. Mas será que a onda de abusos sexuais e de violência que assola a vida de Emma desde seus nove anos está prestes a ter um final com a chegada de seu tio, Petter? E será que o final daquela fase da sua vida seria também o final dos seus problemas?
Mas para Emma, aquela poderia ser a única coisa na qual seria capaz de se agarrar. Sua última esperança.


Lista de Capítulos:
Prólogo
Introdução à vida de Emma e seu relacionamento com o pai.

Capítulo 1
Mais um dia de sofrimento, mais um rosto vazio em sua vida.

Capítulo 2
Paz momentânea, tormento constante.

Capítulo 3
Só mais uma tortura cotidiana.

Capítulo 4
A pureza que só a morte tem.

Capítulo 5
Feições de um anjo.

Capítulo 6
Quando chega a hora de mudar.

Capítulo 7
Boas-vindas ao amanhã.


Última edição por JuhSalvatore em Ter Fev 19, 2013 4:27 pm, editado 10 vez(es)
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Da Maneira Errada Empty Re: Da Maneira Errada

Mensagem por JuhSalvatore Ter Dez 18, 2012 7:10 pm

Prólogo

A garota abriu os olhos e encarou, sofridamente, a luz que entrava por sua janela, ferindo-a. Não que ela tivesse dormido pelo menos cinco minutos durante a noite, mas descobrira, havia muito tempo, que era mais seguro fingir estar dormindo que chorar a noite toda. E depois de um tempo, tonara-se também mais reconfortante.

Virou-se desconfortavelmente, avaliando os danos. A dor no fundo do ventre, que espalhava-se por todas as suas costas, por entre os arranhões, mordidas e vergões roxos apenas esperando para que o tempo atuasse em sua coloração, tornando-os amarelados.

Havia muito tempo ela era habituada com todas essas marcas. Sabia, por exemplo, mesmo sem olhar no espelho, que as marcas da última vez ainda não haviam sumido, e que essas novas marcas, por sua vez, não teriam tempo de desaparecer antes que outras mais aparecessem.

O mais difícil de se enfrentar em toda essa situação era que não havia para quem ou com quem contar. Era apenas ela contra o mundo.

Levantou-se lentamente, tentando aguentar as agulhadas de dor que brotavam em cada parte do seu corpo ao menor movimento.

Saiu do quarto, não pensando em café da manhã, pois estava enjoada. Apenas começou a perambular pela casa. Foi no banheiro e amarrou seus longos cabelos castanhos em um coque um pouco bagunçado. Escovou os dentes e voltou para o quarto. Vestiu sua camiseta favorita, daquelas enormes de time de futebol americano, e shorts jeans por baixo. Ao sair do aposento novamente, dessa vez em direção à cozinha, encontrou seu pai ao telefone.

- Não Petter. – disse o pai, bravo, à pessoa do outro lado da linha. – Eu não... como você deixou isso acontecer? – uma pausa longa. – Você nem parece meu irmão, seu idiota! Não, eu não quero saber se foi por uma boa causa ou... tá, okay! Mas é temporário, e você trate de dar um jeito nessa sua vida.

Ele continuou falando, mas Emma não prestou atenção. Era normal ver seu pai brigando com o tio por telefone. Afinal, Petter era apenas mais um dos que não faziam o que John Leroy queria que fosse feito.

Serviu-se de um copo de iogurte e virou-se de frente para a janela, olhando à paisagem aos seus pés. Ela morava em frente a uma praia deserta, com palmeiras e tudo mais, daquelas onde, supostamente, toda família era feliz. O que, então, havia acontecido com a dela?

Era muito simples. Sua mãe, Mary, havia falecido quando ela tinha cinco anos, e ela fora jogada ao pai que por tanto tempo quis que a filha não existisse. Sua irmã mais velha, Elize, havia sido dada à adoção quando recusara-se terminantemente a morar com o pai.

Claro que, com cinco anos, Emma era pequena demais para dizer que seu pai não era a pessoa ideal para tomar seus cuidados. Tinha aquela mágica visão de um pai amoroso, gentil e que dava balas às filhas toda a noite após chegar do trabalho.

Ah, se ela soubesse naquela época que tipo de homem nojento era John, ela jamais teria aceitado morar com ele. Preferia mil vezes ser adotada por um par de bugios.

- Bom dia. – disse o grisalho homem entrando na cozinha.

Como aquele crápula ainda tinha coragem de deseja-la um bom dia? Depois do que ele fez?

- Bom dia. – respondeu ela, temerosa por ser ainda mais machucada.

Ele sentou-se, mas o café já estava na mesa, todo meticulosamente arrumado para ele. Desde seus seis anos de idade, era ritual da manhã, para Emma, arrumar o café do pai de maneira perfeccionista. A menos, é claro, que ela quisesse ainda mais sofrimento quando a noite chegasse.

E apendera também, desde seu primeiro dia naquela casa, duas lições importantes: jamais falar com ele quando não fosse ele a puxar o assunto, e mais importante ainda, jamais sair daquela casa.

- Petter vem morar com a gente por uns tempos, Emma. Quero que deixe seu quarto para ele.

- E eu vou dormir aonde, pai? – disse ela, olhando diretamente ao chão. Contato visual com ele era perigoso, mas mais que isso, era repulsivo.

- Pode dormir no meu quarto comigo. Ou pode dormir na cama velha do porão. Eu a deixo escolher. – disse ele, dando mais uma mordida na torrada e voltando, novamente, os olhos ao jornal.

- Eu prefiro dormir no porão. – respondeu a garota, sua voz quase sumindo.

O pai assentiu. Deu mais uma mordida na torrada, suspirando.

- Okay então, como preferir. Mas já sabe como funcionam as coisas, não sabe?

- Sei sim, papai. – disse ela, assentindo com a cabeça rapidamente. – Jamais comentar sobre.

- Exatamente. Quanto orgulho eu tenho de você, minha garota!

Levantou-se, puxou a cabeça da garota com a mão e pregou-lhe um estalado beijo na bochecha. Depois, despedindo-se, saiu rumo ao trabalho.

A garota correu para o banheiro e jogou-se em frente à privada, vomitando tudo o que tinha no estômago. Depois, colocou-se debaixo do chuveiro, esperando que a água morna do mesmo tirasse de seu corpo todo e qualquer resquício do repulsivo homem que acabara de a tocar.

Não funcionou.



~~*~~*~~*~~


E esse foi o Prólogo do livro!
Vai ser curtinho, se depender de mim, não maior que Seigneur de Mon Âme, mas espero que gostem tanto quanto gostaram daquela, senão mais. *-*
Enfim, se leu, posta um comentário? Pode ser até dizendo que tá uma cocozinho, prometo não me queixar.
Então... acho que é isso! Beijoos, e até mais.
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Da Maneira Errada Empty Re: Da Maneira Errada

Mensagem por Jaque Ter Dez 18, 2012 8:37 pm

Ta um cocozinho.. '-'

Eta mentira.. kkkkkkkkk

Juh, ta mais que muito bom. rs'
Eu fiquei extremamente curiosa pra saber o desenrolar dessa trama. O pai dela é um nojento, velho grotesco, tomara que morra da pior maneira possível...
E não sei pq, mais sinto que esse tio dela vai ser um problema... (não desses problemas ruins, se é que me entende.. Twisted Evil kkkkk)
Juh, quantos anos ela tem??

Spoiler:

Quero mais capitulos.. XD
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Mensagem por JuhSalvatore Ter Dez 18, 2012 9:18 pm

Jaque escreveu:Ta um cocozinho.. '-'

Eta mentira.. kkkkkkkkk

Juh, ta mais que muito bom. rs'
Eu fiquei extremamente curiosa pra saber o desenrolar dessa trama. O pai dela é um nojento, velho grotesco, tomara que morra da pior maneira possível...
E não sei pq, mais sinto que esse tio dela vai ser um problema... (não desses problemas ruins, se é que me entende.. Twisted Evil kkkkk)
Juh, quantos anos ela tem??

Spoiler:

Quero mais capitulos.. XD

mas é uma linda, pqp! *-*
que bom que você gostou, minha mamis mais que maravilhosa *-*
todos odiando o pai dela em três, dois, um... kk'
e quando é que alguém com a cara do Misha Collins pode ser qualquer coisa senão um problema dos bons? Twisted Evil
tem 19, vai aparecer no primeiro cap. - não que a atriz pareça ter 19, mas foi a única que eu achei. kk'

Spoiler:

Amanhã, quase certo, tem mais capítulos pra você, mamis.
amucê. obrigada por ler, viu? s2
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Mensagem por JuhSalvatore Sex Dez 28, 2012 9:36 am

Passando pra avisar pra vocês, meus lindos, que hoje tem mais capítulo.
To acabando de editar agora, lá pelas 16h eu posto.

E para quem ainda tinha dúvidas: terá romance sim *-* quando é que algo que eu escrevo não tem romance, afinal? kk'

Amucês.
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Mensagem por JuhSalvatore Sex Dez 28, 2012 12:42 pm

Capítulo 1
Mais um dia de sofrimento, mais um rosto vazio em sua vida.

Emma estava no escuro do seu quarto, com a cabeça coberta por um travesseiro e as memórias a amedrontarem-lhe a mente, quando ouviu o barulho da porta. Olhou para o relógio, temerosa pelo retorno de sue pai. 16:30, cedo demais. Com um suspiro aliviado, levantou-se, abriu a janela e calçou um par de chinelos. Ao sair do quarto, deparou-se com um homem a entrar pela porta da frente.

Havia muito tempo, mas ela ainda lembrava-se dele. Os cabelos castanhos e extremamente brilhantes, a barba rala por fazer, os olhos de um azul extremamente profundo e o sorriso lindo que sempre a fazia rir. Depois de dez anos, ele continuava igual!

- Tio Pette! – disse ela, correndo de encontro a ele e abraçando-o fortemente.

Uns dez centímetros a menos que seus 1,80, ela sentia-se minúscula e protegida perto dele.

- Emm! Mas olha só você, minha pequena Miss Sunshine! – disse ele, afastando-a pelos ombros, os olhos brilhando por ver a sobrinha. Abraçou-a novamente. – Que saudades, garota! Fazem, sei lá...

- Dez anos, Pette! Eu tinha nove aninhos quando te vi pela última vez.

Ele afastou-se dela e olhou-a de cima abaixo.

- E olha só agora! Tenho certeza de que você era um palmo menor quando eu te vi pela última vez.

Os dois riram.

Emma lembrou-se de quando era criança, de como era bom ouvir a risada rouca e melodiosa do tio, de como ele embalava suas tardes de sábado com sorrisos e brincadeiras, e de como sua alma parecia ser tão mais jovial que a do seu pai. Lembrou-se de ser carregara nas costas por ele e de, por tantas vezes, desejar que ele fosse seu irmão mais velho.

Por que irmãos mais velhos nos protegem, pensou ela.

- Tio... – principiou-se ela.

- O que foi?

- Isso aqui... é um fio de cabelo branco, velhote? – disse, provocando-o, arrancando-lhe um fio de cabelo.

Ele a pegou e jogou-a sobre o ombro feito uma criança.

- Ah é? Então eu sou o velhote, não é, sua pivete? – jogou-a no sofá e principiou a um ataque de cócegas na garota.

De repente, entretanto, as cócegas pararam.

A garota respirou fundo e virou-se, sentando assustada. Passou a mão pelos cabelos, puxando-os para trás do rosto.

- O que... quem te fez isso nas costas, Emma? – ele pausou. – Sua blusa subiu e... quem foi que te machucou?

- O que? – disse ela, tentando assimilar a informação. cocozinho, ele vira. – N-ninguém! Eu caí das escadas e...

- São mordidas, Emma! A escada mordeu você, por acaso?

Ela baixou a cabeça tentando conter as lágrimas. Não funcionou.

- Só... esquece isso, Petter. Finge que você nunca viu. É melhor assim.

O rapaz pegou sua mala e largou-a no quarto da garota, sem dizer uma só palavra. Alguém havia ferido sua pequena princesinha, alguém a arranhara, mordera e batera nela. E mesmo assim, ela recusou-se a contar que fora o autor de toda aquela calamidade.

Como John deixara que alguém fizesse isso com a sua filha? Aliás, será que ele sabia que aquilo vinha acontecendo?

Durante o resto do dia, passou a observar a garota. Aquela menina sorridente não existia mais. Ela parecia agora acuada, com medo, com vergonha. Havia algo de muito errado acontecendo na vida daquela garota. Com que tipo de gente ela havia se metido, afinal? Com que tipo de gente ela andava longe dos olhos de seu pai?

E então, a porta da frente abriu e John Leroy deu de cara com seu irmão jogado no sofá, com olhar perdido em uma rachadura no teto, absorto em pensamentos.

- Petter! – disse ele, alegre, aproximando-se do irmão.

Pette o cumprimentou de volta, porém muito menos calorosamente. Ainda estava preocupado.

Conversaram por alguns minutos, mas as respostas do mais jovem eram todas monossílabas perdidas, mandadas de modo automático. Sua atenção não estava na conversa com o irmão.

- John... quem é o namorado da Emma?

- Ela não tem namorado. – respondeu ele, bebendo um gole do uísque em sua mão. – Ora vamos, ela não tem sequer amigos!

- Mas ela não sai? Digo, não tem ninguém com quem...

- Não, Petter, ela está sempre em casa. E quando eu digo “sempre”, é sempre mesmo! Nunca vi ninguém que goste tanto do lar quanto essa garota. Eu até digo para ela ir divertir-se, mas não, ela fica em casa o dia todo, sete dias por semana. Mas por que todo esse interesse?

- Por nada, John... é que faz muito tempo que eu não a vejo, e me sinto por fora de tudo relacionado a vida dela. Parece que eu não entendo mais nada do que se passa com essa garota.

O irmão mais velho riu.

- Acalme-se Pette, seu estressado! Eu te garanto que ela continua a mesma de sempre. Logo você se habitua a essa sombra perambulando pela casa.

Dizendo isso, ele deu um tapinha na perna do irmão, levantou-se do sofá e, pegando seu casaco, saiu da casa.

Emma estava no seu quarto, aos prantos, quando a porta abriu-se. Passou as costas das mãos por baixo dos olhos, tentando secar um pouco as lágrimas enquanto jogava o cabelo para frente do rosto, para disfarçar.

- Desculpa, tio, eu só estava pegando umas coisas para levar pro meu quarto e...

- Onde você vai dormir durante esse tempo, Emm? – pediu ele, interrompendo-a.

- No porão. Tem uma cama lá, e eu...

- Você sabe que não precisa, não é? Tem uma cama auxiliar embaixo da sua, eu posso pô-la na sala e dormir por lá. – disse ele, aproximando-se da garota e pondo a mão por sobre o ombro. Ela tremeu um pouco com o toque.

- Não precisa, tio Petter. – disse ela, esquivando-se do toque. – Eu vou ficar bem.

- Okay, se você insiste. Mas qualquer coisa, é só me chamar.

Ela assentiu com a cabeça, juntou a bolsa de coisas que havia separado anteriormente e, sem dizer mais uma palavra, saiu do quarto.

O homem jogou-se na cama, cobrindo o rosto com as mãos. Havia algo de muito errado que Emma não queria lhe contar. E ele descobriria, tinha que descobrir. Alguma coisa lhe dizia que sua sobrinha estava correndo perigo.

Decidiu que, enquanto estivesse por lá, cuidaria para que a garota não sofresse mais esses machucados. Não importava de onde eles surgiam. Aquilo tinha que parar.

~~*~~

Jantaram em silêncio naquela noite. Emma não ergueu os olhos uma vez sequer durante toda a refeição. À exceção da única vez em que pediu para que seu tio lhe alcançasse a salada, não proferiu uma só palavra sequer.

Aquilo tudo parecia um velório.

Depois que a refeição fora terminada, a morena recolheu a mesa e cuidou da cozinha. Enquanto isso, John fora dormir, e Petter sentou-se em um canto do aposento, observando cada passo que sua sobrinha dava, bem como cada traço da linda mulher que ela se tornara.

Era, simplesmente, uma princesa. Uma triste e taciturna princesa.

- Vai me contar o que está acontecendo? – pediu, de repente, enquanto a garota enxaguava um prato.

Ela parou de mover as mãos, deixando que a água escorresse por suas mãos e pela louça, sem parecer ter a intenção de continuar o serviço. Deu um suspiro pesado e recomeçou seu trabalho.

- Eu não posso. E não iria adiantar, de qualquer maneira. – disse ela, por fim, sem olhar para o tio uma única vez.

Petter ouviu, na voz de Emma, um mudo pedido de socorro. A dor, o medo, o ódio, a repulsa... tudo estava estampado naquelas poucas palavras. E ao olhar novamente para ela, a morena já chorava.

Ele levantou-se enquanto ela acabava de enxaguar o último prato e colocava-o no escorredor. Aproximou-se dela lentamente, até conseguir tocar em seu braço.

- Você precisa me contar, Emma. Seja lá o que for, você precisa em contar. Não há como passar por isso sozinha, e você também não precisa fazer isso. Eu estou aqui. Eu vou te ajudar.

Ela virou-se para o tio, e quando percebeu, ele estava tão próximo que ela sentia-se encurralada, claustrofóbica.

- Não dá! Sinto muito.

- Emma, por favor...

Ele tentou falar, mas a garota já tinha se desvencilhado do aperto e fugido, descendo as escadas chorando rumo ao porão.

E Petter resolveu deixa-la chorar. Ficou estagnado no lugar, olhando fixamente para o chão.

O que quer que fosse, tinha tirado dela todo seu lado maravilhado e esperançoso, aquele brilho no olhar, os olhos de menina, a inocência, a esperança. E ele sentia falta da garota que ela havia sido algum dia. Sentia falta de cada pequeno detalhe daquela criança que ele já havia segurado nos braços.

Por um segundo, puniu-se mentalmente por ter se mantido afastado por tanto tempo. Se ao menos ele estivesse lá aquele tempo todo, quem sabe ela não tivesse passado por aquilo. Quem sabe ela não tivesse sofrido, se ferido física e emocionalmente.

~~*~~

Emma jogou-se na cama, chorando copiosamente.

Tudo aquilo já vinha sendo difícil mesmo antes de Pette. Como ela esconderia aquela situação do tio? Como ela mentiria para ele por todo o tempo em que ele estivesse por lá?

E por quanto tempo mais tudo isso iria durar?

Por um segundo, refletiu. Sua vontade era correr para os braços do homem e contar tudo, cada instante de sofrimento e dor pelo qual ela já havia passado. Mas de que adiantaria, no final? Ninguém jamais havia acreditado em suas palavras, por que acreditariam agora?

Era idiotice crer que qualquer coisa mudaria. Era idiotice pensar que ele seria diferente, que ele acreditaria em tudo que ela dissesse, que ele não acharia que ela era apenas uma mimada sem respeito pelo homem que lhe deu a vida, por aquele que sempre a amou.

Afinal, o que a fazia pensar que ele era diferente? Era só mais uma daquelas pessoas que fingiam se importar, que não faziam ideia da dor que ela passara, de todo o sofrimento que recaiu sobre ela durante 14 anos, e que perduraria por, pelo menos, mais uns cinco.

Aquela era a punição dela. Aquela era a carga de sofrimento que tinha de carregar, e ninguém seria capaz de livrá-la das trevas que a assolavam desde sempre.

E pensando nisso, o choro somente se intensificou. Ela estava perdida

Naquele momento, teve a certeza de que morreria antes de saber o que era ser feliz.


~~*~~*~~*~~


Esse foi o primeiro capítulo, meus amores.
Espero que tenham gostado *-*
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Da Maneira Errada Empty Re: Da Maneira Errada

Mensagem por JuhSalvatore Ter Jan 08, 2013 9:00 am

Como ninguém tá lendo mermo, vou postar o segundo capítulo e screw ya, seus bitches. kk'

okay, saindo do meu modo mega over death de revolta, passei só pra avisar mesmo que a classificação da fic passará a ser +18. Sim, eu vou escrever cenas mais overs, por mais ridículo que minhas cenas overs possam parecer.

Na verdade mesmo, escreverei uma cena de abuso sexual, por que era o que estava faltando na fic, e por que a mamis Jaque me apoiou, então screw ya again. kk'

E eu nem sei por que to escrevendo isso, se nem leitores tem, but anyway, deixei avisado da mudança.

Beijoos procês, Gasparzinhos, e daqui a pouco tem mais.
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Da Maneira Errada Empty Re: Da Maneira Errada

Mensagem por JuhSalvatore Ter Jan 08, 2013 9:22 am

Capítulo 2
Paz momentânea, tormento constante.

Deitada no porão úmido e cheirando a mofo, naquele colchão cheio de furos e nós que torturavam cada centímetro de suas costas, olhando fixamente para uma rachadura em forma de sorriso no teto, Emma pensou em como parecia ter nascido para sofrer.

Fechou os olhos, e por um segundo, visualizou a imagem do pai. Os olhos sempre semicerrados, as sobrancelhas ralas arqueadas, os sinais da idade espalhados por todo seu rosto. Os cabelos, já um tanto ralos, loiros, porém acinzentando-se conforme a passagem dos dias, o corpo magro e seus bons 1,87 de altura. Ele poderia até ser alguém relativamente bonito, poderia passar a aparência de um homem de meia idade descente. Apesar disso, ao longo dos seus 53 anos, ele demonstrava-se cada vez mais rancoroso e odiável. E ah, como ela o odiava.

Parecendo ser o outro lado da moeda, a cara da coroa de seu pai, Petter tinha apenas 38 anos. Com seus olhos azuis esverdeados, que mudavam de cor conforme o dia, podendo chegar a ficarem azuis profundos, um sorriso lindo, a covinha tão acalentadora no queixo, as sobrancelhas grossas e os cabelos espessos, castanho escuros, sedosos e brilhantes, 1,80 de altura, porém não tão magro quanto seu pai.

E então, como de costume, imaginou a si própria. 19 anos, cabelos castanhos e compridos, intermediários entre o liso e o ondulado e que tinham a capacidade de parecerem ter saído das mãos de uma cabelereira sempre, o rosto que aparentava mais maturidade que a própria idade, os olhos escuros com cílios grossos, compridos e negros, a pele alva e os lábios bem delineados.

Por que, afinal, ela estava perdida naquele fim de mundo? Por que ela tinha que prender-se àquele inferno no qual vivia?

Refletiu sobre a ideia de fugir. Ela já havia atingido a maioridade, o que a impedia de pôr o pé na estrada e nunca mais voltar? Poderia mudar de nome, de cidade, trabalhar em uma lanchonete, guardar dinheiro até que conseguisse pagar uma passagem de avião para outro país, para que nunca mais tivesse que olhar na cada do repulsivo que ela era obrigada a chamar de pai. Mas no fundo, Emma sabia o que a mantinha presa em casa, e sabia que, por pelo menos mais uns quatro ou cinco anos, teria de ser obrigada a aguentar tudo aquilo de boca fechada.

E então, ela poderia fugir. Seria finalmente livre!

Se ela sobrevivesse até lá. E não achava que isso pudesse acontecer.

Barulhos na escada. Oh não. O coração da morena disparou de maneira descompassada, temendo pelo que vinha a seguir. Ela realmente esperou – ou, na verdade, tinha fé – que o pai não faria nada enquanto Petter estivesse por lá, ou, que pelo menos, lhe daria três ou quatro dias de folga. Mas ouvindo os passos pela escada que dava direto para a porta de seu quarto sem chave no porão, ela sabia que toda a esperança tinha sido em vão.

Continuou deitada, olhando para o teto e tentando evitar as lágrimas de rolarem pelo seu rosto. Uma leve claridade entrou pela porta quando essa foi aberta, e depois, se desfez, tão rápida quanto apareceu.

A garota apertou os lados do colchão com as mãos até suas articulações ficarem amareladas. Entretanto, quando a voz ecoou pelo quarto, ela sentiu-se mais feliz do que achou que poderia sentir-se.

- Emma, está tudo bem? – perguntou o tio, e ouviu um suspiro saindo da garota tão alto quanto foi possível.

Ela sentou-se no colchão, batendo com a mão ao seu lado para que o moreno se juntasse a ela.

- Tudo bem sim, meu tio. – disse ela, e, pela primeira vez em tanto tempo, aquela não era uma mentira. – Está tudo bem sim. – repetiu, para gravar completamente a sensação maravilhosa que era, pelo menos uma vez na vida, repetir aquilo sinceramente.

Afinal, enquanto seu tio estivesse ali, enquanto ela pudesse segurá-lo por perto, seu pai não faria nada.

- Está tarde, são duas horas da manhã, eu pensei que estivesse dormindo. – disse Emma, tentando quebrar o inquietante e incomodativo silêncio entre os dois.

Petter sentou-se ao lado da sobrinha e pôs uma perna dobrada sobre a cama, ficando de frente para a garota.

- Bem, até que eu tentei. – disse ele, passando as mãos pelo cabelo que reluzia diante da fraca luz que a lâmpada do ambiente produzia. – Mas Emma, eu estou preocupado com você. E eu sei que você me disse para esquecer desse assunto, mas seja o que for, eu não posso! Sou seu tio!

- Eu sei, Pette. – disse ela, e agora as lágrimas lhe vinham como socos no estômago. Tentou mantê-las dentro de si. – E eu agradeço por isso, mas não há com que preocupar-se. Eu estou bem.

O homem pôs sua mão por cima da mão branca e pequena da garota, puxando-a para junto de si, prendendo-a entre as suas.

- Você diz isso, mas não olha para mim. Fica com esse olhar perdido no nada, tentando evitar as lágrimas, tentando esconder de mim algo que te machuca... você sabe que não precisa fazer isso, não sabe?

E ao dizer isso, as lágrimas de Emma simplesmente vieram, e em um impulso, ela arremessou-se contra o peito do homem ao seu lado, molhando a camisa dele de lágrimas. Os braços de Petter contornaram, instintiva e protetoramente, o frágil e deprimido corpo da garota, marcado com hematomas que ele não saberia dizer de onde vinham.

Durante vinte minutos, ninguém falou nada, e os únicos sons emitidos eram os quase mudos soluços de Emma.

E então, Petter pegou a sobrinha no colo e colocou-a deitada na cama, cobriu-a com um cobertor fino e deitou-se por cima do mesmo, pondo a cabeça da garota em seu peito e cantarolando canções de ninar e cantigas doces, melodias que pareciam sair não dos lábios daquele homem, mas de algum lugarzinho no paraíso.

E a morena deixou-se levar pelas mesmas cantigas, deixou sua mente divagar por entre lugares bonitos e calmos, vagando pela letra de Smile, do Uncle Kracker, até que, por fim, o sono a venceu, e ela caiu no mundo da inconsciência. No mundo dos sonhos, onde tudo era belo e perfeito, e onde os braços de Petter a protegeriam não só de seu pai, mas de qualquer perigo que pudesse a assolar.

- Boa noite, minha pequena princesa. – foi a última coisa que ouviu antes de deixar de vez o mundo da consciência.

E naquela noite, John não apareceu.

~~*~~

A garota acordou pela manhã com os olhos inchados de tanto chorar. Ao seu lado, deitado no chão, por cima de dois ou três cobertores dobrados em uma falha imitação de colchonete, Petter dormia calmamente, respirando de maneira quase imperceptível, suas feições parecendo tão tranquilas quanto o próprio sono.

Enquanto fazia a volta pelo corpo adormecido no chão e dirigia-se rumo à cozinha, agradeceu a Deus por ele não ter dormido na mesma cama que ela, por ele ter sido sensível quanto à garota que tinha em seus braços. E acima de tudo, agradeceu pela sensação de segurança que há muito tempo não sentia.

Preparou o café, como de costume, pondo uns pãezinhos no micro-ondas para que ficassem quentes e macios. Cantarolando Smile, assim como seu tio havia cantarolado para ela na noite anterior, fez seu serviço de muito mais bom grado que normalmente, como se não estivesse preparando tudo aquilo para um verdadeiro monstro.

E ao ouvir passos atrás de si, de alguma maneira, sabia que era Petter. Só não sabia se essa certeza se dava por causa do perfume que ele exalava ou a sensação de harmonia que seguia seu corpo para todos os lados.

- Você sabe que não precisava fazer aquilo, não sabe? – falou ela, com a voz mais animada do que normalmente lembrava-se de usar.

- Eu quis. – ele respondeu, pegando as xícaras na cristaleira e pondo-as na mesa.

- Não, Pette! Deixa que eu faço! – ela insistiu, e o tio ergueu as xícaras o mais alto que pode, enquanto Emma pulava para tentar alcançar.

- Não, não, escrava Isaura. Eu ajudo. – o moreno falou, colocando a louça por sobre a mesma, mesmo sobre os protestos da sobrinha.

O micro-ondas apitou e Emma retirou de dentro dele os pães, colocando-os em cima da toalha florida.

Encarou a cozinha preta e branca com louças brancas e vermelhas. Estava tudo em ordem e muito bem arejado e iluminado. A mesa estava meticulosamente posta. O rádio ressoava baixo, tocando um pouco de blues suave. O jornal estava, adequadamente, acima da mesa. Acabando de verificar cada detalhe, pediu licença e virou-se, prestes a tomar parte ao banheiro.

- Não vai comer, Emma?

- Não tio. Não agora. – disse ela, sem virar-se. – Quem sabe mais tarde.

Pela primeira vez desde que podia se lembrar, ela tomou um banho calmo e demorado, aproveitando a água a escorrer por seu corpo intocado, sem aquela ansiedade para tentar fazer com que os resquícios de John saíssem de seu corpo junto com as lembranças negras a assolarem sua mente.

E por um segundo, sentiu-se quase normal, quase esperançosa de um futuro melhor.

E durante todo o dia, ela cantarolou Smile, como se aquela canção a pudesse proteger de tudo que era ruim e impuro em sua vida. Cantarolando essa música, ela quase sentia-se feliz.

~~*~~

Claro, a felicidade não duraria para sempre. E realmente não durou. Pouco antes de seu pai chegar em casa, telefonou para Petter e pediu que o irmão fosse ao mercado fazer as compras do mês. Deixou bem claro, também, que Emma deveria ficar em casa cuidando das roupas, pois, no outro dia, teria uma reunião e precisaria de terno, camisa e gravata separados e em bom estado, bem como um sapato polido, para passar a boa impressão.

Como se, na área de comércio de produtos de higiene pessoal, o mais importante fosse a estética adequada, não o produto a ser vendido.

Ao receber de seu tio essa notícia, Emma desabou no sofá, tentando não parecer abatida, o que na verdade, não era nada fácil, por que, de fato, ela estava abatida.

- Tem certeza de que não há uma maneira de você vir comigo? – insistiu o tio.

Ah, ela queria. E como queria. Queria sair com ele, dar um jeito de fugir de sua companhia e correr até que não tivesse mais pernas. Correr o máximo possível até ser pega e levada de volta para o inferno que ela costumava chamar de casa.

Mas sabia que era arriscado demais. E só iria deixar o pai mais furioso.

- Eu fico. – disse por fim, e viu o moreno sair pela porta com as chaves do carro e trancando a porta atrás de si, seguindo as ordens de John Leroy.

Afinal, desde que Petter havia perdido o emprego e se mudado temporariamente para a casa deles, estando debaixo do teto de John, era também seu subordinado. Deveria obedecer.

Essas eram as únicas ordens da casa: obedecer à John enquanto se vivesse por debaixo de seu teto.

Como se viver ou não naquela casa fosse, na realidade, uma opção para Emma.

E então, exatamente às 17:45, o pai passava por aquela mesma porta, com a raiva e a irritação estampadas em seu rosto. Nada de piedade.

Ele pegou a filha pelo pulso e jogou-a contra a parede, deixando um vergão por onde seus dedos apertaram. Mas ele não a soltou.

- Pode me explicar o que meu irmão estava fazendo em seu quarto ontem. Emma Marie? Quando foi que você deixou de me obedecer? Quando foi que contou a ele? – dizia o pai, os olhos saltados de ódio, balançando a filha de encontro à parede.

Quer dizer que ele tinha ido ao quarto da filha. O coração dela murchou, perdendo cada pequena centelha de esperanças que tinha criado enquanto acreditava que o pai a teria poupado uma noite apenas.

- Eu não contei, John! Juro que não disse uma só palavra!

- Então o que ele estava fazendo lá, afinal?

- Nada, papai! Nós estávamos conversando e eu acho que peguei no sono, não sei!

Ele a deu um tapa na cara.

- Você acha, sua chata desgraçada, que eu não sei quais são as suas intensões? Você acha que eu acredito em você? É só mais uma vagabunda, como a sua mãe.

- Você é um monstro, John! Eu tenho vergonha de ser sua filha, está entendendo? Vergonha! Você abusou de mim quando eu tinha nove anos! Logo depois de Petter ter ido embora aqui de casa! Eu era uma criança, você não tem vergonha? Eu te odeio! – disse ela, gritando ao ouvido do pai.

John agarrou Emma pelos cabelos, jogando-a no chão e chutando-a com força. As costas da garota estalaram com o baque mudo, e ela sentiu-se enjoada.

- Você acha que pode fugir, não acha? Acha que eu não sei onde te encontrar? Acha que eu vou sofrer? Pois saiba que farei gosto de te substituir pela pequena Lisa. Lembra dela, Emma?

- Não ouse tocar no nome de Lisa, seu crápula desgraçado, nojento e repulsivo! – gritou Emma, do chão, encolhida de dor.

- Ah, eu ouso sim. Melhor ainda, vou mostrar para você exatamente o que eu farei com a pequena Lisa se você ousar me desobedecer novamente.

Naquele momento, Emma sabia exatamente o que iria acontecer.

~~*~~*~~*~~

Então, era isso. Próximo capítulo, já sabem né! Cena complicada.
Anyway, espero que tenham gostado - se é que alguém ainda lê, né - e logo mais tem outro capítulo.
Aproveitando para indicar para vocês a música que eu citei no capítulo, que é perfeita e, faz dois anos, a tilha sonora da minha vida.

Beijoos, e até a próxima.
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Mensagem por Corvo Qui Jan 10, 2013 12:26 am

Dois irmãos bem diferentes entre si, pelo visto. Me pergunto se o passado dos dois explica as diferenças. A trama tá interessante, e pelo visto o próximo capítulo vai ser um pouco desafiador pra ti... a menos que cê goste de escrever esse tipo de cena. ~

Ah, no capítulo 1 tem uma cena em que o narrador se refere ao Petter como "rapaz"... mas o bróder tem 38 anos. Ficou estranho.

Força aê. Vou esperar pela continuação.
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Mensagem por Jaque Qui Jan 10, 2013 10:15 pm

Hey, eu leio ok?? Vc tem ao menos uma leitora não fantasma.. kkkkkkk

Ah e por favorzinho, me de um "alo" quando tu postar... rs'

Eu fiquei com ódio mortal do John agora, tadinha dela, alem de abusar dela dessa forma ainda bate e xinga ela?
Juh, só por que eu disse que seria interessante se fizesse, não significa que tu tem que fazer ... kkkkkkkkkkk são cenas complicadas, ainda mais de estupros... Mas tomare que o Pette chegue e veja o que o nojento do John ta fazendo e quebre ele na pancada...Ou não, pq ae ia encurta e tirar mais partes que possam a vir e serem legais da fic.. '-'

Continue meu amorzin *-*
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Mensagem por JuhSalvatore Sex Jan 11, 2013 1:21 pm

\o/ é pq vc é lindona =**

ahhh mals mamis, eu ia dar, mas acabei esquecendo! kk' ia mandar uma MP. mals mesmo, meu mozzie!

mas eu já fiiiiz, mamis! tomei coragem - ou vergonha na cara - e me puxei, e acho que saiu semi descente.
E será que o Pette vai notar? quem sabe, não é? kk'

obrigada mamis, por ler, comentar, me apoiar, acreditar em mim desde meus primórdios como escritora e ser sempre the best, viu?
continuarei sim. e se to escrevendo isso hoje, deve-se tudo a você, meu primeiro comentário, meu primeiro apoio ever, *-*
amucê mamis.
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Mensagem por Corvo Sex Jan 11, 2013 3:13 pm

Mas tomare que o Pette chegue e veja o que o nojento do John ta fazendo e quebre ele na pancada...

"Oi, pessoal! Voltei do mercado! Tava faltando papel higiê... MASQUEPORRAÉESSA, JOHN????!!!!!"

"....... não é o que você está pensando."

[/silêncio beeeem desconfortável]
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Mensagem por Jaque Sex Jan 11, 2013 9:01 pm

Ah Juh, eu só leio, comento, te apoio e acredito em vc, desde o comecinho, pq vc tem muito talento, escreve muito bem, e vc sabe o quanto eu admiro tu... *-*
Sem contar que é minha obrigação como mãe.. kkkkk
E nem venha, que apesar do se primeiro comentário ter sido o meu, vc teve muitos e muitos outros mais.. '-'


Corvo, isso seria um tanto cômico para a situação em que a Emma se encontraria... Mas, ainda assim foi engraçado, admito que eu ri.. kkkkkkkkkkkkk
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Mensagem por JuhSalvatore Sex Jan 11, 2013 9:51 pm

Coooorvo meu fio, passei reto pelo teu comment sem ver! kk'
mano, desculpa meeeesmo! nem vi mesmo mesmo!
sério que eu chamei de rapaz? kkkkkkkkk' vou consertar assim que possível!
e não, não to acostumada a escrever esse tipo de cena. maaaas desafios estão aí para serem superados né! kk' bora lá então!

e eu ri da tua cena improvisada, ri mesmo. kkkkkkkkkkkkkkk' too much fun!


e tu, mamis, tem mtmtmtmtmt talento tbm! saiba que eu te aprecio demais, e serei eternamente grata pelo primeiro empurrão, não importa quantos comments vierem depois dele.


meus lindos, vou postar só depois de dia 19, pq to indo viajar! mimimi
mas não desistam de mim, viu?

beijoos =**
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Mensagem por Corvo Seg Jan 14, 2013 1:49 pm

e não, não to acostumada a escrever esse tipo de cena. maaaas desafios estão aí para serem superados né! kk' bora lá então!

Feche os olhos, respire fundo e vá devagarzinho. (<--- pessoas de mente suja já devem estar pensando besteira)

A primeira vez é sempre muito especial. (<--- PAREM DE PENSAR EM SEXO!)


meus lindos, vou postar só depois de dia 19, pq to indo viajar! mimimi
mas não desistam de mim, viu?

QUÊ?! Você vai curtir a vida e se divertir ao invés de ficar postando mais capítulos sem parar? Isso é um absurdo! Isso é inadmissível! Não leio mais.
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Mensagem por JuhSalvatore Sex Jan 18, 2013 9:08 am

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' pqp, consegui pensar cocozinho.
já pensou em escrever comédia? sério, pensa nisso.

NÃAAAAO, VOLTAAAA! olha, tá pertinho já, só não posto agora pq não dá mermo por essa net, mas não desiste não... mimimi
vou alí me jogar das Cataratas do Iguaçu e já volto. kk'
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Mensagem por Corvo Dom Jan 20, 2013 5:23 pm

JuhSalvatore escreveu:kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' pqp, consegui pensar cocozinho.

Estou chocado com sua mente suja, senhorita. Eu não disse nada que pudesse ser mal-interpretado. Cadê sua inocência? <---- cara-de-pau

JuhSalvatore escreveu:já pensou em escrever comédia? sério, pensa nisso.

Não dá, eu sou um rapaz muito sério e introvertido.

JuhSalvatore escreveu:NÃAAAAO, VOLTAAAA! olha, tá pertinho já, só não posto agora pq não dá mermo por essa net, mas não desiste não... mimimi

Haha. Isso foi bonitinho, na real. ~
Tá bom, eu vou ficar pra ver você escrever uma cena para maiores de 18 anos pra ler a continuação da história.
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Mensagem por JuhSalvatore Seg Jan 21, 2013 6:48 pm

Corvo escreveu:
JuhSalvatore escreveu:kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk' pqp, consegui pensar cocozinho.

Estou chocado com sua mente suja, senhorita. Eu não disse nada que pudesse ser mal-interpretado. Cadê sua inocência? <---- cara-de-pau

JuhSalvatore escreveu:já pensou em escrever comédia? sério, pensa nisso.

Não dá, eu sou um rapaz muito sério e introvertido.

JuhSalvatore escreveu:NÃAAAAO, VOLTAAAA! olha, tá pertinho já, só não posto agora pq não dá mermo por essa net, mas não desiste não... mimimi

Haha. Isso foi bonitinho, na real. ~
Tá bom, eu vou ficar pra ver você escrever uma cena para maiores de 18 anos pra ler a continuação da história.

Magiiiina! Foi tudo tão límpido e sem duplo sentido... /não
sério? introvertido? uéee, se você diz, quem sou eu pra dizer que não? kk'
awnnn, foi bonitinho *-*
ahaaaam, só pra ler a continuação, né? safadjenho. kk'
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Mensagem por JuhSalvatore Seg Jan 21, 2013 6:58 pm

Capítulo dedicado ao Corvo, que docemente me disse que leria para ver a cena para maiores de 18 a continuação da história. kk'
Espero que tenha ficado bom, mas eu duvido muito. Anyway, obrigada por lerem, e obrigada a mamis Jaque por me motivar a fazer essa cena tão revoltante, porém necessária.
Boa leitura, e podem dizer com sinceridade como ficou o capítulo. Juro que vou aceitar e ficar honrada com suas críticas.
Beijoos, e obrigada de novo.

~~*~~*~~*~~

Capítulo 3
Só mais uma tortura cotidiana.


A garota se debateu, mas sabia que, apesar de qualquer esforço, não tinha mais volta. Há muito tempo havia aprendido que, uma vez que o pai começasse com a ação, ele não parava mais, não se pudesse evitar. E essa era uma daquelas vezes que ele poderia muito bem evitar.

Ela ainda estava deitada no chão. O homem prendeu seus braços com as duas pernas ao longo do corpo; agarrou seus cabelos e jogou sua cabeça contra o duro piso da sala, tonteando-a e tornando-a de mais fácil controle. Rápida e habilmente, foi tirando a roupa da garota, peça por peça. Em poucos instantes, ela estava nua.

As lágrimas corriam pelo seu rosto, em uma súplica nada silenciosa por piedade.

- Por favor... não. – ela dizia, repetidamente, tentando se fazer ouvir, pelo menos dessa vez.

- Você sabe que não. – ele falou, enquanto, ainda com as pernas prendendo seus braços, abriu o zíper da própria calça.

Depois daquele momento, foi tudo muito rápido. John virou a garota de costas e prendeu seus dois pulsos ao chão com uma mão apenas. Apesar da magreza, ele era um dos homens mais fortes que Emma conhecia, e ela sabia que, por mais que tentasse se debater, não escaparia daquela tortura, a não ser que ele a libertasse.

E ela realmente não tinha esperanças de que isso fosse acontecer.

Demorou apenas mais alguns poucos segundos até que ela fosse literalmente arrastada até o quarto e tivesse seus braços presos à cabeceira de ferro da cama, tão fortemente que não havia como escapar. A garota estava, novamente, condenada à mais uma tortura. Outra daquelas agonias que há dez anos vinha sofrendo.

O homem tirou o restante da roupa, revelando à Emma seu membro rijo, forçando-a a aceita-lo dentro de sua boca, forçando a garota a fazer movimentos ritmados com a cabeça enquanto as lágrimas lhe cortavam a face.

Emma tentou gritar, mesmo sabendo que aquilo não traria bons resultados. Como de costume, John retirou de baixo do colchão um pedaço de pano branco e amordaçou a garota rapidamente, prendendo dentro da mesma o grito que tanto ansiava por libertar.

- Vamos lá, garotinha! Se comporte! – repetia ele. – Você sabe bem como funciona!

E dizendo isso, ele prostrou-se de joelhos e, forçando as pernas da filha a se abrirem, penetrou-a tão bruscamente que ela achou que poderia morrer.

- Eu sei que você gosta, sua vadia. Eu sei que sente prazer nisso. – dizia ele, no ouvido da garota, e estocava ainda mais forte, ainda mais brusco.

E foram mais incontáveis movimentos ritmados, enquanto Emma fazia qualquer coisa que permitisse-a libertar-se, lutando contra o corpo do pai, que, insaciável e dotado da prática de anos, não deixava-se vencer.

O tempo passou para Emma como horas, enquanto o pai revezava entre penetrá-la e substituir a mordaça novamente pelo seu rijo membro, logo a amordaçando em seguida.

E, finalmente, o pai chegou ao ápice, enquanto as lágrimas da garota molhavam o travesseiro. Ele descansou por alguns instantes, tentando recuperar a respiração, e saiu de dentro da filha completamente, deixando-a desnorteada, tonta e enjoada, enquanto seu corpo nu vagava até o bar para pegar uma dose de uísque.

John ficou bebendo e olhando para o corpo nu de Emma, aquele santuário que ele havia novamente violado, debatendo-se por sobre o colchão de sua cama. E então, como se aquela fosse a maior piada do século, deparando-se com os olhos cheios de ódio e nojo da filha, ele riu. Riu como jamais havia rido antes.

E a morena novamente desejou que o pai morresse ali, naquele momento, bem na sua frente. Então, seria ela a rir. E ah, como ela riria.

~~*~~

Emma olhou-se no espelho, avaliando os estragos. Seus seios estavam cheios de vergões, marcas de fortes apertões. Os pulsos ainda tinham a marca das amarras, vermelhos e sangrando onde o tecido a prender na cama. Suas coxas possuíam marcas de mordidas, de onde escorriam vários finos filetes de sangue. Sua virilha e seu sexo... como sempre, era melhor não avaliar os estragos daquela área. De qualquer maneira, ela o fez. As cicatrizes. A pureza que jamais voltaria. O roxo, o inchaço, a dor. Estava tudo lá, como sempre esteve.

E ela não precisava enxergar suas costas para perceber que as cicatrizes ainda estavam lá, e que as novas marcas latejavam em sua fina pele. Ela era um monstro, cheia de marcas eternas da tortura pela qual era obrigada a passar.

Ah, se ao menos Lisa estivesse longe do alcance daquele crápula, segura e protegida... então ela poderia fugir, sabendo que ninguém seria penalizado por seus atos.

E o pior: ela não era uma assassina. Não seria capaz de mata-lo. Não tinha essa coragem. Era covarde, e por isso passava por toda a dor sem nada dizer. E cada vez em que se mexia, a dor dilacerante, latejante e crescente no fundo do seu ventre a lembrava de que ela jamais seria feliz.

Mesmo quando se livrasse de seu pai, as marcas, a dor, o trauma... estaria tudo ali, acompanhando-a pelo resto de seus dias.

Só havia uma coisa a ser feita, e ela não podia mais adiar. Era inevitável, já havia sido planejado. Apenas faltava colocar em prática tudo o que há tempos ela refletia sobre fazer.

Colocou uma camiseta grande suficiente para vesti-la por completo. Correu de encontro a papel e caneta e escreveu um bilhete, em letras tremidas.

“Leve Lisa embora o mais rápido possível. Ela corre o risco de passar pelo que eu passei, pelo motivo pelo qual fiz o que fiz. Por favor, não a deixe passar por isso. Eu imploro, ela é apenas uma criança.

Emma.”


Colocou-o em um envelope endereçado e correu até a caixa de correio em frente a sua casa, sem nem ver o mundo exterior. Amaldiçoou aos muros da propriedade por a privarem daquele último momento, daquela última chance de ver o mundo que a rodeava.

Agora era definitivo. Uma vez entregue a carta rumo ao seu destino, não havia mais nada que pudesse ser feito. Escreveu rapidamente um bilhete de despedida, contando absolutamente tudo pelo qual passou e pedindo que, por misericórdia, o tio levasse aquela história ao conhecimento de todos, e colocou-o entre as coisas de Petter.

Então preparou-se, e quando pulou, sabia que tudo havia acabado. E a água fria banhou seus cabelos pelo que seria a última vez.

Emma quase sentiu paz naquele momento.


Última edição por JuhSalvatore em Qua Jan 23, 2013 10:28 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Corvo Ter Jan 22, 2013 10:19 pm

PERAÊ, MERMÃO, COMASSIM?!! Morre não, Emma! Muita calma nessa hora! Vai ficar tudo bem! Eeeeeeei! Volta aquiiii!


Juh. Salva ela! Vaaai! Te dou 1 real!


olhos cheios de ócio e nojo da filha

"Ódio e nojo", não?


Ficou bem forte, a leitura. Cruel. Não deve ter sido fácil pra você escrever, mas é sempre uma conquista criar algo que sai da nossa zona de conforto. Você trabalhou com vários sentimentos bastante negativos, e um particularmente difícil de demonstrar é aquela sensação de estar "sem saída", onde parece não haver luz alguma no fim do túnel. Mas cê passou isso bem pro leitor.

Curti a intensidade e a ousadia.


Dessa vez você não terminou o capítulo com...

~~*~~*~~*~~ <---- essa porra aqui

Tem alguma razão especial, ou tu é uma esquecida desastrada mesmo?


Ah, e a parte MAIS IMPORTANTE DO CAPÍTULO TODO:

Capítulo dedicado ao Corvo, que docemente me disse que leria para ver a cena para maiores de 18 a continuação da história. kk'

Morram de inveja, virei VIP.
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Mensagem por JuhSalvatore Qua Jan 23, 2013 10:36 pm

PERAÊ, MERMÃO, COMASSIM?!! Morre não, Emma! Muita calma nessa hora! Vai ficar tudo bem! Eeeeeeei! Volta aquiiii!


Juh. Salva ela! Vaaai! Te dou 1 real!


Pode ficar tranquilo, more. Não matarei ela não. kk' Mas eu aceito o real pra inteirar no dinheiro do meu toddyinho, se não for abuso. ^^

"Ódio e nojo", não?
THIS! Valeu, já corrigi, viu? Erros de digitação!
Obrigada por avisar, viu? *-*

Ficou bem forte, a leitura. Cruel. Não deve ter sido fácil pra você escrever, mas é sempre uma conquista criar algo que sai da nossa zona de conforto. Você trabalhou com vários sentimentos bastante negativos, e um particularmente difícil de demonstrar é aquela sensação de estar "sem saída", onde parece não haver luz alguma no fim do túnel. Mas cê passou isso bem pro leitor.

Curti a intensidade e a ousadia.


\o/ *We are the champion, my frieeeends!*
I did it! kk' Que bom que gostou! *-* Foi, tipo, a coisa mais difícil que eu já fiz em toda minha vida! Mas fico feliz em saber que me saí bem... apesar de ainda achar que isso é mais um comment motivador que uma realidade. kk'
Obrigada mesmo assim Smile

Dessa vez você não terminou o capítulo com...

~~*~~*~~*~~ <---- essa porra aqui

Tem alguma razão especial, ou tu é uma esquecida desastrada mesmo?


Tudo bem que eu sou uma esquecida desastrada, mas dessa vez o motivo é outro: eu comecei o cap assim, aí não vi um motivo realmente convincente para pôr no final tbm. Fez falta?

Ah, e a parte MAIS IMPORTANTE DO CAPÍTULO TODO:

Capítulo dedicado ao Corvo, que docemente me disse que leria para ver a cena para maiores de 18 a continuação da história. kk'


Morram de inveja, virei VIP.


Volta e meia eu dedico de novo, se vc for bonzinho. kk'

Obrigada por ler e comentar, viu? Me divirto demais com seus comments, e eles me fazem bem... Volte quando quiser, viu? ^^
Beijoos =**
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Mensagem por Corvo Dom Jan 27, 2013 5:29 pm

JuhSalvatore escreveu:Pode ficar tranquilo, more. Não matarei ela não. kk' Mas eu aceito o real pra inteirar no dinheiro do meu toddyinho, se não for abuso. ^^

Fiquei tão feliz que ela não bateu as botas que vou te dar é um 1 real e 10 centavos.
Sim, meu coração é gigante e minha generosidade é infinita.

JuhSalvatore escreveu:Foi, tipo, a coisa mais difícil que eu já fiz em toda minha vida!

Você nunca comeu beterraba? 10x mais difícil. Uma vez minha vó me obrigou e até hoje tenho certeza que ela queria me matar pra poder alugar meu quarto e conseguir uma graninha.

JuhSalvatore escreveu:Mas fico feliz em saber que me saí bem... apesar de ainda achar que isso é mais um comment motivador que uma realidade. kk'

Tem que levar várias coisas em consideração. Foi a primeira vez que tu fez uma cena assim, o tema é pesado, a escolha das palavras tem que ser cuidadosa, tem que ficar condizente com o clima da história...

Porra, cê se saiu bem sim. Pode fazer dancinha e gritar "YES!" que eu deixo.

JuhSalvatore escreveu:Tudo bem que eu sou uma esquecida desastrada, mas dessa vez o motivo é outro: eu comecei o cap assim, aí não vi um motivo realmente convincente para pôr no final tbm. Fez falta?

Fez TODA falta, oras. Fiquei absolutamente revoltado quando não vi o trocinho. Quase te xinguei.

JuhSalvatore escreveu:Me divirto demais com seus comments, e eles me fazem bem... Volte quando quiser, viu? ^^

Me dá uns goles do teu toddynho que a gente fica mó beleza, Juh. <3
E escreve um final bem feliz pra Emma, que eu sou igual empregada doméstica assistindo novela e fico torcendo pros personagens acabarem de boa ("Nãããão, Maria das Dores! Não case com o Luís Eduardo! Ele tá te enganaaaando, sua burra!").
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Da Maneira Errada Empty Re: Da Maneira Errada

Mensagem por JuhSalvatore Dom Jan 27, 2013 5:43 pm

Fiquei tão feliz que ela não bateu as botas que vou te dar é um 1 real e 10 centavos.
Sim, meu coração é gigante e minha generosidade é infinita.


\o/ 1,10 mais próxima do meu toddynho! obrigada, Senhor Supremo da Generosidade!

Você nunca comeu beterraba? 10x mais difícil. Uma vez minha vó me obrigou e até hoje tenho certeza que ela queria me matar pra poder alugar meu quarto e conseguir uma graninha.

Realmente, essa talvez supere. kk' mas beeem pouquinho.

Tem que levar várias coisas em consideração. Foi a primeira vez que tu fez uma cena assim, o tema é pesado, a escolha das palavras tem que ser cuidadosa, tem que ficar condizente com o clima da história...

Porra, cê se saiu bem sim. Pode fazer dancinha e gritar "YES!" que eu deixo.

Não, tenho vergonha de fazer dancinhas. kk' Maaaas fico feliz imóvel e silenciosamente, pode?

Fez TODA falta, oras. Fiquei absolutamente revoltado quando não vi o trocinho. Quase te xinguei.

O.O ooooh fuck, não esquecerei mais do trocinho, prometo. Me deixa viver? kk'

Me dá uns goles do teu toddynho que a gente fica mó beleza, Juh. <3
E escreve um final bem feliz pra Emma, que eu sou igual empregada doméstica assistindo novela e fico torcendo pros personagens acabarem de boa ("Nãããão, Maria das Dores! Não case com o Luís Eduardo! Ele tá te enganaaaando, sua burra!").


Geralmente eu sou muito controladora quando o assunto é o meu toddynho, mas dessa vez eu acho que posso abrir uma exceção. (:
Escreverei, prometo. Mesmo pq eu amo finais felizes, e conflitos amorosos entre Maria das Dores e Luís Eduardo. kk' tá, parei.
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Mensagem por JuhSalvatore Ter Jan 29, 2013 3:12 pm

Capítulo 4
A Pureza Que Só a Morte Tem.


A escuridão. Ela sentiu a água tocando sua face, acariciando sua tez branca, lavando de si toda a impureza, curando todas as cicatrizes.

Aquela era uma forma poética de morrer. Não a mais garantida, nem a mais agradável, porém, de alguma maneira, parecia a mais correta, a mais adequada. Como se as águas fossem tornar seu passado tão cristalino quanto as próprias, a medida que o ar esvaziasse de seus pulmões.

A ideia, na verdade, surgira de um filme que ela havia assistido há algum tempo, quando o pai ainda lhe dava algo para diminuir uma pequena fração da tortura que ele a causava.

Uma bigorna. Emma nunca entendera por que o pai possuía uma bigorna perto da piscina. Objeto decorativo, ela achava. Era difícil definir, mesmo por que, ela fora àquela piscina poucas vezes em toda sua vida.

A velha piscina ficava aos fundos do terreno da casa, e costumava ser a diversão da garota quando ela ainda não havia vivido o inferno que vivera nos últimos anos. Quando tudo começou, a vergonha fora grande demais para deixa-la voltar àquele lugar, mesmo nos dias mais quentes.

Principalmente por que fora exatamente ali que seu pai a abusara pela primeira vez.


Flashback

Ela brincava nas águas frescas do local quando seu pai apareceu. Durante algum tempo, ficara observando a garota brincar sem dizer nada, sentado em cima da bigorna decorativa que fora posicionada na beira da água. Apenas silenciosamente observando.

Fazia dois dias que seu tio havia se mudado da casa, ido para outra cidade trabalhar em outro emprego que Emma não entendia bem. Ela tinha nove anos na época.

Foi tudo muito rápido. John entrara na água com aquela que era uma criança na época, despiu-se assim como a despiu e obrigou-a a encostar em seu membro. Apalpou-a, enquanto ela gritava e pedia por socorro. A dor que Emma sentiu quando ele a penetrou era grande demais para qualquer um. Era indescritível. Ela sentiu-se imunda, violada, e naquela época nem entendia direito a gravidade do que acabara de acontecer.

Durante três dias, ela chorou em seu quarto toda vez que ficava sozinha. E o pai cruelmente repetiu o ato. Uma, duas, três vezes no mesmo dia.

Mal sabia ela, naquele momento, que aquilo tudo continuaria pelo que seria o resto de sua curta vida.



Parecia mais poético ainda terminar ali, onde tudo começara. Onde o fim começara.

Foi fácil demais pôr em prática a primeira parte. Ela prendeu uma corda ligando a bigorna a seu pulso, da maneira especial de escoteiros que Petter havia lhe ensinado. Depois, com muita força, a empurrou até a beirada mais funda da piscina. Sentou-se na borda e, dando o último suspiro, tomada por uma felicidade indescritível, usou o resto de sua força para empurrar a bigorna para o fundo da água límpida que seu pai tanto amava cuidar.

E então, fora tragada pelas águas, sem ter como erguer-se. A corda era curta demais para que ela pudesse tirar a cabeça da água. Tinha certeza de que morreria afogada naquele exato instante.

Ela poderia ter cortado a veia da garganta, tomado uma overdose de remédios, atirado em si própria. Mas no fundo, sabia que não teria coragem de fazê-lo. Era ali que ela deveria estar, ali onde tudo deveria terminar. Sempre soube disso.

E agora, enquanto ela já não conseguia mais segurar a respiração e a água fora tragada para seus pulmões, quando ela desistira de debater-se por instinto, sabia que esse momento, o ato final, havia finalmente chegado.

~~*~~

Petter abriu a porta da casa, cheio de sacolas em mãos. Largou tudo na cozinha e pegou o bilhete em cima da mesa. Era de John, dizendo que iria sair com alguns amigos para tomar uma cerveja, e que voltaria em duas horas.
~
Juntou o ursinho de pelúcia que ele havia comprado de presente para a sobrinha – era um presente infantil para uma garota de dezenove anos, mas Petter sabia que Emma amava – e saiu, a procura dela.

Por algum motivo estranho, uma sensação não muito agradável dizia para procura-la na piscina. Então ele dirigiu-se exatamente para lá.

O pânico tomou o moreno quando ele avistou o corpo da sobrinha submerso. Em uma fração de segundos, Petter já estava mergulhando, sentindo o choque que a água fria lhe proporcionava, desatando o nó de escoteiro que ligava o pulso da garota a uma enorme bigorna pesada, que de alguma maneira arrastou a garota ao fundo.

Assim que o nó desfez-se, o corpo de Emma já havia sido arrastado para fora da água. Petter jogou-a no chão e, movido pelo desespero, começou a pôr em prática as medidas de emergência que aprendera na escola militar.

As lágrimas escorriam pelo rosto do homem. Emma não podia morrer, isso não podia acontecer! Aquela doce, meiga e gentil garota não poderia estar morta, não daquela maneira, não tão cedo.

E quando a euforia por ver a sobrinha cuspir de volta toda a água que havia respirado passou, enquanto ela ainda recuperava-se lentamente da experiência de quase morte e tinha toda a assistência necessária, Petter começou a pensar sobre como tudo aquilo havia acontecido. Será que alguém havia jogado sua menina na piscina?

Mas, por mais que quisesse acreditar nisso, ele sabia que não era verdade. E enquanto a água escorrendo de seus cabelos misturava-se às lágrimas que teimavam em descer por sua face, ele soube que ela tentara tirar a própria vida.

Afinal, era o seu nó. O nó dos dois. Aquele que só os dois sabiam fazer, mas que somente ele sabia a maneira correta de desatar.

O nó que ele a ensinara prendia o pulso da sobrinha na bigorna. E ela havia o feito. Ela quase se matara.

~~*~~

Depois que a água tinha saído dos pulmões da jovem garota, ela acabou por desmaiar nos braços de Petter. Ele então, sentindo-se completamente desconfortável com a situação, despiu-a, deixando-a de lingerie, para trocar suas roupas, que estavam encharcadas.

Observou atentamente, por alguns instantes, as marcas espalhadas por todo o corpo da sobrinha. Mordidas, arranhões, cicatrizes, feridas abertas, vergões... pelo amor de Deus, o que vinha acontecendo com sua pequena Miss Sunshine? Quais os tipos de atrocidade ela vinha sofrendo?

Não suportando mais aquela visão, ele vestiu nela um roupão, com muita dificuldade. Deitou-a na cama do quarto em que ele próprio dormia, enquanto trocava de roupas. Não queria tirar os olhos dela, tinha medo de que algo acontecesse, apesar de muito improvável.

Trocou-se, passando uma toalha nos cabelos molhados, sem nunca tirar os olhos da garota. Depois, quando já estava seco, deitou-se ao seu lado, por cima do cobertor que cobria a garota, e começou a cantarolar Smile, enquanto a garota dormia.

Sabia que o correto era leva-la para o hospital, e sabia também que deveria se assustar com o fato de a garota estar dormindo. Mas aquela sensação, não a mesma que o levara para a piscina, mas uma sensação boa e calorosa, dizia-lhe que ela estava bem. Que tudo iria ficar bem.

E no fundo, ele sabia que sim.

~~*~~

Emma abriu os olhos e sentiu a claridade feri-los. Confusa, tateou o espaço ao seu redor. Mas como podia estar ainda viva? Será que tudo havia sido apenas um estranho, vívido e intenso sonho?

Passou a mão pelos fios morenos de seus cabelos, sentindo-os molhando um travesseiro que não era o dela. Então, havia sido real. Abriu os olhos novamente, dessa vez tentando acostuma-los à claridade. E quando finalmente conseguiu, deu de cara com Petter adormecido, novamente deitado por cima das cobertas. Remotamente, lembrou-se de ouvir Smile cantarolado de maneira melodiosa em seu ouvido enquanto estivera desacordada.

Okay, Petter havia salvo a vida dela. Era de se suspeitar que aquilo iria acontecer. Sorriu ao pensar que o tio havia se atirado na água para desatar o nó que a unia à morte.

Queria sentir-se grata a Pette, mas não conseguia. Não queria mais viver, era a verdade. Porém, como poderia tentar tirar sua vida novamente, enquanto olhava para o homem à sua frente com a respiração leve e um sorriso ainda mais leve estampado nos lábios? Como tentar novamente sabendo que aquela pessoa deitada ali com ela não queria que tudo aquilo acontecesse?

O pior era que a carta para Lisa já havia sido posta no correio, e logo seria entregue. A menos que...

Sutilmente, Emma levantou-se e dirigiu-se até a caixa de correio que somente sua família usava, tirando de dentro o envelope que ela mesma depositara. Isso! O carteiro ainda não havia recolhido as correspondências do dia.

Virou-se, prestes a voltar para dentro e deitar-se no mesmo lugar onde estava, para que Petter não percebesse. Mas lá estava ele, na porta, com cara de sono, cabelos úmidos desgrenhados e um sorriso preocupado em seus lábios.

- Onde a senhorita pensa que vai, Emma Marie Leroy?

- Eu só, er... vim retirar uma carta antes que fosse tarde demais.

O sorriso de Petter desapareceu.

- Uma carta de suicídio?

Não havia sentido mentir, Emma sabia.

- Você quer mesmo falar sobre isso agora? Eu só estou... cansada.

- Tudo bem. Vamos lá, você vai deitar e dormir um pouco mais, e eu farei o mesmo. Mas sabe que teremos de ter essa conversa uma hora ou outra, não sabe?

- Sei sim, tio Pette. – e ela realmente sabia.

Eles voltaram para dentro e deitaram-se exatamente como estavam antes, os lugares ainda aquecidos graças aos seus corpos, ambos separados pelo cobertor onçado fino que a cobria, mas passava por debaixo do moreno.

E então, Petter novamente cantarolou Smile, guiando Emma para o mundo da inconsciência novamente.

- Obrigada, Pette. – disse ela, antes de pegar no sono de vez. – Obrigada por tudo.

- De nada, meu anjo.

Ela acordou, duas horas depois, e deparou-se com dois olhos azuis fitando-a carinhosamente. Espreguiçou-se, com um sorriso no rosto. Sentia-se melhor perto dele, quase que como se pudesse ser feliz algum dia.

- Não precisava ficar deitado depois de acordar. – disse, sua voz suavemente melodiosa como nunca antes.

- Eu quis. – disse ele, passando os dedos pelos cabelos castanhos, agora secos, da garota. – Ah, Emma, o que fizeram com você? O que fizeram com a minha doce garotinha? – perguntou, porém não desesperado. Era mais uma tentativa de compreensão que um pedido de explicações.

- Me desculpa, tio. Eu queria ser mais forte que isso, mas as vezes acabo desabando, sabe...

Ele a encarou, os olhos de ambos marejando-se.

- Eu vi as marcas, Emma. Quase todas elas.

- Quase todas? – Emma perguntou, gaguejando levemente.

- Quando fui tirar as roupas molhadas. Eu não queria invadir sua privacidade assim, meu anjo, não foi minha intenção. Mas eu precisava. Aí eu vi... o que são todas aquelas marcas, Emma? Quem deixou seu corpo cheio de cicatrizes? Eu preciso saber!

Ela começou a chorar, e instintivamente, Petter puxou-a contra seu peito, abrigando-a o mais forte possível contra o próprio corpo.

- Shh, minha pequena. Já passou, okay? Tudo vai ficar bem a partir de agora. – ele disse, antes de começar a cantarolar, novamente, Smile.

E Emma queria acreditar em Petter. Queria muito! Mas ele não sabia o que estava dizendo. Ninguém poderia saber.
~~*~~*~~*~~

Então era isso. Por hoje é só, amigos!
Espero que tenha ficado bom, e se não ficou, por favor, mintam. kk' Não, mentira. Podem dizer que ficou ruim, eu aceito a verdade.
Como pediram - umas quatro pessoas, entre aqui, o Nyah e alguns particulares que eu mostrei - não matei a Emma \o/
E a história da Lisa ainda vai aparecer, vocês verão. Não esperem escapar das explicações de perguntas como "Por que, com 19 anos, ela ainda não saiu de casa?".
Obrigada por lerem, meus mores.
Beijoos =**

PS.: Eu venho falando de Smile por todo o livro, portanto, tomei vergonha na cara e estou postando a música aqui, para se vocês quiserem conhecer. Espero que gostem tanto quanto eu, por que ela é muito importante para mim, como uma trilha sonora da minha vida.
Here it goes:
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Da Maneira Errada Empty Re: Da Maneira Errada

Mensagem por LittleA Qua Jan 30, 2013 3:27 pm

Comecei a ler esta história hoje que me registei no forum.

ADOREI!! Está demais!!
Ousada! um tema bastante delicado como esse a ser tratado e posto em palavras de uma maneira fantástica Smile Vou continuar a ler assim que poste mais capítulos Very Happy Fiquei fã!

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