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Seriado Rodriguiano: Um Brinde Ao Amor

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Mensagem por Lys Qua Jul 13, 2011 10:11 pm

Nome: Seriado Rodriguiano: Um Brinde ao Amor
Shipper: Leandro/Adriele, Briza/Cláudio, Briza/Leandro
Classificação: +15
Gênero: Amizade, Romance, Drama
Resumo: Leandro Rodrigues é um jovem que acabou de se mudar pra Nova York. Ele faz amizade com Briza Barbosa, Cláudio Oliveira, e a bela Adriele Oliveira, por quem acaba se apaixonando... Mas será que o que sentem um pelo outro é amor mesmo? E será que Briza e Cláudio sã capazes se enfrentar os ciúmes um do utro?
AVISO: Gente, eu to escrevendo esse livro faz um tempão, e resolvi postar aqui pra vcs. Queria saber a opinião de vcs, mas o primeiro cap eu só posso postar amanhã =/ . E mamis Eloo, caso vc leia, ñ me questione pq tem o nome Cláudio no meio Rolling Eyes
enjoy it Wink
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Mensagem por Geeh*-* Qua Jul 13, 2011 10:18 pm

oi.. adorei a idéia...
pode postar sim q vou acompanhar
pq a eloo questionaria o nome claudio ?
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Mensagem por Lys Qua Jul 13, 2011 10:20 pm

hemhem... É por causa de um negócio
que é o nome de uma pessoa muito querida pra mim Rolling Eyes
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Mensagem por Geeh*-* Qua Jul 13, 2011 10:28 pm

entendi flr...
rs
se algum dia quiser me contar..
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Mensagem por Lys Qua Jul 13, 2011 10:33 pm

falo logo: É O MENINO QUE EU AMO! xDD
eu confio em ti, por isso conto xD
tirando o fato de que o mundo inteiro já sabe, com exceção do Ian, neh? xD
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Mensagem por Geeh*-* Qua Jul 13, 2011 10:34 pm

eh sim...
'rs
e vc disse por coment, ou seja, todo mundo do fórum vai sabe
'rs
vc podia ter me dito por msn
kkk
entedi.. então ele chama claudio ?
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Mensagem por Jaque Qua Jul 13, 2011 10:37 pm

Lys eu gosti...
Querendo muito ler.
To meio cansadinha de so ler fic de vampi, ou tvd...
rsrs
Eu sempre preferi o mundo real, sabe é mais facil de acontecer com a gente.
kkkkkkkkkkkkk
Jaque
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Mensagem por Lys Qua Jul 13, 2011 10:37 pm

todo mundo já sabe msm, então nem me incomodo
eh, eh Embarassed
tenho q ir dormir
boa noite ;*
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Mensagem por Lys Qua Jul 13, 2011 10:37 pm

ahh, obg Jaque
tomara q vc goste desta
é um drama adolescente
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Mensagem por Geeh*-* Qua Jul 13, 2011 10:40 pm

boa noite linda
dorme bem
e volta pra cnversa com agente ok ?
'rs
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Mensagem por Miriam Salvatore Qui Jul 14, 2011 8:32 am

Oh Liz adoro as tuas Historias...
Ja vi que tu AMA o Claudio .. Iso não e segredo kkkk
Curiosa pela sua historia menina..
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Mensagem por Geeh*-* Qui Jul 14, 2011 3:33 pm

ei gatinha.. to esperando.. kk
onde ta a continuação ?
quer me deixar sem unhas ?
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Mensagem por Lys Qui Jul 14, 2011 4:23 pm

Gente, mil perdões a demora, é q a minha tia ñ me deixou usar hj -.-
novos leitores, bem vindos
eu ia postar o primeiro cap, mas deu errado num negócio
então, só quando eu chegar em casa, meninas =/
prometo q posto, =D
eu vou continuar tentando postar hj ainda
beijos ;*
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Mensagem por Geeh*-* Qui Jul 14, 2011 4:53 pm

okok.. eu espero
'rs
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Mensagem por Laala_* Sex Jul 15, 2011 5:39 pm

Lyys amor, posta siim!
A maana aqui tá louca pra ler!
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Mensagem por Lys Sex Jul 15, 2011 7:53 pm

Gente, pensei bem, vou postar o primeiro cap
só por avisar, deu 30 páginas na word :S
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Mensagem por Lys Sex Jul 15, 2011 8:13 pm

Capitulo um: Piloto.

A câmera vai se deslocando, mostrando uma rua arborizada, várias casas enormes em volta, como se fosse uma espécie de condomínio, não havia portões, apenas carros parados na frente das casas. Era uma rua calma. Tranqüila. Exceto por um barulho...
Barulho: um martelo batendo em um prego na madeira.
A câmera mostra primeiramente o jardim bem florido daquela casa, vai descendo até mostrar um senhor alto, forte, cabelos negros, encurvado, batendo um prego em uma plaqueta de madeira bem em frente a sua casa branca, cheia de pilares. Lia-se: Casa dos Rodrigues.
O barulho continua insistente.
- A câmera vai se aproximando da janela logo atrás, atravessando-a, assim temos uma visão mais aprofundada da parte de dentro. Embora a casa seja maravilhosa por fora, por dentro estava um caos total de caixas de papelão espalhadas em todos os lugares.
Uma mulher alta vem de um cômodo que parece ser a cozinha, trazendo uma caixa enorme e pesada nos braços.
- Achei o seu material escolar, Leandro Rodrigues, sem mais desculpas – disse Molly colocando a caixa em cima do piso frio de mármore na bancada da cozinha.
Um garoto, de cabelos negros como o senhor que estava do lado de fora, obviamente porque era seu filho, veio saltando das escadas, usando uma camisa social por fora de uma camiseta vermelha comum. Era bem jovem, ele bufou e revirou os olhos, aceitando a mochila que sua mãe lhe mostrava.
- Eu preciso mesmo ir à escola no meu primeiro dia de aula? Quero dizer, mãe, faz dois dias que eu estou morando em Nova York, ainda não conheço ninguém. (N/A: A História de passa fora do Brasil, okay?) – disse Leandro tentando convencê-la de faltar à aula.
Molly caminhou até a cozinha, o seu filho estava em sua cola segurando sua mochila pela alça.
- Isso não é desculpa para se faltar no primeiro dia de aula, nada convincente, portanto sim senhor, terá que ir para a aula.
No meio da bagunça, Molly desembrulhou dois pães do papel laminado e entregou ao filho.
- Isso é para você comer agora. Coloquei mais alguns na sua mochila para o intervalo.
- Obrigado, mas eu não sou mais criança! – resmungou, revirando os olhos.
Molly deu algumas palmadinhas em suas costas e disse:
- Chega de ser mimado, vamos para a escola, você já está atrasado. Eu vou te levar! – Molly pegou as chaves em cima do balcão de mármore e começou a andar na direção da garagem.
A caminho da porta, o homem que estava batucando do lado de fora, estava entrando todo suado, esfregando as mãos uma nas outras para limpá-las.
- Já vai para a escola, filhão? – perguntou André cansado. Leandro esticou as sobrancelhas em sua direção.
- Alguma chance de eu poder faltar hoje? – o seu pai era a última instância.
O homem e Molly trocaram um olhar do tipo “Não-Comece”. Molly deu um selinho rápido no marido e continuou:
- Eu não vou me atrasar, André querido. Eu ainda volto para dar nó na sua gravata. Você precisa chegar bem vestido no seu escritório de trabalho em Nova York. Beijos, até daqui a pouco.
Leandro saiu logo atrás de Molly pela porta da frente, André sorrindo feito bobo deu um pedala na cabeça do filho e ficou para trás junto com as caixas espalhadas no chão.
- Abertura –
(Imagens se aproximando)

Cory Monteith de braços cruzados, com cara de bravo: como Leandro Rodrigues.
Lea Michele com as mãos na cintura, os cabelos voando para trás: como Briza Barbosa.
Rupert Grint sorrindo com a cabeça para trás: como Cláudio Oliveira.
Dianna Agron piscando e sorrindo: como Adriele Karina.
Kelly Rowan com um vestido preto: como Molly Rodrigues.
Matthew Seattle com as mãos no bolso, usando um terno: como André Rodrigues.
Paul Nichols sério, segurando um livro: como Lupi
- Rupert Grint sacando com uma bola de vôlei.
- Nina Dobrev sorridente e com um copo vermelho nas mãos.
- Arthur Aguiar caminhando com a mochila nas costas.
- Dianna Agron colocando a mão na boca, chorando.
- Matthew Seattle dando um nó na gravata.
- Kelly Rowan tirando biscoitos do forno.
- Paul Nichols lecionando uma aula na frente dos alunos.
Flashes: Bola de vôlei rolando no ar. / Uma torcida inteira gritando com os braços para cima. / Uma escola elitizada sendo mostrada por cima com um jardim enorme diante dela. / Dianna Agron saindo correndo em direção à saída / Rupert comemorando. / Arthur comemorando também.
O Seriado Rodriguiano.
- FIM DA ABERTURA –
Música: Light Up the Sky – Yellowcard.
Cena dentro de um carro fechado em movimento: Filando de lado, o rosto de Molly está mais perto da câmera, logo ao seu lado está Leandro, seu filho, escutando músicas, em seu Mp3. Ele está com uma mochila preta no colo.
Leandro começou a batucar os dedos no painel da picape preta de sua mãe, como se aquilo fosse uma bateria.
- Nós precisamos conversar filho!
Ele sequer deu importância, sacudia a cabeça para cima e para baixo no ritmo da música, ainda batucando os dedos no painel, por ora batia as mãos também.
- LEANDRO RODRIGUES, EU ESTOU QUERENDO FALAR COM VOCÊ! – berrou ela por fim, levemente irritada.
- O que foi? Aconteceu alguma coisa? – Leandro ficou aborrecido com os gritos, tirou os fones, e os guardou na mochila.
Molly manteve-se concentrada com as mãos no volante, conver-sando com o filho.
- O seu aniversário está chegando daqui a seis meses, você vai completar dezesseis anos. Eu e o seu pai estamos pensando em comprar um carro pra você.
- É uma piada? – perguntou ele desconfiado – Me avisa que eu rio quando for preciso.
- Você não acredita em mim? – Molly abriu um sorriso.
A expressão dele mudou de repente, ele sorriu todo feliz, os seus olhos começam a brilhar.
- Um carro? Mãe... Eu sempre quis ter um carro! – disse animado quase pulando do lado.
- Se você se comportar, você vai ganhar. Se não, não. Estamos entendidos?
- Irá ser ótimo, eu vou poder dar cavalinho-de-pau e... Brincadeira, mãe. Não precisa me olhar desse jeito. – disse sonhador.
- Espero. Pronto, chegamos filho. Essa é a sua nova escola! – Molly deixou escapar um olhar de censura na direção do filho.
Aumenta o som da música: Light Up the Sky – Yellowcard.
A câmera se desloca para o lado de fora, uma visão ampla de uma escola enorme, com muitos pilares na frente, parecia mais a casa branca do presidente dos Estados Unidos do que uma escola de verdade. O jardim era todo verde, com várias árvores espalhadas juntamente com bancos de cimento para os alunos sentarem. Algumas mesinhas onde grupos de alunos sentavam nas mesas e colocavam os pés nas cadeiras. Várias pessoas transitando no mesmo sentido. Algumas paradas na porta, conversando sobra as férias antes de entrarem pela escada de pedra. Um letreiro enorme mostrava o nome do lugar:
“CEIMH”
Cena 02: Molly está andando com a bolsa nos ombros no Esta-cionamento entre carros, Leandro está vindo logo atrás, recla-mando de alguma coisa.
Abaixa um pouco o som da Música: Light Up The Sky – Yellowcard.

- Não, mãe, você não precisa ir até lá me levar. As pessoas vão me zoar pelo resto da vida. Por favor, volte para o carro... – implorava insistente.
- Eu já disse que marquei com a diretora Ranielle, seria uma desfeita muito grande não ir até ela. Sem contar que eles não vão te zoar quando você for amigo da pessoa mais importante desse lugar! – disse ela cortando o filho.
Enquanto Leandro andava pelo estacionamento do lado direito da escola, ele reparou que várias pessoas da sua idade saiam dos carros mais luxuosos do mundo. Alguns sequer tinham sido lan-çados no mercado. Eram todos ricos, filhos de famosos, ou coisa parecida.
Leandro e Molly eram bem notáveis quando transitavam em direção à escola, primeiro porque ela era uma mulher mais velha diante dos demais alunos, segundo que ele era uma figura nova na escola e por ser elitizada, dificilmente tinha “carne nova” no pedaço.
Havia uma mulher de cabelos negros um pouco grisalhos compridos, com as mãos para trás. Molly espremeu os olhos na direção daquela senhora.
- Aquela deve ser a tal da diretora Ranielle Vulfrico, que mulher estranha. Tão singela e educada no telefone, mas tão diferente ao vivo.
A diretora cumprimentava os alunos com um aceno conforme entravam em sua escola particular. Leandro e Molly subiram as escadas de pedra até chegarem bem perto dela. Ela pareceu surpresa com a presença dos dois.
- Você deve ser Molly Rodrigues! – ela estendeu a mão na direção de Molly.
Molly apertou a mão de volta, sorridente.
- Prazer, senhora diretora. Esse é meu filho Leandro. Tenho certeza que vai ser adaptar muito bem à escola do senhor.
Leandro estava olhando por cima do ombro, distraído com as garotas maravilhosas que tinham naquela escola. Molly deu uma tapa em sua nuca, ele acordou e olhou para a diretora em sua frente.
- Ah. Oooi, prazer! – apertou a mão da diretora também, que estava sorrindo graciosamente em sua direção.
A diretora olhou ainda sorrindo, e disse:
- Parece que está se adaptando ao novo colégio.
Molly cortou o assunto de repente.
- Eu sempre ouvi falar muito bem do colégio de vocês, desde quando eu já morava na Califórnia. É famosa por todo o mundo.
Eles foram caminhando para o interior do colégio, paralelos ao fluxo de alunos. A diretora andava com as mãos para trás.
- Modestamente, Ceimh é um dos colégios mais bem conceitua-dos do país. É um sonho para muita gente estudar aqui com a elite americana. Esse jovem bonito e sadio com certeza vai gos-tar muito de estudar aqui!
Leandro ainda olhava distraído com algumas garotas que acenam de volta para ele na fila da entrada para a escola.
Cena 03: Um corredor enorme que dava acesso a outras escadas, corredores, salas de aula, e no fundo parecia terminar em uma cantina. Estava lotada de alunos, andando de um lado para o outro. Ranielle, Molly e Leandro andavam e conversavam.
- A escola é infinitamente grande, Sr. Rodrigues. Vai demorar alguns dias para se adaptar com todos os corredores, salas. Certamente irá se perder muitas vezes até entender todos os trajetos. E conheço uma pessoa que irá te ajudar nesse processo, falando nisso, ela está se aproximando.
Molly e Leandro seguiram o olhar de Ranielle atrás, eles viram os pescoços e deparam com uma garota alta, morena, cabelos ondulados, segurando vários livros no colo, ainda assim acompa-nhada por uma mochila lotada de outras coisas também – livros provavelmente. Usava roupas compridas, esquisitas, não parecia ligar muito para aparência, apesar de existir uma beleza natural na própria garota. Os olhos eram de um castanho cor chocolate, e a boca era vermelha e carnuda.
- Srta. Barbosa! – cumprimentou a diretora sorridente.
A Srta. Barbosa abriu um sorriso enquanto enfia os livros com pressa na mochila, ela se aproximou dizendo:
- Oi senhora diretora, quanta surpresa! – ela deu uma olhada rápida para o casal estranho e acenou com a cabeça para eles.
- Esses são o Sr. E a Sra. Rodrigues. Ele vai estudar com a gente por um tempo no Ceimh. O seu nome é Leandro Rodrigues. E esta é a Briza Barbosa, a representante da turma do segundo ano!
- Prazer. – cumprimentou Briza toda tímida apertando a mão de Leandro no ar.
- Por que a Senhorita não está acompanhada pelo Sr. Oliveira?
Briza pendeu a cabeça para o lado, meio envergonhada por ser perceptível assim “acompanhada pelo Sr. Oliveira” e disse:
- O Cláudio está de cama, senhora diretora. Ele pegou uma virose estomacal muito forte, mas assim que ele melhorar ele vai vir para a escola. Já conversamos sobre isso!
A diretora pareceu compreensiva.
- Sem problemas. Será que você poderia mostrar a escola ao Sr. Rodrigues? Vou me certificar de colocá-lo na turma “A” também, juntamente com a sua sala. Enquanto isso vou acertar algumas coisas da sua matrícula com a Sra. Rodrigues!
Briza assentiu com a cabeça, Leandro se aproximou dela, acenou para sua mãe, ela piscou para ele de volta. Leandro ficou meio envergonhado ao caminhar com Briza sem conhecê-la muito bem.
- Aqui fica o banheiro das meninas, logo ali na frente fica o banheiro dos garotos. A cantina é no final do corredor, dizem que tem o melhor suco da cidade. Não duvido muito que seja verdade.
Leandro sorriu, Briza devolve o sorriso, eles continuam andando.
- Existe também um jornal aqui da escola que a gente escreve toda semana nele. Vou te mostrar onde fica o escritório. É aqui na frente. Vamos!
Os dois foram caminhando entre os alunos, a câmera vai subindo e vemos os dois de costas conversando.
Abaixa o som da música até terminar: Light Up The Sky – Yellowcard.
- O nosso jornal de chama Plantão da Fofoca, sempre ficamos no período da tarde atualizando as noticias, fofocas, etc. – disse Briza mostrando a ele várias escrivaninhas muito bem organiza-das, todas com computadores e acessórios ao lado como lápis, cantes coloridas, folhas, etc. cada escrivaninha tinha a sua própria impressora – Pelo fato de ser o primeiro dia de aula aqui está vazio, mas logo vai ficar cheio de estagiários.
Eles continuaram andando, tomando a direção de um corredor para a Ala Oeste, parecia o corredor mais cheio de todo o lugar, as pessoas transitavam de um lado para o outro conversando com outras sobre as férias.
- As pessoas costumam guardar os materiais aqui nos armários. – apontou Briza para um corredor cheio de armários vermelhos, verdes, amarelos e azuis. – São divididos entre as classes: A, B, C, D. Sempre estudei na D, mas esse ano pedi transferência para a “A”.
- Estuda aqui faz tempo, então?
- Desde o jardim de infância. – confirmou ela sorridente. – Então as pessoas costumam deixas os livros aqui para não levarem para casa. Eu, pessoalmente, gosto de levar porque assim posso dar uma revisada nas matérias todos os dias.
- Prefiro deixar aqui mesmo. – respondeu ele sorrindo, deixando a entender que não gostava de estudar.
No meio de várias outras pessoas, havia uma garota de costas, com os cabelos castanhos e lisos escorridos na frente de uma blusinha azul, ela estava mexendo em seu armário na altura de seus olhos. Sabia que era uma garota bonita e seu rosto devia ser um complemento do que era o restante de seu corpo. Era magra, um pouco baixinha, cintura fina. Ele desejou que ela fechasse o armário logo para que pudesse destampar seu rosto. Briza percebeu o olhar fixo de Leandro.
- Aquela é a Adriele, é a minha melhor amiga. – Leandro fechou a boca rapidamente ao perceber que Briza o olhava com um sorriso brincando nos lábios. – Todos os garotos têm a mesma atitude que você quando vêem ela.
Então, a tal de Adriele mexeu com a mão nos cabelos, jogando-os para trás e seu perfume percorreu todos os centímetros até atingir o rosto de Leandro. Nesse momento, ela fechou o armário com um estalido, ele pode saborear um pouco mais do perfil da garota. Era simplesmente a mais bonita que havia visto em toda sua vida, as sobrancelhas perfeitas, faziam contorno em volta dos olhos azuis brilhantes. Tinha o nariz ligeiramente empinado, os lábios finos em uma linha, as bochechas bem rosadas. O seu coração acelerou discretamente enquanto observava a garota.
Um garoto não muito mais velho do que Leandro, com os cabelos pretos espetados, os olhos também claros e os braços fortes apertados em uma camiseta branca se aproximou de Adriele, colocando a mão em sua cintura. As garotas comentavam dele de longe já que era muito vistoso, um ar de galã. A sua mão deslizou pelas costas de Adriele, e para sua decepção, ele depositou um beijo nos lábios finos da castanha.
- Ela tem namorado. – avisou Briza deprimente – Mas ela é super gente boa. Você vai gostar dela. É uma das garotas mais popula-res da escola e ainda líder de torcida da turma “A”.
- Líder de torcida? Do que? – perguntou Leandro interessando voltando a andar ao lado de Briza com os pensamentos ainda em Adriele.
- Vôlei. Temos campeonato estadual de vôlei todos os anos. Competimos contra as escolas principais; que são Ressurreição e Duque de Caxias! – ela deu uma risadinha tímida por trás dos livros.
- O que foi? – perguntou ele curioso.
- Nada. Só que um dos jogadores de Beauxbatons foi um ex-namorado meu, Thiago Bedoya. Irmão do namorado da Adriele. Anualmente ele vem me visitar no Ceimh. – ela sacudiu os ombros, sorridente. Leandro arqueou as sobrancelhas em tom de surpresa.
O sinal tocou interrompendo a conversa deles, Leandro e Briza misturados à massa de alunos foram andando na direção do corredor central.
- A nossa sala é logo ali na frente – disse ela. – Fica perto da turma do quarto ano que vai se formar.
- Essa é a parte que eu menos gosto do dia. – comentou Leandro segurando a alça da mochila e caminhando ao lado dela – Estudar! Eca! – e fez uma careta.
Ela o olhou com estranheza.
- Ah, eu adoro estudar – confessou ela sinceramente.
- Você é insana? – perguntou rindo.
- Um pouco – ela riu de volta – É o que as pessoas dizem. Você ainda vai ouvir comentários sobre mim. Nessa escola tudo se comenta, cada olhar, cada passo, cada palavra. Tudo. Portanto, tome cuidado!
- Eu vou tomar – disse seguindo-a em direção à carteira, já dentro de uma sala de aula cheia de alunos sentados em seus respectivos acentos. As fileiras da frente estavam quase vazias.
Briza cumprimentou vários amigos que conhecia dos anos anteriores, acabou apresentando a Leandro também antes da aula começar. Conheceu Ronaldo, um garoto alto, gordinho, com os cabelos pretos. Conheceu Marcelo Mutile, um moreno, alto também e muito simpático. Por fim, acabou conhecendo Annabeth Claire, que estava sentada ao lado de Briza bem na sua frente.
- Droga. Odeio as carteiras da frente! – resmungou Leandro colocando a sua mochila em uma delas. Sentia-se completamen-te deslocado naquele ambiente onde as pessoas conversavam em grupinhos e ele não. Somente observava – Gosto mais de sentar no fundo. – comentou por falta do que falar.
Briza sacudiu a cabeça de um lado para o outro.
Youre So Danm Hot – Ok Go – Som suave.
Ranielle conversava sobre a escola com Molly Rodrigues, apro-veitava para mostrar alguns dos melhores equipamentos que havia instalado no lugar que mais parecia um castelo do que uma escola de verdade. Era espantosamente grande!
Virando um dos corredores, Molly distraída trombou com um homem apressado, todos os seus livros, papéis voaram para o alto como se tivesse jogado, mas não, o encontro que foi violento mesmo.
- Desculpa! – disse Molly agachando para ajudá-lo a pegar os papéis que estavam espalhados no chão com alguns livros que caíram abertos – Eu não queria... – ia dizendo toda envergonha-da.
- Não, tudo bem, isso acontece. – disse o rapaz pegando os papéis rapidamente, reunindo-os.
A diretora contemplava a cena com as mãos para trás, sorridente.
- Você acabou de conhecer Lupi, Sra. Rodrigues, o professor de geografia de Leandro!
- Leandro? – perguntou Lupi ficando de pé com os papéis e os livros nos braços de volta. Molly o olhou pela primeira vez, ligeiramente atordoada pelo encontro repentino.
- Leandro é o meu filho. – ela apertou a sua mão. – Prazer, sou Molly Rodrigues, azarada como sempre.
Lupi enquanto apertava a sua mão admirava o rosto juvenil da Sra. Rodrigues e brincou:
- Prazer, Lupi Peterson, sortudo como sempre! – isso soou irônico – Eu quem devo desculpas por ser atrapalhado.
- Desculpas aceitas. – sorriu Molly meio corada ainda.
- Então? Leandro é o seu filho? É o primeiro dia de aula na vida dele? – perguntou Lupi achando que Leandro era um bebê ou coisa parecida.
Molly sorriu lisonjeada por dentro, contente por ter sido julgada como mais nova do que a própria idade lhe permitia.
- Ah, não, não. O meu filho Leandro já tem 15 anos e está na Grifinória. Nós acabamos de nos mudar da Califórnia, ele deve estar um pouco perdido.
- Sério? Eu estou indo agora mesmo dar aula no segundo ano! – disse Lupi sorridente – Acho que vou conhecê-lo muito em breve, então.
- Bom, precisamos ir, Remo. – lembrou Ranielle intrometendo na conversa dos dois que pareciam amigos há anos.
- Certo, será um prazer tê-lo como aluno. Seja bem vinda, Sra Rodrigues. – Lupi sorriu, deu um beijo em seu rosto e abarrotado de livro nos braços, virou as costas e saiu andando na direção do final daquele corredor.
You’re So Danm Hot – k Go – Volume baixo.
A sala estava lotada quando o professor entrou, Leandro já se encontrava sentado, mas a maioria dos colegas ainda não, portanto, cada um foi procurando o seu assento. O professor era loiro, alto, aparentemente jovem. Carregava nos braços livros Didáticos e algumas folhas bagunçadas, outras amassadas.
- Bom dia a todos, o meu nome Lupi Peterson, mas podem me chamar de Lupi – ele se anunciou diante de todos na sala – E eu serei o professor de Geografia de vocês nesse segundo ano.
Os alunos sorriram em resposta, parecia bem simpático. Leandro puxou algumas folhas do fichário para escrever em cima da carteira.
- Alguém aqui se chama Leandro Rodrigues? – escutou Leandro enquanto anotava alguma coisa. Levantou o pescoço envergonhado. Como o professor sabia que ele era novo?
- Sou eu! – disse levantando o braço, meio envergonhado por atrair olhares em sua direção. Sentiu-se meio confuso, Briza estava ao se lado, olhando-o com a boca ligeiramente aberta por se tornar conhecido do professor logo no primeiro dia de aula.
O professor olhou em sua direção, sorridente.
- Seja bem vindo, rapaz. Tenho certeza de que vai gostar daqui de Nova York! – e ele ainda sabia que Leandro era novo em Nova York? Como assim? Aliás, agora todos sabiam que ele não era da cidade.
Todos o olhavam como se fosse um alienígena. Sentiu-se extremamente desconfortável após as boas-vindas do professor.
- Obrigado. – respondeu cabisbaixo, tratando-se de colocar o braço embaixo da carteira rapidamente. Briza abriu um sorrisinho.
O professor logo no primeiro dia de aula começou a passar várias localizações aos alunos, falar de rios, mares, alguns estados que Leandro nem conhecia de outros países. Tachou a galera com lições de casa. Enquanto ele falava para a aula, Leandro fazia um desenho em uma folha solta de seu fichário, quando sentiu um barulho de música vir de dentro da mochila. A sala inteira ficou em silêncio, inclusive o professor, para escutar o barulho.
- Acho que vem da sua mochila, Leandro. – disse Briza dando um cutucão em suas costas com o cotovelo.
De repente, ele despertou de seus pensamentos e praticamente entrou na mochila colocando a cabeça dentro para procurar o celular. Era muito embaraçoso que isso estivesse acontecendo no primeiro dia de aula. Agarrou o celular com uma das mãos, sentiu as costas escorregarem na carteira devido ao acumulo de suor. Quando tirou o pescoço de dentro da mochila a sala inteira estava olhando para ele como antes. O professor parecia mesmo aborrecido com isso.
- Ih... FORA! IH, FORA! – gritavam os demais amigos, indignados. Alguns falavam só para fazer bagunça. Leandro estava totalmente roxo de vergonha.
- Desculpa! – disse rapidamente, justificando. Viu o nome Eloísa Cardoso piscar na tela. Era sua antiga namorada, altura mediana, cabelos loiros, sorriso branco. – Sério professor, desculpe, eu me esqueci de desligar.
Lupi respirou fundo, visivelmente irritado.
- Não vou mandá-lo para fora por ser a primeira vez, mas que isso sirva de exemplo para todos vocês. Não deve acontecer novamente.
- Não vai, eu prometo! – disse ele desligando o celular. E fez um barulho alto para desligar, ele ficou com vergonha de novo.
Lupi com certeza levou em consideração que ele era o filho de Molly, que fora muito educada no corredor. Por isso, deixaria Leandro ficar na sala de aula, mas não ia permitir que aconteces-se outra vez sem ser punido.
- Acho que ele gostou de você. – disse Briza quando a aula acabou com o aviso da sineta, ela estava ao seu lado, sorrindo.
- Por que você acha isso? – perguntou ele, que no fundo, também achava isso, aliás tinha criado certa simpatia pelo próprio também.
- Ele é um ótimo professor, mas costuma ser severo com os alunos, sabe? É bem rigoroso e não gosta muito de celular dentro da sala de aula. Ou melhor, nenhum professor do Ceimh gosta. As pessoas costumavam usar o celular para fofocar aqui dentro, então isso meio que virou uma proibição no ano passa-do.
- Entendi. – disse Leandro assentindo com a cabeça.
Eles ficaram aguardando a próxima aula, sentados, conversando sobre o professor de Geografia, logo após novos professores foram chegando e se apresentando. O único que não pareceu ser nada simpático, porém ótimo professor foi o de Química, Anderson Sales.
Assim que as aulas terminaram dando um tempo para o interva-lo, Briza e Leandro foram os últimos a deixarem a sala de aula, desceram as escadas indo em direção ao pátio, ao lado da cantina, havia uma área muito ampla cheia de mesas, cadeiras com centenas de alunos conversando.
- Venha, vamos sentar com a Adriele! – chamou Briza andando na direção da castanha.
- Er... Bem, eu preciso pegar um livro na biblioteca. – ia justificando Leandro, mas Briza o agarrou pelo braço puxando na direção da garota de cabelos castanhos que estava sentada ao lado do namorado. Os dois conversavam e riam ao mesmo tempo.
Briza só parou de arrastar Leandro quando estavam na frente de duas cadeiras vazias em volta da mesa redonda, Adriele deu um beijo no rosto de Briza, em seguida olhou para Leandro como se não o conhecesse.
- Esse é um estudante novo do colégio. O nome dele é Leandro. Leandro, essa é a Adriele, esse é o Kaio – disse Briza apontando os amigos.
- É o garoto que deixou o celular tocar na sala de Geografia? – riu Adriele.
“droga, já estou sendo alvo de fofoca na escola” pensou sem graça, corando o rosto inteiro.
- As notícias voam – justificou Briza.
Leandro se agachou para cumprimentar Adriele com um beijo na bochecha, mas a sua mão bateu de leve no copo de suco de melancia, ele caiu de lado derramando todo conteúdo nas saias e nas pernas da garota antes mesmo que eles terminassem de se cumprimentar.
- AI QUE DROGA! – gritou Adriele automaticamente sentindo as pernas gelarem. Ela ficou de pé com um pulo.
- Ora, desculpa, desculpa mesmo, eu não... – ele ficou ainda mais vermelho, sem saber o que fazer.
Adriele furiosa sacudiu as mãos para tirar o excesso de suco, o namorado dela ficou em pé ao seu lado entregando guardanapos de papel.
- Não foi minha intenção, juro! – tentava se justificar, mas Adriele não falava nada de tão enraivecida que estava. Isso o deixou mais ainda sem graça.
Ela respirou fundo.
- Vou ficar toda melada – ela saiu andando na direção do banheiro, o namorado de Adriele, Kaio, pareceu ficar um pouco irritado por Leandro privar momentos a sós com a namorada.
- Não se preocupe. – Briza colocou a mão no ombro de Leandro – Ela sabe que foi sem querer, no final das contas vai ficar tudo bem. Ela é assim mesmo!
- Eu vou buscar um pano para limpar essa sujeira toda! – disse o namorado da castanha indo para o lado oposto chamar alguém no balcão.
- Pelo visto você já conheceu o Kaio Bedoya, namorado dela – disse Briza sorrindo da cara de Leandro – Não sei se você chegou a perceber, mas ele está na mesma sala que a gente. É que ele senta no fundo com os idiotas da sala que só pensam em fazer baderna. A diretora sabe o nome deles de cor, sempre vão para fora.
Kaio voltou com um pano branco nas mãos para limpar todo suco que Leandro havia derrubado na cadeira.
- Cara, eu sinto muito mesmo. É sério – justificou Leandro sem graça.
Kaio fez um sinal bobo com as mãos dizendo que não era nada para se preocupar.
- De boa – disse dando uma piscadela para ele. Leandro sorriu em resposta. Kaio deu umas palmadinhas em seu ombro e foi devolver o pano.
O sinal bateu por algum tempo depois, Leandro e Briza foram direto para sala de aula enquanto Kaio disse que ia esperar por Adriele que não havia voltado, pelo visto tinha demorado um pouco além do normal para terminar de limpar toda a sua roupa. Leandro ficou com um peso na consciência pelo transtorno causado justo no primeiro dia, e a impressão que a garota tinha ficado dele – a garota mais linda do colégio.
- Ela vai ficar bem, não se chateia – disse Briza tentando despre-ocupar Leandro no meio da aula de matemática – Sério mesmo, a Adriele é muito legal!
- Será que eu poderia falar com ela na saída? Gostaria de pedir desculpas! – sussurrou ele baixinho na direção dela.
- Claro, claro, mas só saiba de uma coisa – Briza parou de escre-ver por um segundo e chegou mais perto para cochichar – O namorado dela é muito ciumento, não sei se ficou perceptível – Briza olhou Kaio por cima do ombro de Leandro.
- Eu sei, não vou criar problemas, fique tranquila – ele sacudiu a cabeça e acrescentou: - Eu espero que não.
O professor de Matemática liberou a sala três minutos antes do sinal, o que deu tempo de Briza e Leandro andarem até a ala Oeste sem esbarrar em muitos alunos. Adriele era do primeiro colegial da turma "A", não era muito longe dali.
- Ali está ela – avistou Briza apontando para um topo de cabelos castanhos no meio de uma multidão de tons variados. E pelo visto o namorado havia chegado primeiro que os dois, Kaio segurava a mão de Adriele, os dois caminhavam em direção à saída.
- Ei, Adriele – disse Leandro se aproximando com Briza ao seu lado – Desculpa pelo o que houve no intervalo, tudo bem?
Ela pareceu bem mais simpática da segunda vez.
- Sem problemas, ficou tudo bem, não se preocupe – Adriele sorriu de volta, Kaio a puxou com força para mais perto dele.
Eles haviam chegado ao jardim, onde cada aluno andava em uma direção. Adriele virou na direção de Leandro e depositou um beijo em sua bochecha.
- Até amanhã, foi um prazer conhecê-lo.
- O prazer é todo meu – respondeu meio corado embaixo do sol.
- Briza, você vai passar em casa essa tarde? – perguntou Adriele assim que foi se despedir dela.
- Não sei. Talvez eu jante por lá, preciso ver com os meus pais antes – disse Briza sorrindo.
- Okay, qualquer coisa me liga, Hein cunhadinha? – Adriele a chamou de um apelido carinhoso que fez Leandro virar o rosto na direção de Briza com os olhos arregalados.
Adriele beijou Briza no rosto, virou as costas e saiu andando com o namorado de mãos dadas.
- Cunhadinha? – repetiu Leandro vendo Adriele ganhar distância – Vocês são cunhadas mesmo?
Briza corou de leve e olhou para Leandro enquanto caminhavam na calçada de pedra.
- Eu namoro o irmão dela, por isso somos tão amigas!
Leandro concordou com a cabeça,
- Parece interessante.
- Então, quer ir jantar na casa da Sra Oliveira? Ela é muito simpática, com certeza vai recebê-lo muito bem – sugeriu Briza.
- Ah, não sei. – ele coçou o pescoço, meio tímido – Ainda é cedo para jantar na casa das pessoas sem conhecê-las.
- Deixa de ser bobo – Briza puxou o celular de dentro da calça jeans e entregou a ele – Digite seu número. Eu vou te ligar até o final da tarde e saber se o convite ainda tá de pé.
Leandro sorriu enquanto digitava o número de seu celular no dela, entregou de volta sorrindo. Aproveitou-se para despedir dela e andou bem rápido na direção do carro de seu pai que estava do outro lado do estacionamento.
- Oi, pai – cumprimentou Leandro assim que fechou a porta.
- Olá filho – disse André engravatado, o carro estava uma gela-deira por dentro de tão frio. André era advogado, trabalhava em Nova York, agora ele era o novo sócio. Vivia usando essas roupas formais e era muito sério – Então, como foi o primeiro dia de aula?
- Menos chato do que eu esperava – concordou perdido um pouco nos pensamentos, estava pensando em Adriele, especificamente.
Ele dirigiu de volta para a casa em meio ao som das propagandas do rádio do carro, mas Leandro sequer prestava atenção, o dia tinha sido muito agitado.
Youre So Danm Hot – Ok Go – Fim da música.
No período da tarde, Leandro e Molly terminaram de tirar todos os objetos de dentro das caixas, elas ficaram vazias espalhadas pela casa.
- Filho, será que você poderia levá-las até a rua, por favor? O lixeiro vai passar ainda hoje.
- Ah, claro, mãe, deixa comigo – Leandro foi empilhando as caixas e levou-as para fora de casa. Ao deixar em cima da lixeira avistou uma quadra verde ali por perto de sua casa. Uma galerinha estava sentada na mini-arquibancada vendo outros competidores jogarem. Ele resolveu se aproximar.
- Olá – disse cumprimentando dois garotos na arquibancada.
- Oi – disseram secos, observando o jogo.
- Que grossos vocês homens! – aproximou-se uma voz feminina – Ei, novato, você mesmo. Pode ocupar um espaço na arquibancada.
- Obrigada – disse Leandro fazendo-se de tímido, sentou-se ao lado dela sabendo que a garota falaria mais do que os outros dois rapazes. Era fácil conversar com garotas, elas sempre têm vários assuntos e na maioria faz vezes desinibidas.
- Então é mesmo novato? Quero dizer, você veio de onde?
- Eu sou Leandro Rodrigues, eu vim da Califórnia – disse ele abrindo um sorriso para a garota de cabelo castanho.
- Prazer, eu sou Lys Pierce (N/A: Genet, ñ tem nada a ver com ser o meu nome, isso é uma homenagem pra minha bela vovó q está no céu, vovó, essa é pra você!) – ela tentava lutar contra o vento para manter os cabelos castanhos (quase-loiros) no lugar – Esse aqui é Colin Creveey, e esse outro é o Rogério Davies.
- Prazer – disseram os dois olhando para o jogo.
- Aquele garoto de cabelo quase-ruivo é o nosso amigo Cláudio, é ótimo jogador – era o que estava jogando sozinho e não estava perdendo para os outros dois. – Aquele loirinho é o Denis, irmão do Colin aqui! – apresentava Fabrine – E o outro de olhos claros é o Marcelo Mutile – Leandro já o conhecia – Sabe jogar vôlei?
- Sei sim, mas confesso que não sou muito bom – disse humilde.
- Certo – Lys enfiou os dedos na boca e soltou um assovio, os demais jogadores na quadra pararam o jogo simplesmente para ver o que estava acontecendo – Ei, temos um novato aqui, o nome dele é Leandro, ele disse que quer jogar também.
- Eu não..
Lys o empurrou nas costas em direção à quadra. Ele terminou de andar até os jogadores.
- Entra para o meu time – disse Cláudio segurando a bola na mão – Estou sozinho!
- Ok – ele deu de ombros
I Wanna – The All American Rejects: volume alto.
Cláudio sacou a bola com força e mandou com força do outro lado do time. Denis mandou para o colega Marcelo que mandou para a outra quadra entre Cláudio e Leandro.
- Deixa comigo! – disse Leandro saltando na direção da bola e devolvendo com força do outro lado do time.
Marcelo tentou pegar, mas não conseguiu, marcando ponto para o time de Leandro/Cláudio. Eles olharam com olhos arregalados para o novato.
- Mandou bem, cara! – elogiou Cláudio.
- ME DÁ UM “L”, ME DÁ UM “E”, ME DÁ UM “A”, ME DÁ UM “N”, ME DÁ UM “D”, ME DÁ UM “R”, ME DÁ UM “O”. LEANDRO! LEANDRO! LEANDRO! – gritava Lys na arquibancada como se fosse líder de torcida.
- Ela está treinando – disse Cláudio com os olhos espremidos na direção dela. Denis foi buscar a bola que tinha ido parar um pouco longe.
- A bola é de vocês! – devolveu Denis para Cláudio que, por sua vez, jogou na direção de Leandro.
- Quero ver como é o seu saque, novato!
Leandro pegou a bola, olhou para ela e sacou com força, nenhum dos dois conseguiu pegar do outro lado da quadra. Cláudio olhou admirado para ele.
- Pelo visto você é bom nisso.
- Você ainda não viu nada – disse meio arrogante, ganhando espaço.
Vários takes: Leandro sacando, Leandro pegando a bola no ar com força, Leandro bloqueando, Leandro marcando mais pontos e comemorando.
Quando terminaram o jogo, estavam ensopados, pareciam ter saído de uma piscina. Leandro e Cláudio deram um toque de amigos.
I Wanna – The All American Rejects: volume baixo.
- Você não é o aluno novo? – perguntou Denis se aproximando, eles iam andando em direção a quadra.
- Sou sim, estou estudando no Ceimh – Leandro tirou a camiseta deixando os seus braços fortes de fora, jogou a camiseta no ombro.
- Nós estudamos lá – disseram os três.
- Sinto muito, não me lembro de ter visto vocês. Ainda estou meio perdido. – confessou – Ainda bem que tem uma menina me ajudando.
- Uma menina, hein? – perguntou Denis sorrindo malicioso – Me diga, é bonita?
Leandro corou.
- Não estou pensando no mesmo sentido que você – disse Leandro – Mas admito que ela seja linda. Não fosse por ela, eu estaria perdido.
- Você vai se acostumar – disse Cláudio também tirando a cami-seta e dando uma piscadela para ele.
Eles pareciam mais amigos depois da partida, ganharam mais liberdade para conversarem, trocaram várias idéias e assuntos em comum. Até mesmo Lys participou da conversa.
- Nosso time na escola está faltando um jogador – informou Cláudio ao terminar de tomar água em sua garrafinha gelada – Seria legal se você se candidatasse, precisamos derrotar Duque de Caxias esse ano!
- Sério mesmo? Claro, se eu tiver uma chance...
- Você terá uma chance, eu sou o capitão do time de vôlei do Ceimh. Bom, te vejo amanhã no treino, então – disse Cláudio dando algumas palmadinhas em suas costas – Até mais galera.
E aos poucos dispersando, Leandro voltou para casa já estava escurecendo, mas estava feliz por ter feito novos amigos.
I Wanna – The All American Rejects: Fim de música.
Enquanto estava no banho, seu celular vibrava em cima da escrivaninha, tratou de passar a toalha na cintura e correu para atendê-lo. Era um número diferente, nada familiar.
- Alô? – atendeu.
- Leandro? Sou eu, Briza, tudo bem?
- Oi, Briza, tudo bem e você? – ele já sabia do que se tratava. Era do jantar que haviam combinado pela manhã.
- Também. Então, quer que eu passe na sua casa para pegá-lo? O jantar vai ser na casa do meu namorado Cláudio.
Então ele se lembrou, esse nome era estranhamente familiar. Cláudio. Ele era o garoto de cabelo castanho, da quadra.
- Cláudio? – perguntou fazendo-se de desentendido.
- É, é o nome do meu namorado. Você o conhece por acaso? – perguntou Briza do outro lado.
- Ah... Er, não! – disse rapidamente.
Se Cláudio, capitão do time de vôlei, fosse escolher o próximo jogador para o time do Ceimh, ele provavelmente não escolheria Leandro, que, aliás, vinha tendo pensamentos estranhos em relação à Adriele Karina Oliveira, irmã do próprio. Tudo começou a fazer sentido.
- Escuta, Briza, eu preciso desligar. Amanhã a gente conversa, tudo bem?
- Okay, certo. Se acha que é melhor, então beijos e até amanhã.
- Até.
Leandro desligou o celular pensando: Cláudio era o namorado de Briza, irmão de Adriele. As coisas em Nova York também pareciam complicadas.


Última edição por Lys em Sáb Ago 06, 2011 5:47 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Laala_* Sex Jul 15, 2011 8:40 pm

Lyys, adoorei a históriia
Grandinhoo ein ;s mas gostei!!
Ja estava com saudades de ler historias suas!

Escola nova, é sempre assim! Opaa, ganhar um carro? Sortudo ele eiin! Smile
Quero mais Lys
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Mensagem por Miriam Salvatore Sex Jul 15, 2011 11:03 pm

Lyz amei o teu texto..
Bem demarcado as cenas e lugares..
Diferente parece teatral
Legal
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Mensagem por Geeh*-* Seg Jul 18, 2011 10:37 pm

Lys..meu deus, minha ass. faz mais sentido ainda...
mesmo.. eu ja viciei... preciso de continuação;
seu modo de escreveu essa fic eh curioso. eu praticamente imagino os personagens, vc fez cmo se fosse um série.
n, eu amei tanto que vou fazer um comentario especia, sobre cada coisa, pois bem:
Leandro, eu adorei a personalidade dele, sabe, como sluno novo e tal. sei como eh dificil, mas ele esta levando isso bem. sera q se encrencou por dizer a claudio q briza eh bonita ?
briza, ela se veste mal ? melhor amiga da chefe de lideres de torcida.. ela deveria se vestir super bem.. mais ai acabaria com o encanto da coisa. adorei.
Claudio, ele tirou a camisa eh ? musculos... hahah
ele deve ser bonito, ja que eh irmão de adrielli, e amei ele..
Adrielli, ela vai acabar se apaixonando por leandro neh ? ela parece ser bem legal.. deu até inveja dela..'rs
Kaio possecivo em ?? nossa.

eu só te imploroooo.... por favor, poste logo essa fic... eu quero muito lela.. e peço permiçao pra salva-la no meu computador... pq sinceramente, eh uma das melhores que ja li.
beijos, da sua fã numero um.
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Mensagem por Jaque Ter Jul 19, 2011 6:45 pm

Lys nossa que capitulo gigantesco.
Eu demorei mt para ler, lia parava, ai recomeçava...
KKKKKKKKKKK
Mas enfim, eu amei seu cp..
Quando tem mais??
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Mensagem por Geeh*-* Sex Jul 22, 2011 2:22 pm

cade cade cade ????
vo morre em..hunpf
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Mensagem por Laala_* Qui Jul 28, 2011 12:28 pm

Lys amoor, vc n vai postar maiis ? Sad
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Seriado Rodriguiano: Um Brinde Ao Amor Empty Re: Seriado Rodriguiano: Um Brinde Ao Amor

Mensagem por Geeh*-* Qui Jul 28, 2011 6:08 pm

ain lys.. to morrendo seu sua históriaaaa... cade ?
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Mensagem por Lys Qui Ago 04, 2011 2:40 pm

Capitulo dois: A visita Inesperada. (N/A: Mals a demora, amo vcs Wink )

(Hilary Duff – With Love)

- Irmãos? – perguntou Leandro parado. Recebeu um beijo de Adriele no rosto, mas não se moveu do lugar.
- Sim. Por que o espanto, cara? – perguntou Cláudio dando um soco em seu ombro, acordando-o.
- Ah, nada – ele sacudiu a cabeça e beijou o rosto de Briza – É que agente já se conhece de ontem, né?
Adriele respondeu que sim com a cabeça. E nesse instante o seu maldito, filho da... Enfim, o namorado de Adriele chegou e beijou na nuca.
- Amor! – berrou ela toda contente. Adriele o amava, pelo visto. E nada podia ser feito! Ou desfeito!
Adriele virou-se na direção do namorado para recebê-lo com um beijo de língua e Leandro precisou virar a cara para não vomitar.
- Eu já vou – disse Leandro apontando para a escada – Estão me chamando.
Cláudio virou as costas, mas sentiu um puxão pela mochila.
- Você nem conhece muita gente nessa escola para estar sendo chamado! – disse Briza trazendo-o de volta – Você vai ficar aqui com a gente!
Ele deu uma olhada de relance e Adriele estava abraçada com o namorado. Ele se odiava por isso... Queria ter chegado antes, uma vez na vida...
- Ah? Tenho mesmo que ficar? – perguntou fazendo cara de pie-dade que não falhava com ninguém.
- Tem! – Briza resmungou contrariada.
Se ao menos ela soubesse o porquê... Ela teria dó!
O sinal tocou e Leandro não foi obrigado mais a se torturar com a cena do casal se beijando em sua frente, cada um seguiu o seu rumo para as salas de aula.
Na hora do recreio, Briza e Cláudio levaram Leandro até uma sala secreta com diversas escrivaninhas e computadores.
- Aqui é a sala do jornal – explicou Briza mostrando a sala, não era uma das mais organizadas. Tinham livros para todos os lados, revistas, e recortes. Havia até mesmo um mural com um monte de notícias sobre os piores acontecimentos do planeta.
- É o mural de esquisitices! – disse Cláudio.
- Eu que dei esse nome – gritou Briza do outro lado da sala ligan-do o computador.
- O que vocês fazem aqui, basicamente? – perguntou Leandro olhando para os dois.
Briza corou levemente com a pergunta e trocou um olhar de cumplicidade com Cláudio.
- Não quis dizer isso! – corrigiu ele corando – Bom, repetindo! Além de sexo, o que vocês fazem aqui?
Briza deu de ombros e sentou na escrivaninha.
- Escrevemos o Profeta Diário – ela tirou um exemplar da bolsa preta e entregou a ele – É o jornal da escola, onde as pessoas sabem das melhores baladas, das melhores notas... Fofocas sobre os professores...
Leandro pegou o exemplar e começou a dar uma olhada.
- Nossa! O professor Lupin saindo com a inspetora Tonks?
- Exatamente! – riu Cláudio aproximando com um copo de café nas mãos – Quem viu isso foi Kaio, namorado da Adriele! Tirou fotos com o celular e nos mandou.
Leandro suspirou imaginando Kaio tirar fotos de professores se beijando. Seria arriscado ser pego, não?
- Que legal! Fiquei contente em saber do trabalho de vocês!
Briza sorriu.
- Obrigada!
- E o que tem que fazer para participar do Profeta Diário?
- Você só precisa tirar notas acima da média, todas! Sem ficar na recuperação! – explicou Cláudio detalhadamente. – E conquistar nossa confiança, claro!
Leandro sorriu esperançoso. Lógico que não conseguiria notas boas tão facilmente, mas tentaria ao máximo... Ao máximo!
- O sinal bateu, vamos? – chamou Briza pegando a chave para trancar a sala.
Na saída, Leandro se despediu de Cláudio e Briza que ficariam na escola para terminarem a última entrevista com a inspetora Tonks sobre os acontecimentos do relacionamento para ser postado na próxima edição.
Leandro encontrou Adriele no final do corredor, mas fez questão de desviar. Alcançou os portões o mais rápido possível e viu sua mãe estacionada do outro lado da rua.
- Ei, mãe – cumprimentou ele ao bater a porta.
- Olá filho.
- Por que o pai não veio me buscar hoje?
Molly deu de ombros.
- Acho que ele teve um relatório importante para concluir e vai ficar até mais tarde no trabalho! Você sabe, né filho? Quando seu pai está no trabalho, ele se desliga da vida.
Sexta-feira chegou depressa acompanhada de uma dor de cabeça além do normal instalada em Leandro que não estava dormindo direito, passava do prazo de horário de ficar na inter-net conversando com os velhos amigos pelo Orkut ou pelo MSN, mas estava na hora de parar com isso e descansar mais ou come-çaria a dormir, outra vez, nas aulas de história (o que ele julgava uma chatice tremenda).
Ao entrar na escola, mais uma vez, foi chamado pelos amigos que estavam no mesmo lugar, embaixo da mesma árvore, só que dessa vez Kaio já estava abraçando Adriele e Leandro fingiu não ver, saiu correndo na direção dos outros alunos para que não pu-desse ser obrigado a tolerar os dois trocando saliva.
- Por que você não foi com a gente lá na árvore? – perguntou Cláudio aproximando dele na sala, colocou a mochila ao lado de sua carteira.
- Ah! Desculpa, não vi vocês. – respondeu cinicamente.
- Lógico que viu – disse Briza com as mãos na cintura – Você olhou na nossa direção!
- Desculpa! Estou precisando usar óculos, sabia? – explicou apon-tando para os olhos.
Uma menina passou do outro lado da sala e ele seguiu as curvas da garota com o olhar.
- Parece que nem é tanto assim – comentou Briza ao vê-lo seguir a menina com o olhar.
- Ah! Qual é, Briza? Isso é instinto humano natural dos homens! – defendeu Cláudio – Todos os homens olham para as mulheres que passam.
- Você também faz isso? – perguntou ela arregalando os olhos.
- Não – respondeu ele ficando vermelho.
Briza virou uma tapa no braço de Cláudio e ele se encolheu dando risadas.
- Ei! Pára! Pára...
- E se eu souber que você anda fazendo esse tipo de coisa, Cláudio Oliveira, você vai conhecer pessoalmente um verdadeiro exemplo da Lei de Newton!
- Não, obrigado! Prefiro conhecer a matéria sobre a troca de calor – respondeu romanticamente na direção de Briza.
Ela parou com a tapa na direção dele e suspirou.
- Ai que fofo! – e se jogou em seus braços para dar um abraço daqueles – Eu só não te beijo agora porque eu não quero perder a minha moral nessa escola.
Leandro revirou os olhos. Quem era mais nojento: Kaio e Adriele ou Cláudio e Briza? Votação mental! 99,9 da população acha que é impossível se chegar a um consenso sobre este assunto por ser nojentos demais, ambos! AMBOS!
- Bom dia! – cumprimentou o professor de Física fechando a porta. Era alto e musculoso, jovem, fazendo as garota (nessa só Briza escapava) darem suspiros.
A aula foi um saco! Para ser mais educado, diga-se que foi uma bosta completa! Mas como não é eterno (ou quase), o sinal ba-teu trazendo o recreio e mais tarde aulas de história com um professor mais pálido do que o normal. Seria ele fantasma vesti-do de professor?
Leandro esteve com Briza e Cláudio na sala do Profeta Diário ajudando-os a imprimir a primeira edição do jornal do ano.
- As pessoas vão adorar saber disso! – disse Briza tomando café e lendo o jornal – Vai ser demais, não vai?
- Ótimo!
- Vamos procurar a coordenadora Maria Luiza.
- A professora de Literatura?
- Isso! Ela também é coordenadora da nossa sala! – disse Briza pegando as primeiras folhas imprimidas – É tão demais. Não vejo à hora de ver as pessoas comentando.
Cláudio tinha os olhos brilhando também.
- Você não fez isso sozinha! – e passou as mãos pela cintura da namorada.
- É, mas você queria fazer outra coisa ao invés de escrever o jornal – disse Briza dando um selinho no namorado.
Cláudio corou levemente e lançou um olhar a Leandro.
- Ah! Não, tudo bem... Eu já estou saindo – disse coçando o pescoço.
- Não. Fica aqui com a gente – disse Briza – Faltam dez minutos para bater o sinal.
- Tudo bem. Eu fico – disse ele encaixando as mãos no bolso.
Cláudio beliscou Briza e sussurrou:
- Dá pra fazer duas vezes em 10 minutos!
Ela meteu uma cotovelada no namorado e deu uma risadinha disfarçada. Leandro arregalou as sobrancelhas.
- Estamos brincando, Leandro. Não leve a sério o que o Cláudio diz!
Ele deu de ombros, envergonhado. Encontrou com Cláudio e Briza meia hora mais tarde com todas as edições prontas, eles se cruzaram no caminho da sala da coordenadora, os dois iam en-tregar o jornal a ela para que na hora da saída todos estivessem lendo.
Voltaram para a sala, satisfeitos. Assistiram às respectivas aulas de Física e História, mas Leandro não ficou até o fim por um infe-liz acontecimento.
- Trim! Trim! Trim! – um celular estava tocando dentro da mochi-la, mais uma vez, a sala parou para assistir.
Leandro queria enfiar a cabeça em um buraco, mas como não havia nenhum, enfiou na mochila mesmo e saiu correndo da sala, sem esperar para ser expulso pelo próprio professor, só foi respirar o ar livre quando pisou em falso nas escadarias e saiu rolando abaixo.
- Droga! – disse pegando o celular e vendo que era mais uma ligação de sua ex-namorada, Eloísa. Estava começando a ficar irritado.
Tudo bem que ela era linda, popular, e todos gostavam dela, in-cluindo os homens da face da terra, mas... Ela era um pé no saco! Ficava ligando de minuto em minuto para dizer sobre o seu dia, coisas do tipo:
- Hoje fui ao banheiro, e adivinha que formato tinha as minhas fezes?
- Sei lá. Um coelhinho? – perguntou Leandro sem dar muita atenção.
- Que fofo! Mas não! – ela riu – Tenta de novo.
- Ah, sei lá... Talvez uma... Lagartixa?
- Tá! Dessa vez não foi tão fofo, mas... Tinha o formato de um pênis – e ela caiu na gargalhada sozinha.
- Tu... Tu... Tu... – foi o que ela escutou em seguida.
Leandro quase não aturava a namorada nos dias em que estava estressado. Guardou o celular no bolso com uma chamada per-dida (prevendo que ela ligaria dali a 3 minutos para dar uma bela bronca nele).
Ele sabendo que os portões estariam fechados e ninguém sairia da escola, foi dar uma volta pela cantina, debruçou no balcão e pediu um Milk-shake de chocolate.
- Aqui está – disse a mulher poucos segundos depois dando um copo cheio de chocolate com canudinho para ele.
Ele deixou algumas moedas no balcão e escolheu uma cadeira dando de costas para o pátio e começou a apreciar o seu Milk-shake com o celular em cima da mesa à espera de uma ligação da namorada.
- Leandro! – diz uma voz familiar que fez seu estômago revirar. Sentiu o Milk-shake voltando à garganta. Vomitaria?
- Adriele! – disse dando uma engolida no vômito que subiu. Já pensou se ela o beijasse de língua agora? Eca! Mil vezes, eca!
- O que faz aqui? – perguntou ela dando um beijinho de leve no seu rosto, deixando a marca molhada de suor – Oh, desculpe... – ela passou a mão para limpar, Leandro encarou os olhos dela, atordoado. Parecia bobo.
- Eu... Eu fui expulso da sala!
- Ah, pelo visto você faz o meu tipo – disse ela rindo.
Leandro arregalou os olhos ainda mais. Estaria, Adriele Karina, jogando indiretas?
- Você também faz o meu tipo – respondeu ele romanticamente. Não que ele esperasse beijá-la agora, nesse exato momento.
Adriele riu da cara dele, ficando ligeiramente vermelha.
- Não estou falando nesse sentido – disse ela deixando-o sem graça. Estava usando uma calça ginástica, preta e agarrada, real-çando ainda mais suas curvas – Estou dizendo que você é igual a mim! Eu também sou expulsa das aulas.
- Eu... – disse Leandro ainda meio sem fala, tomando um gole de Milk-shake por falta de assunto e engoliu – E o que você faz aqui?
Ela puxou uma cadeira para se sentar.
- É a roupa de Educação física – explicou Adriele melhor – Por isso estou suada também. – ela passou a mão na testa tirando o excesso de água acumulada. Deu uma risadinha.
Seu estômago revirou outra vez. Mau sinal... Mau sinal... Os seus pêlos se arrepiaram, outra vez. Aquela roupa deixava Adriele definitivamente muito mais...
“Sem pornografias!” cortou a mente de Leandro.
Leandro sacudiu a cabeça, revirando os olhos.
- Quer um gole? – ele puxou um canudinho e colocou no copo também, assim os dois poderiam tomar juntos, ao mesmo tem-po. O que seria romântico se não fosse pelo...
- Sofia... Sofia... Sofia da put... Atende logo esse celular! – era o novo toque de celular que Leandro colocara. O celular, além disso, vibrava em cima da mesa.
- Pode ficar à vontade – disse Adriele pegando a sua mochila uma única alça e jogou pelos ombros – Eu vou tomar um banho e des-cer para pegar o ônibus e ir embora.
Adriele acenou e saiu. Maldito celular que tocou na hora errada...
Leandro atendeu.
- Leandro? O que você estava fazendo?
- Eu tava na aula, e você sabe disso – respondeu ele secamente – E você?
- Eu estou no banheiro... Fazendo você-sabe-o-quê! Mas não mude de assunto. Aposto que você estava me traindo!
- Com quem? – perguntou Leandro sacudindo a cabeça. Ela tinha essa paranóia.
- Não sei... Acho que com a sua professora.
Leandro revirou os olhos.
- Nem que a Maria Luiza se vestisse sexualmente de chapeuzinho vermelho – respondeu ele amargamente.
- O que? Quem é Maria Luiza? Ela tem silicone? Maiores ou me-nores do que o meu?
- Você usa silicone? – perguntou Leandro espantado – Não é natural?
- Ops... Tu... Tu... Tu... – disse ela tentando imitar que tinha desligado.
- Eloísa?
- Quê? – respondeu ela do outro lado.
- Você colocou silicone e não me contou?
- Desculpa! Não tem nenhuma Eloísa aqui! Tente novamente mais tarde – ela tinha mudado a voz. – Beijos – e desligou.
Droga! Quer dizer que ela usava silicone? E ele vivia contando para os amigo que os seios de sua namorada eram naturais... Que vergonha! Mas ninguém precisava saber, certo?
O sinal bateu. Leandro pegou sua mochila e correu na direção dos amigos. Lá estavam Cláudio e Briza conversando como se nada tivesse acontecido com Leandro. Ele passou correndo por duas garotas que discutiam sobre um assunto tipicamente inte-ressante e cultural.
- Vamos ir ao baile funk hoje? – uma perguntou para a outra.
- Mas só se for sem calcinha! – respondeu a amiga.
- Combinado – e as duas bateram as mãos no ar.
Leandro, mesmo que fosse seu “instinto natural de homem”, não parou para perguntar onde seria o baile, nem que isso tenha pas-sado pela cabeça dele (nunca!)
- Ei, galera! – ele aproximou-se de Briza e Cláudio o mais depressa possível.
Maria Luiza estava na porta de entrada, distribuindo os jornais. Quando Leandro estendeu o braço para pegar uma edição, ela disse em seu ouvido.
- Posso realmente usar a fantasia da Chapeuzinho Vermelho se você gosta tanto assim...
Leandro apenas pegou o jornal e assentiu com a cabeça. Alcançou os amigos no final da escadaria. Todo mundo estava lendo o jornal e comentando sobre.
- Acho que o professor Lupin vai ficar muito bravo!
- Acha? – brincou Briza rindo – Será?
- Ei, Leandro – disse Cláudio – Vamos ao shopping amanhã assistir um filme, quer ir?
Leandro coçou a cabeça pensativo.
- Podemos. Que horas?
- Lá pelas sete, vamos ver filme.
- Beleza. Posso ir com você, pode ser?
- Claro – eles deram um toque com as mãos e caminharam para lados opostos.
No dia seguinte, à noite, quando o ponteiro menos atingiu o oito, Leandro estava descendo as escadarias de casa para atender à porta. Era Cláudio com o seu cinco metros de comprimento. Mentira, 1,80m.
- Eae, pronto?
- Sim! MÃEEEEEEEEE! – gritou Leandro do Hall.
A senhora Rodrigues logo apareceu, toda enfeitada.
- Eu vou levar vocês ao shopping, volto para a casa e vou sair com o seu pai – disse ela pegando a chave de seu carro.
Eles foram para a garagem e foram a caminho do shopping com as dicas de Cláudio sobre o caminho até o lugar.
Assim que Molly deixou os garotos no shopping pediu para que Leandro ligar quando o filme acabasse.
- Tudo bem, falou mãe – disse afastando do carro.
Molly suspirou segurando firme no volante.
“Quanto tempo passou...” pensou ela “Leandro era só um bebê já dezesseis anos atrás... Eu era apenas uma garota jovem segu-rando outro jovem garoto! Que loucura... Passou tanto tempo depois disso!”
Ela lembrando dos velhos tempos pegou o mesmo caminho para voltar, tão distraída...
- BOM! – ela sentiu um tranco no carro e piscou os olhos várias vezes, assustada. Alguém tinha batido em seu carro bem atrás.
Ela soltou o cinto e foi ver o que acontecera. O carro de trás colara no seu.
- OLHA O QUE VOCÊ FEZ! – berrou ela fugindo do controle, já es-tava ficando atrasada para se encontrar com o marido – VOCÊ TEM ALGUM PROBLEMA MENTAL?
Molly estava nervosa com toda a mudança que tinha aconteci-do... Adaptação e tudo mais não eram tão fácil quanto se pareciam...
- Ei, senhora, fica calma – disse uma voz doce saindo do carro. Uma voz calma...
- COMO VOU FICAR CALMA? – berrou ela apontando para o carro – VOCÊ ACABA DE BATER NO MEU C... – ela olhou para o rapaz em sua frente. Ele tinha um sorriso no rosto, não estava furioso.
Ela sentiu vontade de se chutar... Ela tinha feito todo um escân-dalo e ele estava simplesmente rindo? Atrevido!
Ela sentiu vontade de chutá-lo também.
- Ei, senhora Rodrigues, tudo bem – disse o rapaz jogando os cabelos para trás com uma sacudida com a cabeça – Sou eu... Remo Lupin... Professor do seu filho...
Ela pareceu desequilibrar e apoiou as costas no carro para não cair sentada.
- Ora... – ela bateu a mão na testa e fechou os olhos suspirando – Desculpa... Eu... Eu... Perdi o controle... E... Que besteira! Meu filho vai repetir o ano por causa da mãe louca!
Ele a segurou pelos pulsos e deu uma risada alta ignorando as buzinas.
- Vai ficar tudo bem... Eu vou pagar o conserto! Eu errei... Eu sei! E não vou repetir o seu filho... Até porque a mãe dele é linda demais!
Ela riu também, corando.
- Não acredito que estou aqui, discutindo com um professor do meu filho!
- Não, tudo bem... Vai ficar tudo normal... Eu garanto... Eu pago – ele tirou um cartão do bolso, rabiscou nele e disse – Toma! Fica com o meu telefone e me liga para dizer quanto ficou!
- Não... – ia dizendo ela.
- Eu quero que você me ligue, se não eu vou ficar ofendido, certo? – disse ele dando um beijo em seu rosto – Estou atrasado para a minha próxima aula com o pessoal do cursinho. A gente se fala outro dia.
Lupin entrou no carro e foi embora. Molly bateu a mão na testa ao entrar no carro, rindo da própria situação.
Terminada a seção, Leandro, Cláudio e Briza atingiram os corre-dores do shopping para tomarem um sorvete, mas acabaram encontrando Kaio e Adriele sentados em uma mesa, afastados, comendo batatinha-frita.
- Ah! Olha! – disse Leandro a contragosto – Preciso ir embora...
- Eu te dou uma carona – disse Briza pegando o celular e abrindo – Vou ligar para a minha mãe...
- Não, tudo bem... Eu posso ir embora sozinho!
- De jeito nenhuma – disse Briza cortando Leandro com um gesto e discando números – Eu também preciso ir...
Briza falou com os seus pais e desligou dizendo que era para irem até a entrada onde os pais dela estariam esperando.
- Eu te ligo assim que chegar em casa – disse Cláudio dando um selinho na namorada. Ele virou-se para Leandro – Amanhã a gente vai até a praia, certo?
- Beleza! Você passa em casa dessa vez?
- Pode ser! Vou eu, você, Briza e a Adriele – Leandro sentiu uma pontada de esperança ao saber que ia ficar sozinho com a Adri-ele na praia.
- Tudo bem, até amanhã então! – acenou Leandro.
Leandro e Briza pararam apenas em uma loja de brinquedos para rirem de um garotinho fantasiado de Mulher-Maravilha. Um garotinho e não garotinha. Chegava a ser engraçado...
- Esse é o pai mais lindo de todo o universo – disse Briza dando um beijo na bochecha do seu pai, e sentou ao seu lado no banco de passageiro – Pai, esse é o Leandro. Leandro, esse é o meu pai!
- Olá, Sr. Barbosa, muito prazer! – ele cumprimentou, meio sem graça.
- Papai não gosta que eu ande com meninos; ele morre de ciúmes dos garotos – avisou Briza olhando pelo retrovisor.
Leandro forçou uma risada.
- Não é que eu tenha ciúmes... É que eu não aceito o fato de você já ser uma mulher! Você sempre foi a minha garotinha...
- Oras, deixa disso papai – ela ficou vermelha de vergonha.
Ela deitou no ombro do pai, toda carinhosa. E eles fizeram o caminho assim voltando para casa, através de piadinhas que ar-rancavam altas risadas de Briza. Ela tinha uma grande paixão pelo pai. Era o seu super-herói.
- A minha casa é aquela branca mesmo – apontou Leandro – Mas pode me deixar aqui na esquina.
- Eu paro lá em frente – o Sr Barbosa deu o balão e parou em frente à casa de Leandro – É aqui que você fica, rapaz – disse em tom de brincadeira.
- Obrigado, de verdade – disse Leandro saltando para fora – Até mais, Sr Barbosa. Até a amanhã, Briza.
- Até – disseram os dois juntos.
Leandro atravessou o jardim de casa, caminhou até a porta, tirou a chave do bolso e enfiou na fechadura. Limpou os pés antes de entrar e assim que fechou a porta...
- Adivinha quem é? – perguntou alguém com uma voz doce e delicada passando os braços em volta de seu pescoço com um perfume que, pelo cheiro, parecia importado.
- Eloísa? – perguntou Leandro tendo a visão obscurecida pela namorada que tampava seus olhos.
- Surpresa! – ela respondeu mordendo de leve a sua orelha. Seu final de semana estava no lixo!
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