Love&Me

Elena levantou rapidamente e saiu correndo em direção a Stefan e o abraçou forte, o pôs em sua frente e verificou olhando e tocando ele como quiser se certificar que tudo nele estava bem e se não faltava um pedacinho sequer. Em quanto ela se preocupava com ele, fiquei estático vendo aquela cena, voltou abraçá-lo, mas ele interrompeu a beijando.
Uma lágrima desceu e uma raiva subitamente me atingiu, enxuguei o meu rosto e coloquei o café sobre a mesa.
- Irmãozinho se ajunte a nós.
A minha fala cortou o momento deles os fazendo sentarem-se à mesa, mas uma coisa tinha voltado ao lugar de antes a tristeza em meu coração e olhar de Elena não pareciam tão feliz ao me olhar-nos olhos.
- Por onde você andou Stefan? Sabia que todos nós estávamos preocupados com você! Nunca mais faça isso pelo amor de Deus... (Elena falava descontroladamente)
- Acho melhor avisar os outros sobre sua chegada irmãozinho. (disse prestando atenção no meu prato)
- Claro que iremos avisar a todos. Então Elena como o meu irmão cuidou de você? (disse Stefan dando um selinho em Elena)
- Muito bem Stefan. (ela disse sem graça)
- Vou precisar sair fiquem a vontade para matar a saudade um do outro. (falei em um tom meio chateado)
- Damon... (disse Elena, mas eu já havia saído da cozinha)
No meu quarto tentei ligar pra Ella mais o seu celular só caia na caixa postal, joguei aquela porcaria de celular na parede fazendo ele se despedaçar, deitei na cama e ainda tinha o cheiro dela nos lençóis, maldita hora que Stefan tinha que voltar. Pulei a janela entrei em meu carro e fui até a casa de Ella.

Almoçar sozinha era terrível e ainda mais quando tinha discutido com Ryan mais cedo, olhei para aquela comida e não senti mais vontade comer coloquei a louça na pia quando ouvi a campainha.
- Já vai! (gritei)
- Pra onde? (disse Damon perto do meu ouvido)
- Damon! Não me mate de susto! (falei com a voz falha) O que você tá fazendo aqui? Achei que não ia te ver por um bom tempo, já que acordei e não te vi na minha cama.
- Foram alguns contratempos que tive.
A voz dele saia áspera como se tivesse chateado com alguma coisa, não iria pergunta por que no final das contas agente não era nada um do outro então conseqüentemente sua vida não me interessava.
- Mas você não me respondeu o que está fazendo aqui?
- Eu quero você.
Puxou-me pela cintura e começou a me beijar furiosamente, tentei afastar ele mais como sendo um vampiro era bem mais forte, acabei agindo pelo impulso e peguei um garfo que havia na mesa e furei sua mão foi quando ele se afastou com um olhar enfurecido.
- Você quer morrer Ella?
- Não! Estou muito bem viva, mas eu não quero ser uma das suas garotas que você usa quando está neste estado lastimável!
- Eu estou ótimo queridinha.
- Quem você tá querendo enganar? Não esqueça que o único que está se enganando aqui é você!
- Cala boca!
Empurrou-me contra a parede segurando no meu pescoço com muita força quase me deixando sem ar.
- Quer mesmo me matar? (perguntei)
- Cala a boca.
- Você acha que me matando vai resolver o seu problema?
Quando falei isso ele afrouxou a sua força, mas não saiu da sua posição ainda me fitava com um olhar enfurecido.
- O que sugere Ella?
- Meu sangue!
Largou-me e respirei aliviada passando a mão pela minha garganta tentando respirar, fui até o espelho do banheiro do corredor pra ver como tinha ficado o meu pescoço adquiri umas marcas roxas, mais nada que um bom creme não resolvesse. Voltando para cozinha ele estava sentado em uma das cadeiras esperando impaciente, acenei com a cabeça para ele vir até a sala.
Ambos sentado no sofá ele me olhava intrigado como quiser se saber o porquê diabos eu tinha proposto aquilo.
- Faz duas semanas que eu não venho tomando verbena, só uso minha tornozeleira que contem um pouco da erva, beber aquele chá é muito ruim, concluindo estou com o meu organismo livre disso, enfim vai querer meu sangue?
- Não sei o que dizer... (seu olhar era confuso)
- Não precisar dizer nada é só beber.
Fiquei próxima o suficiente para que pudesse sugar o meu sangue no pescoço, coloquei os meu cabelos para um lado e deixe a minha pele a mostra.
- Por favor, não arranque minha garganta e me deixe viva. Só tome o suficiente!
- Ella... (disse sem reação)
- Meu nome, agora ande jaja meus irmãos chegam e você não vai ter outra oportunidade no resto do dia.
Passou o seu indicador pela minha pele analisando o melhor lugar para morde e finalmente achou, senti quando penetrou suas pressas na minha veia e quando o sangue foi sugado, ele estava com forme e não percebeu quando estava para ultrapassar a linha da minha vida.
- Damon está bo... (Desmaiei)

Ella caiu no sofá desacordada, não podia ter a matado, tomei em meus braços, mordi o meu pulso livre e dei o meu sangue pra ela voltar ao normal. Não demorou muito e logo acordou um pouco tonta e queixando da minha imprudência.
- Agora vá embora resolver o seu problema! (sorriu sem graça)
- Tente não se matar nas próximas horas. Não quero uma vampira que nem você por ai.
- Saia daqui seu bastardo. (me deu um soco de leve no ombro)
Certifiquei-me que Ella estava bem e voltei para casa.
Estacionando o carro em frente a casa ouvi as vozes dos amiguinhos deles, aquela situação me dava no nervos, desliguei o carro e sai. Larguei as chaves em uma mesinha que estava perto da escada e subi até meu quarto, deitei na cama e o cheiro dela invadiu novamente as minha narinas quando escutei alguém batendo na porta.
- QUEM É? (minha voz demonstrava raiva)
- Sou eu Elena. (falou quase como um sussurro)
- Entra!
Sentei no pé da cama quando ela entrou e parou na minha frente. Tocou em meu rosto e o levantou forçando o meu olhar se encontrar com o dela.
- O que houve? Agente estava tão bem hoje mais cedo.
- ESTÁVAMOS! (falei alterado) Disse bem Elena, estávamos.
Tirei suas mãos do meu rosto e fui em direção a janela, mas ela insistia ficar próximo a mim, senti sua mão deslizar pelas minhas costas de uma forma carinhosa.
- Damon não haja desse jeito! Seu irmão voltou deveria ficar feliz.
- Ele voltou e você correu para os braços dele e não teve a decência de esperar eu sair para beijá-lo. Como é que você quer que eu esteja feliz se ele voltou para roubar você de mim? (disse me virando para olhá-la)
- Isso não é verdade Damon!
- É sim Elena! Duvido muito que você tenha dito a ele que transou comigo mais cedo! Você disse Elena? (minha voz estava ficando cada vez mais alterada e a segurava pelo pulso)
- Damon não dificulte as coisas você...
A interrompi com um beijo, um beijo intenso que não teve como ela resistir, sua mão passeava pelos meus cabelos em quanto a outra tocava o meu rosto, quando repentinamente uma voz ecoou pela minha mente “Resolva o seu problema”, parei de beijá-la a fazendo ficar sem entender o motivo. Passei a minha mão pelos os meus cabelos e me afastei dela passeando pelo quarto e virei para ela, ainda tinha um olhar confuso, suspirei.
- Por que você faz isso comigo? (a questionei)
- Isso o que? (me olhou de um jeito estranho)
- Sempre na duvida, não escolhe com quer ficar e ainda fica iludindo os meus sentimentos e do meu irmão. Cada dia que se passa você fica mais parecida com Katherine.
- Como você ousa me igualar a ela?
Minha afeição era seria como a dela também, aquela minha comparação a deixou realmente chateada, mas foi o suficiente para fazê-la pensar.
- Por favor, saia do meu quarto Elena.
Abri a porta demonstrando a minha intenção de não tê-la mais ali, ela me fitou de um jeito magoado e saiu do quarto. Fechei a porta, me encostei-me à mesma escorregando até para no chão passei minhas duas mãos pelo meu cabelo e não sabia o que iria fazer, também não tinha idéia de qual séria atitude de Elena.

Capitulo 6
We are Strangers

A casa encontrava-se silenciosa entrei cautelosamente não queria acorda ninguém, ainda era cedo, andando pelo corredor próximo a biblioteca pode ouvir um pequeno sussurro de vozes.
- Como anda nosso plano?
- Tudo nos conformes, eles não desconfiam do porque eu voltei.
- Muito bem! Agora se apresse em rastrear nossa presa.
- Certo.
Desviei do caminho e fui em direção a biblioteca para ver de quem se tratava. Havia um homem sentado em umas das poltronas observando os livros que estavam bagunçados em cima da mesa procurei pela outra pessoa que deveria estar com ele mais não tinha ninguém, voltei para o corredor. Subindo a escada ouvi uma voz vinda atrás de mim.
- Quem é você?
Meu coração palpitou ao ouvir a voz do homem desconhecido, virei subitamente e o respondi.
- Me chamo Ella.
Subiu a escada se aproximando de mim. Tocou de leve meu queixo, fazendo-me fitar aqueles olhos verdes tão profundos.
- O que você faz aqui? (disse pausadamente observando os traços do meu rosto)
- Não te interessa já que a casa não é sua.
- Ou calma garota. (disse me examinando dos pés a cabeça) Eu sou uns dos donos da casa e acho que mereço saber quem freqüenta ela.
Tentei subir, mas foi interrompida com a sua mão segurando o meu braço fortemente impossibilitando que me move se.
- Não tão rápido. (puxou-me para mais perto dele) Ser uma garota teimosa não vai te levar a lugar nenhum. (sussurrou em meu ouvido)
- Solta ela Stefan. Chega de dividir garotas.
A voz de Damon soou no topo da escada fazendo o rapaz que me segurava soltar o meu braço e olhá-lo com um ar surpreso.
- Satisfaça-se com Elena, não fique pegando a dos outros. (falou descendo a escada e se aproximado)
Uma figura feminina apareceu do nada vestida só com uma camiseta, supôs que por baixo não tivesse nada, já que fez os dois idiotas do meu lado ficarem boquiabertos.
- O que está acontecendo aqui lá do quarto da pra ouvir... Stefan quem é essa?
- Mais uma das garotas do Damon. (respondeu o cara de olhos verdes, que se chamava Stefan)
O olhar da garota entristeceu, não entendi bem o porquê, mas a questão ali era a forma como estavam me tratando. Eles estão achando que eram quem pra me tratar daquele jeito? Não sou qualquer uma, mas aquelazinha ia ouvir.
- ESSA... (Damon tapou minha boca)
- Não está acontecendo nada. (sua voz saiu ríspida)
Ainda com a mão em minha boca pegou-me pela cintura e levou-me quase voando porta a fora, tentei me soltar mais foi em vão.

Nas proximidades da cidade em uma casa aparentemente abandonada Ryan esperava por alguém encostado no seu carro. Uma Land Rover estacionou atrás do seu carro, o que fez por um sorriso no rosto. Andou até o carro e abriu a porta olhando para o pobre rapaz que estava aterrorizado dentro dele.
- Steven leve-o para dentro! (ainda permanecia com um sorriso malicioso) Hoje nossos problemas acabam. (gargalhou)
O capanga pegou o rapaz e levou para dentro seguido por Ryan que deu uma ultima olhada para ver se não havia ninguém por ali.
A casa não tinha moveis, o ambiente era úmido, no meio da sala colocaram o jovem bruxo amarrado em uma cadeira.
- O que vocês querem de mim? (disse o garoto apavorado)
- Algo muito simples! Quero que você faça alguém ligado a mim simplesmente desapareça do mapa.
- VOCÊ QUER QUE EU MATE ALGUÉM? (disse alterado)
- Não seu imbecil. Quero que você faça alguém ser impossível de rastrear, que ninguém consiga achar e conseqüentemente como vou estar ligada a ela eu também não possa ser encontrado. Entendeu pirralho?
- E-E-Entendi. Vou preci-i-i...
- Sangue serve? (mostrou o frasco para o rapaz)
O bruxo só fez balançar a cabeça sinalizando que sim, o capanga desamarrou deixando-o livre para fazer o feitiço. Algumas velas foram postas em circulo e no meio o frasco que contida o sangue de Ella. O jovem fechou os olhos e balbuciou algumas palavras as chamas das velas se tornaram labaredas, não demorou muito para voltarem ao normal.
- Esta feito. (o rapaz sorriu amarelo)
- Ótimo! Bom trabalho bruxinho não é a toa que sua família é uma das melhoras, por esse motivo você deve morrer.
- Po-po-porque-e-e? (perguntou o pobre rapaz meio receoso)
- Steven mate-o.
Largou os dois lá e entrou no seu carro, mas antes de da partida certificou que não ouvia mais o coração do bruxo bater mais. Ligou automóvel e saiu em disparada.

O Sol já estava para se por e meu olhar atingia aquele horizonte sem fim, a mesma melancolia dos dias anteriores tomava conta de mim, menos nas horas que me alimentava de sangue humano vivo, no caso Ella, ouvi passos vindo atrás de mim.
- Não quero conversa. (falei ainda olhando pro horizonte)
- Mais precisamos! Você não pode...
- Chega! (virei para fita-la) O que eu não posso Elena? Porque eu cansei de receber nãos de você. Era eu que estava aqui quando ele te abandonou, foi eu que me preocupei com o seu bem estar, se ele realmente te amasse teria me deixado morrer para não ter que te ver chorar. Mas Elena eu cansei de demonstra o quanto eu te amo, por isso me deixa, já que você fica brincando com os meus sentimentos.
Não permite que ela fala-se quer uma palavra toda àquela indecisão só fez aumentar a raiva e a tristeza que se abrangia dentro de mim, a deixei sozinha e voltei para mansão.

Entrando em casa larguei as chaves em cima do centro dei uma olhada por volta casa na parte de baixo e gritei caso houvesse alguém lá em cima.
- Cheguei!
Subitamente fui para na parede da sala de jantar com a mão de Ryan em volta do meu pescoço.
- A onde estava a princesinha? Por acaso com aquele projeto de vampiro? (usava um tom irônico)
- Não estou com cabeça para os seus ataques de ciúme agora. (apertou mais o meu pescoço) Quer me matar por acaso?
- Não de forma alguma, você é a minha única garantia de continuar vivo.
- Hmmm, pelo visto eu ainda tenho algum valor pra você.
- Deixa de ser sínica garota. (apertou mais, quase me deixando sem ar)
- Vai em frente e me mata. (minha voz saiu falha)
- O feitiço está feito! Satisfeita?
- Quem está fadado à morte é você, não eu.
Pode ver seus olhos se encherem de ódio e isso fez com que me jogasse para o outro lado da sala. Colide com a parede dura e terminei deita no chão.
- Ella!!!! (correu até a mim)
Tentou me ajudar a levantar, mas o impedir de me tocar.
- Espero que funcione! (disse irritada) Tome cuidado não haverá próxima vez quando agir desse jeito comigo.