**Two Worlds Collide** [+18]
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Re: **Two Worlds Collide** [+18]
amei essa fanfic! ansiosa para o proximo capitulo
sofiee..- Mensagens : 133
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Data de inscrição : 26/03/2012
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Capítulo trinta e nove: Into Your Arms / Parte I
O dia tinha passado rapidamente. Depois da 'conversa' com Claude, Rachel não teve mais nenhum contato com ele, apenas na hora da saída, quando eles dois se encararam da mesma forma intensa e maliciosa de sempre.
Mas agora Rachel estava presa dentro do quarto, apenas de toalha, tentando decidir o que vestir, no telefone com sua salvadora.
- Eu não tenho nada pra vestir, A! - exclamou Rachel, se sentando na cama, completamente estressada. - Tudo que eu tenho são jeans velhos, camisas sem graças, e uns vestidos que eu não uso desde que era criança.
Alice riu, do outro lado da linha, e respondeu:
- Vamos lá, Rach, você com certeza deve ter alguma roupa aí dentro do seu guarda-roupa que faça seu estilo. - a voz de Alice era calma e tranquila.
Bem, no fim tudo havia acabado bem. Alice e o pai haviam conversado, haviam tido uma conversa bem emocionante e tocante, e finalmente ela havia tomado coragem pra retormar pra casa. Depois de lavar tanta roupa suja, seus pais meio que haviam aceitado que ela e Ian namorassem, mas ainda não aprovavam bem o rapaz, por ele ser mais velho.
Rachel não ligava pra idade de Ian. Se tivesse um homem como aqueles apenas pra ela, não ligaria pra nada, apenas pra ele, e em como gastar suas energias com ele.
- Eu não sou como você, Alice - rosnou Rachel, ganhando uma risada em resposta. - Eu não sou apaixonada por saltos agulha, muito menos por roupas chiques. Eu sou meio louca.
- Isso eu já percebi - dizia Alice tentando controlar o riso. - Olha, faz o seguinte, pega um vestido com estampa, que com certeza você deve ter, pega aquela sua jaqueta preta que você adora, bota uma meia calça, e depois bota suas botas Converse.
Rachel estreitou os olhos, como se pensasse, e depois respondeu.
- Ainda não entendo como você é tão inteligente - falou ela.
- Por quê?
- Porque você é loira, oras.
- Vá se catar, Rachel - fez Alice. - Não me importo que você vá pelada pro encontro, só sei que amanhã eu quero detalhes de tudo que aconteceu, e quando eu digo tudo, eu digo TUDO mesmo.
Rachel bufou.
- A gente não vai transar, Alice.
- Isso você não pode saber. Vai que na hora acont...
- Nem vem, Alice - disse Rachel, vermelha. - E eu vou desligar, e procurar isso que você sugeriu. Vai aproveitar o teu Ian, vai.
- E você aproveita muito bem o seu Claude. Por falar nisso, use camisinha.
- VÁ SE F*DER, ALICE! - gritou Rachel, desligando em seguida, mas ainda deu tempo de escutar a gargalhada de Alice.
Ahh, loira maldita.
Se bem que Alice era uma loira maldita com mente, e aquilo intrigava Rachel. Deixando de lado suas doideras, ela voltou a se concentrar no guarda-roupa, pra só então cair a ficha.
Ela tinha um encontro! Com Claude!
------x------
- VAI LOGO, CLAUDE! - a voz alta e afinada de Carlie invadiu o quarto do rapaz, que se sobressaltou. - Claude... Você ainda não trocou de roupa?
Claude coçou a nuca, sentindo o corpo todo tremer de medo, ao ver o olhar assassino na cara da irmã.
- Carlie, eu não sei o que vestir! Se você se esqueceu, a sua mãe deu uma geral no meu guarda-roupa e tirou todas as minhas roupas legais - disse ele, fazendo uma cara emburrada.
- Deixa de drama, projeto de qualquer coisa - irritou-se Carlie. - Ela não jogou for as suas outras roupas, ela só escondeu. - então Carlie jogou umas roupas que ela segurava na mão dele. - Toma aí, veste isso.
Claude, depois de olhar a roupa de cima pra baixo pra ter certeza de que eram as suas, sorriu pra irmã, e disse:
- Obrigado, Carlie.
Carlie arregalou os olhos, e começou a apalpar o rosto do irmão, ainda com a expressão chocada.
- Você me agradeceu? - ela ainda não conseguia acreditar. - Não acredito nisso! Cara, a Rachel te mudou mesmo, e você nem percebeu isso. O amor muda mesmo as pessoas.
Claude não respondeu nada. Apenas olhou pra baixo, levemente vermelho, e depois deu um meio sorriso.
- Pode dar licença? Eu tenho que trocar de roupa...
Carlie assentiu, e saiu do quarto.
Claude respirou fundo, e se recostou na cabeçeira da cama. Aquela era a primeira vez que ele ia encontrar alguém que ele amava de verdade, e isso meio que o assustava. Mas o assustava de uma forma boa.
Sorriu de lado ao se lembrar de Rachel, de como ela estava envergonhada só em ter que olhar pra ele. Deus, ele a amava! E como amava... Prova disso é que mais uma vez ele estava olhando pro nada, sorrindo que nem um idiota.
Sacudiu a cabeça, mas sem tirar o sorriso, e foi pro banheiro tomar banho.
---------x----------
- Você conseguiu ficar bonito, maninho - disse Carlie dando um olhar aprovativo ao irmão. - Diga pra Rachel se cuidar, se ela não te quiser hoje, muitas outras meninas vão querer.
Claude riu baixinho, e se olhou no espelho. Ele usava uma calça jeans, e uma camisa cinza social. Usava sua jaqueta de couro preta por cima. Tinha pedido emprestado um sapato de seu pai, e agora ele estava realmente bonito. Mas não conseguiu evitar ficar um pouco sem graça pela confissão da irmã.
- Não concorda, Jake? - perguntou Carlie, virando-se pro loiro, que estava sentado no sofá da sala, observando. - Não acha que Claude está bonito?
- É, ficou legal - disse Jake, dando um sorriso de lado e se levantando. - Siga os conselhos que eu lhe dei, cara. Como você sabe, Amizade Colorida foi cancelado, e eles vão passar Titanic no cinema, e ele é um dos filmes favoritos dela. Por favor, tente não ser muito parado, cara, e agarre aquela garota, senão eu vou lhe dar um soco.
Claude riu, e deu um tapinha nas costas de Jake. Sua maneira de agradecer, e dizer que não iria fazer besteira.
- Agora vai - disse Carlie, empurrando o irmão em direção à saída. - Você não vai querer deixá-la esperando. Acredite, isso pode acabar te custando caro, mas antes... - ela o parou, e tirou uma coisa do bolso do vestido. - Tome isso.
Claude arregalou os olhos, enquanto Carlie colocava a camisinha na sua mão.
- Isso não vai ser preciso - disse ele, mortificado.
- Nunca se sabe - disse Carlie, maliciosa. - Vai que acaba rolando um clima e vocês...
- Nem complete essa frase - disse ele, pálido, causando risos em Jake. - Eu vou indo embora.
- Vá com Deus, maninho. E vê se não faz besteira, senão te mato enquanto você estiver dormindo.
Claude riu, agarrou a chave da moto, e saiu de casa. Estava uma noite fria, mas o clima estava perfeito. A noite estava perfeita. Ele subiu em cima da moto preta, ligou-a, e foi em direção à cidade de Rachel.
Não demorou muito, pois as cidades eram perto uma da outra, praticamente ao lado. Apenas algumas curvas, e, bum, logo ele estava lá. Parando à moto em frente à casa vermelha de primeiro andar. Desligou sua belezinha, e desceu da moto. Não demorou muito, pra que Eloysa Woodsen aparecesse.
- Oh, olá, Claude - disse Eloysa sorrindo. - Veio buscar a Rachel, não foi?
- Sim, Sra. Woodsen - disse ele, dando um sorriso sem graça. - E-Ela já está pronta?
- Está se arrumando - disse Eloysa. - Não quer entrar?
- Não - disse ele, imediatamente. - Eu vou esperar aqui mesmo. Como a Sra. está?
- Vou indo. A gente supera - disse ela, os olhos sem vida, embora houvesse um sorriso dócil nela. - Aonde pretende levar a Rachel hoje? Vocês são muito amigos...
Claude ergueu as sobrancelhas.
- Desculpe?
- Ora, vocês são ótimos como amigos - disse Eloysa inocentemente. - Se dão muito bem, aposto como serão amigos por muito tempo.
- Amigos? - perguntou Claude, prendendo a vontade de rir. Então Rachel não havia dito nada à Eloysa?
- Sim - os olhos de Eloysa brilharam. - Eu e seu pai também já fomos amigos muito próximos assim, até que começamos a namorar. Foi um erro terrível, mas fico feliz que cativamos a amizade até hoje.
Claude não disse nada, apenas ficou olhando pra ela com uma cara estranha.
- Claude?
Era aquela voz. Apenas aquela voz tirou Claude de seus devaneios. Ele virou os olhos em direção à porta, e lá estava ela. Ela parecia... Um anjo. Quer dizer, ela estava linda.
Os cabelos estavam sedosos, e ondulados. Ela usava o mesmo gloss que usava no dia do baile, quando eles haviam se beijado pela primeira vez.
Diferente de todas as outras garotas com quem ele havia saído, Rachel não usava um salto. Usava uma bota de couro preta, um vestido azul com babadinhos na saia, e uma jaqueta jeans escura. Ela estava absolutamente perfeita, pois estava sendo ela mesma.
- Rachel - disse ele, encantado.
A noite estava apenas começando.
CONTINUA...
O dia tinha passado rapidamente. Depois da 'conversa' com Claude, Rachel não teve mais nenhum contato com ele, apenas na hora da saída, quando eles dois se encararam da mesma forma intensa e maliciosa de sempre.
Mas agora Rachel estava presa dentro do quarto, apenas de toalha, tentando decidir o que vestir, no telefone com sua salvadora.
- Eu não tenho nada pra vestir, A! - exclamou Rachel, se sentando na cama, completamente estressada. - Tudo que eu tenho são jeans velhos, camisas sem graças, e uns vestidos que eu não uso desde que era criança.
Alice riu, do outro lado da linha, e respondeu:
- Vamos lá, Rach, você com certeza deve ter alguma roupa aí dentro do seu guarda-roupa que faça seu estilo. - a voz de Alice era calma e tranquila.
Bem, no fim tudo havia acabado bem. Alice e o pai haviam conversado, haviam tido uma conversa bem emocionante e tocante, e finalmente ela havia tomado coragem pra retormar pra casa. Depois de lavar tanta roupa suja, seus pais meio que haviam aceitado que ela e Ian namorassem, mas ainda não aprovavam bem o rapaz, por ele ser mais velho.
Rachel não ligava pra idade de Ian. Se tivesse um homem como aqueles apenas pra ela, não ligaria pra nada, apenas pra ele, e em como gastar suas energias com ele.
- Eu não sou como você, Alice - rosnou Rachel, ganhando uma risada em resposta. - Eu não sou apaixonada por saltos agulha, muito menos por roupas chiques. Eu sou meio louca.
- Isso eu já percebi - dizia Alice tentando controlar o riso. - Olha, faz o seguinte, pega um vestido com estampa, que com certeza você deve ter, pega aquela sua jaqueta preta que você adora, bota uma meia calça, e depois bota suas botas Converse.
Rachel estreitou os olhos, como se pensasse, e depois respondeu.
- Ainda não entendo como você é tão inteligente - falou ela.
- Por quê?
- Porque você é loira, oras.
- Vá se catar, Rachel - fez Alice. - Não me importo que você vá pelada pro encontro, só sei que amanhã eu quero detalhes de tudo que aconteceu, e quando eu digo tudo, eu digo TUDO mesmo.
Rachel bufou.
- A gente não vai transar, Alice.
- Isso você não pode saber. Vai que na hora acont...
- Nem vem, Alice - disse Rachel, vermelha. - E eu vou desligar, e procurar isso que você sugeriu. Vai aproveitar o teu Ian, vai.
- E você aproveita muito bem o seu Claude. Por falar nisso, use camisinha.
- VÁ SE F*DER, ALICE! - gritou Rachel, desligando em seguida, mas ainda deu tempo de escutar a gargalhada de Alice.
Ahh, loira maldita.
Se bem que Alice era uma loira maldita com mente, e aquilo intrigava Rachel. Deixando de lado suas doideras, ela voltou a se concentrar no guarda-roupa, pra só então cair a ficha.
Ela tinha um encontro! Com Claude!
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- VAI LOGO, CLAUDE! - a voz alta e afinada de Carlie invadiu o quarto do rapaz, que se sobressaltou. - Claude... Você ainda não trocou de roupa?
Claude coçou a nuca, sentindo o corpo todo tremer de medo, ao ver o olhar assassino na cara da irmã.
- Carlie, eu não sei o que vestir! Se você se esqueceu, a sua mãe deu uma geral no meu guarda-roupa e tirou todas as minhas roupas legais - disse ele, fazendo uma cara emburrada.
- Deixa de drama, projeto de qualquer coisa - irritou-se Carlie. - Ela não jogou for as suas outras roupas, ela só escondeu. - então Carlie jogou umas roupas que ela segurava na mão dele. - Toma aí, veste isso.
Claude, depois de olhar a roupa de cima pra baixo pra ter certeza de que eram as suas, sorriu pra irmã, e disse:
- Obrigado, Carlie.
Carlie arregalou os olhos, e começou a apalpar o rosto do irmão, ainda com a expressão chocada.
- Você me agradeceu? - ela ainda não conseguia acreditar. - Não acredito nisso! Cara, a Rachel te mudou mesmo, e você nem percebeu isso. O amor muda mesmo as pessoas.
Claude não respondeu nada. Apenas olhou pra baixo, levemente vermelho, e depois deu um meio sorriso.
- Pode dar licença? Eu tenho que trocar de roupa...
Carlie assentiu, e saiu do quarto.
Claude respirou fundo, e se recostou na cabeçeira da cama. Aquela era a primeira vez que ele ia encontrar alguém que ele amava de verdade, e isso meio que o assustava. Mas o assustava de uma forma boa.
Sorriu de lado ao se lembrar de Rachel, de como ela estava envergonhada só em ter que olhar pra ele. Deus, ele a amava! E como amava... Prova disso é que mais uma vez ele estava olhando pro nada, sorrindo que nem um idiota.
Sacudiu a cabeça, mas sem tirar o sorriso, e foi pro banheiro tomar banho.
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- Você conseguiu ficar bonito, maninho - disse Carlie dando um olhar aprovativo ao irmão. - Diga pra Rachel se cuidar, se ela não te quiser hoje, muitas outras meninas vão querer.
Claude riu baixinho, e se olhou no espelho. Ele usava uma calça jeans, e uma camisa cinza social. Usava sua jaqueta de couro preta por cima. Tinha pedido emprestado um sapato de seu pai, e agora ele estava realmente bonito. Mas não conseguiu evitar ficar um pouco sem graça pela confissão da irmã.
- Não concorda, Jake? - perguntou Carlie, virando-se pro loiro, que estava sentado no sofá da sala, observando. - Não acha que Claude está bonito?
- É, ficou legal - disse Jake, dando um sorriso de lado e se levantando. - Siga os conselhos que eu lhe dei, cara. Como você sabe, Amizade Colorida foi cancelado, e eles vão passar Titanic no cinema, e ele é um dos filmes favoritos dela. Por favor, tente não ser muito parado, cara, e agarre aquela garota, senão eu vou lhe dar um soco.
Claude riu, e deu um tapinha nas costas de Jake. Sua maneira de agradecer, e dizer que não iria fazer besteira.
- Agora vai - disse Carlie, empurrando o irmão em direção à saída. - Você não vai querer deixá-la esperando. Acredite, isso pode acabar te custando caro, mas antes... - ela o parou, e tirou uma coisa do bolso do vestido. - Tome isso.
Claude arregalou os olhos, enquanto Carlie colocava a camisinha na sua mão.
- Isso não vai ser preciso - disse ele, mortificado.
- Nunca se sabe - disse Carlie, maliciosa. - Vai que acaba rolando um clima e vocês...
- Nem complete essa frase - disse ele, pálido, causando risos em Jake. - Eu vou indo embora.
- Vá com Deus, maninho. E vê se não faz besteira, senão te mato enquanto você estiver dormindo.
Claude riu, agarrou a chave da moto, e saiu de casa. Estava uma noite fria, mas o clima estava perfeito. A noite estava perfeita. Ele subiu em cima da moto preta, ligou-a, e foi em direção à cidade de Rachel.
Não demorou muito, pois as cidades eram perto uma da outra, praticamente ao lado. Apenas algumas curvas, e, bum, logo ele estava lá. Parando à moto em frente à casa vermelha de primeiro andar. Desligou sua belezinha, e desceu da moto. Não demorou muito, pra que Eloysa Woodsen aparecesse.
- Oh, olá, Claude - disse Eloysa sorrindo. - Veio buscar a Rachel, não foi?
- Sim, Sra. Woodsen - disse ele, dando um sorriso sem graça. - E-Ela já está pronta?
- Está se arrumando - disse Eloysa. - Não quer entrar?
- Não - disse ele, imediatamente. - Eu vou esperar aqui mesmo. Como a Sra. está?
- Vou indo. A gente supera - disse ela, os olhos sem vida, embora houvesse um sorriso dócil nela. - Aonde pretende levar a Rachel hoje? Vocês são muito amigos...
Claude ergueu as sobrancelhas.
- Desculpe?
- Ora, vocês são ótimos como amigos - disse Eloysa inocentemente. - Se dão muito bem, aposto como serão amigos por muito tempo.
- Amigos? - perguntou Claude, prendendo a vontade de rir. Então Rachel não havia dito nada à Eloysa?
- Sim - os olhos de Eloysa brilharam. - Eu e seu pai também já fomos amigos muito próximos assim, até que começamos a namorar. Foi um erro terrível, mas fico feliz que cativamos a amizade até hoje.
Claude não disse nada, apenas ficou olhando pra ela com uma cara estranha.
- Claude?
Era aquela voz. Apenas aquela voz tirou Claude de seus devaneios. Ele virou os olhos em direção à porta, e lá estava ela. Ela parecia... Um anjo. Quer dizer, ela estava linda.
Os cabelos estavam sedosos, e ondulados. Ela usava o mesmo gloss que usava no dia do baile, quando eles haviam se beijado pela primeira vez.
Diferente de todas as outras garotas com quem ele havia saído, Rachel não usava um salto. Usava uma bota de couro preta, um vestido azul com babadinhos na saia, e uma jaqueta jeans escura. Ela estava absolutamente perfeita, pois estava sendo ela mesma.
- Rachel - disse ele, encantado.
A noite estava apenas começando.
CONTINUA...
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
EU QUERO MAIS LYS!
Sérioo, amei o look da Rachel, a dika fika pra mim, lol
Que bom que a Alice se acertou com os pais *---*
KKKKKKKKK, ri demais com Alichel e Claude/Carlie
Quero só ver no que o encontro vai dar.
Por favor, POSTA, POOSTA, POSTAAA
PS: Amei o cap.
Sérioo, amei o look da Rachel, a dika fika pra mim, lol
Que bom que a Alice se acertou com os pais *---*
KKKKKKKKK, ri demais com Alichel e Claude/Carlie
Quero só ver no que o encontro vai dar.
Por favor, POSTA, POOSTA, POSTAAA
PS: Amei o cap.
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Meninas, tenho uma má notícia: vou passar três semanas sem postar, ou duas. Talvez eu dê um jeito, e poste no fim de semana.
O motivo é que minhas notas na escola não estão muito boas, foram duas notas ruins já hoje, pra mim e pra minha amiga.
Eu vou ter que passar três semanas sem internet, e ela três semanas sem usar o celular, se uma de nós quebrar a promessa, essa pessoa vai ter que dizer que ama um garoto horrível, e ainda ter que beijá-lo. Eu não quero fazer isso, kkkk
por isso, meninas, a gente só vai se ver daqui a três semanas, ou quem sabe nos fins de semana.
Beijo, minhas lindas ;*
O motivo é que minhas notas na escola não estão muito boas, foram duas notas ruins já hoje, pra mim e pra minha amiga.
Eu vou ter que passar três semanas sem internet, e ela três semanas sem usar o celular, se uma de nós quebrar a promessa, essa pessoa vai ter que dizer que ama um garoto horrível, e ainda ter que beijá-lo. Eu não quero fazer isso, kkkk
por isso, meninas, a gente só vai se ver daqui a três semanas, ou quem sabe nos fins de semana.
Beijo, minhas lindas ;*
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
ameeeei
o look dela ta perfeito
e o Claude... nanana, safado, ele tinha pensado na hipótese de rolar um clima, claro que tinha! kk'
Alice é inteligente, meudeus! kk' quanta maldade.
amooor, perfeito de novo.
COMO ASSIM, TRÊS SEMANAS? É MUITO TEMPO, CARAMBA!
como viverei sem minha gêmola por tanto tempo? #Injusto
mas tudo bem, eu entendo seus motivos. kk'
bjoos minha linda, te cuida.
e vê se aparece assim que possível
amucê!
o look dela ta perfeito
e o Claude... nanana, safado, ele tinha pensado na hipótese de rolar um clima, claro que tinha! kk'
Alice é inteligente, meudeus! kk' quanta maldade.
amooor, perfeito de novo.
COMO ASSIM, TRÊS SEMANAS? É MUITO TEMPO, CARAMBA!
como viverei sem minha gêmola por tanto tempo? #Injusto
mas tudo bem, eu entendo seus motivos. kk'
bjoos minha linda, te cuida.
e vê se aparece assim que possível
amucê!
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
meninas, vou tentar postar hoje, minhas flowers
deu certo, e eu não tive que beijar NINGUÉM
deu certo, e eu não tive que beijar NINGUÉM
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
AHHH, PARABÉNS BEBÊ!
VOCÊ MERECE NÃO BEIJAR NINGUÉM QUE NÃO QUEIRA. kk'
VOCÊ MERECE NÃO BEIJAR NINGUÉM QUE NÃO QUEIRA. kk'
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Capítulo quarenta: Into Your Arms / Parte II
Rachel Woodsen nunca pensou que sua mão conseguisse produzir tanto suor, em toda sua vida. Mas foi só olhar pra aqueles belos olhos castanhos à sua frente, que mais uma vez ela teve certeza do que queria. Ela queria ele. Ela sempre quis. Ele era seu sonho mais profundo, assim como seu medo mais profundo. Ela apenas não sabia qual dos dois era maior. Mas apenas olhando nos olhos de Claude, ela se esquecia de tudo, e só sabia que o queria pra ela.
- Você... - Claude falou, olhando-a de cima pra baixo, os olhos brilhando. - Tá... Linda, Rachel.
Rachel sentiu as bochechas esquentarem.
- Ah, que isso - e colocou uma mexa atrás da orelha. - Você também tá lindo.
Os dois passaram um tempo se encarando, daquele velho jeito, como se fosse derreter o gelo. Um nervosismo invadiu o estômago de ambos, e Claude observou enquanto Rachel entrelaçava as próprias mãos, e mordia o lábio.
- Então... - Eloysa quebrou o clima, com um sorriso amarelo. - O cinema, não é?
- Oh, sim - disse Claude, coçando a nuca. - Vamos?
- Claro - disse Rachel, caminhando em direção à moto do rapaz.
- E não se esqueça, Rachel - a voz de Eloysa era séria. - Esteja em casa às meia noite em ponto. Nada de se atrasar.
- Pode deixar, dona Eloysa - falou Rachel, dando um beijo na bochecha da mãe.
- TOMEM CUIDADO!
Claude ligou a moto, e indicou pra que Rachel subisse. Ela subiu e sentou-se graciosamente na garoupa, pra em seguida abraçá-lo por trás, escorando o queixo nas costas dele.
Apenas sentindo ela tão perto, Claude sentiu que poderia ir até a lua com aquela garota segurando-o com firmeza. Ele deu a partida na moto, e os dois ganharam velocidade em direção ao cinema da cidade. Rachel apenas aspirava aquele perfume que ela amava tanto, enquanto ele tentava se concentrar na rua, o que estava sendo difícil com ela ali.
Aos poucos, eles foram parando em frente à um lugar brilhante, e com o nome "RE-ESTREIA: TITANIC" bem na frente.
- Espera... - ela murmurou, quando eles foram parando em frente ao cinema. - Você me trouxe pra assistir Titanic? - ela mal conseguia conter o sorriso.
- Bem, achei que você gostaria - ele disse, desligando a moto, enquanto Rachel descia. - Você gostou?
- Se eu gostei? Claude, eu... Amei. Esse é o filme mais lindo que eu já vi na minha vida - ela estava encantada. Ela iria assistir romance mais épico do mundo ao lado do cara que ela amava. O que ela tinha feito pra merecer aquilo?
- Que bom que gostou - ele falou, guardando as chaves no bolso, e descendo também. - Vamos entrar?
Ela assentiu, e já ia entrando sozinha, quando ele lhe estendeu a mão para atravessar a rua. Dando um sorriso de lado, Rachel segurou sua mão, e seu coração parecia que ia pular da boca.
Foram caminhando pra dentro do cinema, as mãos firmes uma na outra, e logo veio o cara pedindo os ingressos, que Claude logo entregou, pois havia comprado tudo mais cedo.
Os dois entraram na sala, que estava escura, mas lotada. Na tela passavam trailers de vários filmes, e Claude indicou com a cabeça pra que eles se sentassem no fundinho.
- Aqui é mais alto - ele explicou. - Dá pra ver melhor.
- De acordo - ela disse, sorrindo, e se sentando ao lado dele.
Não demorou muito pro filme começar, e logo eles estavam assistindo tudo. Claude nunca pensou que fosse achar um filme romântico, bonito. Realmente agora ele entendia porque Carlie chorava toda vez que via aquele filme. Era realmente... Emocionante. Mas ele era homem, e não era de ficar demonstrando as emoções.
Quando menos se deu conta, ele tinha bocejado, e erguido os braços pra cima, descansando o braço esquerdo ao redor de Rachel.
Assim que se deu conta do que havia feito, Claude ficou vermelho, mas era tarde demais. Rachel já havia notado, e olhava pra ele, um sorriso brincando no rosto. Quando se preparou pra se desculpar, e retirar o braço, ela riu baixinho, e escorou a cabeça no ombro dele, encarando o telão do cinema com um lindo sorriso no rosto.
Se alguém que conhecia Claude antigamente o visse agora, provavelmente não o reconheceria. Pela primeira vez, ele tinha um sorriso no rosto sem nenhuma malícia, e sim um sorriso envergonhado e satisfeito.
Valeu, Jake, pensou ele enquanto puxava Rachel pra mais perto, a mão acariciando o ombro dela.
Depois de mais de uma hora de filme, a sala toda estava aos choros e fungadas. Passava a cena em que Jack morria pra salvar Rose, e todo mundo chorava. Claude respirou fundo, sentindo-se mal pelo cara. Bem, um lado seu achava que ele havia sido burro, poxa, aquele negócio dava para os dois sentarem, e... Espera, por que ele estava se importando tanto? Era só um filme idiota, nada real.
Foi quando ele escutou um chorinho baixinho, e olhou pra Rachel. Os olhos dela estavam cheios de lágrimas, enquanto ela olhava pra tela. Fungava baixinho, e enxugava as lágrimas que caíam.
- Você... Tá chorando? - perguntou ele, abobado.
- As mulheres se emocionam fácil - falou ela, com a voz embargada.
Ele ficou encarando enquanto ela voltava a chorar de novo, e, insanamente, colocou a mão no rosto dela, enxugando suas lágrimas.
- Obrigado... - ela murmurou baixinha, hipnotizada com os olhos dele.
- De nada. - ele disse. Os dois ficaram se encarando, e foram aproximando os rostos, até as testas ficarem coladas, e os lábios roçarem, e...
- ISSO NÃO FOI JUSTO! - gritou uma voz no meio do cinema, assustando ambos. Era apenas uma mulher que chorava descontroladamente. - ELA É UMA VADIA! ELE NÃO MERECIA MORRER! JACK, VOLTA!
- Doida... - murmurou Claude, irritado.
- Droga. - rosnou Rachel, colocando a mão na testa.
Nenhum dos dois falou mais nada, apenas terminaram de assistir o filme quietos, e calados, cada um no seu canto. Quando acabou, os dois se levantaram, e Claude tornou a segurar na mão de Rachel.
- Sabe... - ele falou, enquanto eles caminhavam pra fora do cinema. - Não vai ser a última vez.
- O que não vai ser a última vez? - ela perguntou, confusa.
- Eu e você - ele disse, fazendo-a corar. - Nós no beijamos, Rachel. Porque nós dois sentimos coisas um pelo outro.
- Você sente algo por mim? - ela parou em frente à moto, e cruzou os braços.
- Claro que sinto - ele disse, ficando vermelho. - Eu só... Demorei bastante tempo pra perceber, e admitir.
Rachel ergueu a sobrancelha.
- Então o que você sente, Claude?
- Podemos não falar sobre isso agora? - ele disse, ligando a moto. - A noite é uma criança, Rachel. Hoje não somos ninguém, nós chamamos apenas 'eu e você'. Hoje você é minha, e eu sou seu. Até meia noite.
- Você fala que tem sentimentos por mim e quer que eu esqueça? - ela perguntou, chocada. - Mas Claude...
- Prometo que falaremos sobre isso ainda hoje - ele disse, enquanto ela subia na moto. - Eu só quero te levar num lugar especial.
Rachel não falou mais nada. Apenas sacudiu a cabeça negativamente, e se agarrou nele novamente.
---------x----------
- Onde estamos? - perguntou ela, entrando no lugar. Não dava pra ver nada, estava tudo escuro.
- Eu já falei, num lugar especial - ele disse, irônico, andando como se visse tudo.
- Claude, sério... - ela falou, fazendo aquela voz. Droga, ela sabia que ele não resistia...
- Okay, estamos no Thallas. - ele disse, acendendo as luzes.
Rachel viu-se dentro de algo que parecia com um teatro. A diferença é qiue teatros viviam cheios, mas ali só haviam eles dois.
- Você me trouxe pra um teatro? - ela perguntou, sem sequer conseguir conter o sorriso. - Onde só estamos nós dois?
- Eu te disse, somos apenas eu e você hoje - ele disse, puxando-a pra perto. - Em teatros, tudo acontece. É como se aqui tudo fosse real. Acho um bom lugar pra passar o tempo, e eu queria passar o tempo hoje com você.
Ela abriu um sorriso, e olhou ao redor.
- Aqui é lindo - e encostou a testa na dele. - Mas não é proibido?
- Claro que não - ele disse, rindo. - Sempre que venho à sua cidade, dou um jeito de passar aqui. Ninguém nunca proibe.
- ótimo - ela disse, enquanto andava em direção ao palco. - É realmente grande aqui.
- Quer dançar? - ele perguntou, estendendo-lhe a mão.
Rachel deu um sorriso de lado.
- Não tem música.
- Nós somos a música - ele falou, puxando-a pra si, arrancando uma enorme gargalhada dela.
Ele entrelaçou a mão na dela, enquanto eles moviam apenas os pés, dançando sem música nenhuma. O único barulho ali era o silêncio da noite. Isso até uma música começar a tocar no ambiente.
- Aposto como o vigia deve ter percebido algo em nós - disse Claude, fazendo Rachel rir.
Depois de um tempo...
- Claude... - ela falou, baixinho. - Podemos voltar àquele assunto agora?
- Acho que sim - ele falou, pigarreando, e tentando parecer sério, quando no fundo estava morrendo de medo.
Você esta parado em mim e meus olhos risonhos
Embora eu não pretenda esconder - Eu gosto de você
Eu gosto de você.
Essa música parece com a gente, pensou Claude, ainda encarando os olhos de Rachel.
- O que quer saber? - ele perguntou, movimentando-a no ritmo da música.
- Bom, primeiro eu quero falar - ela disse, calmamente. - Eu já deixei bem claro o que eu sinto, e desde que eu admiti, a gente se aproximou, voê já dormiu na minha casa, viramos amigos e nos... Beijamos. Pode ser que eu esteja errada, mas eu acho que as pessoas só agem assim como você age comigo quando eles sentem alguma coisa. Não to te pressionando, nem nada, apenas quero parar de ficar com essa dúvida atazanando a minha cabeça.
Eu acho que senti meu coração pular uma batida
Eu continuo parada aqui e eu mal posso respirar - você me pegou
Você me pegou.
Claude umedeceu os lábios. Mais uma vez sua covardia o impedia de fazer o que ele tanto queria. Dizer que a amava. Bom, ele tentaria dizer. Não seria por falta de tentativas.
- Okay - ele disse, respirando fundo. - No início, eu te achava bonita. Aí comecei a me sentir atraído por você, e depois ficava com ciúmes quando alguém se aproximava de você... Então eu percebi que gostava de você. Quer dizer, eu pensava que só gostava, mas logo eu percebi que sentia algo mais que gostar.
O jeito que você pega minha mão é simplesmente tão lindo
E esse seu sorriso torto que me tira do chão
Rachel ergueu a sobrancelha. Seu coração já fazia um pouco de idéia do que era, mas sua consciência lhe dizia pra não se iludir novamente. Esperar pela confissão.
- O que você quer dizer?
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer.
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
É tudo que eu sempre estive sonhando.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos começar.
Porque não há nada que eu faça
Oh (oh) meu coração está preenchido com você.
Nessa hora, ele travou novamente. Amaldiçou-se por ser tão covarde à ponto de não conseguir dizer. Eram apenas três palavras.
Não, não eram apenas três palavras. Aquelas três palavras definiriam o futuro deles, a felicidade deles. Ele sabia que depois de falar aquilo, seria feliz. Mas um lado seu, que nunca havia tido felicidade, tinha medo daquilo. Aquilo o assustava.
Eu não posso imaginar como seria
Viver cada dia nessa vida - sem você.
Sem você.
Um olhar de você eu sei você entende
Essa bagunça que nós estamos você sabe é simplesmente tão fora de mão
- Bem, eu sinto... - ele não sabia o que dizer. Apenas engoliu seco, e tudo que saiu de sua boca foi: -... Eu sinto aquilo por você.
Rachel fez uma cara confusa. Droga, ela não tinha entendido.
- Aquilo o quê?
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer.
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
É tudo que eu sempre estive sonhando.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos começar.
Porque não há nada que eu faça
Oh (oh) meu coração está preenchido com você.
- Você sabe... - ele disse, ficando mais vermelho que um tomate. - Aquilo. Aquele sentimento que faz os garotos se sentirem gays por senti-los.
Rachel ergueu a sobrancelha.
- Tá dizendo que eu faço você se sentir um gay?
- Não! - ele disse, imediatamente. - É só que.... Droga, eu não consigo dizer.
Eu sei nós iremos sempre sentir a mesma coisa (Eu sei nós iremos)
E no meu coração eu sei você irá sempre ficar
Quando ele menos esperava ela deu um sorriso de lado e disse:
- Tá tentando dizer que me ama?
Ele olhou-a, envergonhado.
- É - falou quase sem voz.
Rachel umedeceu os lábios, com as bochechas vermelhas. Por quanto tempo ela havia esperado aquilo?
- É normal que tenha medo de me dizer isso - ela disse, acariciando o rosto dele. - Você tem medo. Isso que você sente te assusta, né?
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer.
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
- Como você sabe? - ele perguntou, confuso. Será que ela estava lendo sua mente?
- Já passei por isso - ela disse, depois de morder o lábio. - É normal ter medo de algo novo. Eu mesma tive. Você é que nem eu, Claude. Ambos perdemos alguém que amávamos no passado, alguém que devia estar conosco nos momentos mais importantes das nossas vidas, e nunca esteve. Eu sinto falta do meu pai, mas toda vez que ele aparece, eu sinto raiva de quem ele se tornou. Meus pais se separaram quando eu tinha dois anos, Claude, e isso me afetou muito. Me fez pensar que o amor era algo horrível, praticado por tolos. Eu não acreditava, até conhecer você. No início foi difícil, mas agora eu não tenho mais medo. Eu te amo, Claude. E mesmo você ainda tendo medo de me dizer o que sente, não muda em nada meus sentimentos.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos começar.
Porque não há nada que eu faça
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
(É tudo que eu sempre estive sonhando.)
Claude tombou a cabeça pro lado, o coração acelerado.
- O que eu fiz pra merecer você, hein? - ele perguntou, encostando a testa na dela. Ela riu. Aquele riso que ele tanto amava.
- Bom, só espero que consiga dizer, em breve - Rachel falou, passando a mão no ombro dele. - Por mais que eu queira, eu não posso esperar pra sempre.
- Eu sei - ele disse, colando os lábios na testa dela.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos
Porque não há nada que eu faça,
Oh (oh) meu coração está preenchido com você.
- Não importa quando, só quero que me diga antes de dois meses - ela disse, sem pensar. Tarde demais.
Ele franziu o cenho.
- Por quê? - perguntou preocupado. - O que vai acontecer em dois meses?
Oh (oh)Você me pegou. Você me pegou.
Oh (oh)
Oh (oh)
Você me pegou. Você me pegou.
Antes que Rachel pudesse falar, o celular de Claude vibrou, e ele o pegou na mesma hora.
- Droga - ele disse. - Perdemos a noção do tempo. Já vai dar meia noite.
- Temos que ir, então - disse Rachel, meio triste. - Vamos?
Claude assentiu.
- Vamos.
----------x-------------
- Aqui - Claude disse, assim que chegaram na porta da casa de Rachel. Estava tudo escuro. -- Entregue, às meia noite e ponto, como prometido.
- Eu realmente me diverti hoje - disse Rachel, abrindo um sorriso apaixonado. - Espero que possamos repetir a dose.
- Quantas vezes você quiser... - ele disse, acariciando o rosto dela.
Depois de uns três segundos em silêncio, Rachel abriu um sorriso e disse:
- Esse não é como no momento do filme romântico que o menino deixa a menina na porta de casa antes de beijar ela?
Claude sorriu de lado, e disse:
- Que bom que você sabe.
Então aconteceu. Exatamente como num filme, os dois se beijaram.
Rachel passou os braços ao redor do pescoço dele, enquanto ele a segurava pela cintura. Ambos tinham um desejo insaciável um pelo outro, jamais ficariam cansados.
Foi um beijo diferente do primeiro. Foi mais calmo, mas não deixou de ser profundo e intenso. Ele aprofundou o beijo, puxando-a pra mais perto, enquanto ela correspondia, fazendo carinho na nuca dele, com a ponta das unhas.
Depois de um tempo de beijo, ele não conseguiu evitar, e passou a beijá-la tanto na bochecha como no pescoço, sentindo o corpo dela amolecer nos seus braços.
- Claude... - murmurou ela baixinho no ouvido dele. Ele se afastou, deu um leve selinho nela, e perguntou:
- Que foi?
Ela começou a rir, e disse:
- São meia noite e seis.
Ele começou a rir também, pra só então Rachel colar os lábios nos dele de novo. Uns minutos depois, ela se separou dele, fazendo beicinho.
- Tenho que entrar. Dona Eloysa vai me matar mesmo...
Ele riu, e a beijou de leve.
- Boa noite, Rachel.
- Boa noite, Claude.
Mais um beijo, e ela entrou em casa, acenando, antes de desaparecer no escuro.
E então Claude subiu na moto, antes de ajeitar as roupas, e a ligou, indo em alta velocidade de volta pra sua cidade.
Poderiam anunciar que era o fim do mundo, poderiam dizer que haviam cobras atacando o país, nada conseguiria tirar o sorriso de felicidade que ele tinha no rosto.
CONTINUA...
Rachel Woodsen nunca pensou que sua mão conseguisse produzir tanto suor, em toda sua vida. Mas foi só olhar pra aqueles belos olhos castanhos à sua frente, que mais uma vez ela teve certeza do que queria. Ela queria ele. Ela sempre quis. Ele era seu sonho mais profundo, assim como seu medo mais profundo. Ela apenas não sabia qual dos dois era maior. Mas apenas olhando nos olhos de Claude, ela se esquecia de tudo, e só sabia que o queria pra ela.
- Você... - Claude falou, olhando-a de cima pra baixo, os olhos brilhando. - Tá... Linda, Rachel.
Rachel sentiu as bochechas esquentarem.
- Ah, que isso - e colocou uma mexa atrás da orelha. - Você também tá lindo.
Os dois passaram um tempo se encarando, daquele velho jeito, como se fosse derreter o gelo. Um nervosismo invadiu o estômago de ambos, e Claude observou enquanto Rachel entrelaçava as próprias mãos, e mordia o lábio.
- Então... - Eloysa quebrou o clima, com um sorriso amarelo. - O cinema, não é?
- Oh, sim - disse Claude, coçando a nuca. - Vamos?
- Claro - disse Rachel, caminhando em direção à moto do rapaz.
- E não se esqueça, Rachel - a voz de Eloysa era séria. - Esteja em casa às meia noite em ponto. Nada de se atrasar.
- Pode deixar, dona Eloysa - falou Rachel, dando um beijo na bochecha da mãe.
- TOMEM CUIDADO!
Claude ligou a moto, e indicou pra que Rachel subisse. Ela subiu e sentou-se graciosamente na garoupa, pra em seguida abraçá-lo por trás, escorando o queixo nas costas dele.
Apenas sentindo ela tão perto, Claude sentiu que poderia ir até a lua com aquela garota segurando-o com firmeza. Ele deu a partida na moto, e os dois ganharam velocidade em direção ao cinema da cidade. Rachel apenas aspirava aquele perfume que ela amava tanto, enquanto ele tentava se concentrar na rua, o que estava sendo difícil com ela ali.
Aos poucos, eles foram parando em frente à um lugar brilhante, e com o nome "RE-ESTREIA: TITANIC" bem na frente.
- Espera... - ela murmurou, quando eles foram parando em frente ao cinema. - Você me trouxe pra assistir Titanic? - ela mal conseguia conter o sorriso.
- Bem, achei que você gostaria - ele disse, desligando a moto, enquanto Rachel descia. - Você gostou?
- Se eu gostei? Claude, eu... Amei. Esse é o filme mais lindo que eu já vi na minha vida - ela estava encantada. Ela iria assistir romance mais épico do mundo ao lado do cara que ela amava. O que ela tinha feito pra merecer aquilo?
- Que bom que gostou - ele falou, guardando as chaves no bolso, e descendo também. - Vamos entrar?
Ela assentiu, e já ia entrando sozinha, quando ele lhe estendeu a mão para atravessar a rua. Dando um sorriso de lado, Rachel segurou sua mão, e seu coração parecia que ia pular da boca.
Foram caminhando pra dentro do cinema, as mãos firmes uma na outra, e logo veio o cara pedindo os ingressos, que Claude logo entregou, pois havia comprado tudo mais cedo.
Os dois entraram na sala, que estava escura, mas lotada. Na tela passavam trailers de vários filmes, e Claude indicou com a cabeça pra que eles se sentassem no fundinho.
- Aqui é mais alto - ele explicou. - Dá pra ver melhor.
- De acordo - ela disse, sorrindo, e se sentando ao lado dele.
Não demorou muito pro filme começar, e logo eles estavam assistindo tudo. Claude nunca pensou que fosse achar um filme romântico, bonito. Realmente agora ele entendia porque Carlie chorava toda vez que via aquele filme. Era realmente... Emocionante. Mas ele era homem, e não era de ficar demonstrando as emoções.
Quando menos se deu conta, ele tinha bocejado, e erguido os braços pra cima, descansando o braço esquerdo ao redor de Rachel.
Assim que se deu conta do que havia feito, Claude ficou vermelho, mas era tarde demais. Rachel já havia notado, e olhava pra ele, um sorriso brincando no rosto. Quando se preparou pra se desculpar, e retirar o braço, ela riu baixinho, e escorou a cabeça no ombro dele, encarando o telão do cinema com um lindo sorriso no rosto.
Se alguém que conhecia Claude antigamente o visse agora, provavelmente não o reconheceria. Pela primeira vez, ele tinha um sorriso no rosto sem nenhuma malícia, e sim um sorriso envergonhado e satisfeito.
Valeu, Jake, pensou ele enquanto puxava Rachel pra mais perto, a mão acariciando o ombro dela.
Depois de mais de uma hora de filme, a sala toda estava aos choros e fungadas. Passava a cena em que Jack morria pra salvar Rose, e todo mundo chorava. Claude respirou fundo, sentindo-se mal pelo cara. Bem, um lado seu achava que ele havia sido burro, poxa, aquele negócio dava para os dois sentarem, e... Espera, por que ele estava se importando tanto? Era só um filme idiota, nada real.
Foi quando ele escutou um chorinho baixinho, e olhou pra Rachel. Os olhos dela estavam cheios de lágrimas, enquanto ela olhava pra tela. Fungava baixinho, e enxugava as lágrimas que caíam.
- Você... Tá chorando? - perguntou ele, abobado.
- As mulheres se emocionam fácil - falou ela, com a voz embargada.
Ele ficou encarando enquanto ela voltava a chorar de novo, e, insanamente, colocou a mão no rosto dela, enxugando suas lágrimas.
- Obrigado... - ela murmurou baixinha, hipnotizada com os olhos dele.
- De nada. - ele disse. Os dois ficaram se encarando, e foram aproximando os rostos, até as testas ficarem coladas, e os lábios roçarem, e...
- ISSO NÃO FOI JUSTO! - gritou uma voz no meio do cinema, assustando ambos. Era apenas uma mulher que chorava descontroladamente. - ELA É UMA VADIA! ELE NÃO MERECIA MORRER! JACK, VOLTA!
- Doida... - murmurou Claude, irritado.
- Droga. - rosnou Rachel, colocando a mão na testa.
Nenhum dos dois falou mais nada, apenas terminaram de assistir o filme quietos, e calados, cada um no seu canto. Quando acabou, os dois se levantaram, e Claude tornou a segurar na mão de Rachel.
- Sabe... - ele falou, enquanto eles caminhavam pra fora do cinema. - Não vai ser a última vez.
- O que não vai ser a última vez? - ela perguntou, confusa.
- Eu e você - ele disse, fazendo-a corar. - Nós no beijamos, Rachel. Porque nós dois sentimos coisas um pelo outro.
- Você sente algo por mim? - ela parou em frente à moto, e cruzou os braços.
- Claro que sinto - ele disse, ficando vermelho. - Eu só... Demorei bastante tempo pra perceber, e admitir.
Rachel ergueu a sobrancelha.
- Então o que você sente, Claude?
- Podemos não falar sobre isso agora? - ele disse, ligando a moto. - A noite é uma criança, Rachel. Hoje não somos ninguém, nós chamamos apenas 'eu e você'. Hoje você é minha, e eu sou seu. Até meia noite.
- Você fala que tem sentimentos por mim e quer que eu esqueça? - ela perguntou, chocada. - Mas Claude...
- Prometo que falaremos sobre isso ainda hoje - ele disse, enquanto ela subia na moto. - Eu só quero te levar num lugar especial.
Rachel não falou mais nada. Apenas sacudiu a cabeça negativamente, e se agarrou nele novamente.
---------x----------
- Onde estamos? - perguntou ela, entrando no lugar. Não dava pra ver nada, estava tudo escuro.
- Eu já falei, num lugar especial - ele disse, irônico, andando como se visse tudo.
- Claude, sério... - ela falou, fazendo aquela voz. Droga, ela sabia que ele não resistia...
- Okay, estamos no Thallas. - ele disse, acendendo as luzes.
Rachel viu-se dentro de algo que parecia com um teatro. A diferença é qiue teatros viviam cheios, mas ali só haviam eles dois.
- Você me trouxe pra um teatro? - ela perguntou, sem sequer conseguir conter o sorriso. - Onde só estamos nós dois?
- Eu te disse, somos apenas eu e você hoje - ele disse, puxando-a pra perto. - Em teatros, tudo acontece. É como se aqui tudo fosse real. Acho um bom lugar pra passar o tempo, e eu queria passar o tempo hoje com você.
Ela abriu um sorriso, e olhou ao redor.
- Aqui é lindo - e encostou a testa na dele. - Mas não é proibido?
- Claro que não - ele disse, rindo. - Sempre que venho à sua cidade, dou um jeito de passar aqui. Ninguém nunca proibe.
- ótimo - ela disse, enquanto andava em direção ao palco. - É realmente grande aqui.
- Quer dançar? - ele perguntou, estendendo-lhe a mão.
Rachel deu um sorriso de lado.
- Não tem música.
- Nós somos a música - ele falou, puxando-a pra si, arrancando uma enorme gargalhada dela.
Ele entrelaçou a mão na dela, enquanto eles moviam apenas os pés, dançando sem música nenhuma. O único barulho ali era o silêncio da noite. Isso até uma música começar a tocar no ambiente.
- Aposto como o vigia deve ter percebido algo em nós - disse Claude, fazendo Rachel rir.
Depois de um tempo...
- Claude... - ela falou, baixinho. - Podemos voltar àquele assunto agora?
- Acho que sim - ele falou, pigarreando, e tentando parecer sério, quando no fundo estava morrendo de medo.
Você esta parado em mim e meus olhos risonhos
Embora eu não pretenda esconder - Eu gosto de você
Eu gosto de você.
Essa música parece com a gente, pensou Claude, ainda encarando os olhos de Rachel.
- O que quer saber? - ele perguntou, movimentando-a no ritmo da música.
- Bom, primeiro eu quero falar - ela disse, calmamente. - Eu já deixei bem claro o que eu sinto, e desde que eu admiti, a gente se aproximou, voê já dormiu na minha casa, viramos amigos e nos... Beijamos. Pode ser que eu esteja errada, mas eu acho que as pessoas só agem assim como você age comigo quando eles sentem alguma coisa. Não to te pressionando, nem nada, apenas quero parar de ficar com essa dúvida atazanando a minha cabeça.
Eu acho que senti meu coração pular uma batida
Eu continuo parada aqui e eu mal posso respirar - você me pegou
Você me pegou.
Claude umedeceu os lábios. Mais uma vez sua covardia o impedia de fazer o que ele tanto queria. Dizer que a amava. Bom, ele tentaria dizer. Não seria por falta de tentativas.
- Okay - ele disse, respirando fundo. - No início, eu te achava bonita. Aí comecei a me sentir atraído por você, e depois ficava com ciúmes quando alguém se aproximava de você... Então eu percebi que gostava de você. Quer dizer, eu pensava que só gostava, mas logo eu percebi que sentia algo mais que gostar.
O jeito que você pega minha mão é simplesmente tão lindo
E esse seu sorriso torto que me tira do chão
Rachel ergueu a sobrancelha. Seu coração já fazia um pouco de idéia do que era, mas sua consciência lhe dizia pra não se iludir novamente. Esperar pela confissão.
- O que você quer dizer?
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer.
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
É tudo que eu sempre estive sonhando.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos começar.
Porque não há nada que eu faça
Oh (oh) meu coração está preenchido com você.
Nessa hora, ele travou novamente. Amaldiçou-se por ser tão covarde à ponto de não conseguir dizer. Eram apenas três palavras.
Não, não eram apenas três palavras. Aquelas três palavras definiriam o futuro deles, a felicidade deles. Ele sabia que depois de falar aquilo, seria feliz. Mas um lado seu, que nunca havia tido felicidade, tinha medo daquilo. Aquilo o assustava.
Eu não posso imaginar como seria
Viver cada dia nessa vida - sem você.
Sem você.
Um olhar de você eu sei você entende
Essa bagunça que nós estamos você sabe é simplesmente tão fora de mão
- Bem, eu sinto... - ele não sabia o que dizer. Apenas engoliu seco, e tudo que saiu de sua boca foi: -... Eu sinto aquilo por você.
Rachel fez uma cara confusa. Droga, ela não tinha entendido.
- Aquilo o quê?
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer.
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
É tudo que eu sempre estive sonhando.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos começar.
Porque não há nada que eu faça
Oh (oh) meu coração está preenchido com você.
- Você sabe... - ele disse, ficando mais vermelho que um tomate. - Aquilo. Aquele sentimento que faz os garotos se sentirem gays por senti-los.
Rachel ergueu a sobrancelha.
- Tá dizendo que eu faço você se sentir um gay?
- Não! - ele disse, imediatamente. - É só que.... Droga, eu não consigo dizer.
Eu sei nós iremos sempre sentir a mesma coisa (Eu sei nós iremos)
E no meu coração eu sei você irá sempre ficar
Quando ele menos esperava ela deu um sorriso de lado e disse:
- Tá tentando dizer que me ama?
Ele olhou-a, envergonhado.
- É - falou quase sem voz.
Rachel umedeceu os lábios, com as bochechas vermelhas. Por quanto tempo ela havia esperado aquilo?
- É normal que tenha medo de me dizer isso - ela disse, acariciando o rosto dele. - Você tem medo. Isso que você sente te assusta, né?
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer.
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
- Como você sabe? - ele perguntou, confuso. Será que ela estava lendo sua mente?
- Já passei por isso - ela disse, depois de morder o lábio. - É normal ter medo de algo novo. Eu mesma tive. Você é que nem eu, Claude. Ambos perdemos alguém que amávamos no passado, alguém que devia estar conosco nos momentos mais importantes das nossas vidas, e nunca esteve. Eu sinto falta do meu pai, mas toda vez que ele aparece, eu sinto raiva de quem ele se tornou. Meus pais se separaram quando eu tinha dois anos, Claude, e isso me afetou muito. Me fez pensar que o amor era algo horrível, praticado por tolos. Eu não acreditava, até conhecer você. No início foi difícil, mas agora eu não tenho mais medo. Eu te amo, Claude. E mesmo você ainda tendo medo de me dizer o que sente, não muda em nada meus sentimentos.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos começar.
Porque não há nada que eu faça
Oh, Eu simplesmente não posso ter o suficiente
O quanto eu preciso fazer para me satisfazer
Esse sentimento tão bom só pode ser amor
(É tudo que eu sempre estive sonhando.)
Claude tombou a cabeça pro lado, o coração acelerado.
- O que eu fiz pra merecer você, hein? - ele perguntou, encostando a testa na dela. Ela riu. Aquele riso que ele tanto amava.
- Bom, só espero que consiga dizer, em breve - Rachel falou, passando a mão no ombro dele. - Por mais que eu queira, eu não posso esperar pra sempre.
- Eu sei - ele disse, colando os lábios na testa dela.
Eu desisto. Eu me entrego. Eu vou. Vamos
Porque não há nada que eu faça,
Oh (oh) meu coração está preenchido com você.
- Não importa quando, só quero que me diga antes de dois meses - ela disse, sem pensar. Tarde demais.
Ele franziu o cenho.
- Por quê? - perguntou preocupado. - O que vai acontecer em dois meses?
Oh (oh)Você me pegou. Você me pegou.
Oh (oh)
Oh (oh)
Você me pegou. Você me pegou.
Antes que Rachel pudesse falar, o celular de Claude vibrou, e ele o pegou na mesma hora.
- Droga - ele disse. - Perdemos a noção do tempo. Já vai dar meia noite.
- Temos que ir, então - disse Rachel, meio triste. - Vamos?
Claude assentiu.
- Vamos.
----------x-------------
- Aqui - Claude disse, assim que chegaram na porta da casa de Rachel. Estava tudo escuro. -- Entregue, às meia noite e ponto, como prometido.
- Eu realmente me diverti hoje - disse Rachel, abrindo um sorriso apaixonado. - Espero que possamos repetir a dose.
- Quantas vezes você quiser... - ele disse, acariciando o rosto dela.
Depois de uns três segundos em silêncio, Rachel abriu um sorriso e disse:
- Esse não é como no momento do filme romântico que o menino deixa a menina na porta de casa antes de beijar ela?
Claude sorriu de lado, e disse:
- Que bom que você sabe.
Então aconteceu. Exatamente como num filme, os dois se beijaram.
Rachel passou os braços ao redor do pescoço dele, enquanto ele a segurava pela cintura. Ambos tinham um desejo insaciável um pelo outro, jamais ficariam cansados.
Foi um beijo diferente do primeiro. Foi mais calmo, mas não deixou de ser profundo e intenso. Ele aprofundou o beijo, puxando-a pra mais perto, enquanto ela correspondia, fazendo carinho na nuca dele, com a ponta das unhas.
Depois de um tempo de beijo, ele não conseguiu evitar, e passou a beijá-la tanto na bochecha como no pescoço, sentindo o corpo dela amolecer nos seus braços.
- Claude... - murmurou ela baixinho no ouvido dele. Ele se afastou, deu um leve selinho nela, e perguntou:
- Que foi?
Ela começou a rir, e disse:
- São meia noite e seis.
Ele começou a rir também, pra só então Rachel colar os lábios nos dele de novo. Uns minutos depois, ela se separou dele, fazendo beicinho.
- Tenho que entrar. Dona Eloysa vai me matar mesmo...
Ele riu, e a beijou de leve.
- Boa noite, Rachel.
- Boa noite, Claude.
Mais um beijo, e ela entrou em casa, acenando, antes de desaparecer no escuro.
E então Claude subiu na moto, antes de ajeitar as roupas, e a ligou, indo em alta velocidade de volta pra sua cidade.
Poderiam anunciar que era o fim do mundo, poderiam dizer que haviam cobras atacando o país, nada conseguiria tirar o sorriso de felicidade que ele tinha no rosto.
CONTINUA...
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
"PAUSA O MOMENTO PARA A MÚSICA 'HALELUIJAH' DE PARAMORE"
Sério, ggente, demorei, mas postei. Aqui tá o cap, ficou be, grandinho.
Gente, quando eu fui preparar o nome dos capítulos da fic, me dei conta do quão grande ela é.
Sério, meninas, a fic tem 69 capítulos! Eu fiquei de boca aberta quando vi.
Vou tentar juntar um pouco mais os capítulos, pra a história não ficar tão grande assim, mas se vocês quiserem, eu deixo do jeito que está.
Então gente, eu vou fazer um 'comeback' daqui a alguns capítulos.
E vou trazer a tona alguns personagens que já foram mencionados, e que apareceram aqui na fic. Está confirmado que a 'amada' Vanessa de vocês vai voltar, assim como o John, mas ele vai aparecer aqui, e aposto como as cenas dele vão tocar o coração de vocês.
Meninas, espero pelos coments de vocês, beijos ;*
Sério, ggente, demorei, mas postei. Aqui tá o cap, ficou be, grandinho.
Gente, quando eu fui preparar o nome dos capítulos da fic, me dei conta do quão grande ela é.
Sério, meninas, a fic tem 69 capítulos! Eu fiquei de boca aberta quando vi.
Vou tentar juntar um pouco mais os capítulos, pra a história não ficar tão grande assim, mas se vocês quiserem, eu deixo do jeito que está.
Então gente, eu vou fazer um 'comeback' daqui a alguns capítulos.
E vou trazer a tona alguns personagens que já foram mencionados, e que apareceram aqui na fic. Está confirmado que a 'amada' Vanessa de vocês vai voltar, assim como o John, mas ele vai aparecer aqui, e aposto como as cenas dele vão tocar o coração de vocês.
Meninas, espero pelos coments de vocês, beijos ;*
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
primeiro: AMO O CLAUDE, É DEFINITIVO!
eu tbm sempre penso em como o negócio do Titanic lá era grande o suficiente pros dois. Cara, como Jack era burro, gzuiz. kk'
maaas era um burro lindo.
segundo: FINALMENTE, ALELUIA, ATÉ QUE ENFIM, NEM ACREDITO, TAVA NA HORA, ELE ADMITIIIIIUUUU! ti limdo *-*
terceiro: porr, mas a Rachel é lerdinha né? demorou pra entender, pelamor. kk'
quarto: grande? o capítulo ficou grande? eu tava querendo mais!
quinto: 69? AHHHHHH, NOSSA, NUNCA FUI TÃO FELIZ EM TODA A MINHA VIDA!
NÃO DIMINUA NEM UMA VÍRGULA, ELIZABETH GÊMOLA LINDA DA SILVA SAURO SANTOS ROCHA NETO.
ameeeei, minha flor!
quando tem mais?
amucê gêmola linda.
eu tbm sempre penso em como o negócio do Titanic lá era grande o suficiente pros dois. Cara, como Jack era burro, gzuiz. kk'
maaas era um burro lindo.
segundo: FINALMENTE, ALELUIA, ATÉ QUE ENFIM, NEM ACREDITO, TAVA NA HORA, ELE ADMITIIIIIUUUU! ti limdo *-*
terceiro: porr, mas a Rachel é lerdinha né? demorou pra entender, pelamor. kk'
quarto: grande? o capítulo ficou grande? eu tava querendo mais!
quinto: 69? AHHHHHH, NOSSA, NUNCA FUI TÃO FELIZ EM TODA A MINHA VIDA!
NÃO DIMINUA NEM UMA VÍRGULA, ELIZABETH GÊMOLA LINDA DA SILVA SAURO SANTOS ROCHA NETO.
ameeeei, minha flor!
quando tem mais?
amucê gêmola linda.
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Ownts, esse cap ficou muito linds *---*
Cara, concordo com a Juh, aquele coisa do Titanic era grande o suficiente pro Jack e pra Rose. Vdd, ele era muito lindoo...
OWN, LYYYS, EU QUERO MORDER O CLAUDE!
Sério, ele foi muito romântico nesse cap
ri quando ele tentou falar que amava ela, e ela não entendeu, kkkkkk'
e teve o BEIJO, liiiindo no fim do cap. Eu li a cena sorrindo, sabia!
Vdd, You Got Me, da Colbie Caillat serve direitinho pra eles *--*
Foi tão lindo esse cap, não demora a postar o outro, tá?
Amu tu, Lys liiinda ;*
Cara, concordo com a Juh, aquele coisa do Titanic era grande o suficiente pro Jack e pra Rose. Vdd, ele era muito lindoo...
OWN, LYYYS, EU QUERO MORDER O CLAUDE!
Sério, ele foi muito romântico nesse cap
ri quando ele tentou falar que amava ela, e ela não entendeu, kkkkkk'
e teve o BEIJO, liiiindo no fim do cap. Eu li a cena sorrindo, sabia!
Vdd, You Got Me, da Colbie Caillat serve direitinho pra eles *--*
Foi tão lindo esse cap, não demora a postar o outro, tá?
Amu tu, Lys liiinda ;*
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Capítulo quarenta e um: Like Paradise
Os dias estavam passando mais depressa. Claude e Rachel meio que ainda estavam enrolados no assunto 'eu e você'. Ainda ficavam juntos quase sempre que se encontravam, mas ninguém sabia, além de Alice, Jake, e Carlie. Só que nenhum dos dois sabiam exatamente o que eram. Sim, porque eles ficavam juntos (ficavam mesmo), mas não sabiam se estavam namorando ou não. Claude passara metade de sua vida debaixo das saias das meninas, enquanto Rachel se ocupava tentando passar no teste pra ganhar uma bolsa. Nenhum dos dois já havia realmente namorado alguém que gostavam de verdade. E aquilo era meio complicado, para ambos.
O dia das crianças tinha chegado, depois de tantos dias de espera. Dia 12 de outubro era exatamente o dia favorito de todos os alunos do WHSM. Porque era o dia de quando a escola fazia um passeio pra um clube em Mossoró. Todo mundo amava ir pra lá. Tinham caminhadas, piscinas, passeios à cavalo, e várias coisas que todos os alunos adoravam.
E era por causa disso que Rachel sentada em um dos bancos da escola com Alice, naquele momento, ela e a loira segurando mochilas cheias. Alice era muito tradicional à religião: usava um vestido florido que batia nos joelhos, e os cabelos estavam presos num rabo-de-cavalo.
Já Rachel usava um short jeans curto, que batia na coxa. A blusa verde não era tão decotada como a da maioria das outras garotas ali, e sim uma blusa normal. Mas por ter a comissão de frente um pouco maior e mais cheia, podia-se dizer que a blusa mostrava mais do que devia.
Por essa razão, Claude olhava-a com os olhos estreitos.
- Cara... - Jake olhou Rachel de cima pra baixo, o olhar focado nela. - Não que eu questionasse antes, mas agora tenho certeza absoluta do porquê você escolheu ela.
Claude olhou pro amigo, e se olhar matasse, Jake estaria esfaqueado no chão.
- Não me olha assim, pô - falou Jake, se defendendo. - Só fiz um comentário. Tua namorada é bonita, cara, e quem não notou isso é cego... Surdo e mudo.
- E você é um idiota - rosnou Claude, tornando a encarar a sua namo... Quer dizer, ele ainda não sabiam o que eles eram. Porém não teve coragem de corrigir Jake. No fundo, ele queria que já estivessem namorando.
- Por que não vai falar com ela? - perguntou Jake, olhando agora para suas próprias unhas roídas. - Sabe... Pros caras verem que ela tem dono.
- Ah, vai se ferrar - rosnou Claude, mas acabou fazendo o que Jake tinha sugerido. Levantou-se do seu lugar, e foi andando até onde Rachel conversava com Alice. - Oi - ele disse, abrindo um sorriso amarelo.
Rachel olhou pra ele, a sobrancelha erguida, e falou com a cara estranha:
- Oi...?
- Own, que lindo - começou Alice, com seu ataque de fofura. - Jake, eles são tão fofos.
Rachel começou a rir, enquanto os olhos estavam arregalados. Não que não tivesse se acostumado com as doideras de Alice, mas cada dia se surpreendia mais com a loira.
- Não liga, Jake - riu Rachel. - Ela é loira.
Alice parou de rir, e fuzilou a amiga com os olhos, que ria junto com os outros dois.
- Olha como você me agradece - disse Alice com um bico de choro falso. - Eu tento te ajudar com o Claude, e você só me dá patada.
- Own, amiga - disse Rachel rindo, e a abraçando pelos ombros. - Desculpa, tá? Eu não queria quebrar seu coração sensível.
Alice mostrou-lhe a língua, mas continuou sorrindo.
- Querem se sentar, garotos? - perguntou a loira, em seguida.
- Claro, o ônibus tá demorando, né? - disse Jake, jogando-se no lugar livre ao lado de Alice.
Claude então se sentou ao lado de Rachel, o ombro sem querer roçando no dela. Os dois se encararam rapidamente, leves sorrisos envergonhados no rosto, pra em seguida encararem todos os lugares possíveis de se ver; menos um ao outro.
Depois do que pareceu uma eternidade, o ônibus finalmente chegou, e depois da chamada, todos foram para os lugares que conseguiram pegar. Jake sentou-se imediatamente do lado de Alice, e Rachel sentou-se com Claude.
Enquanto o ônibus ganhava felicidade, Rachel escutava a música Quando Estou Do Seu Lado, de Rebelde Brasil, e Claude escutava seu funk natural, balançando a cabeça no ritmo da música. Porém, aos poucos ele foi ficando entediado, e viu que Rachel olhava pela janela, o olhar distraído.
Eram 6:30 da manhã, e praticamente só haviam eles de acordados no ônibus. Até Jake e Alice estavam dormindo, e Jake, com sua 'folgadice', havia se deitado no colo da loira, e dormia com um leve sorriso no rosto.
Aproveitando-se que ela estava distraída, ele sorriu, se aproximou e a beijou na bochecha. Rachel levou um susto, e ele começou a rir.
- Você quase me matou agora - disse ela, começando a rir junto. - O que foi?
- Nada - ele disse. - É que eu gosto de ficar olhando pra você.
Rachel sorriu, e encostou a testa na dele.
- Também gosto de ficar te olhando.
- Sabe... - ele disse, passando a mão casualmente por cima do short jeans dela. - Não tem ninguém olhando...
Rachel olhou-o, tentando mandar um olhar repreendedor, mas não conseguia esconder um sorriso.
- Você é um tarado.
- E você é linda.
Não preciso contar o que aconteceu, né? Tá, eu sei que preciso. Claude beijou-a lentamente, pressionando o corpo dela contra a cadeira do ônibus. Não é que nunca tivessem se beijado (pelo contrário, eles passavam a maior parte do tempo fazendo isso), mas a cada dia mais a relação deles, fosse lá o que o que fosse, ficava mais intensa.
Ambos eram adolescentes, com os hormônios à flor da pele, e completamente apaixonados um pelo outro. Era meio que difícil controlar, certo? Quase ninguém consegue controlar a cabeça lá de baixo.
Voltando...
Bom, Claude meio que a deitou sobre as duas cadeiras, fazendo-a dar a típica riada envergonhada, e ficou por cima dela, sem deixar de beijá-la. Repito, a relação deles meio que havia se tornado mais intensa. Eles tinham esperado muito tempo para ficarem juntos, e agora que estavam, não tinham mais vontade de se separar.
Os beijos deixaram de ser na boca, e passaram a ser na bochecha, no pescoço, e no colo da garota.
- Claude - ela disse, olhando de um lado pro outro. - E se alguém aparecer?
- Ué... - ele disse, rindo contra o pescoço dela. - Pelo menos esse alguém poderá aprender alguma coisa.
- Você é pior que eu - riu ela, jogando a cabeça mais pra trás, dando mais espaço pra que ele continuasse com os carinhos.
E assim continuou, até que Rachel sentiu meio que alguma coisa 'sugar' seu pescoço, e arregalou os olhos, enquanto Claude agora ria escandalosamente.
- Você ficou doido? - ela perguntou, os olhos risonhos e ao mesmo tempo preocupados. - Você é doido.
- Foi só uma marquinha, Rachel - disse ele, olhando imediatamente pro pescoço dela.
- É, minha mãe vai adorar a marquinha que você deixou - disse ela, tentando parecer séria, mas falhando miseravelmente. - Sério, vamos parando por aqui. Estou com sono.
- É, eu também - admitiu ele, mas sem soltá-la.
- Que tal tirarmos um cochilo? - sugeriu ela. - Depois a gente... Conversa.
Ele sorriu de lado.
- Tá certo.
Rachel sorriu de volta, e encostou a cabeça no ombro dele, enquanto ele passava o braço direito ao seu redor, fazendo-a recostar-se contra seu peito. Ela fechou os olhos, e relaxou lá, entregando-se ao sono, e logo dormia calmamente abraçada à ele. Claude deu um leve beijo na testa dela, encostou a cabeça na poltrona, e deixou o sono dominá-lo também,
XxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXx
- Como todos já sabem - explicava um dos inspetores do lugar visitado. - Este é o Rhodes. Mais conhecido como um hotel fazenda, onde se tem diversão. Muitos de vocês vieram aqui em 2009, e 2010. Que bom que estão aqui de novo.
Depois de mais explicações, e blablabla, finalmente o homem deixou que todos fossem guardar suas mochilas, e irem para a piscina.
- Não gosto muito de ficar de biquini - disse Alice, tirando o vestido. - Por isso vim de maiô. - e deixou Rachel ver o maiô florido, que realçava bem no corpo da amiga. - Vamos pra piscina?
- Claro - disse Rachel, tirando a roupa, e mostrando o biquini preto.
Alice olhou-a boquiaberta, e em seguida disse:
- Amiga, eu não sabia que você escondia tanta coisa debaixo da farda do colégio.
- Vai se danar, Alice - disse Rachel vermelha. - Vamos de uma vez.
As duas foram caminhando em direção à piscina, com os olhares de virando em direção às duas, fazendo com que Rachel ficasse mais vermelha do que uma maçã. As duas imediatamente entraram na piscina, e começaram a se divertir, fingindo que não estavam sendo observadas.
XxXxXxXxXxXxXxXxXx
Claude estava furioso. Não que a visão de Rachel com um biquini (por mais discreto que o biquini fosse, ele ainda achava que mostrava coisa demais) fosse algo que ele não sentisse prazer de ver. Pelo contrário. Ela estava magnífica ali. O problema: TODO MUNDO ESTAVA OLHANDO PRA SUA GAROTA!
E aquilo o irritava profundamente, pois apenas ele podia olhar assim pra ela. Só de ver o jeito como os garotos dali a comiam com o olhar, seus punhos se fechavam, e uma vontade de virar serial killer lhe dominava.
- Cara - Claude se irritou, ao ver que Jake também observava Rachel com uma cara bem... Pervertida. - Se você não parar, eu vou te dar um soco.
- Então vai dar um soco em todo mundo também - riu Jake, irônico. - Porque tá todo mundo olhando, Claude.
Claude girou os olhos. Maldito, ele sabia que era verdade.
Foi quando viu uma cena que gelou tudo. Um garoto. Carl Hart. Andando em direção às duas garotas.
Os ciúmes estavam lhe cegando naquele momento. Se levantou, imediatamente, e foi andando na direção do rapaz, que agora havia se abaixado onde Alice e Rachel conversavam, e falava com as duas. Olhando, sem sequer ser discreto, pro decote de Rachel.
- E aí gente - disse Claude, tentando controlar o ódio na voz. Os três olharam pra ele. - Será que vocês poderiam me dar licença pra falar com a Rachel?
Rachel fez uma cara confusa pra ele, enquanto Carl fechava a cara, e Alice sorria, divertida. Podia ser loira, mas sacava as coisas na hora.
- Claro que ela podie, Claude - disse Alice. - Carl estava aqui comentando sobre a nossa beleza.
As mãos de Claude tremeram, enquanto ele se imaginava socando aquele maldito Carl.
- É mesmo? - perguntou, entredentes.
- É, sabe... - comentou Carl, olhando as duas de cima pra baixo. - As garotas mais lindas daqui. Alice, pena que você não é solteira. Já você, Rachel, você está livre, leve, e solta. E eu também...
- Neste momento, ela não está disponível - irritou-se Claude, fazendo com que Carl erguesse uma sobrancelha, e Rachel baixasse a cabeça.
- Tá, eu vou - disse Rachel, se levantando, e se cobrindo com a toalha que Claude imediatamente lhe deu.
Os dois foram caminhando em direção à ponte, e então Claude finalmente se virou pra ela.
- Que idéia foi essa de vir vestida pra cá assim?
- Hein? - perguntou ela, franzindo os olhos. - O que tem de errado com o meu biquini? Que eu saiba, é assim que as pessoas se vestem pra ir à piscina.
- Mas... Mas... Droga, Rachel, todo mundo tava te olhando lá. E ainda tinha aquele engomadinho do Carl Hart dando em cima de você, e você nem percebeu - ele soltou logo tudo de uma vez.
Rachel ergueu uma sobrancelha.
- Tá com ciúmes?
- Claro, né, Rachel? O Hart pode ser um filho da mãe, mas ele está certo. Você é uma das garotas mais bonitas daqui. Todo mundo ficou te encarando hoje, e você é linda. Como quer que eu não fique com ciúmes? - ele colocou logo tudo pra fora de uma vez.
Rachel apenas cruou os braços e balançou a cabeça.
- Sim, eu esperava que você não ficasse com ciúmes - disse ela, um pouco decepcionada. - Você devia confiar em mim. O que eu sinto por você devia ser sua garantia disso.
- Mas pode mudar, Rachel! - exclamou ele.
- Não, não pode - ela irritou-se - Porque eu venho tentando mudar meus sentimentos por você já vai fazer três anos! E nada muda. Então por que um garoto tolo e fútil dando em cima de mim mudaria alguma coisa?
- Porque... Você é uma garota, Rachel! Droga. - ele disse, chutando a grama. - Eu tento, mas tá difícil. Não importa o que eu faça, eu nunca vou ser bom o suficiente pra você. E ver que existem pessoas que mereçem você mais que eu... Isso me machuca.
Rachel ficou encarando-o, os braços cruzados, a expressão triste.
- Você acha que é fácil pra mim também?
- Como assim? - ele perguntou.
- Eu estou cansada de fingir, Claude - disse ela, se aproximando, os olhos tomados de raiva e decepção. - Estes últimos dias tem sido os dias mais felizes de toda a minha vida, você tem me feito feliz ultimamente, de uma forma que eu jamais acreditei que poderia ser. E eu aprecio isso. Mas estar com você, e não saber o que eu e você somos... Isso tá acabando comigo. Eu quero muito ficar com você, pra valer. Mas eu nem sequer sei se sou importante pra você, ou só uma garota com expectativa de virar sua namorada.
Os dois ficaram se encarando, tristes (Rachel) e surpresos (Claude).
- Eu vou indo - disse Rachel, ajeitando a toalha. - O Luar vai começar daqui a pouco, e eu quero estar lá, com meus amigos, quando começar.
E ela saiu de lá, sacudindo a cabeça. Claude respirou fundo, e se encostou na primeira árvore que viu. Encontrou-se novamente perdido.
- Eu sou um idiota - foi tudo que ele disse, antes de bufar.
XxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXx
O fim do dia havia chegado. O crepúsculo havia acabado, o sol havia sumido, e agora era apenas a lua brilhante no céu. Claude observava-a enquanto caminhava em direção à piscina. Já era noite, e estavam fazendo uma festa na piscina, enquanto ele andava por onde estavam presos os cavalos.
A cabeça ia direto pro que Rachel havia dito. Se ela era alguém com quem ele se importava, ou apenas outra garota que tinha a expectativa de namorar com ele. Ele só sabia que queria Rachel, fosse como ficante, namorada, ou até noiva. Mas seu lado gentil implorava-o que tomasse a atitude de uma vez, e a pedisse em namoro. E era isso que ele estava tentando tomar coragem pra fazer.
Não que tivesse medo de levar um fora, ele apenas era irritantemente inseguro. Mas ele queria acabar com aquilo logo.
Ficando de frente pro pessoal na piscina, ele parou ali, sem sequer se mover. Ficou encarando Rachel, que ria junto à Alice e aquele maldito Carl. Quando os olhares se encontraram, e o sorriso dela foi desaparecendo, Claude fez um aceno com a cabeça pra que ela fosse ao seu encontro.
Rachel pensou por um tempo. Queria muito fazer logo de uma vez as pazes com ele, pra que voltassem à velha nova rotina. Que se dane!
Ela, delicadamente, inventou uma desculpa de que iria se deitar, e foi andando em direção à ele. Logo eles estavam frente à frente.
- O que você quer? - ela perguntou, cruzando os braços.
- Eu queria me desculpar - ele admitiu, olhando pro chão, e em seguida pra ela de novo. - Você é sim uma pessoa importante pra mim, uma das pessoas que eu gostaria de manter na minha vida pra sempre. Me desculpa se tenho certas dificuldades pra deixar isso claro.
Rachel pestanejou, assimilando as palavras. Em seguida, apenas sorriu, e disse:
- Parcela da culpa também é minha. Eu não devia ter brigado com você hoje. Porque se a situação fosse inversa, eu provavelmente faria o mesmo. Você não é o único de nós que tem medo de entregar o coração. Eu tenho medo. Eu tenho muito medo. Mas eu to disposta a superar isso, porque minha vontade de estar com você é bem maior que um medo de me machucar. Me desculpa, Claude.
E ela o abraçou cuidadosamente. Claude enterrou o rosto no pescoço dela, aspirando seu perfume de rosas. Tinha sentido tanta falta dela...
Tá bom, ele realmente não podia mais viver sem ela. Um dia sem Rachel, era como se fosse um dia sem respirar. As mãos fizeram umma linha pela coluna dela, e ele deu-lhe um leve beijo na nuca, fazendo-a suspirar.
Era a hora. Ele sentia.
- Rachel? - ele chamou, enquanto a afastava um pouco, o suficiente para falar olhando nos olhos dela.
- O quê? - ela ergueu a sobrancelha pela enésima vez no dia.
Ele respirou fundo, e tomou coragem:
- Você quer namorar comigo?
Os olhos de Rachel se arregalaram, e ele segurou com força as mãos dela, sorrindo. Ela havia aberto a boca, e nem escondia o sorriso.
- Se eu quero? - ela perguntou, mais feliz que nunca. - É claro que eu quero. É o que eu sempre quis.
Aquilo foi o que bastou pra ele. Ele sorriu, puxou-a pela cintura, e a beijou.
Foi um beijo risonho, porém profundo. Nenhum dos dois tinham tido tanto contato físico um com o outro naquele momento. Rachel usava uma blusa branca fininha, e um short jeans folgado. Claude, apenas com a mão na cintura dela, conseguia sentir sua pele. Estava tão quente quanto a dele.
Rachel passou os braços ao redor do pescoço dela, enquanto ele a segurava pela cintura, com firmeza. O beijo foi ficanso mais intenso, deixou de ser risonho, e se transformou em apaixonado. Nenhum dos dois sabia mais quem era naquele momento.
- Hey... - ela murmurou enquanto ele beijava seu pescoço. - E-eu tenho que ir dormir. Tá tarde.
- Eu te acompanho até seu quarto - ele falou soltando-a, e estendendo a mão pra ela. Ela sorriu, e entrelaçou a mão na dele, e os dois foram andando juntos em direção ao hotel.
Depois de mais beijos, repreensões, e ele pedindo pra ela esperar só mais um pouquinho, eles ficaram lá na parede, aos amassos por um bom tempo, até que ela finalmente resolveu entrar.
- Boa noite, namorado - ela falou, num tom risonho, e dando um selinho rápido nele.
- Boa noite, namorada - ele disse, beijando-a na bochecha, e em seguida esperando ela fechar a porta.
Antes que perdesse a coragem, ela fechou a porta e soltou um suspiro apaixonado, descendo pela porta até o chão. Imediatamente a luz acendeu, e mostrou uma Alice morrendo de felicidade:
- RACHEL WOODSEN, ME CONTE TUDO, IMEDIATAMENTE!
Eu mereço, pensou Rachel sacudindo a cabeça, se levantando, e indo até a cama da amiga, pra lhe contar os detalhes.
Não lhe importava mais nada. O que importava é que ela estava feliz, e não deixaria ninguém tirar aquilo dela.
CONTINUA...
Os dias estavam passando mais depressa. Claude e Rachel meio que ainda estavam enrolados no assunto 'eu e você'. Ainda ficavam juntos quase sempre que se encontravam, mas ninguém sabia, além de Alice, Jake, e Carlie. Só que nenhum dos dois sabiam exatamente o que eram. Sim, porque eles ficavam juntos (ficavam mesmo), mas não sabiam se estavam namorando ou não. Claude passara metade de sua vida debaixo das saias das meninas, enquanto Rachel se ocupava tentando passar no teste pra ganhar uma bolsa. Nenhum dos dois já havia realmente namorado alguém que gostavam de verdade. E aquilo era meio complicado, para ambos.
O dia das crianças tinha chegado, depois de tantos dias de espera. Dia 12 de outubro era exatamente o dia favorito de todos os alunos do WHSM. Porque era o dia de quando a escola fazia um passeio pra um clube em Mossoró. Todo mundo amava ir pra lá. Tinham caminhadas, piscinas, passeios à cavalo, e várias coisas que todos os alunos adoravam.
E era por causa disso que Rachel sentada em um dos bancos da escola com Alice, naquele momento, ela e a loira segurando mochilas cheias. Alice era muito tradicional à religião: usava um vestido florido que batia nos joelhos, e os cabelos estavam presos num rabo-de-cavalo.
Já Rachel usava um short jeans curto, que batia na coxa. A blusa verde não era tão decotada como a da maioria das outras garotas ali, e sim uma blusa normal. Mas por ter a comissão de frente um pouco maior e mais cheia, podia-se dizer que a blusa mostrava mais do que devia.
Por essa razão, Claude olhava-a com os olhos estreitos.
- Cara... - Jake olhou Rachel de cima pra baixo, o olhar focado nela. - Não que eu questionasse antes, mas agora tenho certeza absoluta do porquê você escolheu ela.
Claude olhou pro amigo, e se olhar matasse, Jake estaria esfaqueado no chão.
- Não me olha assim, pô - falou Jake, se defendendo. - Só fiz um comentário. Tua namorada é bonita, cara, e quem não notou isso é cego... Surdo e mudo.
- E você é um idiota - rosnou Claude, tornando a encarar a sua namo... Quer dizer, ele ainda não sabiam o que eles eram. Porém não teve coragem de corrigir Jake. No fundo, ele queria que já estivessem namorando.
- Por que não vai falar com ela? - perguntou Jake, olhando agora para suas próprias unhas roídas. - Sabe... Pros caras verem que ela tem dono.
- Ah, vai se ferrar - rosnou Claude, mas acabou fazendo o que Jake tinha sugerido. Levantou-se do seu lugar, e foi andando até onde Rachel conversava com Alice. - Oi - ele disse, abrindo um sorriso amarelo.
Rachel olhou pra ele, a sobrancelha erguida, e falou com a cara estranha:
- Oi...?
- Own, que lindo - começou Alice, com seu ataque de fofura. - Jake, eles são tão fofos.
Rachel começou a rir, enquanto os olhos estavam arregalados. Não que não tivesse se acostumado com as doideras de Alice, mas cada dia se surpreendia mais com a loira.
- Não liga, Jake - riu Rachel. - Ela é loira.
Alice parou de rir, e fuzilou a amiga com os olhos, que ria junto com os outros dois.
- Olha como você me agradece - disse Alice com um bico de choro falso. - Eu tento te ajudar com o Claude, e você só me dá patada.
- Own, amiga - disse Rachel rindo, e a abraçando pelos ombros. - Desculpa, tá? Eu não queria quebrar seu coração sensível.
Alice mostrou-lhe a língua, mas continuou sorrindo.
- Querem se sentar, garotos? - perguntou a loira, em seguida.
- Claro, o ônibus tá demorando, né? - disse Jake, jogando-se no lugar livre ao lado de Alice.
Claude então se sentou ao lado de Rachel, o ombro sem querer roçando no dela. Os dois se encararam rapidamente, leves sorrisos envergonhados no rosto, pra em seguida encararem todos os lugares possíveis de se ver; menos um ao outro.
Depois do que pareceu uma eternidade, o ônibus finalmente chegou, e depois da chamada, todos foram para os lugares que conseguiram pegar. Jake sentou-se imediatamente do lado de Alice, e Rachel sentou-se com Claude.
Enquanto o ônibus ganhava felicidade, Rachel escutava a música Quando Estou Do Seu Lado, de Rebelde Brasil, e Claude escutava seu funk natural, balançando a cabeça no ritmo da música. Porém, aos poucos ele foi ficando entediado, e viu que Rachel olhava pela janela, o olhar distraído.
Eram 6:30 da manhã, e praticamente só haviam eles de acordados no ônibus. Até Jake e Alice estavam dormindo, e Jake, com sua 'folgadice', havia se deitado no colo da loira, e dormia com um leve sorriso no rosto.
Aproveitando-se que ela estava distraída, ele sorriu, se aproximou e a beijou na bochecha. Rachel levou um susto, e ele começou a rir.
- Você quase me matou agora - disse ela, começando a rir junto. - O que foi?
- Nada - ele disse. - É que eu gosto de ficar olhando pra você.
Rachel sorriu, e encostou a testa na dele.
- Também gosto de ficar te olhando.
- Sabe... - ele disse, passando a mão casualmente por cima do short jeans dela. - Não tem ninguém olhando...
Rachel olhou-o, tentando mandar um olhar repreendedor, mas não conseguia esconder um sorriso.
- Você é um tarado.
- E você é linda.
Não preciso contar o que aconteceu, né? Tá, eu sei que preciso. Claude beijou-a lentamente, pressionando o corpo dela contra a cadeira do ônibus. Não é que nunca tivessem se beijado (pelo contrário, eles passavam a maior parte do tempo fazendo isso), mas a cada dia mais a relação deles, fosse lá o que o que fosse, ficava mais intensa.
Ambos eram adolescentes, com os hormônios à flor da pele, e completamente apaixonados um pelo outro. Era meio que difícil controlar, certo? Quase ninguém consegue controlar a cabeça lá de baixo.
Voltando...
Bom, Claude meio que a deitou sobre as duas cadeiras, fazendo-a dar a típica riada envergonhada, e ficou por cima dela, sem deixar de beijá-la. Repito, a relação deles meio que havia se tornado mais intensa. Eles tinham esperado muito tempo para ficarem juntos, e agora que estavam, não tinham mais vontade de se separar.
Os beijos deixaram de ser na boca, e passaram a ser na bochecha, no pescoço, e no colo da garota.
- Claude - ela disse, olhando de um lado pro outro. - E se alguém aparecer?
- Ué... - ele disse, rindo contra o pescoço dela. - Pelo menos esse alguém poderá aprender alguma coisa.
- Você é pior que eu - riu ela, jogando a cabeça mais pra trás, dando mais espaço pra que ele continuasse com os carinhos.
E assim continuou, até que Rachel sentiu meio que alguma coisa 'sugar' seu pescoço, e arregalou os olhos, enquanto Claude agora ria escandalosamente.
- Você ficou doido? - ela perguntou, os olhos risonhos e ao mesmo tempo preocupados. - Você é doido.
- Foi só uma marquinha, Rachel - disse ele, olhando imediatamente pro pescoço dela.
- É, minha mãe vai adorar a marquinha que você deixou - disse ela, tentando parecer séria, mas falhando miseravelmente. - Sério, vamos parando por aqui. Estou com sono.
- É, eu também - admitiu ele, mas sem soltá-la.
- Que tal tirarmos um cochilo? - sugeriu ela. - Depois a gente... Conversa.
Ele sorriu de lado.
- Tá certo.
Rachel sorriu de volta, e encostou a cabeça no ombro dele, enquanto ele passava o braço direito ao seu redor, fazendo-a recostar-se contra seu peito. Ela fechou os olhos, e relaxou lá, entregando-se ao sono, e logo dormia calmamente abraçada à ele. Claude deu um leve beijo na testa dela, encostou a cabeça na poltrona, e deixou o sono dominá-lo também,
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- Como todos já sabem - explicava um dos inspetores do lugar visitado. - Este é o Rhodes. Mais conhecido como um hotel fazenda, onde se tem diversão. Muitos de vocês vieram aqui em 2009, e 2010. Que bom que estão aqui de novo.
Depois de mais explicações, e blablabla, finalmente o homem deixou que todos fossem guardar suas mochilas, e irem para a piscina.
- Não gosto muito de ficar de biquini - disse Alice, tirando o vestido. - Por isso vim de maiô. - e deixou Rachel ver o maiô florido, que realçava bem no corpo da amiga. - Vamos pra piscina?
- Claro - disse Rachel, tirando a roupa, e mostrando o biquini preto.
Alice olhou-a boquiaberta, e em seguida disse:
- Amiga, eu não sabia que você escondia tanta coisa debaixo da farda do colégio.
- Vai se danar, Alice - disse Rachel vermelha. - Vamos de uma vez.
As duas foram caminhando em direção à piscina, com os olhares de virando em direção às duas, fazendo com que Rachel ficasse mais vermelha do que uma maçã. As duas imediatamente entraram na piscina, e começaram a se divertir, fingindo que não estavam sendo observadas.
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Claude estava furioso. Não que a visão de Rachel com um biquini (por mais discreto que o biquini fosse, ele ainda achava que mostrava coisa demais) fosse algo que ele não sentisse prazer de ver. Pelo contrário. Ela estava magnífica ali. O problema: TODO MUNDO ESTAVA OLHANDO PRA SUA GAROTA!
E aquilo o irritava profundamente, pois apenas ele podia olhar assim pra ela. Só de ver o jeito como os garotos dali a comiam com o olhar, seus punhos se fechavam, e uma vontade de virar serial killer lhe dominava.
- Cara - Claude se irritou, ao ver que Jake também observava Rachel com uma cara bem... Pervertida. - Se você não parar, eu vou te dar um soco.
- Então vai dar um soco em todo mundo também - riu Jake, irônico. - Porque tá todo mundo olhando, Claude.
Claude girou os olhos. Maldito, ele sabia que era verdade.
Foi quando viu uma cena que gelou tudo. Um garoto. Carl Hart. Andando em direção às duas garotas.
Os ciúmes estavam lhe cegando naquele momento. Se levantou, imediatamente, e foi andando na direção do rapaz, que agora havia se abaixado onde Alice e Rachel conversavam, e falava com as duas. Olhando, sem sequer ser discreto, pro decote de Rachel.
- E aí gente - disse Claude, tentando controlar o ódio na voz. Os três olharam pra ele. - Será que vocês poderiam me dar licença pra falar com a Rachel?
Rachel fez uma cara confusa pra ele, enquanto Carl fechava a cara, e Alice sorria, divertida. Podia ser loira, mas sacava as coisas na hora.
- Claro que ela podie, Claude - disse Alice. - Carl estava aqui comentando sobre a nossa beleza.
As mãos de Claude tremeram, enquanto ele se imaginava socando aquele maldito Carl.
- É mesmo? - perguntou, entredentes.
- É, sabe... - comentou Carl, olhando as duas de cima pra baixo. - As garotas mais lindas daqui. Alice, pena que você não é solteira. Já você, Rachel, você está livre, leve, e solta. E eu também...
- Neste momento, ela não está disponível - irritou-se Claude, fazendo com que Carl erguesse uma sobrancelha, e Rachel baixasse a cabeça.
- Tá, eu vou - disse Rachel, se levantando, e se cobrindo com a toalha que Claude imediatamente lhe deu.
Os dois foram caminhando em direção à ponte, e então Claude finalmente se virou pra ela.
- Que idéia foi essa de vir vestida pra cá assim?
- Hein? - perguntou ela, franzindo os olhos. - O que tem de errado com o meu biquini? Que eu saiba, é assim que as pessoas se vestem pra ir à piscina.
- Mas... Mas... Droga, Rachel, todo mundo tava te olhando lá. E ainda tinha aquele engomadinho do Carl Hart dando em cima de você, e você nem percebeu - ele soltou logo tudo de uma vez.
Rachel ergueu uma sobrancelha.
- Tá com ciúmes?
- Claro, né, Rachel? O Hart pode ser um filho da mãe, mas ele está certo. Você é uma das garotas mais bonitas daqui. Todo mundo ficou te encarando hoje, e você é linda. Como quer que eu não fique com ciúmes? - ele colocou logo tudo pra fora de uma vez.
Rachel apenas cruou os braços e balançou a cabeça.
- Sim, eu esperava que você não ficasse com ciúmes - disse ela, um pouco decepcionada. - Você devia confiar em mim. O que eu sinto por você devia ser sua garantia disso.
- Mas pode mudar, Rachel! - exclamou ele.
- Não, não pode - ela irritou-se - Porque eu venho tentando mudar meus sentimentos por você já vai fazer três anos! E nada muda. Então por que um garoto tolo e fútil dando em cima de mim mudaria alguma coisa?
- Porque... Você é uma garota, Rachel! Droga. - ele disse, chutando a grama. - Eu tento, mas tá difícil. Não importa o que eu faça, eu nunca vou ser bom o suficiente pra você. E ver que existem pessoas que mereçem você mais que eu... Isso me machuca.
Rachel ficou encarando-o, os braços cruzados, a expressão triste.
- Você acha que é fácil pra mim também?
- Como assim? - ele perguntou.
- Eu estou cansada de fingir, Claude - disse ela, se aproximando, os olhos tomados de raiva e decepção. - Estes últimos dias tem sido os dias mais felizes de toda a minha vida, você tem me feito feliz ultimamente, de uma forma que eu jamais acreditei que poderia ser. E eu aprecio isso. Mas estar com você, e não saber o que eu e você somos... Isso tá acabando comigo. Eu quero muito ficar com você, pra valer. Mas eu nem sequer sei se sou importante pra você, ou só uma garota com expectativa de virar sua namorada.
Os dois ficaram se encarando, tristes (Rachel) e surpresos (Claude).
- Eu vou indo - disse Rachel, ajeitando a toalha. - O Luar vai começar daqui a pouco, e eu quero estar lá, com meus amigos, quando começar.
E ela saiu de lá, sacudindo a cabeça. Claude respirou fundo, e se encostou na primeira árvore que viu. Encontrou-se novamente perdido.
- Eu sou um idiota - foi tudo que ele disse, antes de bufar.
XxXxXxXxXxXxXxXxXxXxXx
O fim do dia havia chegado. O crepúsculo havia acabado, o sol havia sumido, e agora era apenas a lua brilhante no céu. Claude observava-a enquanto caminhava em direção à piscina. Já era noite, e estavam fazendo uma festa na piscina, enquanto ele andava por onde estavam presos os cavalos.
A cabeça ia direto pro que Rachel havia dito. Se ela era alguém com quem ele se importava, ou apenas outra garota que tinha a expectativa de namorar com ele. Ele só sabia que queria Rachel, fosse como ficante, namorada, ou até noiva. Mas seu lado gentil implorava-o que tomasse a atitude de uma vez, e a pedisse em namoro. E era isso que ele estava tentando tomar coragem pra fazer.
Não que tivesse medo de levar um fora, ele apenas era irritantemente inseguro. Mas ele queria acabar com aquilo logo.
Ficando de frente pro pessoal na piscina, ele parou ali, sem sequer se mover. Ficou encarando Rachel, que ria junto à Alice e aquele maldito Carl. Quando os olhares se encontraram, e o sorriso dela foi desaparecendo, Claude fez um aceno com a cabeça pra que ela fosse ao seu encontro.
Rachel pensou por um tempo. Queria muito fazer logo de uma vez as pazes com ele, pra que voltassem à velha nova rotina. Que se dane!
Ela, delicadamente, inventou uma desculpa de que iria se deitar, e foi andando em direção à ele. Logo eles estavam frente à frente.
- O que você quer? - ela perguntou, cruzando os braços.
- Eu queria me desculpar - ele admitiu, olhando pro chão, e em seguida pra ela de novo. - Você é sim uma pessoa importante pra mim, uma das pessoas que eu gostaria de manter na minha vida pra sempre. Me desculpa se tenho certas dificuldades pra deixar isso claro.
Rachel pestanejou, assimilando as palavras. Em seguida, apenas sorriu, e disse:
- Parcela da culpa também é minha. Eu não devia ter brigado com você hoje. Porque se a situação fosse inversa, eu provavelmente faria o mesmo. Você não é o único de nós que tem medo de entregar o coração. Eu tenho medo. Eu tenho muito medo. Mas eu to disposta a superar isso, porque minha vontade de estar com você é bem maior que um medo de me machucar. Me desculpa, Claude.
E ela o abraçou cuidadosamente. Claude enterrou o rosto no pescoço dela, aspirando seu perfume de rosas. Tinha sentido tanta falta dela...
Tá bom, ele realmente não podia mais viver sem ela. Um dia sem Rachel, era como se fosse um dia sem respirar. As mãos fizeram umma linha pela coluna dela, e ele deu-lhe um leve beijo na nuca, fazendo-a suspirar.
Era a hora. Ele sentia.
- Rachel? - ele chamou, enquanto a afastava um pouco, o suficiente para falar olhando nos olhos dela.
- O quê? - ela ergueu a sobrancelha pela enésima vez no dia.
Ele respirou fundo, e tomou coragem:
- Você quer namorar comigo?
Os olhos de Rachel se arregalaram, e ele segurou com força as mãos dela, sorrindo. Ela havia aberto a boca, e nem escondia o sorriso.
- Se eu quero? - ela perguntou, mais feliz que nunca. - É claro que eu quero. É o que eu sempre quis.
Aquilo foi o que bastou pra ele. Ele sorriu, puxou-a pela cintura, e a beijou.
Foi um beijo risonho, porém profundo. Nenhum dos dois tinham tido tanto contato físico um com o outro naquele momento. Rachel usava uma blusa branca fininha, e um short jeans folgado. Claude, apenas com a mão na cintura dela, conseguia sentir sua pele. Estava tão quente quanto a dele.
Rachel passou os braços ao redor do pescoço dela, enquanto ele a segurava pela cintura, com firmeza. O beijo foi ficanso mais intenso, deixou de ser risonho, e se transformou em apaixonado. Nenhum dos dois sabia mais quem era naquele momento.
- Hey... - ela murmurou enquanto ele beijava seu pescoço. - E-eu tenho que ir dormir. Tá tarde.
- Eu te acompanho até seu quarto - ele falou soltando-a, e estendendo a mão pra ela. Ela sorriu, e entrelaçou a mão na dele, e os dois foram andando juntos em direção ao hotel.
Depois de mais beijos, repreensões, e ele pedindo pra ela esperar só mais um pouquinho, eles ficaram lá na parede, aos amassos por um bom tempo, até que ela finalmente resolveu entrar.
- Boa noite, namorado - ela falou, num tom risonho, e dando um selinho rápido nele.
- Boa noite, namorada - ele disse, beijando-a na bochecha, e em seguida esperando ela fechar a porta.
Antes que perdesse a coragem, ela fechou a porta e soltou um suspiro apaixonado, descendo pela porta até o chão. Imediatamente a luz acendeu, e mostrou uma Alice morrendo de felicidade:
- RACHEL WOODSEN, ME CONTE TUDO, IMEDIATAMENTE!
Eu mereço, pensou Rachel sacudindo a cabeça, se levantando, e indo até a cama da amiga, pra lhe contar os detalhes.
Não lhe importava mais nada. O que importava é que ela estava feliz, e não deixaria ninguém tirar aquilo dela.
CONTINUA...
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Aii, que lindo!
Eles estão namorando :O
FINALMENTE!!!!!!
Será que é da Alice que o Jake gosta? pq ele tava tão folgadinho com ela, nesse cap...
awn, eu adoro essa pegação entre Clauchel, é fofo e quente ao mesmo tempo, lol
primeiro eu pirei com eles se agarrando no ônibus, kkkk'
mas agora ele com ciúmes foi phoda...
coitada da Rachel, seriously, fikei com pena da bixinha...
Mas foi recompensada no fim, né?
Alichel é perfeito *---*
Quando tem mais?
Eles estão namorando :O
FINALMENTE!!!!!!
Será que é da Alice que o Jake gosta? pq ele tava tão folgadinho com ela, nesse cap...
awn, eu adoro essa pegação entre Clauchel, é fofo e quente ao mesmo tempo, lol
primeiro eu pirei com eles se agarrando no ônibus, kkkk'
mas agora ele com ciúmes foi phoda...
coitada da Rachel, seriously, fikei com pena da bixinha...
Mas foi recompensada no fim, né?
Alichel é perfeito *---*
Quando tem mais?
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
ALELUUUIIIAAAA!
finalyyy! tava na hora mesmo, pelamor!
sériooo, amei Clauchel. desculpa se eu comecei a gostar dele, kk'
vc previu que isso aconteceria né, eu é que não acreditei.
nossa, capítulo maravilhoso.
quando tem mais?
amucê gêmola mais que minha.
beijoos
finalyyy! tava na hora mesmo, pelamor!
sériooo, amei Clauchel. desculpa se eu comecei a gostar dele, kk'
vc previu que isso aconteceria né, eu é que não acreditei.
nossa, capítulo maravilhoso.
quando tem mais?
amucê gêmola mais que minha.
beijoos
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
muito bons mesmo! amei, quando tem mais?
sofiee..- Mensagens : 133
Pontos : 4881
Data de inscrição : 26/03/2012
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Gente, é o seguinte, a Lys tá passando por uns problemas de família, que envolvem o irmão dela, e pediu pra eu vir aqui avisar pra vcs que no momento, ela não está com muita cabeça pra escrever, mas prometeu que não vai abandonar a história.
E Juh, ela pediu que vc n matasse ela, kkk'
Então, só isso, gente, beijo
AVISO DADO!
E Juh, ela pediu que vc n matasse ela, kkk'
Então, só isso, gente, beijo
AVISO DADO!
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
ahhh, que triste!
eu jamais te mataria, Lys, pq eu não vivo sem minha gêmola.
espero que passe logo e que você logo volte a acessar o fórum.
amucê, gêmola mais que perfeita.
demore todo o tempo que precisar, estarei aqui esperando por você e pela sua história incrivelmente incrível.
beijoos, sua linda.
eu jamais te mataria, Lys, pq eu não vivo sem minha gêmola.
espero que passe logo e que você logo volte a acessar o fórum.
amucê, gêmola mais que perfeita.
demore todo o tempo que precisar, estarei aqui esperando por você e pela sua história incrivelmente incrível.
beijoos, sua linda.
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Capítulo quarenta e dois: Life Can't Be Easy
- Claude, para com isso!
- Por quê? Você não gosta?
- Claro que gosto! Esse é o problema.
- Se você gosta, qual é o problema?
- O problema você sabe qual é. Alguém pode ver.
- Rachel, quem é que entraria no armário da sua casa?
- Deixa eu ver, a gente?
- Para de ser sarcástica, esse sou eu.
- Culpa sua, estou passando tempo demais com você.
- E eu adoro que você passe.
- Eu também.
Eles pararam com a pequena 'discussão' e voltaram aos amassos. Claude prensou Rachel com força na parede do lugar, beijando-a com volúpia e desejo. Rachel segurava-se no pescoço dele, correspondendo com a mesma vontade.
Já faziam dias que a relação deles agora tinha se tornado oficial. Namorado e namorada. Quem diria que eles acabariam assim?
Claude passou os lábios pelo pescoço dela, fazendo carinho na cintura dela, por debaixo da blusa, fazendo ela arfar um pouco, e erguer um pouco a cabeça pra trás, dando mais espaço no pescoço, completamente ofegante.
Depois de um tempo ela ficou pensativa (embora que os carinhos dele realmente fossem algo que ela adorava pra passar o tempo), e perguntou:
- Claude?
- O quê? - ele perguntou com a voz abafada, e a boca grudada no pescoço dela.
- Tá tudo bem com o Jake?
Claude parou, se afastou, e olhou-a nos olhos, a boca inchada e tão ofegante quanto ela.
- Eu estou te beijando, e você tá pensando no Jake? - ele perguntou, erguendo as sobrancelhas.
Ela riu baixinho.
- Não, é que... Eu to preocupada com ele - admitiu ela, ainda sem se soltar dele. - Já faz dias que ele tá agindo estranho, sabe?
- É, eu também notei - admitiu ele, respirando fundo. - Jake... Sei lá, ele finalmente admitiu pra mim que está gostando de uma garota, mas não me disse quem é. E parece que ela não quer nada com ele.
- Eu sei como é a sensação - disse ela, fazendo carinho no rosto dele. - Passei quase três anos inteiros da minha vida sem saber o que você sentia por mim, pensando que você nem sabia que eu existia. Era terrível.
- E agora? - ele perguntou, encostando a testa na dela.
Ela sorriu.
- Agora eu sou a garota mais feliz do mundo por saber que meu sentimento é recíproco.
- Rachel... - murmurou ele, corando. - Você poderia me dizer o que é recíproco?
Rachel soltou uma risada baixinha, e sacudiu a cabeça pros lados.
- Sim, meu amor - disse ela, dando um selinho de leve nele. - É quando o sentimento é retribuído, entende? Tipo, o que eu sinto por você, você sente por mim também... Sacou?
- Ah - ele fez, fazendo uma cara compreensiva. - Obrigado. Carlie vivia dizendo isso pra mim, e toda vez que eu perguntava o que era, ela me olhava de um jeito estranho, e me deixava falando sozinho.
Rachel riu, e ele a beijou novamente. De novo, de novo, e de novo, até que...
- Espera... - ela falou, afastando-o de leve. - Jake está bem mesmo?
Claude bufou, e disse:
- Ele vai ficar bem, Rachel. Ele sempre fica. Se não, não seria o Jake que conhecemos e amamos, certo?
Ela sorriu, e pestanejou, os cílios longos batendo suavemente sobre a bochecha.
- Só que, infelizmente, nós vamos ter que enfrentar um assunto mais sério do que conversar sobre seu amigo, ou eu te ensinar o significado das palavras... - disse ela, ficando séria, e mordendo o lábio.
- O quê? - ele ergueu a sobrancelha.
- Contar pra minha mãe. Você sabe... Sobre nós.
Os olhos de Claude se arregalaram tanto, que ela quase teve vontade de rir.
- Nós não podemos contar! - disse ele, desesperado.
- Por quê? - ela perguntou fazenddo carinho no cabelo dele.
- Porque ela vai me matar!
Rachel não controlou o riso, e começou a rir nos braços dele, enquanto ele a olhava de cara fechada.
- Isso, vamos ria, mas não acho que você vá sorrir quando você ver meu cadáver no chão!
- D-Desculpa, amor - ela falou, dando um beijo nele. - Eu não queria rir. A minha mãe não vai te matar... O máximo que ela vai querer fazer é ficar regulando nosso namoro. E eu vou fazer meu máximo pra que ela não regule, okay?
Ele respirou fundo, e colou a testa na dela.
- É só que... Eu nunca 'me apresentei' em nenhum jantar de família, sabe? - ele disse.
- Mas a minha mãe já te conhece! Desde que você era criança.
- É, eu sei, mas isso não vai mudar o fato de que quando ela souber, ela vai ficar me olhando com cara de "eu sei o que você quer, seu pevertido, mas você não vai conseguir."
Rachel riu, e se agarrou nele mais ainda.
- É o máximo que ela pode fazer, né, amor?
- Okay, nós vamos contar - ele disse, fazendo um lamento baixinho com a boca. - Mas me garanta que quando estivermos contando, ela não vai estar perto de nenhuma arma mortal.
Rachel sorriu, e assentiu.
- Agora... - ele perguntou, juntando o corpo ao dela novamente. - Podemos voltar ao nosso outro assunto? - e voltou a beijá-la no pescoço.
- E qual seria? - ela perguntou, arfando baixinho.
- Não se faça de inocente, querida. Disso você só tem a cara.
Ela riu em resposta, e puxou o rosto dele de encontro ao dela, iniciando outro beijo apaixonado, que era uma confusa de línguas, risadas, e respirações.
Quando acabaram, Claude abriu a porta do armário, e olhou de um lado pro outro, pra ver se tinha alguém, e quando viu que não, saiu. Em seguida, Rachel saiu silenciosamente, e fechou a porta.
- Você tem sorte da minha mãe estar trabalhando - disse ela, ajeitando os cabelos bagunçados. - Porque se ela nos pegasse nessa situação, aí sim ela faria um escândalo.
- Meu pai com certeza vai deixar ela distraída por um tempo - disse ele, abraçando ela por trás. - Eles nem deram por nossa falta, vai? Não tem ninguém aqui, e o sofá tá livre. Vai, Rachel? Por favor?
Ela riu, e assentiu.
Então ele, com um sorriso vencedor, agarrou ela de jeito, e ficou por cima dela no sofá. Ela subiu um pouco a camisa dele, e passou a mão pela barriga dele, fazendo carinho com a ponta das unhas, fazendo ele soltar um gemido abafado contra a boca dela, que sorriu. Os beijos intensos se tornaram apaixonados, e eles continuavam cada vez mais absortos, ali, e não ligavam pra nada que acontecesse, apenas queriam ficar juntos de vez e...
- RACHEL WOODSEN, O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!
Rachel arregalou os olhos, e afastou Claude, enquanto ajeitava a blusa. Claude também ajeitou sua camisa, e voltou seus olhos pra o homem a sua frente.
Era um homem alto, que devia ter mais ou menos 1,95m de altura. Musculoso, e um olhar furioso, imediatamente direcionado à ele.
- Oi - disse Rachel, abrindo um sorriso surpreso. - Henry, esse é o Claude. Claude, esse é o... Henry.
Claude olhou pra ela sem entender, até que o homem a frente dela forçou um sorriso, sem esconder a fúria, e disse:
- O pai dela, pra ser exato.
F*deu, pensou Claude, engolindo em seco.
------------x--------------
- Jake... - disse uma voz atrás dele, que chamou-lhe a atenção. Jake se virou e viu Carlie se aproximando.
- Ah, oi Carlie, algum problema?
- Na verdade, sim - admitiu Carlie, sentando-se ao lado dele, de frente pra lareira. - Jake, você anda muito estranho ultimamente. Tá evitando todo mundo, e sendo grosseiro. Tem alguma coisa acontecendo?]
- Sim, pra ser sincero - ele disse, respirando fundo. - É que eu... Estou gostando de uma garota, e... Ela não sente o mesmo.
- Oh - ela disse, surpresa. - Como sabe que ela não sente? Você perguntou à ela?
- Nem precisa - disse ele, desanimado. - Ela tem namorado.
Carlie o olhou, o choque estampado nos olhos. Ela sabia como era gostar de alguém que já pertencia à outra pessoa. Então, de apoio, ela colocou a mão sob o ombro dele, apertando de leve.
- Jake, um dia, você vai encontrar a pessoa certa pra você. Alguém que te... Faça sorrir. Você merece ficar com alguém que te faça feliz. Um amor lindo e sincero. Eu sei que um dia, você vai conhecer alguém assim - disse ela, carinhosamente.
- Obrigado, Carlie - disse ele, segurando a mão dela. - Eu queria realmente que ela fosse a pessoa certa pra mim, mas o que eu sinto é errado. Será que meu castigo vai ser muito doloroso?
- Jake, Deus não pune as pessoas por se apaixonarem - disse ela, olhando-o com cara de quem compreende. - Como eu disse, se ela é a garota certa pra você, eu não sei. No fundo, é você quem sabe. Ela tem namorado, mas já se perguntou que talvez você devesse lutar? Porque as vezes o que nós mulheres mais esperamos é por um ato de coragem.
E saiu dali, dando-lhe um sorriso de lado.
Jake olhou pro fogo pensativo. Será que valia a pena lutar por aquela garota? Porque ultimamente o que ele estava sentindo estava muito difícil de ignorar. Ele sabia que deveria esquecê-la. Mas não queria.
O que ele faria?
-----------x----------------
A cena que se passava na casa dos Woodsen era constrangedora. Rachel estava com os cabelos bagunçados, a boca inchada, e a blusa toda amarrotada. Claude tinha a camisa levantada pela metade, os cabelos espetados de um lado pro outro. E um homem tão furioso à frente deles que parecia um touro.
- Henry, o que faz aqui? - perguntou Rachel, cruzando os braços. Claude olhou pro rosto dela, e viu que não tinha nenhum rastro de felicidade no rosto dela.
Tornou a lembrar do que ela tinha lhe dito: que ela já não via seu pai fazia um bom tempo. Por que ela não estava feliz em vê-lo?
- Como você sabe, minha filha, John já sumiu faz semanas, e eu resolvi vir aqui, pra ajudar sua mãe à encontrá-lo.
- John já fez isso milhares de vezes, e você nunca sequer deu as caras - rosnou Rachel. - O que faz aqui, Henry?
- Bom... - disse Henry, cruzando os braços. - Isso é um assunto particular, se o seu... Seja lá o que esse garoto for, será que ele poderia dar uma volta enquanto conversamos?
Rachel respirou fundo, e virou-se pra Claude:
- Claude, será que você poderia dar licença? Vão ser só uns minutos.
Pra ele estava ótimo, assim estariam adiando sua morte. Mas ao ver o olhar de Rachel, sentiu-se preocupado. Era raro ver aquele olhar em Rachel. Ele só o via quando mencionavam o nome de John na frente dela.
- Vou estar na cozinha, se precisar de mim - disse ele, tomando coragem, e dando um selinho de leve nela, e saindo dali.
O silêncio ficou na sala por uns segundos, até o pai de Rachel explodir de novo:
- Que você pensa que estava fazendo, Rachel Woodsen? Onde está a educação que eu te dei? Sua mãe sabe que você anda fazendo essas coisinhas com um cara qualquer em casa?
- Primeiro, eu sei muito bem o que eu estava fazendo. Eu estava beijando ele. Isso é uma coisa que eu sei que todo mundo faz. - disse ela com uma frieza enorme. - Segundo, você não me deu educação nenhuma. A minha mãe que me educou todos esses catorze anos, enquanto você rodava pelo mundo inteiro com a sua namorada. - Henry ia dizer algo, mas Rachel não deixou, e continuou. - E terceiro: aquele cara não é um cara qualquer. Aquele cara que você conheceu, é o meu namorado, que eu amo, e que eu sei que me ama também. Então você pense bem antes de falar do meu namorado, estamos entendidos? - Henry apenas bufou. - Agora, eu volto a minha pergunta inicial, Henry Mellarck. O que você está fazendo aqui?
Henry apenas olhou pra sua filha. Ela já tinha crescido tanto. Com certeza não era mais aquela garotinha que começava a chorar no telefone quando ele dizia que demoraria pra aparecer na casa dela. A garota que ele via agora era uma mulher. Uma mulher forte, e determinada.
- Sua mãe me contou sobre sua bolsa de estudos - disse ele, cruzando os braços. - Eu soube que quer ir pra Natal no próximo ano.
Rachel olhou-o friamente, e disse:
- Quero começar um curso pra estudar psicologia e letras. Mas é meio difícil de se encontrar aqui em Macau. Por isso... - e fez uma cara significativa no fim.
- E esse seu namorado... O que ele vai fazer quando crescer?
Rachel não respondeu, até porque ela mesma não sabia. O que Claude sempre dizia era que ainda não sabia o que queria, e que nem sabia se faria faculdade.
- Oh, eu conheço esse silêncio - disse Henry, com ironia. Rachel o olhou com desprezo. - De qualquer jeito, eu consegui uma bolsa pra você no José Olavo. É um colégio com todos os tipos de curso que você conseguir imaginar, especialmente psicologia e letras. De alta qualidade.
Rachel sentiu seu coração acelerar. Conseguir uma bolsa era seu sonho, e desta vez ela teria que tirar seu chapéu pra Henry. José Olavo era uma das escolas mais famosas de Natal, onde só haviam pessoas com inteligência de alta qualidade, e que só ligavam pra estudo, do jeitinho que ela sonhava, e não com o high-school que era o WHSM.
- Obrigada, Henry - ela admitiu, sem conseguir um sorriso.
- Mas... Bem, tem uma mudança - disse ele, cruzando os braços. - Você vai pra Natal dia 01 de janeiro de 2012.
O sorriso de Rachel desapareceu, a medida que ela se dava conta do que o pai tinha dito. Dia 01 de janeiro do próximo ano? Não. Simplesmente não!
- Não! - disse ela, recuando. - Meu trato com a mamãe é ir quando as aulas retornarem, em fevereiro de 2012. E você tá querendo que eu vá antes disso?
- Não sou eu, é a bolsa, Rachel. As aulas lá irão começar mais cedo, e eu acho que você já fazia uma idéia disso - disse Henry, a voz grossa. - E então?
- Minha resposta é não! - disse ela, decidida.
- Não? - perguntou ele, arregalando os olhos. - Mas, filha, essa é a escola dos seus sonhos. Sua mãe me falou. Se vocês foram mais cedo, melhor ainda, porque você se entrosa com os outros mais cedo, e diz adeus pra essa vida daqui de Macau que a sua mãe tanto reclama.
- Não - disse Rachel, com a voz frágil.
- Por quê, Rachel?
Ela respirou fundo, e disse:
- Tem uma pessoa aqui pra quem eu não quero dizer adeus.
A cara de Henry se encheu de fúria novamente.
- Aquele cara, o seu 'namorado'? Rachel, ele é só mais um cara!
- Não, não é! - exclamou Rachel, furiosa. - Eu amo ele.
Henry respirou fundo, e disse:
- Rachel, você é muito nova, nem sabe o que é amar de verdade.
A raiva e a fúria preencheram o olhar e a voz dela, quando ela disse:
- Eu sei mais que você, Henry.
Henry a olhou, derrotado, e então colocou as mãos dentro do bolso.
- Você pode aceitar ela até o inicio de novembro. Qualquer coisa, é só você me procurar, e eu confirmarei sua presença lá ano que vem - disse ele, colocando uma mão no ombro dela, e ela imediatamente se desviou, fazendo ele soltar um suspiro de lamento. - Eu entendo que você ainda guarde mágoas de mim, Rachel. Sua vida toda, você precisou de mim, mas eu nunca estive aqui. Eu estou fazendo o máximo pra recompensar.
Ela voltou o olhar pra ele, os olhos cheios de lágrimas.
- Quer me recompensar? Encontre meu irmão. Essa é a única maneira de alguém me recompensar. - disse ela, a voz cortante.
Henry apenas olhou-a, e disse:
- Eu sinto muito. Mas seu irmão não quer ser encontrado, Rachel. Talvez seja a hora de lidar com o fato de que John não vai voltar.
- Eu não vou desistir dele - disse Rachel, ficando com a voz embargada. - Você e mamãe podem ter desistido, mas eu nunca vou fazer isso, entendeu?
- Até depois, filha - foi tudo que ele disse, antes de sair pela porta, e entrar no carro preto.
Assim que ele saiu, Rachel deixou-se desabar, e duas lágrimas rolaram pelo seu rosto.
Eu não sei onde estou
Eu estou parado na parte de trás
E eu estou cansado de esperar
Eu estou esperando aqui em linha
Eu estou esperando que eu vou encontrar
O que eu tenho que persegue
Rachel se sentia como na beira de um abismo. Tudo parecia ter desabado, logo após a visita de seu pai. Já não o via há quanto tempo? Dois anos?
Foi quando ela viu que Claude se aproximava, e lhe deu um sorriso forçado.
- Você escutou? - ela perguntou, enquanto ele em frente a ela. Ele deu um sorriso torto.
- Não. Mas pela sua cara dá pra ver que a coisa não foi boa.
Eu atirei para o céu
Eu estou preso no chão
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair.
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Eu nunca vou saber porque
Sua vinda para baixo, baixo, baixo.
- Rachel... - murmurou Claude, fazendo um carinho nela. - Você sabe que pode desabafar comigo quando quiser, né?
Ela assentiu, e disse:
- Eu só... Já fazia tanto tempo que eu não via ele - admitiu ela, quase soluçando por causa do choro. - Eu esperava que a minha reação fosse, sei lá, melhor. Eu pensei que quando eu visse ele, eu ia esquecer tudo, porque todo esse tempo eu precisava dele. Eu precisava do meu pai. Mas ele nunca estava lá, e... Acho que nunca vai estar, pra ser sincera - ele enxugou a lágrima que caiu do rosto dela. - Mas quando eu vi ele... Tudo voltou. Todas as vezes que ele me desapontou, me deixou pra baixo... Eu não pude controlar. E ele... Ele abandonou a gente, abandonou por outra mulher quatro anos mais nova que ele, e... Nunca mais deu notícias. E depois desse tempo todo, ele volta, querendo me oferecer uma bolsa de estudos.
- E... Você aceitou? - perguntou Claude, sentindo um leve aperto no peito.
Eu não estou pronto para deixar ir
Porque então eu nunca saberia
O que eu poderia estar faltando.
Mas eu estou sentindo falta de maneira muito
Então, quando eu desistir
O que eu tenho desejo?
- Não - disse ela, limpando as lágrimas. - E-Eu teria que ir embora... Dia primeiro de janeiro, e está perto demais. É meu sonho estudar na escola que ele me ofereceu, mas... Eu teria que dizer adeus pra todo mundo que eu amo, eu teria que dizer adeus pra você. E eu não quero isso.
- Desistiu da escola dos seus sonhos por causa de mim? - perguntou ele, sentindo um baque no coração. Ela olhou pra baixo. - Rachel... A última coisa que eu quero é ficar no seu caminho. Se você quiser estudar nessa escola que ele te ofereceu, eu não vou te impedir. Não vou ficar no seu caminho.
- Você não está no meu caminho, Claude. Você está do meu lado - disse ela, acariciando o rosto dele. - Eu jamais faria isso. Eu amo tanto você, amo a Alice, amo todo mundo aqui. Eu nunca seria capaz de dizer adeus.
Eu atirei para o céu
Eu estou preso no chão
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Eu nunca vou saber porque
Sua vinda para baixo, baixo, baixo.
- Rachel... - Claude começou, mas ela o parou.
- E eu não posso abandonar o John. Não posso. - as lágrimas voltaram a escorrer. - Claude, eu... Eu nunca contei isso pra ninguém, nem mesmo pra Alice. Porque o assunto é mais grave do que você possa imaginar. Mas eu confio em você, e eu quero te contar.
- Okay - ele disse, sentando no sofá ao lado dela.
- O John... Nesse ano ele mudou. Ele começou a sair com um pessoal estranho, q-que... - ela respirou fundo. - Que se drogava. É claro que eles tinham muita influência no meu irmão, e fizeram ele começar a fazer também. Não demorou muito até eu e a mamãe descobrirmos. Com o tempo, ele começou a sumir, sabe? Um dia saía, voltava no outro, e começou a se prolongar, em dias, e muitas vezes semanas - ela começou a soluçar. - Mas desde o mês passado ele disse que ia dar uma volta com os amigos, e até hoje não voltou. - Claude olhou-a chocado, enquanto ela chorava abertamente. - Eu procurei por dias... Dias. Mas nunca consegui achar ele. Mamãe ainda acredita que ele vai voltar, e meu pai... Ele negligencia a situação do John. Eu não quero um bando de policiais aqui em casa, nem quero ir parar no jornal da cidade, eu... Eu só quero meu irmão de volta.
Oh, eu estou indo para baixo, baixo, baixo.
Não consigo encontrar outra maneira ao redor.
E eu não quero ouvir o som
De perder o que eu nunca encontrei.
- Você vai ter, Rachel - disse ele, segurando o rosto dela. - Você vai reencontrar seu irmão, okay? Eu prometo.
Ela sorriu, enquanto ele sentia seu vazio ser preenchido. Ninguém nunca tinha confiado tanto nele assim.
- Você é a única pessoa constante na minha vida - disse ela, as lágrimas escorrendo, enquanto ela mantinha um sorriso no rosto. - E-eu te amo. E eu não quero perder você também.
Eu atirei para o céu.
Eu estou preso no chão.
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair.
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Eu nunca vou saber porque
Sua vinda para baixo, baixo, baixo.
- Hey - ele disse, abraçando ela com força, deixando ela chorar em seu ombro. - Eu não vou a lugar nenhum.
Ela respirou fundo contra o ombro dele, enquanto suas lágrimas molhavam a camisa dele.
- Nem eu - disse ela, com um leve sorriso, mesmo sabendo que no fundo, uma hora, ela iria.
Ficaram abraçados por um bom tempo, até que ela finalmente parou de chorar, e agora apenas aspirava o perfume bom dele. Ela sentia como se ele fosse o único que ela tivesse.
Quando eles se afastaram, ela segurou o rosto dele entre as mãos, e disse:
- Eu te amo, Claude. Mais do que você possa imaginar.
Por quê aquilo pareceu como uma despedida? Essa foi a pergunta que passou pela cabeça de Claude. Mas tudo que ele fez foi sorrir, e olhá-la como se dissesse 'eu também', e então finalmente selou os lábios no dela.
Eu atirei para o céu
Eu estou preso no chão
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair.
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Oh, sua descendo, descendo, descendo.
CONTINUA...
- Claude, para com isso!
- Por quê? Você não gosta?
- Claro que gosto! Esse é o problema.
- Se você gosta, qual é o problema?
- O problema você sabe qual é. Alguém pode ver.
- Rachel, quem é que entraria no armário da sua casa?
- Deixa eu ver, a gente?
- Para de ser sarcástica, esse sou eu.
- Culpa sua, estou passando tempo demais com você.
- E eu adoro que você passe.
- Eu também.
Eles pararam com a pequena 'discussão' e voltaram aos amassos. Claude prensou Rachel com força na parede do lugar, beijando-a com volúpia e desejo. Rachel segurava-se no pescoço dele, correspondendo com a mesma vontade.
Já faziam dias que a relação deles agora tinha se tornado oficial. Namorado e namorada. Quem diria que eles acabariam assim?
Claude passou os lábios pelo pescoço dela, fazendo carinho na cintura dela, por debaixo da blusa, fazendo ela arfar um pouco, e erguer um pouco a cabeça pra trás, dando mais espaço no pescoço, completamente ofegante.
Depois de um tempo ela ficou pensativa (embora que os carinhos dele realmente fossem algo que ela adorava pra passar o tempo), e perguntou:
- Claude?
- O quê? - ele perguntou com a voz abafada, e a boca grudada no pescoço dela.
- Tá tudo bem com o Jake?
Claude parou, se afastou, e olhou-a nos olhos, a boca inchada e tão ofegante quanto ela.
- Eu estou te beijando, e você tá pensando no Jake? - ele perguntou, erguendo as sobrancelhas.
Ela riu baixinho.
- Não, é que... Eu to preocupada com ele - admitiu ela, ainda sem se soltar dele. - Já faz dias que ele tá agindo estranho, sabe?
- É, eu também notei - admitiu ele, respirando fundo. - Jake... Sei lá, ele finalmente admitiu pra mim que está gostando de uma garota, mas não me disse quem é. E parece que ela não quer nada com ele.
- Eu sei como é a sensação - disse ela, fazendo carinho no rosto dele. - Passei quase três anos inteiros da minha vida sem saber o que você sentia por mim, pensando que você nem sabia que eu existia. Era terrível.
- E agora? - ele perguntou, encostando a testa na dela.
Ela sorriu.
- Agora eu sou a garota mais feliz do mundo por saber que meu sentimento é recíproco.
- Rachel... - murmurou ele, corando. - Você poderia me dizer o que é recíproco?
Rachel soltou uma risada baixinha, e sacudiu a cabeça pros lados.
- Sim, meu amor - disse ela, dando um selinho de leve nele. - É quando o sentimento é retribuído, entende? Tipo, o que eu sinto por você, você sente por mim também... Sacou?
- Ah - ele fez, fazendo uma cara compreensiva. - Obrigado. Carlie vivia dizendo isso pra mim, e toda vez que eu perguntava o que era, ela me olhava de um jeito estranho, e me deixava falando sozinho.
Rachel riu, e ele a beijou novamente. De novo, de novo, e de novo, até que...
- Espera... - ela falou, afastando-o de leve. - Jake está bem mesmo?
Claude bufou, e disse:
- Ele vai ficar bem, Rachel. Ele sempre fica. Se não, não seria o Jake que conhecemos e amamos, certo?
Ela sorriu, e pestanejou, os cílios longos batendo suavemente sobre a bochecha.
- Só que, infelizmente, nós vamos ter que enfrentar um assunto mais sério do que conversar sobre seu amigo, ou eu te ensinar o significado das palavras... - disse ela, ficando séria, e mordendo o lábio.
- O quê? - ele ergueu a sobrancelha.
- Contar pra minha mãe. Você sabe... Sobre nós.
Os olhos de Claude se arregalaram tanto, que ela quase teve vontade de rir.
- Nós não podemos contar! - disse ele, desesperado.
- Por quê? - ela perguntou fazenddo carinho no cabelo dele.
- Porque ela vai me matar!
Rachel não controlou o riso, e começou a rir nos braços dele, enquanto ele a olhava de cara fechada.
- Isso, vamos ria, mas não acho que você vá sorrir quando você ver meu cadáver no chão!
- D-Desculpa, amor - ela falou, dando um beijo nele. - Eu não queria rir. A minha mãe não vai te matar... O máximo que ela vai querer fazer é ficar regulando nosso namoro. E eu vou fazer meu máximo pra que ela não regule, okay?
Ele respirou fundo, e colou a testa na dela.
- É só que... Eu nunca 'me apresentei' em nenhum jantar de família, sabe? - ele disse.
- Mas a minha mãe já te conhece! Desde que você era criança.
- É, eu sei, mas isso não vai mudar o fato de que quando ela souber, ela vai ficar me olhando com cara de "eu sei o que você quer, seu pevertido, mas você não vai conseguir."
Rachel riu, e se agarrou nele mais ainda.
- É o máximo que ela pode fazer, né, amor?
- Okay, nós vamos contar - ele disse, fazendo um lamento baixinho com a boca. - Mas me garanta que quando estivermos contando, ela não vai estar perto de nenhuma arma mortal.
Rachel sorriu, e assentiu.
- Agora... - ele perguntou, juntando o corpo ao dela novamente. - Podemos voltar ao nosso outro assunto? - e voltou a beijá-la no pescoço.
- E qual seria? - ela perguntou, arfando baixinho.
- Não se faça de inocente, querida. Disso você só tem a cara.
Ela riu em resposta, e puxou o rosto dele de encontro ao dela, iniciando outro beijo apaixonado, que era uma confusa de línguas, risadas, e respirações.
Quando acabaram, Claude abriu a porta do armário, e olhou de um lado pro outro, pra ver se tinha alguém, e quando viu que não, saiu. Em seguida, Rachel saiu silenciosamente, e fechou a porta.
- Você tem sorte da minha mãe estar trabalhando - disse ela, ajeitando os cabelos bagunçados. - Porque se ela nos pegasse nessa situação, aí sim ela faria um escândalo.
- Meu pai com certeza vai deixar ela distraída por um tempo - disse ele, abraçando ela por trás. - Eles nem deram por nossa falta, vai? Não tem ninguém aqui, e o sofá tá livre. Vai, Rachel? Por favor?
Ela riu, e assentiu.
Então ele, com um sorriso vencedor, agarrou ela de jeito, e ficou por cima dela no sofá. Ela subiu um pouco a camisa dele, e passou a mão pela barriga dele, fazendo carinho com a ponta das unhas, fazendo ele soltar um gemido abafado contra a boca dela, que sorriu. Os beijos intensos se tornaram apaixonados, e eles continuavam cada vez mais absortos, ali, e não ligavam pra nada que acontecesse, apenas queriam ficar juntos de vez e...
- RACHEL WOODSEN, O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?!
Rachel arregalou os olhos, e afastou Claude, enquanto ajeitava a blusa. Claude também ajeitou sua camisa, e voltou seus olhos pra o homem a sua frente.
Era um homem alto, que devia ter mais ou menos 1,95m de altura. Musculoso, e um olhar furioso, imediatamente direcionado à ele.
- Oi - disse Rachel, abrindo um sorriso surpreso. - Henry, esse é o Claude. Claude, esse é o... Henry.
Claude olhou pra ela sem entender, até que o homem a frente dela forçou um sorriso, sem esconder a fúria, e disse:
- O pai dela, pra ser exato.
F*deu, pensou Claude, engolindo em seco.
------------x--------------
- Jake... - disse uma voz atrás dele, que chamou-lhe a atenção. Jake se virou e viu Carlie se aproximando.
- Ah, oi Carlie, algum problema?
- Na verdade, sim - admitiu Carlie, sentando-se ao lado dele, de frente pra lareira. - Jake, você anda muito estranho ultimamente. Tá evitando todo mundo, e sendo grosseiro. Tem alguma coisa acontecendo?]
- Sim, pra ser sincero - ele disse, respirando fundo. - É que eu... Estou gostando de uma garota, e... Ela não sente o mesmo.
- Oh - ela disse, surpresa. - Como sabe que ela não sente? Você perguntou à ela?
- Nem precisa - disse ele, desanimado. - Ela tem namorado.
Carlie o olhou, o choque estampado nos olhos. Ela sabia como era gostar de alguém que já pertencia à outra pessoa. Então, de apoio, ela colocou a mão sob o ombro dele, apertando de leve.
- Jake, um dia, você vai encontrar a pessoa certa pra você. Alguém que te... Faça sorrir. Você merece ficar com alguém que te faça feliz. Um amor lindo e sincero. Eu sei que um dia, você vai conhecer alguém assim - disse ela, carinhosamente.
- Obrigado, Carlie - disse ele, segurando a mão dela. - Eu queria realmente que ela fosse a pessoa certa pra mim, mas o que eu sinto é errado. Será que meu castigo vai ser muito doloroso?
- Jake, Deus não pune as pessoas por se apaixonarem - disse ela, olhando-o com cara de quem compreende. - Como eu disse, se ela é a garota certa pra você, eu não sei. No fundo, é você quem sabe. Ela tem namorado, mas já se perguntou que talvez você devesse lutar? Porque as vezes o que nós mulheres mais esperamos é por um ato de coragem.
E saiu dali, dando-lhe um sorriso de lado.
Jake olhou pro fogo pensativo. Será que valia a pena lutar por aquela garota? Porque ultimamente o que ele estava sentindo estava muito difícil de ignorar. Ele sabia que deveria esquecê-la. Mas não queria.
O que ele faria?
-----------x----------------
A cena que se passava na casa dos Woodsen era constrangedora. Rachel estava com os cabelos bagunçados, a boca inchada, e a blusa toda amarrotada. Claude tinha a camisa levantada pela metade, os cabelos espetados de um lado pro outro. E um homem tão furioso à frente deles que parecia um touro.
- Henry, o que faz aqui? - perguntou Rachel, cruzando os braços. Claude olhou pro rosto dela, e viu que não tinha nenhum rastro de felicidade no rosto dela.
Tornou a lembrar do que ela tinha lhe dito: que ela já não via seu pai fazia um bom tempo. Por que ela não estava feliz em vê-lo?
- Como você sabe, minha filha, John já sumiu faz semanas, e eu resolvi vir aqui, pra ajudar sua mãe à encontrá-lo.
- John já fez isso milhares de vezes, e você nunca sequer deu as caras - rosnou Rachel. - O que faz aqui, Henry?
- Bom... - disse Henry, cruzando os braços. - Isso é um assunto particular, se o seu... Seja lá o que esse garoto for, será que ele poderia dar uma volta enquanto conversamos?
Rachel respirou fundo, e virou-se pra Claude:
- Claude, será que você poderia dar licença? Vão ser só uns minutos.
Pra ele estava ótimo, assim estariam adiando sua morte. Mas ao ver o olhar de Rachel, sentiu-se preocupado. Era raro ver aquele olhar em Rachel. Ele só o via quando mencionavam o nome de John na frente dela.
- Vou estar na cozinha, se precisar de mim - disse ele, tomando coragem, e dando um selinho de leve nela, e saindo dali.
O silêncio ficou na sala por uns segundos, até o pai de Rachel explodir de novo:
- Que você pensa que estava fazendo, Rachel Woodsen? Onde está a educação que eu te dei? Sua mãe sabe que você anda fazendo essas coisinhas com um cara qualquer em casa?
- Primeiro, eu sei muito bem o que eu estava fazendo. Eu estava beijando ele. Isso é uma coisa que eu sei que todo mundo faz. - disse ela com uma frieza enorme. - Segundo, você não me deu educação nenhuma. A minha mãe que me educou todos esses catorze anos, enquanto você rodava pelo mundo inteiro com a sua namorada. - Henry ia dizer algo, mas Rachel não deixou, e continuou. - E terceiro: aquele cara não é um cara qualquer. Aquele cara que você conheceu, é o meu namorado, que eu amo, e que eu sei que me ama também. Então você pense bem antes de falar do meu namorado, estamos entendidos? - Henry apenas bufou. - Agora, eu volto a minha pergunta inicial, Henry Mellarck. O que você está fazendo aqui?
Henry apenas olhou pra sua filha. Ela já tinha crescido tanto. Com certeza não era mais aquela garotinha que começava a chorar no telefone quando ele dizia que demoraria pra aparecer na casa dela. A garota que ele via agora era uma mulher. Uma mulher forte, e determinada.
- Sua mãe me contou sobre sua bolsa de estudos - disse ele, cruzando os braços. - Eu soube que quer ir pra Natal no próximo ano.
Rachel olhou-o friamente, e disse:
- Quero começar um curso pra estudar psicologia e letras. Mas é meio difícil de se encontrar aqui em Macau. Por isso... - e fez uma cara significativa no fim.
- E esse seu namorado... O que ele vai fazer quando crescer?
Rachel não respondeu, até porque ela mesma não sabia. O que Claude sempre dizia era que ainda não sabia o que queria, e que nem sabia se faria faculdade.
- Oh, eu conheço esse silêncio - disse Henry, com ironia. Rachel o olhou com desprezo. - De qualquer jeito, eu consegui uma bolsa pra você no José Olavo. É um colégio com todos os tipos de curso que você conseguir imaginar, especialmente psicologia e letras. De alta qualidade.
Rachel sentiu seu coração acelerar. Conseguir uma bolsa era seu sonho, e desta vez ela teria que tirar seu chapéu pra Henry. José Olavo era uma das escolas mais famosas de Natal, onde só haviam pessoas com inteligência de alta qualidade, e que só ligavam pra estudo, do jeitinho que ela sonhava, e não com o high-school que era o WHSM.
- Obrigada, Henry - ela admitiu, sem conseguir um sorriso.
- Mas... Bem, tem uma mudança - disse ele, cruzando os braços. - Você vai pra Natal dia 01 de janeiro de 2012.
O sorriso de Rachel desapareceu, a medida que ela se dava conta do que o pai tinha dito. Dia 01 de janeiro do próximo ano? Não. Simplesmente não!
- Não! - disse ela, recuando. - Meu trato com a mamãe é ir quando as aulas retornarem, em fevereiro de 2012. E você tá querendo que eu vá antes disso?
- Não sou eu, é a bolsa, Rachel. As aulas lá irão começar mais cedo, e eu acho que você já fazia uma idéia disso - disse Henry, a voz grossa. - E então?
- Minha resposta é não! - disse ela, decidida.
- Não? - perguntou ele, arregalando os olhos. - Mas, filha, essa é a escola dos seus sonhos. Sua mãe me falou. Se vocês foram mais cedo, melhor ainda, porque você se entrosa com os outros mais cedo, e diz adeus pra essa vida daqui de Macau que a sua mãe tanto reclama.
- Não - disse Rachel, com a voz frágil.
- Por quê, Rachel?
Ela respirou fundo, e disse:
- Tem uma pessoa aqui pra quem eu não quero dizer adeus.
A cara de Henry se encheu de fúria novamente.
- Aquele cara, o seu 'namorado'? Rachel, ele é só mais um cara!
- Não, não é! - exclamou Rachel, furiosa. - Eu amo ele.
Henry respirou fundo, e disse:
- Rachel, você é muito nova, nem sabe o que é amar de verdade.
A raiva e a fúria preencheram o olhar e a voz dela, quando ela disse:
- Eu sei mais que você, Henry.
Henry a olhou, derrotado, e então colocou as mãos dentro do bolso.
- Você pode aceitar ela até o inicio de novembro. Qualquer coisa, é só você me procurar, e eu confirmarei sua presença lá ano que vem - disse ele, colocando uma mão no ombro dela, e ela imediatamente se desviou, fazendo ele soltar um suspiro de lamento. - Eu entendo que você ainda guarde mágoas de mim, Rachel. Sua vida toda, você precisou de mim, mas eu nunca estive aqui. Eu estou fazendo o máximo pra recompensar.
Ela voltou o olhar pra ele, os olhos cheios de lágrimas.
- Quer me recompensar? Encontre meu irmão. Essa é a única maneira de alguém me recompensar. - disse ela, a voz cortante.
Henry apenas olhou-a, e disse:
- Eu sinto muito. Mas seu irmão não quer ser encontrado, Rachel. Talvez seja a hora de lidar com o fato de que John não vai voltar.
- Eu não vou desistir dele - disse Rachel, ficando com a voz embargada. - Você e mamãe podem ter desistido, mas eu nunca vou fazer isso, entendeu?
- Até depois, filha - foi tudo que ele disse, antes de sair pela porta, e entrar no carro preto.
Assim que ele saiu, Rachel deixou-se desabar, e duas lágrimas rolaram pelo seu rosto.
Eu não sei onde estou
Eu estou parado na parte de trás
E eu estou cansado de esperar
Eu estou esperando aqui em linha
Eu estou esperando que eu vou encontrar
O que eu tenho que persegue
Rachel se sentia como na beira de um abismo. Tudo parecia ter desabado, logo após a visita de seu pai. Já não o via há quanto tempo? Dois anos?
Foi quando ela viu que Claude se aproximava, e lhe deu um sorriso forçado.
- Você escutou? - ela perguntou, enquanto ele em frente a ela. Ele deu um sorriso torto.
- Não. Mas pela sua cara dá pra ver que a coisa não foi boa.
Eu atirei para o céu
Eu estou preso no chão
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair.
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Eu nunca vou saber porque
Sua vinda para baixo, baixo, baixo.
- Rachel... - murmurou Claude, fazendo um carinho nela. - Você sabe que pode desabafar comigo quando quiser, né?
Ela assentiu, e disse:
- Eu só... Já fazia tanto tempo que eu não via ele - admitiu ela, quase soluçando por causa do choro. - Eu esperava que a minha reação fosse, sei lá, melhor. Eu pensei que quando eu visse ele, eu ia esquecer tudo, porque todo esse tempo eu precisava dele. Eu precisava do meu pai. Mas ele nunca estava lá, e... Acho que nunca vai estar, pra ser sincera - ele enxugou a lágrima que caiu do rosto dela. - Mas quando eu vi ele... Tudo voltou. Todas as vezes que ele me desapontou, me deixou pra baixo... Eu não pude controlar. E ele... Ele abandonou a gente, abandonou por outra mulher quatro anos mais nova que ele, e... Nunca mais deu notícias. E depois desse tempo todo, ele volta, querendo me oferecer uma bolsa de estudos.
- E... Você aceitou? - perguntou Claude, sentindo um leve aperto no peito.
Eu não estou pronto para deixar ir
Porque então eu nunca saberia
O que eu poderia estar faltando.
Mas eu estou sentindo falta de maneira muito
Então, quando eu desistir
O que eu tenho desejo?
- Não - disse ela, limpando as lágrimas. - E-Eu teria que ir embora... Dia primeiro de janeiro, e está perto demais. É meu sonho estudar na escola que ele me ofereceu, mas... Eu teria que dizer adeus pra todo mundo que eu amo, eu teria que dizer adeus pra você. E eu não quero isso.
- Desistiu da escola dos seus sonhos por causa de mim? - perguntou ele, sentindo um baque no coração. Ela olhou pra baixo. - Rachel... A última coisa que eu quero é ficar no seu caminho. Se você quiser estudar nessa escola que ele te ofereceu, eu não vou te impedir. Não vou ficar no seu caminho.
- Você não está no meu caminho, Claude. Você está do meu lado - disse ela, acariciando o rosto dele. - Eu jamais faria isso. Eu amo tanto você, amo a Alice, amo todo mundo aqui. Eu nunca seria capaz de dizer adeus.
Eu atirei para o céu
Eu estou preso no chão
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Eu nunca vou saber porque
Sua vinda para baixo, baixo, baixo.
- Rachel... - Claude começou, mas ela o parou.
- E eu não posso abandonar o John. Não posso. - as lágrimas voltaram a escorrer. - Claude, eu... Eu nunca contei isso pra ninguém, nem mesmo pra Alice. Porque o assunto é mais grave do que você possa imaginar. Mas eu confio em você, e eu quero te contar.
- Okay - ele disse, sentando no sofá ao lado dela.
- O John... Nesse ano ele mudou. Ele começou a sair com um pessoal estranho, q-que... - ela respirou fundo. - Que se drogava. É claro que eles tinham muita influência no meu irmão, e fizeram ele começar a fazer também. Não demorou muito até eu e a mamãe descobrirmos. Com o tempo, ele começou a sumir, sabe? Um dia saía, voltava no outro, e começou a se prolongar, em dias, e muitas vezes semanas - ela começou a soluçar. - Mas desde o mês passado ele disse que ia dar uma volta com os amigos, e até hoje não voltou. - Claude olhou-a chocado, enquanto ela chorava abertamente. - Eu procurei por dias... Dias. Mas nunca consegui achar ele. Mamãe ainda acredita que ele vai voltar, e meu pai... Ele negligencia a situação do John. Eu não quero um bando de policiais aqui em casa, nem quero ir parar no jornal da cidade, eu... Eu só quero meu irmão de volta.
Oh, eu estou indo para baixo, baixo, baixo.
Não consigo encontrar outra maneira ao redor.
E eu não quero ouvir o som
De perder o que eu nunca encontrei.
- Você vai ter, Rachel - disse ele, segurando o rosto dela. - Você vai reencontrar seu irmão, okay? Eu prometo.
Ela sorriu, enquanto ele sentia seu vazio ser preenchido. Ninguém nunca tinha confiado tanto nele assim.
- Você é a única pessoa constante na minha vida - disse ela, as lágrimas escorrendo, enquanto ela mantinha um sorriso no rosto. - E-eu te amo. E eu não quero perder você também.
Eu atirei para o céu.
Eu estou preso no chão.
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair.
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Eu nunca vou saber porque
Sua vinda para baixo, baixo, baixo.
- Hey - ele disse, abraçando ela com força, deixando ela chorar em seu ombro. - Eu não vou a lugar nenhum.
Ela respirou fundo contra o ombro dele, enquanto suas lágrimas molhavam a camisa dele.
- Nem eu - disse ela, com um leve sorriso, mesmo sabendo que no fundo, uma hora, ela iria.
Ficaram abraçados por um bom tempo, até que ela finalmente parou de chorar, e agora apenas aspirava o perfume bom dele. Ela sentia como se ele fosse o único que ela tivesse.
Quando eles se afastaram, ela segurou o rosto dele entre as mãos, e disse:
- Eu te amo, Claude. Mais do que você possa imaginar.
Por quê aquilo pareceu como uma despedida? Essa foi a pergunta que passou pela cabeça de Claude. Mas tudo que ele fez foi sorrir, e olhá-la como se dissesse 'eu também', e então finalmente selou os lábios no dela.
Eu atirei para o céu
Eu estou preso no chão
Então, por que eu tento?
Eu sei que vou cair.
Eu pensei que podia voar
Então, por que eu me afogar?
Oh, sua descendo, descendo, descendo.
CONTINUA...
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
nhaac, q coisa linda esse capítulo!
quase morri de peninha da nossa Rach... coitada.
E eu amei Down na letra da música... fiquei lendo e relendo até reconhecer que música era, e quando reconheci comecei a chorar sem ouvir. kk' tenho problemas.
enfim amr, ta perfeito como sempre.
e fico feliz de ter tido sua presença iluminada aqui durante pelo menos alguns instantes... sinto tanto a sua falta, minha pequena...
enfim amr, amucê demais.
e qualquer coisa, estarei sempre aqui, é só correr pra mim, viu?
beijoos pequena, fica bem, gêmola.
quase morri de peninha da nossa Rach... coitada.
E eu amei Down na letra da música... fiquei lendo e relendo até reconhecer que música era, e quando reconheci comecei a chorar sem ouvir. kk' tenho problemas.
enfim amr, ta perfeito como sempre.
e fico feliz de ter tido sua presença iluminada aqui durante pelo menos alguns instantes... sinto tanto a sua falta, minha pequena...
enfim amr, amucê demais.
e qualquer coisa, estarei sempre aqui, é só correr pra mim, viu?
beijoos pequena, fica bem, gêmola.
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
amei esse mega capitulo, muito bom mesmo, estou ansiosa por mais
sofiee..- Mensagens : 133
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Re: **Two Worlds Collide** [+18]
Olha quem tomo um chá de VERGONHA NA CARA e resolveu aparecer.. (quem respondeu 'VOCE' acertou XD só não vai ganhar um pirulito, po que bem... eu ando meio sem dinheiro sabe..*chuta pedrinha no chão*) rs'
Enfim.. eu sumi mas tomei vergonha na cara e voltei hehe
Falando da fic agora:Eu amei todos os capitulos... Foi tipo.. MUITO FOFO , fiz ate cara de demente quando ele levou ela no cinema... Ai eles dançaram e eu tenho certeza que foi armação dele pra aquela musica tocar.. (éeusoumuitointeligente kk') Ai teve o BEIJO que foi tipo, ri,baba,e morre com a fofura dos dois..
E depois teve os pega no ônibus, que cá pra nóis ate eu fiquei com inveja aqui.. é3 hehe....Ai teve o ataque demente de ciumes que eu fiquei tipo OWNNN .>.< *-* QUE FOFICE esse menino é meu Deus... E então ele FINALMENTE pediu ela em namoro ...E ai eu fiquei tipo VO MATA ESSE GURI DE TANTO APERTA kk' E pra me fazer mais feliz ainda teve os pegas na porta do quarto 66'
.... mas enfim eu esqueci da coisas nas ordens então vo comentar o que vier na hora hehe ...
Eu acho, acho não tenho certeza que o Jake ta xonadinho na Rach, e se for EU ESGANO ELE SE ELE TENTAR ALGO... com minhas próprias mãos, por que eu ano muito mal
E ai a Carlie dando péssimos conselhos, que se ele seguir eu esgano ela também... ve se pode, vai atrapalhar o TÃO AGUARDADO momento onde finalmente ele tomo vergonha na cara e pediu ela em namoro...
E esses dois andam num fogo em.. que só por Deus... como se não bastasse marcar território no armário ainda tinham que ir pro sofá?? E pra fude* com tudo o pai dela aparece, e me deixa com muita raiva dele... Como pode?? Sumir e ainda vir querer dar lição de moral ¬¬
Lys, ela não pode ir embora ='(... eu vou chorar muitoo se ela for, e o Claude também... por que nossa, eu esperei tanto pelos dois, e eles também é claro.. e ai ela vai embora?? Isso não é justo..
E ai ele mais uma vez sendo fofo, e me fazendo se apaixonar por ele *suspira* ... ala desabafo tudinho com ele, e ele consolando ela, e prometendo que ia encontrar o irmão dela (que na vdd nem lembrava que existia rs')....
Ele ainda me mata com tanta fofurice ... ou eu o mato de tanto aperta kk'
Lys, me desculpa a demora pra ler...A fic pra variar esta linda,maravilhosa e perfeita como sempre....
Continuo amanado..
Bjinhos
Enfim.. eu sumi mas tomei vergonha na cara e voltei hehe
Falando da fic agora:Eu amei todos os capitulos... Foi tipo.. MUITO FOFO , fiz ate cara de demente quando ele levou ela no cinema... Ai eles dançaram e eu tenho certeza que foi armação dele pra aquela musica tocar.. (éeusoumuitointeligente kk') Ai teve o BEIJO que foi tipo, ri,baba,e morre com a fofura dos dois..
E depois teve os pega no ônibus, que cá pra nóis ate eu fiquei com inveja aqui.. é3 hehe....Ai teve o ataque demente de ciumes que eu fiquei tipo OWNNN .>.< *-* QUE FOFICE esse menino é meu Deus... E então ele FINALMENTE pediu ela em namoro ...E ai eu fiquei tipo VO MATA ESSE GURI DE TANTO APERTA kk' E pra me fazer mais feliz ainda teve os pegas na porta do quarto 66'
.... mas enfim eu esqueci da coisas nas ordens então vo comentar o que vier na hora hehe ...
Eu acho, acho não tenho certeza que o Jake ta xonadinho na Rach, e se for EU ESGANO ELE SE ELE TENTAR ALGO... com minhas próprias mãos, por que eu ano muito mal
E ai a Carlie dando péssimos conselhos, que se ele seguir eu esgano ela também... ve se pode, vai atrapalhar o TÃO AGUARDADO momento onde finalmente ele tomo vergonha na cara e pediu ela em namoro...
E esses dois andam num fogo em.. que só por Deus... como se não bastasse marcar território no armário ainda tinham que ir pro sofá?? E pra fude* com tudo o pai dela aparece, e me deixa com muita raiva dele... Como pode?? Sumir e ainda vir querer dar lição de moral ¬¬
Lys, ela não pode ir embora ='(... eu vou chorar muitoo se ela for, e o Claude também... por que nossa, eu esperei tanto pelos dois, e eles também é claro.. e ai ela vai embora?? Isso não é justo..
E ai ele mais uma vez sendo fofo, e me fazendo se apaixonar por ele *suspira* ... ala desabafo tudinho com ele, e ele consolando ela, e prometendo que ia encontrar o irmão dela (que na vdd nem lembrava que existia rs')....
Ele ainda me mata com tanta fofurice ... ou eu o mato de tanto aperta kk'
Lys, me desculpa a demora pra ler...A fic pra variar esta linda,maravilhosa e perfeita como sempre....
Continuo amanado..
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Re: **Two Worlds Collide** [+18]
JAAAQUEEEE, SUA LINDA, VOCÊ VOLTOUUUUU!
Sério, tava com saudade dos seus coments
eu sempre me mato de rir com eles, lol, kkkkk'
Pois é, o Claude tá fofinho msm, eu fiz voocs amarem ele #eumeamo ^^
Mas infelizmente tudo que é bom dura pouco, né?
sério, ri muito com esse seu comentário
Minha filha, Clauchel se pega em tudo que é canto possível, kkkkk'
Oooown, Jaque, eu não posso dizer nada sobre a Rachel ir embora, isso vocês só vão descobrir no final da fic
E não, não vai acontecer nada entre Jake/Rachel, vai ter apenas menção sobre algo que pode ter acontecido num passado próximo. #dialogueiagora
O John foi esquecido até por mim, kkkkk'
Sério, mas ele vai reaparecer, e vai ser muito importante na fic
kkkkkk', tomo mundo tá querendo matar ele de tanto apertar
Mas daqui há alguns capítulos vcs vão querer matar ele de facadas, #spoiler
Pra sóóóó depois querer apertar de novo é3
A paz de Clauchel não vai prevalecer por muito tempo, porque a bitch da Vanessa tá voltando daqui há alguns capítulos.
Uma coisa que quero que vocês saibam nessa fic:
Nada é por acaso. Nada, tudo que acontece aqui vai ter resultado num futuro próximo #mistério
Beeeijo, bigaduu sua linda ;*
Sério, tava com saudade dos seus coments
eu sempre me mato de rir com eles, lol, kkkkk'
Pois é, o Claude tá fofinho msm, eu fiz voocs amarem ele #eumeamo ^^
Mas infelizmente tudo que é bom dura pouco, né?
sério, ri muito com esse seu comentário
Minha filha, Clauchel se pega em tudo que é canto possível, kkkkk'
Oooown, Jaque, eu não posso dizer nada sobre a Rachel ir embora, isso vocês só vão descobrir no final da fic
- Spoiler:
- e eu espero que vcs não me matem quando lerem é3
E não, não vai acontecer nada entre Jake/Rachel, vai ter apenas menção sobre algo que pode ter acontecido num passado próximo. #dialogueiagora
O John foi esquecido até por mim, kkkkk'
Sério, mas ele vai reaparecer, e vai ser muito importante na fic
kkkkkk', tomo mundo tá querendo matar ele de tanto apertar
Mas daqui há alguns capítulos vcs vão querer matar ele de facadas, #spoiler
Pra sóóóó depois querer apertar de novo é3
A paz de Clauchel não vai prevalecer por muito tempo, porque a bitch da Vanessa tá voltando daqui há alguns capítulos.
Uma coisa que quero que vocês saibam nessa fic:
Nada é por acaso. Nada, tudo que acontece aqui vai ter resultado num futuro próximo #mistério
Beeeijo, bigaduu sua linda ;*
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
DE ONDE SE ORIGINARAM RACHEL WOODSEN E CLAUDE LEÃO
Então, pessoal, isso não é um capítulo, é uma coisa que eu gostaria de dizer pra todos vocês, enquanto a minha inspiração não chega. Como muitos podem ver, e como eu até já coloquei aqui uma vez, Claude e Rachel, da minha fic Two Worlds Collide, se parecem um pouco com a Bela e a Fera. Na verdade, eu sempre quis adaptar a Bela e a Fera pra uma história mais moderna, e etc. E vocês devem pensar, 'ah, por isso ela fez Two Worlds Collide', mas a verdade é que Claude e Rachel não são apenas de Two Worlds Collide. Surpresos? Bem, aqui vai a verdade:
Como dito, eu sempre quis fazer uma história parecida com esse meu conto favorito da Disney. Por isso, quando eu tinha 16 anos, no caso no início de 2011, eu comecei a fazer uma história chamada My Enchanted Beast, a história no início não citava nomes, e falava exatamente da Bela e a Fera... Mas depois percebi que estava parecido demais, e tentei fazer algo diferente. Eu já amava Glee na época, e adorava a Lea Michele. Pensei em colocar o nome dela, mas não deu certo. Então eu coloquei Rachel, inspirado em Rachel Berry de Glee. Só que na história ela era diferente, era mais quieta, e menos extrovertida. E aí veio o Claude. Já me perguntaram porquê esse nome. O nome Claude foi inspirado no garoto que eu gostavae ainda gosto, mas resolvi fazer certas mudanças, e aí surgiu Claude.
Na história original que eu escrevi no começo de 2011, se tratava de uma garota (Rachel) que havia perdido os pais quando era criança, e agora vivia com a avó. A avó dela era meio que entregadora de produtos, e Rachel a ajudava a fazer as entregas. Num dia desses, ela faz uma entrega à uma casa que ela achava ser abandonada, um pouco distante do bairro onde ela mora, como no meio do nada. Lá, ela toca a campainha, mas como ninguém vêm, ela ousa entrar na casa, e lá ela descobre que ainda tem um garoto (Claude) vivendo lá. Aquele garoto a mantém presa lá por um dia, e esse dia é o suficiente pra ela ver que as aparências enganam. Ela finalmente é solta, mas o garoto não sai de sua cabeça, então ela resolve ir lá mais uma vez.
Essa foi uma das poucas histórias que eu escrevi, e gostei do resultado. Ela foi escrita bem antes de 'E Se'. Mas lá pro meio do ano, eu tava querendo escrever uma história que falasse mais sobre a minha vida, e aí veio Two Worlds Collide. Eu já tinha todos os personagens prontos, e os nomes também, com exceção dos do casal principal. Então lembrei dessa minha história, e peguei emprestado os nomes 'Claude e Rachel' para colocar como os protagonistas.
No fim, o pessoal até que gostou bastante da fic, e do casal principal. Mas só ontem de noite, quando eu tava mexendo em alguns documentos do Microsoft Word, é que eu achei o 'My Enchanted Beast', fiquei confusa, porque eu não lembrava o que era aquilo, e quando fui ler pra ver o que era, comecei a chorar de emoção. Sério. Foi uma das minhas primeiras histórias, e me lembrou o como era minha opinião de vida na época. Editei alguns erros, e etc.
Eu só havia mostrado essa história pra uma pessoa: eu mesma. Exatamente, é a única história que eu escrevi que ninguém nunca leu. Além do fato de eu ficar com vergonha, pela história ser pra maiores de 18 anos, por causa das cenas hote olha que eu tinha 16 quando escrevi u.u. Mas eu realmente gostaria de postá-la aqui pra vocês lerem, e também pra ver o que a minha gêmola JuhSalvatore acharia, porque ela é uma das pessoas que eu mais queria que lê-se essa fic. Bom, eu vou postar, e quem quiser ler, leia. Foi a minha primeira fic dramática e romântica. Eu apenas resolvi postar isso, porque achei que vocês tinham o direito de saber de onde se originou o casal Clauchel. Claro que a fic é mais pesada e dramática que essa, mas ainda sim, acho que vocês gostariam. Quem estiver interessado em ler, me avise >.<
Por hoje é só, pessoal.
Amor, Lys.
Então, pessoal, isso não é um capítulo, é uma coisa que eu gostaria de dizer pra todos vocês, enquanto a minha inspiração não chega. Como muitos podem ver, e como eu até já coloquei aqui uma vez, Claude e Rachel, da minha fic Two Worlds Collide, se parecem um pouco com a Bela e a Fera. Na verdade, eu sempre quis adaptar a Bela e a Fera pra uma história mais moderna, e etc. E vocês devem pensar, 'ah, por isso ela fez Two Worlds Collide', mas a verdade é que Claude e Rachel não são apenas de Two Worlds Collide. Surpresos? Bem, aqui vai a verdade:
Como dito, eu sempre quis fazer uma história parecida com esse meu conto favorito da Disney. Por isso, quando eu tinha 16 anos, no caso no início de 2011, eu comecei a fazer uma história chamada My Enchanted Beast, a história no início não citava nomes, e falava exatamente da Bela e a Fera... Mas depois percebi que estava parecido demais, e tentei fazer algo diferente. Eu já amava Glee na época, e adorava a Lea Michele. Pensei em colocar o nome dela, mas não deu certo. Então eu coloquei Rachel, inspirado em Rachel Berry de Glee. Só que na história ela era diferente, era mais quieta, e menos extrovertida. E aí veio o Claude. Já me perguntaram porquê esse nome. O nome Claude foi inspirado no garoto que eu gostava
Na história original que eu escrevi no começo de 2011, se tratava de uma garota (Rachel) que havia perdido os pais quando era criança, e agora vivia com a avó. A avó dela era meio que entregadora de produtos, e Rachel a ajudava a fazer as entregas. Num dia desses, ela faz uma entrega à uma casa que ela achava ser abandonada, um pouco distante do bairro onde ela mora, como no meio do nada. Lá, ela toca a campainha, mas como ninguém vêm, ela ousa entrar na casa, e lá ela descobre que ainda tem um garoto (Claude) vivendo lá. Aquele garoto a mantém presa lá por um dia, e esse dia é o suficiente pra ela ver que as aparências enganam. Ela finalmente é solta, mas o garoto não sai de sua cabeça, então ela resolve ir lá mais uma vez.
Essa foi uma das poucas histórias que eu escrevi, e gostei do resultado. Ela foi escrita bem antes de 'E Se'. Mas lá pro meio do ano, eu tava querendo escrever uma história que falasse mais sobre a minha vida, e aí veio Two Worlds Collide. Eu já tinha todos os personagens prontos, e os nomes também, com exceção dos do casal principal. Então lembrei dessa minha história, e peguei emprestado os nomes 'Claude e Rachel' para colocar como os protagonistas.
No fim, o pessoal até que gostou bastante da fic, e do casal principal. Mas só ontem de noite, quando eu tava mexendo em alguns documentos do Microsoft Word, é que eu achei o 'My Enchanted Beast', fiquei confusa, porque eu não lembrava o que era aquilo, e quando fui ler pra ver o que era, comecei a chorar de emoção. Sério. Foi uma das minhas primeiras histórias, e me lembrou o como era minha opinião de vida na época. Editei alguns erros, e etc.
Eu só havia mostrado essa história pra uma pessoa: eu mesma. Exatamente, é a única história que eu escrevi que ninguém nunca leu. Além do fato de eu ficar com vergonha, pela história ser pra maiores de 18 anos, por causa das cenas hot
Por hoje é só, pessoal.
Amor, Lys.
Re: **Two Worlds Collide** [+18]
awnnnn, ti toisa linda *-*
meeeeol, morri!
a Rach eu sabia q era por causa de Glee, e o Claude eu deduzia por causa do C... mas nunca pensei que eles tivessem surgido dessa forma.
mais encantada do que nunca, meudeus *-*
e ooo' gzuiz! hj você acordou, abriu os olhos, olhou pro teto e pensou: "hoje seria legal matar a Gêmola Juh de uma séria overdose de fofura!" meudeus *-*
nossa amr, sério, que honra. é claro que eu quero ler, mtmt *-* eu imagino a magia que deve ser essa história, escrita por uma pessoa tão fofa como vc.
deve ser tão perfeita quanto vc e tudo oq vc escreve.
amucê ever ever ever, Lizzie, maninha gêmola *-*
beijoos, conta comigo sempre sempre!
meeeeol, morri!
a Rach eu sabia q era por causa de Glee, e o Claude eu deduzia por causa do C... mas nunca pensei que eles tivessem surgido dessa forma.
mais encantada do que nunca, meudeus *-*
e ooo' gzuiz! hj você acordou, abriu os olhos, olhou pro teto e pensou: "hoje seria legal matar a Gêmola Juh de uma séria overdose de fofura!" meudeus *-*
nossa amr, sério, que honra. é claro que eu quero ler, mtmt *-* eu imagino a magia que deve ser essa história, escrita por uma pessoa tão fofa como vc.
deve ser tão perfeita quanto vc e tudo oq vc escreve.
amucê ever ever ever, Lizzie, maninha gêmola *-*
beijoos, conta comigo sempre sempre!
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