Sabe por que você me ama, Elena? Por que eu não sou o Stefan!

Nome: Sabe por que você me ama, Elena? Por que eu não sou o Stefan!
Shipper: Delena
Gênero: Romance (e algo mais)
Classificação: NC/13
Restrições: Linguagem Imprópria (da maneira como Damon fala, mesmo)
Resumo: Stefan torna-se um namorado superprotetor, e isso acaba atrapalhando o relacionamento dele com Elena. Enquanto ele se preocupa apenas com Klaus e seus planos, Elena e Damon saem para investigar um estranho objeto que foi parar misteriosamente nas mãos de Elena.

Spoiler:

CAPÍTULO 1

- Hey, Damon, você viu o Stefan? – eu falei, assim que estacionei o carro na frente da casa dos Salvatore.
- Mais uma vez, a “Eleninha” veio ver o Stefan.
- Vamos Damon, sem ironias, por que eu estou com pressa.
- Ok, senhora estressada. Ele está lá em cima, no quarto.
- Obrigada.
- Hey Elena, eu posso entrar lá a qualquer momento, por isso, nem tentem aprontar.
- Damon, para o bem da humanidade, cala a boca!
- Ok, ok! Educada!
Subi as escadas de dois em dois degraus, precisava falar com o Stefan o mais rápido possível. Por que essa casa tem que ser tão grande? O primeiro quarto que eu olhei foi o dele. Como não estava, procurei nos outros quartos (menos no do Damon. Nem morta eu quero entrar naquele quarto, me dá calafrios só de pensar). Depois de quatro quartos, encontrei-o mexendo em uns papéis espalhados pela cama.
- Oi amor! – eu falei, dando-lhe um beijo. – Novidades sobre Klaus?
- Oi Elena. Nenhuma. Eu estava olhando nesses diários e documentos, tentando imaginas uma rota pela qual ele pudesse seguir. É muito difícil tentar estar um passo a frente dele.
- Relaxa amor! A gente ainda tem tempo! Lembre-se de que ele não pode fazer nada sem Katherine, e ela está trancada lá no porão.
- Nós não temos tempo, Elena! Quanto mais rápido eu resolver isso tudo, mais rápido você estará em segurança!
- Mas Stefan, eu sou a cópia da Katherine. Sempre vai haver mais alguém interessado em me ver morta ou servindo de sacrifícios para rituais bizarros.
- Por favor, Elena, não temos tempo para sarcasmo.
- Ok! Vou te deixar trabalhar então! “Divirta-se”. – Saí sem mais palavras. Aquele comportamento do Stefan está me levando a loucura.
Desci novamente as escadas, desanimada. Nosso aniversário de 6 meses de namoro, e ele está “muito ocupado” pra comemorar comigo. Aliás, está muito ocupado até para lembrar-se da data, pelo jeito. E pior: eu tinha desmarcado o picnic com a Caroline para passar esse dia com ele. Vampiro teimoso.
Estava indo em direção ao carro, mas quando abri a porta, em questão de um piscar de olhos, Damon estava sentado no banco do motorista.
- Aonde você pensa que vai? – disse ele, em tom de deboche (como sempre)
- Para casa, Damon. Isso se, é claro, você me deixar sair com o meu carro.
- O Stefan fez de novo, né? Cara, eu falei pra ele parar de tentar agir como eu!
- Essa atitude dele já está irritando! Mas enfim... vou pra casa, assistir um filme.
- E se, ao invés de você ir para a sua casa lamentar o fato de seu namorado ser terrivelmente preocupado, nós sairmos, só eu e você? Como amigos, é claro!
- Normalmente, eu até discordaria, mas sabe que pode ser legal? – toquei meu pescoço procurando meu colar de verbana. É, ele ainda estava aqui, o que quer dizer que eu disse isso por vontade própria. Por que eu fiz isso?
- Então vamos! – Em uma fração de segundos, Damon havia aberto a porta do carro, me pego no colo e me posto sentada. – Próxima parada: Shopping!
O dia foi divertido. Com certeza Damon me surpreendeu. Assistimos a um filme (uma comédia romântica). Isso foi um pouco estranho, considerando que eu estava assistindo uma comédia romântica cm o meu cunhado no meu aniversário de 6 meses de namoro. Depois, fizemos compras e comemos batata frita (quando eu sem querer joguei uma batata cheia de molho na blusa do Damon). Quando cheguei em casa, depois de toda a diversão, fui ver as sacolas, e de repente vi algo que não devia estar lá.
- Mas o que... Damon?

PERGUNTA: HÁ ALGUÉM QUE JÁ LEU TODA ESSA FIC E QUER QUE EU VÁ POSTANDO A SEGUNDA PARTE AO MESMO TEMPO?

CAPÍTULO 2

Damon ainda estava sentado no meu sofá quando o chamei. Por um minuto, eu pensei em pedir o que ele fazia lá, mas eu deveria saber que ele não iria embora tão cedo. Damon só queria deixar o Stefan preocupado, mas eu sabia que isso não ia acontecer. Stefan confiava em mim. Decidi que tinha coisas mais importantes pra perguntar.
- Foi você quem colocou isso na minha sacola?
- O vestido? Sim! Eu quis fazer uma surpresa e... – eu interrompi
- Eu não estou falando do vestido megacurto e hipersensual que eu com certeza não usarei. Eu estou falando disso... – falei, apontando para um colar com um rubi enorme e de um vermelho muito escuro, que, pela aparência, devia ser de 1930, mais ou menos.
- Não. Acredite, eu teria colocado algo mais útil... como um biquíni, por exemplo. Jóias são supervalorizadas na sociedade atual.
- Deixa de ser abusado, Damon! Eu não sei quem colocou isso na minha sacola, mas eu vou devolver amanhã mesmo na loja.
- E por que você faria isso? Deixa que eu respondo: pois você é uma menininha muito boazinha, e se você não pagou por ele, ele não é seu! E a mamãe sempre ensinou pra não roubar bala no supermercado! – falou ironicamente.
- Exatamente! Que menininho esperto você é! Aprende tudo rapidinho! – falei mais irônica ainda.
Peguei o colar na mão, e foi como se uma luz dentro do rubi acendesse. Por causa do susto, joguei ele dentro da sacola. Decidi que não ia mais pegá-lo na mão!
- Esse treco me dá calafrios! – eu disse. – Mais um motivo para eu devolver.
- Que seja, Elena! – Damon virou s costas e saiu.
No outro dia, eu voltei para a loja e devolvi o colar. Mais tarde, meu celular toca. Era o... Damon?
- Alô! Elena? Temos que conversar. Sabe aquele colar, de ontem? Então.... eu andei pesquisando,e pelo que eu encontrei, é um amuleto místico que fornece poderes estranhos a quem o possui. Mas eu tenho que mostrá-lo para a Bonnie, por que ela vai explicar melhor do que aquele diário idiota onde eu achei isso.
- Como você está com o colar, Damon? E outra: você pesquisou? Não estou te reconhecendo!
- Sim Elena. Eu também me esforço para as coisas acontecerem às vezes. Eu peguei aqueles antigos diários e li! Um por um!
- Meu Deus Damon! Você me surpreendeu! Mas espera! Você não me falou como conseguiu o colar de volta!
- Simples Elena! Eu roubei!
Depois disso, a única coisa que eu ouvi foi o som do telefone sendo desligado. Eu ainda me acerto com o Damon!
Cheguei à casa dos Salvatore quase que em um minuto. Estava muito ansiosa para descobrir o que era aquele tal “amuleto”. Aquilo parecia mais algum desses colares que as mulheres como Katherine usavam antigamente.
Damon insistiu em ir buscar Bonnie em casa (desconfio que foi por que ele sabia que ela claramente não gostava dele). Nos reunimos nós três na mesa da sala de jantar, rodeados pelos diários antigos que, segundo Damon, citavam o colar misterioso. Antes disso, porém, eu fui dar oi para o Stefan, e pedir se ele queria se juntar a nós. Para variar, ele disse que não podia, pois estava rastreando Klaus, ou coisa parecida. Decidi que não devia discutir, e desci para me juntar a eles.
- Seu namorado não vem? – Bonnie estava ansiosa. Claramente, ela não se agradava com a idéia de nós duas ficarmos sozinhas com um vampiro de caráter duvidoso como Damon.
- Ele está indo atrás de Klaus. – Eu disse.
- Sei. Eu estava dizendo para o Damon – Bonnie pronunciou a última palavra como que com nojo – que esse colar era um amuleto antigo, mas que foi enfeitiçado por uma bruxa recentemente.
- E pra que ele serve agora? – perguntou Damon.
- Serve como uma espécie de rastreador. É como se alguém quisesse saber o que você está tramando, para estar um passo a frente de você sempre. Mas quem poderia querer isso?
- Klaus, com certeza! Damon, por que você pegou o colar de volta? Se tivesse deixado com a vendedora, não teríamos esse problema agora e...
- Hey, eu não peguei de volta! Eu só usei meus “dons” para convencer a vendedora de que esse colar era meu! – Damon me interrompeu. Damon 1 X 0 bons modos. – E mais: pode ser perigoso pra uma humana ter um objeto como esse em mãos, pelo menos uma sem o mínimo conhecimento sobre vampiros e bruxas!
- Receio que ele esteja certo, por mais penoso que seja eu admitir isso, Elena. Esse colar, apesar de enfeitiçado, contém grandes poderes. Em mãos erradas, pode causar muitos estragos.
- Viu Elena? Eu sei o que eu faço!
- Quieto Damon! Isso foi só uma de suas desculpas! Só um golpe de sorte! E Bonnie, você acha que podemos tirar dele esse feitiço de rastreamento?
- Com certeza eu posso. Mas antes temos que achar a sucessora da primeira dona desse colar. Só podemos fazer isso se o colar estiver nas mãos delas na hora que eu desfizer o feitiço.
- E como espera que a gente descubra quem é essa pessoa? – Disse Damon.
- Damon, quando você falou que “pesquisou”, você quis dizer que leu tudo o que estava escrito, ou só leu até a linha que menciona o colar?
- Você acha que eu ia ler todos esses diários, inteiros, um por um? Acho que está me confundindo com o Stefan, Bonnie!
- Eu devia ter imaginado! Bonnie, me alcança esse diário aqui? – peguei o diário e comecei a ler o registro. – Aqui diz que quando a verdadeira dona pegar o colar, uma luz emanará do colar. Mas espera, isso aconteceu comigo!
- Você está brincando, né Elena?
Peguei o colar e uma luz apareceu dentro do rubi escuro, emanando uma luz vermelha por toda a sala.
- Nosso dia de sorte, Elena! Você é a pessoa que nós estávamos precisando!

Bru_S_Winchester escreveu:Gostei vou ler!!

que bom que gostou amor!
eu já tenho toda a fanfic pronta do outro fórum, ae vai ser rápida a postagem
espero que continue gostando!

Amor perdoa eu por ter parado de ler??
Me desculpa, eu parei de ler ela, mais eu ja voltei.
kkkkkkkk
To quase terminando...

CAPÍTULO 3
Stefan entrou na sala e viu o rubi brilhando. Parou ao lado de Damon e ficou admirando a luz vermelha que o objeto na minha mão emitia. Depois que eu soltei o colar e a luz se foi, ele perguntou:
- O que é isso?
- Oi amor! Ontem, quando eu e o Damon estávamos fazendo compras, alguém colocou esse amuleto dentro de uma das minhas sacolas. E a Bonnie está aqui por que a gente estava tentando descobrir o que é.
- Parece que o colar foi enfeitiçado para “rastrear” as pessoas. Como se quem o enfeitiçou quisesse estar um passo a frente de nós. Suspeitamos que tenha sido Klaus. – Disse Bonnie, enquanto examinava o colar,
- Quer dizer que você estava desde ontem com um objeto mágico com você, e não me contou? – Stefan estava... irritado? Como assim?
- E eu nem poderia! Eu havia devolvido o colar na loja, mas o Damon “recuperou” ele!
- E preferiu fazer a reunião sem mim? Mesmo sabendo que era algo que eu devia saber?
- Você disse que estava ocupado tentando prever os passos do Klaus e...
Nesse momento, Stefan se virou e saiu, em direção aos jardins. Eu não olhei para trás, mas pude ouvir os cochichos enquanto corria atrás do Stefan.
- Stefan, Stefan, espera! – falei. Por um milagre, Stefan não estava correndo, o que me permitiu alcançar ele facilmente. – O que houve com você?
- Simples: você saiu com o Damon ontem, no nosso aniversário de 6 meses, e depois voltou pra casa com um objeto misterioso que podia ser perigoso. Mas nenhum dos dois achou importante me contar isso!
- Deixa eu entender: isso tudo é pelo fato de eu ter saído com o Damon ontem? Primeiro: meu plano era passar o dia com você, mas para variar, você estava muito ocupado para isso.
- Eu estava tentando te proteger!
- E você queria que eu fizesse o que? Passasse o dia todo do seu lado vendo você rabiscar mapas?
- Não é pelo fato de você ter saído com o Damon! É pelo fato de vocês não me contarem sobre o colar!
- E como poderíamos? Nós nem sabíamos o que era, até a reunião de hoje com a Bonnie. Reunião aliás, que você não estava presente por que estava muito ocupado!
- Eu só estou tentando te proteger, ok?
- Mas está se esquecendo de MIM, Stefan! Nos últimos dias, tudo o que você faz é tentar me “defender” do ataque do Klaus, uma coisa que não aconteceu e não vai acontecer tão cedo, já que ele precisa da Katherine, e ela está trancada no porão!
- Mesmo assim, você sabe como é o Klaus!
- Eu sei! Só não sei mais muito bem como é você! Eu te amo, Stefan, e sei que está fazendo de tudo pra me proteger! Eu só... sinto a sua falta! – eu falei, me virando e indo em direção a casa.
- Elena, espera! – ele me alcançou muito rápido, e me deu um beijo. – Desculpe, Elena! Eu prometo passar mais tempo com você.
- Ok, eu te desculpo. Agora vamos pra dentro.
*Da janela da sala, Damon via seu irmão beijando a mulher que ele ama. Uma lágrima correu pelo seu olho, mas ele pensou rapidamente: você é o vampiro mau, Damon! Você não chora. Secou a lágrima, e em uma fração de segundo, já era de novo o Damon que não sofria. Seu único pensamento era: se Stefan não fizer Elena feliz, eu faço.*
- E aí, acabou a sessão drama? – perguntou Damon, ríspido.
- Damon, não se meta! – Stefan resolveu engrossar um pouco.
Eu passei pelo meio dos dois, e fui em direção a Bonnie, que, pelo que eu pude perceber (e se bem conheço minha amiga) teve toda a nossa discussão narrada pelo Damon.
Eu não queria ter ouvido o que ouvi, não foi minha intenção. Mas enquanto Bonnie falava pra mim termos estranhos de bruxaria (que pra mim pareciam ser falados em mandarim), eu escutei os dois conversando no hall de entrada, e ouvi quando Damon falou para Stefan:
- Só quero te lembrar que, se eu tivesse Elena pra mim, iria tratar ela da maneira que ela merece, com todo o amor que eu sinto por ela. Eu a amo, Stefan, e você sabe disso. E sabe também que, se você continuar a tratar ela assim e ela correr até mim, não vou pensar duas vezes antes de decidir fazer ela mais feliz do que você jamais conseguiu. Está avisado, Stefan. Cuide bem da sua Elena, antes que eu possa chamar ela de minha.
____________________________________________________________

sei não Stefan, isso me pareceu uma ameaça! kk'

vou postar 3 caps. por dia, ok? kk'

Jaque A pior das... escreveu:Amor perdoa eu por ter parado de ler??
Me desculpa, eu parei de ler ela, mais eu ja voltei.
kkkkkkkk
To quase terminando...

oooo, Dinda/Prima do outro fórum! kk'
claro que desculpo!
assim q vc acabar avisa, q eu começo a postar a segunda "temporada" dela! kk'
isso se vc quiser, né! kk'
nem te estressa amooor!

JuhSalvatore escreveu:

Jaque A pior das... escreveu:Amor perdoa eu por ter parado de ler??
Me desculpa, eu parei de ler ela, mais eu ja voltei.
kkkkkkkk
To quase terminando...

oooo, Dinda/Prima do outro fórum! kk'
claro que desculpo!
assim q vc acabar avisa, q eu começo a postar a segunda "temporada" dela! kk'
isso se vc quiser, né! kk'
nem te estressa amooor!

Segunda temporada é??
Então vou fazer o esforço de acabar hoje ainda..
kkkk
Amor aquela outra fic, é outra historia né??

Bru_S_Winchester escreveu:Stefan chato U_U
Damon <3
Continua ansiosa por mais!!!!!!!

o Stefan ta chato mesmo! kk'
amanhã, assim q possível, posto mais 3 caps., pode ser?
que bom q vc ta gostando!

ainnnn
eu ameeei.. mesmooo
pode postar 3 caps. por dia sim..
vou ler...
gostei bastante flr.

Geeh*-* escreveu:ainnnn
eu ameeei.. mesmooo
pode postar 3 caps. por dia sim..
vou ler...
gostei bastante flr.

fico mto feliz mesmo!
é a minha primeira fic, então é importante pra mim q vcs gostem!
amanhã saem mais 3 capítulos então!

Juh aqui eu prometo acompanhar é3
kkkk
Amooooo essa fic!
Muuito perfeita..
Quando tem mais ?

Eloo escreveu:Juh aqui eu prometo acompanhar é3
kkkk
Amooooo essa fic!
Muuito perfeita..
Quando tem mais ?

awnnn. vlw amooor!
tipo... hj eu vou postar 3 capítulos.
daqui a pouco sai o primeiro, ok?

CAPÍTULO 4 [enooooorme]

Por dias, tudo com que as pessoas ao redor se preocupavam era com as coisas necessárias para o tal ritual que iria tirar o feitiço de rastreamento do colar. Velas, incensos, desenhos no chão, uma erva chamada Talignea e o mais importante... eu. Mas por mais que eu devesse me preocupar com tudo isso, eu só conseguia pensar em como o Stefan mudou, em como ele já não se importava comigo tanto quanto com a sua obsessão por me manter a salvo. Ele realmente parou de tentar “rastrear” Klaus. Realmente, ele começou a passar mais tempo comigo. Mas o problema é que, agora, ele passava o tempo todo comigo! Como a gente tinha brigado a pouco tempo, eu aceitei a idéia de ir morar na casa dele (que na verdade é minha, já que está no meu nome, e já que só eu posso permitir que algum vampiro entre ou não). Além de que, é mais seguro mesmo. Mas é época de férias, e enquanto todos estão se divertindo por aí, eu mal posso sair de casa, e quando posso, sempre estou acompanhada. Dadas as raras exceções que ele resolve me deixar sair de casa com o Damon como meu guarda-costas, ele está sempre grudado em mim! Isso está me sufocando!
Ouvi batidas na porta. Era Bonnie... e Stefan. Outra de suas sessões cuidado. Eu não sei dizer bem o que se passa pela minha cabeça. Eu amo o Stefan, e disso não tenho dúvidas nenhuma. O único problema é que, depois que eu ouvi o que Damon disse para o Stefan, alguma coisa mudou. Mas eu não tinha tempo para filosofar sobre isso, Stefan me esperava!
- Olá! – eu disse amigavelmente.
- Oi amor! – ele veio e me deu um beijo, e eu me surpreendi com o fato de o beijo dele não me provocar mais tantas faíscas como antes. O que está acontecendo comigo? Apenas retribua, Elena! Apenas retribua!
- Oi Elena! Amiga, compramos as coisas para o ritual. Você está pronta? Por que se estiver, podemos fazer isso ainda hoje, à noite!
- Estou pronta sim! Quanto mais cedo melhor. Já protelamos isso demais.
- Não! Temos que esperar mais! Temos que saber se você está realmente pronta! Isso não vai oferecer nenhum risco pra ela, não é Bonnie?
Já começou?
- Não Stefan! Eu estou pronta, e vamos fazer isso hoje.
- Mas amor, e se acontecer alguma coisa?
- Stefan, se Elena disse que está pronta, então ela está pronta! Pare de ser tão conservador! Bonnie mesma me disse outro dia que não tem perigo nenhum que Elena possa correr! É um processo simples! Ou você acha que eu ia deixar minha... cunhadinha, sua Elena, correr riscos? – Damon gritou do outro lado da casa.
- Damon está certo, Stefan. Eu vou ficar bem! É só um feitiçozinho, e nem é em mim, é no colar. Meu papel é somente o de segurar o colar.
- Verdade Stefan, a Elena vai ficar bem, confie em mim! – Falou Bonnie, confiante de si mesma e do poder de convencimento que tinha sobre Stefan.
- Ok então. Se vocês dizem que Elena vai ficar bem, eu acredito. Mas tenho uma condição: eu ajudo nos preparativos! Quero ter certeza que nada vai dar errado.
- E vai deixar Elena sozinha? – desafiou Damon, certo de qual seria a resposta do irmão.
- Você pode ficar com ela, não é Damon?
- Mas claro que posso, irmãozinho! Elena, se arrume, vamos para o Grill!
-Espera! Vocês não querem a minha ajuda? – perguntei, esperançosa de que a resposta fosse não. Já era o suficiente eu ter que segurar um colar enquanto minha amiga bruxa tirava um feitiço que um vampiro colocou nele, com o objetivo de rastrear cada passo meu. Minha vida é uma bagunça, meu Deus!
- Não Elena! Pode ir, e divirta-se! – disse Bonnie.
- Ela irá! Com certeza, não tem ninguém que divirta mais as pessoas do que eu! Eu sou o mestre da diversão! É meu dom! – disse Damon, achando-se.
- Damon, seu convencido! – risos
Peguei minha jaqueta, e fiquei esperando Damon pegar a jaqueta de couro habitual dele. Ele abriu a porta pra mim, e fez sinal com a mão, como que dizendo para eu passar primeiro. Damon sendo gentil? Eu devo estar sonhando, ou presa em um mundo paralelo! Quem é você e o que fez com o meu Damon? Acabei por rir desse meu pensamento, e Damon deve ter pensado algo também, ou eu pensei muito alto e ele ouviu, por que saiu rindo também.
Era muito estranho o fato de eu rir com o Damon. Ele me divertia, e nós nos entendíamos bem. Nesses últimos dias, ele deixou de ser apenas o cara com quem eu era obrigada a conviver graças a ele ser meu cunhado, e passou a ser meu melhor amigo, e por incrível que pareça, a única pessoa que realmente me entendia. Não sei o que mudou no Damon, ou em mim, mas as coisas estavam diferentes, para melhor.
Pelo menos alguma coisa estava melhor!
Foi tudo muito agradável. O ritual estava previsto para a meia noite, quando os elementos davam mais força para Bonnie. Por isso, eu e Stefan tivemos muito tempo para conversar. Conversamos sobre vário assuntos, sobre tudo, sobre nada, sobre a minha vida e a “morte” dele.
- Elena, não vou te mentir. Estou preocupado com você. Fazem dias que você está triste, deprimida, e eu... simplesmente não quero te ver assim.
- Obrigada Damon, mas não é nada demais. São só preocupações. Me preocupo com Jeremy, por que essa não é uma vida normal, e ele se adaptou bem demais a ela. Esse negócio de vampiros levou muito tempo para se integrar a minha vida. Pra ele foi tão fácil... Isso me assusta!
- Eu sei que não é só isso, mas se você não quer me contar, quem sou eu pra obrigar... cocozinho de colar de verbana! – ele riu, e eu ri junto.
- Vamos jogar sinuca?
- Eu não sei, Elena. Não estou com vontade de ganhar de você. Que tal irmos ao cinema?
- Então você está certo de que ganha de mim? Eu duvido, hein? Mas ok, se você quer ir para o cinema, vamos para o cinema! Medroso! – falei como que cantarolando.
- Eu iria ganhar de você. Mas sim, quero ir para o cinema. E não sou medroso, sou bonzinho e... eca! Não acredito que disse isso! Você vai me pagar por me fazer dizer que sou bonzinho, dona Elena!
Ficamos rindo por uns 3 minutos dessa frase. Quando finalmente paramos de rir, ele me olhou com um sorriso no rosto (esse sorriso que eu sempre amei, e que infelizmente o Stefan não sabe dar) e me disse:
- Vamos?
Eu concordei. Entramos no carro, e de repente, eu reparei que ele não estava indo no caminho certo. A noite estava muito escura, e eu não conseguia ver para onde íamos.
- Damon, o cinema é pra lá.
- Eu sei.
- E onde estamos indo?
- Me aguarde.
Em um lugar retirado, ele estacionou o carro. Eu uma fração de segundo ele já tinha me tirado do carro e corria comigo no colo pelo meio da mata. Eu não me acostumava com a agilidade com a qual os vampiros faziam as coisas. Mas nesse momento, o que mais me intrigava era não saber onde nós estávamos indo.
- Me solte Damon! Se não me disser onde nós estamos indo, eu vou... eu vou...
- Vai o que, Eleninha? –falou, em tom de ameaça.
Decidi que era vantagem parar de lutar. Afinal, o que eu ia fazer? Ele era mais forte que eu, mais rápido e era um vampiro. E eu? Uma mera humana! Besteira tentar. E sabe... usar argumentos ou tentar conversar com Damon não adianta, por que no fim, ele sempre faz o que ele quer, do jeito que ele quer.
Quando paramos, eu olhei ao redor e me vi na frente de uma casa, rodeada por árvores. Depois de um convite formal do Damon, eu entrei na casa. Ela era enorme e muito bem mobiliada, mais bonita do que a casa dos Salvatore em Mystic Falls. Atravessei a casa até a porta dos fundos. Fique surpresa em descobrir que atrás da casa tinha um lago. Passei pela porta. A noite estava fria. Eu senti o cheiro de terra molhada. A lua enorme e brilhante estava mais bonita do que nunca, e refletia no lago, o que dava um charme a mais no lugar. Sentei num banco que havia não muito longe da casa, e fiquei pensando na vida.
- O que está fazendo? – a voz de Damon veio de súbito no meio de meus devaneios.
- Ai Damon! Quer me matar do coração? Que susto!
- Desculpe Elena! Mas você não me respondeu. O que está fazendo?
- Pensando, Damon. Esse lugar é lindo! O Stefan nunca me falou dele.
- Talvez seja por que o Stefan não sabe dele.
- Como é que é?
- Todos esses anos, quando queria fugir da chatice do meu irmão, era aqui que eu ficava. No passado, eu sentava nesse mesmo banco e ficava pensando na Katherine. Depois, meus pensamentos mudaram. Mesmo assim, esse banco é um ótimo lugar para se pensar. Menos quando se está com pouca roupa como você.
Ele tirou a jaqueta de couro e colocou nas minhas costas. O perfume dele exalou do casaco. Era muito bom.
- Obrigada Damon.
- Por...?
- Por ser um ótimo amigo.
- Estou sempre aqui, quando precisar. Mas hey, meu trabalho não é ser um ótimo amigo. Meu trabalho é ser o cara mal!
- Então eu me obrigo a dizer que está fazendo um péssimo trabalho.
Ficamos em silêncio ouvindo o barulho dos grilos. Realmente a noite estava encantadora. Damon já era branco, mas o luar refletia nele um branco ainda mais intenso. Ele nunca esteve tão bonito. Uns minutos se passaram, ele olhou pro relógio e disse:
- Temos que ir mocinha! É hora do seu show!
Voltamos para casa com o rádio ligado, cantando todas as músicas que tocavam. Rimos demais o caminho inteiro. Quando chegamos em casa, eu abri a porta, e dei de cara com a Bonnie.
- Elena, está na hora. O ritual vai começar.
____________________________________________________________
esse capítulo foi mais fofinho! vocês devem estar estranhando o Damon, mas eu já dou um jeitinho nisso, ok?
espero que gostem!

AMEEIII!!!
Ótimo o capitulo Juh!^^

que bom q vcs gostaram!
lá vai o próximo!

CAPÍTULO 5

Eu estava ansiosa. Estava no meio de um círculo cheio de escritas ao redor, segurando o tal colar. Bonnie não deixou que Stefan ficasse de mãos dadas comigo, mas por precaução, ele ficou a menos de dois metros de mim, olhando diretamente para o objeto que fazia emanar uma luz vermelha de minhas mãos. Mas espera, o que aquele treco ia fazer, me morder? De que o Stefan tinha medo? Sem querer, me veio o pensamento de que ele devia ter mais medo do Damon do que do colar. Eu não quis pensar nisso, não foi minha intenção. Apenas aconteceu. Falando no Damon, ele estava do lado da Bonnie. Eu pedi a ele que, caso ela desmaiasse, segurasse bem ela pra não correr o risco de cair e se machucar. Ela ainda tentou convencer-me de que o Stefan faria isso melhor (e eu tenho certeza que ela ia preferir), mas ele não quis sair de perto de mim. Está ficando quase tão teimoso quanto o Damon, e isso me faz rir!
- Posso começar? – falou Bonnie, confiante.
- Quando quiser! – respondi
Então ela começou a dizer algumas palavras em uma língua estranha. Nesse momento, as luzes apagaram e as velas todas acenderam. Um vento muito forte começou a soprar, mas por algum motivo mágico ele não atingiu a chama das velas (mas meu cabelo sim, pra variar). Então um cheiro forte surgiu, e meus olhos começaram a arder.
- Que cheiro é esse? – perguntei para Stefan.
- Talígnea. Uma erva antiga muito poderosa, porém rara como Verbana. – Foi Damon quem respondeu.
Decidi que não era a hora apropriada para perguntar de onde eles tiraram aquela erva. Fiquei em silêncio e me concentrei no colar. Aquele treco continuava me dando calafrios.
De repente, tudo parou. O vento parou, as luzes acenderam, as velas apagaram. Eu olhei para Bonnie, par me certificar que ela estava bem. Ela passou a mão no sangue que estava saindo do nariz dela, e disse.
- Terminou! Bom trabalho, galera.
- Mas já? – eu ainda não estava acreditando.
- Já sim!
- Viu Stefan? A Elena ainda está com as duas pernas, os dois braços, um nariz.... Tudo está bem quando acaba bem! – falou Damon, em deboche.
- Você debocha, Damon, por que ela não é a sua namorada!
- Stefan, não seja rude! Ele só fez uma brincadeira! Eu achei engraçada! Você se preocupou comigo a toa!
- Eu só quero você segura!
- Blá blá blá Stefan! Papo chato! – Damon traduziu meus pensamentos. – Quem quer pizza?
Comemos pizza, e enquanto eu e Damon brincávamos, Stefan e Bonnie ficavam quietos. Depois do jantar, Bonnie me chamou num canto, e eu percebi que coisa boa não podia ser.
- Elena, o que está acontecendo?
- Shiiii! Eles podem nos ouvir aqui. Vamos lá fora. – caminhamos até uma distância segura, então eu disse. – O que está acontecendo? Como assim?
- Eu estou... sentindo, digamos assim, mudanças da sua parte com relação ao Stefan, e principalmente, em relação ao Damon. Hoje, enquanto comíamos, você ficou toda ‘aos encantos’ com o Damon, e deixou o pobre Stefan esquecido. E eu sei que ele também está sentindo essas mudanças.
- Ele é meu amigo, e nós só estávamos conversando!
- Elena, eu te conheço desde... a minha vida toda, e sei quando você considera alguém amigo. Se você ama o Damon, por que não termina com o Stefan?
- Eu não... eu não amo o Damon! Eu amo o Stefan! Eu não posso, não devo amar o Damon!
- Elena, eu ouvi você dizendo que não PODE amar o Damon, mas eu não ouvi nenhuma certeza quando disse q não AMA ele. Eu não vou me meter, mas por favor, decide logo... isso que você está sentindo, por que está ficando uma situação estranha pra todo mundo! – ela falou, virando e caminhando em direção à casa.
- Bonnie Bennet, você está muito enganada!
- Que seja, Elena! Que seja.
Meu Deus, a Bonnie ficou louca? Eu não amo o Damon. Ele é só um bom amigo, a gente se diverte juntos, vamos ao cinema, rimos, ele me entende, é fofo.... NÃO ACREDITO! EU AMO O DAMON! Não não não!! Não pode ser. Deve ser só a confusão que a Bonnie colocou na minha cabeça! Eu não POSSO amar o Damon! Isso é errado! Jesus, ele é irmão do meu namorado! Não não não! Eu definitivamente não amo o Damon. Eu simplesmente... não posso me deixar amar ele. Isso é loucura!
________________________________________________________________________________
mais um capítulo para vocês. espero que gostem.

PS: nessa parte, Elena começa a ficar confusa sobre seus pensamentos. talvez a história do colar só vá aparecer novamente mais para frente, já que Elena está muito absorta em seus pensamentos.
e, mais uma vez: OBRIGADA A TODOS VOCÊS QUE LEEM MINHA FIC E ME DÃO FORÇAS PARA CONTINUAR!

amo vocês! Juh!

Bru_S_Winchester escreveu:Amei *o*
A fic está perfeita!!!

que bom q gostou!
próximo capítulo daqui a pouquinho!

CAPITULO 6

Essa noite, sonhei com o Damon. Foi tudo um amontoado de imagens, de nós dois rindo, do sorriso perfeito dele, do luar banhando seu rosto... foi um dos sonhos mais perfeitos do mundo. Depois, era como se ele deitasse ao meu lado na cama, e me abraçasse. E aí, eu acordei chamando por ele.
Eu não posso sonhar com ele, eu não posso amar ele! Ele é o vampiro mau! Eu namoro o Stefan, o irmão dele! Não, isso não pode estar acontecendo comigo. Um bom banho vai clarear minha mente.
Fui tomar banho, mas ao contrário do que eu pensei, o mesmo só me fez lembrar mais ainda de como Damon é fofo, e como ele me faz bem. Lembrei de como o jeito convencido dele me faz rir, como ele é doce e gentil quando quer. E lembrei também das palavras que ele disse para o Stefan, outro dia. “Eu a amo, Stefan, e você sabe disso. E sabe também que, se você continuar a tratar ela assim e ela correr até mim, não vou pensar duas vezes antes de decidir fazer ela mais feliz do que você jamais conseguiu. Está avisado, Stefan. Cuide bem da sua Elena, antes que eu possa chamar ela de minha.”! Será verdade? Será que eu e Damon nos amamos, mesmo sabendo que isso é errado? Eu ia pensar que estava repetindo os passos de Katherine, amando os dois Salvatore. Mas.... eu não sei se amo o Stefan, e também não sei se amo o Damon! Eu estou tão confusa! Só queria acordar desse pesadelo, ou voltar para o sonho de ontem a noite, onde eu tinha certeza do que eu queria.
Meu celular toca, e é o Damon. Assim que vejo, atendo depressa.
- Elena, precisamos conversar.
- Damon, eu não acho que seja uma boa hora.
- Tarde demais. – ele passou pela porta, me pegou no colo e saiu correndo comigo pelo meio da mata. Eu amei a sensação de estar no colo dele de novo, mas isso era errado.
Chegamos novamente à casa do lago. Ele tirou uma canoa da garagem e pediu para eu entrar. Depois entrou e foi remando até a metade do lago. Foi quando ele parou.
- Damon, por que você me trouxe aqui?
- Por que aqui, Elena, você não poderá fugir do que eu preciso te falar.
- Ãn? Damon, não estou entendendo... – ele pôs o dedo na frente dos meus lábios.
- Eu te amo, Elena, e você sabe disso. E eu sei que você também me ama.
- Damon, o que? Eu sou namorada do Stefan e...
- Eu não estou dizendo que você não é namorada do Stefan! – disse ele, me interrompendo. – Eu estou dizendo que eu sei que você me ama!
Eu... não adiantava mentir para eu mesma, muito menos para o Damon. Eu até poderia me enganar, mas nunca conseguiria enganar Damon.
- Como... você descobriu?
- Por que essa noite, eu estava vendo você dormir. Foi quando você começou a falar meu nome, e eu simplesmente me deitei ao seu lado, e te abracei. Quando você estava se acordando, eu fiquei com... medo, do que você ia dizer. Por isso fiz você acreditar que era um sonho.
- Espera, você o que? Você estava me vendo dormir? Como você...
- Elena, eu venho fazendo isso desde quando você ainda morava na casa da Jenna! Eu pulava a janela!
- Ok, próxima pergunta. – disse eu, com raiva de saber que nem meu sono era particular. – Como você me hipnotizou?
Ele passou a mão pelo meu pescoço e pelo meu peito, onde devia estar o colar de verbana.
- Você tirou o colar, acho que para tomar banho, ontem à noite, e esqueceu de recolocar. Eu só... não podia deixar você saber que eu dormi ao seu lado. Era muito errado com você, e com Stefan. Mas é mais errado mentir pra você. Não que realmente me importe com o que é errado ou deixa de ser... menos quando se trata de você.
Quando ele falou isso, meus olhos se encheram de lágrimas. Meu coração queria pular do peito, graças a toda a felicidade que eu estava sentindo. A tarde estava quente, e as folhas caídas no lago davam a impressão de que estávamos em uma pintura. O ar exalava um cheiro de rosas, o que deixava o momento ainda mais especial. Mas tudo isso era um nada, quando eu me deparava com a cor dos olhos do Damon. Aquele azul intenso, que agora estava repleto de... sinceridade. O Damon malvado confiou em mim para demonstrar que tinha um coração, que tinha sentimentos... que ainda era humano.
Foi então que ele me beijou. E foi o beijo mas perfeito que eu já havia recebido. Ali, em uma canoa no meio do lago. Nem em uma gôndola em Veneza esse beijo teria sido tão perfeito.
Ele voltou para a beira do lago, e fomos dar um passeio de mãos dadas pela mata. Chegamos a um local muito lindo, onde corria um riozinho. Sentamos um ao lado do outro, e ele me abraçou. E foi então que me surgiu uma dúvida.
- Onde está o Stefan?
- Ele resolveu que era hora de libertar a Kath!
- Ele o que? – eu ainda não tinha acreditado no que ouvi.
- Calma Elena! Ela não quer encontrar Klaus tanto quanto a gente não quer que ele venha atrás de você. Ela não vai fugir, sabe que não tem chances sozinha. Ela precisa de nós. E para ter essa ajuda, ela vai andar na linha.
- Eu espero que você esteja certo.
- Eu sempre estou.
Passamos um tempo em silêncio, só vendo os passarinhos cantarem e as águas do rio correrem.
- Damon, eu só não entendo uma coisa.
- O que?
- eu não entendo por que eu te amo. Sabe, eu namoro com o Stefan, e ele é um cara gentil, doce, bonito e o sonho de todas as garotas. Por que eu não me sinto mais feliz com ele?
- Sabe por que você me ama, Elena? Por que eu não sou o Stefan. Eu não sou tão controlador, e sei que, mesmo que às vezes seja perigoso, é melhor deixá-la fazer as coisas do seu jeito. Ele não te deixa mais livre por que tem medo que você corra perigo. Eu te deixo, por que sei que quando você correr perigo (e vai, por que você é um gigante imã pra perigos) eu estarei lá para te proteger.
- Você tem razão, Damon. Mas isso não é certo. Eu amo Stefan... também. E eu não quero fazer ele sofrer.
- Eu sei, Elena! Eu nunca te obrigaria a fazer isso. Só quero que você seja feliz, mesmo que pra isso tenha que estar com ele.
Continuamos conversando, e eu estava cada vez mais certa de que amava o Damon. Mas como explicar isso para o Stefan? E como ter certeza de que eu não estava apenas me iludindo? Eu precisava pensar. Como eu queria que tudo voltasse atrás, para o tempo que eu amava o Stefan incondicionalmente, e que Damon era só um vampiro mau com quem eu não me dava bem. Eu continuava confusa.
Enquanto estávamos indo para casa, eu pedi:
- Hey, o Stefan não vai ficar bravo quando voltarmos para casa?
- Não, levando em conta o fato de que foi ele quem me pediu para tomar conta de você a tarde inteira hoje!
- Então aquilo não foi um seqüestro, e sim uma saída com permissão? E por que você não me disse isso?
- Achei que ia ser mais... original, eu roubar você e sair correndo por aí com você no colo. Errei?
E eu ri, com o homem que eu amo, com o homem que eu não queria amar.
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a Elena acabou descobrindo seus sentimentos por Damon, mas ainda não sabe direito o que sente por Stefan.
mais um capítulo pra vocês. espero que gostem.

Juh o capitulo ficou ótimo!!
Damon se 'declarando' para Elena. Isso foi D+
Nunca pensei nesse lado do Damon é3
Queeroo mais Juh!