*** Best Friends... Forever? ***

Nome da fic: Best Friends... Forever?

Classificação: + 18 (contém cenas de violência, sexo, linguagem forte, etc etc, vocês sabem bem o meu jeito de escrever xD)

Personagens: Damon and Stefan Salvatore, Katherine Pierce, Deborah Rosen, e os restantes da história original

Shipper: Katherine/ Damon, Katherine/ Stefan, Deborah/ Damon, Deborah/ Stefan, etc etc

Sinopse: Katherine Pierce achava que já tinha assuntos suficientes com que se preocupar, como, por exemplo, afastar a sua odiada doppelganger dos seus queridos irmãos Salvatore. Mas o que ela não esperava era que, mais uma vez, o passado se virasse contra ela.
Porque Katherine devia ter tido mais atenção com quem fazia amizade... e quem traía ao longo da sua vida.


Gentee, essa capa é opcional, ainda não sei se vou mudar ou não, e me digam se quiserem ler taah?
beijooos **

Capítulo 1


I'm Coming Home

Katherine,

Abri os olhos e levantei-os para aquele céu que trovejava horrivelmente. Não me admirava nada se começasse a chover daí a pouco tempo, o que era péssimo, porque eu precisava mesmo de sair de casa, e não queria ficar encharcada até aos ossos. Pior ainda: o meu cabelo ia ficar horroroso também! Quase como o da… Elena.
Elena. Cerrei as mãos só de pensar nela, só da sua imagem aparecer na minha mente. Como eu a odiava! Ela estava a aguentar-se demasiado bem e durante demasiado tempo. Nada do que eu fizesse conseguia afastá-la do Damon ou do Stefan. Era como se ela fosse uma grande parasita nojenta e indesejada, que eu tinha de apagar da minha vida, mas que não conseguia!
«Pára com isso, Katherine. Não gastes o teu tempo a pensar nela» disse a vozinha da consciência, no fundo da minha mente.
Coloquei um sorriso confiante no rosto. A minha consciência tinha razão: eu não podia perder o meu precioso tempo a pensar naquela estúpida humana que não tinha nem um décimo da minha idade. Ela não era nada, e muito em breve eu iria apagá-la da minha vida, e poderia desfrutar do amor de Stefan e Damon, que voltariam a olhar para mim da mesma maneira que tinham feito quando nos tínhamos conhecido, há mais de 100 anos atrás…
Afastei-me da janela da casa deles e suspirei. Apetecia-me tomar alguma coisa, algo que me tirasse aqueles pensamentos da cabeça. Mas quando me preparava para ir até ao mini bar da sala de estar deles - onde Damon guardava todas as suas preciosas garrafas, das bebidas mais fantásticas que ele conseguia arranjar, além do sangue claro - ouvi o barulho de uma porta a abrir-se no piso de cima.
O sorriso aumentou no meu rosto.
Seria Stefan ou Damon? Bem, fosse qual fosse, era melhor ter a companhia de um deles do que estar sozinha. Enquanto me servia de um copo de whisky, Damon apareceu na entrada da sala de estar. Olhei para ele e o meu sorriso tornou-se ainda mais agradado que antes.
Damon trazia vestidas apenas umas calças de fato de treino pretas, e para além de estar em tronco nu, estava também descalço. Passou a mão pelo cabelo, maravilhosamente preto como a noite mais escura, e apercebeu-se que eu estava parada junto ao mini bar.
- Ah… olá Katherine. - Murmurou, em tom brincalhão e divertido ao mesmo tempo.
- Olá, olá, Damon! - Cumprimentei-o, no meu tom mais meigo, enquanto me aproximava lentamente dele.
Damon parou, desviando o olhar de mim, mas isso não me impediu de me esticar para lhe dar um beijo suave no rosto. Fiquei interiormente satisfeita por ver que ele ainda estremecia com o meu toque, embora nunca o fosse admitir em voz alta, nem sob a pior das torturas. Eu sabia que, lá bem no fundo, ele ainda me amava, mesmo que agora andasse cego pela sua paixão lunática por Elena. E no que dependesse de mim não ia demorar muito tempo para que ele voltasse para mim.
Porque Stefan, embora me custasse desistir dele, era cada vez mais um caso perdido. Klaus tinha conseguido confundir ainda mais aquela cabecinha que em tempos fora tão prodigiosa, e agora ele não sabia o que fazer da vida, culpava-se dia e noite porque tinha deixado que o Estripador voltasse ao controlo, e quando isso aconteceu, deixou Elena com tempo e espaço para se dedicar a Damon e a paixão entre deles aumentou. Pois, agora Stefan martirizava-se por ter dado cabo das escassas hipóteses que ainda tinha de conseguir manter Elena longe de Damon. Agora era tarde demais.
Pelo menos na cabeça dele, porque na minha mão era. Damon não era um caso perdido para mim, nem nunca havia de ser. E quanto a Elena… era só uma questão de tempo até Klaus sair da nossa vida, de uma vez por todas, e eu poder realmente matá-la.
Recuei dois passos para longe de Damon, mas os olhos dele pousaram no copo que eu tinha na mão. Estendi-lho com um sorriso encorajador na cara.
- Podes beber à vontade. Não tem nada de mal. E aliás, fizeste uma ótima escolha, é delicioso. - Respondi, piscando-lhe o olho.
Damon assentiu, pegou no copo e bebeu, de uma só vez, o que restava de whisky nele. Depois dedicou-me um sorrisinho cínico enquanto se dirigia à mesa para lá pousar o copo.
- Não tens nenhum lugar onde ir, Katherine?
- Por acaso não. É uma pena, mas vai chover. - Respondi, e deixei-me cair graciosamente na poltrona preferida dele, cruzando as pernas e começando a enrolar uma madeixa do meu cabelo entre os dedos.
- Pois, estou a ver. - Disse ele, enquanto se servia de mais whisky e se vinha sentar no sofá ao lado da minha poltrona.
- Também não vais sair de casa? Mas que maravilha, vais ficar a fazer-me companhia! - Cantarolei, e senti-me realmente satisfeita perante essa ideia.
- Antes ele que eu.
Eu e Damon olhámos rapidamente para as escadas, que Stefan vinha a descer, para se dirigir até nós. Parou ao lado do sofá de Damon e cruzou os braços, lançando-me um olhar cheio de censura. Revirei os olhos e levantei-me, indo servir um novo copo de whisky.
- Olá para ti também, Stefan! - Cumprimentei-o, tentando soar tão cordial como tinha sido para Damon.
- Não vens comigo? Temos de ir falar com a Elena, sabes bem disso. - Stefan estava a falar para Damon, a ignorar-me por completo, o que eu odiava que me fizessem.
Aproximei-me dele e estendi-lhe o copo de whisky para as mãos. Depois peguei na mão livre de Damon e obriguei-o a levantar-se do sofá e a vir para junto de mim e do irmão. Ergui o meu copo e coloquei um sorriso confiante no rosto.
- O que vais fazer, Katherine? - Perguntou Stefan, olhando-me com ar desconfiado.
- Ora, quero apenas um brinde com vocês! A um novo começo na nossa vida.
- Katherine… - Começou Damon, mas fiz-lhe sinal que estivesse calado e me deixasse acabar.
- Vamos deixar-nos de tretas. O que aconteceu foi há muito tempo, e está na hora de seguirmos em frente. Eu agora até estou do vosso lado! Aliás, já estou há muito tempo, embora vocês se recusem a aceitar isso… mas agora quero que o façam. Vá lá, Stefan, Damon… juntem-se a mim. - Terminei com um sorriso capaz de convencer qualquer um.
Mas na verdade não esperava que eles brindassem comigo, o que acabou para acontecer, deixando-me tão feliz que quase era capaz de me lançar nos braços de Stefan e de o beijar, como costumava fazer dantes. Mas consegui controlar o meu instinto e limitei-me a sorrir.
- A um novo começo. E a esquecer o passado. - Declarei, antes de brindarmos de novo e bebermos todos do whisky.
Damon e Stefan trocaram um olhar tão intenso que quase soltava faíscas, antes de o virarem para mim.
- Katherine, querida, não te esqueças que temos uma casa cheia de armas para te matar, se sequer pensares em fazer algo contra nós. Estamos entendidos? - Avisou Damon, com um sorriso diabólico que ainda o tornava mais sexy do que no estado normal.
- Claro que sei disso, amor. Mas se eu te dou a minha palavra em como me vou portar bem, é porque estou a falar a sério. - Menti, sem deixar o meu sorriso vacilar, e mantendo-me confiante como antes.
Stefan suspirou e concordou comigo. Damon acabou por se render também, e o sorriso aumentou no meu rosto. Era ótimo tê-los para mim outra vez, tal como há mais de 100 anos atrás, quando a nossa vida era um autêntico conto de fadas.
Mas de repente ouvimos tocarem à campainha, e o som abalou-me ao ponto de me fazer estremecer. Quem se atreveria a acabar tão brutalmente com aquele momento maravilhoso que eu estava a passar com Stefan e Damon?!
- Eu vou abrir. - Declarou Stefan, antes que eu ou Damon pudéssemos dizer alguma coisa em contrário.
Correu para a porta e abriu-a. Mas como estava em frente à pessoa que lá estava, não consegui ver de imediato quem era. Só a reconheci pela voz.
- Quem… quem és tu? - Perguntou Stefan, em tom curioso.
- O meu nome é Deborah. Venho à procura da Katherine Pierce.
Quando ela disse o seu nome senti que o meu coração falhava uma batida. O copo de cristal escapou-se-me das mãos, e se Damon não o tivesse apanhado num reflexo super rápido, ele ter-se-ia estatelado no chão e partido em mil pedaços. Mas felizmente Damon tinha sido suficiente rápido para evitar isso.
- Claro, ela está ali… - Disse Stefan, e desviou-se para a deixar entrar.
E então surgiu diante de mim a última pessoa que eu esperava ver no mundo. A visão dela fez os meus olhos arregalaram-se de choque.
- Katherine Pierce, sua vadia, que saudades que eu tinha de ti! - Cantarolou ela, enquanto corria para me abraçar com força.
Ela era Deborah Rosen. A minha ex-melhor amiga.

ex melhor amiga!!
que homem será o culpado pelo EX??
eu gostei!!
ja sabes que pra mim as tuas descriçoes de espaços, momentos sentimentos são sempre as melhores de sempre, então escuso de repetir, ficou intrigante e engraçada, fizes te justiça aos personagens e respeitas te a personalidade original deles!!

so, I AM HERE, acompanhando mais uma obra prateada!!

Meninaaas, amanhã tem novo capitulo dessa fic, espero que gostem!!

Jessica Silver, se você demorar mais um dia pra postar nessa fic eu juro que te mato, ouviu bem??
eu quero a continuaçãooooooo!

* Naomi * escreveu:Jessica Silver, se você demorar mais um dia pra postar nessa fic eu juro que te mato, ouviu bem??
eu quero a continuaçãooooooo!

pronto, pronto Nay, eu posto agora, tem calma xD
espero qe goste

Capítulo 2


Do You Remember?

Katherine,

Apertei Deborah com força nos meus braços, mal conseguindo acreditar que ela estava mesmo ali, à minha frente! Quando ela recuou para me poder olhar melhor, olhos nos olhos, senti o nervosismo e o choque acelerarem-me as batidas do coração.
- Debbs… como raio é que me encontraste?! - Balbuciei, sem conseguir manter o meu tom de voz impassível.
- Ora, como se tu não soubesses que eu alcanço sempre o que quero. Bastou-me seguir as pistas e… aqui estou eu! - Disse ela, no mesmo tom confiante e ao mesmo tempo doce de sempre.
Olhei-a de cima abaixo, ainda com dúvidas que fosse mesmo ela. Por amor de Deus, Deborah devia ter morrido há trinta anos atrás! Como é que podia estar viva?!
- Não me olhes dessa maneira, Kat! Apresenta-me aos teus amigos, vá, não sejas desmancha-prazeres. - Disse ela, lançando olhares apreciativos para Damon, que lhos retribuía na mesma medida.
Apeteceu-me revirar os olhos e praguejar bem alto. Já se estava mesmo à espera. Claro que Damon teria de se armar em mulherengo quando via uma mulher bonita. Oh, mas desta vez ele ia sair-se mal, se pensava que conseguiria ter alguma coisa com Deborah.
Sim, ela era maravilhosa, como uma deusa em corpo de mulher. Mais alta que eu, com um corpo esbelto de curvas generosas que não deixavam ninguém, homem ou mulher, fosse de que espécie fosse, indiferente. E ainda para mais, usava sempre roupas que realçavam a sua figura elegante e sedutora, o que ainda a tornava mais apelativa para os que a desejavam. Tinha um longo cabelo louro claro, mas com madeixas negras, o que o tornava único e bastante chamativo, uma pele branca como a neve e sedosa como cetim, uns lábios carnudos e sensuais, uns poderosos olhos azuis-acinzentados, que ela realçava sempre com a maquilhagem apropriada, um nariz perfeito… bem, tinha um rosto de anjo.
Mas ela era tudo menos angelical.
- Claro que sim… Deborah, estes são o Damon e o Stefan…
- Salvatore?! - Guinchou ela, interrompendo-me de repente, e olhando para mim com o ar mais espantado do mundo.
- Sim. - Murmurei, entre dentes, controlando-me para não cerrar as mãos em punhos enfurecidos naquele momento.
O sorriso de Damon tornou-se maior e mais provocante, o que não me agradou minimamente. Deborah, pelo contrário, não podia estar mais contente.
- Pelos vistos voltaste mesmo atrás no tempo… quem diria, que eles voltariam a acolher-te nas suas vidas, não é? Depois de tudo o que lhes fizeste… - Comentou Deborah, e os olhos dela passavam de um para o outro, com um entusiasmo crescente.
Pronto. Aquilo não ia acabar bem, eu estava tão certa disso que era quase como se já conseguisse prever o futuro. Mas desta vez ia fazer frente a Deborah, se ela se atrevesse a fazer mal a Damon ou a Stefan… tínhamos acabado de fazer um pacto de paz entre nós, e eu não deixaria que nada nem ninguém viessem destruir as minhas hipóteses de recuperar a confiança e o amor deles.
- Prazer em conhecer-te, Deborah. - Cumprimentou-a Damon, chegando-se à frente e curvando-se para lhe beijar as costas da mão, tal e qual como um cavalheiro.
Foi como se me espetassem uma estaca em chamas no coração. Vê-lo fazer isto a Deborah magoou-me mais do que eu imaginei que viesse a magoar algum dia, mas mais uma vez consegui manter o autocontrolo, e não deixar transparecer como realmente me sentia face a tudo isto.
- Também é um prazer para mim conhecer-te, Deborah. Bem-vinda a Mystic Falls. - Foi a vez de Stefan a cumprimentar, da mesma maneira que Damon.
Aí foi ainda pior, porque eu sempre amara mais Stefan do que Damon, mas pelo menos sabia que ele não tentaria ter nada com Deborah. Deve ter sido a primeira vez, desde sempre, em que me senti grata por ele ser tão estúpida e loucamente apaixonado por Elena.
Deborah voltou-se para mim e o sorriso no rosto dela não podia ser mais radiante.
- É uma maravilha poder finalmente conhecer estas duas lendas vivas, não achas?
- Claro que sim. - Murmurei, tentando não deixar a raiva transparecer na minha voz.
- Nunca nos falaste dela, Katherine! Afinal como é que vocês se conheceram? - Perguntou Damon, e para cúmulo, pousou a mão no ombro de Deborah.
- Nunca falaste de mim? Mas que maldade… no entanto, já devia estar habituada, é tão típico de ti, não é querida? - Provocou Deborah, piscando-me o olho.
- Nunca calhou em conversa. - Respondi, entre dentes, e cruzei os braços.
- Mas podes falar agora! Conta-nos, Deborah, estamos ansiosos por saber a tua história! - Insistiu Damon, e guiou-a até à zona dos sofás, oferecendo-lhe a sua poltrona preferida para ela se sentar.
Se não me tivesse apercebido que Stefan estava a olhar para mim, o mais provável teria sido lançar-me para cima de Deborah e pregar-lhe um estalo, como me apetecia fazer. Quem é que ela achava que era, para chegar aqui e começar a namoriscar com os MEUS vampiros?! Mas Stefan tinha os olhos bem fixos em mim, como se estivesse a vigiar os meus passos, e por isso tive de me manter quietinha no meu lugar, o que me custou imenso.
- Bem… começou tudo há oitenta anos atrás, em Paris. Eu vivia lá quando, numa noite que parecia igual às outras todas, uma estúpida qualquer interrompeu a minha caçada e me roubou a presa. Deviam ter visto, eu quase a matei. Mas ela não é propriamente fácil de matar, pois não? - Explicou Deborah, olhando-me com uma adoração óbvia no olhar.
E por uns meros segundos, esqueci-me da maneira como Damon olhava para o decote dela, ou o facto de ela ter chegado daquela maneira tão arrebatadora, e as memórias dos anos que passara ao lado dela voltaram à minha mente e fizeram-me sorrir de novo.
- Pois, essa estúpida é perfeita a fugir, por isso já devias saber que não a conseguirás apanhar. - Respondi, referindo-me a mim mesma com sarcasmo na voz, o que fez Deborah rir-se à gargalhada.
Sentei-me na poltrona em frente à sua, separadas ainda por mais de dois metros, e reparei que Stefan se aproximava também, para se sentar connosco.
- O que aconteceu depois? - Insistiu Damon, cada vez mais curioso.
- Bem, eu tentei matá-la e não consegui, porque ela é mais velha que eu e tal, por isso está mais que fora de questão tentar apunhalá-la. Por isso deixei que ela se alimentasse dessa presa que tinha apanhado, e fui caçar uma para mim. E pensei que as coisas iam ficar por ali…
- Mas não ficaram. Ou achaste mesmo que eu deixaria passar em paz alguém que tivesse tentado arrancar-me a cabeça do pescoço? - Perguntei, semicerrando os olhos na direção dela.
- Ora, não era a primeira vez que o fazia, por isso achei que conseguia. Mas sim, ela não me ia deixar impune, por isso descobriu onde eu morava, invadiu-me a casa e se eu não me tivesse protegido, ter-me-ia arrancado a cabeça ela, em vez de ser ao contrário.
- Nada disso, eu levava uma estaca comigo! - Contrapus, e estava cada vez mais contente por rever a maneira tão estranha como tinha criado amizade com a pessoa de quem mais gostava no mundo.
- Sempre encantadora, Katherine, não é verdade? - Respondeu Deborah, com um sorriso pleno de confiança e amizade a dançar-lhe nos lábios.
- Então deixem ver se estou a acompanhar… vocês tentaram matar-se e acabaram por ficar aliadas? - Perguntou Damon, confuso.
- Oh, não somos apenas aliadas. - Disse Deborah.
- Pois não. Somos melhores amigas. - Concordei, piscando-lhe o olho.
- OK, isso é realmente excitante! - Riu-se Damon, e tanto eu como Deborah o acompanhámos.
- Damon! Nem comeces, deixa-as acabar de contar a história. Continuem, por favor. - Pediu Stefan, que, claro, nem podia ouvir falar em coisas perversas sem ficar logo afetado.
- Bem, onde é que eu ia? Ah sim, ela tentou matar-me… mas acabámos por ficar a conversar na sala de estar da minha casa durante o resto da noite, a beber e a rir-nos de coisas sem jeito nenhum… sabem, como duas verdadeiras amigas fariam. - Deborah voltou a rir-se. - Lembro-me de ter achado que ela era a pessoa mais impressionante que eu alguma vez tinha conhecido!
- O que não é mentira nenhuma. - Respondi, e levantei-me para me ir servir de mais um copo de whisky.
Servi para mim e para ela, e fui entregar-lhe o copo.
- Obrigada querida. - Agradeceu ela, levando o copo aos lábios. - Uau, é ótimo!
- Também me pareceu. - Riu-se Damon, que cada vez estava mais babado por ela.
- Estiveram juntas muito tempo? - Perguntou Stefan.
- Mais de cinquenta anos. - Respondeu Deborah, bebendo mais um gole de whisky. - Não é fácil aturar a Katherine, mas também é impossível cansarmo-nos dela.
- E vice-versa. Aliás, a minha vida ao teu lado era bem mais fácil. - Concordei, e estava a falar a pura verdade.
- Então, se eram assim tão amigas, porque é que se separaram? - Perguntou Damon.
E era a pergunta essencial, aquela que tanto eu como Deborah queríamos ter evitado naquele momento, mas agora era tarde demais. O assunto já tinha sido posto em cima da mesa. Trocámos um olhar demorado e cheio de significados, e no final fui eu a responder.
- Tivemos de nos separar porque eu tive de fugir.
- Típico. - Damon revirou os olhos.
- Sim, típico dela. A Katherine foi-se embora e deixou-me para morrer. - Respondeu Deborah, e o sorriso dela tornou-se diabólico.

* Naomi * escreveu:OHHHHHHH MEUUU DEUUUUUUZZZZ!!
depois quando eu penso que você não pode mais se superar, aqui está a prova de que consegue, contra todas as expectativas!!
Jess, voce sabe como eu adoro quando voce narra como uma personagem bad-girl ou bad-boy (e felizmente voce tem imensas dessas pra eu me deliciar: a nossa linda Kalissa, a Melanie, a Scarlet, agora a Katherine, aii que belza ^^)
a história dessas duas é mesmo estranha e divertida ao mesmo tempo. E o Damon já babando pra Deborah, tão tipicoo hahahahhaha
Uau, a maneira como acabou foi de arraso!! "Ela me deixou pra morrer. Tipico dela!" adorei Jeess, pode crer mesmo!!
nao demora tanto pra postar desta vez, taah? senao eu vou morrer de ansiedade mesmoo !

agora me senti extremamente feliz aqui Nay kkkk
eu sei que você adora minhas bad-ass girls & boys mesmoo, e sabe que tbm são os meus preferidos de escrever ^^
essa história ainda tem muito pra dar, vai ver, essa Deborah vai ser um poço de surpresas!!
amanha eu posto mais, agora tenho de ir andando
beijoo, te manha!!

kkkk
katherine tinha que ter deixado alguem pra morrer em vez dela ou nao seria a katherine nao é?
quanto a debora ainda nao sei se gosto dela, a principio nao faz o meu estilo, mas é estonteante disso nao haja duvidas, o damon j aesta tolo pra lhe saltar em cima kkk ·#injeva mortal!!!
bom se bem te conheco n vou saber tao cedo, o que exactamente a katherine fez a debora mas continuo a aguardar....
como sempre a tua historia encanta me eu adoro, apesar de toda a preguiña que reina no meu corpo, estou neste preciso momento na minha hora do almoco a deixar este comentario!!!
:DD

Capítulo 3


It Is What It Is

Damon,

Sim, Deborah tinha razão: era típico de Katherine abandonar as pessoas que gostavam dela, que confiavam nela, deixando-as a morrer, desde que isso salvasse a sua pele. Eu não me admirava minimamente.
- Então Katherine, de quem é que estavas a fugir dessa vez? - Perguntei, no meu tom mais provocatório, embora soubesse perfeitamente a resposta.
- Isso agora não interessa. E eu não te deixei para morrer, Deborah. Eu tive de fugir e não te podia trazer comigo. - Respondeu Katherine, lançando-me um olhar furioso, por eu ter tocado no seu ponto fraco.
- Não? Ninguém diria. Deixaste-me presa naquele casebre, quando podias perfeitamente ter-me libertado e ajudado a escapar. Mas deixa lá fofa, são tempos passados. Eu vim em paz. - Disse Deborah, e levantou-se da maneira mais graciosa que eu podia ter imaginado.
Caramba, ela era mesmo uma gata!
Se eu tinha achado Katherine maravilhosa, bem, Deborah ainda conseguia superá-la. Stefan nem parecia muito interessado na beleza dela, o que me deixou mais descansado. Ao menos desta vez ele não ia tentar roubar-me a miúda, como gostava tanto de fazer.
Katherine levantou-se também e aproximou-se de Deborah, até ficarem cara a cara. Deborah esboçou um sorriso lindíssimo, e tão meigo que eu quase acreditei que não havia qualquer ressentimento entre ambas, e abriu os braços para Katherine, como uma irmã que revê, ao fim de muito tempo, a sua irmã adorada e desaparecida.
- Quero recomeçar contigo, Kat. Quero uma vida sem incidentes e sem problemas, de uma vez por todas. Queres participar nela, ou terei de te deixar de fora, de uma vez por todas?
Vi como Katherine hesitava - e isso fez-me sentir um nojo enorme por ela naquele momento. Como é que ela podia ser tão cabra, mesmo para aquela que devia ser a melhor amiga dela? Está bem, tinham passado imenso tempo sem se verem, mas uma amizade imortal aguenta o tempo que for preciso. Ou pelo menos devia ser assim, mais ainda nos vampiros. Pelos vistos Katherine não pensava dessa maneira, ao recusar-se a receber Deborah de volta à sua vida.
Mas, pelos vistos, eu estava enganado. Katherine esboçou um sorriso tão belo e doce como o de Deborah e puxou-a para os seus braços, abraçando-a com força e com uma amizade que emanava delas como a luz do Sol.
Eu e Stefan trocámos um longo olhar, e como de costume, algo parecido à telepatia aconteceu nas nossas mentes, sem precisarmos de abrir a boca para dizer nada.
Isto era capaz de não ir correr muito bem…
Katherine era a cabra mais odiosa e maquiavélica que nós conhecíamos, e ninguém que fosse muito melhor que ela se iria tornar, fosse em que altura fosse, na sua melhor amiga. Por isso Deborah, embora parecesse um anjo, não devia de ser assim tão melhor que ela. O que nos colocava um grande problema.
Tínhamos acabado de conhecer a Katherine 2, em carne e osso, e parecia ter vindo para ficar.
Deborah soltou Katherine e recuou um pouco. Olhou-me por cima do ombro e sorriu docemente.
- É realmente um prazer para mim conhecer-vos, Stefan e Damon. Ouvi falar de vocês durante demasiado tempo para conseguir ficar sem vos conhecer até ao fim dos meus dias. Mas quem diria que iria encontrar-vos precisamente junto da Katherine! - Disse ela, enquanto os seus belos olhos passavam de mim para Stefan e de volta a Katherine.
- Esta é a nossa terra. Pelo menos, a terra natal deles. É natural que tenhamos acabado por voltar aqui. - Respondeu Katherine, sorrindo alegremente para Deborah.
Mas ela é que pensava que eu não via aquela aura de perigo e tensão que emanava dela, de todos os poros do seu corpo. Deborah era uma ameaça, era a "leoa indesejada" no território estritamente controlado de Katherine. Ela pensava que não teria de se preocupar com ninguém, por ser agora a única vampira que dominava em Mystic Falls, mas eis que Deborah acabava de chegar para abalar o "reinado" de Katherine.
E eu adorava a ideia cada vez mais.
- Bem, então o que se faz de jeito nesta terrinha? Do que já me deu para ver, não é muito grande… - Perguntou Deborah, apoiando as mãos nas ancas, mas com um sorriso de entusiasmo no rosto.
- Não há grande coisa para fazer. Além de passear e lutar contra milhões de problemas que nos aparecem todos os dias. Em vez de se organizarem à vez não, preferem aparecer todos de uma só vez e ver se dão connosco em doidos. Mas vais adorar a vida pacata desta terriola, está descansada. - Respondi, usando o meu tom mais sarcástico, e Deborah riu-se à gargalhada.
- Tenho a certeza que vou adorar. - Disse ela, e o sorriso aumentou ainda mais no seu rosto.
Retribuí-lho também. Depois apercebi-me da maneira como Katherine estava a olhar para mim e, de repente, a ideia de ter Deborah na nossa casa tornou-se ainda mais apelativa.
Katherine tinha-me magoado mais do que qualquer outra mulher, ao longo da minha vida inteira, e de maneiras que nenhuma mulher devia magoar um homem. Tinha-me feito odiar mais o meu irmão do que a qualquer outra pessoa, e por isso eu nunca lhe perdoaria. Mas mesmo que não quisesse admitir, lá no fundo ela ainda mexia comigo. Passara 140 anos da minha vida apaixonado por ela, a desejar poder voltar para ela, e quando ela regressara à minha vida, achara que podia ser tudo como dantes.
Mas não era. Já nada era igual. Porque agora Elena fazia parte da minha vida também.
E eu amava-a. Mesmo que ela ainda estivesse indecisa entre mim e Stefan - talvez fosse estar sempre, mas eu não ia desistir nem render-me - eu não podia deixar de pensar nela, de sentir que não era completo se não a tivesse na minha vida. Ela despertara em mim sentimentos que eu achara que estavam demasiado bem enterrados para algum dia virem a renascer.
Estava enganado. Ela despertara tudo, fizera renascer tudo dentro de mim, o amor e a adrenalina e a alegria, assim como a dor. Mas não me arrependia de a ter deixado fazer isso. O que me arrependia, e muito, era da maneira como a tratara ao início. Se tivesse sido bom para ela desde o começo, provavelmente a esta hora ela estaria comigo e não com Stefan.
Mas agora surgia Deborah. Eu não ia amá-la, claro que não; já me chegava ter de lidar com a dor que Elena provocava em mim. Deborah podia ser uma excelente distração, isso sim. Alguém que me pudesse ajudar a suportar um pouco da frustração, alguém que conseguisse fazer-me sentir melhor, mesmo que fosse por pouco tempo.
O sorriso alargou-se nos meus lábios e pisquei-lhe o olho quando Katherine não estava a olhar. Para minha surpresa e satisfação, Deborah fez-me o mesmo.
Ótimo, ia ser ainda mais fácil do que eu imaginara. Bastava-me dar-lhe alguma conversa ao início, e pronto, já estava no papo. A lembrança do conquistador que eu costumava ser dantes, o quebra-corações inabalável e irresistível, fez-me sorrir. Quem me dera poder voltar a esses tempos… seria assim tão mau? Voltar a ser o Damon Salvatore de antigamente, que não sentia dor alguma, apenas prazer?
Eu achava realmente que não. Por isso levantei-me e aproximei-me de Deborah, o que captou imediatamente a atenção de Katherine.
- O que achas de vires dar uma volta comigo, Deborah? Afinal, há muitos sítios bonitos para ires conhecer por aqui. Ainda nem visitaste as cascatas de Mystic Falls… - Convidei, estendendo o braço para ela.
- Parece-me uma ótima ideia! - Cantarolou ela, com ar animado.
- Sim, é realmente uma ideia fantástica. Porque não vamos todos? - Respondeu imediatamente Katherine, a colar-se a nós com uma lata dos diabos.
- Não és tu que gosta de ficar fechada em casa o tempo todo, querida Katherine? - Provoquei, com um sorriso maldoso.
Se Deborah não estivesse mesmo ao meu lado, Katherine teria silvado para mim de dentes arreganhados e pronta a lançar-se ao meu pescoço, só por eu me atrever a tocar naquele ponto, mas como a melhor amiguinha estava ali e ela tinha de a impressionar, limitou-se a sorrir calmamente e a encolher os ombros.
- A Katherine, sempre fechada dentro de casa?! Bem, parece que mudaste mesmo desde a última vez que estivemos juntas! Ela adorava sair, passear e divertir-se… vem connosco desta vez Kat, vamos divertir-nos tanto todos juntos… - Convidou Deborah, inocente quanto aos motivos que mantinham Katherine presa dentro de casa.
É que Deborah não fazia a mínima ideia do pânico que a simples menção do nome de Klaus provocava em Katherine.
- Bem, então vamos lá, todos juntos. Vai ser um belo passeio em família, sim senhor. - Respondeu Stefan, e dirigimo-nos todos para a porta de saída.
Fiquei orgulhoso de ver que, ao fim de tantos anos a ensiná-lo, ele estava finalmente a aprender a usar o sarcasmo quando falava.
Saímos da nossa casa e avançámos para aquele dia enublado e frio. Tal como Katherine dissera, o mais provável seria que chovesse daí a pouco tempo, mas ainda assim íamos arriscar. Não que eu me preocupasse muito com a chuva, realmente…
- Uau, esta terrinha é tão adorável… adoro pequenas cidades, sabes disso, não sabes, Katherine? - Comentou Deborah, que parecia deliciada com a visão de Mystic Falls.
- Sim, eu sei… ficaste encantada com Coimbra, e aquilo nem o tamanho de uma cidade de jeito tem. - Respondeu Katherine, em tom arrogante e irónico.
Seguia de braço dado com Stefan, já que Deborah estava a segurar no meu, o que ainda mantinha Katherine desconfiada e rabugenta, para minha alegria.
Mas a certa altura, depois de já termos levado Deborah a percorrer quase metade do centro de Mystic Falls, algo que ela viu a fez parar de repente. A ela e a nós, claro, porque assim que a sua voz chegou até nós, o silêncio mortificado assolou-nos em conjunto.
- Deborah?!
Senti Katherine a retesar-se de medo, e voltámo-nos todos para olharmos para quem estava atrás de nós. Foi então que ouvi Deborah suster o ar ao meu lado, enquanto os seus olhos se arregalavam de espanto e o rosto mostrava a maior expressão de choque do mundo.
- Klaus?! - Balbuciou ela, incrédula.

Jess Silver escreveu:

* Naomi * escreveu:OMG!!
é tudo que eu consigo dizer nesse momento "OMG"
Jess, essa fic está a ficar um total arraso! Que pena que tem pouca gente lendo ela, está verdadeiramente fantástica, sério!!
e esse capítulo foi o máximo! Visto pelo ponto de vista do nosso querido Damon ainda melhor, logo que eu vi esse nome quase dei pulinhos de contente mesmo!
e foi tão fofo ele descrevendo o que sentia, o que pensava, a maneira como Katherine o tinha magoado, e depois a Elena... claro que ele tem todo o direito de se divertir, de querer ser o quebra-corações de antes, e a Deborah bem que devia aproveitar néé
Katherine muito cola mesmo, baahhh porque não podia deixar o Damon e a Deborah irem sozinhos "passear", hein??

"Fiquei orgulhoso de ver que, ao fim de tantos anos a ensiná-lo, ele estava finalmente a aprender a usar o sarcasmo quando falava." Sééééério Jess, essa frase matou tudo, foi simplesmente hilariante e fantástica kkkk

OMG AGAINNN!!!! Klaus apareceu no fim?? E Deborah o conhece?? Oh Deus, choquei por completo aqui, tou muito ansiosa pra ver o que vai acontecer a seguir!!
pooooor favor posta mais um capítulo, sério pooooor favoooooor *-*

Minha Gémea linda do meu S2, mais uma vez muitissimo obrigada por esse comentário maravilhoso e lindo que está cheio de inspiração para mim!!
mas como sabe não posso revelar o que vai acontecer a seguir, terá de esperar para ver
o que eu posso dizer é que posto amanhã a nova parte, hoje não!
entretanto o que você podia fazer era postar numa das suas fics, isso sim me deixava muito feliz
mas obrigada pelo apoio mais uma vez!!

taaah taaah, você sabe muito unf
eu posto na minha sim, mas só porque você pediu!!
espero que goste
te jaa

poha
ja apareceu o klaus??
uau nesta fic as coisas vaia contecer na velocidade das luz vejo.. E GOSTO
que lindo, falaste de Coimbra gosto tanto, que coisa, este ano nao pude ir ä queima... que estudante que se prese falta a queima de coimbra!!
isso devia ser proibido!!!
ri me com o "para minha alegria" lembrei do video do gajo "para nooooosssa alegria"

Debora a leoa a tirar espaço a kath, bem estilinho de pensamento Damoniaco isso!!
e o Stefan a mostrar as graças do sarcasmo afiadas, bom trabalho Damon!!
Bom quero um capitulo do ponto de vista da katherine em relaçao a debora, ja sei que o Damon quer come la, o stefan ta a ver o horizonte, mas nao sei o que vai na cabeça da katherina kkkk
E QUERO SABER!!!

gogogo kath infiltrat nos planos!!!
:DD

Jenny, eu sei que não tenho postado recentemente, peço desculpa, mas eu prometo que amanhã já cá tens mais um capitulo para ler!!
beijinhooos