Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
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Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Olá pessoal, desejo compartilhar com vocês esta magia de sentimentos que nos remete a uma Montanha Russa de sensações e ações. Às vezes o amor machuca, às vezes é eterno, porém jamais deixa de ser significante a partir do instante que atinge as nossas emoções. OBRIGADA A CADA UM que direcionar sua atenção a cada capítulo desta história. Um abraço muito apertado! (YULI)
OBS: Abaixo dos capítulos seguem vídeos com uma trilha sonora que embala esses lindos momentos. Sugiro que ouçam as músicas enquanto mergulham nesta história de amor e logo após assistam aos vídeos! CAPÍTULO I
[justify][center]Já é noite e nada parece mudar na pequena Mystic Falls. Todas as noites, dias e horas apresentam o mesmo cenário pacato, a não ser pelos levantes sempre comuns proporcionados pelas criaturas das sombras, pelos homens lobos; e a magia das bruxarias para manter o equilíbrio. Os bruxos se aventuram muitas vezes para interferir nos processos onde o mal intenciona predominar. Mas a maioria dos moradores desta simplória cidade nem imagina o que se passa enquanto permanecem neste aparente aconchego. Com o habitual copo de um whisky escocês daquela safra ideal, O belo Damon Salvatore, como ninguém sabia adquirir suas garrafas de locais de procedência conhecida, e inconfundivelmente as de melhor qualidade, num ritmo frenético esvaziara mais uma garrafa. Naquela noite estava mais inquieto que o de costume. Perambulava pela sala como que a procura de algo ou a procura de alguém e não é difícil de imaginar quem seria. Elena, sim, era ela a dona de seus pensamentos, autora da sua arte de revivenciar os sentimentos humanos que ha décadas deixara de fluir. Mas por que me sinto tão aflito? - Damon se perguntava a todo instante - Ele sabia que era loucura continuar a embalar seus sonhos de ter Elena em seus braços e não apenas isso, de desejar algo mais duradouro e profundo que pudesse ser o baluarte dessa relação ainda inexistente. Nesta inquietude de sentimentos e ações ele começa a arquitetar uma maneira de se afastar de Mystic Falls.
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Elena vislumbrava da janela do seu quarto a noite de Mystic Falls tentando ainda colocar sua vida em ordem, depois de um ano extremamente difícil e traumático. Afinal, perdera seus pais num trágico acidente, assim como perdera também pessoas queridas como a tia Jenna. Sem contar ainda pelo fato de Stefan ter se afastado de vez sem deixar um fio de esperança ou promessa de que voltaria ou que tentaria ser como antes. Ele se libertou de Klaus, mas ainda está confuso, não tem certeza se quer abster-se da sua natureza vampiresca e monstruosa que até então mantinha sob controle. Stefan não era mais o mesmo, claro que não. Elena sabia disso, mas e ela, também era a mesma? Elena desde então, não se sentia segura em relação a mais nada: nem de seus sentimentos, nem dos sentimentos do Stefan, nem dos sentimentos pelo...Damon... ela se recusava a pensar sobre isso...desde a partida de Stefan ele tem sido a chama que direcionava seu caminho. Ela tinha certeza de que o que sentia era um enorme carinho fraterno por ele. Ele sabia ser divertido como ninguém. Era uma beldade masculina, tentação para qualquer mulher, mas não para ela. Era nisso que Elena se agarrava. Nessa de que jamais sentiria algo diferente por Damon. Damon que se tornara seu amigo, Damon que era irmão do seu amor: Stefan. Porém, será que tinha tanta certeza assim?
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Elena vislumbrava da janela do seu quarto a noite de Mystic Falls tentando ainda colocar sua vida em ordem, depois de um ano extremamente difícil e traumático. Afinal, perdera seus pais num trágico acidente, assim como perdera também pessoas queridas como a tia Jenna. Sem contar ainda pelo fato de Stefan ter se afastado de vez sem deixar um fio de esperança ou promessa de que voltaria ou que tentaria ser como antes. Ele se libertou de Klaus, mas ainda está confuso, não tem certeza se quer abster-se da sua natureza vampiresca e monstruosa que até então mantinha sob controle. Stefan não era mais o mesmo, claro que não. Elena sabia disso, mas e ela, também era a mesma? Elena desde então, não se sentia segura em relação a mais nada: nem de seus sentimentos, nem dos sentimentos do Stefan, nem dos sentimentos pelo...Damon... ela se recusava a pensar sobre isso...desde a partida de Stefan ele tem sido a chama que direcionava seu caminho. Ela tinha certeza de que o que sentia era um enorme carinho fraterno por ele. Ele sabia ser divertido como ninguém. Era uma beldade masculina, tentação para qualquer mulher, mas não para ela. Era nisso que Elena se agarrava. Nessa de que jamais sentiria algo diferente por Damon. Damon que se tornara seu amigo, Damon que era irmão do seu amor: Stefan. Porém, será que tinha tanta certeza assim?
CAPITULO II
A vida de Damon em Mystic falls nunca fora a que ele desejara, afinal estava ali a principio para confrontar seu irmão Stefan. Mais uma vez o destino lhe pregara uma peça e lá estava ele dividindo com Stefan o amor de uma mesma mulher. Elena que era a cópia de Katherine, mulher a quem ele tanto amara por décadas sem ser correspondido, pelo menos é o que ela sempre fez questão de demonstrar e esfregar. Mas de nada adiantava se lamentar. Estava acontecendo e desta vez era diferente, mais intenso, racional. Racional? - pensava ele: - como considerar racional amar alguém que jamais lhe amaria? E mesmo que amasse jamais lhe entregaria seu coração, por que não confiava no bad boy, Don Juan, estúpido e tantos outros adjetivos que freqüentemente ouvia a seu respeito. Mas, Damon entendia que muitas vezes merecera ouvir cada um deles. E pior de tudo, que por mais que sua relação com Stefan era regada especialmente por ele, por muita acidez e certa mágoa, sabia que não seria justo com Stefan. Mas espera aí? Damon nunca se importara com ninguém e porque isso agora de se preocupar com Stefan, Elena...Elena, sim, como não pensar nela. Foi por ela que Damon redescobriu que as emoções boas são inerentes ao ser humano, e que ele, um ser das trevas também já fora humano. E seus sentimentos foram religados por causa dela. Elena, dos lindos e enormes olhos castanhos, dos cabelos como cascatas deslizantes e sedosos, que moldavam seu rosto tão jovem de beleza estonteante, e aquele sorriso que lhe derretia até o último instante de lucidez. - Ah, Elena! - Falou Damon em voz alta, como se a chamasse num gemido de dor. O telefone toca e Damon reluta em atender pensando ser Katherine ou Emma alguém que ele conhecera em uma das noites que saíra desesperado pela sede de sangue, mas que resistiu à tentação. E Emma, assim como muitas outras se encantou pelo charme e sarcasmo do belo moreno dos cabelos negros e olhos celestes. – Pôxa, não tenho sossego nem nesse fim de mundo? Deve ser algum idiota querendo ser mordido em busca de diversão, o que falta nesta cidadezinha - Damon emite um palavrão e por fim atende. Era Elena.
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Elena havia tentado dormir por horas depois de admirar a noite estrelada e calma de Mystic Falls. Presa em seus devaneios buscara desligar-se da realidade, e imaginando desprender-se percebeu que poucos minutos havia se passado, e nada do sono embalar a noite fresca e estrelada. Observava agora o seu celular na expectativa de ligar ou não para alguém, pra ver se encontraria um insone na cidade assim como ela - Riu de seus próprios pensamentos – O primeiro nome que lhe veio à mente: Caroline. Ligou em vão, caixa postal. - No mínimo Caroline deve estar se divertindo!- Pensou Elena- Precisava descansar, na manhã seguinte tinha combinado com Damon de continuar com alguns dos projetos que Stefan havia começado. Dentre eles Stefan estava planejando reconstruir o único museu da cidade, Memories, que foi destruído num duelo travado entre os irmãos Salvatore com os Originais. Quem sabe assim ele sentiria vontade de retornar à cidade e de voltar pra ela. Pensativa, levantou-se foi até a cozinha e mornou um pouco de leite, sua tia Jenna dizia que era bom e relaxante antes de deitar. Acomodou-se à mesa de vidro que fazia um belo conjunto com as cadeiras em tons vermelho e branco, o que alegrava o ambiente. Pelo vidro pode ver seu reflexo, com os cabelos desalinhados e as olheiras que se formara depois de várias tentativas de adormecer. Isso lhe causou um desânimo. Terminou de tomar o leite e subiu as escadas. Estava sozinha em casa, Jeremy ligou mais cedo avisando que ia passar a noite na casa de um amigo do colégio. Há muito tempo Elena não ficava em casa sozinha. Sempre alguém lhe fazia companhia. Naquela noite, porém ela decidira que já estava na hora de encarar os fatos e de se tornar adulta. Afinal tinha que aprender a se virar um dia. Entrou no quarto e sentiu um aperto no peito, um dor pontiaguda que penetrava no seu íntimo, como se alguma coisa ruim estivesse prestes a acontecer. Não sabia por que, mas pensou em Damon. No ímpeto pegou o celular e resolveu checar se estava tudo bem com o seu ...amigo.
[justify]Elena e Damon###
Elena havia tentado dormir por horas depois de admirar a noite estrelada e calma de Mystic Falls. Presa em seus devaneios buscara desligar-se da realidade, e imaginando desprender-se percebeu que poucos minutos havia se passado, e nada do sono embalar a noite fresca e estrelada. Observava agora o seu celular na expectativa de ligar ou não para alguém, pra ver se encontraria um insone na cidade assim como ela - Riu de seus próprios pensamentos – O primeiro nome que lhe veio à mente: Caroline. Ligou em vão, caixa postal. - No mínimo Caroline deve estar se divertindo!- Pensou Elena- Precisava descansar, na manhã seguinte tinha combinado com Damon de continuar com alguns dos projetos que Stefan havia começado. Dentre eles Stefan estava planejando reconstruir o único museu da cidade, Memories, que foi destruído num duelo travado entre os irmãos Salvatore com os Originais. Quem sabe assim ele sentiria vontade de retornar à cidade e de voltar pra ela. Pensativa, levantou-se foi até a cozinha e mornou um pouco de leite, sua tia Jenna dizia que era bom e relaxante antes de deitar. Acomodou-se à mesa de vidro que fazia um belo conjunto com as cadeiras em tons vermelho e branco, o que alegrava o ambiente. Pelo vidro pode ver seu reflexo, com os cabelos desalinhados e as olheiras que se formara depois de várias tentativas de adormecer. Isso lhe causou um desânimo. Terminou de tomar o leite e subiu as escadas. Estava sozinha em casa, Jeremy ligou mais cedo avisando que ia passar a noite na casa de um amigo do colégio. Há muito tempo Elena não ficava em casa sozinha. Sempre alguém lhe fazia companhia. Naquela noite, porém ela decidira que já estava na hora de encarar os fatos e de se tornar adulta. Afinal tinha que aprender a se virar um dia. Entrou no quarto e sentiu um aperto no peito, um dor pontiaguda que penetrava no seu íntimo, como se alguma coisa ruim estivesse prestes a acontecer. Não sabia por que, mas pensou em Damon. No ímpeto pegou o celular e resolveu checar se estava tudo bem com o seu ...amigo.
- Código:
CAPITULO III
-Alô, Elena, mas o que aconteceu? São quase três da manhã?
Só de ouvi-la seu coração alterava as batidas, e numa mistura de angústia e euforia Damon já imaginava o quanto seria doloroso deixá-la.
- Damon, desculpa, mas estou sem sono e bom...
Não podia dizer a ele a verdade, que temia pela sua segurança, que sentira um aperto sufocante ao pensar que algo ruim poderia acontecer a ele. Elena sabia, que Damon passava a idéia de que nunca levava nada muito a sério e certamente deturparia o que ela dissesse. Mas continuou:
- você também parece que não consegue dormir ou estou enganada?
- Não Elena, está enganada, esqueceu que sou uma criatura da noite e diferente de você, adoro passar as noites em claro?!
Deu aquele sorriso maroto tentando tranqüilizar Elena. Ele sentia que algo a preocupava. E como não saber? Nos últimos meses especialmente pela ausência de Stefan, ele era sua companhia diária. A amizade entre os dois atingira um ponto de tamanha cumplicidade que só de se olharem, já entendiam o que estava acontecendo.
- Damon, por favor, estou falando sério. Tá tudo bem?
- Sim, minha princesa guerreira.
- Mas parece que com você não está tudo tão bem assim, não é? – Por que não acorda o Jeremy e vão brincar de cabaninha, super Mário?... A não ser que quer fazer isso comigo. Se quiser é só me pedir, estarei aí antes que seu ponteiro do relógio complete uma volta.
Elena sentia sua pulsação acelerar só pelo fato de Damon ter feito tal insinuação. Pensou: - Como Damon pode ser tão petulante e irônico? Será que não entendia que ela estava falando sério?
- Damon, você conseguiu me deixar irritada. Você sabe agir como um idiota, sempre quando quer.
Ela não quis dizer a ele que estava sozinha em casa por que sabia que ele não hesitaria em fazê-la companhia. Sabia que não era prudente e nem tampouco confiável dividir o quarto com ele naquelas circunstâncias.
- Ok, Damon, você me deixou tão entediada que meu sono chegou. Boa noite!
- Vê minha princesa Elena? A minha voz soa para você como uma canção de ninar!
- Ah Damon!...
Elena desligou o celular esboçando um leve sorriso . Ele sabia ao mesmo tempo irritá-la e diverti-la como ninguém.
Damon guardou o celular e se perdeu num olhar longínquo. Ele tentava visualizar sua vida sem Elena, mas era doloroso demais. Via uma eternidade sem sentido, sem rumo e sem chão.
Desviou o olhar, pegou sua tradicional jaqueta Black de couro e partiu como todas as noites para vigiar o sono de Elena. Imaginava que teria poucas chances de continuar fazendo essa habitual vigília noturna antes de deixá-la. Então queria degustar de cada instante passado ao lado dela, mesmo sendo numa missão oculta. Tendo como testemunha, apenas as noites de Mystic Falls.
Última edição por yuli em Dom Dez 11, 2011 11:10 am, editado 6 vez(es) (Motivo da edição : continuando a fic....)
yuli- Mensagens : 15
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Localização : minas-brasil
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Yulii,
Adoreii a sua Fic!!
Concerteza já conseguiu uma leitora!!! ^^
Quando tem Mais capitulos??
Bjoo...
Adoreii a sua Fic!!
Concerteza já conseguiu uma leitora!!! ^^
Quando tem Mais capitulos??
Bjoo...
GaBiii- Mensagens : 1508
Pontos : 7040
Data de inscrição : 22/07/2011
Idade : 27
Localização : ** Summerland **
Obrigada Gabii!
Extremamente feliz por seu post. Saiba que a inspiração vem da energia positiva que emana das pessoas, assim como você. Abraço apertado. Segue mais um capítulo.
yuli- Mensagens : 15
Pontos : 4791
Data de inscrição : 09/12/2011
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Localização : minas-brasil
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Adorei a fic...
Quando tem mais?
Quando tem mais?
Susy- Mensagens : 2649
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Idade : 28
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Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Obrigada Susy, fico feliz que tenha gostado! Enfim, pretendo desenvolver mais II capítulos ainda hoje rsrs...Abraço apertado!
yuli- Mensagens : 15
Pontos : 4791
Data de inscrição : 09/12/2011
Idade : 39
Localização : minas-brasil
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Nossa adorei mesmo e confesso que estou super ansiosa pelos próximos.
Você escreve muito bem, dá gosto ler.
Parabéns você tem uma leitora até o final agora.
Quero mais e mais!
Você escreve muito bem, dá gosto ler.
Parabéns você tem uma leitora até o final agora.
Quero mais e mais!
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Pôxa Clara, muito obrigada! Repito a você o que disse anteriormente a outras gentis leitoras: é essa energia positiva que emana de pessoas, assim como você, que impulsiona a minha criatividade. Um abraço apertado!
yuli- Mensagens : 15
Pontos : 4791
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Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Ah que nada só disse o que eu achei.
Eu sei bem como é isso, você começa a escrever e cada vez que alguém comenta você sente mais vontade ainda de continuar a escrever.
Quando tem cap. novo?
Eu sei bem como é isso, você começa a escrever e cada vez que alguém comenta você sente mais vontade ainda de continuar a escrever.
Quando tem cap. novo?
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Rsrsrs...Verdade Clara! Bom, acabei de postar o III capítulo espero que goste...Abraços...
yuli- Mensagens : 15
Pontos : 4791
Data de inscrição : 09/12/2011
Idade : 39
Localização : minas-brasil
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Yuli
adorei o capitulo!!!
como a Clara disse, você escreve muito bem, e dá muito gosto de ler....
Posta mais!
adorei o capitulo!!!
como a Clara disse, você escreve muito bem, e dá muito gosto de ler....
Posta mais!
Susy- Mensagens : 2649
Pontos : 8730
Data de inscrição : 12/07/2011
Idade : 28
Localização : Blumenau - SC
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Amei o cap.
Damon é muito lindo , indo ver a Elena dormir tão fofo ao estilo Edwuard Cullen de ser.
Quero mais logo hein.
Damon é muito lindo , indo ver a Elena dormir tão fofo ao estilo Edwuard Cullen de ser.
Quero mais logo hein.
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
CAPITULO IV
Elena acorda e sua visão é ofuscada pela forte claridade que adentra pela janela do seu quarto. E pela posição do sol percebe que já deve ser bem mais das 10:00 da manhã de sábado.
Final de semana, num final de mês que antecede a primavera.
Elena amava a primavera. As flores alegrando as ruas e os jardins. Sem falar na bela paisagem que a diversidade da flora que o extenso e atrativo parque municipal apresentava no seu interior. Árvores de beleza rara, com suas enormes copas convidavam para um dia de lazer, e por que não dizer: um piquenique.
Pensando nisso, Elena já fazia planos para o próximo final de semana, já que não espera e nem planejara nenhum entretenimento empolgante para este. Pelo menos era o final de semana que parecia estar desenhado: sem nenhum programa.
Espreguiçando-se demoradamente rola para a beira da cama e se levanta. Aproxima-se da janela, o que ja se tornara um automatismo, e como todas as manhãs, sente aquele cheiro amadeirado com notas de bergamota. Inconfundível!
Aquele cheiro penetrava no ar e interagia com tudo à sua volta, inclusive com Elena.
- Meu Deus, devo estar ficando louca. Isso não faz sentido!
Todos os dias fazia essa mesma observação e não tinha coragem de imaginar e muito menos afirmar que poderia ser Damon. Ela sabia que este cheiro adorável era o mesmo cheiro que exalava quando ele se fazia presente. E mesmo após sua saída o perfume agradável permanecia por um longo tempo.
Sem ter coragem de continuar com esses devaneios, decide se banhar para afastar os supostos e “perigosos” pensamentos.
- Afinal, nada como uma ducha para dissipar idéias inoportunas. - Riu dos próprios temores-
Após a conversa com Damon na noite anterior, não encontrara uma resposta concisa para entender sua súbita tranqüilidade, o que acelerou e embalou o seu sono. Sentia como se estivesse sob a guarda de algum olhar invisível e profundo, terno e ardente. Um olhar que enfeitiçava!
Tivera um sono confuso. Resgatava na memória alguns flashes. Lembrava que ao mesmo tempo em que sorria numa felicidade desmedida, também sentia um arfar no peito ao ver uma imagem distorcida e surreal de Stefan.
Ele parecia acusá-la com uma fúria naqueles olhos que sempre lhe transmitira amor e tranqüilidade.
Sentiu um calafrio percorrer seu corpo. Parecia tão real aquele sonho! Ou seria um pesadelo? Ou quem sabe até mesmo a própria realidade figurada?!
Elena procurou manter a calma, mesmo que intimamente algo lhe dizia para ser cautelosa. Só não sabia com o que.
Saiu do banho e procurou uma roupa confortável para passar o dia, que prometia ter um calor infernal. Escolheu um short branco de algodão, uma camiseta com estampa discreta e sandálias rasteiras. Olhou-se no espelho e gostou do que viu.
Quando já se preparava para descer as escadas, toca a campainha.
- Mas quem será? –
- Pelo que sei não combinei de tomar café da manhã e muito menos almoçar com ninguém! – Exclamou-
-Ah, Já imagino que seja Jeremy! Como sempre, esqueceu de levar as chaves. Ao pensar no irmão e nessas suas atitudes corriqueiras sentiu um carinho envolvente. - Ela e Jeremy, precisavam fazer mais programas juntos.-
Prometeu a si mesma que trataria de efetivar tal desejo
Segura de ser Jeremy, atende à porta.
Elena acorda e sua visão é ofuscada pela forte claridade que adentra pela janela do seu quarto. E pela posição do sol percebe que já deve ser bem mais das 10:00 da manhã de sábado.
Final de semana, num final de mês que antecede a primavera.
Elena amava a primavera. As flores alegrando as ruas e os jardins. Sem falar na bela paisagem que a diversidade da flora que o extenso e atrativo parque municipal apresentava no seu interior. Árvores de beleza rara, com suas enormes copas convidavam para um dia de lazer, e por que não dizer: um piquenique.
Pensando nisso, Elena já fazia planos para o próximo final de semana, já que não espera e nem planejara nenhum entretenimento empolgante para este. Pelo menos era o final de semana que parecia estar desenhado: sem nenhum programa.
Espreguiçando-se demoradamente rola para a beira da cama e se levanta. Aproxima-se da janela, o que ja se tornara um automatismo, e como todas as manhãs, sente aquele cheiro amadeirado com notas de bergamota. Inconfundível!
Aquele cheiro penetrava no ar e interagia com tudo à sua volta, inclusive com Elena.
- Meu Deus, devo estar ficando louca. Isso não faz sentido!
Todos os dias fazia essa mesma observação e não tinha coragem de imaginar e muito menos afirmar que poderia ser Damon. Ela sabia que este cheiro adorável era o mesmo cheiro que exalava quando ele se fazia presente. E mesmo após sua saída o perfume agradável permanecia por um longo tempo.
Sem ter coragem de continuar com esses devaneios, decide se banhar para afastar os supostos e “perigosos” pensamentos.
- Afinal, nada como uma ducha para dissipar idéias inoportunas. - Riu dos próprios temores-
Após a conversa com Damon na noite anterior, não encontrara uma resposta concisa para entender sua súbita tranqüilidade, o que acelerou e embalou o seu sono. Sentia como se estivesse sob a guarda de algum olhar invisível e profundo, terno e ardente. Um olhar que enfeitiçava!
Tivera um sono confuso. Resgatava na memória alguns flashes. Lembrava que ao mesmo tempo em que sorria numa felicidade desmedida, também sentia um arfar no peito ao ver uma imagem distorcida e surreal de Stefan.
Ele parecia acusá-la com uma fúria naqueles olhos que sempre lhe transmitira amor e tranqüilidade.
Sentiu um calafrio percorrer seu corpo. Parecia tão real aquele sonho! Ou seria um pesadelo? Ou quem sabe até mesmo a própria realidade figurada?!
Elena procurou manter a calma, mesmo que intimamente algo lhe dizia para ser cautelosa. Só não sabia com o que.
Saiu do banho e procurou uma roupa confortável para passar o dia, que prometia ter um calor infernal. Escolheu um short branco de algodão, uma camiseta com estampa discreta e sandálias rasteiras. Olhou-se no espelho e gostou do que viu.
Quando já se preparava para descer as escadas, toca a campainha.
- Mas quem será? –
- Pelo que sei não combinei de tomar café da manhã e muito menos almoçar com ninguém! – Exclamou-
-Ah, Já imagino que seja Jeremy! Como sempre, esqueceu de levar as chaves. Ao pensar no irmão e nessas suas atitudes corriqueiras sentiu um carinho envolvente. - Ela e Jeremy, precisavam fazer mais programas juntos.-
Prometeu a si mesma que trataria de efetivar tal desejo
Segura de ser Jeremy, atende à porta.
yuli- Mensagens : 15
Pontos : 4791
Data de inscrição : 09/12/2011
Idade : 39
Localização : minas-brasil
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Yuliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Eu ameiiiiiiiiiiiiiii os capitulos!!! *-*
Vc escreve SUPER bem...
To hiper anciosa aqui pelo proximo capitulo, quem será??
#Suspence!! kkkk'
Ahh.. Posta MAIS, to super anciosa aquii !!
kkkk'
E não podiia esquecer q falar: Oq foii aquele clipe com a música need you now!!!!
Babeiii agora assistindo, tá muito PERFECT. Combino perfeitamente com a fic !!
Posta Maiss logoo ein..
Bjoooos..
Eu ameiiiiiiiiiiiiiii os capitulos!!! *-*
Vc escreve SUPER bem...
To hiper anciosa aqui pelo proximo capitulo, quem será??
#Suspence!! kkkk'
Ahh.. Posta MAIS, to super anciosa aquii !!
kkkk'
E não podiia esquecer q falar: Oq foii aquele clipe com a música need you now!!!!
Babeiii agora assistindo, tá muito PERFECT. Combino perfeitamente com a fic !!
Posta Maiss logoo ein..
Bjoooos..
GaBiii- Mensagens : 1508
Pontos : 7040
Data de inscrição : 22/07/2011
Idade : 27
Localização : ** Summerland **
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Amei Amei Amei esse cap.
To super ansiosa pelo próximo cap. Não demora muito hein.
Quem será na porta de Elena??
To super ansiosa pelo próximo cap. Não demora muito hein.
Quem será na porta de Elena??
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Continuaaaaaaaaa!
Mil@h- Mensagens : 2
Pontos : 4711
Data de inscrição : 02/01/2012
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
Queridas (os) leitoras(es),
Em primeiro lugar desculpem-me por demorar tanto a reiniciar esta fanfic, mas, estive envolvida com alguns projetos de faculdade e também profissional.
CONTUDO, PROMETO QUE AINDA NESTA SEMANA POSTAREI DE 2 A 3 CAPÍTULOS PARA COMPENSAR!
NO MAIS UM ABRAÇO MUITO APERTADO A CADA UM DE VOCÊS QUE AINDA ASSIM CONTINUOU NA EXPECTATIVA POR MAIS UM CAPÍTULO!
IMENSAMENTE AGRADECIDA POR ESTA ENERGIA QUE É PROPULSORA!
Em primeiro lugar desculpem-me por demorar tanto a reiniciar esta fanfic, mas, estive envolvida com alguns projetos de faculdade e também profissional.
CONTUDO, PROMETO QUE AINDA NESTA SEMANA POSTAREI DE 2 A 3 CAPÍTULOS PARA COMPENSAR!
NO MAIS UM ABRAÇO MUITO APERTADO A CADA UM DE VOCÊS QUE AINDA ASSIM CONTINUOU NA EXPECTATIVA POR MAIS UM CAPÍTULO!
IMENSAMENTE AGRADECIDA POR ESTA ENERGIA QUE É PROPULSORA!
yuli- Mensagens : 15
Pontos : 4791
Data de inscrição : 09/12/2011
Idade : 39
Localização : minas-brasil
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
GaBiii escreveu:Yuliiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Eu ameiiiiiiiiiiiiiii os capitulos!!! *-*
Vc escreve SUPER bem...
To hiper anciosa aqui pelo proximo capitulo, quem será??
#Suspence!! kkkk'
Ahh.. Posta MAIS, to super anciosa aquii !!
kkkk'
E não podiia esquecer q falar: Oq foii aquele clipe com a música need you now!!!!
Babeiii agora assistindo, tá muito PERFECT. Combino perfeitamente com a fic !!
Posta Maiss logoo ein..
Bjoooos..
Querida Gabiii, Concordo plenamente com você: é um dos meus vídeos prediletos!!!!
yuli- Mensagens : 15
Pontos : 4791
Data de inscrição : 09/12/2011
Idade : 39
Localização : minas-brasil
Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
CAPITULO V
-Stefan?! - Não, não podia ser verdade. Elena sentia uma mistura de surpresa, alívio e agonia.
-Oi Elena, posso entrar?- Elena não conseguia decifrar a fisionomia de Stefan, não tinha certeza quem realmente ali se encontrava. Será que era o homem por quem ela se apaixonou, terno e altruísta ou será aquele Stefan que conseguiu mostrar a ela da maneira mais dolorosa possível que o amor épico era surreal? Apesar dessa desconfiança aparente, Elena queria correr até ele e se entregar num forte e carinhoso abraço. Mas, ainda sem saber o porquê não conseguia se mover e sentiu os olhos de Stefan sobre si, como se a estivesse avaliando.
Percebendo que esse minuto mais parecia uma eternidade de indefinição, permitiu que ele adentrasse e se acomodasse.
Stefan exibia uma expressão que variava entre a obscuridade e a solidão. Afinal, ele nunca fora possuidor de uma personalidade expansiva e muito menos extrovertida. Elena sempre o via extremamente introspectivo, assim como extremamente altruísta, mas aprendera a gostar desse seu jeito e até mesma se encantara na época. Porém, aquela sua expressão presente ofuscava todas essas atitudes que ele até um tempo atrás sabiamente fazia questão de manifestar.
- Elena, sei que nada será como antes, por isso peço que apenas me ouça.
- Mas, Stefan... O que significa essa sua volta? Eu..eu desejei tanto isso, e bem... eu não sei...
- Elena, não quero pedir seu perdão e muito menos esperar que entenda. Estou aqui porque gostaria de alguma forma amenizar a dor que te causei.
-O que? Como Stefan? Matando Klaus, Aprisionando a Katherine ou simplesmente apagando a minha memória? Elena sabia que suas palavras eram cortantes e carregadas de rancor e de uma dor tão intensa que ela Jamais imaginaria sentir.
- Não Elena, já disse que não espero encontrar seu perdão e entendimento, apenas me sentiria melhor se não a visse inerte, sem tocar sua vida pra frente. Sem se permitir fazer as coisas que te fazem feliz.
Elena não podia acreditar no que estava ouvindo. Como ele se atrevia depois de tudo dizer a ela como seguir em frente? Será que ele podia imaginar que cada lágrima derramada, cada noite passada em claro era suportada por que... por que apenas a companhia do Damon a fazia por alguns instantes acreditar que valia a pena acordar todos os dias? Mas o que ela estava pensando? Nunca tinha ousado pensar dessa forma. E num ímpeto questiona a postura de Stefan.
- Culpa, arrependimento Stefan? È isso? Diga que quer bancar o bom moço e tentar como sempre resolver a situação. Então, qual é o seu plano?
Elena estava tão magoada, tão ferida no seu íntimo que já não sabia mais o que dizer ou como agir.
Mais parecia que estava se definhando toda vez que olhava Stefan, aquele que tantas vezes fora incapaz de fazê-la sofrer. Mas, não tinha certeza se ele ainda estava lá, em algum lugar. Num suspiro lânguido, levantou seus olhos por sob a pálpebra pesada de tanta dor e disse a Stefan:
- Me diz apenas, por quê? Por que teve que ser assim? Por que decidiu por nós?
E Elena ouve a voz de Stefan com aquela nota de frieza, desprovida de qualquer sentimento "humano" que estava se tornando habitual.
-Elena, as coisas tiveram que ser assim e não se preocupe, estarei aqui para garantir que você esteja bem. Foi escolha minha. Apenas isso.
- Não se preocupe?...hãm!...
- Ok, Stefan. Acho que preciso descansar um pouco, se não se incomoda. Buscando forças nas profundezas da sua razão e sem olhar pra trás, Elena sobe as escadas rumo ao seu quarto, decidida a não derramar mais nenhuma lágrima, pelo menos por enquanto.
-Stefan?! - Não, não podia ser verdade. Elena sentia uma mistura de surpresa, alívio e agonia.
-Oi Elena, posso entrar?- Elena não conseguia decifrar a fisionomia de Stefan, não tinha certeza quem realmente ali se encontrava. Será que era o homem por quem ela se apaixonou, terno e altruísta ou será aquele Stefan que conseguiu mostrar a ela da maneira mais dolorosa possível que o amor épico era surreal? Apesar dessa desconfiança aparente, Elena queria correr até ele e se entregar num forte e carinhoso abraço. Mas, ainda sem saber o porquê não conseguia se mover e sentiu os olhos de Stefan sobre si, como se a estivesse avaliando.
Percebendo que esse minuto mais parecia uma eternidade de indefinição, permitiu que ele adentrasse e se acomodasse.
Stefan exibia uma expressão que variava entre a obscuridade e a solidão. Afinal, ele nunca fora possuidor de uma personalidade expansiva e muito menos extrovertida. Elena sempre o via extremamente introspectivo, assim como extremamente altruísta, mas aprendera a gostar desse seu jeito e até mesma se encantara na época. Porém, aquela sua expressão presente ofuscava todas essas atitudes que ele até um tempo atrás sabiamente fazia questão de manifestar.
- Elena, sei que nada será como antes, por isso peço que apenas me ouça.
- Mas, Stefan... O que significa essa sua volta? Eu..eu desejei tanto isso, e bem... eu não sei...
- Elena, não quero pedir seu perdão e muito menos esperar que entenda. Estou aqui porque gostaria de alguma forma amenizar a dor que te causei.
-O que? Como Stefan? Matando Klaus, Aprisionando a Katherine ou simplesmente apagando a minha memória? Elena sabia que suas palavras eram cortantes e carregadas de rancor e de uma dor tão intensa que ela Jamais imaginaria sentir.
- Não Elena, já disse que não espero encontrar seu perdão e entendimento, apenas me sentiria melhor se não a visse inerte, sem tocar sua vida pra frente. Sem se permitir fazer as coisas que te fazem feliz.
Elena não podia acreditar no que estava ouvindo. Como ele se atrevia depois de tudo dizer a ela como seguir em frente? Será que ele podia imaginar que cada lágrima derramada, cada noite passada em claro era suportada por que... por que apenas a companhia do Damon a fazia por alguns instantes acreditar que valia a pena acordar todos os dias? Mas o que ela estava pensando? Nunca tinha ousado pensar dessa forma. E num ímpeto questiona a postura de Stefan.
- Culpa, arrependimento Stefan? È isso? Diga que quer bancar o bom moço e tentar como sempre resolver a situação. Então, qual é o seu plano?
Elena estava tão magoada, tão ferida no seu íntimo que já não sabia mais o que dizer ou como agir.
Mais parecia que estava se definhando toda vez que olhava Stefan, aquele que tantas vezes fora incapaz de fazê-la sofrer. Mas, não tinha certeza se ele ainda estava lá, em algum lugar. Num suspiro lânguido, levantou seus olhos por sob a pálpebra pesada de tanta dor e disse a Stefan:
- Me diz apenas, por quê? Por que teve que ser assim? Por que decidiu por nós?
E Elena ouve a voz de Stefan com aquela nota de frieza, desprovida de qualquer sentimento "humano" que estava se tornando habitual.
-Elena, as coisas tiveram que ser assim e não se preocupe, estarei aqui para garantir que você esteja bem. Foi escolha minha. Apenas isso.
- Não se preocupe?...hãm!...
- Ok, Stefan. Acho que preciso descansar um pouco, se não se incomoda. Buscando forças nas profundezas da sua razão e sem olhar pra trás, Elena sobe as escadas rumo ao seu quarto, decidida a não derramar mais nenhuma lágrima, pelo menos por enquanto.
Última edição por yuli em Sex Jan 20, 2012 10:37 pm, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : INSERÇÃO DE VÍDEO)
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Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
CAPÍTULO VI
Damon, durante quase toda a noite observava o quão era doce a fisionomia de Elena enquanto era embalada pelo sono. Não resistia vê-la assim. Tocou seu rosto com uma delicadeza tão nítida, que mais parecia uma brisa nas tardes de verão.
Mais tarde, percebeu por alguns instantes que algo a incomodava, pois seu corpo movimentava como se estivesse se afogando em algo desesperador. E isso lhe causou a mesma sensação. Neste momento pousou seus lábios no cabelo de Elena num gesto que transmitia toda a segurança e proteção que ela precisava. De alguma forma parecia que o gesto do Damon fora entendido por ela. Por que seu rosto voltou a transmitir toda ternura de outrora.
Damon sabia, que onde quer que ele esteja gastara cada minuto da sua eternidade prolongando na sua memória, o cheiro doce e envolvente que exalava de Elena. O olhar intenso e muitas vezes confuso ou repreensivo que ela lhe lançava, principalmente quando ele extrapolava em alguma atitude. Isso o fazia sorrir. Elena involuntariamente despertara nele as sensações mais superiores e humanas possíveis. Por algumas vezes ele parecia enxergar algo mais no olhar dela. Mas sabia que era apenas o sonho de tê-la que o fazia ter esta visão. Entendia que ela amava o Stefan e sempre seria o Stefan. Mas por que será então, que toda vez que se aproximavam é como se tudo que estivesse ao redor deixasse de existir. Por que será que os olhos dela transmitiam por alguns instantes, uma cumplicidade tão forte e tão aparente que fazia o seu coração doer?
- Ó Deus, o que estou fazendo comigo? Sei que isso tudo não passa de uma especulação do meu insano e pobre coração. Por algum tempo deixei minha humanidade desligada por medo de sentir tudo o que estou sentindo!
Damon deixa escapar este sentimento acompanhado de dor, em voz alta, como se assim pudesse dar razão ao que era abastecido simplesmente pelo fruto da sua emoção. E toda essa energia que advinha de tudo que compreendia a sua doce e inapalpável Elena.
Com todo este amor e sofrimento por deixar Elena, aflorado na pele, Damon define que este era o momento de se despedir de Elena. Tinha ha alguns dias atrás, cogitado deixar uma carta como despedida. Porém, ele não podia fazer isso. Elena encontrara nele a confiança e segurança para compartilhar todos os momentos de sua vida. E ele devia a Elena e a si mesmo, perpetuar esta relação construída de maneira tão única e sólida.
Partindo deste princípio sai rumo à casa de Elena, pois, sabia que àquela hora ela já estaria acordada e como sempre procurando uma forma de tocar o dia; sem se deixar levar pela dor que a ausência do Stefan causava. Supunha Damon.
Damon não acreditou no que via e se aproximou para confirmar. Não sabia se estava feliz ou triste por ver Elena e Stefan. Não podia se enganar, claro que ele estava agoniado, mas entendia que afinal ela ainda era a namorada do seu brother. Parecia que estavam numa discussão muito tensa e dolorosa. Não querendo interromper o momento particular dos dois, ele apenas observa a cena e perde seu olhar em cada reação do rosto de Elena.
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Re: Que sentimento é este que dilacera e Inebria a minha alma?
CAPITULO VII
Elena ouve a porta se fechar e pode observar pela janela do seu quarto Stefan partindo. Ainda que sentira uma pontada de angústia, percebia que era suportável. Estava se sentindo mais forte, agora tinha certeza. É como se soubesse que aquele momento não tardaria a acontecer. Elena estava decidida a não mais exterminar dentro de si, qualquer traço que demonstrasse que ela devia sim, seguir em frente. Com este pensamento ainda borbulhando, repousa o corpo na sua cama macia.
A claridade ofuscante que adentrava o quarto direcionava um foco de luz no ursinho de pelúcia que decorava sua cama.
E que cada vez que o olhava era a imagem de Damon que lhe vinha à mente. Afinal, de uma forma ou de outra ele já tinha tomado por hábito conversar rodopiando ou fazendo fantoche dele, com o seu jeito tipicamente Damon de ser.
Esse momento de distração foi tão intenso que ela não percebera aqueles olhos azuis de beleza inigualável e de vasta intensidade observando-a. Era tão divinamente belo que inebriava os seus mais secretos pensamentos.
Quebrando o silêncio Damon diz:
- Oi minha princesa guerreira! E então, venceu mais uma batalha?
Ele sabia que o momento que Elena estava vivendo não era nada fácil, mas de alguma forma não gostava de vê-la assim. E como de prache usava seu humor charmosamente sarcástico para minimizar a situação, se é que naquele instante surtiria efeito.
Na verdade, estava usando só uma máscara para esconder aquela dor que dilacerava seu íntimo e dizer a ela a que viera.
- Damon, que bom que esta aqui!
Elena sentiu como se toda dor provocada pela conversa com Estefan tinha sido quase que curada pela presença de Damon. Não sabia explicar o porquê. Mas, a presença de Damon provocava tantas sensações em seu corpo que chegava a doer.
Elena estranhou o fato de Damon não arremessar seu corpo sobre a cama, como sempre fazia, às vezes até irritando-a pela intimidade que provocava. Algo estava acontecendo e temia pelo o que estava por vir. Tinha vontade de correr até ele e abraça-lo. Retirar qualquer vestígio de dor que o preocupasse.
Porém não podia, claro que não. Damon...Damon era o irmão de Stefan e isso já explicava tudo.
- Senti que estava precisando de ...digamos...um ombro amigo.
Responde Damon, esboçando um meio sorriso acompanhado de um olhar distante!
Os pensamentos de Damon gritavam na sua mente: - Meu Deus, isso é muito mais difícil do que imaginava! Como vou dizer isso a ela. Sei que ela não me ama, claro que sei. No entanto sei que temos um entendimento. E que por mais que eu desejasse o seu amor e ainda assim não o tendo, sou alguém que ela gosta e confia. E isso esta fazendo muita diferença neste momento de decisão. E inevitavelmente, todos os momentos compartilhados ao lado de Elena, passavam como um flash na sua mente
. A claridade ofuscante que adentrava o quarto direcionava um foco de luz no ursinho de pelúcia que decorava sua cama.
E que cada vez que o olhava era a imagem de Damon que lhe vinha à mente. Afinal, de uma forma ou de outra ele já tinha tomado por hábito conversar rodopiando ou fazendo fantoche dele, com o seu jeito tipicamente Damon de ser.
Esse momento de distração foi tão intenso que ela não percebera aqueles olhos azuis de beleza inigualável e de vasta intensidade observando-a. Era tão divinamente belo que inebriava os seus mais secretos pensamentos.
Quebrando o silêncio Damon diz:
- Oi minha princesa guerreira! E então, venceu mais uma batalha?
Ele sabia que o momento que Elena estava vivendo não era nada fácil, mas de alguma forma não gostava de vê-la assim. E como de prache usava seu humor charmosamente sarcástico para minimizar a situação, se é que naquele instante surtiria efeito.
Na verdade, estava usando só uma máscara para esconder aquela dor que dilacerava seu íntimo e dizer a ela a que viera.
- Damon, que bom que esta aqui!
Elena sentiu como se toda dor provocada pela conversa com Estefan tinha sido quase que curada pela presença de Damon. Não sabia explicar o porquê. Mas, a presença de Damon provocava tantas sensações em seu corpo que chegava a doer.
Elena estranhou o fato de Damon não arremessar seu corpo sobre a cama, como sempre fazia, às vezes até irritando-a pela intimidade que provocava. Algo estava acontecendo e temia pelo o que estava por vir. Tinha vontade de correr até ele e abraça-lo. Retirar qualquer vestígio de dor que o preocupasse.
Porém não podia, claro que não. Damon...Damon era o irmão de Stefan e isso já explicava tudo.
- Senti que estava precisando de ...digamos...um ombro amigo.
Responde Damon, esboçando um meio sorriso acompanhado de um olhar distante!
Os pensamentos de Damon gritavam na sua mente: - Meu Deus, isso é muito mais difícil do que imaginava! Como vou dizer isso a ela. Sei que ela não me ama, claro que sei. No entanto sei que temos um entendimento. E que por mais que eu desejasse o seu amor e ainda assim não o tendo, sou alguém que ela gosta e confia. E isso esta fazendo muita diferença neste momento de decisão. E inevitavelmente, todos os momentos compartilhados ao lado de Elena, passavam como um flash na sua mente
Última edição por yuli em Sáb Jan 21, 2012 11:00 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção ortográfica.)
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