** Apocalypse **

Ohh, ninguem veio ler esse cap
que triste que fiquei...
bem, quando tiverem lido e quiserem mais avisem...

OMG O.O
quero saber quando vamos saber sobre esse pesadelo?
quem vai tanto salvar Stefan?

Jessie, desculpa por não ter comentado antes, tava meio ocupada.
quando vamos ter mais capitulos?
supeeer ansiosa! :3

Chiie escreveu:OMG O.O
quero saber quando vamos saber sobre esse pesadelo?
quem vai tanto salvar Stefan?

Jessie, desculpa por não ter comentado antes, tava meio ocupada.
quando vamos ter mais capitulos?
supeeer ansiosa! :3

amanhã posto 2 Chiie
porque tou já indo embora tahh?
ainda bem que gostou, fico mt feliz!!
beijoos

MAIS, JESS!
Quando tem mais caps?
eu amo reler essa hist.
beijo

Lys escreveu:MAIS, JESS!
Quando tem mais caps?
eu amo reler essa hist.
beijo

ohh brigada Lys!!
eu vou postar 2 caps hoje tahh?
beijoos

okay, vai ser o máximo

Spoiler:

beijo

Capítulo 5

- O quê?! Não… não pode ser! - Balbuciou Elena, aterrorizada.
Tinha os olhos arregalados de pânico e Caroline tentava em vão acalmá-la. Todos os outros continuavam a olhar para mim, como se esperassem que eu fosse dizer a seguir "não, esqueçam lá, estava a brincar convosco!". Mas infelizmente eu não podia dizer-lhes isso.
- Viste onde ele estava? - Perguntou Bernardo, que felizmente era mais rápido a ir direto ao cerne da questão que os outros.
- Sim… quer dizer, mais ou menos. Sei que está numa cave, a cave de uma casa qualquer meio abandonada… no meio do bosque…
- Este bosque? O de Mystic Falls? - Perguntou Jennifer.
- Não sei! Não me lembro de alguma vez ter visto aquela casa antes… mas sei que é lá que ele está. Foi levado para lá por uma figura encapuzada, também não consegui ver o rosto.
- E agora? O que vamos fazer?! - Balbuciou Laala, preocupada.
- Vamos buscá-lo, claro! - Disse Damon, categórico.
- Vamos… não é bem assim. - Respondi, e antes que eles pudessem começar a reclamar, fiz-lhes sinal com a mão para que se calasse. - Ouçam-me: aquilo é perigoso. Pode ser realmente perigoso, e não quero envolver mais ninguém nisto. Eu vou buscar o Stefan sozinha.
- Nem penses nisso! Não te deixo ir enfrentar este tipo de situações sozinha! - Reclamou Bernardo, os olhos a ferver de entusiasmo.
Troquei um breve olhar com ele e senti-me a corar. Bernardo era… muito capaz de me fazer sentir sentimentos que as outras pessoas não conseguiam.
Ainda não descobri se isso é bom ou mau.
- Concordo com ele. Não podes ir sozinha! Nós vamos contigo. - Disse Erin, cruzando também os braços.
- Mas e se correr mal? E se vocês se magoarem?! - Insisti, sem saber mais como havia de os convencer.
- Se alguém se magoar o outro estará lá para ajudar. - Respondeu Gabriela, como se fosse a coisa mais simples.
- Não é assim tão fácil…
- Jess, eu tenho uma ideia.
Virei-me para Matt, que tinha estado a estudar a situação em silêncio mas agora se pronunciava.
- O que foi?
- Podemos dividir-nos. Sabes… um Grupo de Ataque e um Grupo de Defesa.
- Não estamos no futebol, Matt. - Tyler revirou os olhos.
- Eu sei! Mas é uma boa maneira… podes escolher alguns de nós para levares contigo quando fores buscar o Stefan, e os outros ficam aqui. - Insistiu Matt, encolhendo os ombros.
Engoli em seco, sentia-me cada vez mais desconfortável e preocupada com tudo aquilo. Não queria colocar ninguém em perigo. Talvez tivesse sido melhor simplesmente não lhes dizer nada!
- E os outros ficam a fazer o quê?! Eu não vou ficar aqui quieta. Quero ir contigo, Jess. - Disse Jennifer, confiante.
- Claro que queres. Tu vens para onde eu for. - Damon piscou-lhe o olho e Jennifer dedicou-lhe um sorriso agradado.
- Oh parem lá com isso, temos um problema em mãos! - Ralhou Lys, revirando os olhos.
- Tu tens é ciúmes. - Jennifer deitou-lhe a língua de fora.
- Parem! - Esbracejei para chamar a atenção delas. - Eu ainda não acabei!
- Então… ainda há mais? - Soluçou Elena, que já chorava sem parar.
- Sim… lamento mas há.
- O que foi? - Perguntou Bernardo, que se mantinha concentrado nas minhas palavras.
- Eu ontem tive um pesadelo. Foi mesmo horroroso… mas agora com o que aconteceu com o Stefan… pode não ter ligação nenhuma, mas eu tenho a sensação de que tem.
- Sensação? Como aquelas tuas sensações paranormais? - Inquiriu Gabriela, cada vez mais preocupada.
- Exatamente. Eu acho… que o meu pesadelo se vai concretizar.
- Então é uma Profecia. - Respondeu Jeremy, categórico.
- Sim. Eu vi… vi o céu negro, um cenário de tempestade. E vi-me perdida no meio de um descampado… não sei onde é, mas sei que estava a chover muito… e eu estava coberta de sangue. Manchas na roupa, nos braços, nas mãos… sangue por todo o lado.
- Oh meu Deus! Que horror Jess! - Disse Erin, horrorizada.
- Pois… e eu sei que vai acontecer. Isso ainda torna tudo pior.
- Mas não viste mais nada no pesadelo? Tipo quando ou porque é que vai acontecer isso? - Inquiriu Damon.
- Não. Apenas me vi naquele cenário… e se estava a chover e a trovejar daquela maneira, de certeza que houve algo de muito mau que me deixou transtornada. O sangue ainda ajuda a piorar mais o cenário.
- Achas que poderá ser… o sangue do Stefan? - Gaguejou Elena, que já chorava sem parar.
- Não sei… Elena, não faço ideia, a sério. - Respondi, e lamentava mesmo não poder consolá-la de outra maneira.
- Então pronto. - Disse Laala, chegando-se à frente. - Já temos toda a informação a que podemos ter acesso. Vamos traçar o plano e depressa, antes que seja tarde demais para ajudar o Stefan.
Toda a gente concordou com ela. Olhei para o céu, cada vez mais escuro e a ponto de desatar a chover. Eles iam magoar-se. Íamos todos magoar-nos. Mas não consegui impedi-los de vir comigo.
Porque, embora não quisesse admitir, estava aterrorizada com a ideia de aquilo ir acontecer mesmo.


- Eu já estou dentro! - Disse Jennifer, levantando a mão no ar.
- E eu, como é óbvio. - Damon encolheu os ombros como fosse a coisa mais natural do mundo.
- E eu. Não vou ficar aqui sentado e parado enquanto tu corres perigo. - Acrescentou Bernardo, com um olhar intenso e capaz de me deixar com pele de galinha.
- Eu também quero ir. - Concordou Matt.
- E eu. - Disse Jeremy.
- Pronto, chega! Não vai mais ninguém. Daqui bocado vamos todos, e não pode ser! - Interrompi Erin quando ela se preparava, de certezinha, para dizer "também quero ir".
- Então e nós? O que ficamos aqui a fazer? - Perguntou Gabriela, visivelmente chateada por não poder ir.
- Vocês são o meu Grupo de Defesa e Apoio. Se algo correr mal… um de nós avisa-vos e vocês vão à polícia, avisam as outras pessoas… o que for preciso. Acreditem em mim: no fim vão dar-se por contentes de não terem vindo.
Laala assentiu e então eu suspirei, expulsando todo o ar dos meus pulmões. Sentia-me como se fosse desmaiar, cansada e demasiado preocupada. Um trovão rasgou o céu nesse momento, a revelar o que ia dentro de mim.
- Jess… anda cá, tem calma, vai correr tudo bem. - Disse Lys, e veio ter comigo.
Abraçou-me, suportando o meu corpo nos seus braços, só que mesmo que eu não quisesse, que tentasse manter-me longe disso, não consegui impedir-me de entrar na mente dela, e de ver como Lys estava preocupada com tudo aquilo. Na verdade ela estava aterrorizada. Quem não estava, para falar verdade?! Ver os seus pensamentos assustados ainda me deixou pior, mas fiquei mais satisfeita por pelo menos ela ficar no Grupo de Defesa. Não queria a minha Lys, doce e inocente, na linha da frente do perigo.
- Vai correr tudo bem… - Balbuciei.
- Sim, é nisso mesmo que tens de acreditar. - Sussurrou ela.
Endireitei-me mas Lys não deixou de me abraçar. Olhei por cima do ombro dela e vi os olhos de Bernardo cravados em mim. Engoli em seco o desespero que senti naquela altura. Há muito tempo que eu e Bernardo tínhamos algo para dizer um ao outro, mas com tudo o que estava a acontecer, ainda por cima agora, não era de todo apropriado.
- Quando partimos? A seguir? Esta noite? - Perguntou Jennifer, que tinha Damon ao seu lado.
- O mais depressa possível. - Respondi, apenas num fio de voz.
- OK. Então despacha-te a fazer nevar torrencialmente para que tenham de evacuar a escola. - Disse Dawn, a olhar para o céu.
Assenti. Essa era uma boa desculpa. Se eu fizesse com que nevasse demasiado, teriam de mandar toda a gente embora da escola, e isso faria com que nós nos pudéssemos ir embora sem levarmos todos falta.
- OK, vou fazer isso.
Recuei para longe dos braços de Lys e fechei os olhos. Levantei as mãos para o céu, concentrei-me com todas as forças do meu ser - que naquele momento já não eram muitas, infelizmente - e tentei abstrair-me do resto, criar um vínculo entre mim e o céu, apenas isso… e então pensei em neve. Muita e muita neve.
Passados menos de dois minutos comecei a sentir os flocos a cair em cima de mim, e esforcei-me mais, queria que nevasse não apenas na escola mas num raio de vários quilómetros - para não levantar suspeitas. Aguentei um, dois, dez, vinte minutos, meia hora… tinha de continuar, tinha de fazer com que nevasse mais, mas sentia-me a perder as forças, estava exausta… concentrei-me mais, tentei manter-me no feitiço, mas não suportava mais, a exaustão estava a dar cabo de mim…
Então senti a corrente de Poder a quebrar-se. Abri os olhos e senti o mundo a oscilar à minha volta. Cambaleei e caí para trás, aterrando sobre um espesso manto de neve.

Capítulo 6

«Oh meu Deus!» pensou Laala, enquanto ela e o resto do grupo corriam direitos a Jess, caída na neve e que parecia estar inconsciente.
- Isto não foi nada boa ideia! - Exclamou Gabriela, preocupada.
- Oh não… ela desmaiou?! - Guinchou Bonnie, ajoelhando-se ao lado de Jess e tocando-lhe no rosto.
- Acho que sim… deixem passar, temos de tentar acordá-la. - Disse Elena, e fez o mesmo que Bonnie.
- Não, assim não vão conseguir. Ela precisa de água. Alguém que vá buscar água! - Disse Damon, lançando um olhar rápido a Bernardo.
Ele assentiu, deu meia-volta e desapareceu a correr. Entretanto Jennifer já estava a pegar mais ou menos em Jess, para a manter reclinada apenas e não completamente deitada. Apoiou-a no seu colo e tentou chamá-la de volta, abanou-a levemente, até lhe puxou o cabelo a certa altura, mas ela não acordava.
- E agora?! E se ela não acordar?! - Gaguejou Erin, preocupada.
- Ela tem de acordar! - Disse Dawn, e parecia mais confiante do que se sentia na verdade.
- Foi uma péssima ideia mandá-la fazer o feitiço quando ela já estava tão fraca! - Disse Matt, nervoso.
Finalmente Bernardo voltou com o copo de água e passou-o para Jennifer, que salpicou a cara de Jess com ele. Tentou uma vez e outra e nada.
- Bem, vai mesmo ter de ser assim. - Disse ela, com um suspiro conformado, e despejou-lhe o copo de água pela cabeça abaixo.
Jess estremeceu e franziu o sobrolho, como se estivesse a acordar, um pouco sobressaltada. Todos ficaram mais aliviados de a ver acordar.
- Ah boa, felizmente! - Disse Caroline, que levara uma mão ao peito e tudo, mas que agora tinha um sorriso de alívio no rosto.
Jess pestanejou e depois abriu lentamente os olhos.
- Ai Jess, pregaste-nos cá um susto! - Disse Laala.


- Ai Jess, pregaste-nos cá um susto! - Disse-me Laala, e olhei para eles todos, um bocado confusa.
Estavam todos à minha volta, com um ar ao mesmo tempo aliviado e preocupado. E eu sentia-me toda molhada. Olhei para Jennifer e vi o copo de água meio vazio na sua mão.
- Porque… é que me mandaste… com água para cima?!
- Porque tu desmaiaste. Acredita que tentámos outras tácticas primeiro, mas como não resultou teve de ser assim. - Disse ela, encolhendo os ombros.
- Ah… e o feitiço? Resultou? - Perguntei, enquanto tentava levantar-me, com a ajuda de Matt.
Olhei à minha volta. Oh se tinha resultado! Tudo à nossa volta estava coberto de neve. Só se via branco e mais branco. Os miúdos começaram a aparecer, a sair do edifício, e ficaram todos espantados com aquela visão anormal para a altura do ano. Estávamos em Outubro, não era suposto nevar já.
- Fizeste um trabalho excelente, Jess. - Elogiou-me Dawn.
- Obrigada… mas acho que me fui abaixo… faltaram-me as forças.
- Foi uma irresponsabilidade teres feito algo deste género, sabendo que estavas fraca. - Resmungou Bernardo, mas depois aproximou-se de mim e parou à minha frente.
Quando ele fixou os olhos nos meus, percebi logo que estava mais preocupado ainda que os outros rapazes, e isso fez-me corar. Então, como se ele quisesse dizer-me algo que os outros não pudessem ouvir, pegou na minha mão e entrelaçou os dedos nos meus. Entrei de imediato na sua mente e ele falou telepaticamente comigo.
«Deixa-me ajudar-te.»
«Como?»
«Tira energia de mim. Sei que consegues fazer isso. Absorver energia das outras coisas e pessoas. Faz isso comigo.»
Fiquei chocada quando ele disse aquilo, e afastei-me rapidamente dele, indignada.
- Eu não vou fazer isso contigo! - Reclamei, desta vez já a falar no modo normal.
- Não é propriamente uma sugestão. - Ele rangeu os dentes, de olhos semicerrados, e por uns instantes pareceu-se muito mais com Damon do que o normal.
Engoli em seco enquanto ele tornava a aproximar-se, e então ficou mesmo à minha frente, o meu corpo por pouco não tocava no seu. Aquilo era errado, eu não devia fazê-lo, mas não me sentia capaz de o contrariar naquele momento. Além disso, tinha sido ele a oferecer a ajuda, eu não estava a tirar à força, certo? Desejei que isso me livrasse um pouco da culpa.
- Vá lá Jessie. Eu sei que não vais tirar demais. E eu quero ajudar. Precisas de estar em condições decentes para a nossa missão. - Disse ele, e depois esboçou aquele sorriso capaz de me deixar aluada.
Respirei fundo, preparando-me, e rodeei o seu rosto com as minhas mãos trémulas. Depois fechei os olhos, conseguindo com grande custo ignorar os comentários e as perguntas do resto do grupo, e concentrei-me apenas em Bernardo.
Ele sabia o que tinha de fazer melhor que os outros. Sabia que tinha de deixar a sua mente limpa, acessível, fácil. Deixar-me absorver a sua energia interior. Se a mente da pessoa estivesse cheia de imagens e pensamentos tornava-se mais complicado. Assim eu apenas tive de encontrar o ponto de acesso que pretendia, e quando o encontrei, absorvi a energia que emanava dele como uma luz brilhante. Bernardo chegou-se mais a mim, rodeou o meu corpo com os seus braços, quase num abraço, e eu não me afastei dele. Limitei-me a continuar a beber a sua vitalidade. Sim, naquele momento eu sentia-me uma autêntica "sugadora de energia", mas pronto.
Aquilo estava a fazer-me bem, claro. Sentia-me mais forte e com as capacidades renovadas, a cada segundo que passava me sentia mais consciente e com as energias reavivadas. Quando senti que já tinha tirado suficiente, afastei as mãos do rosto de Bernardo e quebrei a ligação. Abrimos os olhos ao mesmo tempo e o sorriso na cara dele fez-me sentir melhor.
- Pronto. Custou assim tanto? - Brincou, piscando-me o olho.
- Não. Estás bem? Não tirei demasiado?
- Não, estou ótimo. - Disse ele, ainda a sorrir.
Assenti e depois virei-me para os outros.
- Pronto. Já estou bem. Podemos ir então?
- Claro. - Disse Jennifer, empolgada.
Elena aproximou-se de mim e reuniu coragem antes de falar.
- Jess… por favor… trás o Stefan de volta.
- Sim. Vou fazer tudo o que estiver ao meu alcance, os possíveis e os impossíveis. - Prometi.
Elena pareceu ficar mais descansada. Então Jennifer, Damon, Matt e Jeremy aproximaram-se de mim e de Bernardo e trocámos todos um olhar que era bem esclarecedor, sem precisar de palavras.
Acontecesse o que acontecesse, estaríamos juntos.
- OK, como vamos fazer agora? - Perguntou Damon.
- Dêem-me as mãos… vou Teletransportar-nos a todos. - Respondi.
Eles olharam-me, espantados.
- Consegues fazer isso? Somos muitos. - Disse Jeremy, preocupado.
- É difícil… mas temos de tentar, porque não faço a mínima ideia de onde a casa fica exatamente, por isso tenho de me teletransportar para lá. E levar-vos comigo… essa é a parte mais difícil.
- Nós damos-te força. Confia em nós. - Disse Matt, confiante.
Assenti, deitei um último olhar a Lys, Laala, Gabriela, Dawn, Erin, Caroline, Elena e Bonnie e inspirei fundo, enchendo-me de coragem, reunindo a energia que precisava. Depois fechei os olhos, todos no círculo do Grupo de Ataque demos as mãos, e esforcei-me por pensar claramente na casa velha onde eu sabia que Stefan estava preso.
Quando senti a magia e o Poder a correr em mim, a lamber-me as veias como fogo líquido, pensei naquilo que precisava exatamente e uma voz reverberou na minha mente. «Leva-me aonde está o Stefan.»
E depois, de um segundo para o outro, senti-me a abandonar o pátio do liceu Robert E. Lee. Apertei mais as mãos de Bernardo e Damon - aquelas em que estava a agarrar - e esforcei-me por manter o vínculo que nos unia, tinha de conseguir levá-los a todos comigo. Senti que estávamos num turbilhão de Poder, uma confusão de dimensões e cores e ruídos, e de um instante para o outro tudo parou. Senti-me a cair, aliás, estávamos todos a cair, e aterrámos abruptamente no chão.
Abri logo os olhos, ofegante, zonza e desnorteada, e olhei à minha volta. Estávamos todos ali, caídos na relva, a olhar uns para os outros com o ar mais chocado do mundo. Mas pelo menos eu tinha conseguido trazê-los a todos comigo.
- Uau… que sensação mais estranha! - Disse Jeremy, boquiaberto.
- Pois. Devia ter-vos avisado que era um bocado desconfortável. - Respondi, enquanto me punha de pé.
E depois vi-a. Mesmo à nossa frente. O casebre de pedra e madeira, a cair de podre, que não parecia ser habitado por ninguém e que era, em tamanho, cerca de metade da minha casa, de certezinha. Isso era o que todas as pessoas viam, mas eu conseguia ver e sentir mais ainda. Eu sentia aquela estranha aura negra e perigosa em redor da casa, e uma sensação de medo e terror apoderou-se de mim. Tive de fazer uso de todo o meu autocontrolo para não pegar nos meus amigos e voltar para trás. Stefan estava ali e precisava de nós.
Tínhamos de ir lá buscá-lo, custasse o que custasse.
- OK, vamos. Mas preparem-se… isto vai ser difícil. - Murmurei.
E todos nos começámos a dirigir para a porta da casa. A cada novo passo que eu dava me sentia pior. Isto ia correr mesmo mal.

AMEI! *---*
Posta mais, eu adoro essa fic
hey, vc vai postar a cont dela tb?
beijoo
eu quero mais, Jess #comofaz?

Lys escreveu:AMEI! *---*
Posta mais, eu adoro essa fic
hey, vc vai postar a cont dela tb?
beijoo
eu quero mais, Jess #comofaz?

eu posto mais amanhã querida
e eu vou postar Samhain aqui tambem, mas só quando terminar esta
entretanto tou postando no outro forum, voce sabe
já estão lá mais 2 capitulos ^^
beijoos

OMG! o.o
as coisas estão ficando cada vez mais emocionante!
Jess capitulos perfeitos.
vou ficar esperando por mais :3
beijos, posta logo hein!

Chiie escreveu:OMG! o.o
as coisas estão ficando cada vez mais emocionante!
Jess capitulos perfeitos.
vou ficar esperando por mais :3
beijos, posta logo hein!

ooohhh brigada Chiie!!
fico mt feliz que tenha vindo ler
e que tenha gostado!!
os proximos 2 caps vêm já a seguir
bjss

Capítulo 7

Chegámos à porta da casa. Troquei um último olhar com Bernardo, e sei que ele quis passar a ideia de "mantém a calma, vamos ajudar-te". Por isso respirei fundo, como se me preparasse para fazer algo muito heróico, e abri a porta. Nem sei como é que pressenti que ela estava só encostada, mas a verdade é que assim que lhe encostei a mão, esta se abriu para trás, com um ranger agoirento e nada convidativo.
- Vamos. - Chamei-os.
Entrámos na pequena cabana, completamente às escuras, e deixamos a porta aberta para que a luz do dia lá fora iluminasse um pouco o ambiente. Não estava ninguém ali… pelo menos no piso de cima. Eu só esperava que não estivesse alguém com Stefan também. Olhei à minha volta, e a casa não tinha realmente ar de ser habitada há muito tempo, todos os móveis estavam cobertos por uma espessa camada de pó.
«É o sítio perfeito para se esconder alguém» pensei para comigo, mas decidi não dizer nada em voz alta.
- Como é que se vai para a cave? É lá que o Stefan está, não é? - Perguntou Jennifer, que já avançava mais para o interior da casa.
- Ali. Olha as escadas. - Disse-lhe, apontando para o fundo da divisão.
Realmente, ali estava um pequeno lance de escadas que descia em caracol. Dirigimo-nos todos lá, e percebemos que no fundo havia apenas paredes e a tal porta velha que eu vira na Premonição. Eu já tremia por todo o lado, tinha um medo enorme de descer e meter-me naquela cave que me dava arrepios.
- Vamos, então. - Disse Damon, e sem esperar pela minha resposta, começou a descer as escadas velhas e poeirentas.
Assim que vi Jennifer e Bernardo desceram atrás dele, deixei de lado o meu receio e fui atrás deles. Não podia deixá-los enfrentar o que estivesse lá em baixo sozinhos. Ali a mais poderosa era eu, não me devia mostrar tão assustada como estava.
Chegámos finalmente ao fundo das escadas, e tínhamos agora a porta à nossa frente. Passei para a frente de Bernardo, Jennifer e Damon e pousei a mão no puxador da porta. Estremeci com um pressentimento horroroso. Não ouvia Stefan lá dentro, a debater-se ou sequer a respirar.
E se ele estivesse inconsciente? Ou se o tivessem… morto?
- Abre a porta, Jess. Rápido. - Ordenou Damon.
Assenti. Ainda bem que ele estava ali para me obrigar a seguir em frente, porque eu só desejava poder correr dali para fora. Mas fiz exatamente o contrário: abri a porta e desci os degrauzinhos que nos levavam até à cave poeirenta, escura e horrorosa onde eu sabia que Stefan estava preso.
Olhei à minha volta e deparei-me com a cadeira onde… ele estava amarrado.
Ou pelo menos era assim na minha Visão. Porque agora a cadeira estava vazia.
- Jess, onde está o Stefan? - Perguntou Jeremy, que já entrara atrás de mim para dentro da cave.
Os outros também já tinham entrado. Avancei até à cadeira e reparei que estavam ali as cordas que tinham amarrado Stefan. Afinal a minha Premonição sempre era verdadeira. Aquilo tinha mesmo acontecido. Mas alguma coisa - ou alguém - tinha libertado Stefan das cordas, tinha-o levado dali. Então onde é que ele estava agora?!
- Jess, onde é que ele está?! - Repetiu Damon, e agora soava mesmo preocupado, nervoso e assustado como nós todos.
Engoli em seco e não consegui virar-me para eles. O que é que eu lhes dizia?! Que todo o meu esforço não valera de nada, porque Stefan já não estava ali? Mas então a que se devia aquela sensação horrorosa, aquela pressão à minha volta, como se algo de muito mau estivesse prestes a acontecer? Eu sentia-a, cada vez mais forte dentro de mim.
- Não sei onde ele está. - Murmurei finalmente, e virei-me para encarar o meu grupo estupefacto.
- Andam à minha procura?
Virámo-nos todos quando ouvimos a voz de Stefan. O choque fez-me estremecer, não esperava que fosse assim. Stefan começou a surgir das sombras, da zona mais ao fundo da cave, e eu só soube que era ele pela sua voz, porque tudo o que conseguíamos ver até aí era uma figura escura recortada contra a escuridão mais forte. Uma figura que se ia aproximando aos poucos e poucos.
- Stefan! - Guinchou Jennifer, sobressaltada.
E depois, sem pensar duas vezes e sem nos dar tempo de dizer nada, desatou a correr e lançou os braços em volta de Stefan, abraçando-o.
- Oh meu Deus, estás bem?! O que é que….?
Mas calou-se de repente. Eu não percebera muito bem o movimento, mas então vi Jennifer a baixar a cabeça e depois ela soltou o grito mais horroroso e mais doentio que eu alguma vez ouvira, um grito capaz de me deixar com os cabelos em pé e toda arrepiada. Então ela caiu de joelhos no chão, agarrada à barriga.
- O que é que… - Comecei a dizer, mas de repente as luzes da cave acenderam-se.
E o que eu vi deixou-me petrificada de choque.
Stefan estava de pé em frente a Jennifer, com um ar diabólico, o sorriso malvado a contorcer-lhe o rosto numa expressão que eu julgava impossível ver nele, e tinha um facalhão enorme na mão. O facalhão que espetara na barriga de Jennifer… e que estava manchado com o sangue dela…
- NÃÃÃÃÃÃÃÃO! - Gritei, horrorizada, a olhar para Stefan sem conseguir acreditar que ele tinha feito aquilo.
O sorriso de Stefan aumentou no seu rosto e então ele avançou mais para nós, deixando Jennifer a gemer e a arfar no chão, com a barriga a sangrar sem parar.
- Não, não… Stefan, o que é que te deu?! Não… - Gaguejei, com os soluços e o horror quase a sufocar-me.
- Matar… a Jess… tenho de matar… a Jess… - Dizia Stefan sem parar, enquanto se aproximava de mim com a faca em punho.
E depois aconteceu tudo demasiado depressa: Stefan desatou a correr para mim, com a faca a postos de me trespassar o corpo, mas eu desviei-me na Hora H. Não, alguém me puxou: Bernardo. Puxou-me com força para o lado, amparando a minha queda antes de eu me desequilibrar, ao mesmo tempo que Matt e Jeremy gritavam de choque e Damon corria para agarrar em Jennifer. Eu não percebia nada do que estava a acontecer, e tudo aquilo estava a deixar-me louca. Mas quando Stefan olhou para mim, quando vi os seus olhos, tudo fez sentido.
Os olhos dele costumavam ser verdes. Verdes-claros como as folhas das árvores em contra-luz. Mas agora… agora eram de um assustador tom de vermelho-vivo. Os olhos mais demoníacos que eu alguma vez vira. Ouvi um grito horrorizado, e só me apercebi um segundo depois que era eu que estava a gritar.
Stefan sorriu de novo e voltou a investir direito a mim, ao mesmo tempo que Matt e Jeremy abriam a porta da cave e se lançavam a correr para o exterior. Bernardo puxou-me consigo enquanto eu só conseguia gritar e olhar para Stefan sem acreditar no que estava a acontecer.
- DAMON TRÁS A JENNY, RÁPIDO! - Berrou Bernardo, e depois correu comigo presa a ele pelas escadas acima, a uma velocidade que eu nunca pensei que ele atingisse.
Damon e Jennifer vinham logo atrás de nós, mas eu vi o que Stefan ia fazer: barrar-lhes a passagem, impedi-los de nos alcançarem, ia atacá-los novamente com a faca. E isso fez-me entrar em pânico. Não podia deixar que ele magoasse mais ninguém. Sem pensar bem no que fazia, estendi a mão para Stefan e lancei-lhe um feitiço atordoante, que o fez berrar de dor e cair para trás no chão. No preciso momento em que o corpo dele aterrava no chão, Bernardo puxava-me para fora da sala e Damon e Jennifer passavam também pela porta. Depois esta fechou-se com força e pesadamente atrás de nós. Ouvi o rugido furioso de Stefan, vindo de dentro da sala.
- CORRAM! - Gritei o mais alto que consegui.
Desatámos todos a correr pelas escadas acima, eu nunca tinha corrido tão depressa em toda a minha vida, e se não fosse a ajuda de Bernardo teria tropeçado nos meus próprios pés. Mas conseguimos alcançar o piso de cima, saímos a uma velocidade enorme de dentro de casa e dirigimo-nos ao exterior. Assim que lá chegámos eles deram-me todos as mãos e eu fiz rapidamente o feitiço de Teletransporte. Mas não fui suficientemente rápida a Teletransportar-nos antes de ver aquilo:
Stefan a abrir a porta do casebre e a lançar-nos o olhar mais assassino que eu alguma vez vira em alguém. Voltei a gritar, e depois tudo à minha volta desapareceu numa confusão tremenda, e de seguida apenas o negrume profundo.

coitada da minha pessoa!
acabei de ser estripada aqui!
#medoooo
MUITO MEDO
stefan mau

então, ninguem mais quer caps em Apocalypse??

Meldels :O
o que fizeram com Stefan?
Jenny!! Ela vai fk bem?
/medo do que vai acontecer x:
Jess quando vai postar mais?
em uma aflição só ><

Chiie querida, voce é a unica que nao me tem abandonado!!!
eu vou postar amanhã 2 caps aqui so pra voce
hoje nao que já tou quase saindo ta bem??
mas se quiser dar uma passada no novo topico que eu abri
pode se entreter com essa historia enquanto espera esta kkk
beijooos!!

muito legal adorei sua fic jess