** Apocalypse **

aiaiai, a minha foto preferida do Damonzinho é essa que puseste aí jess!
Ja sabes que adorei esta fic!
Provavelmente vou ler outra vez pk n resisto neh?
lol
a jenny tava sexy neste episodio!!
xD

Jennifer escreveu:aiaiai, a minha foto preferida do Damonzinho é essa que puseste aí jess!
Ja sabes que adorei esta fic!
Provavelmente vou ler outra vez pk n resisto neh?
lol
a jenny tava sexy neste episodio!!
xD

a serio que é essa foto?? bem ainda bem que acertei!!
e vais ler de novo, que máximo!!
Tavas sexy sim, Jenny, mas a tua personagem É SEMPRE SEXY!
kkkkk ainda bem que gostaste pela segunda vez!!

Chiie, apercebi-me agora, nós vamos ter o mesmo apelido na fic!!
somos as duas Silver!!
queres ser minha prima ou assim? rsrrsrsrs'
porque se for eu tenho de alterar isso tambem

Capitulo 2! Capitulo 2! Capitulo 2!
quando voc vai postar mais?
/como sou pidona
ficou muito perfeito o capitulo!
Aguardando... :3

Posso ser sua prima? *o*
eu quero ser!!

Chiie escreveu:Capitulo 2! Capitulo 2! Capitulo 2!
quando voc vai postar mais?
/como sou pidona
ficou muito perfeito o capitulo!
Aguardando... :3

Posso ser sua prima? *o*
eu quero ser!!

kkkkk Capítulo 2 vem amanha
e sim terá de ser minha prima rsrsrrsrsrs'
fico muito feliz que tenha gostado!!


me esqueci de avisar: ISSO É FIC DE TERROR!

Aii jess eu ja estava com saudade sde apocalipseee *--*
Não me canso, posso ler essa historia 200 vezes.

E o pior dos piores ainda está por vir! Preparem-se

Eu ainda nao cheguei Muito bom capitulo.

Benny escreveu:Eu ainda nao cheguei Muito bom capitulo.

Já entras - e muito - no próximo capitulo amor nao te preocupes ^^

Bem gentee, aqui vem o proximo capitulo, espero que gostem!!

Capítulo dedicado pra Laala e pro Benny:

Capítulo 2

Olhei uma vez mais para o relógio de parede, pregado por cima do quadro branco da sala de aula. Ainda faltava uns dez minutos para acabar a aula de Matemática. Tinha de aguentar esses últimos dez minutos, só mais isso, e depois estaria livre.
- Jess? Ouviste o que eu disse? - Perguntou Laala, sentada ao meu lado na mesa para duas.
Virei-me para ela mas abanei a cabeça em negação. Ela não estava com paciência para dizer tudo outra vez em voz alta, por isso limitou-se a tocar-me na mão, e imediatamente estabeleceu contacto mental comigo. Entrei na sua cabeça sem sequer ter de pedir autorização (simplesmente não havia segredos entre nós) e explorei o que ela tinha dito há minutos atrás.
Ela estivera a pedir-me que desse uma olhada na aura de Elena, que parecia um pouco tristonha nesse dia. Pestanejei e tirei a mão de junto da de Laala, para poder voltar a ter a minha cabeça só com os meus pensamentos.
- OK, lá fora eu vou ter com ela. - Murmurei.
Laala assentiu, mais descansada, e continuou a arrumar as suas coisas, uma vez que ia tocar daí a pouco para o intervalo. Olhei para o outro lado da sala, onde Elena estava sentada sozinha na mesa que costumava dividir com Stefan. Mas onde estava ele? Só agora é que notava a sua falta.
Passeei os meus olhos por toda a sala. Bonnie, sentada ao lado de Caroline, tagarelava sobre qualquer coisa que eu não quis saber no momento, e Damon estava, como de costume, sentado do lado de Jennifer, a esbanjar charme para cima dela. Erin, ao lado de Matt, tagarelava alegremente com ele. Lys e Gabriela discutiam como resolver um exercício qualquer, Felipe e Tyler estavam a conversar e a rir baixinho e Dawn tinha um ar abstraído, como se nem sequer ali estivesse na sala. A turma parecia normal, como nos outros dias todos.
- Se calhar é a simples ausência do Stefan que está a deixar a Elena assim. - Sussurrei para Laala.
Ela semicerrou os olhos, pensativa. Quando ela fazia aquela cara eu já sabia que ela estava perdida nos seus pensamentos, e a tentar deslindar um enigma qualquer, pelo que mantive as minhas mãos a uma distância segura das suas. Ela tinha direito à sua privacidade de vez em quando.
Finalmente tocou e pudemos sair para o intervalo. Suspirei de alívio e toda a turma saiu e se espalhou pelos espaços de convívio do liceu. Fui atrás de Elena, que se dirigia à cantina, e quando cheguei perto dela toquei-lhe no ombro para a fazer voltar-se para mim. Bastou um breve toque para eu ter logo uma nítida impressão da sua aura nessa altura: estava acinzentada, sinal de que Elena estava triste a abatida. Nada que eu não tivesse já percebido.
- Olá Elena. - Sorri-lhe docemente.
- Oh, olá Jess, tudo bem?
- Tudo e contigo?
Ela limitou-se a encolher os ombros, como se não soubesse ao certo o que havia de dizer. Respirei fundo, para reunir coragem, e andámos um pouco mais na fila para comprarmos comida.
- Hoje notei que o Stefan não veio à aula de Matemática… está tudo bem com ele? - Perguntei, tentando soar casual e despreocupada.
Mas acertei em cheio, como na maior parte das vezes. Elena olhou-me com os seus grandes olhos castanhos toldados de tristeza.
- Não sei. Não tenho notícias dele desde ontem! Nem sei se lhe aconteceu alguma coisa…
- Calma, não penses já no pior… provavelmente ele esqueceu-se de meter o despertador. - Encolhi os ombros calmamente.
- O Stefan nunca se esquece do despertador, Jess. Algo de mal aconteceu, eu sinto…
Elena parecia estar a precisar tanto de conforto, do apoio de alguém… decidi então que podia ajudá-la. Puxei-a para os meus braços com calma e abracei-a, com a força exata, e fechei os olhos. Não tive de me esforçar muito para conseguir passar a minha calma interior para dentro dela. Quando estava abraçada a uma pessoa, era como se a aura dela também me rodeasse e abrangesse, e naquele momento a aura acinzentada de Elena ia, aos poucos e poucos, tornando-se mais azulada, sinal de serenidade e paz de espírito. Pelo menos nisto eu podia ajudar um pouco.
Quando me afastei ela dirigiu-me um sorriso agradado.
- Obrigada. Já me sinto melhor.
- Eu sei. E tenta não pensar no pior… o Stefan vai voltar como se nada tivesse acontecido, vais ver.
- OK… é mesmo melhor eu pensar assim. Obrigada mais uma vez. - Agradeceu-me.
Depois despedi-me dela e deixei-a na fila de espera para ser atendida na cantina. Saí da divisão e procurei Laala por todo o lado. Queria encontrá-la para poder dizer-lhe o porquê de Elena ter estado tristonha, e também que já tinha tratado do assunto.
Mas em vez disso foi com Bernardo que me deparei.
- Olá Jess, tudo bem? - Perguntou, com aquele sorriso capaz de partir o coração de qualquer rapariga.
Bernardo era primo dos Salvatore, ou seja, era tão gostoso como Damon e Stefan. Tinha o cabelo castanho-claro, bagunçado e super sexy, e uns poderosos e penetrantes olhos verdes, muito parecidos com os de Stefan. Quando ele tirava a camisola havia sempre raparigas a ficar petrificadas a olhar para os abdominais dele, era algo instantâneo e inevitável. Ele era meu amigo, tal como Damon e Stefan, aliás, toda a gente se dava bem a turma…
- Oi Benn. - Respondi, também com um sorriso. - Estou bem, e tu? Precisas de alguma coisa?
- Não, eu queria só… saber onde ias com tanta pressa.
- Ah, estava à procura da Laala, por acaso não a viste? - Inquiri, e recomeçámos a andar.
- Acho que ela estava com a Lys algures… - Respondeu ele.
- Hummm… é que eu queria contar-lhe uma coisa.
E depois pensei que talvez ele tivesse a resposta. Tinha sido um bocado despistada por ainda não ter pensado nisto, afinal, Bernardo era primo de Stefan também.
- Hei, por acaso não sabes onde está o teu primo…?
- Deve estar a gabar-se para a Jennifer ou a Gabriela, já sabes. - Encolheu os ombros despreocupadamente.
- Não estava a falar do Damon, mas sim do Stefan.
- Ah… esse não faço a mínima ideia onde anda. - Bernardo abanou a cabeça em negação.
- De certeza? A Elena está preocupada.
- Eu sei, já troquei uma ou duas palavras com ela hoje e parecia muito preocupada mesmo. E na verdade até tem uma certa razão para estar, sabes… se fosse o Damon a desaparecer eu não me preocuparia, é algo normal, mas o Stefan… ele nunca iria a lado nenhum sem avisar primeiro, nem que fosse só a mim ou ao Damon. Ele desapareceu simplesmente. - Explicou Bernardo, e quando terminou de falar já tínhamos chegado ao pé da sala de aula.
- Tens razão, é mesmo estranho…
E depois não dissemos mais nada, limitámo-nos a olhar um para o outro. Estes momentos eram sempre um bocado constrangedores, e a minha cabeça trabalhava a mil à hora para tentar arranjar um tema de conversa que nos salvasse deste impasse desconfortável.
Mas Bernardo pareceu arranjá-lo primeiro que eu.
- Sabes, Jess…
E nesse preciso momento ouviu-se o toque de entrada para a aula. Foi o que me salvou, porque eu já sabia o que ele ia dizer e não queria nada lidar com isso naquele momento. Recuei para mais longe dele e fiz um ar como se tivesse muita pena de ter parado a conversa naquele ponto.
- Olha, que pena, está a tocar!
- Mas Jess… - Insistiu ele, com ar aborrecido.
- Falamos no próximo intervalo, pode ser? Agora tenho de ir.
Virei-lhe costas e avancei rapidamente até ao fim do corredor. Mas quando virei na curva choquei de frente contra Damon, e o embate ter-me-ia feito desequilibrar e cair se Damon não me tivesse agarrado nos seus braços e impedido que eu me estatelasse de cu no chão.
- Hei Jess, onde ias com tanta pressa? - Disse ele, ajudando-me a recuperar o equilíbrio.
- Ia para a aula…
- Ai sim? É que a nossa sala é para o lado oposto a este. - Os belos olhos dele semicerraram-se descaradamente. - Hum-hum, andavas a fugir de alguém?
- Não! E olha lá… onde é que está o teu irmão? - Perguntei, aproveitando o tema para escapar ao interrogatório dele.
Damon largou-me e eu cruzei os braços, tentando manter-me calma. Damon tinha sempre esse efeito nas pessoas: quando tocava em nós, sentíamo-nos instantaneamente cativados por ele, por aquela sensação de ele ser demasiado belo para ser real, de nós nos apetecer cair nos seus braços. E eu sentira-me assim muitas, muitas vezes, mas antes de ter descoberto os meus Poderes. Agora, quando tocava em Damon, só via a sua aura, de um tom escuro de vermelho, e quando conseguia aceder à sua mente era uma tortura; ele tinha ideias demasiado perversas e maldosas, a mente dele era ainda pior que a de Jennifer.
Damon encolheu os ombros despreocupadamente.
- Não sei do Stefan, porquê?
- A Elena está preocupada e o Bernardo também não sabe nada dele.
- Ah, a pobre e doce Elena… talvez seja melhor eu ir lá consolá-la, não achas? - Damon mexeu as sobrancelhas sugestivamente, com aquele sorriso endiabrado na cara.
Revirei os olhos.
- Deixa-te de parvoíces. E anda daí, ainda vamos chegar atrasados à aula. - Resmunguei.
Seguimos lado a lado através do corredor. Felizmente Bernardo já se tinha ido embora, pelo que não tornei a cruzar-me com ele. A professora ainda não tinha fechado a porta da sala de aula, pelo que pudemos entrar sem problema. Damon foi sentar-se ao lado de Jennifer e dedicou-lhe logo um daqueles sorrisos deslumbrantes, que deixou a minha amiga muito corada. Com um suspiro, deixei-me cair na cadeira ao lado de Laala, que já estava a abrir a lição no seu caderno.
- Então, o que foi que descobriste?
- Que algo de mal se passa.
- Como assim? - Perguntou ela, levantando os olhos para os fixar nos meus.
- O Stefan desapareceu. A Elena não tem notícias dele desde ontem, e o Damon e o Bernardo também não sabem de nada. E isto está-me a parecer mesmo muito mal.
Laala engoliu em seco e ficou subitamente apreensiva.
- Oh meu Deus… diz-me que não estás com mais uma das tuas intuições esquisitas!
Engoli em seco, sentindo-me mal mas ao mesmo tempo muito certa do que sentia.
- Por acaso estou. Com um pressentimento mesmo mauzinho.

Esta Fantastico Marida. Bravooo!

Eu apareci o/
Jess como voc faz isso hein?
meldels onde foi para Stefan?
-chorando baixinho-
quero mais um capitulo! *---*
/pena qe só vai ter amanhã D:

FIC PERFEITA! QUANDO VAI COMEÇAR A PARTE ATERRORIZANTE? quero dar uns gritinhos... kkkk

"Agora, quando tocava em Damon, só via a sua aura, de um tom escuro de vermelho, e quando conseguia aceder à sua mente era uma tortura; ele tinha ideias demasiado perversas e maldosas, a mente dele era ainda pior que a de Jennifer." g-zuis, então se tocas nos dois juntos jess, o teu cérebro derrete!! hahahha

onde andará o stefan? o que será que aconteceu (faz de conta que eu ainda n li)

adoro este pessoal todo junto, fico com saudades do liceu!!!

Benny escreveu:Esta Fantastico Marida. Bravooo!

os teus comentários são sempre... humm... bastante específicos e pormenorizados marido -.-
mas obrigada

Chiie escreveu:Eu apareci o/
Jess como voc faz isso hein?
meldels onde foi para Stefan?
-chorando baixinho-
quero mais um capitulo! *---*
/pena qe só vai ter amanhã D:

FIC PERFEITA! QUANDO VAI COMEÇAR A PARTE ATERRORIZANTE? quero dar uns gritinhos... kkkk

apareceu e vai aparecer muuuito Chiie, teja descansada
Onde está o Stefan?? pois, essa é a derradeira questão hausuhausa
o novo capítulo vem daqui a 2 horas ta bom?
eu já explico porque
mas fico feliz que esteja a gostar!!

Jennifer escreveu:"Agora, quando tocava em Damon, só via a sua aura, de um tom escuro de vermelho, e quando conseguia aceder à sua mente era uma tortura; ele tinha ideias demasiado perversas e maldosas, a mente dele era ainda pior que a de Jennifer." g-zuis, então se tocas nos dois juntos jess, o teu cérebro derrete!! hahahha

onde andará o stefan? o que será que aconteceu (faz de conta que eu ainda n li)

adoro este pessoal todo junto, fico com saudades do liceu!!!

Eu não toco em voces dois juntos senao meu cérebro explode MESMOO
onde andará o Stefan han? rrsrsrsrsrsrs' nada de contar pra ninguem viu??
mesmoo, eu acho que vou ter tantas saudades do liceu quando passar pra Universidade ou assim...
mas por agora posso aproveitar ^^

Eba, capítulo dedicado para miim.
Ixii, é ai que começam os maus presságios.
A partir daí é terror na certa!

Laala_* escreveu:Eba, capítulo dedicado para miim.
Ixii, é ai que começam os maus presságios.
A partir daí é terror na certa!

é mesmo rsrrsrsrsrs'
mas nada de contar o que vai se passar hein!!
vou postar agora o novo capitulo!

Capítulo 3

Laala engoliu em seco e tinha uma expressão mesmo preocupada no rosto. Nem era preciso eu tocar nela, já sabia o que estava a pensar: «oh não, lá vamos nós outra vez…»
Pois, era natural que ela reagisse assim. Os meus presságios raramente se enganavam, e naquele momento, juntado todos os fatores à minha volta, era fácil ver que algo não estava bem. Stefan não podia simplesmente ter desaparecido… algo tinha acontecido.
E eu não podia ficar ali sentada a ter aula de Físico-Química enquanto o meu amigo podia estar a correr perigo. Olhei à minha volta na sala. Para o que eu queria fazer não precisaria de ninguém… ou talvez de uma pessoa, bastava só uma. Olhei para Erin, a minha prima, troquei um olhar demorado com ela, e de seguida ela assentiu com a cabeça. Tirei uma folha de papel do meu caderno e dobrei-a em quatro, depois enfiei-a no bolso da frente dos jeans justos ao corpo que eu levava nesse dia. Tirei também uma caneta do estojo e guardei-a também no bolso.
- O que vais fazer? - Sussurrou Laala, preocupada.
- Previsões. Não demoro nada.
Levantei-me da cadeira e captei logo a atenção da professora, que até parou de escrever no quadro.
- Sim, Menina Silver? - Perguntou, com um pestanejar espantado.
- Desculpe, professora… eu não me estou a sentir muito bem, acha que poderei ir à casa de banho? Ou então apanhar ar… acho que estou com tonturas…
- Ah sim, vá lá, é preciso levar alguém consigo?
- Eu vou professora, ela pode sentir-se mal lá fora e precisar de ajuda. - Erin levantou-se imediatamente da cadeira e correu até mim.
- OK, então vejam lá se não se demoram.
Saímos da sala em passo apressado, e fechei a porta depois disso. Erin já estava atenta a qualquer coisa que eu dissesse.
- O que vamos fazer?!
- Anda daí, explico-te pelo caminho! - Respondi, pegando-lhe na mão e puxando-a comigo pelo corredor fora.
Descemos as escadas a correr o mais depressa que conseguíamos e depois encontrámos a porta da saída para o exterior. Atravessámo-la ainda a correr e percorremos o pátio do liceu, com as suas mesas e cadeiras de pedra onde costumávamos sentar-nos a conversar e a descontrair um bocado nos intervalos. Continuei a puxar Erin atrás de mim, enquanto íamos cada vez mais para as traseiras do edifício principal, onde havia um pequeno relvado, a erva macia estava sempre bem aparada, e tinha também algumas pequenas árvores. Quando lá chegámos, parámos de correr e virei-me para ela.
- Preciso de fazer uma Previsão. - Murmurei, de olhos fixos nos da minha prima.
Erin ficou espantada, mas assentiu rapidamente com a cabeça. Sentámo-nos no meio da relva, de pernas cruzadas, e eu tirei o isqueiro que trazia sempre comigo, do bolso de trás dos jeans.
Não que eu fume, porque não fumo. Odeio o fumo dos cigarros e o mal que faz à saúde. Eu ando sempre munida de isqueiros porque posso precisar de um para este tipo de ocasião. Para a maioria dos feitiços que eu praticava era preciso fogo, e eu preferia usar velas, mas não as trazia para a escola porque daria demasiado nas vistas. O isqueiro era mais prático.
Eu tinha descoberto tudo isto, o meu Poder e as minhas capacidades anormais, há cerca de um ano atrás. Tive um horrível acidente de carro, íamos eu e a minha prima Kristin… ela morreu no acidente, e eu fiquei em coma cerca de dois meses. Mas depois, quando acordei, descobri que havia alguns efeitos secundários: a minha mente tinha-se alterado e eu voltara à vida com muitas capacidades novas: conseguia ver as auras das pessoas, ler pensamentos, servir de Modificador de Estados de Espírito, até conseguia mudar os estados do tempo, fazer previsões do futuro, e muitas outras coisas estranhas que eu ainda não sabia dominar bem.
Os meus pais não sabiam disto, claro. Se eu lhes contasse ainda achariam que eu tinha ficado maluca e internavam-me num hospício. Por isso só o meu grupo de amigos é que sabia, e porque me tinham uma vez apanhado a meio de uma visão, e eu não pude fugir a explicar-lhes o que estava a acontecer. Por vezes ainda era estranho para eles, mas há muito que se tinham habituado. Erin era uma das melhores a lidar com o assunto, daí eu ter pedido que fosse ela a acompanhar-me nisto.
- OK Erin, toma isto. Tens de anotar o que eu disser.
- Vais entrar em transe… agora?! - Perguntou ela, enquanto pegava na folha de papel e na caneta que eu lhe estendia.
- Claro! Tenho de saber o que se está a passar com o Stefan…
Erin tirou rapidamente a tampa da caneta e colocou-se a postos para anotar tudo o que eu dissesse. Inspirei fundo, acalmando-me até ao mais profundo do meu ser, fechei os olhos e deixei a tensão sair de mim. Quando me senti realmente mais calma, acendi o isqueiro e a chama pegou logo. Abri os olhos e fixei-os na chama amarelada. Não estava vento nenhum nesse dia, o que era ótimo para aquilo.
Concentrei-me na chama, no seu brilho, tentei ignorar tudo o resto que me rodeava… deixar de lado todas as outras coisas… como se fosse apenas eu e a chama de fogo, e não houvesse Erin nem pátio nenhum nas traseiras de liceu nenhum… só eu e o meu Poder…
Nem sempre era assim tão fácil. Às vezes, quando estava tão assustada e preocupada como agora, demorava muito tempo para conseguir entrar em Transe, ou então este tornava-se quase incompreensível, porque a minha visão psíquica era afetada pelo meu estado de espírito. Por isso, naquele momento, tentei apenas acalmar-me e concentrar todos os meus pensamentos na chama da vela.
E então consegui entrar em Transe. Tudo à minha volta ficou subitamente negro, como se tivessem apagado todas as luzes, e no segundo seguinte, acenderam-nas todas outra vez, mas eu não estava no mesmo sítio de antes. Estava numa cave bafienta - pelo menos era o que parecia à primeira vista - e escura, e teria pensado que estava sozinha, mas comecei a ouvir ruídos atrás de mim. Virei-me e deparei-me, para meu horror verdadeiro, com Stefan.
Mas ele estava atado a uma cadeira, preso e com fita-cola adesiva na boca, impedindo-o de gritar. Olhei à nossa volta. Não havia janelas naquela cave horrorosa, apenas uma porta velha de madeira ao fundo, e tinha de se subir uns quatro ou cinco degraus para lá chegar. Nem sequer havia candeeiro naquela divisão pequena, de tecto baixo e super assustadora!
Comecei a sentir medo de estar ali, embora soubesse que não estava realmente lá, era apenas uma visão. Mas já era o suficiente para me deixar horrorizada. Virei-me de novo para Stefan e vi como ele estava tão assustado como eu, com os belos olhos arregalados de pânico e a contorcer-se para se libertar das cordas. Aproximei-me dele sem fazer barulho e, uma vez que não podia libertá-lo (eu não podia modificar nada quando não era mais do que uma observadora de um certo cenário, durante uma das minhas Visões, tal como não conseguia ser vista nem ouvida por ninguém), mas aquilo eu podia tentar.
Aproximei-me até parar mesmo à frente de Stefan e pousei as minhas mãos no seu rosto, rodeando-o com elas, e fechei os olhos. Concentrei-me com todas as minhas forças - o que era tremendamente difícil de fazer, concentrar-nos a meio de uma experiencia extra-corporal como a que eu estava a ter agora, para descobrirmos mais ainda - e tentei entrar na cabeça de Stefan. Para minha surpresa, não foi difícil.
E uma vez lá dentro, descobri que era uma confusão de imagens e emoções, Stefan estava assustado e confuso e mal conseguia pensar racionalmente. E eu, como não estava lá realmente, não podia pedir-lhe que mantivesse a calma e pensasse em condições decentes, por isso limitei-me a tentar perceber alguma coisa da confusão que ia na sua mente.
Foi então que consegui apanhar a linha de pensamento dele, e que me levou a todo o caminho que ele percorrera antes de ser levado para ali. Vi-o a sair da sua casa, que dividida com Damon e Bernardo, como se fosse uma manhã igual às outras todas, mas depois, quando se embrenhou no bosque para seguir o atalho até ao liceu, algo o apanhou… ele não sabia ao certo o que era, parecera-lhe uma figura encapuzada… e depois ele sentiu uma dor enorme na cabeça, enquanto pegavam nele e o enfiavam na parte de trás de uma carrinha grande e cinzenta. Andou lá dentro a ser balançado de um lado para o outro, até que a viagem chegou ao fim…
E aqui era confuso, ele estava tão tonto e assustado na altura que nem tomara a devida atenção ao ambiente envolvente… mas consegui distinguir que o tinham tirado da carrinha e levado para uma casa quase a cair de podre, daquelas que toda a gente pensa que estão desabitadas. Tinham-no levado aos empurrões e puxões até umas escadas igualmente velhas que desciam para… a cave.
A cave onde ele estava agora, preso àquela cadeira. Tinha sido a mesma figura encapuzada a prendê-lo, e ele nem tivera forças para lutar. E agora estava ali… a cabeça dele era uma confusão cada vez mais incompreensível. Medo por si. Ansiedade por Elena e por nós todos. Revolta por ter sido apanhado desta maneira. Nervosismo, um horror crescente, à medida que sentia que tinha de sair dali depressa.
Quando entendi que não podia tirar mais nada da mente dele, larguei-o e recuei. Stefan estava na mesma, nem tinha notado que eu estabelecera a ligação com ele. Fechei os olhos na premonição e senti-me a voltar lentamente ao mundo real. Assim que senti o Transe a quebrar-se, abri os olhos e ofeguei, a respirar com dificuldade e agarrada ao peito com ambas as mãos.
- Então?! Viste alguma coisa? - Perguntou Erin, assim que soube que eu tinha voltado.
Tentei recuperar a compostura, sentia-me zonza e cheia de dores de cabeça, porque usar esta quantidade tão grande de Poder era arriscado, e eu precisava de recuperar forças depressa antes que desmaiasse.
Nem me passara pela cabeça que fosse algo tão mau como isto.
- Então Jess?! Fala, pelo amor de Deus, estás a preocupar-me! O Stefan está bem?! - Insistiu ela, que não conseguira escrever nada na folha porque eu não dissera nada na Visão, apenas observara em silêncio, por isso quem estivesse por fora não conseguia captar nada.
- Não… - Balbuciei, ainda a sentir-me meio atordoada com tudo aquilo. - Ele está em perigo… temos de o ajudar… depressa!


dsclpem genteee, ficou gigante eu sei

e pronto, já começou o terror pra quem duvidava!!
xDD

Grande? Ficou perfeito!
meldels, o qe iremos fazer pra salva Stefan?
/muiiito curiosa, quase tendo um ataqe.
coitado de Stefan, fiquei com dó dele.
Jessie agente vai salvar ele, né?
posta algo hoje?
aguardando... D:

Muito bom realmente...sem dúvida que o terror é a tua onda.

Chiie escreveu:Grande? Ficou perfeito!
meldels, o qe iremos fazer pra salva Stefan?
/muiiito curiosa, quase tendo um ataqe.
coitado de Stefan, fiquei com dó dele.
Jessie agente vai salvar ele, né?
posta algo hoje?
aguardando... D:

chiie querida dsclpa eu ontem nao vim à net
mas hoje tem 2 caps prontos e vou começar já a postá-los!
quanto a salvar o tetefan eu nao posso responder né?
assim tira a piada rsrsrsrs
mas espero que esteja a gostar da sua personagem!!

Benny escreveu:Muito bom realmente...sem dúvida que o terror é a tua onda.

obrigada amor
tas a gostar da tua personagem??
o proximo cap vem já a seguir

Capítulo 4

- Ele está… o quê?! - Gaguejou Erin, de olhos arregalados.
- É isso mesmo… ele foi levado por alguém… só não percebi para quê, mas temos de ir salvá-lo!
- Mas como é que viste isso?! E como é que sabes para onde o levaram? - Insistiu Erin.
- Não sei ao certo onde ele está… só sei que é uma cave de uma casa qualquer… e eu consegui entrar na mente dele. Sim, podes ficar chocada à vontade, eu consegui entrar na cabeça do Stefan durante uma Premonição. Acho que nunca tinha feito nada como isto…
- Uau… então isso quer dizer que consegues voltar a fazê-lo?
- Sim… mas é difícil. - Murmurei. Sentia-me exausta. Era precisa muita energia e muito Poder para estabelecer um contacto deste género. - Preciso de ir comer qualquer coisa… antes que desmaie…
- OK, anda daí, vamos até à cantina.
Erin ajudou-me a levantar e apoiou-me durante o caminho de regresso ao interior do liceu. Dirigimo-nos logo à cantina/bar, uma área grande onde, para além do balcão de atendimento, ainda tínhamos mesas e cadeiras e um ambiente bastante confortável. Erin fez-me sentar numa das cadeiras e foi pedir uma água com açúcar para mim. Voltou com o copo, e passou-mo. Bebi a água como se a minha vida dependesse disso, e depois Erin passou-me uma barra do meu chocolate preferido, Mars. Abri-a e comecei a comê-la, mas a minha cabeça continuava às voltas com aquilo que tinha visto.
Meu Deus… eu não podia contar isto a Elena, ela ia-se passar! Mas também não podia ir sozinha, para o desconhecido, para resgatar Stefan. E se acontecesse alguma coisa e eu também fosse apanhada? Assim não haveria ninguém para contar aos outros o que me tinha acontecido.
Damon e Bernardo. Sim. E Matt, Felipe, Tyler e Jeremy também, se calhar. Podia levar os rapazes, que sempre eram mais resistentes, para me ajudarem naquilo. Mas e as raparigas? Elas não quereriam ficar para trás. Mas também não podia levar um autêntico batalhão comigo!
- Como te sentes agora? Estás melhor? - Perguntou Erin, com um sorriso compreensivo.
- Nem por isso… nem consigo acreditar que isto aconteceu. O que é que eles quererão do Stefan? Porquê ele?!
- Não sei… mas temos mesmo de descobrir, e depressa. Qual é o plano?
Abanei a cabeça em negação. Naquele momento não tinha energia suficiente para pensar em nenhum plano.
- Chama a Bonnie e a Caroline, se faz favor. Elas inventam um plano suficientemente depressa.
- Então vais contar a toda a gente o que viste?! Sabes que se contares a elas, a Elena fica a saber ainda mais depressa do que se colocasses cartazes a avisar pela escola toda.
- Sim, eu sei… mas talvez até seja melhor assim. Convoca toda a gente para as traseiras da escola, o local onde estivemos há bocado. Preciso de lhes contar o que se passa. Sobre o Stefan… e sobre o meu pesadelo.
- Qual pesadelo? - Perguntou Erin, surpreendida.
- Tive um pesadelo horrível esta noite. Agora começa a fazer algum sentido… ou então não. Mas vou falar dele na mesma… preciso de soltar isto cá para fora antes que rebente.
Tocou para o intervalo nesse momento. Erin assentiu com a cabeça e levantou-se logo da cadeira ao meu lado.
Levantei-me também, e enquanto ela desatou a correr para fora da cantina, eu fui em passo mais calmo. Dirigi-me de volta ao local onde entrara em Transe há menos de quinze minutos, e fiquei lá à espera que eles chegassem. Olhei para o céu, onde pesadas nuvens negras começavam a formar-se, agoirentas e ameaçadoras. Engoli em seco. Condizia perfeitamente com o meu estado de espírito.
O estado do tempo era influenciado pelo meu estado de espírito. Quando eu estava feliz o céu apresentava-se azul-claro, sem nuvens, com o sol a brilhar alegremente, temperatura alta e isso tudo. Mas quando eu estava triste ou preocupada, ou se limitava a ficar ensombrado e pouco solarengo, ou podia mesmo chegar a chover. Uma vez eu estivera tão enraivecida que trovejara como uma tempestade tropical. Não era algo que eu controlasse ainda muito bem, fazia-o involuntariamente, e às vezes tinha de usar Poder consciente para alterar o que tivesse feito antes.
Porque não dava jeito nenhum que, num belo dia de Verão, de repente começasse a trovejar e a chover como se estivéssemos no Inverno. Aí eu tinha de resolver a situação, o que normalmente passava por me acalmar.
Finalmente comecei a ver o grupo a aproximar-se, com Erin na frente. Quando chegaram perto de mim, colocaram-se todos à minha frente, como um batalhão à espera das informações do seu capitão.
- OK, agora já me podem explicar o que se passa? - Perguntou Dawn, tirando os auriculares do telemóvel dos ouvidos.
- Sim, eu também quero saber. - Concordou Lys, cruzando os braços.
- E terem calma, não?! - Refilou Damon, virando depois a sua atenção para mim. - Fala lá, Jess. Qual é o problema desta vez?
Inspirei fundo, enchendo-me de coragem para revelar aquilo.
- Eu… fiz uma Previsão. Sabem, a minha capacidade de prever o futuro…
- Sim? E o que viste? - Perguntou Laala, curiosa.
- O Stefan. - Murmurei, em voz baixa.
Vi como os olhos de Elena se arregalavam de espanto, e Bonnie e Caroline rodearam-na, como se quisessem dar-lhe apoio.
- O Stefan?! Mas… então fizeste uma Premonição… ou uma Invocação? - Gaguejou Elena, confusa.
- Sim, pensei que fossem coisas diferentes! - Disse Felipe, confuso.
- E são. Mas eu fiz uma Previsão, na qual apareceu o Stefan. Isso quer dizer que no futuro, de uma maneira ou de outra, o que eu vi se vai realizar, porque eu vou ter com o Stefan. - Expliquei, e não consegui impedir a minha voz de revelar a preocupação que me inundava.
Porque o cenário que eu vira era terrível e eu não queria nada meter-me nele. Claro que teria de ir resgatar Stefan, mas cada vez tinha mais medo disso.
- Então o que viste? Onde está o Stefan? - Perguntou Bonnie.
- Ele… ele foi raptado. - Gaguejei, e custou-me mesmo dizer aquilo.
Mas custou-me mais ver o ar de choque e horror de todos eles. Odiava quando tinha de ser a mensageira de más notícias.