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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 10:23 am

Oiee galera!
bem, vocês sabem que eu faço fanfics de tudo o que é série né kkkk
então eu pensei em escrever uma fic sobre Eclipse, a minha história vai-se passar durante esse período e antes de Bella decidir se casar com Edward e deixar Jacob e tudo o mais...
Por isso quem quiser ler me diga, e eu coloco a sinopse pra vocês verem se estão interessados
Espero que gostem da ideia...
Beijoos **



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Capas lindas feita pela Poli *_*


Última edição por Jess Silver em Dom Out 09, 2011 4:53 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Laala_* Qua Ago 24, 2011 1:43 pm

EUU QUEROOOO!

Como já era de se esperar Wink
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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 1:46 pm

Laala_* escreveu:EUU QUEROOOO!

Como já era de se esperar Wink

Laala meu amor, sempre me apoiando *-*
obrigada!!
quando eu tiver o primeiro cap (e mais gente a querer ler) eu prometo que posto!
beijoos
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Mensagem por Jaque Qua Ago 24, 2011 3:26 pm

Jess primeira fic que eu vou ler sua*-*
E o melhor eu amo A saga..
rs
Então quando começa??
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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 3:29 pm

Jaque escreveu:Jess primeira fic que eu vou ler sua*-*
E o melhor eu amo A saga..
rs
Então quando começa??


Jaque!!
que bom te ver aqui!!
fiquei mesmo feliz agora *-*
às 10 horas de Portugal (ou seja.. daqui a hora e meia)
eu posto o 1º capitulo
mas agora vou postar a Sinopse tá bom??
veja se gosta:
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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 3:32 pm

Bemm meus amores, aqui embaixo está a Sinopse, o resumo da fic, espero que gostem!



Maryann Rosen tem 18 anos, é bonita, livre, o que mais quer na vida é correr o mundo e conhecer novos lugares. Na verdade, ela tem 94, uma vez que é vampira. Nasceu e foi criada em Londres, Inglaterra, e o seu caminho cruzou-se com o de Edward Cullen em 1917 quando ela tinha quase 18 anos. Embora só tivesse passado cerca de um mês com ele, sentia-se absolutamente apaixonada por aquele ser que a cativava de uma maneira tão especial. Mas isso foi antes de Mary descobrir o que Edward era… e antes de ele a deixar com medo de a magoar. O que Edward não sabia era que Mary acabaria por ser apanhada por outro vampiro, que a transformou e a deixou à sua sorte.
Quase um século mais tarde, Mary continua nas suas viagens pelo mundo, e desta vez o seu território de caça escolhido é a pequena mas agradável cidade de Forks, nos Estados Unidos. O que Mary não sabe é que acabará por encontrar nesta terra pequena o grande amor da sua vida humana. E agora que Mary voltou à sua vida, o que será que Edward vai fazer e como lidará com a situação?
Agora a questão já não é apenas a eterna dúvida de Bella entre Edward e Jacob. Ao triângulo amoroso mais especial de sempre junta-se agora um quarto elemento, que mudará tudo na vida de todos os que a rodeiam.
Porque Mary nunca deixou de amar Edward… e agora quere-o para si.

e aí, o que acharam??
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Mensagem por Jaque Qua Ago 24, 2011 3:38 pm

Eu achei que..
Bem sabe na verdade eu achei meio,meio intrigante demais.
kkkkkkkk
Serio nunca tinha pensado na ipotese de o Edward ja ter tido uns inrroscos no passado.
kkkkkkkkkkk
Quando tem o primeiro cp??
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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 3:40 pm

Jaque escreveu:Eu achei que..
Bem sabe na verdade eu achei meio,meio intrigante demais.
kkkkkkkk
Serio nunca tinha pensado na ipotese de o Edward ja ter tido uns inrroscos no passado.
kkkkkkkkkkk
Quando tem o primeiro cp??


é mesmo, eu tambem pensei nisso!
quer dizer, naquele tempo que ele abandonou o Carlisle
e foi andando sozinho
o que terá ele feito? nao teria conhecido alguem?
pronto, na minha versao ele conheceu a Maryann xD

pronto, eu posto agora se fica mais feliz ^^
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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 3:46 pm

Ah esperem, me esqueci de apresentar as personagens!!
são essas aqui abaixo:

** Para Sempre Sua ** Hayden-panettiere-beautiful-tan-skin

Maryann Rosen


** Para Sempre Sua ** Edward%2BCullen%2B2

Edward Cullen *-*


** Para Sempre Sua ** Kristen-stewart

Bella Swan


** Para Sempre Sua ** Jacob-black-t-shirt320x480

Jacob Black *-*

E o resto da família Cullen pronto, nao vou meter aqui todos porque voces sabem ^^
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Mensagem por Jaque Qua Ago 24, 2011 3:56 pm

Posta longo então*-*
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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 3:58 pm

Prólogo


Maryann






Fechei os olhos e inspirei fundo. O ar estava impregnado com o cheiro das árvores, da madeira, das folhas molhadas pelo orvalho e pela humidade ambiente. Parecia que ali nunca estava suficientemente seco. E havia o cheiro de algo mais… humanos.
Oh, finalmente.
Expandi os meus sentidos, a tentar captar onde ele podia estar. O portador daquele cheiro tão cativante. Estiquei-me mais na direção do cheiro, mantendo-me em equilíbrio no ramo onde estava empoleirada e escondida. Vinha algures de Leste… então era para ali que eu tinha de ir. Abri os olhos e olhei para o chão, tão lá em baixo. Sorri, preparei-me e depois saltei, abrindo bem os braços para apreciar a queda, o peso do meu corpo a lutar contra a gravidade, enquanto eu me deixava cair sem medos, apenas a apreciar a maneira como o vento tentava inutilmente levar-me para cima, de volta ao ramo onde eu estivera agachada antes. Mas agora já não podia voltar para lá.
Aterrei na ponta dos pés e sem fazer o mínimo ruído. Depois comecei a andar em direção a Leste, movimentando-me por entre as árvores, ainda sem fazer barulho. As técnicas de caça estavam de tal forma enraizadas em mim que já as seguia mesmo sem pensar. Não precisava de pensar em não fazer barulho; o meu andar natural já era silencioso. Não precisava de pensar em seguir um rasto; o meu corpo levava-me onde eu precisava de ir.
A caçada era a minha parte preferida de ser vampira.
Cheirar o ar que me rodeava para encontrar o odor humano, depois segui-lo, perseguir a vítima, brincar um pouco com ela e no fim consumar o ato, matando-a e alimentando-me dela. Eu fazia isto todos os dias, pelo menos uma vez. E como causava sempre elevadas taxas de mortalidade em cada zona onde me fixava, não podia lá ficar durante muito tempo, para não levantar suspeitas. Tinha aprendido a ser cuidadosa; os encontros com outros vampiros, no território de caça deles, tinham sido experiências suficientemente más para me fazer aprender de uma vez por todas que era melhor não nos mostrarmos, mantermos a nossa presença em segredo.
Avancei pelo bosque, sempre atrás do cheiro do humano que estava prestes a ser morto por mim. Ele nem saberia o que lhe ia acontecer; nem ia notar que eu me aproximava, e se se apercebesse, já seria tarde demais.
Comecei realmente a correr, com o cheiro cada vez mais perto de mim. A sede crescia de tal maneira que eu quase sentia as minhas mandíbulas a doerem da vontade de cravar os dentes nalgum lado. Acelerei ainda mais, e já atingira uma velocidade que não permitia aos olhos humanos acompanhar a minha passagem. Melhor assim.
Saltei por cima de um tronco caído e virei à direita. O humano - homem, pelo cheiro tão intenso e atraente devia ser homem e não mulher - tinha parado de andar. Afinal o que andaria ele a fazer por ali a meio da noite? Não era muito normal andarem a fazer caminhadas à meia-noite. Mas ainda assim eu não tinha nada a ver com o assunto nem me iria preocupar. Estava prestes a matá-lo e era apenas isso que me interessava.
Quando fiquei a menos de dez metros dele, abrandei um pouco a velocidade. Já era capaz de o ver, sentado sobre um tronco de madeira e a atear com um pau a pequena fogueira que tinha acendido. Um sorriso desenhou-se nos meus lábios. Ia ser tão fácil matá-lo… bastava que me aproximasse sem fazer barulho e ele estava no papo…
Só tinha de ter cuidado com o fogo. O fogo sempre foi inimigo dos vampiros e eu não tinha vontade nenhuma de experimentar uma queimadela hoje.
Fui-me aproximando do homem, mas por trás, circundando a zona onde ele estava para ficar de costas para ele, e depois avancei na sua direção sem o mínimo ruído. Para ele, a noite estava tão silenciosa e segura como antes. Mentira.
Saltei-lhe para cima em menos de uma fração de segundo e envolvi-lhe o pescoço com as mãos, rodando-o violentamente e partindo-lhe a coluna. Matei o homem em menos de um segundo, antes sequer de ele se aperceber o que o tinha morto, e depois cravei-lhe os dentes no pescoço e comecei a beber.
Assim que o sangue quente, rico e delicioso dele começou a descer-me pela garganta, não consegui pensar em mais nada. Era simplesmente irresistível, ocupava todos os meus pensamentos. Não havia prazer maior nesta vida que sentir sangue quente a descer-nos pela garganta, ativando cada célula do nosso corpo, fazendo-nos quase gemer de prazer com a delícia que aquilo era.
Infelizmente, acabou cedo demais.
No início, nos meus primeiros meses como vampira, eram sempre precisos três ou quatro humanos até eu me sentir realmente saciada. Com o passar dos anos a minha sede foi ficando cada vez mais fraca e fácil de contentar, e agora bastava-me o sangue de um corpo para me sentir satisfeita. Nem precisaria de caçar todas as noites, mas fazia-o porque era o que mais gostava, porque me fazia sempre sentir bem e poderosa.
O corpo do homem que eu matara rapidamente ficou exangue, e sem que me interessasse para mais nada, mandei-o ao fogo, cujas labaredas rapidamente subiram no céu, com aquele novo combustível para as alimentar. Fiquei a observar os resultados da minha caçada dessa noite com um sorriso vitorioso no rosto. Passei a língua pelos lábios para eliminar os vestígios de sangue que aí pudessem ter ficado e depois tornei a sorrir. Tinha corrido bastante bem.
Só que o meu momento de deleite foi interrompido por aquela presença.
Desviei os olhos da fogueira à minha frente e olhei para as árvores à minha volta, para o meio delas, a escuridão dos ramos e folhas que parecia imóvel. Mas eu sabia que algo se aproximava, no meio delas. E pelo cheiro, que estava cada vez mais próximo, podia perceber que era um vampiro, um da minha raça.
Fiquei um pouco preocupada com isso. E se aquele território estivesse ocupado por outros e eu não tivesse percebido antes? E se agora o vampiro que ali caçasse viesse reclamar comigo por ter caçado ali, no seu espaço?
Não tive muito tempo para ponderar no assunto, porque a pessoa entrou finalmente no meu campo de visão e foi-se aproximando da fogueira. À medida que vinha ao meu encontro, conseguia vê-lo cada melhor, distinguir os seus traços.
Era mesmo um vampiro, alto, esguio, não exageradamente musculado mas com uma boa constituição, ombros largos, cabelo cor de cobre, e um andar decidido e algo ameaçador, mas cheio de confiança…
Mas foi só quando o seu rosto ficou iluminado pelo brilho das chamas que eu consegui finalmente reconhecê-lo. E isso deixou-me sem palavras. Eu reconheceria aquele rosto em qualquer lugar.
Um rosto de anjo, a pele branca como a neve, o cabelo cor de cobre despenteado mas sempre perfeito, as sobrancelhas da mesma cor, o nariz perfeito, os lábios carnudos e bonitos, e os olhos… aqueles olhos, que eu nunca vira em lado nenhum, em ninguém além dele…
Os seus olhos eram dourados. Absolutamente dourados.
- Oh não… Edward… - Balbuciei, incrédula.
Mas não havia dúvida, e eu não estava a alucinar porque os vampiros não têm alucinações. Ele estava mesmo ali, à minha frente. Mesmo passados tantos anos, eu era capaz de o reconhecer, se ainda tivesse um coração a bater dentro do meu peito, teria acelerado e muito nesse instante, quando os seus olhos se fixaram nos meus.
O meu choque espelhou-se nele, e Edward fitou-me de olhos arregalados, como se nem acreditasse que era mesmo eu que estava ali à sua frente. Mas também não havia dúvidas para o seu lado, e quando falou, a sua voz fez-me reviver tantos momentos e tantas memórias que quase me fizeram estremecer.
- Mary!
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Mensagem por Laala_* Qua Ago 24, 2011 6:16 pm

;O
Jess, amoor, quando eu penso que você tá no ápicee, você vem e me surpreende com algo ainda melhoor! Meninaa, sonho em um dia ter esse teu talentoo!
Adorei a caçada da Mary, enfim uma vampira que caça como tal! (Por isso que eu tbem adorava a Kelly).
O gosto e o prazer pela caçada que ela demonstrou foram fantástiicos... E ela é mt bonitaa!
E agora ela encontrou com o Edward, OMG, o lindo do Edward... Se cuide, ein, Bella!
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Mensagem por Jess Silver Qua Ago 24, 2011 6:18 pm

Laala_* escreveu:;O
Jess, amoor, quando eu penso que você tá no ápicee, você vem e me surpreende com algo ainda melhoor! Meninaa, sonho em um dia ter esse teu talentoo!
Adorei a caçada da Mary, enfim uma vampira que caça como tal! (Por isso que eu tbem adorava a Kelly).
O gosto e o prazer pela caçada que ela demonstrou foram fantástiicos... E ela é mt bonitaa!
E agora ela encontrou com o Edward, OMG, o lindo do Edward... Se cuide, ein, Bella!


ooouuuuun't brigada Laala
tava com medo de misturar vampiros a serio em fic de Crepusculo
porque eles sao sempre tão certinhos com a comida e tal...
so falta o Edward entrar na mesma dieta de coelho que o Stefan rrsrsrsrsr
mas pelos vistos correu bem...
e agora hein? que será que a Mary vai fazer com o Edward?
ahahhaha só amanha, só amanha
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Mensagem por Jaque Qua Ago 24, 2011 11:12 pm

Jess só vi o ep agora.
rs
Que perfeito.
Amei muitooooooooo
Merry malvada,matando e achando isso bonito né??
RUM não gosti disso.
Edward como sempre mais que perfeito.
Amo tanto,quando tem mais??
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Mensagem por Jess Silver Qui Ago 25, 2011 5:16 am

Jaque escreveu:Jess só vi o ep agora.
rs
Que perfeito.
Amei muitooooooooo
Merry malvada,matando e achando isso bonito né??
RUM não gosti disso.
Edward como sempre mais que perfeito.
Amo tanto,quando tem mais??


tem hoje Jaque
vou só acabar de escrever rsrsrrs
mas assim que tiver eu posto
bjss e ainda bem que gostou!!
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Mensagem por Jess Silver Qui Ago 25, 2011 1:13 pm

bem, vou postar agora a proxima parte
espero que gostem!!
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Mensagem por Jess Silver Qui Ago 25, 2011 1:21 pm

Capítulo 1


Maryann




Londres, 1917

Estava tanto frio nesse dia que eu nem tinha vontade de sair de casa. Fechei a janela do meu quarto e dirigi-me à prateleira para tirar um dos meus livros para fora, e poder folheá-lo. Sentei-me no cadeirão do meu quarto e comecei a ler, à luz da manhã gelada no exterior. Entretive-me com a história durante mais de uma hora, até me cansar, e decidir que não seria o frio a prender-me em casa. Nem que tivesse de levar três casacos vestidos, mas queria mesmo ir passear.
Fui guardar o livro de novo na prateleira e de seguida fui buscar o meu casaco mais quente, que me chegava até aos pés e tinha capuz, quase como um manto, todo preto, e vesti-o por cima do meu vestido de cetim, que toda a gente elogiava por me ficar mesmo bem. Vi-me ao espelho do meu toucador e decidi que estava bastante bem para sair à rua. Peguei na minha mala de mão e saí do quarto, atravessando o corredor dos quartos, e descendo as escadas até ao hall de entrada.
- Maryann? Onde vai? - Ouvi a voz da minha mãe, vinda da sala de estar.
- Dar um passeio, minha mãe.
- Com este tempo? Só se for sua intenção congelar lá fora. - Comentou a minha mãe, e apareceu no corredor.
Era uma senhora bonita para a idade - ainda estava no auge dos seus trinta e sete anos - e nunca deixava que ninguém fizesse nada sem que ela soubesse (e aprovasse) primeiro.
- Prometo que não me afasto muito. Estou farta de estar em casa. E não demoro! - Respondi, e depois abri a porta da rua e saí.
Bem me parecera que aquele casaco só não seria suficiente. Estava realmente um gelo no exterior, mas de modo algum iria voltar para dentro, dar parte fraca e razões à minha mãe para insistir em prender-me ali dentro.
A rua da minha casa estava deserta, embora fossem quatro da tarde e o Sol ainda brilhasse no céu. Avancei em direção ao parque da cidade, um dos meus espaços preferidos, e desejei poder aproveitar ainda um pouco da tarde. Puxei o capuz do manto para me tapar a cabeça e parte do rosto, e caminhei apressadamente para não esfriar demasiado.
Ouvia-se ao longe o som das carruagens a percorrerem apressadas as vielas, puxadas pelos cavalos, e até as vozes de algumas pessoas, a conversarem ou a discutirem.
O parque onde eu costumava ir ficava a cerca de quinhentos metros da minha casa, mas nesse dia nem me cansei muito a percorrer a distância, tão entretida como estava em não abrandar o ritmo para não arrefecer demasiado.
Quando cheguei à entrada do parque, onde havia um grande portão de ferro com o nome "Williamsbury's Park" escrito, atravessei-o e entrei. O parque era um espaço verdejante, sempre cheio de vida, onde a natureza pululava em alegria. Havia uma zona com escorregas e baloiços onde as crianças se podiam divertir, e também bancos de madeira aqui e ali ao longo de toda a área abrangida pelo parque, para as pessoas poderem sentar-se e descansar um pouco.
Vagueei durante algum tempo pelo parque, só a pensar na vida e em como era bom poder passear assim, sem ninguém a vigiar-me nem a dar-me ordens. Era bom ter uns momentos de paz assim.
Mas o meu passeio foi interrompido quando o vi.
Era um rapaz, e estava sentado num dos bancos do parque a desenhar. Pelo menos era o que parecia que estava a fazer, pois tinha uma tela num suporte à sua frente, uma paleta de cores na mão, e olhava para o meio das árvores à sua frente como se tivesse muito concentrado em algo. Teria sido mais educado deixá-lo sossegado e continuar o meu caminho, mas houve alguma coisa nele que me chamou demasiado a atenção para que pudesse simplesmente dar meia-volta e ir-me embora.
Por isso aproximei-me mais, até parar praticamente ao seu lado. Só passados uns segundos de eu ali estar é que ele levantou os olhos da tela para me ver realmente.
Fiquei petrificada quando os seus olhos se fixaram nos meus. Ele era tão impossivelmente belo! Tinha um rosto tão harmonioso, e aqueles olhos… eram incrivelmente dourados, tão profundos e tão belos que me deixaram com as pernas a tremer.
- Sim, senhorita? Posso ajudá-la em alguma coisa? - Perguntou, numa voz que condizia perfeitamente com os olhos e o rosto, de tão suave que era.
- Eu, ah… vi que estava a desenhar. Posso vê-lo? - Inquiri, apontando com o dedo para a tela.
O sorriso com que ele me recompensou fez-me corar um pouco. Estava a arriscar-me muito, os meus pais sempre me tinham educado para não falar com estranhos e muito menos me dar a desplantes daqueles, mas no momento todas as regras de etiqueta pareciam esquecidas, porque eu só conseguia admirar a beleza do rapaz.
- Com certeza. Diga-me o que acha. - Pediu ele, e rodou a tela na minha direção.
Fiquei espantada, quase de queixo caído, quando ele me mostrou o desenho. Era um quadro, representando as árvores do bosque e o banquinho em madeira onde ele estava sentado, mas sem ninguém. Mas embora a paisagem fosse bonita só por si, a maneira como ele conjugava as cores e os tons era impressionante. Eu nunca tinha conhecido ninguém que pintasse assim tão bem.
- Está fantástico. Realmente muito bom. - Comentei, sorrindo.
- Fico feliz que tenha gostado.
- É pintor profissional? - Atrevi-me a perguntar.
A gargalhada dele era cristalina mas confiante.
- Não. Pinto apenas por passatempo.
- Eu acho que se se dedicasse realmente a isto como profissão teria muito sucesso.
- Agradeço o elogio. - Sorriu-me de novo.
O sorriso dele era tão deslumbrante quanto tudo o resto nele, e fez-me desejar permanecer na sua companhia durante mais tempo. Mas sentia que estava na hora de ir embora, que não podia abusar mais da situação.
- Tenho de continuar o meu passeio. Até outro dia. - Despedi-me, e preparava-me para continuar a andar quando ele me chamou.
- Menina, diga-me apenas o seu nome…
- Maryann. Maryann Rosen. - Murmurei, e depois fiz-lhe uma pequena vénia e segui caminho.
E a vida continuou tão calmamente como antes de me ter cruzado com aquele estranho.


O tempo passou, e só voltei o voltei a ver mais de seis dias depois.
Estava tanto frio como da primeira vez que eu tinha visto o tal rapaz, mas agora o céu estava ainda mais enublado, e mal se via o Sol por entre as grossas nuvens que cobriam o céu. Era o clima habitual em Londres.
Encontrei-o, desta vez, quando andava a passear pela vila. A certa altura, enquanto estava a observar umas montras com vestidos muito bonitos - eu teria de escolher um para usar no baile daí a duas semanas - ouvi chamarem o meu nome e virei-me para ver de quem se tratava.
E deparei-me com ele.
- Maryann, que prazer é para mim revê-la! - Cumprimentou-me, com um sorriso deslumbrante.
Fiquei tão feliz e tão encantada por ele ainda se lembrar do meu nome que me desfiz em sorrisos para ele.
- Bom-dia! Também é um prazer para mim revê-lo, senhor.
- Ora, foi uma tremenda falta de educação da minha parte não me ter apresentado… o meu nome é Edward Cullen. - Respondeu, e curvou-se para pegar na minha mão e a levar aos lábios.
Corei até à raiz dos cabelos quando Edward me beijou as costas da mão, e depois voltou a endireitar-se e me dedicou outro sorriso incandescente.
- O que a traz à vila, menina Maryann?
- Vim ver uns vestidos.
- Ah, também foi convidada para o baile em casa dos Fliztsberry? - Perguntou Edward, parecendo ao mesmo tempo surpreendido e agradado com a ideia.
- Fui, eu e os meus pais. O senhor também vai?
- Sim, mas vou sozinho. - Depois lançou um olhar à montra antes de voltar a fixar os olhos nos meus. - O que me diz a um passeio, antes de fazer a sua escolha?
- Bem, eu… não poderei negar semelhante companhia… vamos então passear. - Respondi, ainda que tivesse gaguejado um pouco a meio da frase, de tão surpresa que estava.
Edward caminhou ao meu lado pela rua fora, e embora várias pessoas olhassem para nós, nenhuma nos travava para fazer comentários ou chamar a nossa atenção. Tenho a certeza que muitas delas me reconheceram, a filha de Mr. Rosen a caminhar na rua acompanhada por um rapaz desconhecido, mas tentei não me preocupar com isso, não deixar que o receio me fizesse abandonar a companhia de Edward.
- Disse que irá sozinho ao baile… os seus pais não foram convidados ou não estão cá por altura do evento?
- O meu pai está em França, Maryann, e por isso não vem ao baile. - E deve ter lido nos meus olhos a pergunta seguinte, porque eu nem precisei de a dizer em voz alta. - Eu já sou maior, já moro sozinho. Por isso não há problema em ir ao baile sem acompanhamento. E quanto à minha mãe… bem, ela morreu há muitos anos.
- Lamento saber isso…
- Não havia maneira de saber. - O sorriso seguinte dele fez-me sorrir também. - Mas fale-me de si. O que mais gosta de fazer?
E durante a hora seguinte eu e Edward passeámos pela vila, a conversar de tudo e mais alguma coisa, e eu não me cansava de o ouvir falar. Ele era uma companhia tão boa, e dei por mim a desejar poder passar todos os dias ao seu lado, só para ter o prazer da sua companhia.
Quando tivemos de nos despedir nessa tarde, ele mostrou o desejo de voltar a ver-me, o que me deixou muito satisfeita.
- Que tal daqui a três dias, no parque? - Sugeri.
- Parece-me uma ótima ideia. - O sorriso dele quase fez os meus joelhos falharem, mas consegui controlar-me.
Edward curvou-se para pegar na minha mão e levá-la aos lábios, para a beijar antes de me deixar ir. Depois fiquei a vê-lo ir embora antes de seguir para a minha casa. Tinha sido uma ótima tarde e eu não conseguia esconder a minha felicidade, pelo que a minha mãe se apercebeu imediatamente que se passava algo.
- Maryann meu anjo, parece tão alegre hoje. O que lhe trouxe assim tanta felicidade? - Perguntou, enquanto folheava um dos seus romances preferidos.
- Ah, minha mãe, nem imagina… - Sentei-me ao seu lado, mal conseguindo ter a minha ansiedade em lhe explicar tudo. - Conheci um rapaz há uns dias…
- Um rapaz? - A minha mãe deixou logo de dar atenção ao livro para se virar e escutar o meu relato.
- Sim! E oh meu Deus, como ele é belo, e tão bem-educado, e tão gentil! E pinta extremamente bem, minha mãe, eu vi um dos seus quadros e fiquei sem palavras!
- Há quanto tempo o conhece, Maryann? E porque me fez segredo disto? Sabe bem que gosto de saber tudo o que se passa.
- Sim, eu entendo, mas não sabia sequer se voltaria a vê-lo… foi há seis dias, no parque de Williamsbury. Mas hoje voltei a encontrá-lo na vila, quando andava à procura do meu vestido para o baile. E ele chamou-me e eu virei-me e… lá estava ele! Tão deslumbrante como no primeiro dia… e convidou-me para passear, por isso fomos. E falámos imenso, ele é uma pessoa fantástica e sinto que estou cada vez mais ansiosa pela sua companhia…
- Ah filha, se o seu pai o conhecesse, acha que o aprovaria? - Perguntou a minha mãe, com um grande sorriso.
- Com certeza que sim, minha mãe, como não se há-de aprovar o Edward? Chama-se Edward Cullen, é isso mesmo. E acredite mãe, o pai ficaria encantado com ele se o conhecesse… mas não quero apressar as coisas. Combinei encontrar-me com ele daqui a três dias no parque, e depois logo se vê como corre.
- Tem de me prometer que se correr tudo bem o trás cá a casa. Quero vê-lo com os meus olhos e garantir que a menina arranjou um bom partido.
- Pois se tudo correr pelo melhor eu cá o trarei, minha mãe. - Prometi, e nada nesse momento seria capaz de estragar a minha felicidade.
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Mensagem por Laala_* Sex Ago 26, 2011 1:12 pm

Jess amore, estou aqui ; )
Primeiramente pesso desculpas por não ter lido ontem o capítulo.
Li hoje, e adoorei!
Ver as coisas do passado dela, pela sua perspectivaa, o modo como ela pensa e o modo como conheceu o Edward.. sempre tão cavalheiro..
O que será que vai acontecer agora que eles se reencontraram na atualidade? Curiosa!
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Mensagem por Jess Silver Seg Ago 29, 2011 12:48 pm

Laala, brigada pelo comment, fico muito feliz que tenha gostado!!

genteeeee, eu voltei!!
e por isso voltaram tambem as minhas fics e livros...
vou postar agora o novo cap de Para Sempre Tua
espero que gostem!!
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Mensagem por Jess Silver Seg Ago 29, 2011 12:51 pm

Capítulo 1 - 2ª Parte


Maryann



Tal como prometido, três dias depois eu estava pronta para o meu encontro com Edward. Nessa manhã usei o meu gel de duche especial, com um cheiro adocicado e que toda a gente elogiava bastante por ser muito apelativo para os sentidos, e coloquei o meu melhor vestido, cor-de-rosa num tom muito claro. Por cima coloquei o meu manto negro, e depois de me ter arranjado a preceito saí de casa. O meu pai não estava, tinha saído para ir tratar de negócios com os seus sócios, por isso a minha mãe deixou-me sair à vontade.
Quase corri até ao parque, mas tentei conter a minha ansiedade, não queria que Edward percebesse como estava ansiosa por o ver outra vez. Mas parecia que nem conseguia pensar em mais nada, tinha passado os dois dias anteriores à espera que este momento chegasse.
Ele estava no parque, no mesmo banco de antes, tal como me tinha dito que estaria. Quando o vi o meu coração acelerou e tudo. Ele estava tão belo como antes.
Aproximei-me e o sorriso rasgou-se nos seus lábios bonitos.
- Olá Edward. - Cumprimentei-o com uma pequena vénia.
- Sê bem-vinda Maryann. - Pegou na minha mão e curvou-se para a beijar, como fazia sempre.
Corei imenso, mas ele não fez qualquer comentário a isso.
- Então, quais são os planos para hoje? - Perguntei, tentando soar calma, embora me sentisse em polvorosa por dentro.
- Porque não damos outro passeio? Disse-me que gostava de passear.
- Pois gosto, imenso. Caminhemos então.
Edward estendeu-me o braço, num gesto muito cavalheiresco, e eu tomei-o com gosto, e começámos a passear pelo parque fora.
- Deixe-me que lhe diga, está simplesmente linda hoje. - Elogiou Edward, fazendo-me ruborizar de novo.
- Obrigada.
Andámos durante mais um tempo sem dizer nada, mas eu estava quase desesperada por ouvir a voz dele outra vez, e falaria de tudo e mais alguma coisa desde que fosse do interesse dele.
- Está muito frio hoje. O Inverno é mesmo duro. - Comentei, com um tom casual.
- Sim, mas há lugares onde consegue ser bem pior.
- Ah sim? Já lá esteve?
- Já. Quer que lhe fale de uma das minhas viagens preferidas?
- Oh sim, por favor!
E então Edward iniciou o relato, e falou durante mais de meia hora sobre como tinha sido a sua estadia em França com o pai, antes de vir para aqui. Ao que parecia, ele nascera aqui mas já tinha andando por muitos lugares acompanhado do pai, que se chamava Carlisle. Ouvi com todo o interesse o relato das suas aventuras, e Edward parecia animado em contar-me tudo, o que me deixou muito feliz.
Quando acabou o relato da sua última viagem, que o trazia de volta a Londres, estava já um pouco rouco, por isso quis passar a conversa para mim.
- Do que quer que lhe fale?
- De qualquer coisa que queira falar-me. Dos seus passatempos, daquilo que gosta ou não… estou disposto a ouvir tudo. - Respondeu, com um sorriso bastante persuasivo.
E então eu comecei a contar-lhe. Falei-lhe das coisas que costumava fazer, dos meus gostos, e descobrimos que tínhamos imenso em comum. Foi uma tarde extremamente divertida, e quando chegou a hora de me ir embora, fui eu a expressar o desejo de me encontrar com ele de novo.
- Que tal se o apresentar aos meus pais? A senhora minha mãe mostrou-se muito interessada em conhecê-lo. - Propus, com um sorriso que já me tinha apercebido que o deixava sem palavras, e ao qual ele não resistia.
Tal como não aconteceu naquele momento. Edward fitou-me docemente enquanto se aproximava, e depois, pela primeira vez, segurou-me o queixo na sua mão e elevou-o para ficar ao nível do seu.
- Parece-me uma ótima ideia, minha doce Maryann.
Corei imenso quando ele disse aquilo, mas ainda assim Edward não desviou os olhos dos meus. Só nesse instante reparei que os olhos dele estavam ligeiramente mais escuros que o normal. Eles costumavam ser de um belo tom dourado, mais alaranjado que dourado claro, mas eram os olhos mais belos do mundo. Hoje estavam quase castanhos. E a pele dele era fria, demasiado fria.
- Está com frio? - Perguntei, atabalhoadamente, porque olhar para os seus olhos não me deixava pensar em condições.
- Um pouco. A menina não?
- Imenso. Mas é que a sua pele está tão fria…
Ele manteve o seu sorriso, sem se deixar abalar.
- A minha pele está sempre fria. Os médicos que já consultei dizem que é uma coisa minha, mas que não é necessariamente um problema.
- Ah… está bem…
- Talvez esteja na hora de ir para casa. Não quero que apanhe uma gripe por estar aqui com este frio danado. Até amanhã.
Edward aproximou-se lentamente e pousou os lábios macios e gelados na minha testa. Fechei os olhos, respirando fundo o seu perfume delicioso, e nesse momento quase me deixava levar demasiado, quase cedia à tentação de o abraçar, de o beijar… mas não podia. Ele levaria a mal, com toda a certeza. As raparigas como eu, as senhoras e não as cortesãs, portavam-se devidamente junto dos homens, e eu já estava a arriscar demasiado por estar aqui com ele.
- Até amanhã Edward. - Sussurrei, e depois afastei-me.
Virei-lhe costas a desejar poder ficar ao seu lado muito mais tempo, arregacei as pregas do meu longo vestido e encaminhei-me para a saída do parque. Tinha a cabeça a andar à roda, e começou a nevar assim que atravessei os portões de Williamsbury Park, pelo que tive de me apressar a chegar a casa antes que ficasse demasiado enregelada.
Mas o encontro com Edward tinha sido maravilhoso, e eu desejava que o encontro com os meus pais fosse igualmente bom.
Se o meu pai aprovasse Edward… bem, isso seria o meu Céu na terra. Porque Edward era um anjo para mim.


* * *



O meu pai concordou em jantar com Edward um dia para o conhecer e saber se ele era a pessoa certa para mim. Por isso o jantar ficou marcado para uma semana depois do dia em que eu me encontrara com Edward pela última vez, ou seja, menos de uma semana antes do baile onde eu e ele íamos, mas em separado.
A minha casa andava um alvoroço, a preparar tudo para a vinda dele. Havia que limpar e arrumar tudo, polir as pratas e os castiçais, escolher o melhor serviço de jantar e os vestidos para usar… era quase como se fôssemos receber o Rei, tal era o entusiasmo da minha mãe.
Quando chegou o tarde antes do jantar, eu já estava mais nervosa que toda a gente junta lá em casa. Não conseguia parar quieta, e depois de ter tomado banho, me perfumado e colocado o meu melhor vestido, que era realmente deslumbrante, penteei-me a rigor e maquilhei-me, mas isso não me deixou mais calma, aliás, quanto me preparava pior ficava.
Mas foi então, quando eu estava a dar a milésima volta ao quarto, que ouvi baterem na porta no andar de baixo. Quase me parou o coração no peito, e o sangue acelerou automaticamente nas veias. Edward tinha chegado! Estava lá em baixo!
Então o que é que eu ainda estava a fazer ali em cima?!
Enchendo-me de coragem, saí do quarto e desci apressadamente as enormes escadas de mármore, em caracol largo, até ao hall de entrada, onde ele já estava à espera, ainda mal tinha passado da soleira da porta. Estava ao lado do nosso mordomo, que o olhava como um cão de guarda vigiaria um ladrão de bancos.
Mas nem consegui pensar no mordomo, com Edward ali. Ele estava absolutamente divino nesse fim de tarde: fato preto, com jaqueta e tudo, e camisa branca por dentro. Estava fantástico, e quase tropecei nas escadas, tão distraída que estava com a sua beleza, mas consegui fazer uma descida triunfal, como uma princesa devia fazer, até chegar junto a ele.
Edward curvou-se numa vénia, e depois tomou-me a mão para ma beijar, como um cavalheiro que ele sempre era, e quando me olhou nos olhos, fez-me realmente sorrir. Sentia-me mesmo feliz naquele momento.
- Boa-noite Maryann.
- Boa-noite Edward, e bem-vindo à Casa dos Rosen. - Recebi-o como sempre me tinham ensinado a fazer.
Depois ele estendeu-me o braço, pelo que enrolei o meu no seu, e conduzi-o comigo para o salão de refeições, onde os meus pais já estavam sentados à nossa espera. Enquanto percorria o grande corredor com Edward ao meu lado, dei por mim a desejar fazer aquilo muito mais vezes, que este não fosse um caso isolado.
Quando entrámos no salão de refeições, vi como Edward ficava impressionado com a decoração. O centro da divisão era ocupado por uma enorme mesa de madeira, com uma toalha branca de linho por cima, cadeiras para vinte pessoas se sentarem, e já a louça posta na mesa. Do tecto, por cima da mesa, desciam dois enormes lutres de cristal, e no chão havia um tapete índio muito bonito. O meu pai e a minha mãe levantaram-se assim que nós entrámos.
Eu e Edward fizemos-lhes vénias respeitosas e depois o meu pai deu-nos permissão para nos sentarmos à mesa com ele.
- Sê bem-vindo à nossa casa, Edward. Fala-nos um pouco de ti. - Pediu o meu pai, com um sorriso indecifrável.
- Bem… tenho 18 anos, nasci e cresci aqui em Inglaterra, mas eu e o meu pai já andámos por vários lugares do mundo.
- E a sua mãe? Não os acompanhava? - Perguntou a minha mãe, que não sabia que não devia ter tocado naquele assunto.
- A senhora minha mãe morreu quando eu era muito novo. Tanto que nem me lembro muito do rosto dela pelas minhas memórias, apenas pelas fotografias que o meu pai me mostrou. Mas ela era uma senhora muito bonita e ninguém que a conhecia consegue dizer uma palavra de mal dela. - Contou Edward.
Era visível como ele sentia a sua falta, e como gostaria de a ter tido ao seu lado durante mais tempo, pela maneira como a sua voz se alterava quando falava dela. E os meus pais felizmente tiveram tacto suficiente para não insistirem mais no assunto, e mudaram a conversa.
- E diga-me Edward, gosta de desporto? - Perguntou o meu pai.
E daí para a frente - mesmo depois de o jantar ser servido - os meus pais continuaram a fazer perguntas a Edward. Queriam saber tudo e mais alguma coisa sobre ele. Edward aproveitou a conversa que nunca mais tinha fim para comer o mínimo possível. Não sei se não gostou da refeição ou se estava apenas indisposto, mas não comeu quase nada, apenas duas ou três garfadas de cada coisa. No fim da refeição eles deram-nos permissão para sairmos, e decidi mostrar o jardim ao nosso convidado. Edward acedeu a ir comigo na visita guiada, e assim que ficámos longe dos olhares e ouvidos dos meus pais, soltei um longo suspiro.
- O que se passa, querida Maryann?
- É que parecia que as perguntas nunca mais tinham fim. Não se sente mal, pois não? Eles exageraram um pouco…
- E não são os pais sempre assim? - O sorriso condescendente dele fez-me perceber que não estava assim tão incomodado.
- Pois, tem razão…
Parámos para observar a bela paisagem, de como o luar banhava o horizonte. Do jardim da minha casa via-se um longo campo a céu aberto, quase sem árvores nenhumas, e o luar iluminava-o sem barreiras, o que era mesmo lindo de se ver.
- Gosta desta paisagem, Edward? - Perguntei.
- Gosto imenso. Mas se me permite a ousadia… gosto mais de olhar para si.
Corei imenso, enquanto me virava para ele. Podia ter ficado constrangida com o elogio, mas consegui colocar um sorriso satisfeito no rosto e até me mostrar brincalhona. De certeza que ele apreciaria isso, não quereria que eu reagisse como uma florzinha de estufa.
- Obrigada Edward. Também me é um prazer olhá-lo. - Arrisquei-me a dizer.
O sorriso dele quase me fez parar o coração. Era sempre assim: quando ele sorria daquela maneira eu tinha sempre uma alteração física qualquer. Era sinal que o amava, mas e se piorasse à medida que o meu amor fosse crescendo? Qualquer dia desmaiaria só de olhar para ele.
Edward riu-se de algo que não compreendi, e depois aproximou-se mais de mim. Deixei-me ficar muito quieta enquanto ele parava à minha frente e envolvia o meu rosto nas suas mãos grandes, macias e tão frias. Ele tinha sempre a pele mais fria que todas as pessoas que eu já tinha tocado, mas isso também o tornava mais especial, porque era algo único.
- Maryann… - Sussurrou ele, numa voz doce.
Quase me derreti ao ouvi-la.
- Quero fazer-te um pedido. - Disse Edward, com os olhos a cintilar ao luar, mais belos que nunca.
- Sim? - Não me passou despercebido que ele me tratara por "ti" em vez de "si", o que era um grande avanço.
Mas não esperava o que ele fez de seguida: Edward baixou-se à minha frente, e de joelho no chão, sorriu-me e beijou as costas da minha mãe, e depois o meu pulso, cuja pele era tão fina que se conseguia sentir o sangue a correr-me nas veias. Edward roçou suavemente a face por essa zona mais sensível do meu pulso, e um sorriso de prazer desenhou-se no seu rosto. Tudo aquilo me estava a deixar tão deliciada e tão ansiosa ao mesmo tempo, que as pernas começaram a tremer e achei que ia ajoelhar-me como ele.
- Diz Edward, mas diz de uma vez! - Balbuciei, enquanto me esforçava por continuar a respirar.
Ele levantou os olhos para os meus e o tempo parou à nossa volta.
- Quero que venhas comigo ao baile. Dás-me a honra de ser o teu acompanhante nessa noite, Maryann Rosen?
Oh meu Deus… ele tinha mesmo acabado de me perguntar aquilo? Edward convidara-me para o baile?! Eu estava em êxtase, nunca me sentira mais feliz na minha vida toda. Não hesitei nem dois segundos.
- Claro que sim. Claro que quero!
Então ele levantou-se, tão depressa que parecia até um pouco anormal, ele foi tão veloz, e envolveu-me nos seus braços, levantando-me no ar e rodopiando comigo. Desatei a rir de felicidade, e envolvi-lhe o pescoço com os meus braços.
Agora eu tinha a certeza, ele também gostava de mim e também queria ficar comigo. E íamos juntos ao baile! Ia ser a noite mais perfeita de sempre!
Edward pousou-me no chão com cuidado mas manteve-me abraçada a si enquanto eu recuperava o equilíbrio, para não cair ao chão, tão desequilibrada como me sentia naquele momento.
- A que horas te venho buscar?
- À mesma hora que chegaste hoje está bom. - Sussurrei contra o seu pescoço.
Ele sorriu e beijou-me os cabelos, com uma ternura capaz de me fazer estremecer. Se calhar estava a sonhar, e nada daquilo estava a acontecer. Mas eu queria tanto acreditar que estava, que era real…
- Então eu virei, prometo. Mas agora está na altura de me ir embora. Fica bem, meu anjo.
O que eu fiz quando ele disse aquilo foi completamente involuntário, impensado e impossível de conter: antes que ele me pudesse largar eu agarrei o rosto dele nas minhas mãos e puxei-o para o meu, e beijei-o. Beijei Edward com uma intensidade e uma paixão que me tragavam o coração de uma maneira que quase o deixava sem bater. Só tinha beijado uma meia dúzias de vezes na vida, e nunca fora nada a sério, nada por amor, mas naquele momento todo o meu corpo vibrava de amor, e eu não queria afastar-me de Edward.
Ele correspondeu ao meu beijo por uns segundos, mas depois afastou-se suavemente, com um sorriso malandro.
- Ora ora Maryann, e eu que pensava que a menina era a mais controlada e sensata de nós dois.
Soltei uma risadinha e senti as bochechas quase a queimar de tão coradas que estavam, mas Edward tornou a aproximar-se e depositou um beijo na minha testa, antes de recuar dois passos.
- Até à noite do baile, minha querida.
E depois disto deu meia-volta, entrou em casa e desapareceu. Foi nesse instante que as forças finalmente me falharam e eu caí de joelhos, desamparada, na terra do meu jardim, mas o sorriso que tinha na cara ninguém mo conseguiria tirar.
Eu beijara Edward. E ele amava-me. E ia ao baile comigo.
Eu era mesmo a pessoa mais feliz do mundo.


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Mensagem por Laala_* Seg Ago 29, 2011 5:51 pm

Jess amoore *-*
Adooro esses flashbacks, mas eu estou muito ansiosa para saber o que vai acontecer agora que a Maryann re-encontrou o Edward depois de todo esse tempo! Mas claro que eu quereo saber a historia de antes, né.
Edward sempre cavalheiroo... E toda essa preparação para receber o Edward, foi tudo muito fofo... e a ansiedade da Maryann, coitada. Quase que ela cai desmaiada de tanta euforia.
Agora quero saber como será esse baile ao qual os dois irão juntos! E como ela descobrirá a verdadeira natureza dele!
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Mensagem por Jess Silver Seg Ago 29, 2011 5:53 pm

Laala_* escreveu:Jess amoore *-*
Adooro esses flashbacks, mas eu estou muito ansiosa para saber o que vai acontecer agora que a Maryann re-encontrou o Edward depois de todo esse tempo! Mas claro que eu quereo saber a historia de antes, né.
Edward sempre cavalheiroo... E toda essa preparação para receber o Edward, foi tudo muito fofo... e a ansiedade da Maryann, coitada. Quase que ela cai desmaiada de tanta euforia.
Agora quero saber como será esse baile ao qual os dois irão juntos! E como ela descobrirá a verdadeira natureza dele!

ela vai descobrir a verdade já no proximo capitulo, so nao sei se na parte 1 ou 2 kkk
mas fico feliz que tenha gostado!!
beijoooos
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Mensagem por Jess Silver Ter Ago 30, 2011 9:08 am

Bem, aqui vem a proxima parte, espero que gostem!!
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Mensagem por Jess Silver Qui Set 01, 2011 3:57 pm

Capítulo 2


Maryann



Londres, 1917

Hoje era a noite do baile.
Eu tinha passado os três dias anteriores numa completa agitação por causa desta noite. Não conseguia dormir à noite, mal comia durante o dia, porque a ansiedade era tanta que não me dava sossego. A minha mãe só compreendia e não me censurava nem ralhava comigo por saber o que era estar apaixonada, e porque ela própria já tinha passado por isto com o meu pai.
Mas agora que a hora da chegada de Edward se aproximava, eu estava no ponto máximo dos nervos.
Tinha tomado um maravilhoso banho de espuma com sais de banho deliciosos e que cheiravam mesmo bem, tinha colocado bastante do meu perfume preferido, e agora a minha mãe estava a ajudar-me a vestir para o baile. Usaria um conjunto de roupa interior de seda em tom de pérola - a minha mãe tinha ido comprá-lo à vila logo na manhã a seguir ao jantar com Edward, quando lhe disse que iria com ele ao baile - e embora eu achasse as duas peças (corpete e cueca com meia de renda) demasiado ousadas para mim, ela insistira que deixariam Edward orgulhoso do seu par de baile.
Por isso eu tinha colocado o conjunto, e por cima o corpete do meu vestido de baile, que a minha mãe estava agora a apertar, todos os atilhos e laços que eram precisos. Quase me custava respirar, de tão apertada que estava, mas a minha mãe insistira que eu tinha de ter uma figura perfeita nessa noite, e por isso eu estava a esforçar-me.
- Pronto Maryann, agora vamos ao vestido. - Cantarolou a minha mãe, quase tão entusiasmada como eu.
Ajudou-me a colocar o longo vestido, que era todo vermelho, e num tecido tão suave ao toque que me fazia lembrar quase seda, mas era algo mais espesso. Tinha a saia debruada e enrugada, mesmo linda, e um decote em V não demasiado profundo. Não tinha costas, pelo que a minha pele desnudada brilharia com as luzes do salão. Era essa a intenção de quem fizera este vestido deslumbrante: que a pessoa ficasse incrivelmente bela dentro dele.
E eu não desiludi: quando me vi com ele vestido quase contive a respiração. Edward iria adorar, com toda a certeza. O vestido era absolutamente lindo.
- Venha, venha filha, temos de tratar do cabelo e da maquilhagem. - Apressou-me a minha mãe, obrigando-me a sentar no banquinho do toucador do meu quarto.
E durante a hora seguinte ela tratou do meu penteado, para que ficasse o melhor possível, e da minha maquilhagem. Aplicou-me pó de arroz suficiente para me deixar a pele mais branca e perfeita do que já era habitualmente, e realçou os meus olhos com rímel e eleyner. Para aprimorar o conjunto, pintou os meus lábios do mesmo tom do vestido. No fim fez-me olhar ao espelho e eu quase desmaiava de contentamento. Estava realmente linda, uma princesa.
Calcei os sapatos de salto alto agulha, igualmente vermelhos, e assim que terminei e me levantei ouvidos bater na porta de entrada, e trocámos um olhar sobressaltado.
- É ele! Está aqui! - Exclamou a minha mãe, entusiasmada.
- É mesmo… não o vou fazer esperar, minha mãe, deseje-me sorte.
- Toda a sorte do mundo! - Disse ela, enquanto me mandava um beijo pelo ar, já eu corria para a porta.
Saí do quarto e desci apressadamente até ao hall de entrada. Enquanto me via descer, Edward ficava cada vez mais espantado, com os olhos a arregalar-se de assombro. E quando cheguei junto a ele, parecia nem ter palavras, como se a minha beleza o tivesse deixado demasiado aturdido para falar.
- Olá Edward. - Comecei, num murmúrio.
- Oh… olá Maryann… estás tão bonita… realmente maravilhosa. - Gaguejou Edward, e no fim sorriu.
Aquele sorriso. Aquele que eu mais gostava. Capaz de me deixar sempre mais feliz e com coragem para aguentar tudo. Ele estendeu-me a mão, com muita cortesia, e eu tomei-a na minha.
- Preparada para o baile?
- Mais que preparada. - Respondi.
Edward despediu-se do mordomo com um ligeiro aceno de cabeça, enquanto me levava para fora de casa. Descemos as escadas de entrada e reparei que ele tinha já uma carruagem pronto para nos levar ao salão de baile. O condutor do coche veio abrir a porta para nós entrarmos, e quando me sentei ao lado de Edward, tive de fazer um esforço realmente grande para me controlar. A porta fechou-se e eu e ele ficámos na escuridão por uns momentos. Quase me sobressaltava quando reparei como os olhos dele brilhavam na escuridão, eram quase como lanternas, como olhos dos gatos. Mas o sorriso dele fez-me perceber que estava tudo bem, tal como antes, e que não havia razão para sobressaltos.
A carruagem começou a andar, e Edward deu-me a mão, entrelaçando os dedos nos meus. Parecia tão feliz por tudo isto como eu, o que me fez sentir melhor, amada e feliz. Edward queria aquilo tanto como eu, e fazia-me sentir melhor que nunca.
A viagem até ao salão de baile foi rápida, silenciosa, e Edward apenas me deu um beijo leve, ainda que muito apaixonado, antes de a porta se abrir para nos revelar a grandiosa casa onde decorreria o baile dessa noite. Edward saiu primeiro da carruagem e depois ajudou-me a descer. Sorri-lhe em agradecimento e dirigimo-nos para dentro da grande mansão à nossa frente.
Era a mansão dos Flitzsberry, uma das famílias mais importantes naquela altura, e que controlavam um grande monopólio em Londres. Aquela era apenas uma das suas maiores casas, mas como era a que tinha o melhor salão de bailes, tinham decidido realizar aquele ali.
Edward guiou-me até ao salão grande, onde já havia uma quantidade incrível de gente a dançar, e outras apenas a assistir. Quando chegámos, houveram muitas pessoas a virar-se para nos admirar, o que apenas queria dizer que eu ficava mesmo bem ao lado de Edward, a julgar pelos olhares que nos lançavam.
- Dás-me a honra desta dança? - Convidou Edward, estendendo-me a mão com muita graciosidade.
- Sim.
Então ele tomou-me nos seus braços, num movimento belo e tão suave como um simples pestanejar, levou-me para o centro da pista de dança e começámos a dançar. E desde a primeira valsa que perdi a quantidade das vezes que a música começava a acabava para dar lugar a outra; eu e Edward dançámos durante horas e horas sem nos cansarmos. Ele dançava tão bem quanto pintava: era perfeito nas duas atividades, e eu também sabia dançar bastante bem, por isso éramos o par perfeito. Ele fazia-me rodopiar nos seus braços como se eu fosse uma pena, e eu nunca deixei de sorrir, encantada como estava com os seus dotes de bailarino.
Muito, muito tempo depois da primeira valsa, Edward disse-me que era melhor pararmos um pouco para descansar, e assim que parámos de dançar ouvimos os intensos aplausos das pessoas que tinham estado a ver-nos dançar. Agradecemos os aplausos e depois Edward, com uma mão ao fundo das minhas costas, conduziu-me pelo salão até à porta do fundo. Eu tinha estado nesta casa apenas uma vez, há muitos anos, e por isso já mal me lembrava das divisões, mas Edward parecia saber exatamente para onde me estava a levar.
Abrimos a porta e ele fez-me entrar para um corredor quase totalmente na escuridão. Só havia uma luz fraca ao fundo, que nos indicava outra sala.
- Oh não… odeio o escuro… - Sussurrei-lhe.
- Nada temas, princesa, levar-te-ei para a luz. - Disse Edward no meu ouvido, fazendo-me estremecer de novo.
Conduziu-me da mesma maneira através do corredor escuro, e daí passámos para uma pequena saleta, tão pequena mas acolhedora como uma divisão de menor importância entre outras duas maiores. Devia ser uma saleta por onde Mr. e Mrs. Flitzsberry passavam quando iam da sala de estar para o salão de baile.
As paredes eram macias, forradas a cetim, e havia algumas poltronas e cadeirões, um enorme tapete no chão e um castiçal de velas a arder sobre uma cómoda de madeira escura, ao fundo. As dez velas no castiçal eram a única fonte de iluminação da divisão.
Senti imediatamente o coração a acelerar. Aquela divisão tinha algo de demasiado acolhedor e íntimo, quase como se convidasse os casais a aproveitá-la. E parecia ser exatamente isso que Edward se preparava para fazer.
Virou-se para mim e, tomando o meu rosto nas suas mãos, beijou-me, com uma intensidade e uma paixão que nem eu conseguia igualar, que me fez estremecer de amor e desejo. As minhas pernas ficaram bambas, quando ele aprofundou o beijo, e teria caído de joelhos se Edward não me tivesse pegado ao colo. Levou-me para uma das maiores poltronas e deitou-me lá, deitando-se por cima de mim.
Estava tão nervosa, com tanto medo de me sair mal… sabia o que acabaria por acontecer, e queria-o muito, mas não sabia o que fazer… e se Edward me achasse uma menina de primária, inexperiente e sem controlo nenhum?
Bem, ele não parecia importado com isso, enquanto passava as mãos pelo meu corpo e me puxava para junto de si, beijando-me com uma doçura e uma energia capaz de me deixar em brasa por dentro, sentia-me como se estivesse a arder, no bom sentido, e precisasse que ele apagasse o meu fogo.
E Edward continuava a beijar-me, e nesse momento a sua mão desceu para a minha coxa e ele puxou-me a saia do vestido para cima. Quando a sua mão, fria como gelo, tocou a minha pele nua, arrepiei-me de tal modo que Edward soltou uma gargalhada, abafada mas perversa, e desceu os lábios até ao meu queixo, e daí para o meu pescoço.
- Amo-te… amo-te Edward…
Foi quando eu disse isto que ele parou. Parou completamente, como se tivesse petrificado. Arfei durante uns momentos, a tentar recuperar a normalidade dos batimentos cardíacos, e passei-lhe a mão pelos cabelos, suaves como seda, puxando o seu rosto de novo para o meu. Não queria terminar aqui. Queria continuar o que estávamos a fazer.
- Vem Edward… vem meu amor, não esperemos mais… eu amo-te tanto…
E foi quando ele finalmente olhou para mim, bem nos olhos.
- O que foi que disseste?
- Eu disse que te amo. - Balbuciei, e depois apercebi-me daquilo que me deixou tão petrificada de choque como ele tinha ficado antes.
Os olhos de Edward. O rosto dele…
- Oh não… oh meu Deus… - Gemi de medo, ao olhar para a cara dele, e sem querer acreditar.
Os olhos de Edward, que eram sempre tão dourados e tão belos, estavam agora de um pavoroso tom negro, tão negro como a meia-noite, e ele parecia ter uma espécie de rugas acinzentadas em volta dos olhos, quase como veias terroríficas. Eu já tinha visto este quadro descrito em muitos livros que já tinha lido, e quando me apercebi ao que correspondia, teria gritado bem alto, se Edward não me tapasse a boca com a mão.
- Não… não, por favor não grites, por favor Maryann…
Mas eu queria gritar. Queria e muito. Porque olhar para ele agora estava a inspirar-me um verdadeiro horror.
- Eu também te amo. E é por isso que não posso continuar com isto. - Sussurrou Edward, e depois saiu abruptamente de cima de mim, num movimento tão rápido que nem demorou um segundo.
Mas eu estava demasiado chocada para gritar. Edward era… ele era… um demónio.
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Mensagem por Laala_* Qui Set 01, 2011 5:45 pm

Tadinha da Maryann, arrumando-se toda para o baile juntamente com a sua mãe, toda animada, como uma menina descente, e tem uma descoberta dessas. Ainda mais para ela que tinha o esteriótipo de perfeito para o Edward.
A cena "meia hot" ficou perfeita, e o momento para a descoberta não podia ser mais preciso! Você está de parabens, Jess..
O edward tá bem pervertidinho nessa historia eiin. Deve ser por isso que ele mudou tanto em relaçao à Bella.
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