Uma Noite De Tentativas

Classificação: +16
Gêneros: Romace, Yaoi
Avisos: Homossexualidade
(One-Shot
Contem cenas sugestivas.
Os personagens aqui contidos não me pertencem....
Imagem do anime...)

**

Essa one teve uma beta...
Minha linda e fofuxa irmã Vicky ^-^

Há semanas que Usagi-Sam não tenta nem ao menos me beijar. Ele não diz mais que me ama, nem tem mais me agarrado ou dito coisas pervertidas para mim.

Talvez eu não devesse estar tão preocupado já que era o que eu mais me queixava há alguns dias atrás, na verdade amanha faz um mês que o Usagi-sam não faz mais estas coisas.

Eu não deveria de forma alguma sentir falta dessas coisas, pelo menos, não vindas dele. Nós somos homens e isso não é certo, mas desde que vim morar na casa do Usagi-sam, esse tipo de coisas vem acontecendo, e eu agora acho que gostava, ou gosto, não sei mais, na verdade acho que gostava tanto quanto o próprio Usagi-Sam.

Eu sinto falta dele, e esse distanciamento está acabando comigo, eu sinto saudades, e é como se eu o estivesse perdendo aos poucos. Acabei de acordar de um sonho que tive com ele, isso tem acontecido com freqüência nos últimos dias, o que explica o suor em minha testa e em minha nuca, e o fato de parecer que meu coração está prestes a explodir.

Eu estou com tantas saudades, saudade do jeito que o Usagi-Sam me tocava, do cheiro de seu cigarro, do jeito que sua voz ficava rouca enquanto ele sussurrava palavras obscenas no meu ouvido, enquanto pressionava seu corpo junto ao meu em um canto qualquer do apartamento.

Na verdade devo estar com mais saudades de escutar ele chamar o meu nome, em meio aos nossos gemidos, e então ele dizendo logo após o quanto me ama, e quase suplicando para que eu faça o mesmo. Mas eu sempre digo “eu devo estar gostando mesmo de você...”, nunca tive coragem de admitir o que eu realmente sinto. Será então que é por isso...? Dou um pulo de minha cama com estes pensamentos; Sim deve ser isso, será que ele não entende o quanto isso me deixa constrangido? Mas a falta que ando sentindo dele é muito maior, e o medo e a insegurança de perdê-lo me deixa cada dia mais angustiado.

Levanto-me de minha cama, e ando devagar até a porta de meu quarto. Levo a mão a maçaneta e a giro devagar, tomando todo o cuidado possível para não fazer nem o mínimo de ruído. O apartamento está escuro e silencioso, sem duvida ele está dormindo. Me arrasto até seu quarto já sentindo meu rosto esquentar, na certa já deve estar muito vermelho. Empurro levemente a porta do seu quarto e uma fresta de luz atrás de mim atinge seu rosto, ele dorme tão calmo e tão sereno em sua cama, como se não sentisse minha falta ao seu lado, e então uma enorme e insuportável dor atinge meu peito me fazendo arfar de dor, um sentimento ruim toma conta de mim, eu não saberia descrevê-lo, porém sei que nunca iria suportar perder meu Usagi, ele seria para sempre meu Usagi, somente meu.

Dirijo-me lentamente até sua cama, sem saber ao certo o que fazer, já que é sempre ele quem faz tudo. Sempre o deixo fazer tudo, preciso mudar isso. Preciso fazê-lo ver o quanto eu o amo, o quanto preciso dele, tanto quanto ele precisa de mim, ou talvez até mais.Subo na cama e engatinho ao seu lado na direção de sua cabeça, e ele sequer nota minha presença ali. Passo uma de minhas pernas por volta de seu corpo ficando por cima dele, me encaixando em seu abdômen, que há muito tempo não sentia contra meu corpo.

Fecho os olhos por um momento com a sensação familiar e aconchegante que se espalha por mim. Levo minhas mãos a sua camisa e percebo o quanto estou trêmulo diante daquela situação, me sinto constrangido e até meio desajeitado, ruborizo novamente. Mas não irei parar, não agora, eu quero, eu preciso que ele saiba o quanto eu o amo.

Usagi abre lentamente seus olhos e aquela expressão quase impossível de decifrar toma conta de seu rosto.


– Misaki – ele diz em um sussurro meio confuso.


–Usagi-Sam – e quase que por puro impulso eu o beijo, ainda desabotoando seus primeiros botões.


–O que você está fazendo? – ele me empurra suavemente, me observando. Fico tão confuso quanto ele, nunca imaginei que ele fosse me rejeitar, ainda mais se fosse eu a tomar a iniciativa. Será que ele realmente não me ama mais? Sinto meus olhos se encherem d’água somente de cogitar a possibilidade.


–Usagi, eu...você nunca mais... eu... - começo a tropeçar em minhas próprias palavras, as lágrimas que queimam meus olhos teimam em cair, porém luto para que elas não caiam, pelo menos não agora. Respiro fundo e recomeço, agora mais calmo.


–Usagi-San eu quero você - sacudi a cabeça para tentar dissipar a incoerência que ameaçava embaralhá-la - Preciso de você. - sinto meu rosto esquentando novamente, que maravilha, devo estar corado de novo. As lágrimas escorrem pelo meu rosto, me deixando ainda mais sem jeito.


–Que gracinha! –disse ele após ter sentido as lágrimas caírem em seu peito seminu.


–HAHAHA Seu maldito, não caçoe de mim. – ele passou seus dedos longos no meu rosto enxugando minhas lágrimas, depois entrelaçou seus dedos nos meus cabelos e me puxou para mais perto de seu rosto, selando assim nossos lábios. No começo não resisti ao seu beijo, era tão quente, tão intenso, tão bom, mas logo me lembro do que estava prestes a fazer antes dele acordar. Me afasto então de seus lábios e vou direto ao seu pescoço, beijando-o e distribuindo leves mordidas .


–Hoje eu que irei fazer você chamar pelo meu nome.- disse, enquanto mordia provocantemente o lóbulo de sua orelha.Usagi deu uma leve risadinha abafada, e disse algo que eu não entendi muito bem mais que pareceu algo tipo “Como se eu já não chamasse pelo seu nome todas as noites”. Voltei a beija-lo ainda desabotoando sua camisa, depois passei as pontas de meus dedos em seu abdômen, sinto-o estremecer e se arrepiar ao meu toque e dou um leve sorriso ao perceber que estou conseguindo provocá-lo. Sinto seu sexo crescendo embaixo de mim.

Traço o caminho todo com a língua, ou melhor, apenas com a ponta dela, parando apenas para fazer o contorno de seu mamilo que já se encontrava rijo aos meus toques. Levo uma de minhas mãos para dentro de sua calça, acariciando seu membro, depois o tiro para fora. Eu nunca havia feito aquilo antes, mas sempre que Usagi o fazia eu ficava louco de prazer.


–Misaki – murmurou ele, como se não quisesse realmente me interromper – Não, você não precisa.


–Mas eu quero Usagi - sinto meu rosto corar - Eu quero...fazer isto.


–Mas... – ele ainda tenta protestar. Eu sinto que agora seria uma boa hora para eu dizer “Eu te amo Usagi”, mas não consigo fazer as palavras passarem por minha garganta, que se aperta subitamente. Subo até a cabeceira da cama e me ponho a centímetros de seus lábios.


–Usagi eu... bem... eu acho que... que talvez... - sinto meu rosto cada vez mais quente e me lembro de Usagi reclamar por eu nunca ter dito diretamente essas palavras a ele - Usagi eu te amo! – deixo escapar finalmente, quase gritando na ansiedade de dizer aquilo em voz alta.

No mesmo momento sinto os lábios de Usagi se juntarem aos meus em um beijo tão cheio de amor, carinho, desejo e necessidade que perco a cabeça de vez. Por puro reflexo levo minha mão novamente ao seu membro e o acaricio de forma cada vez mais intensa, querendo excitá-lo tanto quanto ele me excitava. Nós nos entregamos um ao outro naquela noite, e mais do que nunca eu sentia como se fôssemos um só...


–Misaki, meu Misaki, estou tão feliz.Ouvir aquilo me fez ficar radiante de felicidade.-Eu te amo Misaki, somente meu Misaki –ele diz em um sussurro rouco em meu ouvido- para sempre Misaki, só meu, meu Misaki.