Meu Melhor Amigo

Sinopse: Bella e Edward são melhores amigos desde pequenos, suas famílias são muito próximas. Bella tinha se mudado com a mãe para a Flórida quando seus pais se separaram, e então com a partida ela descobriu que o que sentia pelo Edward era mais do que amor de amigo... Mas agora após sete anos ela volta para Forks, e se encontra novamente com seu amor. Mas a questão é: ela conseguirá ser apenas amiga dele? Ela contará a verdade e arriscará sua amizade sem medo das consequências?
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Eu queria correr para os braços de alguém que me abraçasse apertado e me dissesse que iria ficar tudo bem, que limpasse minhas lagrimas e dissesse que estava ali para mim e por mim. Eu queria correr para os braços de... Edward, meu melhor amigo, que me entendia, me consolava e me fazia sorrir mesmo nas horas mais difíceis, mesmo quando eu pensava que não era mais capaz de aguentar, ele estava ali para me dar forças...
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- Bella?
Eu olhei para o lado e o vi. Edward. O meu melhor amigo de infância. Seus lindos olhos verdes me hipnotizando. Seu lindo sorriso torto que me fazia esquecer de tudo. Meu porto seguro. Eu sentia tanta falta dele...
- Vai ficar tudo bem. - disse ele, limpando minhas lagrimas com as pontas dos dedos. - Eu estou aqui. Eu sempre estarei aqui pra você.

Eu estava sentada no jardim dos fundos, chorando com as mãos apertadas nos ouvidos. Eu queria fugir, sair correndo do meio desse inferno de gritos e palavrões. Eu queria sair correndo para algum lugar onde alguém realmente se importasse comigo, com o que eu sentia. Diferente de meus pais, Charlie e Renée, que não se importavam nem um pouco que eu ouvisse suas brigas, não se importavam com o meu sofrimento. Eu tenho 10 anos, e fazia dez anos que eu vivia no meio desse inferno. Eles não se importavam de baixar o tom nem quando eu estava presente, pelo contrário, faziam questão de gritar ainda mais alto, sem esconder o motivo: nenhum deles queria que eu tivesse nascido, eu era o motivo de tanta discórdia. Eu era a filha indesejada, que veio ao mundo para fazê-los se forçar a casar. Eu queria correr para os braços de alguém que me abraçasse apertado e me dissesse que iria ficar tudo bem, que limpasse minhas lagrimas e dissesse que estava ali para mim e por mim. Eu queria correr para os braços de... Edward, meu melhor amigo, que me entendia, me consolava e me fazia sorrir mesmo nas horas mais difíceis, mesmo quando eu pensava que não era mais capaz de aguentar, ele estava ali para me dar forças...

E então como se ouvisse meus pensamentos Edward apareceu no portão dos fundos, ele estava com o rosto vermelho, parecia que tinha corrido muito, e estava nervoso.

- Bella? – chamou ele olhando para todos os lados até que me viu. Veio correndo até mim se ajoelhou na minha frente me puxando para seu peito. Eu enterrei meu rosto em seu pescoço, ensopando sua camisa com minhas lagrimas, eu comecei a chorar ainda mais.

- Shhhhh... Calma. Tá tudo bem agora. Eu estou aqui com você. Eu estou aqui.

Nós ficamos assim por um momento até que meu choro diminuiu e minha respiração voltou ao normal. Ele me afastou para poder ver meu rosto, e em meio à gritaria que ainda continuava a vir de dentro de casa, ele falou:

- Vem comigo... não é bom você ficar aqui no meio disso... – ele se levantou me puxando pela mão. – Vem, eu quero lhe mostrar um lugar que achei...

Eu o deixei me rebocar, pois mal conseguia caminhar direito.

Nós estávamos indo em direção a sua casa, que ficava mais afastada da cidade, mais dentro da floresta. Mas ao invés de irmos pela estrada, ele me puxou por uma trilha pelo meio das árvores, no inicio não me importei, mas ao longo em que íamos adentrando na mata, eu comecei a ficar com medo, e se não conseguíssemos achar o caminho de volta? Ele parecia muito confiante no caminho que fazia... e eu confiava nele... mas, tendia a escurecer muito cedo na floresta, por causa das imensas árvores. Eu olhei apreensiva para ele, mas ele apenas me mostrou seu sorriso perfeito, que me fez relaxar na mesma hora.

Alguns minutos depois, eu estava no lugar mais lindo que já vi... era uma campina linda, cheia de flores, as árvores ao redor formavam um circulo perfeito.

- É lindo! – eu disse.

- É. Eu encontrei esse lugar outro dia, quando estava caminhando aqui por perto. – ele me puxou para o meio da campina, nós nos sentamos no meio das flores, e ficamos por um momento só admirando a beleza do lugar. Até ele quebrar o silencio. – Eu pensei que seria um bom lugar para se vir quando se precisa de um pouco de paz.

- É. É um lugar onde parece que tudo pode acontecer, onde seus desejos podem se tornar realidade. – eu olhei para ele e sorri. - Obrigada por me trazer aqui.

- De nada. – ele me abraçou. – Esse lugar é seu agora. Você pode vir aqui quando precisar de um lugar seguro para se sentir melhor.

Eu me aconcheguei mais em seus braços e respondi:

- Você é meu lugar seguro. Você me faz sentir melhor. – eu me afastei dele e me deitei na grama. Ele fez o mesmo, deitando-se ao meu lado. – E esse lugar é nosso agora.

E nós ficamos deitados ali, de mãos dadas, conversando, até as sombras começarem a nos tocar e nós resolvermos voltar para casa (bom ele iria voltar para casa, eu iria voltar para o inferno).

Mal sabia eu que meus pesadelos estavam chegando ao fim. Dando lugar a outro pior. Revelando sentimentos inesperados e assustadores.

Aquele foi o ultimo dia em que meu melhor amigo me ajudou a fugir dos gritos de meus pais, pois foi naquele dia em que eles finalmente se separaram. E aquela foi a ultima vez em que vi Edward Cullen, pois foi naquele mesmo dia que Renée fez as nossas malas e me levou com ela para a Flórida..

Se alguem tiver lido... Espero que tenha gostado... rsrsrs
Críticas são sempre aceitas!!!
Bjs e até o próximo

Uau, você escreve super bem!
Nunca imaginei uma historia assim. Você foi bem criativa!
Eu adorei o prologo (:
Posta mais sim (:

(:
Posta sim =D

1° Cap


Ultimo post:

“Mal sabia eu que meus pesadelos estavam chegando ao fim. Dando lugar a outro pior. Revelando sentimentos inesperados e assustadores.

Aquele foi o ultimo dia em que meu melhor amigo me ajudou a fugir dos gritos de meus pais, pois foi naquele dia em que eles finalmente se separaram. E aquela foi a ultima vez em que vi Edward Cullen, pois foi naquele mesmo dia que Renée fez as nossas malas e me levou com ela para a Flórida....”


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7 anos depois....



Eu estava deitada no meio da nossa campina...

Os passarinhos cantavam, e as flores dançavam com o vento.

O sol esquentava a minha pele...

Eu senti uma mão apertando a minha, a sensação era tão boa que fechei meus olhos suspirando.

- Bella?

Eu olhei para o lado e o vi. Edward. O meu melhor amigo de infância. Seus lindos olhos verdes me hipnotizando. Seu lindo sorriso torto que me fazia esquecer de tudo. Meu porto seguro. Eu sentia tanta falta dele...

- Vai ficar tudo bem. – disse ele, limpando minhas lagrimas com as pontas dos dedos. – Eu estou aqui. Eu sempre estarei aqui pra você.

Mas então sua imagem começou a ondular e ficar fora de foco, até que ele desapareceu por completo, me deixando sozinha no meio do nada, sim, pois quando ele se foi a linda campina também desapareceu.



E então eu acordei.

Meu travesseiro estava encharcado das minhas lagrimas. Lagrimas pretas, pois na noite anterior eu não havia me importado de tirar a maquiagem, eu só queria deitar na minha cama e chorar.

Na noite anterior eu havia recebido uma foto da família Cullen, eu e Edward não nos falávamos muito, mas minha mãe nas poucas ligações em que falava com Esme, mãe de Edward, ela exigia que mandassem fotos. E Edward sempre me mandava uma a mais dele “autografada” como ele gostava de dizer. Ele geralmente mandava cartas junto, ou as vezes um pequeno bilhete... Mas naquele dia ele não me mandou nada. Mandaram somente uma foto... e o pior, o que me fez jogar a foto no chão e sair correndo para o meu quarto, foi o fato de que não havia somente Edward e sua família na foto... havia mais uma pessoa... uma garota ( muito bonita por sinal)... ela estava agarrada em Edward como se ele fosse sair correndo.

Aquela foto me despedaçou, me tirou o chão.

Porque isso tinha que acontecer, justo agora que eu estava voltando para Forks? Voltando para ele?

Sim, eu estava voltando... Renée havia encontrado um cara há pouco tempo: “o novo amor da vida dela” como ela mesma dizia. O nome dele era Phil, um cara nojento e metido a gostosão, sinceramente não sei o que ela viu nele, ele parecia um adolescente barbudo, e na maioria das vezes fedia a cerveja e cigarro. Tudo bem que ele tinha grana, o cara era bem de vida, e prometia mundos e fundos para minha mãe... Mas pelo amor de Deus! Minha mãe não é mais uma adolescente, pra estar caindo nessa! Bom, acho que ai está a questão: minha mãe pensa que é adolescente, e ele a faz se sentir mais nova ainda. Bom a vida era dela, eu não podia fazer nada.

O fato era que ele estava se mudando para nossa casa, e eu não achei uma boa ideia continuar lá... e meu pai também não.

Quando eu falei para Renée ela não entendeu porque eu estava saindo de casa... pois ela não via os olhares horripilantes que ele me dava... ela nunca notou que quando ela me deixava sozinha com ele, eu sempre saia correndo atrás dela... pois ele tentava ”puxar um papo comigo”, se sentando ao meu lado, quase grudado em mim. Ela nunca notou essas coisas...

Mas eu como não era nada boba, eu não fiquei quieta, contei tudo pro meu pai. É claro que no começo ele queria matar o “desgraçado que estava encima da sua filinha”... mas eu o fiz entender que não era uma boa ideia falar isso agora pra mamãe, ela não acreditaria, e me obrigaria a ficar morando com eles... Então eu falei pra ela que eu somente estava com saudades de meu pai... que eu iria ficar um tempo com ele até eu me formar e me virar sozinha. E ela aceitou...

Eu estava indo para Forks daqui a uma semana. Eu estava tão feliz, principalmente porque ia ver Edward de novo. Mas então essa foto chega e acaba com as minhas expectativas...

Será que eu aguentaria ver meu melhor amigo... o cara por quem eu chorei de saudades nestes 7 anos... o cara por quem eu me descobri apaixonada somente no dia em que fui embora.. sim, somente naquele dia eu percebi, que o que eu sentia era mais do que amor de amigo... meu coração se despedaçou quando notei que não o veria mais... então foi nesta hora que eu vi que ele era o amor da minha vida, o meu primeiro amor.

Será que eu aguentaria o ver com outra?

Jessyk, você escreve mega bem. Poor favor, diz que hoje tem mais? *OlhosDePidão* kkk

2° Cap


Eu estava no carro do meu pai indo para minha nova/antiga casa. Era de manhã ainda, mas não estava frio como eu achei que estaria. Não estava chovendo e o sol estava ameaçando sair de trás das nuvens finas, realmente um sábado muito bonito.

Charlie estava tão feliz por eu estar ali, não que ele conseguisse falar isso, mas dava pra ver em seus olhos...

Eu estava feliz também... por ver meu pai... por passar um tempo com ele. Porque por mais que os meus pais tivessem me feito sofrer no passado, eu havia os perdoado e principalmente me perdoado, eu já não me culpava mais por suas brigas, pois agora eu entendia que eu não tivera culpa de nada. Assim como meu pai me disse quando eu fui embora: “Você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.”

Eu havia tentado conversar um pouco com ele... dizer como eu havia sentido saudades...

Mas no momento eu estava muito nervosa por rever Edward e pela historia da foto, então não conseguia conversar muito com ele...

E meu pai, como sempre, notou isso.

- O que foi? Você esta estranha... há algo errado? – perguntou ele preocupado.

Ele diferente de minha mãe, sempre sabia quando tinha algo errado... ele ficava um pouco desconfortável para falar... mas ele sempre sabia.

Eu suspirei.

- Não, nada... só... que eu to nervosa por reencontrar... todo mundo. – eu engoli em seco.

Ele ergueu uma sobrancelha.

- Hmmm... Sabe, esse “todo mundo” aí... também estava muito nervoso por reencontra-la. – falou ele com tom de divertimento.

Foi impressão minha ou ele falou “todo mundo” como se fosse uma única pessoa?

- O que? Ahmm... todo mundo já sabe que eu estou me mudando pra cá?

- Sim... O “todo mundo” ficou sabendo hoje. – ok, não foi impressão minha... ele está se referindo a uma única pessoa.

- Hmmm... – não precisava perguntar para saber de quem ele estava falando.



Chegamos em casa, e ele me ajudou a levar as malas para meu antigo quarto no andar de cima. Ele estava exatamente igual – três paredes brancas e uma roxa, eu sempre gostei muito de roxo. Uma cama de casal, uma mesinha com o computador, essas coisas...

A casa era bem grande (bom, maior que a da minha mãe...). Tinha dois andares. Em baixo ficava a cozinha, a sala, a sala de jantar, um banheiro e a lavanderia. Em cima tinha 3 quartos, um banheiro em cada quarto, assim como um closet em cada um também, e mais uma sala. O jardim rodeava a casa assim como uma cerca viva. Nos fundos havia uma área com uma churrasqueira e uma mesa comprida. Tudo estava exatamente como eu me lembrava.

Eu arrumei meu quarto, enquanto Charlie falava ao telefone, dizendo que eu já havia chegado e confirmando o churrasco de boas-vindas amanha ao meio-dia...

Eu acabei de arrumar minhas coisas, fui tomar banho e botei uma roupa confortável para ficar em casa.

Meu pai me avisou que em sua conversa com Carlisle, eles mudaram de ideia e o churrasco seria feito na casa dos Cullen. Perfeito! Assim o Edward poderia ficar com sua namoradinha enganchada no seu pescoço.

Nós almoçamos, e Charlie saiu para comprar algumas coisas que estavam faltando para o churrasco, e cuidar de alguns “negócios”, como ele mesmo disse...

Eu fui para o jardim, nos fundos, e sentei na grama, imaginando como seria o meu encontro com Edward...

Charlie voltou, e eu estava tentando escolher uma roupa para botar amanha... Ele chegou gritando.

- Isabella! Bells!!! Venha aqui!

Eu saí correndo, me perguntando onde era o incêndio. E chegando na sala, qual não é a minha surpresa, ao ver a família Cullen todinha reunida me olhando com sorrisos bobos nos rostos.

Os pais de Edward, Esme e Carlisle, vieram na frente me dar beijos e abraços.

- Nós não conseguimos esperar até amanha! Nossa! Quanto tempo Bella! Que saudades! Como você tá linda! Um mulherão! – eu corei ao abraçar a linda mulher de rosto em formato de coração, e de grandes olhos verdes cheios de compaixão.

- Obrigada, Esme. Também estava com saudades e você que está linda!

- Ora, o que é isso... – disse ela, meio sem jeito.

- Olá Isabella! – disse Carlisle, um homem realmente muito bonito, com ar de modelo, olhos também verdes, e um sorriso arrasador, me abraçando. – Quanto tempo mesmo! Você cresceu menina! – disse espantado me olhando.

Depois foi a vez dos irmãos de Edward: Emmett, o irmão mais velho (19 anos), que parecia um urso de tão grande, de cabelos castanhos, com um sorriso enorme e covinhas, veio correndo na minha direção, me pegando e rodando num abraço tão apertado que quase fiquei sem ar. Alice, a caçula (15 anos), de cabelos pretos curtos e espigados, com um sorriso tão grande que mal cabia em seu pequeno rosto de fada, veio em seguida, me abraçando e me fazendo dar pulinhos com ela, dizendo que sentiu muito a minha falta. E enfim a vez de Edward. Ele até então, olhava tudo de um canto da sala. Muito quieto e sério. Mas nunca desviava os olhos de mim. Ele estava tão lindo, com seus cabelos bronze revoltados, seus olhos do mais bonito tom de verde, não era musculoso como Emmett, mas também não era fraco. Ele estava com 17 anos agora, assim como eu.

Ele veio até mim, um pouco envergonhado e me olhou nos olhos e eu sorri pra ele, e então ele me puxou para um abraço apertado. Quanto tempo eu sonhei em reencontra-lo? Quanto tempo sonhei com seu abraço? Só sei que o que eu sentia enquanto ele me abraçava agora era... alivio, como se eu estivesse com dor e ela de repente cessasse. Eu me derreti em seus braços, enquanto ele falava em meu ouvido.

- Bella!!! Eu estava com tantas saudades...

- Eu também... – falei no ouvido dele.

Nós ainda estávamos abraçados quando ouvi meu pai chamar os outros para ver, sei lá o que, na cozinha... só sei que eu e Edward ficamos sozinhos...

- Eu senti muito a sua falta, você não faz ideia do quanto... – eu disse assim que nos soltamos.

Ele sorriu e acariciou meu rosto limpando algumas lagrimas que até então eu não tinha notado.

- Eu sei... – e então ele falou as palavras que tanto queria ouvir de novo. – Mas eu estou aqui agora... Você esta aqui. – ele me abraçou de novo. – Esta tudo bem. Não chora.

Ficamos um tempo abraçados e eu me afastei dele, me lembrando de que éramos apenas amigos... e ele tinha namorada agora.

Ele me olhou com um ponto de interrogação, mas eu apenas lhe dei um sorriso e virei as costas indo para a cozinha.

Eu conversei com todos os Cullen até que Alice fez biquinho e começou a quicar pedindo para ver meu closet, eu subi as escadas com ela e a deixei futricar nas minhas roupas. Ela gostou de algumas (poucas) e outras ela foi jogando pelo chão do quarto dizendo que eram horríveis e que iam direto para a caixa de doações. Eu fiquei horrorizada, mas Alice é Alice. Mesmo 7 anos depois ela continua sendo a mesma baixinha irritante que se acha a rainha da moda! Tenho que concordar que ela manda bem, mas que é irritante é! Eu a convenci a deixar isso para outro dia, então nós descemos.

Conversamos um pouco mais e eles se despediram e foram embora. Edward ficou por ultimo, me abraçando apertado. E sussurrando um “até amanha”.

Edward estava estranho, parecia que ele estava se esforçando muito para me tratar como antigamente, e isso era estranho. Ele parecia muito envergonhado de falar comigo, isso não era típico de Edward. Talvez nós tenhamos ficado afastados por muito tempo, e agora ele já não me via como a sua melhor amiga.

Antigamente ele dizia que eu era a única pessoa que o conhecia de verdade, que era a única que o compreendia e que o fazia sentir em casa. Bom parece que ele se esqueceu disso, ou talvez ele pense que eu já não o conheço mais. Pois é ai que ele se engana, pois eu sei tudo sobre Edward Cullen, conheço sua historia, seu humor, suas musicas favoritas, seus sonhos e seus maiores medos.

Me lembro de quando ele vinha até a minha casa, no meio da noite, e jogava pedrinhas na minha janela. Ele também tinha seus problemas, ele tinha o sonho de ser musico, ele tocava super bem, mas isso não passava de um hobbie aos olhos de seus pais, eles queriam que ele fosse medico ou advogado, que tivesse um trabalho importante, então por isso ele sempre estava de mal com os pais. Naquela época eles não entendiam como a musica era importante para Edward.

Então naquela noite em que ele chegou chorando na minha casa me contando que seu lindo piano de calda havia sido jogado fora, eu senti a sua dor como se fosse minha. Eu me sentei no jardim com ele deitado com a cabeça no meu colo, eu chorei com ele, e o consolei como ele sempre fazia comigo. Ele foi embora de madrugada, e eu convenci meu pai a comprar um piano para mim, é claro que ele não se deixou enganar quando eu disse que queria há muito tempo aprender a tocar, mas mesmo assim ele comprou um para mim. O piano não era tão grande e bonito como o de Edward mas foi o suficiente para faze-lo chorar de novo e me dizer que eu era a melhor amiga do mundo, e que eu sempre seria a pessoa mais importante de todas para ele. Lembro-me que ele compôs uma musica linda para mim, como agradecimento, pena que eu não o fiz gravar... Ele até tentou me ensinar a tocar, mas eu não consegui aprender muita coisa, eu gostava mais de ouvi-lo tocando. Pouco tempo depois Esme e Carlisle entenderam a sua paixão pela musica e lhe compraram outro piano. Mas ele nunca deixou de vir na minha casa tocar para mim.

Depois que eu sai de Forks convenci minha mãe a me pagar aulas de piano, e hoje eu sei tocar muito bem – não tão bem como Edward, é claro. Ele nem sabe disso, eu queria fazer uma surpresa quando viesse para cá, mas já não sei se é uma boa ideia...

Eu subi para o meu quarto, já com lagrimas nos olhos, me sentei em minha cama olhando a roupa que Alice escolheu para mim vestir amanha. Eu não gostava de vestidos, pois nunca gostei muito de minhas pernas, mas ela me disse que ele ficara muito bem em mim e que eu tinha um corpo muito bonito. Então eu concordei em botá-lo, afinal eu queria estar super bonita para Edward.

Eu quase me bati com esse pensamento. “Ele tem namorada! Não quer nada com você!” uma vozinha dentro da minha cabeça gritou para mim. É eu sabia que isso era besteira mas... a esperança é a ultima que morre.

Eu coloquei um pijama e fui dormir...

“Eu estou aqui agora... Você esta aqui. – ele me abraçou de novo. – Está tudo bem. Não chora.

E ao fundo eu ouvia uma musica conhecida tocada no piano... uma canção de ninar.”

Jessyk, foi ótimo o capitulo!
Muito bom mesmo. To adorando a sua fic.
Quanto tem mais? (:

3° Cap


Acordei com os gritos do meu pai. Me virei na cama e peguei o relógio. OMG! Já eram 10:30!!! Pulei da cama e fui correndo pro banheiro, eu tinha que tomar banho, me arrumar e eu nem poderia tomar café, pois já estava quase na hora de irmos...

Eu tomei banho, fiz babyliss no cabelo (o que demorou um pouquinho para o desespero de Charlie), fiz uma maquiagem leve, coloquei o vestido e umas sapatilhas. Olhei-me no espelho e tenho que admitir que eu estava mesmo muito bonita. Alice acertou em cheio. (nao consegui colocar o link da roupa ¬¬)

Charlie começou a gritar me dizendo para irmos logo e eu sai correndo. Meu pai quando me viu ficou de boca aberta e me disse que eu estava muito bonita. E finalmente nós fomos para a casa dos Cullen.

Os Cullen tinham a casa mais linda da cidade, quase todas as paredes eram de vidro, tinha três andares e um jardim enorme, eu não sabia onde terminava o jardim e começava a floresta. Eles tinham até uma piscina que, é claro, nunca era usada, pois o clima de Forks não contribuía para estas coisas.

Esme e Alice, como sempre, exageraram na decoração, parecia mais uma festa de casamento. Tinha uma mesa enorme no meio do jardim cheia de doces e refrigerantes, vários vasos de flores espalhados por todo lado, e as duas estavam usando vestidos lindos, que eram mais apropriados para se usar em uma passarela.

- Meu Deus! Elas piraram de vez! – eu cochichei para meu pai enquanto nós fazíamos a volta na casa entrando direto no jardim dos fundos.

- Olá!!!!! – gritou Esme, assim que nos viu. Ela veio correndo ao nosso encontro, e me deu um abraço apertado. – Nossa!!! Você esta linda!!! – disse ela me fazendo girar para que pudesse me mostrar para todos que estavam no jardim. – Estão vendo família? Isabella não esta linda?

- Tia! – eu reclamei com Esme, eu sempre a chamava de tia, pois ela era como uma segunda mãe pra mim.

- Sim, realmente, esta muito bonita! – disse Carlisle, que colocava os espetos na churrasqueira. Ele estava usando um avental escrito “super chef”, tive que me segurar para não rir.

Eu consegui me desvencilhar de Esme, indo até o “tio Carlisle”.

- Oi Carlisle. – eu o abracei.

- Olá minha querida!

-Bellaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa – veio Alice gritando, batendo palminhas, se jogando em mim e me abraçando. Quase cai para trás com o impacto.

- Oi Alice! – eu disse rindo, enquanto me equilibrava. Olhei para ela e fiquei de boca aberta. Alice como sempre, me deixou no chinelo, vestindo aquele vestidinho rosa pink. (nada de link ¬¬)

- Poxa Alice! Com você assim parece que eu estou vestindo um trapo! – me queixei para ela.

- Não fala besteira Bella! Você tá linda! – falou Alice revirando os olhos.

- É, tá muito bonita mesmo. – aquela voz me deu um arrepio, e eu no mesmo instante me virei para o dono da voz maravilhosa.

- Oi. – eu sorri para Edward, já vermelha com o elogio.

- Oi. – ele falou, mas ao invés de vir até mim, ele ficou parado, encostado no batente da porta, me olhando com um pequeno sorriso torto no rosto.

- Vai lá... – sussurrou Alice no meu ouvido, e se afastou indo dar oi ao Charlie. Essa não! Alice já sabia da minha paixonite? Pelo jeito eu não era tão boa em esconder meus sentimentos... Caralh* agora eu fiquei nervosa... teria “mais alguém” percebido também? (Meu Deus, eu já estava ficando paranoica! Respira Bella...)

Eu fui me aproximando devagar, quando Emmett aparece do nada me dando um abraço de urso, e desta vez ele me apertou tanto e me rodou no ar tão rápido que eu fiquei mesmo sem ar e tonta.

- Oi Bellinha!!!!!!!!!!!

- M-me so-solta Emmett... T-to ficando s-sem ar... – eu arfei.

- Larga ela Emmett! – Edward deu um tapa na cabeça do irmão, e me tirou dele. – Bella, você tá bem? – perguntou ele me segurando pelos cotovelos.

Eu estava sem ar e um pouco tonta. Então só fechei os olhos e fiz que não com a cabeça.

- Viu idiota! O que você fez! – falou ele para Emmett, e me levando para sentar no banco.

- Desculpa Bellinha!!! – gritou Emmett, no meio de uma gargalhada.

Edward se sentou no meu lado, e segurou minha mao. A tontura passou e eu abri os olhos, nós estávamos um pouco afastados dos outros, sentados num banco ao lado da casa.

- Melhor? – perguntou ele.

- Sim, foi só um susto... – eu disse num sussurro.

- É o Emmett não sabe controlar sua força! – ele riu.

Eu ri também, bem fraquinho. Ficamos um tempo em silencio. Até ele quebra-lo.

- Mais e ai? Como você está? Como estavam as coisas lá na Flórida?

- Bem! Minha mãe vai se casar de novo... mas isso você já sabia certo? – falei.

- Sim, ela contou para minha mãe. Foi por isso que você voltou? Não gosta dele?

Opa. Assunto proibido! Eu confiava em Edward, mas não queria falar nisso agora, era melhor deixar como estava.

- Não, o Phil é bem legal... – eu engoli em seco. – eu só queria ficar um tempo com Charlie, e eu estava com muitas, muitas saudades de “todos” por aqui.

- Hmmm. Estava com muitas, muitas saudades de “todos”? – ele olhou para o chão. Com um beicinho lindo. – Eu pensei que você tava com muitas, muitas saudades de mim!

Meus olhos saltaram, e minha boca se abriu. Eu ouvi isso mesmo? Eu me recuperei, pensando que ele não fazia ideia do quanto eu gostava dele. E não ia ser eu que ia contar, pelo menos não agora.

- Sim, você tem razão, acho eu senti mais falta de você do que de todos os outros. – eu sorri meio envergonhada.

Ele olhou para mim e sorriu.

- É bom saber disso. – disse me abraçando. – Eu também senti muito a sua falta.

Mas de repente ele me largou, e olhou para o chão franzindo as sobrancelhas.

- Bella... a gente ainda é melhores amigos ou isso mudou de alguma forma para você? – ele me perguntou, com uma voz estranha.

Meu deus! Será que ele tinha percebido que eu estava apaixonada por ele? Não! Não podia! Ele devia estar mesmo só falando da nossa amizade, se nós ainda éramos amigos como antes...

- Do que você está falando? Você ainda é meu melhor amigo! Sempre vai ser! – eu disse.

Ele ficou mais um segundo olhando para o chão de cenho franzido. Então sua expressão se suavizou e ele deu um sorriso fraco, que não me enganou nem um pouco e disse:

- Que bom! Você também... – ele engoliu em seco. - continua sendo a mesma para mim. – disse me abraçando novamente.

Eu quase chorei, só não sabia se era de felicidade, por saber que ele ainda gostava de mim, que ele ainda me via como sua melhor amiga, ou se era de tristeza, por saber que eu era apenas uma amiga para ele, e que ele não sentia nada a mais por mim.

Mas eu resolvi ficar feliz, pelo menos eu significava algo para ele...

Eu estava pensando em um jeito sutil de perguntar sobre a menina da foto, mas ele não me deu tempo.

Ele pegou minha mão e me levou de volta para a “festa”.



O almoço estava realmente muito divertido, meu pai e Carlisle tinham mania de ficar contando piadas e relembrando os tantos “micos” que eles já passaram juntos. Eles se conheceram na adolescência e já haviam passado por cada coisa! Eu chorava de rir ao ouvir as suas historias mirabolantes... Como no dia em que meu pai e Carlisle saíram para pescar e quando voltaram dormiram no ônibus e acordaram só de noite e muito longe de casa. Tiveram que caminhar quilômetros a pé, de madrugada, e juravam ter visto um vampiro de capa vermelha (eles saíram correndo pelo meio da rua com medo do vampiro!)

Nossa, com essa eu tive que pedir licença para ir ajeitar minha maquiagem com Alice.

Mas meu pai disse que já ia ir embora, pois precisava resolver uns “negócios”- ok essa historia de “negócios” já estava ficando estranha. Mas ele disse para mim ficar que ele voltaria mais tarde. Esme já aproveitou para nos convidar para jantar ali também, e meu pai achou ótimo (claro, ele não sabia cozinhar nada!). Eu concordei e fui para o quarto de Alice.

Quando chegamos no quarto ela fechou a porta e começou a bater palminhas. Xiii ai vem bomba!

- Bellinha! Eu tenho um presente pra você!!! – ela saiu correndo para dentro do closet e voltou com um enorme pacote rosa nos braços. – Presente de boas vindas!

- Ah não precisava Alice... – eu tentei fazer a maior cara de emoção. Mas na verdade eu estava com medo. Alice exagerava de mais com esse tipo de coisa...

Eu abri o pacote e arfei surpresa. É, era tudo o que eu esperava de Alice. Mas mesmo assim não fugia de ficar impressionada com a sua loucura! Era um vestido! Ok que ele era lindo, mas eu não costumava ir em festas, e não teria lugar para usa-lo. (bom eu posso agradecer por não ser rosa!)

- Nossa Alice é lindo! Mas você não acha um pouco demais? Eu não tenho lugar para ir com esse vestido...

- E precisa ter lugar para ir? Para se ficar bonita não tem hora e nem lugar! – ela fez cara de espanto. – Agora vamos, experimente! – falou, já me empurrando para dentro do banheiro.

Bom, eram em poucas ocasiões que adiantava discutir com Alice, e com certeza essa não era uma delas. Eu coloquei o vestido e sai. Ela já me esperava com uns sapatos lindos na mão, e eu coloquei. Me olhei no espelho a roupa estava realmente... exagerada, mas muito bonita. (sem link¬¬)

Alice refez a minha maquiagem que estava um horror e...

Dim-dom (N/A: é para ser uma campainha x.x)

- Quem será? – saiu Alice correndo para a sala. E eu fui atrás como a boa curiosa que eu sou.

Chegando ao topo da escada eu vi Edward atender a porta.

- Amooorrrr! – gritou uma voz de gralha. Edward abriu um pouco mais a porta e eu pude vê-la: era a garota da foto. A namorada de Edward. Ela estava com um vestido vermelho super curto e colado no corpo. Seus cabelos loiros arruivados estavam bem armados, parecia que ela tinha andado de moto sem capacete. Bom ela parecia uma... vagaba mesmo. Pronto disse! Poxa, quem anda por ai assim em plenas 15h de um domingo? – Edward porque você cancelou o nosso encontro de hoje a noite? Aconteceu alguma coisa?

Assim que ela deu um passo para dentro - sem ser convidada, tenho que acrescentar – ela me viu e a sua cara de falsa preocupação deu lugar a uma de espanto. Ela arregalou os olhos e me olhou de cima a baixo. Edward, notando sua distração, seguiu o seu olhar e me viu. Pronto agora eram duas estatuas de espanto. Edward ficou parado lá de boca aberta. E eu fui descendo a escada, bem devagar para não tropeçar com os saltos.

- Edward, viu, eu disse que o vestido que eu comprei ficaria perfeito nela! Ela não esta linda?!!! - disse Alice.

- É, realmente esta! – ele disse, ainda de olhos arregalados.

A garota acordou nessa hora e olhou indignada para ele.

Eu caminhei para o lado de Edward e forcei um sorriso para ele.

- Obrigada Ed!!! – e ele abriu um sorriso enorme.

Eu desviei meus olhos dele e olhei para a garota indignada ao lado.

- Oi. – olhei de volta para Edward. – Não vai apresentar sua amiga?

- Namorada! – disse ela. Eu olhei para ela, que estava agora com um sorriso metido. – Tanya! Meu nome é Tanya. Muito prazer! – disse ela, me estendendo a mão. – E você deve ser Isabella! – eu acenei com a cabeça. – Eu ouvi falar muito de você.

- Estranho... eu nunca ouvi falar de você! – eu disse, mas me arrependi na mesma hora. Que clichê! Agora a palavra ciúmes deve estar estampada na minha cara!!!

- Hmmm – ela olhou para Edward, e se pendurou no seu pescoço, dando um beijo estalado em sua bochecha. – É que nós começamos a namorar faz pouco tempo... E nos estamos muito apaixonados! Não é amor?

Eu olhei para Edward, esperando a sua resposta.

- Hmmm – ele olhou para o chão. – Sim, estamos muito apaixonados!

Eu tive que fazer muito esforço para manter o sorriso sereno no rosto, mas eu não conseguiria segurar as lagrimas por muito tempo.

- Bom, meus parabéns então! – fiquei surpresa por minha voz não transparecer a dor que eu sentia por dentro. Eu me virei. E comecei a subir as escadas devagar, pois as lagrimas já estavam nublando minha visão. Antes de entrar no quarto de Alice ouvi Edward dizer a Tanya que estaria ocupado à noite e que ele a veria na escola amanha... (Escola amanha! Eu também teria que ir a escola amanha! E teria que aguentar os pombinhos... Deus porque?)

Eu entrei no quarto e fui direto para o banheiro tirando os sapatos e arrancando o vestido novo e colocando o velho. Não aguentei mais e desabei ali mesmo, me sentei no chão do banheiro e chorei... parecia que meu coração, já muito machucado, tinha se quebrado em mil pedaços, doía a cada respiração... Edward estava mesmo apaixonado por ela?

Jessyk, eu só li o primeiro capítulo até agora, mas eu queria dizer que adorei. Gostei muito da história, e vou acompanhar. Só que não dá para mim ler tudo agora, mas tarde eu leio, ok?

Jessyk escreveu:Oie! que bom que gostou!
vou fazer assim:
Posto todos os dias (até que acabe os caps que já tenho prontos kkk)
Posto lá pelas 19h ok?
Bom vou postar um agora e amanha as 19h posto mais...
Bjinhus

Hum, então assim esta ótimo!

Jessyk adooorei o capitulo! Pela descrição que você deu da namorada do Edward, eu lembrei na hora da Taylor Monsen em um clip em que ela esta com um vestido vermelho, curto e bem colado na pele... *hm* kkkkkkk'
Tadinha da Bella, voltou toda feliz para Forks para reencontrar Edward - O "amor" da sua vida -, mas ele esta namorando outra...
Mais enfim, eu amei o capitulo!!
Você é show escrevendo, viu?!

Jessyk
Eu AMOOOO muito crepusculo, muito mesmo.
E ja da pra falar, to amando sua fic, ta fofa pra camba*-*
O Ed e a Bella amigos?? Tipo muito fofo.
Amei.

4° Cap

Toc-toc-toc

- Bellinha? – chamou Alice, atrás da porta. – Você tá bem? – credo! parecia que ela tava falando com uma criança, sussurrando e fazendo uma vozinha fininha.

Eu me levantei ligeiro do chão e me olhei no espelho, eu tava um horror! A maquiagem que ela acabara de fazer, agora estava escorrendo pelo meu rosto, cocozinho! Como eu ia me safar?

- Ammm, eu... tô... bbem Alice! – que saco! Minha voz tava embargada, dava pra ver que eu tava chorando!

Eu joguei agua no rosto, e limpei o borrão preto que era minha maquiagem.

- Tem certeza Bellinha? – continuou ela com a vozinha fina.

Eu sequei o rosto, mas meus olhos ainda estavam vermelhos, e isso não dava para esconder! (pensa, Bella, pensa!) já sei! Obvio, porque não pensei nisso antes!

- É claro que eu to bem Alice!!! – disse saindo do banheiro, Alice devia estar escorada na porta por que ela quase caiu por cima de mim. - Só que a maquiagem que você passou em mim, me deu alergia!

Ela me olhou com uma cara desconfiada.

- Bella, você tava chorando!

- O que? Nada a ver Alice... – que saco, eu não queria explicar nada agora! Por que ela não pode me deixar em paz?

- Bella, eu sei que você não tá bem! Eu te conheço! Você é uma de minhas melhores amigas sabia?

- Como você pode saber Alice? – eu comecei a gritar. - Você não me conhece mais! Eu fiquei fora por 7 malditos anos!!! Eu mudei! Já não sou a mesma! Já não penso do mesmo jeito! As coisas mudam Alice! E as amizades não podem resistir a tudo isso!

Os olhos de Alice começaram a encher d’água.

Ah Meu Deus... o que eu fiz! Eu sou uma pessoa horrível! Eu explodi com Alice, que só queria me ajudar! Eu, antigamente, sempre brigava com qualquer pessoa que fizesse Alice ficar triste, por que ver a fadinha chorando era de cortar o coração.

- Eu não sou mais sua amiga Bella? – perguntou ela, com a voz embargada.

- Alice, me desculpa!!! – eu fui correndo até ela e a abracei, eu já chorava de novo. – Fadinha eu não quis dizer isso! É claro que você é minha amiga! É mais que amiga na verdade, é praticamente minha irmã!

Ela me abraçou de volta.

- Tá tudo bem Bella! – disse ela, fungando.

- Não, não tá Alice! Eu estourei com você, que só estava tentando me ajudar... Desculpa Fadinha!

Ela começou a rir baixinho no meu pescoço.

- Fadinha... Faz tempo que ninguém me chama assim...

Eu soltei ela e me sentei no meio da sua cama, ela me seguiu, sentando de frente para mim.

- Como assim? Todo mundo te chamava assim... principalmente o Edward – eu funguei.

- É, mas depois que você foi embora, Edward nunca mais me chamou assim... isso nos fazia lembrar de você... e ele ficava triste. Ainda bem que ele parou porque eu sempre chorava quando minha mãe me chamava assim! - ela começou a rir.

Eu ri bem fraquinho. Alice olhava para baixo com um sorriso pequenininho no rosto.

- Alice...

- Eu sei Bella, que você não quer falar do motivo das suas lagrimas agora... mas, como você disse... somos praticamente irmãs, e quando você quiser conversar eu vou estar aqui ok? – ela se levantou e saiu do quarto.

Ahh eu sou uma péssima quase irmã!!! Mas eu não queria falar sobre isso agora... eu tinha que pensar primeiro... ajustar as ideias... talvez depois eu conseguisse falar com ela.

Eu desci as escadas e ouvi a voz do pessoal vindo da cozinha, então eu fui para o jardim, precisava ficar sozinha para pensar. Eu me sentei na grama, ao lado da casa, e tentei colocar a cabeça em ordem.

Bom, Edward tinha uma namorada, e... estava apaixonado por ela(as lagrimas se acumularam de novo. Respira Bella!). E ela era muito bonita, ok, eu achava que ela parecia uma vagaba, mas eu não a conhecia, ela devia ser uma pessoa legal, porque Edward não podia ser tão fútil ao ponto de se apaixonar por um corpo bonito num vestidinho vermelho. Não, ela devia ser no mínimo uma pessoa legal( ou uma boa atriz) seja como for... Edward é muito importante para mim... Se ele me quiser como amiga, eu estarei aqui! Mesmo que isso me faça sofrer... Eu estarei aqui.

- Hmmm... oi?

Caralh*! Eu dei um pulo.

- Meu Deus Edward! Você não sabe que não se deve andar de mansinho por ai, dando susto nos outros? Pode acabar matando alguem do coração!

- Desculpa Bella. – Ele riu e se sentou ao meu lado. – E não seja tão melodramática! Não tenho culpa se você á tão desligada!

- Há. Ha. Ha. Engraçadinho.

Nós ficamos em silencio. E isso me matava!

- Ammm, Bella... eu não te falei sobre a Tanya antes, porque...

- Não precisa explicar Edward, como ela disse vocês se conheceram agora... – ele franzia o cenho para o chão. (ok! Vamos lá Bella! Seja forte! Vamos! Você é a melhor amiga dele! Aja como tal!). – E eu fico muito feliz por você! Você é o meu melhor amigo... só quero que seja feliz! – eu disse, e era verdade, não importava se eu iria sofrer, eu só queria que ele fosse feliz!

Ele olhou para mim por um momento, em seus olhos havia... admiração. Ele me abraçou e agradeceu.

Nós ficamos sentados ali por um momento, conversamos pouco – ele perguntou se eu iria a escola amanha, se eu queria ir com ele e Alice... Eu disse que iria ver...

Depois nós nos levantamos e fomos para dentro de casa...

- - - - - - - - - - - - -

Eu fui para o quarto da fadinha procura-la, e a achei sentada na cama, rodeada por um monte de roupas.

- Oi. – eu disse, estava meio sem graça ainda.

- Oi Bellinha. Ainda bem que você chegou! Você gosta dessas roupas? – ela apontou para o monte de roupas.

- Hmmm – eu olhei as roupas por cima. – Claro, são muito bonitas. Por quê? Não sabe qual usar?

- Não, elas são para você Bellinha! – ela abriu um sorriso enorme. - Eu as comprei, mas nunca usei... e tenho certeza que vão ficar muito melhores em você!

- Alice! Deve ter uma dúzia de roupas aí! – ela revirou os olhos. – E com certeza elas ficarão melhor em você!

- Não Bella, eu já disse, o seu closet está correndo sérios riscos de ficar vazio! – ela me olhou com os olhos arregalados. – Me desculpe a sinceridade Bella, mas a maioria de suas roupas são horríveis! Você precisa rapidamente de roupas novas! - ela se levantou e pegou todas as roupas, colocando-as em uma mala e guardou-a em baixo da cama. – Você é minha quase irmã e uma quase irmã de Alice Cullen sempre tem que estar bem vestida! Poxa eu tenho uma reputação a zelar! – eu olhei para ela de boca aberta, e ela começou a rir.

- Amanhã eu irei à sua casa e nós faremos uma reforma no seu closet!!!! – ela começou a bater palminhas.

Eu me atirei em cima dela na cama e comecei a fazer cosquinhas. Alice podia ser baixinha, mas tinha uma força! Agente começou a dar risada e gritar.

A porta se abriu num rompante e Emmett com um sorriso de orelha a orelha começou a gritar.

- Oieeeeee! Aí estão vocês meninas!!!!! Eu pensei que vocês tinham fugido pela janela sem me convidar!!! – eu e Alice nos olhamos e começamos a rir. – Bah, vocês ai se divertindo e nem pra chamar né!!! – ele fez biquinho. - Hmmmm... Sabe meninas, eu estou tão cansado... – Essa não... ele sempre dizia isso antes de...

- Cuidado ai em baixo!!!!!!! – ele veio correndo de braços abertos e se jogou na cama em cima de nós.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHH

Meu Deus o Emmett era muito pesado! Eu estava esmagada!

- O que tá acontec... – eu consegui enxergar por baixo do braço de Emmett um Edward boquiaberto na porta do quarto.

- Ajuda a gente!!! – eu disse já sem ar.

Ele veio com um baita sorriso agarrar o braço do irmão e o puxar de cima da gente.

- Ah Edward! – se queixou Emmett com um beicinho. – Você é um estraga prazeres!

- Você é que é um péssimo irmão! – Edward falou para ele.

A Alice se levantou da cama, com um sorrisinho que dava até medo. Eu não entendi porque, até... ver o mesmo sorrisinho na cara do Ed.

- Você ai se divertindo e nem me chamou! – ele pegou um impulso e se jogou bem em cima de mim.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH – eu gritei de novo. Mas logo comecei a rir, o Edward não era tão pesado como Emmett, então não era tão ruim... (ah quem eu quero enganar! Eu estava amando isso!!! Poxa eu não sou de ferro né!) ele começou a fazer cosquinha em mim, e eu tentava fazer nele também, mas ele não deixava, ele segurou minhas mãos acima da minha cabeça, e ficou parado ali me olhando. Ele estava com a boca entreaberta, buscando por ar. Jesuis! Eu tava que nem boba olhando para a sua boca! Eu corei e o olhei nos olhos, e então...

- Genteee!!! Não na minha frente!!! Vão para o motel!!! – tinha que ser o Emmett!!!!! (Deus! Acho que eu fiquei roxa de vergonha agora)

- Cala a boca Emmett! – disse Edward levantando da cama e me puxando pela mão.

Eu fui até o Emmett e dei um tapa na cabeça dele.

- Ahhh Bellinha, você sabe que eu to brincandooo né???!!! – ele me puxou me abraçando.

- Tá, tá Emmett me solta!! – eu disse. Caramba, o cara parecia o Hulk! – Pelo amor de Deus Emmett! Você anda tomando alguma coisa? Algum anabolizante ou esteroide? Você quase me esmaga! Ta muito forte!!!

- Não Bellinha! Me desculpe se o papai do céu me fez assim tão forte e gostoso!!!

Todos começamos a rir. O Emmett era uma figura!!! Logo estávamos todos nos batendo com travesseiros e rindo que nem loucos...

- - - - - - - - -

- Tá bom! Tá bom! Eu me rendo!!! – gritou Emmett.

Ele com toda a sua força estava se aproveitando e nos dando travesseiradas muito fortes... então nós nos juntamos todos contra ele, e agora ele estava sentado no chão , no meio de um monte de penas. Havia penas voando por tudo que é lado.

- Ai. Meu. Deus!!!!!!

Todos olharam em direção a porta, onde havia uma Esme apavorada.

- O que vocês fizeram???? Estão loucos? – ela já estava começando a ficar vermelha, e isso não era um bom sinal!

- Mãe eu... – começou Alice, mas antes que ela pudesse terminar Carlisle chegou no quarto, assustado com o grito da esposa.

- Carlisle... querido! – Esme olhou para ele, com um sorriso assustador. – Eu vou até a cozinha tomar um copo de agua, por que acho que engoli uma pena! Faça eles arrumarem TUDO isso antes de eu voltar! – ela saiu pisando forte.

Eu olhei de canto para Alice, ela parecia tão assustada quanto eu.

- Tudo bem! Todos ouviram Esme, andem logo, arrumem tudo antes que ela volte e eu apanhe! – disse Carlisle mal segurando o riso.

Emmett levantou e foi buscar o aspirador de pó. Daria um trabalhão arrumar tudo isso!

- - - - - - - - - - - - - - -

Mais tarde meu pai chegou com um enorme sorriso no rosto (muito estranhooo). Nós ficamos conversando um pouco, e logo Esme chamou eu e Alice para ajudarmos na cozinha. Esme era uma ótima cozinheira, e tinha muita paciência comigo e Alice, que só ajudamos mesmo a cortar os legumes. Ela fez um delicioso ravióli ao molho branco. Todos jantamos e conversamos até tarde da noite.

Alice fez beicinho pedindo para mim dormir ali com ela, mas era recém minha segunda noite em Forks, e eu queria passa-la dormindo em minha própria cama, além de que o Charlie fez também um beiço enorme. E mais, eu teria aula amanha de manha! Eu prometi a Alice que ia ir com ela para a escola, e então ela me deixou ir em bora. Eu me despedi de todos e fui para casa com meu pai. Ele perguntou sobre como tinha sido minha tarde e sobre o pacote rosa que eu carregava em baixo do braço. E eu perguntei a ele sobre os tais “negócios”, ele deu uma risadinha e disse que não era nada.

Cheguei em casa, tomei um banho, coloquei um pijama e fui deitar, fiquei lá olhando para o teto, me virando de um lado para o outro. Não consegui dormir, não estava com sono. Levantei-me, eu iria me sentar no jardim, mas não queria chamar a atenção de Charlie, então eu abri a janela e desci por ali, mas antes joguei um edredom pela janela e meu violão encima dele. Lá em baixo eu sentei na grama, enrolada no edredom, não consegui pensar em nenhuma musica, então só fiquei olhando para as estrelas (é, por incrível que pareça havia estrelas hoje, poucas, mas havia).

Eu pensei no Edward, por mais que eu estivesse dando o melhor de mim para continuar sendo apenas sua amiga, o sentimento não iria desaparecer, mas com o tempo, iria ficar mais fácil, mais suportável... pelo menos era o que eu esperava...

Finalmente uma musica apareceu em minha cabeça, eu a adorava, então comecei a tocar e cantar baixinho. Prestando atenção a letra, reparei como tinha tudo a ver com o que estava acontecendo comigo. As lagrimas começaram a cair mais uma vez... no meu violão.


Lágrimas No Meu Violão


Drew olha pra mim

Eu finjo um sorriso assim ele não vai ver

Que é tudo que eu quero e preciso

E tudo o que deveríamos ser

Aposto que ela é linda,

A garota de quem ele fala

E ela tem tudo

Que eu tenho que viver sem



Drew fala comigo,

Eu rio porque ele é muito engraçado

Mas eu não consigo ver

Ninguém quando ele está comigo

Ele diz que está tão apaixonado,

Que ele finalmente acertou,

Eu me pergunto se ele sabe

Que ele é tudo que eu penso à noite



Ele é a razão das lágrimas no meu violão

A única coisa que continuo pedindo à uma estrela cadente

Ele é a canção dentro do carro que eu continuo cantando

Não sei porque eu faço



Drew passa por mim,

Será que ele percebeu que eu não consigo respirar?

E lá vai ele, tão perfeito,

O tipo impecável que eu gostaria de ser



É melhor ela abraçá-lo bem apertado

Dar-lhe todo o seu amor

Olhar naqueles lindos olhos

E saber que ela é sortuda por que...



Ele é a razão das lágrimas no meu violão

A única coisa que continuo pedindo a uma estrela cadente

Ele é a canção dentro do carro que eu continuo cantando

Não sei por que eu faço



Então eu dirijo sozinha até em casa

Apago a luz

Vou colocar a foto dele para baixo e talvez

Eu consiga dormir um pouco hoje à noite



Ele é a razão das lágrimas no meu violão

O único que gostei o bastante para quebrar meu coração

Ele é a canção dentro do carro que eu continuo cantando

Não sei por que eu faço



Ele é o tempo gasto, mas nunca é o suficiente.

E ele é tudo o que eu preciso para amar...



Drew olha pra mim

Eu finjo um sorriso assim ele não vai ver.

Jessyk, eu amei esse capitulo!
Linda a musica!

Nunca ouvi '-'
Hum, deve estar ótimo o proximo, quero saber o que o Edward esra achando disso kkkk

OMG!!!!
Ttenho uma noticia horrivel!!!!!
Meu pai vai confiscar meu computador!!!!!!!!!!!!
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Eu vou ficar sem postar a historia por um tempinho, mas eu nao vou desistir dela ok???
assim que eu conseguir o computador de volta eu posto!!!!!

vou deixar um cap pra voces e assim que eu conseguir eu posto mais !
Bjinhus e até....

5° Cap


POV Edward



Lá... laralá... lara-lara-lará...

- Edward!!! – gritou meu pai, Carlisle. – Eu já não te falei para sair da frente desse piano e ir estudar?

Eu estava há horas na frente do piano, compondo. Eu havia sonhado outro dia... que eu estava num lugar muito bonito, uma campina... e Bella, minha melhor amiga, estava lá comigo. Ela me abraçava... e na minha cabeça eu vi uma melodia se formando... eu acordei naquela hora e me sentei em frente ao piano e comecei a compor.

Eu nunca havia composto uma musica... então estava muito difícil... mas a melodia vinha na minha cabeça aos poucos... eu reproduzia no piano e colocava no papel... isso já fazia uma semana, e eu ainda não tinha conseguido termina-la... e eu não queria saber de fazer mais nada... só queria compor aquela musica e toca-la para Bella, afinal ela foi minha inspiração...

- Edward? Esta ouvindo o que eu estou dizendo?

- Eu já ouvi pai! Mais eu preciso acabar...

- Você não vai acabar coisa nenhuma! Vai agora para seu quarto estudar! Se você não estudar nunca vai conseguir se formar... você sabe o quanto eu batalhei para chegar onde eu estou... e você acha que vai se tornar alguém na vida se ficar perdendo tempo com essas musiquinhas?

- Pai eu estou compondo...

- Eu não quero saber Edward! Agora chega! Eu não quero mais te ver na frente desse piano!

- Mas pai... – eu dei um pulo.

- Chega! Eu vou dar um jeito nisso...

Ele saiu com o celular na orelha. Meia hora depois eu olhava pela janela do meu quarto, quatro homens carregando o meu piano para dentro de um caminhão, e indo embora. As folhas com minha musica incompleta estavam em baixo do meu colchão, onde meu pai não pudesse vê-las. Ele havia quase as botado fora, mas eu fui mais rápido, as pegando e vindo correndo para o meu quarto.

Agora eu não conseguiria terminar minha musica e logo a melodia se perderia na minha cabeça... eu havia gastado tanto tempo... eu quebrei a cabeça para compor essa musica... e para que? Eu nuca conseguiria termina-la eu nunca poderia toca-la para Bella.

Bella... Eu precisava da Bella.

Eu já estava chorando. E eu odiava isso, odiava chorar, eu me sentia fraco. Mas não quando estava com Bella, com Bella eu podia chorar, pois ela me entendia. Eu precisava ve-la.

Já passavam das 22:00h... meus pais já haviam ido dormir, e eu já havia pulado minha janela e agora corria na direção da casa de Bella. Ela já devia estar dormindo também, mas eu sabia que com ela eu sempre podia contar...

Eu peguei umas pedrinhas no seu quintal e comecei a joga-las na sua janela, com cuidado. Bella abriu a janela, e meu coração já batia mais forte e mais vivo. Ela viu que eu estava chorando e rapidamente pulou a janela, e veio logo me abraçar. Nós nos sentamos em seu jardim e eu contei tudo que havia acontecido (ocultando a parte da composição da musica). Quando terminei de contar me assustei em vê-la chorando, mas ela apenas me disse que quando eu estava com dor ela também sentia. Eu a abracei e respirei fundo, tentando ficar melhor, por ela. Eu estava tao cansado que me deitei na grama, mas Bella me puxou colocando-me deitado com a cabeça em seu colo. Ela me fazia cafuné, me dizia que tudo ficaria bem, e dava leves beijos em minha testa.

- Bella, você é a pessoa mais importante do mundo para mim. – eu disse, de olhos fechados, sentindo o carinho gostoso nos meus cabelos.

- Você também Edward, é muito importante para mim. – eu não entendia porque, mas eu sentia uma coisa engraçada no estomago quando ela falava isso para mim e meu coração batia mais rápido. Bom, eu não sabia o que era, mas gostava da sensação.

Nós ficamos mais um tempo ali, depois eu me despedi e fui para casa.





Alguns dias depois Bella me ligou no telefone de casa, pedindo para mim ir até a casa dela. Chegando lá não pude acreditar no que via, no meio da sala havia um belo piano preto. Bella me olhava com um largo sorriso no rosto, e disse “surpresa”. Eu não estava entendendo nada, eu a olhei confuso.

- Pedi para o meu pai compra-lo para mim, mas na verdade ele é seu, e você pode vir toca-lo a hora que quiser.

Ela fez o pai comprar um piano por minha causa? Eu fui correndo até ela, já com a visão nublada pelas lagrimas, e a abracei.

- Você é a melhor amiga do mundo. – eu não gostei muito dessa frase, ela não abrangia tudo. Então optei pela frase que usei alguns dias atrás. – Você é a pessoa mais importante do mundo para mim. E sempre vai ser.

Eu tocava para ela todos os dias, e quando ela não estava por perto eu aproveitava para terminar de compor sua musica. Agora estava mais fácil de escrevê-la, pois eu estava tão grato á Bella, eu via o quanto ela gostava de mim, como o nosso vinculo era forte... Então, poucos dias depois eu já estava com a musica pronta, era uma canção de ninar. Chamei Bella, toquei, e disse que havia feito para ela. Ela ficou tão emocionada, que chorou um monte enquanto eu tocava.

Um dia meus pais foram até a casa de Bella falar com os pais dela, e me viram lá tocando o piano para a Bella, que não parava de sorrir e batia palmas quando eu terminava. Isso me fazia tão feliz de um jeito que nem eu entendia. Meus pais assim perceberam como aquilo era importante para mim... e me pediram desculpas, e agradeceram a Bella, também haviam ficado abismados com a loucura dela. Eles compraram outro piano para mim, mas eu quase não o tocava, eu gostava mesmo era de tocar para a Bella, e ver seu lindo sorriso, que me aquecia por dentro. Eu usei a desculpa de que estava tentando ensina-la, mas Bella não tinha muita paciência para isso, ela gostava era de me ouvir tocar, principalmente a sua canção.





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Eu estava caminhado pela floresta, porque... eu não sei porque... eu de repente tive vontade e sai... Então, eu vi uma claridade no meio das arvores, e andei até lá. E quando cheguei eu quase tive um ataque. Era ela, a belíssima campina de meus sonhos... Deus o que era isso? Como eu podia ter sonhado com ela, se eu nunca tinha a visto? Devia ser um sinal (credo, eu nunca havia acreditado neste tipo de coisa. Mas, me diga o que eu deveria pensar?) eu entrei na campina de me sentei no meio das flores, pensando. Nossa esse lugar nos dava uma sensação de paz... fiquei pensando no meu sonho, nele Bella estava comigo... então eu me levantei e sai correndo para a casa de Bella, sentindo que devia estar com ela.

Da esquina de sua casa eu já ouvia os gritos de seus pais. Corri ainda mais rápido, e entrei em seu jardim, a encontrei sentada num cantinho, chorando, encolhida e com as mãos nos ouvidos. Corri até ela e a abracei forte, eu já sabia o que devia fazer, quando ela se acalmou eu segurei sua mão e pedi que ela viesse até um lugar comigo.

Eu fui levando ela para dentro da floresta e ela começou a ficar com medo, mas eu sorri para ela, mostrando que estava tudo bem.

Quando chegamos lá ela ficou chocada, achou o lugar lindo. Eu a puxei para se sentar no meio das flores, Bella também sentiu a sensação de paz do lugar e me agradeceu por tê-la trazido ali. Então eu a abracei, tornando assim meu sonho realidade. Eu disse que esse lugar era dela, o que era verdade. Disse que ela podia vir ali quando precisasse de um lugar seguro para se sentir melhor. E entao o que ela disse me fez ir á nuvens e voltar.

- Você é meu lugar seguro. Você me faz sentir melhor. – então ela se afastou de mim para deitar na grama. E eu fiz o mesmo, deitando-me ao seu lado. – E esse lugar é nosso agora.

Eu não posso explicar a sensação que me tomou naquele momento, mas só sei que foi forte. Eu não sabia identificar esse sentimento que se formou dentro de mim, mas sabia que ele cresceria cada vez mais e que nunca morreria. E que o nome Isabella Swan estaria cravado ali dentro de mim para sempre.



Mas quem disse que seria fácil conviver com esse sentimento dentro de mim?

Naquele dia os pais de Bella se separaram, e sua mãe a levou para morar com ela na Flórida. Eu senti uma dor inimaginável ao vê-la abanando para mim da janela do carro. E então eu pude identificar aquele sentimento, o nome dele era: Amor. E eu estava ali, parado na calçada, vendo meu amor indo embora, levando o meu coração com ela.

Ain, que pena, tomara que seu pai libere logo o PC
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Aiin, que fofo esse capitulo!
Os dois se amam <3
Jessyk, eu A.M.E.I o capitulo!