Slipped Away
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Slipped Away
Nome da fanfic: Slipped Away
Autora: Carol Mezzalira
Shipper: Carol/Stefan, Mari/Damon
Tipo: Drama, Romance
Restrições: Cada um sabe o que lê
Resumo: Carolina Mezzalira é uma garota com aparencia de 17 anos. O que poucos sabem é que ela permanece com essa idade desde 1895. Foi nesse ano que ela se apaixonou perdidamente por Stefan Salvatore, que após algum tempo teve de partir. Ele prometera voltar um dia, mas não cumprira sua promessa. Agora que voltou a quebrar mais uma de suas promessas - a mais importante de todas - Carol ressurge do passado e o amor entre os dois volta a falar alto...
Você partiu
Na na,
Na na na na na
Eu sinto a sua falta
Sinto muito a sua falta
Eu não te esqueço
Oh, é tão triste
Eu espero que você possa me ouvir
Eu lembro claramente
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que
não seria a mesma coisa
Na na,
Na na na na na
Eu não encontrei a ocasião
para dar um beijo de despedida na sua mão
Eu gostaria de poder vê-lo novamente
Eu sei que não posso
Eu espero que você possa me ouvir
Porque eu lembro claramente
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que
não seria mesma coisa
Eu acordei
Você não vai acordar?
Eu fico perguntando por quê
E eu não posso aguentar isso
Não era fingimento
Aconteceu e você se foi
Agora você se foi
Agora você se foi
Lá vai você
Lá vai você
Para algum lugar e eu não posso trazê-lo de volta
Agora você se foi
Agora você se foi
Lá vai você
Lá vai você
Para algum lugar e eu não posso trazê-lo de volta
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa
Na na
na na na na na
Eu sinto a sua falta
Autora: Carol Mezzalira
Shipper: Carol/Stefan, Mari/Damon
Tipo: Drama, Romance
Restrições: Cada um sabe o que lê
Resumo: Carolina Mezzalira é uma garota com aparencia de 17 anos. O que poucos sabem é que ela permanece com essa idade desde 1895. Foi nesse ano que ela se apaixonou perdidamente por Stefan Salvatore, que após algum tempo teve de partir. Ele prometera voltar um dia, mas não cumprira sua promessa. Agora que voltou a quebrar mais uma de suas promessas - a mais importante de todas - Carol ressurge do passado e o amor entre os dois volta a falar alto...
Você partiu
Na na,
Na na na na na
Eu sinto a sua falta
Sinto muito a sua falta
Eu não te esqueço
Oh, é tão triste
Eu espero que você possa me ouvir
Eu lembro claramente
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que
não seria a mesma coisa
Na na,
Na na na na na
Eu não encontrei a ocasião
para dar um beijo de despedida na sua mão
Eu gostaria de poder vê-lo novamente
Eu sei que não posso
Eu espero que você possa me ouvir
Porque eu lembro claramente
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que
não seria mesma coisa
Eu acordei
Você não vai acordar?
Eu fico perguntando por quê
E eu não posso aguentar isso
Não era fingimento
Aconteceu e você se foi
Agora você se foi
Agora você se foi
Lá vai você
Lá vai você
Para algum lugar e eu não posso trazê-lo de volta
Agora você se foi
Agora você se foi
Lá vai você
Lá vai você
Para algum lugar e eu não posso trazê-lo de volta
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa
O dia que você partiu
Foi o dia que eu descobri que não seria a mesma coisa
Na na
na na na na na
Eu sinto a sua falta
Prólogo
“As alegrias do amor
São sempre proporcionais
Ao medo de as perdermos”
Stendhal
“As alegrias do amor
São sempre proporcionais
Ao medo de as perdermos”
Stendhal
Carol Mezzalira- Mensagens : 19
Pontos : 4638
Data de inscrição : 16/04/2012
Idade : 27
Localização : Torres, RS
Re: Slipped Away
Gostei do prólogo, parece que esta história promete ser bem interessante!
Acompanharei, esperando ansiosa pelo 1º Cap!
Acompanharei, esperando ansiosa pelo 1º Cap!
MissRomance- Mensagens : 228
Pontos : 5120
Data de inscrição : 06/06/2012
Idade : 30
Localização : In the world
Re: Slipped Away
Que bom que gostou!MissRomance escreveu:Gostei do prólogo, parece que esta história promete ser bem interessante!
Acompanharei, esperando ansiosa pelo 1º Cap!
Vou postar o primeiro cap agorinha!
Carol Mezzalira- Mensagens : 19
Pontos : 4638
Data de inscrição : 16/04/2012
Idade : 27
Localização : Torres, RS
Re: Slipped Away
Capítulo 1 - parte I
[POV Carolina on]
Meu coração teria disparado naquele instante, se ele ainda batesse. As lágrimas que corriam por meu rosto não eram nada se comparadas à dor que eu sentia naquele momento. Nada se comparado ao ódio que sentia por mim mesma.
- Carol, está tudo bem? – Mariana perguntou parando na minha frente. Eu nunca fui muito de chorar, ao menos não na frente dela e isso pareceu preocupá-la.
- Aham. – eu confirmei, apesar de meu mundo ter acabado de desmoronar. Ela não merecia ser envolvida na minha história. No meu “caso de amor” mal resolvido.
- Me diga o que houve. – ela pediu tentando me reconfortar. Mari sempre fora uma amiga incrível, e mesmo mantendo segredos, eu ainda assim tinha sua confiança.
- Não foi nada, eu juro. – eu era patética tentando mentir.
- Tem a ver com aquele seu segredo não é? Aquilo que você esconde de mim? – Mariana podia trabalhar como vidente a jugar pelo que estava adivinhando.
- Tem sim... Eu acho. Desculpe. Eu preciso de um tempo sozinha. – eu peguei o motivo de minhas lágrimas nas mãos. Era incrível como um simples envelope de papel pardo podia causar tanta dor e sofrimento para alguém como eu.
Eu saí de casa sem dar mais explicações. Andei sem rumo durante um tempo até chegar aquele mesmo lugar. Fora ali que tudo começara. No centro daquele jardim.
As lembranças que aquele lugar trazia eram lindas, mas o motivo para eu estar ali naquele momento deixava o lugar com um ar fúnebre. Talvez fosse isso. Talvez eu estivesse vivendo a morte de um sonho, o fim de uma promessa, o começo de uma desilusão.
Sentei-me no balanço de madeira sob um frondoso carvalho. Era difícil estar ali sem ele.
Eu abri o maldito envelope mais uma vez. As fotos mostravam claramente o quanto suas promessas haviam sido falsas. Suas promessas...
*Flashback on*
- Vamos não me deixe esperando. – eu estava correndo para o nosso lugar especial. Aquele jardim havia se tornado a nossa fortaleza.
- Não corra tão rápido. – ele reclamou.
- Você pode fazer melhor do que isso. - acusei- Vamos, me mostre o seu melhor. – eu não deveria provocá-lo daquela maneira, mas eu não resistia.
Ele me alcançou logo, envolvendo minha cintura e impedindo-me de continuar a correr.
- Eu posso amá-la, mas isso não significa que vou aceitar provocações. – ele murmurou em meu ouvido.
- Acredite, significa exatamente isso. – eu me virei rapidamente e seus lábios encontraram os meus. – Por que me trouxe até aqui? – perguntei me afastando dele.
- Vou embora essa noite. – eu sabia que ele teria de partir logo e mesmo assim aquela frase me machucava.
- Vai voltar um dia, ou simplesmente me abandonar? – eu fui um pouco dura com ele, mas não me sentia nada bem com a situação.
- Você sabe que vou voltar. – ele estava sendo sincero e isso era perceptível.
- Me prometa uma coisa. – pedi acariciando seu rosto.
- Qualquer uma. – ele prometeu.
- Me prometa que jamais vai amar alguém além de mim. Diga que sempre serei a única. – eu estava sendo infantil, mas era parte de mim.
- Você é a única pessoa que eu amo, e será assim para sempre, eu prometo. – eu suspirei e ele me beijou mais uma vez. Era como um sonho estar ali com meu anjo, ser amada daquela maneira.
- Eu vou esperar por você o tempo que for preciso. – prometi entre nossos beijos. – Para sempre.
Aquela era a promessa mais séria que já havia feito. Eu esperaria por ele durante toda a eternidade se fosse preciso. Ele não sabia o que eu planejava no instante em que se afastou e me deu um beijo de despedida, e se soubesse jamais teria partido. Mas ele se foi.
*Flashback off*
- “Você é a única pessoa que eu amo, e será assim para sempre, eu prometo.” - eu resmunguei encarando as fotos. – Mentiroso desgraçado.
Eu me sentia destruída por dentro, mas isso não significava que eu não tinha espaço dentro de mim para odiá-lo. Para odiar a garota que ele beijava naquelas fotos. Para odiar os dois com todas as minhas forças.
- Parabéns Carol! Você merece o premio de idiota do século. – eu disse para mim mesma. – Perde-lo para uma cópia da vampira vadia, que ótimo! – me critiquei.
Eu rasguei as fotos com um movimento rápido e preciso. Eu não precisava ver nem mais uma vez se quer aquilo. Tudo o que eu precisava era decidir o que fazer da minha “vida”.
[POV Carolina on]
Meu coração teria disparado naquele instante, se ele ainda batesse. As lágrimas que corriam por meu rosto não eram nada se comparadas à dor que eu sentia naquele momento. Nada se comparado ao ódio que sentia por mim mesma.
- Carol, está tudo bem? – Mariana perguntou parando na minha frente. Eu nunca fui muito de chorar, ao menos não na frente dela e isso pareceu preocupá-la.
- Aham. – eu confirmei, apesar de meu mundo ter acabado de desmoronar. Ela não merecia ser envolvida na minha história. No meu “caso de amor” mal resolvido.
- Me diga o que houve. – ela pediu tentando me reconfortar. Mari sempre fora uma amiga incrível, e mesmo mantendo segredos, eu ainda assim tinha sua confiança.
- Não foi nada, eu juro. – eu era patética tentando mentir.
- Tem a ver com aquele seu segredo não é? Aquilo que você esconde de mim? – Mariana podia trabalhar como vidente a jugar pelo que estava adivinhando.
- Tem sim... Eu acho. Desculpe. Eu preciso de um tempo sozinha. – eu peguei o motivo de minhas lágrimas nas mãos. Era incrível como um simples envelope de papel pardo podia causar tanta dor e sofrimento para alguém como eu.
Eu saí de casa sem dar mais explicações. Andei sem rumo durante um tempo até chegar aquele mesmo lugar. Fora ali que tudo começara. No centro daquele jardim.
As lembranças que aquele lugar trazia eram lindas, mas o motivo para eu estar ali naquele momento deixava o lugar com um ar fúnebre. Talvez fosse isso. Talvez eu estivesse vivendo a morte de um sonho, o fim de uma promessa, o começo de uma desilusão.
Sentei-me no balanço de madeira sob um frondoso carvalho. Era difícil estar ali sem ele.
Eu abri o maldito envelope mais uma vez. As fotos mostravam claramente o quanto suas promessas haviam sido falsas. Suas promessas...
*Flashback on*
- Vamos não me deixe esperando. – eu estava correndo para o nosso lugar especial. Aquele jardim havia se tornado a nossa fortaleza.
- Não corra tão rápido. – ele reclamou.
- Você pode fazer melhor do que isso. - acusei- Vamos, me mostre o seu melhor. – eu não deveria provocá-lo daquela maneira, mas eu não resistia.
Ele me alcançou logo, envolvendo minha cintura e impedindo-me de continuar a correr.
- Eu posso amá-la, mas isso não significa que vou aceitar provocações. – ele murmurou em meu ouvido.
- Acredite, significa exatamente isso. – eu me virei rapidamente e seus lábios encontraram os meus. – Por que me trouxe até aqui? – perguntei me afastando dele.
- Vou embora essa noite. – eu sabia que ele teria de partir logo e mesmo assim aquela frase me machucava.
- Vai voltar um dia, ou simplesmente me abandonar? – eu fui um pouco dura com ele, mas não me sentia nada bem com a situação.
- Você sabe que vou voltar. – ele estava sendo sincero e isso era perceptível.
- Me prometa uma coisa. – pedi acariciando seu rosto.
- Qualquer uma. – ele prometeu.
- Me prometa que jamais vai amar alguém além de mim. Diga que sempre serei a única. – eu estava sendo infantil, mas era parte de mim.
- Você é a única pessoa que eu amo, e será assim para sempre, eu prometo. – eu suspirei e ele me beijou mais uma vez. Era como um sonho estar ali com meu anjo, ser amada daquela maneira.
- Eu vou esperar por você o tempo que for preciso. – prometi entre nossos beijos. – Para sempre.
Aquela era a promessa mais séria que já havia feito. Eu esperaria por ele durante toda a eternidade se fosse preciso. Ele não sabia o que eu planejava no instante em que se afastou e me deu um beijo de despedida, e se soubesse jamais teria partido. Mas ele se foi.
*Flashback off*
- “Você é a única pessoa que eu amo, e será assim para sempre, eu prometo.” - eu resmunguei encarando as fotos. – Mentiroso desgraçado.
Eu me sentia destruída por dentro, mas isso não significava que eu não tinha espaço dentro de mim para odiá-lo. Para odiar a garota que ele beijava naquelas fotos. Para odiar os dois com todas as minhas forças.
- Parabéns Carol! Você merece o premio de idiota do século. – eu disse para mim mesma. – Perde-lo para uma cópia da vampira vadia, que ótimo! – me critiquei.
Eu rasguei as fotos com um movimento rápido e preciso. Eu não precisava ver nem mais uma vez se quer aquilo. Tudo o que eu precisava era decidir o que fazer da minha “vida”.
Última edição por Carol Mezzalira em Seg Dez 17, 2012 8:17 pm, editado 1 vez(es)
Carol Mezzalira- Mensagens : 19
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Re: Slipped Away
Capítulo 1 - parte II
[POV Stefan on]
Eu estava pensando nela mais uma vez. Já havia um tempo que eu tentava tirá-la da minha mente, mas eu não conseguia. Tudo me lembrava dela. Desde o mais simples dia de verão até o cheiro de jasmim.
Jasmim... Havia sido a primeira flor que eu dei para ela. Carol adorava jasmim, e eu a adorava.
Eu jamais pensei que poderia amar alguém como eu a amava, mas as coisas não saíram como o planejado, e eu não pude cumprir a promessa de voltar para ela. O pior de tudo era que agora eu traia mais uma de minhas promessas. A de não amar ninguém além dela.
Fui até a prateleira e peguei um dos muitos diários que tinha. Estava lá. O ano de 1895 trazia consigo o retrato da garota mais linda do mundo. Da minha garota.
Não posso negar que havia amado Katherine, mas não era nada se comparado ao que eu sentira por Carolina. Também não posso negar que estava me envolvendo com Elena, mas não passava disso. De maneira nenhuma era amor.
A pessoa que eu mais havia amado era a única que eu não poderia ter nunca mais.
- Ah meu anjo, como eu te amei... – eu suspirei enquanto admirava a fotografia dela.
- Tem um furacão loiro vindo aí. – disse Damon entrando na biblioteca e servindo um copo de whisky.
- Caroline? – eu perguntei em duvida.
- Quem dera você tivesse tanta sorte. – Damon saiu da biblioteca meio segundo antes dela entrar.
Ela usava um vestido florido, que deixava suas pernas a mostra até a metade da coxa. O decote era comportado, típico dela. Ela estava irritada e pude perceber isso no instante em que olhei em seus olhos de jade.
- Como pode? – ela me perguntou antes que eu pudesse reagir. – Como pode ser tão falso e dissimulado? Como pode ser tão mentiroso? – ela continuou me encarando, as mãos na cintura.
- Como está viva? – consegui finalmente perguntar.
- Além de cretino ficou cego? Se você não percebeu, eu não estou viva. – ela estava com muita raiva, mas nem isso aplacou o sentimento de alegria dentro de mim. Nem suas palavras hostis puderam tirar minha felicidade.
Seus cabelos loiros caiam até a metade das costas, formando pequenas ondas nas pontas, assim como em 1895, e sua forma familiar me fez sorrir.
- Você continua linda. - murmurei. Soltei meu diário sobre a mesa e me aproximei dela. - Mas não é mais a mesma. - constatei.
- Não. - ela respirou fundo e fechou os olhos por um instante. - Por que não voltou? - ela permaneceu com os olhos fechados enquanto pronunciava lentamente cada palavra.
Eu sabia que nem uma explicação seria suficiente, mas decidi ao menos tentar.
- Assim que fui para Veneza me deparei com Damon. Na época ele estava irritado comigo, você sabe. - ela assentiu. - Ele me perseguiu pelos anos seguintes, e não pude voltar. Eu tinha medo do que ele poderia fazer contra você.
- E depois? - ela perguntou, os lábios franzidos.
- Eu fui até a cidade vizinha e procurei saber sobre você, mas me disseram que você já não morava mais naquela região...
- 1908. - ela murmurou abrindo os olhos, como se despertasse de um sonho.
- Sim. - afirmei. - Eu não cheguei a cumprir minha promessa de voltar, mas estive muito perto.
- Eu... - a voz dela tremeu devido a minha aproximação repentina. - Tenho que ir. - ela se afastou rapidamente indo em direção a porta.
- Posso leva-la. - ofereci.
- Sei o caminho. - ela saiu apressada. Demorei um pouco para assimilar o que acontecera ali. Carol voltando a minha vida como se estivesse em um sonho era algo perfeito, mas isso não alterava o fato de que ela estava brava comigo.
Suspirei enquanto pegava novamente meu diário de 1895 e analisei sua foto. Ela continuava exatamente a mesma. Seu sorriso doce que inevitavelmente se abria quando algo engraçado ou bobo acontecia, seus cabelos loiros e sedosos, e seus olhos de joia, que davam um ar de curiosidade e perfeição a tudo. A unica diferença depois de todos esses anos era o modo como ela se sentia. Já não era mais a mesma quando se tratava de nosso amor e a culpa era toda minha...
[POV Mariana on]
Carol havia me arrastado até uma cidadezinha chamada Mystic Falls. O lugar era pequeno e pavoroso, mas assim que batemos a porta da mansão dos tais Salvatore eu mudei completamente de ideia.
O moreno que nos atendeu era de tirar o fôlego, e sinceramente foi isso que aconteceu.
- Carol? - ele olhou para minha amiga como se visse um fantasma e eu acabei rindo.
- Não, ela é a rainha do Egito. - eu disse enquanto encarava seus olhos azuis. Algo nele me deixava hipinotizada, como se meu mundo tivesse ligado ao dele de alguma forma.
- Quem é a engraçadinha? - perguntou ele, a voz sensual.
- Mariana Lacorte. Ela é minha amiga. - afirmou Carol com um suspiro. - Posso entrar? - Carolina parecia impaciente, e eu me surpreendi um pouco.
- Entre logo. - respondeu o Salvatore, abrindo passagem para nós. - Vou avisar Stefan que você está aqui, depois volto pra fazer companhia a sua amiguinha... - ele sorriu de forma maliciosa e não pude evitar retribuir.
- Cuidado com o que vai falar Damon. - advertiu Carol enquanto ambos subiam as escadas para o segundo andar.
Fiquei sozinha por tempo suficiente para analisar o lugar. Era lindo. A decoração rustica, dando um toque aconchegante a cada canto daquela mansão e tornando tudo tão maravilhoso...
- Apreciando a decoração? - a voz de Damon surgiu atrás de mim.
- Sim. É lindo... - eu disse enquanto ele gesticulava para que eu me sentasse. - Tem muita coisa linda nessa casa. - você é uma delas, completei mentalmente.
- Tem lugares mais bonitos. - afirmou ele.
- Quais? - perguntei por curiosidade.
- Meu quarto, por exemplo. - ele voltou a sorrir de forma maliciosa enquanto me olhava nos olhos. - Quer conhecê-lo Mari? - a pergunta me deixou paralizada.
Aquela perfeição estava me convidando para conhecer o quarto dele? Eu iria desmaiar.
- Não acha que isso soou cafageste demais Sr. Salvatore? - disse tentando parecer firme, mesmo que minhas pernas estivessem bambas.
- Só se você quiser, se não pode ter sido um convite inocente. - ele disse enquanto se aproximava de mim.
- Eu acho que o senhor devria se comportar melhor. - mas se quiser continuar assim, por mim tudo bem. Afirmei mentalmente.
Ficamos em silêncio por um instante. Damon havia começado a se aproximar de mim quando Carol desceu as escadas aos saltos.
- Vamos embora Mari. - disse ela. Carolina estava chorando e isso me preocupou mais uma vez. Levantei-me rapidamente e fui para o seu lado.
- Você está bem? - ela negou com a cabeça e me abraçou. - Ei, Carol, não chore. - pedi. Eu a soltei e olhei para Damon. - Foi um prazer conhece-lo, Damon. - sorri enquanto me dirigia até a porta, segurando os ombros de Carol fortemente.
- Até mais ver, Mari. - ele disse quando olhei sobre o ombro. Algo na voz de Damon parecia deixar claro que nos veríamos de novo em breve e isso me deixou confiante e um pouco eufórica. Eu estava começando a gostar daquele garoto mais do que devia.
Saí da mansão e respirei fundo. Eu não deveria me sentir assim, não agora. Não enquanto Carol precisasse de mim.
Mas, no futuro...
[POV Stefan on]
Eu estava pensando nela mais uma vez. Já havia um tempo que eu tentava tirá-la da minha mente, mas eu não conseguia. Tudo me lembrava dela. Desde o mais simples dia de verão até o cheiro de jasmim.
Jasmim... Havia sido a primeira flor que eu dei para ela. Carol adorava jasmim, e eu a adorava.
Eu jamais pensei que poderia amar alguém como eu a amava, mas as coisas não saíram como o planejado, e eu não pude cumprir a promessa de voltar para ela. O pior de tudo era que agora eu traia mais uma de minhas promessas. A de não amar ninguém além dela.
Fui até a prateleira e peguei um dos muitos diários que tinha. Estava lá. O ano de 1895 trazia consigo o retrato da garota mais linda do mundo. Da minha garota.
Não posso negar que havia amado Katherine, mas não era nada se comparado ao que eu sentira por Carolina. Também não posso negar que estava me envolvendo com Elena, mas não passava disso. De maneira nenhuma era amor.
A pessoa que eu mais havia amado era a única que eu não poderia ter nunca mais.
- Ah meu anjo, como eu te amei... – eu suspirei enquanto admirava a fotografia dela.
- Tem um furacão loiro vindo aí. – disse Damon entrando na biblioteca e servindo um copo de whisky.
- Caroline? – eu perguntei em duvida.
- Quem dera você tivesse tanta sorte. – Damon saiu da biblioteca meio segundo antes dela entrar.
Ela usava um vestido florido, que deixava suas pernas a mostra até a metade da coxa. O decote era comportado, típico dela. Ela estava irritada e pude perceber isso no instante em que olhei em seus olhos de jade.
- Como pode? – ela me perguntou antes que eu pudesse reagir. – Como pode ser tão falso e dissimulado? Como pode ser tão mentiroso? – ela continuou me encarando, as mãos na cintura.
- Como está viva? – consegui finalmente perguntar.
- Além de cretino ficou cego? Se você não percebeu, eu não estou viva. – ela estava com muita raiva, mas nem isso aplacou o sentimento de alegria dentro de mim. Nem suas palavras hostis puderam tirar minha felicidade.
Seus cabelos loiros caiam até a metade das costas, formando pequenas ondas nas pontas, assim como em 1895, e sua forma familiar me fez sorrir.
- Você continua linda. - murmurei. Soltei meu diário sobre a mesa e me aproximei dela. - Mas não é mais a mesma. - constatei.
- Não. - ela respirou fundo e fechou os olhos por um instante. - Por que não voltou? - ela permaneceu com os olhos fechados enquanto pronunciava lentamente cada palavra.
Eu sabia que nem uma explicação seria suficiente, mas decidi ao menos tentar.
- Assim que fui para Veneza me deparei com Damon. Na época ele estava irritado comigo, você sabe. - ela assentiu. - Ele me perseguiu pelos anos seguintes, e não pude voltar. Eu tinha medo do que ele poderia fazer contra você.
- E depois? - ela perguntou, os lábios franzidos.
- Eu fui até a cidade vizinha e procurei saber sobre você, mas me disseram que você já não morava mais naquela região...
- 1908. - ela murmurou abrindo os olhos, como se despertasse de um sonho.
- Sim. - afirmei. - Eu não cheguei a cumprir minha promessa de voltar, mas estive muito perto.
- Eu... - a voz dela tremeu devido a minha aproximação repentina. - Tenho que ir. - ela se afastou rapidamente indo em direção a porta.
- Posso leva-la. - ofereci.
- Sei o caminho. - ela saiu apressada. Demorei um pouco para assimilar o que acontecera ali. Carol voltando a minha vida como se estivesse em um sonho era algo perfeito, mas isso não alterava o fato de que ela estava brava comigo.
Suspirei enquanto pegava novamente meu diário de 1895 e analisei sua foto. Ela continuava exatamente a mesma. Seu sorriso doce que inevitavelmente se abria quando algo engraçado ou bobo acontecia, seus cabelos loiros e sedosos, e seus olhos de joia, que davam um ar de curiosidade e perfeição a tudo. A unica diferença depois de todos esses anos era o modo como ela se sentia. Já não era mais a mesma quando se tratava de nosso amor e a culpa era toda minha...
[POV Mariana on]
Carol havia me arrastado até uma cidadezinha chamada Mystic Falls. O lugar era pequeno e pavoroso, mas assim que batemos a porta da mansão dos tais Salvatore eu mudei completamente de ideia.
O moreno que nos atendeu era de tirar o fôlego, e sinceramente foi isso que aconteceu.
- Carol? - ele olhou para minha amiga como se visse um fantasma e eu acabei rindo.
- Não, ela é a rainha do Egito. - eu disse enquanto encarava seus olhos azuis. Algo nele me deixava hipinotizada, como se meu mundo tivesse ligado ao dele de alguma forma.
- Quem é a engraçadinha? - perguntou ele, a voz sensual.
- Mariana Lacorte. Ela é minha amiga. - afirmou Carol com um suspiro. - Posso entrar? - Carolina parecia impaciente, e eu me surpreendi um pouco.
- Entre logo. - respondeu o Salvatore, abrindo passagem para nós. - Vou avisar Stefan que você está aqui, depois volto pra fazer companhia a sua amiguinha... - ele sorriu de forma maliciosa e não pude evitar retribuir.
- Cuidado com o que vai falar Damon. - advertiu Carol enquanto ambos subiam as escadas para o segundo andar.
Fiquei sozinha por tempo suficiente para analisar o lugar. Era lindo. A decoração rustica, dando um toque aconchegante a cada canto daquela mansão e tornando tudo tão maravilhoso...
- Apreciando a decoração? - a voz de Damon surgiu atrás de mim.
- Sim. É lindo... - eu disse enquanto ele gesticulava para que eu me sentasse. - Tem muita coisa linda nessa casa. - você é uma delas, completei mentalmente.
- Tem lugares mais bonitos. - afirmou ele.
- Quais? - perguntei por curiosidade.
- Meu quarto, por exemplo. - ele voltou a sorrir de forma maliciosa enquanto me olhava nos olhos. - Quer conhecê-lo Mari? - a pergunta me deixou paralizada.
Aquela perfeição estava me convidando para conhecer o quarto dele? Eu iria desmaiar.
- Não acha que isso soou cafageste demais Sr. Salvatore? - disse tentando parecer firme, mesmo que minhas pernas estivessem bambas.
- Só se você quiser, se não pode ter sido um convite inocente. - ele disse enquanto se aproximava de mim.
- Eu acho que o senhor devria se comportar melhor. - mas se quiser continuar assim, por mim tudo bem. Afirmei mentalmente.
Ficamos em silêncio por um instante. Damon havia começado a se aproximar de mim quando Carol desceu as escadas aos saltos.
- Vamos embora Mari. - disse ela. Carolina estava chorando e isso me preocupou mais uma vez. Levantei-me rapidamente e fui para o seu lado.
- Você está bem? - ela negou com a cabeça e me abraçou. - Ei, Carol, não chore. - pedi. Eu a soltei e olhei para Damon. - Foi um prazer conhece-lo, Damon. - sorri enquanto me dirigia até a porta, segurando os ombros de Carol fortemente.
- Até mais ver, Mari. - ele disse quando olhei sobre o ombro. Algo na voz de Damon parecia deixar claro que nos veríamos de novo em breve e isso me deixou confiante e um pouco eufórica. Eu estava começando a gostar daquele garoto mais do que devia.
Saí da mansão e respirei fundo. Eu não deveria me sentir assim, não agora. Não enquanto Carol precisasse de mim.
Mas, no futuro...
Carol Mezzalira- Mensagens : 19
Pontos : 4638
Data de inscrição : 16/04/2012
Idade : 27
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Re: Slipped Away
Bem, o final do capítulo 1 está aí, espero que gostem.
Bjss
Bjss
Carol Mezzalira- Mensagens : 19
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