Fragmentos de Uma Mente
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MaryAnn BWay
Anonymus_fulano
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Fragmentos de Uma Mente
Classificação: +18
Gêneros: Drama, Fantasia, Romance
Avisos: Heterossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Violência
Sinopse:" Nunca havia visto uma garota com olhos naquela tonalidade... Era um verde tão intenso."
Um estudante comum, cansado da vida que leva, de estar cercado de pessoas fúteis que não compartilham de seus gostos, acaba conhecendo uma garota que aparentemente consegue abalar seu mundo... Mexer com a sua realidade.
"Você está apaixonado pela sua própria imaginação... não ha problema... por que eu a quero tanto...."
Prólogo:
- Spoiler:
- O pior inimigo do homem é ele próprio. A mente humana é tão poderosa que é capaz de enganar o próprio dono.
Você já desejou tanto uma coisa a ponto de sonhar com ela? A ponto de imaginar como seria, sem antes mesmo de vê-la? Imaginou situações que só estão na sua cabeça, mas parecem tão reais? Realidade que te faz ter sentimentos, te faz ter reações, mesmo sem terem acontecido?
O cérebro humano evoluiu a um ponto de adquirirmos o que chamamos de consciência. Uma série de impulsos elétricos que se combinam dando significado a coisas para nós. Ele é capaz de raciocinar, analisar e discenir situações. Também é capaz de algo que, não controlado, pode desencadear verdadeiros desastres... Imaginar. O ato de criar situações de acordo com experiências passadas, gostos... Desejos.
A imaginação é tão poderosa que pode se equivaler ao poder de Deus... Somos aptos a criar o que desejamos a partir do nada, em nossas mentes.
Loucuras, devaneios, tristezas... Falta. O que te leva a criar seu mundo e fugir da realidade? O que te leva a sonhar?
“Automatic I imagine... I Believe...”
“Automaticamente eu imagino… eu acredito…”
(Fantasy – 30 Seconds To Mars)
Capítulo 1 - Um broche de coração
- Spoiler:
- Escrevo estas páginas para tentar me justificar a você a atitude que tomo. Leia a minha historia e tente sentir o que eu senti quando a conheci... O quão forte foi o meu sentimento...
Eu voltava da escola para casa. Seguia o meu caminho de sempre, pela estrada que beirava o rio. O sol estava forte, os seus raios batiam em toda a extensão do rio fazendo a água brilhar... Eu não estava bem. Aquela sensação de vazio me consumia novamente, mais uma vez termino com uma garota por falta de afinidade, nunca experimentei aquela sensação de coincidência. De saber que tem outra pessoa que sabe o que eu sinto.
Mais uma vez tenho lágrimas em meus pensamentos como recordação.
Às vezes acho que não deveria existir, eu sei é um pensamento bobo e autodestrutivo, mas não acho que esteja errado. É como se minha mente funcionasse de maneira diferente de todas as outras pessoas. Gostava de coisas que me fizessem pensar, que me deixassem intrigado. Coisas que me fizessem sentir algo, independente da opinião dos outros. Não me encaixava em nenhum lugar, não me encaixava com ninguém. Era sempre a mesma excitação no início, uma felicidade incontrolável... E então, algum tempo depois a realidade me atingia como um trem. Gostos incompatíveis, pensamentos e idéias totalmente diferentes.
Eu estava triste novamente, andava como se fosse um anjo de asas negras. A cada toque das minhas penas o mundo ao meu redor ia se desmaterializando. Este sentimento de vazio infinito já era meu companheiro... Ja era bem vindo.
Até que eu a vi...
Não era muito alta, tinha a pele clara, porém, não muito branca. Usava uma blusa social feminia totalmente negra, com as mangas enrroladas até a altura dos cotovelos. Tinha um broche em seu peito no formato de um coração, era vermelho vivo, vibrante. Estava de saia na altura das coxas; igualmente escura a camisa. Meias ¾ vinho. Sapatos que pareciam de grife, rasteiros, pretos e com pequenos detalhes pratas ao lado. Ela estava tentando ajustar sua bicicleta quando olhou para mim. Tinha os cabelos longos, pretos e lisos, estavam repicados e ela usava uma franja. Seus lábios tinham um batom rosa. Foram seus olhos que me fizeram gravar o rosto daquela garota na minha mente. Eram verdes... Um verde bem vivo. Nunca havia visto uma garota com olhos naquela tonalidade... Era um verde tão intenso. Eles me fitaram... O meio segundo em que ela me olhou pareceram horas. Tinha os cílios carregados de rímel, o que ressaltava ainda mais o verde.
Ela se levantou, estava caminhando em minha direção, porém olhava para o vazio; era como se eu não estivesse ali. Passou ao meu lado, apesar de também não olhar para ela, senti seu perfume... Tinha cheiro de rosas, era inebriante.
Naquele momento era como se ela tivesse passado e carregado minha respiração junto com ela... Perdi o ar, estava fazendo força para respirar, ele simplesmente recusava-se a entrar em meus pulmões. Virei-me para vê-la e perdi a noção de onde estava, era como se o mundo ao meu redor agora estivesse distorcido... Só consegui focar nela.
Ela não se virou... Segui meu caminho para casa com aqula garota em meus pensamentos...
Capítulo 2 - Um tapete verde
- Spoiler:
- Uma rua longa e deserta abrigava do lado esquerdo, o que eu chamava de lar. A parte “pobre” da Australia, era como eu gostava de apelidar aquele pequeno bairro. Pobre, porque se comparado aos colosos luxos do outro lado da ponte, realmente não era nada. Pobre, porque talvez faltasse um pouco de calor humano pelo menos para um dos seus residentes, se não todos.
Eu chegava em casa e, como sempre, olhava para o chão antes de cruzar a porta. Aquele tapete verde escuro, com letras douradas cravando um “Bem Vindo”, sempre me abalava por ser tão diferente de toda a fachada da casa. Ele me fez lembrar ela...
Aqueles olhos...
Como sempre minha mãe estava na cozinha, logo à direita. Recebia um “boa tarde” cansado, seguido de perguntas de como foi o dia, como estavam as coisas... E o porquê da minha voz tão triste. Respondia que era só o cansaço do dia mesmo. Eram as provas ou qualquer outro problema de pessoas com a mesma idade da minha... Mentia para disfarçar a tristeza que me aplacava silenciosamente.
Minha mãe era a única que de vez em quando eu tinha medo de manter uma conversa. Ela tinha o estranho poder de saber exatamente o que eu estava sentindo. Ela sente que os dias não estão sendo fáceis. Ela viu que a cada um deles que passava eu falava menos.
Meu pai... Meu pai sempre chegava depois de mim. Ele é um senhor corpulento, os cabelos grisalhos e desarrumados. Houve uma época que eu respeitava esse senhor, que agora se acomodava no sofá da sala nos fundos da casa. Porém agora, enquanto escrevo, só sinto repulsa deste senhor que retira o revolver trinta e oito para se acomodar melhor. O odor de cervejas e cigarros sempre impregnava a casa, junto com suas palavras.
“Porra! Você ainda está assim por causa daquela calcinha? Tem mais da onde veio aquela. Dê um sorriso ao menos!”
Claro, pai... Do mesmo lugar da onde a “sua diversão” vem, realmente existe várias. O puteiro ao lado do prédio onde ele faz segurança. Eu praticamente não escutava mais o que ele falava. Meu quarto sempre era o destino após essas construtivas conversas.
Escuridão... Meu quarto ficava sempre a meia luz, achava sempre mais aconchegante. Havia coberto as duas janelas daquele cômodo do segundo andar com grossos panos, o ambiente ficava quase medieval. Tinha sorte de ter um quarto grande o suficiente para colocar um tapete e ter um banheiro só meu. Paz era a única palavra que me vinha à cabeça sempre que entrava lá.
Antes de tomar um banho, havia parado em frente ao grande espelho do meu armário e, me observava em meio aquela bagunça. Minha pele estava mais branca, devido à falta de sol, meus cabelos escuros, agora na altura das orelhas, estavam sempre jogados para trás delas. Tinha engordado um pouco, não estava mais tão magro. Como sempre, a mancha de nascença na minha coxa direita parecia gritar. Era exatamente igual a que meu pai tinha na dele. Um símbolo incontestável que eu era filho daquela pessoa que estava no andar de baixo, agora provavelmente pedindo para que minha mãe fizesse as suas vontades. O engraçado é que nem sempre ele foi assim.
Depois desta visão desisti do banho e me joguei na cama somente de cueca. Havia fechado os olhos.
Por que um broche de coração?
Era a segunda vez que pensava nela, sem nem ao menos ouvir sua voz.
* * *
O dia seguinte, teve sua primeira parte ocorrendo normalmente. Na aula, aquela enrolação educacional de sempre. Professores mais irritados que seus alunos. Conversas com besteiras durante o intervalo. Participava de uma ou duas com um pequeno grupo de amigos, mas a futilidade que eu acabava detectando sempre ganhava do meu ânimo e eu desistia. Ao final da manhã nada mudara, era hora de seguir para casa.
Desta vez havia algo diferente no meu caminho. Uma bicicleta vermelha... Um par de pontos verdes, ao longe, me fitavam. Era a mesma garota de ontem, porém desta vez, ela me olhava. Sustentei o mesmo, conforme ia seguindo o caminho da estrada. Enquanto eu me aproximava um sorriso foi surgindo na face daquela que eu podia facilmente descrever como uma visão.
– Oi... - Uma voz doce ecoou.
Capítulo 3 - Uma pedra oval
- Spoiler:
- Parei meus passos assim que aquele “oi” chegou aos meus ouvidos. Automaticamente todos os músculos do meu corpo se contraíram. Ele teve a mesma atitude de defesa de quando estamos sendo atacados. Meus punhos se serraram. Eu definitivamente não esperava aquele “oi”. Continuei a encarando por mais um segundo, para depois relaxar e responder com um sorriso sem graça...
–Oi...
Ela deu um grande sorriso em seguida, os raios de sol daquele dia combinavam perfeitamente com aquele sorriso. Eu estava bobo com aquela visão, com aquela situação. E ai eu fui trazido a terra pela segunda vez.
– Você fala pouco para alguém que me olhava com tanta intensidade.
Eu não fiquei sem graça, eu não abaixei a cabeça. Por incrível que isso possa parecer as palavras dela tiveram outro efeito em mim. E como se um gatilho tivesse sido ativado dentro de mim, a onda de adrenalina começou a correr forte pelas minhas veias. Essa foi só a primeira de muitas vezes que ela faria isso comigo, era como se ela tivesse o poder de acordar e comandar uma parte de mim que dormia, era como se outra pessoa tomasse conta de mim. Eu sorri de volta, de repente, como se naturalmente eu tivesse ganhado anos de intimidade com aquela garota.
– Desculpa, é que não é todo dia que alguém tão bela como você cruza meu caminho.
Ela corou, virou um pouco o rosto com a mão na frente. Porem ela não estava sem graça. Seu sorriso não saia de seu rosto.
– Prazer, Daisy.
E então a garota do broche de coração estava na minha frente, com a sua mão levantada me convidando para um aperto de mão. E foi nesse momento que minha doce insanidade começou. Que alguns acontecimentos que marcariam minha vida começaram.
– Prazer Daisy... Cristian.
Apertamos as mãos... As dela eram delicadas, sua pele era macia. Havia sentido certo carinho naquele aperto de mão, mais na época achei que era coisa da minha cabeça. E isso provavelmente porque aqueles olhos verdes me hipnotizavam mais uma vez, eles eram ainda mais lindos de perto. Eles só aumentaram minha perplexidade porque eu comprovei nunca ter visto olhos naquela tonalidade.
–Olha, Cristian, sei que nem nos conhecemos, e vou soar como uma louca para você mas... Gostaria de me acompanhar em um passeio pelo rio? Tive um dia não muito bom, e gostaria muito de tentar aliviar minha cabeça.
Descemos pela lateral íngreme da estrada. Após poucos metros o chão gramado dava espaço para as pedras ovais, que cobriam toda borda do rio que era paralela aquela estrada. Elas foram colocadas ali por causa da estrada durante sua obra, eram meramente decorativas. Porem eu adorava a paisagem que fora montada. O sol da tarde sendo refletido pelas águas claras do rio e, sendo acompanhado por aquelas pedras, sempre quis parar um dia e ficar observando aquela paisagem. O dia foi aquele.
A caminhada começou assim que terminamos de descer e chegamos à beira do rio. Eu, Daisy e a bicicleta vermelha. Minha primeira pergunta de cara foi o porquê dessa bicicleta se as duas vezes que a vi ela estava caminhando. Recebi uma resposta de que ela gostava de caminhar e admirar aquele trecho, até cruzar a ponte. Ela adorava observar o rio seguindo seu curso. Não foi só a beleza daquela garota que me atraiu, conforme avançávamos em nossas conversa, descobri que tínhamos alguns pensamentos parecidos, como a qualidade da conversa de nossos amigos. E outros um pouco diferentes, como que ela gostava muito mais de exercícios físicos e ao ar livre do que eu.
Fazia tempo que não conhecia alguém com que trocasse mais do que um punhado de palavras. Que me fizesse esquecer a hora por estar me divertindo em uma coisa tão simples como conversar. Fomos nos conhecendo melhor, ela tinha a minha idade, morava na verdade no sentido contrario do que estávamos andando. Ela voltava com sua bicicleta do colégio, que era do outro lado da ponte.
– Você estuda no Saint Claret não é? Este uniforme preto é deles, certo?
– Isso mesmo, ainda bem que só a parte de cima é obrigatória, da cintura para baixo nós podemos variar um pouco. Na medida do possível é claro. Se você acha que seu colégio tem regras, e por que você nunca estudou em um colégio católico.
– E este broxe? Eles não implicam? A propósito, achei ele muito bonito e elegante.
Ela havia corado mais uma vez. Só que desta vez levou a mão ao broxe. Seus olhos fitavam o horizonte, na direção do final do rio, eles estavam longe agora, com certeza uma enxurrada de pensamentos passaram pela sua cabeça por causa da minha simples pergunta.
– Obrigado... É só uma lembrança... Uma lembrança para mim mesma.
A Daisy tinha um lado enigmático, tinha algumas coisas que tenho certeza que ela falava somente para ela. Era um lado que me instigava a ficar e tentar conhecer ainda mais ela.
– Ehhh... Poxa desculpa, acho que me intrometi em algo pessoal.
– Não, está tudo bem. Só, olha... Às vezes não é muito bom perguntar de mim.
Ela não tinha ficado ofendida com que eu perguntei, pelo contrario, ao final ela estava sorrindo novamente e voltando a falar como se nada tivesse acontecido. E eu acompanhava, ela era uma pessoa que sabia guiar os sentimentos dela, e das pessoas que estavam em volta... Principalmente os meus.
– Vamos para ali um pouco. - Ela sugeria estendendo a mão.
O local apontado era o inicio da ponte, uma de suas primeiras pilastras de sustentação daquele lado. Ficava a metros da onde iniciamos nossa caminhada, eu simplesmente não percebi que já estávamos tão longe.
Ao chegar acomodamo-nos bem ao lado da grande pilastra. A bicicleta ficou de um lado, eu e Daisy do outro. Encostei-me na pilastra, ela, um pouco mais a frente. Estávamos bem na beira do rio.
Trocamos mais algumas informações, até que o silencio se aconchegou junto a nós. Ao mesmo tempo ficamos calados, observando aquela tarde no rio. Um vento refrescante passou no momento em que me virei para observar a Daisy, seus cabelos longos brincaram seguindo a direção que soprava, passavam pela face dela enquanto ela tentava conter os mesmos colocando-os atrás das orelhas. Ela se espreguiçou um pouco e começou a tirar os sapatos, divertidamente os jogava para trás. Depois foi a vez das meias, confesso que fiquei um pouco excitado de ver suas pernas ficando nuas. E então ela chegou mais perto do rio, e deixou seus pés mergulharem na água cristalina. Ficou brincando de jogar água para os lados com eles. Decidi “brincar” também, só que preferi as pedras para espalhar a água. Comecei a pegar algumas e ver o quão longe podia arremessá-las, ainda sentado.
O vento mudou de direção, agora assoprava por trás de nós, os cabelos da garota do broxe de coração começaram a cobrir seu rosto e dançar a frente dela. Ela agarrou seus joelhos e ficou quase em posição fetal. Se eu pudesse ver seus olhos aposto que estavam como naquela vez mais cedo quando a perguntei sobre o broche... Fitando o vazio.
– Cristian... Como é... Como é sentir dor? - Ela ficou me silêncio antes de proferir a próxima pergunta - Você pode me mostrar?
Aquelas palavras passaram nos meus ouvidos e me assustaram no começo, mas por apenas meros milésimos de segundos. Depois ganharam uma conotação diferente em minha mente... As entendi como um pedido... Um pedido desesperado por algo real... Um pedido de uma garota que eu estava me apaixonando. O gatilho foi acionado novamente, eu ia atender aquele pedido.
Virei meu corpo totalmente para esquerda, com meu braço direito esticado, tomando força. O soltei como um elástico descontrolado em cima da quina da pilastra... O estrondo foi grande, foi como se um galho houvesse quebrado contra aquela pilastra. Minha pele e meus músculos foram ignorados pela pilastra, ela somente encontrou o osso do meu antebraço. Urrei de dor. Ele, o antebraço, começou a inchar imediatamente, uma crosta roxa começou a se formar e cobriu todo o membro. Ela se virou imediatamente para mim, com aqueles olhos verdes arregalados de susto. Veio correndo ao meu encontro.
Sentou no meu colo, começou a passar suas mãos delicadas pelo hematoma que se formou, teve todo cuidado ao fazer isso, era como se ela quisesse curar e ao mesmo tempo entender o que havia acontecido.
– Por que você fez isso?
Ela me olhava, os olhos com bolsões de lagrimas se formando nas pontas. Nossos olhares se encontraram e ali ficaram por um tempo, não conseguia deixar de admirar aquele par de olhos verdes...
– Por que você me pediu... Fiz por você...
Ela abraçou meu braço, se aninhou no meu peito, era como se eu tivesse feito o que ninguém nunca fez para ela, ficamos alguns segundos assim. Eu abaixei minha cabeça e fiquei observando-a, alguns segundos depois ela levantou a dela, ainda encostada em meu peito. Ficamos nos olhando novamente, meu coração estava disparado, senti uma vontade incontrolável de beijar seus lábios. Nossas faces foram chegando perto uma da outra, podia sentir a respiração dela, vacilante... Nossos lábios se encontraram, um beijo cheio de anseio dos dois lados se formou. Era como matar minha sede, cada novo movimento que fazíamos com a boca para nós beijarmos era como se eu desejasse mais que ele não se acabasse. A apertei forte contra meu corpo, continuávamos nos beijando. Não faço a mínima ideia quanto tempo durou mas, quando terminamos, nos olhávamos com se tivéssemos encontrado algo naquele dia.
* * *
Cheguei em casa correndo, passei pela minha mãe rapidamente, soltando um oi no meio do caminho, foi sonoro como uma bomba. Quando ela virou e mandou eu esperar já estava no final da escada para o segundo andar. Escondi meu braço atrás do meu corpo.
– O que houve? Onde você estava?
– Ehhh... Trabalho... Um maldito trabalho de grupo.
–Ok... Gostei do sorriso.
Sim mãe, encontrei uma garota que foi capaz de movimentar o meu mundo em algumas horas.
Eu estava sorrindo, eu estava feliz... Eu tinha que fazer um curativo no meu braço.
Capítulo 4 - Um Uniforme Negro
- Spoiler:
- Após aquele dia começamos a nos encontrar quase que diariamente, e à medida que eles iam passando, nós íamos nos conhecendo um pouco mais. Sim, Daisy tinha uma historia.
História... As dela poderiam ser definidas no mesmo patamar que a história do meu braço para minha mãe. “Eu cai da escada no colégio, foi um acidente!”. Uma mentira, inventada pela minha mente. No entanto, essa mentira deixou minha mãe preocupada, mesmo sendo uma inverdade. As histórias da Daisy me deixavam mais apaixonado. Elas faziam meus sentimentos crescerem.
Um pensamento me ocorre agora, enquanto escrevo. Se forem mentiras, o que as fazem gerar sentimentos verdadeiros em quem as escuta? Talvez, quem as conte.
Descobrimos um segundo lugar que gostávamos de visitar: um bosque do outro lado da ponte. Se escolhêssemos o caminho da direita, após atravessá-la, era possível pegar um pequeno caminho que chegaria a base de um dos montes que cercavam aquele lugar.
Gostava muito de parar debaixo das árvores, sentar, e ficar conversando por ali. Naquele dia em especial, a Daisy estava sentada entre as minhas pernas, as costas bem acomodada no meu dorso. Nossas mãos se entrelaçavam apoiadas sobre meu joelho, acariciando uma a outra. E a luz do sol fazendo desenhos em cima de nós, graças às folhas que a bloqueavam, fazendo sombras aleatórias. Despertava-me um sentimento de alívio sentir os carinhos daquela garota, saber que ela estava ali comigo. Brincar em seus cabelos com meu nariz, provocando risadas nela.
– Vou te buscar no colégio amanhã – disse enquanto beijava seu rosto.
Não entendi o que viria as seguir... Não naquele momento. Daisy virou imediatamente o corpo para olhar em meus olhos.
– Não.
– Mais por quê? Tem algo que não posso ver... - Eu questionava sem entender.
– Não... Você não precisa me buscar. Você não vai me encontrar la.
– Mais por quê? Você não vai, é isso? – Odiava ficar com dúvidas. Só me saciava quando obtida minha resposta.
– Eu vou... Lembra quando eu te pedi para não fazer perguntas sobre certas coisas? Por favor, atenda meu pedido.
Neste momento eu me lembrei daquela tarde no rio, lembrei daquela frase que aos meus ouvidos, soaram como um pedido desesperado.
– Daisy eu escutei o seu pedido. Imagino que haja coisas que você não queira compartilhar comigo, isto é natural. Só estou tentando te entender um pouco mais, tentando desesperadamente fazer parte da sua vida.
Ela me fitou com um olhar meigo e nitidamente tomado de emoção. Seus olhos de verde inexistente brilhavam ainda mais. Era como se eles tivesse a capacidade de se ascender, me hipnotizando. Ela tomou minha mão e me deu um beijo carinhoso.
– Acredite você já faz mais parte da minha vida do que possa imaginar. Este seu jeito atencioso está me conquistando cada dia mais. Mas se eu te disser que se eu te contar tudo... Você me perderia... O que você prefere?
Não esperava aquela pergunta., porém, não tive duvidas quanto à resposta. Puxei a Daisy com um braço, ela encostou calmamente seu rosto em meu peito, enquanto eu afagava seus cabelos.
– Me desculpe... Acho que já não consigo mais viver sem você. Não do mesmo modo.
Ela retribuiu o abraço me apertando mais.
– Que bom, porque eu não quero mais viver sem você. Independente do modo.
Não trocamos nenhuma palavra a mais naquele dia, ficamos somente abraçados.
* * *
Eu estava realmente apaixonado por aquela garota. Seu olhar fazia meu coração bater rápido, seu sorriso me desconcertava, nossas brincadeiras me faziam rir. Não havia uma coisa nela que não me fazia a querer mais e mais.
Como bom apaixonado, decidi ouvir meu coração e não a razão... Eu fui ao colégio.
* * *
O colégio Saint Claret se estendia por uma grande área esverdeada. Ao longe claramente podia ser confundido com um castelo medieval. Sua estrutura em pedra bruta era composta por diversas torres e duas naves gigantescas. Eu me encontrava parado em frente à entrada principal, o vento que soprava fazia as arvores balançarem atrás de mim. Havia apenas passado ao longe daquele lugar, era a primeira vez que chegava tão perto. A visão das portas de madeira com o dobro da minha altura me fizera tremer, ou talvez fosse apenas o vento gelado. Aquele colégio abrigava a nata das crianças daquela região e com certeza também inúmeras historias por trás de seus portões. Mas eu não me atreveria a cruzá-los, me concentrava apenas no vasto campo arborizado a sua frente. Como encontrar a Daisy no meio de tantos alunos?
O jardim frontal abrigava inúmeros alunos agora, era a hora de todos irem embora. Estudantes com roupas negras se espalhavam ao longo das árvores que existiam. Acabei notando algo estranho com o que a Daisy havia me relatado. Realmente, a blusa negra com o símbolo de um círculo branco com uma Cruz amarela no meio era obrigatória, mais não consegui perceber o rigor católico no meio de tantos piercings e cabelos com cores diferentes, não percebi tanta diferença do meu próprio colégio.
Uma garota com os cabelos cortados um pouco acima dos ombros, totalmente brancos passou por mim, decidi começar minha busca por ela.
– Oi. É, eu estou procurando uma garota com ...
– Cristian?
Assustei-me com o reconhecimento naquele local. Demorei alguns segundos para tentar identificar aquela pessoa. Era Layla, estudamos juntos quando éramos mais novos... Assustei-me ainda mais ao perceber o quanto suas feições me lembravam a Daisy. Eram da mesma altura, e os olhos verdes estavam lá, não tão intensos quanto os da garota do broxe de coração, mais ainda continham algo de familiar.
– Layla, quanto tempo, esqueci que você havia passado para o Claret.
– Sim, faz muito tempo, não esperava te encontrar aqui, está procurando alguém?
– Na verdade sim, o nome dela é Daisy. Tem sua altura e longos cabelos negros... Conhece? - Eu fazia algumas mimicas enquanto a descrevia.
– Desculpa, mas, não... Esse colégio é bem grande também, facilmente não encontramos alguém.
Ela dizia sorrindo enquanto passava a mão em seus cabelos, me lembrei da época em que estudávamos... Ela foi meu primeiro amor.
– Mas, não desista, todos estão indo em bora, é só prestar a atenção e esperar um pouco.
– Obrigado - eu disse um pouco envergonhado devido minhas recentes memórias.
– Boa sorte na sua busca.
Ela disse esta última frase com um sorriso e se virando.
* * *
Estava entardecendo, o número de alunos havia reduzido consideravelmente. Passei a o final daquela manhã inteira andando por aquele grande campo, e nada, estava na hora de ir embora. Voltei a pé, cabisbaixo por não conseguir fazer a surpresa que tinha em mente. Decidi dar um rápido pulo no bosque, sinceramente não sei por que, até que a vi parada. Ela estava apoiada com o antebraço levantado em uma árvore. Sua expressão mostrava alguém que tentava me ler.
– Por que você foi lá?
–Eu queria te ver... Iria ser uma surpresa...
–Eu te disse que você não me encontraria lá. Eu te pedi para você não ir lá...
Daisy me encarava firmemente, via em seu olhar um misto de desapontamento e remorso.
– Droga, porque isso tudo Daisy?! Eu só estou tentando ser um cara legal. Só quero você cada dia mais! - eu disse explodindo, simplesmente não aguentava mais aquela situação. Não sentia que estava fazendo algo de errado, porque estava recebendo aquele olhar de reprovação?! Por que, quando tudo que eu queria era beijar os seus lábios e dizer que estava com saudade?!
– Por que, quando tudo que eu quero é, no mínimo, sentir a sua pele, te abraçar forte! - disse agarrando seu braço.
Sua feição mudou após minha fala, agora continha espanto. Silêncio. Logo após uma lagrima caiu do seu olho esquerdo e ela veio me abraçar.
– Desculpa... E que é tudo tão difícil pra mim... Tenho medo de se você souber a verdade acabar se afastando de mim... Eu acabar te perdendo...
– Qual a verdade? – Disse em um tom seco.
Ela abaixou a cabeça, fitando o chão. O tom da sua voz era baixo.
– Não é uma verdade. As verdades são muitas nessa vida. O próprio conceito de verdade foi inventado pelo homem, como considerar algo que você mesmo gerou como absoluto?
Levantou o rosto, tinha uma expressão como se quisesse me segurar ali. Não quisesse que eu fosse embora após suas palavras.
– Com relação à dor. Eu realmente não posso senti-la, e talvez seja isso que mais me fascine nela. Eu gosto da dor... Eu gosto de ver a reação das pessoas a ela...
Ficamos nos olhando em silêncio. Puxei o rosto dela para junto do meu, começamos a nos beijar, meu coração começou a bater mais rápido. Eu a apertava delicadamente com um abraço, decidi pressionar meus dedos contra suas costelas, escutei um gemido de prazer. Seus lábios saíram da minha boca, foram para meu pescoço, sua língua acaricia minha pele levemente. Eu avançava e apertava seu corpo contra o meu, o ritmo de nossas carícias foram aumentando... Tanto na velocidade quanto na intensidade. Minha respiração acelerou, Daisy cravou a ponta dos dedos nas minhas costas, puxando-os para baixo, subiu ao meu ouvido e sussurrou.
– Posso?
Joguei meu corpo para frente, em sinal de aceitação. Ela puxou um pequeno galho da árvore que estávamos encostados e arranhou minhas costas, eu gemi de leve pela dor. Porém, o gatilho foi ativado de novo, avancei em um beijo forte para cima dela, que retribuiu pulando e enroscando sua perna em minha cintura. Coloquei minhas mãos por baixo da blusa dela, senti sua pele delicada nas costas nuas. Eu a beijava, apertava e a desejava...
Até que, paramos de súbito, Daisy tinha um grande sorriso, olhou para mim com uma feição terna.
– Acho que e hora de ir para casa.
Eu assenti, fomos caminhando lado a lado, ela abraçava meu braço.
– Desculpe... E obrigado...
Eu puxei seu rosto para que ela me olhasse.
– Não agradeça. Esse seu sorriso paga tudo...
Minha insanidade era querer fazer alguém feliz.
Capítulo 5 - Um Estilete Laranja
- Spoiler:
- Encontrava-me na situação de apaixonado, fazia o que podia para fazer minha amada feliz. Logo, eu também ficava feliz.
Meu carinho pela Daisy ia crescendo; criou algumas raízes no meu coração. Raízes do tipo que, você está olhando para o nada e começa a pensar na pessoa, em algum momento que passou com ela.
Se você está lendo essas palavras agora, aposto que imaginou que, as situações que eu me lembro são sempre as ligadas a dor?
Na verdade não, os pedidos da Daisy não haviam acontecido mais... Até este dia.
Na parte de fora da minha casa estava um dia quente. Era um pouco mais da metade da sua duração total, o sol estava no topo do céu.
Por mais que ele castigasse as coisas lá fora, eu me mantinha no meu quarto; realmente estava bastante calor, mas eu não ligava, não me incomodava. As janelas continuavam fechadas, minha fortaleza escura continuava desconectada das coisas ao seu redor.
Estava sentado na minha escrivaninha tentando avançar em um trabalho de sociologia. Tentando porque as únicas palavras que conseguia pensar e escrever eram “por que”.
Ontem na nossa despedida, Daisy disse que não íamos nos ver hoje. O motivo...
"Ah Cristian... Não é importante... Só preciso fazer uma coisa que estava querendo fazer a muito tempo".
A Daisy era sempre evasiva, o problema é que na hora que estou com ela, eu não consigo pensar em muita coisa. É difícil com aquele par de olhos verdes te olhando, arrancando cada fio da sua atenção por estar retribuindo seu olhar. É difícil quando os lábios tão sedosos dela encostam-se aos meus.
Meus pensamentos foram interrompidos pelo som de algo se chocando com a parte de fora da minha janela.
Duas vezes.
Fui abrir para ver...
Meus olhos na verdade se recusaram a acreditar na cena.
Aqueles mesmos olhos em que eu pensava a pouco, agora, estavam na parte lateral da minha casa acompanhados de um sorriso.
Daisy fez sinal falando que ia subir. Eu perguntei como. Minha resposta foi uma garota subindo a trepadeira que crescia ao lado da minha janela. Algumas passadas e Daisy, agora, se encontrava no pequeno telhado abaixo da minha janela pedindo minha mão. Puxei-a o mais rápido que pude.
– Surpresa! - Ela disse limpando algumas folhas da roupa.
– Mas o quê? Você sempre invade a casa das pessoas que você sai?
– Ah Cristian... Vai dizer que com aquela trepadeira ali ninguém nunca fez isso? - Ela disse num tom de sarcasmo - E eu queria fazer uma surpresa para o meu amor – Agora, ela me abraçava.
Não havia me dado conta, até o momento, o quanto queria aquele abraço; o quanto estava sentindo falta dele. Retribuí pelo maior tempo que consegui.
– Nossa, acho que estava com saudade de você - Eu disse enfim, soltando-a e oferecendo a cama como assento.
Daisy deu um pulo delicado em cima da cama para deitar-se. Eu sentei de volta na minha escrivaninha ao lado da minha cama e voltei a olhar o papel com a palavra por que escrita.
Não importava... Tudo perdia a importância quando ela estava perto.
Consegui escrever algumas palavras e me virei para olhá-la.
Deparei-me com Daisy deitada de bruços, havia tirado os sapatos, estava com a mesma roupa da primeira vez que a vi, porém a saia era menor , ou havia subido um pouco porque estava com os pés para o alto. Ela se divertia brincando com o broxe de coração em suas mãos. Aquela visão certamente começou a mexer com meus hormônios. Ela olhou para mim, riu e perguntou:
– O que você esta fazendo aí?
– Bem... É só um trabalho para a escola.
– Sério? É importante? É individual? - Daisy virava para fitar o teto agora, um das pernas dobradas, fazendo o tecido da saia correr pela sua coxa e se amontoar no topo do seu quadril. Minha garganta estava ficando seca.
– Um pouco, e era em grupo. – Agora, eu me mexia na cadeira tentando achar uma posição mais confortável.
– Mas, por quê? Não era mais fácil dividir? - Daisy virara agora de lado para iniciar a conversa.
– Não sou muito de trabalhos em grupos, prefiro fazer sozinho, nunca "flui" muito bem quando faço com outras pessoas.
E aí, comecei a falar continuamente, quase um desabafo.
– Você pode achar estranho, mas, não consigo de uns tempos para cá me dar mais tão bem com as outras pessoas da minha turma. Parece que, todo mundo voltou ao jardim. Seus problemas e suas angústias são tão infantis para mim. Como se a nova roupa da loja tal fosse realmente mudar minha vida. Não troco muitas palavras por pura falta de assunto... Ao contrário de quando estou com você...
Daisy me olhava um pouco envergonhada agora. Gostei da sua reação, mas não sorri e continuei.
– Me sinto deslocado... Sozinho... Não que eu seja melhor que os outros, mais inteligente ou algo do tipo... Só me sinto em um tempo diferente... Isso deve ser por causa do fato de nenhum deles terem tido a experiência de quase ter perdido a mãe.
– O que houve? – Daisy assumiu uma feição quase de pena.
– Uma doença. Minha mãe sempre foi muito fraca desde que nasci. Há alguns anos atrás ela contraiu uma doença que a estava mantando... Olha eu nem lembro o nome da doença... E agora ela já está melhor. Não acho que esse seja um bom rumo para a conversa... Mas obrigado por me ouvir Daisy.
Eu fiquei em silencio tentando retirar as memorias que surgiram na minha mente. Daisy percebeu e logo retomou a fala.
– Eu também sou assim, Cristian. Eu até tento conversar, mas sempre sinto um vazio. Mas ao contrário de você, não consigo me afastar... Parece que, eu atraio as pessoas...
– Pode ser porque você é linda. - eu tentei fazer um charme. Falhei... Daisy assumiu aquele olhar vazio e ficou em silêncio.
Lentamente ela se levantou, ficou em pé ao meu lado e da escrivaninha.
– Você, algumas semanas atrás, me perguntou o porquê havia feito aqueles pedidos... Você realmente quer saber? - Ela chegou bem perto de minha face - Posso te mostrar algo que só você pode ver?
Assustei-me um pouco com a seriedade que a voz dela tomou... Assustei-me mais quando ela pegou o estilete laranja que estava na ponta da escrivaninha. Minha voz saiu quase inaudível:
– Pode...
Daisy esticou o braço, deixou seu dedo na direção da folha em que eu estava escrevendo. Com a outra mão deslizou a lâmina do estilete para fora da base de plástico. Lentamente passou o fio da lâmina na ponta do dedo... Nenhuma gota de sangue saiu de sua pele.
Fiquei seriamente confuso, até que olhei os olhos dela, agora, cheios de lágrimas.
– Por que isto acontece? – eu perguntei.
– Não sei... Não quero descobrir... Não quero ficar em algum laboratório sendo testada... - suas lágrimas ficaram mais intensas.
E no fim, eu fui tomado pela emoção, estava com os olhos mareados. A abracei, ainda sentado. Ela se assustou, mas, rapidamente retribuiu, acariciando meu cabelo.
– Eu não quero te perder... Eu te amo. - Ela afastou minha cabeça para poder olhar nos meus olhos.
Não percebi, mas, minha respiração estava acelerada, meu coração batia rápido. Ela me olhava com ternura, as lágrimas pararam, ela assumiu outra postura. Afastou-se um pouco, levantou o vestido segurando nas duas extremidades, cada uma com uma mão. Sentou em meu colo e me avançou com um beijo. Imediatamente a agarrei com mais força do que imaginara. Nosso beijo estava intenso, a respiração ofegante de ambos era ouvida claramente durante os movimentos que fazíamos com a boca. Ela avançou no meu pescoço, passava a língua fazendo minha pele arrepiar, subiu um pouco, até chegar a meu ouvido, sussurrou:
– Sangra... Sangra para mim?
Não hesitei.
Ela passou o estilete que segurava para mim. Saiu do meu colo e se acomodou de joelhos na minha frente. Minha respiração conseguiu ficar ainda mais ofegante.
Encostei a lâmina no meu antebraço, agora, apoiado na minha coxa. Bem devagar fui pressionando a lâmina contra minha pele, a mesma foi se deformando em um cone, cujo vértice era comandado pela ponta do estilete. Ouvi claramente minha pele se rompendo devido ao silêncio naquele cômodo, o sangue começou a correr.
Percebi que Daisy parecia hipnotizada.
Comecei a correr a lâmina um pouco para cima, enquanto ela avançava até o fim do meu antebraço; podia ouvir o barulho da minha pele se rompendo. Era como um conjunto de cordas bem flexionadas sendo rasgadas e fazendo barulho quando a tensão era liberada... Eu não estava sentindo dor.
Daisy interrompeu meus movimentos, arrancou o estilete da minha mão.
Vagarosamente encostou a língua no início daquele corte. Começou a seguir o caminho, lambendo o sangue que estava a sair do meu corpo. Aquela cena me excitava. Tenho certeza que, ela fez isso justamente com esta intenção.
Parou e olhou para mim, havia levado à ponta dos dedos a boca, tinha uma pequena mancha avermelhada nos lábios.
– É quente...
Não conseguia me controlar mais.
Avancei com desejo para cima dos seus lábios. Beijávamo-nos freneticamente enquanto a erguia no colo e a depositava na minha cama. A fúria também estava em seus movimentos agora, ela tentava arrancar minha blusa. Levantei para retirá-la e aproveitar para olhar um pouco a cena daquela garota em minha cama.
Ela estava ofegante, deitada, os cabelos espalhados pela minha cama, as mãos em seu peito como se estivesse tentando controlar algo... Eu não consegui.
Avancei em direção ao primeiro botão da sua blusa, com a minha boca o arranquei rapidamente, ela soltou um pequeno grito e apertou meus ombros. Fui para o segundo, terceiro... Foi a vez da saia. Utilizei as duas mãos para agarrar a base de elástico. Deslizei vagarosamente pelas suas pernas, sentia sua pele nos meus dedos enquanto realizava isso, segundos depois ela estava fora. Aproveitei novamente para olhar para garota seminua em minha cama. Seu rosto estava um pouco de lado agora, seus seios seguiam o movimento da sua respiração rápida por baixo do sutiã, a blusa aberta. Sua calcinha roxa combinando com a parte de cima e fazia um contraste perfeito com a pele branca de suas pernas. Ela olhou para mim e piscou. Novamente nos engalfinhamos, trocávamos apertos e carícias. Desejávamos um ou outro, era como estar matando a sede naquele momento.
E assim a noite prosseguiu...
Nossa primeira noite de amor...
***
Acordei assustado, a janela estava aberta, a lua me olhava de fora. Procurei desesperadamente por Daisy ao meu lado. Ela não estava. No meu antebraço havia um curativo.
Capítulo 06 - Uma marca de nascença
- Spoiler:
- Acordei assustado no dia seguinte devido ao meu despertador aos berros. Olhei de novo para o meu lado só para me certificar do que já sabia... Daisy não estava lá. Apesar desse fato, um sorriso bobo sempre aparecia em minha face quando me lembrava das cenas da noite passada enquanto tomava banho e me trocava para sair. Estava animado, queria poder pular a parte do colégio e ir direto ver a Daisy. Mas, tinha consciência do mal necessário que o colégio era em minha vida e fui para o mesmo. Não antes de pegar meu casaco para sair, meu novo acessório era uma gaze branca cobrindo meu braço. Naquele dia, eu ainda não sabia que o casaco se tornaria parte permanente do meu uniforme e do meu guarda roupa habitual.
***
As horas se arrastavam na aula. É o preço que você paga quando deseja fortemente outra coisa que não está lá e só pode vê-la após um tempo. Era um preço que eu não pagava fazia tempo.
Agora corria, procurava desesperadamente aqueles olhos verdes na paisagem. Os encontrei me esperando. Como sempre, sua intensidade me deixava perplexo. Conseguiram ficar ainda mais intensos naquele início de tarde, praticamente brilhavam, obtiveram de algum modo luz própria. O sorriso que os acompanhava também ajudou.
Daisy me viu.
Veio correndo aos meus braços.
Um beijo longo e terno selou nosso encontro. Ambos sorrimos, nos abraçávamos, trocávamos carinhos. Ate que me lembrei da lua me fitando noite na noite passada.
– Daisy... Porque você saiu sem falar nada?
Ela ficou um pouco séria, ao mesmo tempo, colocou a mão em cima do broxe de coração.
– Desculpa Cristian, você dormia tão bem, tão sereno. Não quis te acordar... E também não podia dormir na sua casa.
– Ah claro... Desculpa, é que eu só queria me despedir de você. Depois da noite maravilhosa que tivemos.
– É mesmo? - Daisy começou a caminhar com seus dedos pelo meu peito. - Por que a gente não vai para sua em casa então, começa tudo de novo. E aí, dessa vez, você se despede de mim - a frase terminou com uma piscada.
***
Acabamos criando uma pequena rotina de visitas a minha cama. Uma rotina bem intensa se posso dizer. Agora já fazia alguns dias desde o primeiro corte... Já havia acumulado mais alguns, sempre no antebraço. Antes tivéssemos ficado só assim. O problema é que a mente do ser humano sempre arranja um jeito de expandir seus desejos.
Nesse dia fazia exatamente um mês desde que nos conhecemos. Desde que essa visão de garota apareceu em minha vida. Decidimos ir até o local que nos vimos pela primeira vez em comemoração a esta data.
– E aqui estamos, onde tudo começou. - Disse dando um abraço e puxando ela para meu lado.
Ficamos lado a lado olhando para o rio que se mantinha sempre correndo. Ele era confidente do nosso primeiro beijo, de alguns de nossos encontros. Mantinha-se sempre em curso, sem contar a ninguém da minha insanidade. Aproveitei o silêncio e a sensação de deja vu para avaliar tudo que tinha acontecido desde aquele dia. Descobri que realmente estava feliz como não me sentia fazia tempos.
Doce ilusão.
– Cristian... Você é feliz comigo? - Daisy interrompeu meu devaneio me olhando com seus olhos verdes inquisidores.
– Acho que nunca me senti tão feliz...
Ela deu um sorriso sereno, me beijou levemente. Percebi em seguida que ela estremeceu, como se tivesse avistado algo que a perturbasse. Não consegui identificar o que era, na direção em que estava olhando avistava apenas um casal de estudantes entrando na ponte.
– Está tudo bem? - perguntei afagando seus cabelos.
– Está sim... Vamos para sua casa, não quero mais ficar aqui.
Iniciamos então nosso agora habitual caminho. Daisy estava quase querendo entrar dentro de mim, me abraçava mais forte que o de costume. Percebi aquele olhar para o vazio dela, por mais que estivéssemos andando. Percebi também que fazia tempo que ele não aparecia.
– Tudo bem mesmo? - insisti - Parece que você quer fugir de algo...
Silencio. Em seguida sua voz doce invadiu calma, porém com a força equivalente da própria gravidade, meus ouvidos.
– E você não?
Fiquei sem palavras, por mais que não parecesse estar muito no contexto o que ela me disse, eu entendi. Lembrei que sempre quis fugir da minha vida.
Ela levantou a cabeça e me olhou como se pedisse desculpas. A beijei na testa tentando mascarar o estrago que aquelas palavras me fizeram, era como se com a força que tinham, tivessem estraçalhado meu corpo.
– Cristian, por que nunca vejo seu pai? - A tentativa de troca de assunto dela foi clara, mas segui o raciocínio para tentar melhorar o clima.
– Porque você nunca entra pela porta da frente – brinquei.
– Sim, eu sei! Mas não perguntei por isso. Ele nunca bateu a sua porta, nunca perguntou se você estava bem, precisando de algo.
– Meu pai nunca ligou muito para mim, depois da doença da minha mãe é eu cá e ele lá.
Daisy, de repente, se animou, me soltou e correu um pouco mais a frente olhando para mim.
– Como ela é?
– Minha mãe? Quer conhecê-la hoje? Ela é um doce, acho que é a mulher mais meiga do mundo. Seus cabelos grisalhos e sua baixa estatura dão um toque super fashion.
Daisy riu da minha descrição. Voltou a ficar ao meu lado. Estava na hora de ficar séria novamente.
– Acho que hoje não... Mas o que aconteceu com ela?
Milhões de imagens vieram na minha mente. Lembranças de alguns anos atrás. Minha mãe estava em uma cama de hospital, meu pai dormindo ao meu lado... Uma despedida com uma garota de cabelos brancos.
– Eu menti quando disse que não lembrava o que ela tinha. Foi leucemia. Só que como eu disse minha mãe sempre foi muito fraca, ela nasceu com um problema de imunidade baixa. É um verdadeiro milagre ela estar viva.
– Entendo... Seu pai age assim por que então?
– Eu não sei! Eu realmente não sei! Meu pai era super atencioso com minha mãe... E de repente quando ela consegue superar isso tudo ele simplesmente age como se ela não existisse! - a fúria tomava minhas palavras, continuei.
– Ele é um cocozinho! Não merece ninguém que o cerca! Era ele que devia ter ficado naquela cama de hospital, não minha mãe! - bufava, não conseguia raciocinar.
– Se entregou a bebida, prostitutas! No início de tudo eu o encarava, tentava consertá-lo. Mas, ele começa a falar coisas sem sentido, que não sabia o que fazer comigo, caia no choro... Descontrolado de cocozinho. - Meus olhos estavam mareados, agora não conseguia nem me controlar para parar de falar.
– Antes ele tivesse ficado fazendo as besteiras dele fora de casa. Houve um dia que sai mais cedo da escola. Meu pai não foi trabalhar. Eu cheguei fui procurá-lo no quarto. Encontrei não somente ele... Mas a nossa vizinha da época. – comecei a chorar.
Daisy me abraçou imediatamente, não sabia o que fazer, não queria saber. Retribui o abraço o mais forte que pude, não conseguia controlar as lágrimas, o ranger de dentes. Chorei desesperadamente e incontrolavelmente.
Após um tempo chegamos à minha casa, pedi para ela fazer como sempre pela lateral da casa. Não queria dar explicações de quem era ela ou do porque meus olhos estavam vermelhos. Subi correndo ao seu encontro.
– Obrigado... Obrigado por me escutar, essas historias, eu nunca contei a ninguém. - Agradeci.
Daisy me colocou no seu colo após deitarmos na cama.
– Não precisa agradecer. Eu queria poder fazer mais por você.
A beijei simbolizando que não precisava, ela era suficiente. Me levantei e decidi ir tomar banho. Para atiçar ela comecei a retirar minha roupa ali mesmo. Quando estava somente de cueca olhei meu reflexo no espelho da porta do meu armário que estava aberta.
– E ainda tem essa cocozinho de marca de nascença que imprime que eu sou filho daquele porco. Queria poder tirar isso fora.
Daisy olhou para o espelho por trás de mim.
– Por que não faz isso?
Olhei para trás confuso, conhecia aquele olhar dela, sempre sabia o que vinha depois.
Ela se levantou, veio por traz de mim e começou a beijar minha nuca, tremi pelos efeitos que aquele beijo me fez sentir. Me puxou, me fez sentar no banco da minha escrivaninha. Pegou o estilete e correu sua lamina o máximo para fora da base, me entregou.
– Você não me disse que não sente quando se corta comigo... Tenta arrancar então... Deixa eu tentar fazer isso por você.
Daisy segurou minha mão, abaixou ela até que pude sentir a lâmina gelada na minha coxa. Não tremia, não vacilava, os olhos verdes dela eram o único ponto que eu me concentrava. Senti a lâmina fazendo o primeiro corte, sensação de fibras se cortando veio acompanhada rapidamente. Os olhos da Daisy não se abaixaram, continuavam a sustentar os meus, percebia que o limiar entre sua pupila e a íris brilhavam, pareciam uma pedra preciosa devido a pouca, porém direcionada iluminação do meu quarto.
A lâmina avançava, não sentia dor, o remédio que me dopava estava a minha frente. Sentia o sangue quente escorrendo pela minha perna, começava a formar uma poça entre elas. A lâmina aumentou sua velocidade, Daisy jogou o peso do seu corpo em cima da sua mão, se jogou para frente e me beijou. Escutei-a chegando ao final da área escolhida para atuar, um pequeno barulho foi feito enquanto a lâmina saía de debaixo da minha pele. Olhei para o resultado, um buraco vermelho surgiu aonde eu tinha uma marca de nascença, o sangue estava jorrando com certa velocidade.
O que veio as seguir foi bem rápido. Beijava Daisy fervorosamente, girávamos pelo meu quarto. Fui jogado na cama, aquela selvageria tinha tomado conta de nós dois. Meu quarto foi ficando mais escuro, as coisas pareciam estar em câmera lenta, me lembro de olhar para Daisy, perdi o foco da sua imagem.
Abri os olhos.
Não identifiquei onde estava. Percebi que estava deitado, luzes claras me rodeavam, pareciam fortes. Pisquei tentando assimilar as coisas. Reconheci o vermelho, ao meu lado esquerdo. Era uma bolsa de sangue. “Estava em um hospital?” lembrei de pensar.
Escutei uma voz abafada, como se estivesse ao longe. Era minha mãe à minha direita.
– Cristian... O que você fez?
Olhei para minha mãe, não consegui focalizar sua imagem. Fechei os olhos novamente.
Ao abrí-los, ainda não conseguia fazer as conexões em minha cabeça. Percebi que havia uma tevê a minha frente, no alto. Persianas de correr numa janela mais a esquerda. Meu pai estava parado na frente do que parecia a entrada, me olhava sério, os braços cruzados. Fechei os olhos novamente.
Terceira vez que os abri... Vi Daisy a minha frente. Ela estava distante, no canto do quarto. Cabeça abaixada, as mãos cruzadas na frente da saia que usava.
– Daisy... O que houve?
Não obtive resposta.
– Daisy... Vem aqui...
Seus longos cabelos jogados para frente não se moveram.
– Daisy...
Um enfermeiro entrou correndo. Tinha falado algo do tipo “Você ainda está muito franco para... Sozinho...”. Só lembro-me de tentar gritar... Gritar que queria conversar... Que queria ela...
Não vi mais nada.
Continua na página 2...
Última edição por Anonymus_fulano em Dom Dez 02, 2012 12:52 pm, editado 9 vez(es)
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Hello, dear!
Ler este prólogo, me faz sentir um frio na espinha. Mas, não se compara ao que está por vir... Vc é mestre em prender a atenção. Um dia terá de me ensinar isto!
Bom, acho a mente humana uma arma perigosa. Ela pode nos avivar como nos matar. É algo poderoso demais e devemos ser cuidadosos. Mas, algumas vezes é impossível de nos controlar, não?
Ansiosa pelo próximo post. E Parabéns mais uma vez!
Beeijos, Mary Ann.
OBS: eu sou cara de pau mesmo, huahauahauhau xD.
Ler este prólogo, me faz sentir um frio na espinha. Mas, não se compara ao que está por vir... Vc é mestre em prender a atenção. Um dia terá de me ensinar isto!
Bom, acho a mente humana uma arma perigosa. Ela pode nos avivar como nos matar. É algo poderoso demais e devemos ser cuidadosos. Mas, algumas vezes é impossível de nos controlar, não?
Ansiosa pelo próximo post. E Parabéns mais uma vez!
Beeijos, Mary Ann.
OBS: eu sou cara de pau mesmo, huahauahauhau xD.
Re: Fragmentos de Uma Mente
Hey fake!!
Ganhou uma seguidora logo no prólogo!!
Tamos aí pra conferir o resto da sua "historia fantasiosa sobre uma personagem que nao existe".
"“Automaticamente eu imagino… eu acredito…”"
true, story!!
Ganhou uma seguidora logo no prólogo!!
Tamos aí pra conferir o resto da sua "historia fantasiosa sobre uma personagem que nao existe".
"“Automaticamente eu imagino… eu acredito…”"
true, story!!
Jenn :D- Mensagens : 1570
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Re: Fragmentos de Uma Mente
MaryAnn BWay escreveu:Hello, dear!
Ler este prólogo, me faz sentir um frio na espinha. Mas, não se compara ao que está por vir... Vc é mestre em prender a atenção. Um dia terá de me ensinar isto!
Bom, acho a mente humana uma arma perigosa. Ela pode nos avivar como nos matar. É algo poderoso demais e devemos ser cuidadosos. Mas, algumas vezes é impossível de nos controlar, não?
Ansiosa pelo próximo post. E Parabéns mais uma vez!
Beeijos, Mary Ann.
OBS: eu sou cara de pau mesmo, huahauahauhau xD.
Hey MaryAnn!
Huahuahuah não faço nada de mais mulher, apenas escrevo ^^.
Auto controle faz a diferença né?
Daqui a alguns dias tem o próximo cap.
Bjusss
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Jenn escreveu:Hey fake!!
Ganhou uma seguidora logo no prólogo!!
Tamos aí pra conferir o resto da sua "historia fantasiosa sobre uma personagem que nao existe".
"“Automaticamente eu imagino… eu acredito…”"
true, story!!
Hey Jenn! (E como assim hey fake?! auahuahuhauha)
Poxa fico feliz. Logo na parte que mais viajo no meu mundinho rs.
Personagem que não existe? Já tirando conclusões? Clever ;D
Assustadoramente true.
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
vc que afirmou que somos todos um bando de fakes, eu apenas fiz minhas as suas palavras
e tb fake é mais pratico de escrever que anonymus_Fulano...
eu sempre tiro conclusões de tudo, posso estar errada ... mas EU IMAGINO!!
Jenn :D- Mensagens : 1570
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Bom capítulo 2 adicionado e alguns avisos que não havia colocado.
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Olá Senhor Anonymus ..(cara dsculp mas acho q vou ter que arranjar um nome pra vc kkkk)
Bom a minha amiga que leu tua historia me falou o quão intrigante é a tua escrita...
Ai como eu sou metido vim aqui e fiquei
PQP meu vc escreve bonito heim...
No Prologo eu senti um toque de fantasia e caracteristicas da filosofia romantica..Tipo uma adoração pela loucura,um ser em conflito isso é intenso hem cara...
O capitulo 1 é muito lindo toda a descrição de sentimentos nossa como é subjetivo tudo isso provavelmente teu personagem é uma adolecente final ou um pouco antes como todos esse questionamentos...Esta muito bonito.
O Capitulo 2 então esta otimo eu queria um quarto como um dele..Mas não queria uma familia dessa kkkk Oh a menina dos olhos verdes falou ...
Continue escrevendo o seu estilo é muito marcante
Bom a minha amiga que leu tua historia me falou o quão intrigante é a tua escrita...
Ai como eu sou metido vim aqui e fiquei
PQP meu vc escreve bonito heim...
No Prologo eu senti um toque de fantasia e caracteristicas da filosofia romantica..Tipo uma adoração pela loucura,um ser em conflito isso é intenso hem cara...
O capitulo 1 é muito lindo toda a descrição de sentimentos nossa como é subjetivo tudo isso provavelmente teu personagem é uma adolecente final ou um pouco antes como todos esse questionamentos...Esta muito bonito.
O Capitulo 2 então esta otimo eu queria um quarto como um dele..Mas não queria uma familia dessa kkkk Oh a menina dos olhos verdes falou ...
Continue escrevendo o seu estilo é muito marcante
Miriam Salvatore- Mensagens : 513
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Data de inscrição : 12/07/2011
Idade : 32
Localização : Caxias do Sul/RS
Re: Fragmentos de Uma Mente
Miriam Salvatore escreveu:Olá Senhor Anonymus ..(cara dsculp mas acho q vou ter que arranjar um nome pra vc kkkk)
Bom a minha amiga que leu tua historia me falou o quão intrigante é a tua escrita...
Ai como eu sou metido vim aqui e fiquei
PQP meu vc escreve bonito heim...
No Prologo eu senti um toque de fantasia e caracteristicas da filosofia romantica..Tipo uma adoração pela loucura,um ser em conflito isso é intenso hem cara...
O capitulo 1 é muito lindo toda a descrição de sentimentos nossa como é subjetivo tudo isso provavelmente teu personagem é uma adolecente final ou um pouco antes como todos esse questionamentos...Esta muito bonito.
O Capitulo 2 então esta otimo eu queria um quarto como um dele..Mas não queria uma familia dessa kkkk Oh a menina dos olhos verdes falou ...
Continue escrevendo o seu estilo é muito marcante
Olá senhora Mirian. (Ahhh já me chamaram até de Fake auhauhahauh, fique a vontade para arranjar um nome)
A sua amiga é a Jean? Se não, pede para ela deixar uma mensagem aqui também poxa, uma das melhores coisas de escrever é saber quem está lendo e o que está achando, mesmo que não tenha gostado.
Obrigado pelo elogio a minha escrita ^^.
Nossa passei tudo isso com o prologo? Oo auhauhauhuaha. Eles são alguns pensamentos que fui tendo quando comecei a imaginar a historia, eles não fazem parte dela mas, dão uma ideia do que estar por vir.
Sim o personagem é adolescente, daqui a pouco vai ter mais detalhes sobre ele. E se você só com isso esta com medo da família aguarde rs. Falar em aguarde a historia não será bonitinha, então não se assuste mais para frente as coisas mudarem.
Novamente muito obrigado pelos elogios, continuarei e esse fim de semana tem mais um cap.
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
Pontos : 4398
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Fragmentos de Uma Mente
Bom cara eu Te chamaria de Freud kkkk
A Minha amiga é a Jenn ela ja comentou aqui é aquela ali de cima com a foto da Lexi
Ideias interessants essas tuas hem Ah historia não será bonitinha
OMG
Aguardando anciosamente...
Se quizer add eu no msn e se quiser tambm le minhas fics q estão na minha assinatura kkkkk (folgada e oportunista né)
A Minha amiga é a Jenn ela ja comentou aqui é aquela ali de cima com a foto da Lexi
Ideias interessants essas tuas hem Ah historia não será bonitinha
OMG
Aguardando anciosamente...
Se quizer add eu no msn e se quiser tambm le minhas fics q estão na minha assinatura kkkkk (folgada e oportunista né)
Miriam Salvatore- Mensagens : 513
Pontos : 5587
Data de inscrição : 12/07/2011
Idade : 32
Localização : Caxias do Sul/RS
Re: Fragmentos de Uma Mente
Miriam Salvatore escreveu:Bom cara eu Te chamaria de Freud kkkk
A Minha amiga é a Jenn ela ja comentou aqui é aquela ali de cima com a foto da Lexi
Ideias interessants essas tuas hem Ah historia não será bonitinha
OMG
Aguardando anciosamente...
Se quizer add eu no msn e se quiser tambm le minhas fics q estão na minha assinatura kkkkk (folgada e oportunista né)
Cara preciso viajar muito ainda para ser comparado a Freud rs.
Não, não será, tinha esquecido de botar a classificação para avisar rs.
Add sim, me manda por MP que te adiciono. E pode deixar que eu leio (a não ser que seja crepúsculo ¬¬), deixa só chegar o FDS que ai tenho mais tempo.
Bjus
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
Pontos : 4398
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Bom, capítulo três. Também poderia chamar ele de "Dando nome aos bois" rs. Espero que gostem, boa leitura!
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
Pontos : 4398
Data de inscrição : 03/09/2012
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Localização : Rio de Janeiro
Re: Fragmentos de Uma Mente
Nossa ..Que profundo...
Descobri aqui o quanto Cristian era galanteador... Adorei ele tão intnso..
Que lembranças trazm naquele broche??? Dayse é uma menina misteriosa..
Achei uma graça ele ficar exitado ao ver as pernas dela..
Aquela pergunta de como é sentir dor e como ela pareceu se emocionar tanto por ele ter feito aquilo..
Nossa foi metafisico pra mim..Ainda to pra dscobrir..
O beijo deles foi lindo...
E o final então como foi diferent do primeiro cap..É como se ele tivessse tido um centelha d esperança...
Estava otimo Senhor Freud kkk
Poste assim q puder..
Descobri aqui o quanto Cristian era galanteador... Adorei ele tão intnso..
Que lembranças trazm naquele broche??? Dayse é uma menina misteriosa..
Achei uma graça ele ficar exitado ao ver as pernas dela..
Aquela pergunta de como é sentir dor e como ela pareceu se emocionar tanto por ele ter feito aquilo..
Nossa foi metafisico pra mim..Ainda to pra dscobrir..
O beijo deles foi lindo...
E o final então como foi diferent do primeiro cap..É como se ele tivessse tido um centelha d esperança...
Estava otimo Senhor Freud kkk
Poste assim q puder..
Miriam Salvatore- Mensagens : 513
Pontos : 5587
Data de inscrição : 12/07/2011
Idade : 32
Localização : Caxias do Sul/RS
Re: Fragmentos de Uma Mente
Olá! Quero dizer que gostei muito da sua história, tem um mistério, algo diferente que me deixou completamente intrigada. A primeira coisa que chamou minha atenção foi a sinopse, logo ela me instigou a ler o resto.
E devo confessar que estou maravilhada, a história é totalmente perfeita, já que mostra de uma forma um pouco diferente os devaneios de uma mente, devaneios esses que já tive, claro que nunca cheguei a me apaixonar por alguém que minha própria cabeça criou, mas na realidade acho que todos nós já criamos algo, onde existiu ou existe apenas na nossa realidade.
Estou encantada com sua historia (não sei como te nomear, ah para facilitar vou te chamar de Anonymus mesmo). ENTÃO Anonymus, espero anciosamente o próximo capítulo, bjossss e até.
E devo confessar que estou maravilhada, a história é totalmente perfeita, já que mostra de uma forma um pouco diferente os devaneios de uma mente, devaneios esses que já tive, claro que nunca cheguei a me apaixonar por alguém que minha própria cabeça criou, mas na realidade acho que todos nós já criamos algo, onde existiu ou existe apenas na nossa realidade.
Estou encantada com sua historia (não sei como te nomear, ah para facilitar vou te chamar de Anonymus mesmo). ENTÃO Anonymus, espero anciosamente o próximo capítulo, bjossss e até.
Alana Caroline- Mensagens : 106
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Idade : 27
Localização : Por aí!
Re: Fragmentos de Uma Mente
Miriam Salvatore escreveu:Nossa ..Que profundo...
Descobri aqui o quanto Cristian era galanteador... Adorei ele tão intnso..
Que lembranças trazm naquele broche??? Dayse é uma menina misteriosa..
Achei uma graça ele ficar exitado ao ver as pernas dela..
Aquela pergunta de como é sentir dor e como ela pareceu se emocionar tanto por ele ter feito aquilo..
Nossa foi metafisico pra mim..Ainda to pra dscobrir..
O beijo deles foi lindo...
E o final então como foi diferent do primeiro cap..É como se ele tivessse tido um centelha d esperança...
Estava otimo Senhor Freud kkk
Poste assim q puder..
O Cristian não tem nada de galanteador, ele só consegue ser assim com a Daisy por algum motivo.
E sim, a Daisy é muito misteriosa, mas tudo, inclusive o broche será explicado até o fim rs.
Falei que a historia ia ser diferente né? As coisas ainda não entraram nos trilhos.
Muito obrigado pelos elogios como sempre, hoje tem mais!
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Alana Caroline escreveu:Olá! Quero dizer que gostei muito da sua história, tem um mistério, algo diferente que me deixou completamente intrigada. A primeira coisa que chamou minha atenção foi a sinopse, logo ela me instigou a ler o resto.
E devo confessar que estou maravilhada, a história é totalmente perfeita, já que mostra de uma forma um pouco diferente os devaneios de uma mente, devaneios esses que já tive, claro que nunca cheguei a me apaixonar por alguém que minha própria cabeça criou, mas na realidade acho que todos nós já criamos algo, onde existiu ou existe apenas na nossa realidade.
Estou encantada com sua historia (não sei como te nomear, ah para facilitar vou te chamar de Anonymus mesmo). ENTÃO Anonymus, espero anciosamente o próximo capítulo, bjossss e até.
Olá Alana! (Serio qual o problema que vocês estão tendo com meu nick tão simples auhauhauhau zoa)
Fico feliz que tenha gostado da historia até aqui e até se identificado em certo nível (espero que a identificação fique só até ai mesmo se não vou ficar com medo auahuhua)
Isso é o que eu acho legal da imaginação, por mais que ela esteja em níveis diferentes nas pessoas, sempre ha algo que só existe em nossas mentes. E aqueles que desejam podem até compartilhar isso muitas das vezes, seja por meio de textos, de desenhos ou de ideias. É como ter acesso ao universo de outra pessoa temporariamente.
Espero que continue gostando dos próximo capítulos, hoje tem mais. Beijos e inté!
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Bom pessoal, comentários respondidos (Que estão me deixando muito feliz, muito obrigado a quem está curtindo a historia!) e capítulo 4 postado. Na época em que escrevi teve uma musica que me inspirou, então segue como sugestão de trilha sonora.
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Cara agora ta ficando sinistro...
Primeiro o momento deles no bosque é lindo ..Mas não entendi ela ficar de cara por ele querer ir na escola dela e ainda ele ir e não encontrar ela...
Nussa ele achou a Layla parecida com a Dayse estranho né...
Cara suspeito que essa menina seja vampira.. Porque que verdade tão ruim seria pra Cristian deixar ela???
E olha eles são meios masoquistas kkk Mas achei a pegação deles bem original...
Concordo que agradar ela é uma insanidade ....
Continue querido pq eu estou adorando...
Primeiro o momento deles no bosque é lindo ..Mas não entendi ela ficar de cara por ele querer ir na escola dela e ainda ele ir e não encontrar ela...
Nussa ele achou a Layla parecida com a Dayse estranho né...
Cara suspeito que essa menina seja vampira.. Porque que verdade tão ruim seria pra Cristian deixar ela???
E olha eles são meios masoquistas kkk Mas achei a pegação deles bem original...
Concordo que agradar ela é uma insanidade ....
Continue querido pq eu estou adorando...
Miriam Salvatore- Mensagens : 513
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Bom, nem preciso dizer que vc merece muitos parabéns por esta história maravilhosa! E, hoje não falarei muito (rs, um milagre!). Só passei pra dizer que fico muito feliz em ver como Fragmentos tem atingido outras leitoras. Sucesso!! WEEEEEE o/. PARABÉNS, DEAR! Mil beijos. MaryAnn.
Re: Fragmentos de Uma Mente
Miriam Salvatore escreveu:Cara agora ta ficando sinistro...
Primeiro o momento deles no bosque é lindo ..Mas não entendi ela ficar de cara por ele querer ir na escola dela e ainda ele ir e não encontrar ela...
Nussa ele achou a Layla parecida com a Dayse estranho né...
Cara suspeito que essa menina seja vampira.. Porque que verdade tão ruim seria pra Cristian deixar ela???
E olha eles são meios masoquistas kkk Mas achei a pegação deles bem original...
Concordo que agradar ela é uma insanidade ....
Continue querido pq eu estou adorando...
Hey Miri!
Ah você vai entender, tenha calma auhauhauha
Não, ela não é vampira ¬¬ (Para com esse negocio só de vampiros moça, ha outros monstros na vida auhauhauahuhauhau)
Huahuahuahuahuahuahuhauhauhauahua vou ficar só no risos pela parte do masoquista.
Hoje tem mais. Beijos!
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
MaryAnn BWay escreveu:Bom, nem preciso dizer que vc merece muitos parabéns por esta história maravilhosa! E, hoje não falarei muito (rs, um milagre!). Só passei pra dizer que fico muito feliz em ver como Fragmentos tem atingido outras leitoras. Sucesso!! WEEEEEE o/. PARABÉNS, DEAR! Mil beijos. MaryAnn.
Ah MaryAnn nem sei o que falar pra você!!! Muito obrigado como sempre!!!
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Bom, capítulo 5 postado! Agradeço quem já leu até aqui e entendo se algumas pessoas se debandarem auhauahuahuah. Eu avisei que não ia ser uma historia bonitinha. Inté!
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Anonymus_fulano escreveu:Alana Caroline escreveu:Olá! Quero dizer que gostei muito da sua história, tem um mistério, algo diferente que me deixou completamente intrigada. A primeira coisa que chamou minha atenção foi a sinopse, logo ela me instigou a ler o resto.
E devo confessar que estou maravilhada, a história é totalmente perfeita, já que mostra de uma forma um pouco diferente os devaneios de uma mente, devaneios esses que já tive, claro que nunca cheguei a me apaixonar por alguém que minha própria cabeça criou, mas na realidade acho que todos nós já criamos algo, onde existiu ou existe apenas na nossa realidade.
Estou encantada com sua historia (não sei como te nomear, ah para facilitar vou te chamar de Anonymus mesmo). ENTÃO Anonymus, espero anciosamente o próximo capítulo, bjossss e até.
Olá Alana! (Serio qual o problema que vocês estão tendo com meu nick tão simples auhauhauhau zoa)
Fico feliz que tenha gostado da historia até aqui e até se identificado em certo nível (espero que a identificação fique só até ai mesmo se não vou ficar com medo auahuhua)
Isso é o que eu acho legal da imaginação, por mais que ela esteja em níveis diferentes nas pessoas, sempre ha algo que só existe em nossas mentes. E aqueles que desejam podem até compartilhar isso muitas das vezes, seja por meio de textos, de desenhos ou de ideias. É como ter acesso ao universo de outra pessoa temporariamente.
Espero que continue gostando dos próximo capítulos, hoje tem mais. Beijos e inté!
Haha pode deixar, que me identifiquei apenas em um certo nível, ok? (digo isso, porque tinha uma amiga imaginária com 4 anos de idade kkk) não precisa ficar com medo Bom, li os últimos dois capítulos postados e estou cada vez mais magnetizada pela sua história. Esta do jeito que gosto de ler, cheia de mistérios.
Fico com pena da Dayse, também não quero que o Cristian descubra "coisas demais" sobre ela, os dois são um casal um tanto diferente, entretanto, gosto deles juntos. Na verdade, os acho fofinhos *-* kkkkk. Hum..depois da aparição da Layla, algo me diz que o Cristian, deve ter pego características dela, para criar sua musa perfeita: Dayse.
Nossa, isso eu preciso comentar: Sempre achei a imaginação do Cristian fértil, bem féril, mas depois do capítulo 5, tenho que bater palmas pra ele, que se superou dessa vez! kk (acho que vc sabe do que eu estou falando rsrsrsrs)
A história esta MARAVILHOSA, esse último capítulo ficou INCRÍVEL ...aguardo os próximos!
Alana Caroline- Mensagens : 106
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Re: Fragmentos de Uma Mente
Sassinhora macabro
Se ela não é vampira é mutante ou psicopata kkkk
Mas eu adorei isso o modo como ela parece hipnotizar o Cristian que el não consegue mais entnder o que é certo e errado..
E o hot foi romantico
Poste mais
Se ela não é vampira é mutante ou psicopata kkkk
Mas eu adorei isso o modo como ela parece hipnotizar o Cristian que el não consegue mais entnder o que é certo e errado..
E o hot foi romantico
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Miriam Salvatore- Mensagens : 513
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Localização : Caxias do Sul/RS
Re: Fragmentos de Uma Mente
Alana Caroline escreveu:
Haha pode deixar, que me identifiquei apenas em um certo nível, ok? (digo isso, porque tinha uma amiga imaginária com 4 anos de idade kkk) não precisa ficar com medo Bom, li os últimos dois capítulos postados e estou cada vez mais magnetizada pela sua história. Esta do jeito que gosto de ler, cheia de mistérios.
Fico com pena da Dayse, também não quero que o Cristian descubra "coisas demais" sobre ela, os dois são um casal um tanto diferente, entretanto, gosto deles juntos. Na verdade, os acho fofinhos *-* kkkkk. Hum..depois da aparição da Layla, algo me diz que o Cristian, deve ter pego características dela, para criar sua musa perfeita: Dayse.
Nossa, isso eu preciso comentar: Sempre achei a imaginação do Cristian fértil, bem féril, mas depois do capítulo 5, tenho que bater palmas pra ele, que se superou dessa vez! kk (acho que vc sabe do que eu estou falando rsrsrsrs)
A história esta MARAVILHOSA, esse último capítulo ficou INCRÍVEL ...aguardo os próximos!
Oi Alana,
Nohh que bonitinho amigo imaginário rsrsrs.
Que bom que a historia está agradando ^^, espero manter a atenção até o final.
Criatian e Dayse fofinhos? aauhauhauhahua ok ok né, cada um com sua visão.
E hum, guarde essa sua teoria ai da Layla.
UAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUHAUHAUHAUHAUAUAHUAHUAHUAHAUHA eh fia, adolescente com hormônios a flor da pele da nisso.
Inté, bjuss!
Anonymus_fulano- Mensagens : 39
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