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Anjo Meu

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Mensagem por JuhSalvatore Ter Jul 24, 2012 7:04 pm

Anjo Meu 623782106-ee39292dfe252f0d74c24038124ef0d4.500f28f0-full
- Diego? - chamava a garota, em meio à floresta densa. - Diego, você está aí?
Um movimento nas plantas. Ela olhou ao redor, procurando pelo rapaz.
- Diego, onde está você? Caramba, odeio quando você some desse jeito.
- Estou aqui. - disse a voz, de trás dela, sobressaltando-a.
- Ai, que susto, seu maluco. - disse ela, correndo para os braços do rapaz. - Onde você esteve? Não te vejo há dias.
- Desculpa, minha querida. Castiel estava ocupado com assuntos angelicais.
- Sei, sei, Castiel. Seu lado anjo.
- Não meu lado anjo, Patrícia. - disse ele, com um olhar doce e complacente. - Apenas a minha parte anjo que não é dedicada a cuidar de você o tempo todo.
Ela o encarou. Como era doce seu anjo da guarda, como ela o amava... viver sem ele não era algo que ela realmente cogitasse.
- E então, Diego, você é minha parte anjo da guarda, e Castiel é seu alter ego, responsável pela paz do mundo?
- Quase isso. - respondeu o anjo de cabelos castanho claros.
- Então Castiel é como o lado Yue de Yukito, é isso?
O anjo riu. De onde Patrícia tirava esse tipo de coisa?
- Basicamente. - respondeu ele. - E acho que você já pode me largar, sabe, você está amassando minhas asas.
- As de dentro das suas costas?
- Essas mesmo.
- Eu nunca vou me acostumar com isso, juro.
O anjo jogou-se no chão, sentando-se ao pé de uma árvore. Parecia um tanto desconfortável.
- O que foi, Diego?
- Você se importaria se eu... - disse ele, gesticulando para suas costas.
Ela entendeu exatamente o que ele queria.
- Oh, não. Pode fazer. - respondeu.
Ele então aliviou a pressão de suas costas, e delas se desenrolaram duas majestosas asas douradas, que lembravam muito o raio de sol. Olhar e tocar aquelas asas era o mesmo que poder olhar e tocar o sol sem maiores problemas. Era revigorante, maravilhoso.
A garota arfou, encarando aquelas magníficas asas com sua rotineira admiração. Eram lindas, verdadeiramente sublimes.
O anjo riu, e sua risada ecoou na mente de Patrícia. Ela só assimilou a risada do rapaz instantes depois.
- Do que você está rindo? - perguntou, tentando quebrar aquele encanto todo.
- A sua cara, toda a vez que olha para as minhas asas. - disse ele, soltando mais uma risadinha. - Acho que nunca vou me acostumar com isso.
- Você se aproveita por que eu não tenho asas lindas para te deixarem sem fôlego. - disse ela, emburrando-se.
- Hey, Paty. - disse ele, gesticulando, fazendo-a sentar ao seu lado e escorar-se em suas asas macias. - Para de manha, sua boba. Você sabe que eu adoro você. É só que sua reação quando me vê como anjo é incrivelmente cômica.
- Era mais fácil conviver com você quando era apenas um humano.
O rapaz encolheu-se, suas asas recuando um pouco. A mágoa foi visível em suas doces feições angelicais.
- Eu jamais fui apenas um humano, Patrícia. Sempre fui um anjo.
- Olha, escuta Di... não foi isso que eu quis dizer. É só que...
- Tudo bem. - disse ele, um sorriso fraco brotando em seus lábios assim que ele a olhou. - Eu entendi. O sobrenatural as vezes pode assustar, eu sei.
Ela encolheu-se, abrigando seus joelhos contra o próprio peito, esperando que aquilo aliviasse o ambiente tenso colocado entre os dois.
- Hey, minha protegida, não fique assim. - disse ele, quando a garota começou a tremer. Significava que ela estava nervosa. - Acalme-se, sweet little angel.
- Desculpa. É que... é estranho demais, confuso demais.
- Ok, eu entendo. Olha, está anoitecendo. Acho que seria mais prudente de minha parte se a levasse até sua casa enquanto você ainda enxerga chão a sua frente.
- É, eu acho que sim. - Concordou ela, desanimada mas, a certo ponto, aliviada.
Ele levantou-se em um salto, ajudando-a a levantar-se em seguida. Depois, andaram um ao lado do outro, em silêncio.
Enfim chegaram em frente à grande casa amarela com janelas brancas, aquelas com cercadinho na frente, parecendo uma casinha de bonecas gigante.
- Está entregue, protegida.
- Obrigada, Diego. Por tudo.
- De nada, minha protegida.
A garota entrou em casa, olhando para o anjo mais uma vez antes de fechar a porta. Quando isso aconteceu, Diego jogou-se no beiral da casa, escondendo-se na escuridão e sentando-se lá, planejando zelar pela garota durante a noite.
Demorou duas horas para que ele ouvisse um grito. As discussões dela e da mãe dela, mais uma vez. Ele jurava que, hora ou outra, aquelas duas ainda se matariam. Apesar disso, sabia que Patrícia amava sua mãe ao ponto de dar o mundo todo em troca de sua felicidade. Por um momento, desejou que ela o amasse pelo menos um terço do quanto amava sua mãe.
Passou-se uma meia hora de gritos e xingamentos, até que a garota saísse de casa, batendo a porta da frente, aos prantos. Diego então saltou e pousou docemente no chão, sem fazer barulhos desnecessários. O pouso foi tão tranquilo e silencioso que a garota só notou a presença do anjo quando este já estava ao seu lado.
- Ah, Dii! - Queixou-se ela, chorosa, abraçando-o fortemente. O anjo sentiu as lágrimas dela molhando seu peito.
- O que foi, minha querida? O que aconteceu?
- Ela passou dos limites, Dii. Ela não podia ter feito isso, não podia ter mentido para mim.
- O que foi? - perguntou ele, novamente, incentivando-a a desabafar.
- Ela nunca me disse... eu não sabia que... ela só não...
- Shh, calma, sweet little angel. Esquece. Só respira fundo e espera passar. Quando achar que está pronta para me contar, apenas diga.
Eles ficaram em silêncio, abraçados, esperando que o pranto da garota diminuísse, que sua mente clareasse e ela pudesse pensar novamente.
- Dii, eu estou pronta para falar. - Disse ela, respirando fundo.
- Sinta-se a vontade, sou todo ouvidos. - ele apertou ainda mais os braços contra o corpo da garota, como se ela fosse desaparecer ou sumir de uma hora para outra e ele tentasse, a todo custo, evitar que o mesmo acontecesse.
Ela deu mais uma longa respirada, e quando principiou-se novamente, ele viu os olhos da garota brilhando por culpa das lágrimas.
- Eu sou adotada, Diego. Descobri isso hoje. Eu tive que descobrir isso sozinha, tive que revirar as coisas dela para entender! É a minha vida, uma parte significativa dela. Meredith não podia ter feito isso comigo, é simplesmente terrível. Ela não podia me privar de quem eu realmente sou, ela não tinha esse direito. - nesse momento, Patrícia já estava aos prantos novamente.
- Calma Paty, fica calma. Sua mãe só queria te proteger, querida. Ela nunca te prejudicaria, se não achasse que a atitude que estava tomando fosse te beneficiar.
- Ela não estava pensando no meu bem, Diego! Que tipo de pessoa esconde uma verdade dessa magnitude da própria filha pensando no bem dela?
O anjo conduziu o queixo da garota, fazendo-a encará-lo. Os olhos dos dois prenderam-se um no outro, e por um segundo, pensaram ser apenas uma pessoa alí, uma mente... Era quase como se pudessem mergulhar um no outro e descobrir os segredos mais profundos dos dois.
- Vai ficar tudo bem, Patrícia. Você acredita em mim?
- Eu acredito. - disse ela, acalmando-se. Era isso que Diego fazia nos momentos de tormenta de sua protegida: a encarava e fazia acalmar-se. Um tipo de dom.
- Então sorria.
A garota abriu um sorriso, e o olhar de Diego iluminou-se.
Um silêncio permaneceu entre os dois durante alguns instantes, ambos perdidos na imagem do outro. Então, os braços de Diego estreitaram-se ao redor dela, e seus lábios de ambos uniram-se docemente, emoldurando-se perfeitamente.
- Wow. - disse ela, sorrindo timidamente em seguida. Aquilo havia sido... inesperado.
- Desculpe. - disse ele, rindo logo depois. - Eu juro que não sei por que fiz isso.
Ambos, naquele momento, estavam rindo. Um riso compartilhado, tímido, mas unicamente deles.
- Não foi nada. - disse ela, encostando no rosto dele com a mão, assim que as risadas cessaram. - Eu gostei.
- Gostou?
- Aham. - ela baixou os olhos, tentando fazer com que ele não visse o rubor de sua face.
- Hey, olha pra mim.
Patrícia esforçou-se para levantar o olhar, mas quando o fez, as feições angelicais prenderam-a ternamente, e não havia mais outro lugar para olhar, pois se pudesse, ela passaria a vida inteira olhando para ele.
- O que foi?
Diego não respondeu. A encarou calorosamente, como se tentasse memorizar cada traço dela. Na verdade, queria interpretar suas feições.
- Repete o que você disse.
- O que?
- Só... repete.
- Eu... gostei.
Foi o suficiente para ele. Novamente, seus braços estreitaram-se ao redor da garota, e seus lábios tocaram os dela, com mais voracidade, com mais calor. A garota arfou com a atitude, mas não demorou muito para entregar-se por completo. Afinal, era alí que ela devia estar, não é?
Logo a escuridão ao redor deles foi substituída por uma aura dourada. O calor daquelas asas atingiu a garota por completo. Era a primeira vez que se encontrava acolhida por aquelas asas que antes tanto lhe forneceram paz e aconchego. Era a melhor sensação do mundo.
- Dii! - disse ela, esforçando-se para afastar seus lábios dos dele. - Suas asas estão... estamos no meio da rua, qualquer um pode ver!
- Eu não me importo. - disse ele, e uniu seus lábios aos dela.
E ali, no interior das asas de Diego, com seu corpo tão próximo ao dele, ela sabia que qualquer problema era pequeno demais, nada poderia atingi-la. Ela estava longe demais. De sua família, de sua casa, de sua vida. E não a importava, por que tudo o que ela queria, tudo o que precisava, era estar ali, com ele. Poderia ficar assim para o resto da vida. Na luz dourada de sua alma.

~~*~~

Então gente, esse texto foi um presente meu, atrasado, para a minha Piratinha Doidinha Amendoboba Patrícia.
Ela não tem conta aqui no fórum, mas como sabem, eu não consigo deixar de postar nenhum dos textos que eu escrevo aqui, por que esse aqui é meu lar, é onde eu comecei a escrever, então tudo o que escrevo, é sagrado postar aqui.
Enfim... A Patrícia é a criatura mais fofa do mundo que não tem conta nesse fórum, e eu agradeço muito por ter ela como amiga.
E o Diego... bom, o Diego TINHA que aparecer, como anjo, como demônio, como palhaço... Não importava como, o nosso Falk tinha que aparecer. Para quem não conhece, pesquisa no youtube Diego Falk, vale a pena. *-*

Enfim... era isso mesmo. Beijoos amores, espero que tenham gostado do texto.
Amucês demais.
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Mensagem por LuanaNunees Ter Jul 24, 2012 10:04 pm

JuhSalvatore escreveu:
- Eu... gostei.
Foi o suficiente para ele. Novamente, seus braços estreitaram-se ao redor da garota, e seus lábios tocaram os dela, com mais voracidade, com mais calor. A garota arfou com a atitude, mas não demorou muito para entregar-se por completo. Afinal, era alí que ela devia estar, não é?
Logo a escuridão ao redor deles foi substituída por uma aura dourada. O calor daquelas asas atingiu a garota por completo. Era a primeira vez que se encontrava acolhida por aquelas asas que antes tanto lhe forneceram paz e aconchego. Era a melhor sensação do mundo.
- Dii! - disse ela, esforçando-se para afastar seus lábios dos dele. - Suas asas estão... estamos no meio da rua, qualquer um pode ver!
- Eu não me importo. - disse ele, e uniu seus lábios aos dela.
E ali, no interior das asas de Diego, com seu corpo tão próximo ao dele, ela sabia que qualquer problema era pequeno demais, nada poderia atingi-la. Ela estava longe demais. De sua família, de sua casa, de sua vida. E não a importava, por que tudo o que ela queria, tudo o que precisava, era estar ali, com ele. Poderia ficar assim para o resto da vida. Na luz dourada de sua alma.

Amei o texto, muito lindo. De mais meesmo ") fato
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Mensagem por JuhSalvatore Ter Jul 24, 2012 10:47 pm

awnn, que bom que gostou, Luu!
e melhor ainda é poder contar com sua presença aqui, viu?
obrigada mesmo por ler e comentar. é muito importante pra mim. *-*
beijoos
JuhSalvatore
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