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Rachel, a Bela, E Claude, a Fera. ~ Dedicado à BethMonteith

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Mensagem por Lys Ter Jul 03, 2012 6:24 pm

A tarde estava meio fria naquele dia de domingo. Mas domingo era o dia em que todos eles se reuniam. O dia que as família Leão-Woodsen se reuniam com as Leão-Veríssimo, e claro, por serem melhores amigas, Alice sempre ia à casa de Rachel no domingo, junto do marido Ian, e da pequena filha de 6 anos, Taylor.

Naquele momento, Jake estava sentado em uma cadeira, enquanto Daniel brincava com Megan, e Taylor. Louise, que era mais velha que eles três, brincava com Elizabeth na piscina. Eles estavam na antiga casa de Claude e Carlie, que havia sido transformada na 'Sede' deles, pra todas as vezes que as famílias decidiam se reunir.

Porém, logo começou um temporal horrível, e começou a chover de repente, e eles todos entraram. Quando entraram, notaram o desânimo crescer nos olhos de Rachel, Carlie, e Alice.

- Qual o problema, Lice? - perguntou Ian, calmamente. - Vocês parecem tão desanimadas.

- É a chuva, Ian - disse Alice, com um pequeno bico. - Estávamos esperando um tempinho pra ir ao shopping fazer compras, mas não tem como levarmos Taylor, Louise, Elizabeth, Megan e Daniel com um tempo destes.

Jake, que até então não estava prestando muita atenção na conversa, sorri de uma forma muito espontânea. Esta era exatamente o tipo de oportunidade que estava esperando para colocar o seu mais novo talento em ação.

- Alice, Carlie, e Rachel, vocês podem ir ao shopping sem se preocupar com nada. Ian pode ir com vocês pra garantir a seguranças de vocês, porque eu e Claude vamos tomar conta das crianças enquanto vocês fazem suas compras no shopping.

Claude virou-se pra ele, claramente enfurecido:

- COMO É QUE É?! JAKE, SEU VERME MALDITO! COMO É QUE VOCÊ DECIDE UMA COISA DESSAS SEM AO MENOS PEDIR MINHA PERMISSÃO?!!!

- Calma, Claude - disse Jake, calmamente. - Nós vamos tomar conta das crianças e vai ser muito divertido.

- Desde quando você gosta de tomar conta das crianças, Jake? - perguntou Ian, claramente desnorteado e surpreso.

- Desde que eu descobri o meu talento brilhante para ser contador de historinhas infantis. - respondeu Jake, todo sorridente.

Claude olhou pra Jake enfurecido. Ah, não, que Jake não inventasse de vir com aquelas histórias de novo, não...

Rachel imediatamente mostrou-se muito animada.

- Que bom que você e Claude vão tomar conta das crianças. Nós realmente estamos precisando ir às compras.

- Bobagem, Rachel - disse Claude, de cara fechada. - Você vai às compras no mínimo sete dias por semana, trinta dias por mês e trezentos e sessenta e cinco dias por ano.

- Claude, uma coisa é ir às compras sozinha e outra bem diferente é ir acompanhada das amigas.

- Já que eles vão tomar conta das crianças, então vamos nos apressar - disse Carlie, puxando Rachel, Alice, e Ian pra ir com elas.

Não demorou muito até a casa ficar apenas com Claude, Jake, e um monte de crianças.

- Eu vou te matar, Jacob Veríssimo.

- Isso a gente vê depois - disse Jake, inocentemente.

- Essa história de contar contos de fadas é muito infantil e besta, Jake! Ninguém quer isso!

- Mas papai... - disse a voz dócil de Megan. - Eu quero ouvir o tio Jake.

- Ah, não, Meggie - choramingou Claude, que foi ignorado pelas crianças, que agora olhavam pra Jake, curiosas.

- Vamos ali pro sofá - disse Jake, sentando no sofá, e sendo acompanhado pelas crianças. Claude os seguiu, ainda com a cara fechada, e se sentou ao lado de Elizabeth e Louise. - Então, crianças, quem quer ouvir a história da Rachel De Neve e os sete anões?

- Hein? - repetiram as crianças.

Claude olhou-o, furioso.

- Jake, seu imprestável, por que você tem que usar o nome da minha esposa para as suas maluquices?

- É para entrar melhor no contexto da história. Agora vamos nos acomodar, pois eu vou começar a contar a historinha. - explicou Jake.

- Mas a gente não quer a Branca De Never, titio Jake - disse Taylor, com os olhos azuis brilhando de inocência. - A gente queria ouvir a história da Bela e a Fera.

- Eaí, gente - disse a voz de John Woodsen, enquanto ele entrava pela porta, despreocupadamente. - O que está acontecendo?

- Oi, John - disse Elizabeth. - Tio Jake vai contar a história da Bela e a Fera pra gente.

- Hm, legal - comentou John, na verdade não achando a ideia nem um pouco legal, se sentando no sofá. - Vamos, Jacob, mostre seu talento.

- Okay... - Jake respirou fundo, lembrando-se da Bela e a Fera, e começou a contar. - A história de hoje será Rachel, a Bela, e Claude, a Fera.

As crianças e John se jogaram pra trás, rindo, enquanto Claude ficava vermelho de raiva.

- O QUÊ?? - berrou Claude. - JAKE, SEU ANIMAL IDIOTA!! COMO SE ATREVE A ME CHAMAR DE FERA, SEU IMBECIL?!

- Papai, deixe o tio contar a história! Hunf! - exclamou Megan, fazendo com que seu pai grunhisse, e ficasse quieto.

- Obrigado, Meggie - fez Jake, pigarreando em seguida, e começando a contar a história. - Era uma vez, em um reino muito distante chamado... Hum... Nárnia.

- Nárnia, Jake? Sério? Não existe outro melhor? - perguntou Claude, carrancudo.

- Qual o problema? - perguntou Jake, piscando os olhos inocentemente. - A vizinhança é muito boa. Eu já tentei várias vezes entrar no armário para tentar chegar até lá, mas por algum motivo desconhecido eu nunca consegui.

- Francamente... - murmurou Claude.

- Continue a história, papai... - disse Daniel.

- Sim - diz o loiro. - Em Nárnia, havia um castelo que era governado por um príncipe mal humorado, ranzinza, unha de fome, prepotente, amargurado, rabugento, egoísta, briguento, se achava melhor que todo mundo, orgulhoso, mesquinho, ganancioso, que se chamava Claude.

- COMO É QUE É?! JAKE, SEU IDIOTA!! COMO SE ATREVE A ME XINGAR DE TODOS ESSES NOMES E NA MINHA PRESENÇA?! EU VOU TE MATAR, SEU ESTRUPÍCIO!

- Calma, Claude - disse Jake, totalmente calmo. - Já disse que isto é só uma historinha infantil. Pare de levar as coisas tão a sério.

- Continue, tio Jake - disse Louise, querendo ouvir o resto da história.

- Sim, claro. – diz Jake – Além de todas estas qualidades que já citei, o príncipe Claude se achava o mais lindo de todos, um galã de novela mexicana e, achava que o resto do mundo eram pessoas horrorosas que não passavam de vermes inferiores dos mais inferiores. Em uma noite horrível que caia uma grande tempestade, apareceu no castelo uma figura muito feia, uma velha de aparência horrível que lhe ofereceu uma rosa em troca de abrigo. O príncipe Claude com sua mania de superioridade e de se achar melhor que os outros, zombou da oferta da velha bruxa, mas, neste momento, a velha bruxa se transformou em uma linda fada chamada Alice, e, lançou um feitiço, transformando o príncipe rabugento Claude em uma fera monstruosa, e, dando-lhe uma rosa encantada. E, jogando uma praga no castelo, transformando todos os serviçais do príncipe em objetos falantes. “Você deve se apaixonar e ser correspondido até que a última pétala desta rosa encantada caia. Além disso, deve cantar com ela um dueto de amor eterno e selar o amor com um beijo de amor eterno, que é a coisa mais poderosa dos contos infantis.” – diz a fada Alice.

- Que horror, Jake - resmunga Claude. - Não dá pra você continuar essa sua historinha sem essa porcaria de amor eterno?

- Claude - repreende Jake. - Quantas vezes vou dizer que não seria uma verdadeira e autêntica historinha infantil do tio Jake.

- Imbecil - é tudo que Claude diz.

- Continue a historinha, tio Jake - diz Elizabeth.

- É claro - diz Jake. - CONTINUANDO, Após enfeitiçar todos do castelo a fada mágica Alice termina sua participação na historinha. Mas vamos mudar o rumo da história. Nos arredores de Nárnia, e espero que desta vez nenhum espertinho venha me dizer que faunos não existem, está localizada uma aldeia chamada Andalásia, nesta aldeia vive a filha de um inventor chamada Rachel Bela, bela mesmo, linda, sexy, e gostosa...

- JAKE, SEU VERME MALDITO, COMO É QUE VOCÊ SE ATREVE A CHAMAR A MINHA ESPOSA DE LINDA SEXY, E GOSTOSA NA MINHA FRENTE?!

- Não me interrompa, Claude - faz Jake, com uma cara de quem não fez nada. - Ela adorava ir à biblioteca da aldeia ler uns livros totalmente sem graça de romances impossíveis, e, sonhava com seu príncipe emburrado. “Vim devolver o último livro que li, senhor.” Diz a Rachel Bela. “Chegou mais algum livro de romance interessante?” "Chegaram alguns: Romeu e Julieta, Aladim, Cinderela, O Clone, Caminho das Índias...” Rachel Bela pensa por alguns instantes em qual livro vai levar. “Hum... O Clone é meloso demais, não gosto de cantar ‘Somente Por Amor’, prefiro os duetos de amor eterno. Me vê aí o caminho das Índias, tic?” E após comprar o livro, Rachel Bela sai pela cidadezinha lendo-o. Até chegar a academia onde o homem mais charmoso e mais mulherengo da cidade gosta de malhar, e que também era considerado o melhor partido da cidade, Guilherme.

- JAKE, SEU ESTÚPIDO, COMO VOCÊ SE ATREVE A CHAMAR O EX-NAMORADO DA MINHA ESPOSA DE MELHOR PARTIDO DA CIDADE BEM NA MINHA CARA?! VOCÊ PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO, SEU IDIOTA?!

- Acalme-se, papai - diz Megan. - Na história da Bela e a Fera o melhor partido da cidade se dá mal no final.

- Olha só, o papai está com ciúmes - diz Louise sem conseguir segurar as risadas. - Quem diria...

- Quem te viu, e quem te vê, Claude... - zomba John, rindo tanto quanto as crianças.

- Droga! - resmunga Claude. - Eu não estou com ciúmes, e vou matar todos vocês!

- Claude, já mandei parar de levar as coisas tão a sério - diz Jake. - E comporte-se feito adulto, e me deixa continuar a minha historinha, okay? CONTINUANDO, Guilherme se aproximou de Rachel Bela e, exibindo seus (poucos) músculos diz: “Rachel Bela, quando você vai parar de olhar para esses livros chatos e olhar para mim? Eu sou muito mais interessante que qualquer história de livro.” “Hum... Nunca.” Disse a Rachel Bela sem tirar os olhos do livro. “Você é mulherengo demais e é humano demais, e, além disso, nunca seria capaz de cantar um dueto de amor eterno, eu prefiro os rabugentos.” “Eu posso me tornar mais rabugento, quem sabe?” “Desencana, meu filho.” Ela disse, voltando a sua leitura e totalmente consciente de que o galã mulherengo tentaria uma aproximação antes de ela ter o seu final feliz. Ao voltar para a sua casa naquele mesmo dia, a mocinha da história encontra uma carta de seu pai: “Rachel Bela, fui para Nárnia sozinho tentar caçar um fauno perto do castelo. Se eu não voltar até amanhã, alguma coisa me capturou então você terá que vir me resgatar. Com amor, seu pai.” “E lá vai o velho se meter em alguma roubada.” Rachel Bela diz para si mesma antes de ouvir alguém batendo na porta de sua casa, era Guilherme novamente. “Meu Deus, você não desiste, não é?” diz a Rachel Bela. “O que posso fazer se você cativou meu amor e meu coração? Vim aqui com aqueles figurantes totalmente sem importância para noivarmos e casarmos e sermos felizes para sempre.” Disse Guilherme. “Sem dueto de amor eterno?” pergunta a Rachel Bela. “Ninguém precisa de um dueto de amor eterno para noivar e casar.” Diz o Guilherme. “Você só pode estar brincando.” Diz a Rachel Bela. “Pareço estar brincando?” diz o rapaz mostrando para Rachel Bela um anel de noivado. “O que você acha de casarmos amanhã?” “Impossível. Não caso com idiotas mulherengos que não sabem cantar um dueto de amor eterno. Ate nunca!” diz a Rachel Bela expulsando Guilherme de sua casa e batendo a porta na cara dele.

- Até que enfim você deu uma dentro, Jake - diz Claude, pela primeira vez aprovando o primo.

- Do que está falando, Claude? - pergunta Jake, sem saber o que o primo queria dizer.

- Papai, não seja ingênuo - diz o pequeno Daniel. - O tio Claude ficou satisfeito porque o senhor colocou a tia Rachel dando um fora no Guilherme.

- Cale-se, Daniel - diz Claude, com cara de mal-humorado de novo.

- Continue a história, papai - disse Daniel, com medo de Claude.

- Claro. - diz Jake. - Onde eu havia parado? Ahá sim, após expulsar Guilherme de sua casa, Rachel Bela voltou sua atenção para o bilhete de seu pai, se perguntando em que trapalhadas ele haveria se metido na caçada por um fauno.

- Jake - começou John, observando-o calmamente. - Quantas vezes vamos ter que dizer que faunos não existem?

- É claro que faunos existem! E além do mais, é a minha história, nela eu coloco o que eu quiser!

- Francamente, Jake - diz Claude. - Você merece ganhar o prêmio Nobel de idiota do século.

- Mas como vocês são chatos - reclama Jake. - Que tipo de infância complexada vocês tiveram?

- Não ligue para eles e continue a historinha, tio Jake - pediu Megan, com os olhinhos brilhando. - Por favor.

- Claro - diz Jake, voltando a atenção para as crianças. - E espero dessa vez não ser interrompido. CONTINUNADO. Perto do castelo, o pai de Rachel Bela ainda está caçando faunos quando começa a chover. Como o velho inventor esqueceu o guarda chuva e não estava a fim de pegar uma pneumonia galopante, e muito menos morrer de morte morrida do mal da morte súbita, resolveu se abrigar no castelo. Dentro do castelo, o pai de Rachel Bela é recebido pelo relógio Daniel.

- Peraí um momento - começa Daniel. - Papai, como o senhor pode me transformar em um relógio?

- Daniel, você nunca viu o filme da Bela e a Fera? - pergunta Jake. - Não sabe que todos os moradores do castelo são utensílios domésticos? Está certo que a sua mãe era muito mala e te obrigava a apenas estudar, mas daí a você não conhecer a história da Bela e a Fera é um pouco demais você não acha?

- Continue a história, tio. - Louise.

- Claro que sim, Lou. – diz Jake – E rapazes, não me interrompam, por favor. CONTINUANDO. ”Olá, fique a vontade em nosso humilde castelo mal assombrado.” Disse o relógio Daniel. “Isso não vai prestar... O rabugento e mau humorado do príncipe Claude não gosta de visitas. Nós vamos ser castigados e xingados de vermes inferiores.” Diz o castiçal de velar verde John.

- JAKE, SEU IDIOTA! - grita John, se revoltando. - COMO VOCÊ SE ATREVE A ME COLOCAR NESTA SUA PORCARIA DE HISTÓRIA COMO UM CASTIÇAL DE VELAS???!! QUER QUE EU TE MATE???

- Calma, John - diz Jake, sem dar atenção pro ataque de raiva dele. - disse mais de um trilhão de vezes que é só uma historinha. Mas que coisa, nem parece adulto! Eu em!

- Agora você sabe como me senti, né? - perguntou Claude, bem baixinho pra John.

- CONTINUANDO MAIS UMA VEZ. “Meu Deus, um relógio e um castiçal de velas anormalmente verde que falam!” disse o cientista pai da Rachel Bela. “Tá tudo tranquilo, o mal humorado do nosso mestre está na ala Oeste do castelo, que por sinal é proibida.” Disse o relógio Daniel. “Meu Deus, os objetos deste castelo falam...” disse o pai de Rachel Bela. “Mas será que para você tudo é motivo de surpresa? É, meu filho, se você não reparou, nós estamos em um castelo encantado e tudo aqui dentro fala... Deve ter outros personagens que são menos importantes e meros coadjuvantes, então se contente em conversar conosco que somos os principais. Além de um bule de chá que deverá cantar ‘Sentimentos são como uma canção para a Bela e a Fera’ em outro momento mais para frente.” Disse o castiçal de velas verde John. “Quem falou de mim?” o bule de chá Carlie chegou dizendo. “Meu Deus... Um bule de chá que fala...” disse novamente o pai de Rachel Bela.

- Já vi que não vamos sair disso - resmunga Claude, totalmente entediado.

- Concordo com você - diz John. - O Jake é definitivamente um idiota.

- Vocês querem parar de me interromper? - pergunta Jake. - CONTINUANDO. “Mas será que tudo neste castelo mal assombrado fala?” pergunta o cientista pai de Rachel Bela. “Sim, tudo fala, seu verme inferior de classe baixa. E isto não é um castelo mal assombrado. É um castelo encantado” diz a Fera Claude, que acaba de chegar totalmente mal humorada. “Meu Deus, um lobo gigante com cara de mal humorado e de poucos amigos que fala!” diz o cientista. “Como se atreve a me ofender em minha própria casa? Como se atreve a me chamar de monstro mal humorado?” pergunta a fera Claude. “E você é o que? Quer que eu te chame de moço bonito com esta cara horrorosa que tens. Mesmo que fosse humano, ainda seria poste e mal humorado.” Diz o cientista pai de Rachel Bela. “Insolente! Verme! Maldito! Como castigo por ter me ofendido, será meu prisioneiro na torre mais alta deste castelo.” Disse a fera Claude. “Por favor, piedade. Tudo menos isso, qualquer coisa menos isso! Eu ainda preciso caçar um fauno.” O cientista implorou. “Bom, se você tiver uma filha de cabelos castanhos que seja muito bonita, e que saiba cantar um dueto de amor eterno, eu faço uma troca equivalente.” Disse a fera Claude. “E por acaso nós somos alquimistas para obedecermos à lei da Troca equivalente?” pergunta o cientista. ”Ora, cale-se inútil! É pegar ou largar!” De repente a porta do castelo se abre e para a surpresa de todos surge Rachel Bela, que ignorou o pedido de seu pai para procura-lo no dia seguinte e resolveu ir aquele dia mesmo. “Olá, alguém aí? Procuro meu pai, um cientista maluco que procura por faunos.” Diz a Rachel Bela. “Graças a Deus você é teimosa feito uma mula, Rachel Bela. Você vai ficar neste castelo encantado no meu lugar enquanto eu vou caçar um fauno. Fui!” diz o cientista indo embora em seguida.

- Mas que pai mais desnaturado, tio Jake - comenta Louise.

- É pra entrar no contexto da história - diz Jake - Até você vai me interromper, Lou?

- Não, desculpe, continue.

- Com prazer. - diz Jake. - CONTINUNADO PELA MILÉSIMA VEZ E DESSA VEZ ESPERO NÃO SER INTERROMPIDO. Após ver seu pai indo embora, Rachel Bela olha em volta do salão do castelo e dá de cara com o Claude Fera. “Está com medo?” Ela respirou fundo. “Não. E então Cabeludinho, o que eu faço agora?” A fera Claude responde:” Você eu não sei. Mas eu vou para a Ala Oeste, que por sinal é proibida para você, gritar com todo mundo que é o que eu mais gosto de fazer. Você fique com o bule de chá Carlie.” E após dizer isso a fera Claude foi embora, deixando a Rachel Bela no meio dos objetos falantes.

- E depois o que aconteceu? – pergunta Megan toda animada – O senhor não vai continuar, tio Jake?

- Vou sim. – responde Jake – É que eu estou esperando o Claude ou o John me interromperem. O hobby preferido deles é esse.

- Ahá tio Jake. – diz a filha caçula de Claude – Esquece o papai e continue logo a historinha, quero ver o Guilherme se dar mal!

- Essa é a minha filha! – diz Claude sorrindo maliciosamente.

- Certo. – diz Jake – Rachel Bela começou a viver no castelo e a prestar atenção na fera Claude, que era muito mal humorado, ranzinza, cabeça oca...

- Tá, tá, tá, Jacob. – diz Claude irritado – Pode pular esta parte?

- E você pode ficar quietinho por uns minutos e não me interromper? – pergunta Jake – Ótimo. CONTINUANDO. Rachel Bela começou a prestar atenção na Fera Claude e percebeu que, por trás de toda aquela aparência horrível e todo aquele mal humor existia um coração. E pensou até em tentar cantar um dueto de amor eterno com ele. Porém Claude Fera se esquivava da moça todas as vezes que ela tentava uma aproximação. “Criatura arrogante e burra! Será que você não percebe que esta pode ser a única forma de voltarmos ao normal? Que a Rachel Bela é a garota que pode cantar um dueto de amor eterno com você para quebrar o feitiço?” perguntou Carlie, o bule de chá. “Ela nunca vai querer uma fera feito eu.” Disse Claude Fera a todos os objetos falantes presentes. “O negócio é o seguinte. Ou você canta um dueto de amor eterno com a humana ou ficamos assim para sempre” disse o castiçal de velas John. “Não quero” disse a fera Claude. “Você vai cantar um dueto de amor eterno e pronto” disse Daniel, o reloginho. “Nós vamos preparar um jantar romântico e te ensinar a ser educado” disse Carlie o bule de chá. Então naquela tarde, todos se empenharam para arrumar o castelo e fazer com que o jantar fosse um tremendo sucesso. Ou melhor, quase um sucesso, porque quando Claude Fera viu a Bulma Bela com um vestido de festa amarelo reclamou “Por que ela não está de vermelho? Eu gosto quando ela se veste de vermelho” “Porque amarelo combina com a ocasião” disse Carlie o bule de chá. Então o casal se aproximou. “Você está muito bonito hoje, Fera Claude.” Disse a Rachel Bela. Ouve-se um pigarro no fundo. “Comecem logo a dançar!” disse o relógio Daniel. Então os dois começaram a dançar enquanto Carlie canta “Sentimentos são fáceis de mudar...”

- Pare de cantar e continue essa baboseira antes que eu te mate, Jake. – diz John.

- Chato. – resmunga Jake – Então ao som de sentimentos são fáceis de mudar o casal principal continuou dançando e rodopiando... Mas, mudando um pouco o foco da historinha, ali perto do castelo de Nárnia, Guilherme foi atrás de Rachel Bela mais uma vez. “Senhor pai da Rachel, vim pedir a mão da sua filha em casamento pela milésima vez.” “Chegou tarde. Ela está dançando ‘Sentimentos são fáceis de mudar’ no castelo da Fera Claude.” “E o senhor deixou sua única filha morar no castelo da Fera.” “Ele pode ser mal humorado, mas é melhor do que você. E agora me deixe em paz, tenho que caçar um fauno.” E o cientista bateu a porta na cara do Guilherme. “Vou resgatar a Rachel Bela dos braços miseráveis daquela fera.” Disse o Guilherme, então ele juntou um grupo de homens e partiu para Nárnia a fim de matar a fera Claude. Então houve uma briga feia, cheia de objetos voando por cima dos homens contratados por Guilherme e blá, blá, blá. Mas o melhor estava por vir, a batalha entre a Fera Claude e Guilherme.

- Isso, tio Jake! – disse a Megan toda animada – Quero ver o papai acabando com o Guilherme e cantando um dueto de amor eterno com a mamãe!

- Nossa. – disse Jake – Foi uma briga horrorosa. Claro que em condições normais, a fera Claude derrotaria o Guilherme com um peteleco. Mas, neste dia, para dar mais ênfase à história, foi uma batalha muito feia. Punho contra punho, espada contra espada, Kame hame há, contra Kame hame há... Até que eles duelaram de um modo mais perigoso... “Vamos decidir isso de forma justa, Guilherme. Vamos ver com quem a Rachel Bela vai cantar um dueto de amor eterno” disse a fera Claude.”“ Ok. Rachel Bela, cante um dueto de amor eteno comigo?” “Sai pra lá, Guilherme. Eu vou cantar um dueto de amor eterno com o Claude.” Então Rachel Bela deu um soco tão grande em Guilherme que ele voou longe. “Em meus sonhos dou um beijo de amooooooooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrr” começou Claude Fera a cantar. “Em um príncipe encantadooooooorrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr”

- PARE DE CANTAR ESTA COISA RIDÍCULA JAKE!!!!!!!!!!!! - gritou Claude, vermelho. - EU JÁ CANSEI DE TE DIZER QUE EU NÃO CANTO DUETOS DE AMOR ETERNO SEU ESTRUPÍCIO!!!!!!!!!!!!!!!!!

- Mal humorado. – diz Jake – CONTINUANDO. Após cantar um dueto de amor eterno, o feitiço se quebrou e Claude voltou a ser o poste arrogante que era antes. “É você?” disse Rachel ao olhar para ele. “Sim, sou eu. ‘A mais bela dama eu encontreeeeeeeiiiiiiiiiiiiiiiiii’” “A cantar, este dueto eu seeeeeeeeeeeiiiiiiiiiiii.”

- JAKESEU ANIMAL PARE DE CANTAR ESTA COISA HORROROSA ANTES QUE EU TE MATE!!!!!!!!!!!!!!!!!– John começa a gritar.

- Nossa, mas como vocês não tem imaginação. – diz Jake.

- Continue, papai. – pede Daniel.

- Após quebrar o feitiço, Rachel e Claude se casaram e viveram felizes para sempre no castelo, onde todos voltaram a ser pessoas normais. Eles passaram a eternidade dançando “sentimentos são fáceis de mudar”. E fim.

- Só isso? – questiona Megan – Eu não gostei, tio Jake. Gastón morreu no final do desenho, então o Guilherme tinha que morrer também.

- Esta menina é o orgulho do pai. – diz Claude com um sorriso convencido.

- Não, Megan. – diz Jake – Você é muito criança para pensar em morte, não vou alimentar essa violência desnecessária.

- Tio Jake, o senhor adora violência. – a filha caçula de Claude rebateu.

- Mas aí é diferente, eu sou adulto.

- Não acho - sussurrou Claude, bem baixinho pra John.

A porta se abriu mais uma vez, e de lá surgiram Rachel, Carlie, Alice, e Ian.

- Ué, vocês já tão aqui? - perguntou Jake.

- Não deu pra ir, tinha muita lama, e no caminho o carro podia ficar emperrado na lama - explicou Carlie, entrando, e colocando o casaco molhado em cima da pia da cozinha.

- Mas então... - começou Rachel, enquanto sentava-se no sofá. - Foi difícil cuidar das crianças?

- Na verdade não, elas se comportaram - disse Claude, enquanto Rachel abraçava o irmão, John.

- Oh, que bom então - disse Rachel, abrindo um sorriso. - O que vocês fizeram pra elas ficarem calmas desse jeito?

- Tio Jake contou a história Rachel a Bela, e Claude a Fera pra gente, titia Rach - disse Taylor.

Claude tapou o rosto, enquanto as meninas riam, e Rachel erguia a sobrancelha.

- Rachel, a Bela, e Claude a Fera...? - perguntou ela. - Hein?

- Nada não, isso é uma longa história - disse Claude, colocando um braço ao redor da esposa, e sussurrando no ouvido dela. - Você vai ter que me compensar por isso mais tarde.

Rachel mordeu o lábio, e sussurrou de volta:

- Com prazer.

- Tio Jake! - exclamou Elizabeth, com os olhinhos brilhando. - Você pode nos contar a história do Rei Leão depois?

- Não, Elizabeth, infelizmente não. - disse Jake, coçando a nuca. - O Rei Leão não combina muito com o Claude, e Claude também não combina muito com juba, apesar do cabelo dele. Se eu fosse contar a história do Rei Leão, ao invés de cantar "Hakuna Matata" eu teria que cantar "Claude Me Mata".

- JAKE, SEU DESGRAÇADO, ESTRUPÍCIO, IDIOTA, VERME!!!!!



FIM.

-------------------

Pois é, Beth, ela one-long-shot foi pra você, e espero que você goste... e leia, senaum te mato u.u

Beeeijo, gente, espero que tenham curtido.


Última edição por Lys em Qui Jul 05, 2012 10:48 am, editado 1 vez(es)
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Rachel, a Bela, E Claude, a Fera. ~ Dedicado à BethMonteith Empty Re: Rachel, a Bela, E Claude, a Fera. ~ Dedicado à BethMonteith

Mensagem por JuhSalvatore Ter Jul 03, 2012 7:21 pm

e pra variar eu invado os comments. kk'
amrrr, perfeito!
morri de ri aqui, socorro.

"morrer de morte morrida do mal da morte súbita" kkkkkkkkk' meus rins, socorre.

eu sempre comparei eles com a Bela e a Fera, de verdade. *-*

amei mesmo, gêmola. perfeito como tudo que escreves.
beijoos, amucê
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