O último beijo
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O último beijo
Olá,
bem primeira vez que posto aqui qualquer coisa, por isso tenham calma
Eu tenho um habito de fazer montagens de personagens em que escrevo por isso para quem quiser pode ver quem não gostar pode usar a imaginação. Em relação a resumes e isso, gosto de meter um excerto da fic em si, é uma maneira de dar a conhecer um pouco.
É tudo ^^
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Título original:The Last Kiss
Autor: Yasm
Género: Drama, Romance, Guerra
Classificacao: M/18
Revisão:
bem primeira vez que posto aqui qualquer coisa, por isso tenham calma
Eu tenho um habito de fazer montagens de personagens em que escrevo por isso para quem quiser pode ver quem não gostar pode usar a imaginação. Em relação a resumes e isso, gosto de meter um excerto da fic em si, é uma maneira de dar a conhecer um pouco.
É tudo ^^
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Título original:The Last Kiss
Autor: Yasm
Género: Drama, Romance, Guerra
Classificacao: M/18
Revisão:
"Senti o toque dela na minha pele provocando-me um arrepiu... abri rapidamente os olhos, uma ilusão, outra vez. Estava cansado e imaginar coisas não ajudava em nada. Fechei novamente os olhos, gosto a cereja invadiu a minha boca... ela usava sempre gloss de cereja... passei a lingua pelos lábios, gosto a sangue. Não era bem o que estava à espera.
Sorri, ainda me admiro como consigo sorrir numa situação destas. Também já fiz mil e uma promessas a deus mas nenhuma parece estar a resultar... nos filmes resulta sempre.
Outro sorriso."
Sorri, ainda me admiro como consigo sorrir numa situação destas. Também já fiz mil e uma promessas a deus mas nenhuma parece estar a resultar... nos filmes resulta sempre.
Outro sorriso."
Yasm- Mensagens : 308
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Re: O último beijo
Capitulo 1 – My wish
“Casa comigo”.
Já era a segunda fez que repetia aquelas duas palavras e ela continua a olhar-me com aquele sorriso convencido nos lábios, aqueles lábios rosados com gloss de cereja… como eu adorava aquele sabor.
Ela soltou uma risada, obviamente que sabia aquilo que eu estava a pensar. Vi-me a morder o lábio inferior instintivamente fitando aqueles lindos olhos verdes claros. Meu deus, ela era tão linda.
Abri os olhos vendo o teto cinzento, credo estava frio… e ainda à pouco estava bem quente. Não pode evitar, comecei a rir sozinho. Levantei-me indo à casa de banho começando a preparar-me para a apresentação, estive ausente durante 16 meses e todas as noites sonhei com ela, metade das noites sonhava que estávamos juntos e felizes, outra metade sonhava que a resposta seria um não. Nem acredito que estou à espera de uma mulher durante 16 meses inteiros, devo estar a ficar louco.
- Peter, estás pronto?
Ouvi a voz de James e sai da casa de banho já meio vestido, ele estava mais que pronto para a cerimónia.
- Pronto para voltar à vida normal?
- Não, James, não estou.
Ele riu-se, era o James, era o meu melhor amigo desde sempre e sabia tudo sobre mim, tal como eu sabia dele. Ao contrário de mim, James tinha uma linda mulher à espera dela e eu… eu? Uma fantasia.
- Peter, ela vai estar lá.
- Como sabes isso?
- Ela disse-te: espera por mim.
Ele tinha razão, ela pode não ter dito que queria casar comigo, mas pediu-me para esperar por ela talvez foi isso que me deixou quente todas as noites, com esperança, sabendo que tinha alguém que me queria.
Peguei-a ao colo sentando-a em cima da mesa da cozinha beijando-a intensamente, conseguia sentir o coração dela a bater contra o meu peito e essa sensação era fantástico. O toque gelado dela na minha dele deixou-me ainda com menos controlo, senti a camisola a subir pelo meu tronco, os beijos dela no meu pescoço… conseguia sentir uma grande excitação crescer dentro de mim.
Um grande sorriso apareceu-me nos lábios assim que a consegui ver entre a multidão, estava um pouco diferente, os cabelos loiros dela estavam encaracolados e pelos ombros, antigamente eram lisos e chegavam até metade das costas.
- Olha quem está ali.
- Cala-te Miles. – Não pode evitar de sorrir.
O comandante deu-nos as medalhas e sinceramente estava desejoso que aquela cerimónia acabasse, queria correr para ela, abraça-la, beija-la. Mas mais do que isso… queria uma resposta.
Senti o orgasmo invadir todo o meu corpo parrando segundos depois, deitei-me ao lado dela afastando-lhe uma madeixa de cabelo que atrapalhava os seus olhos. O seu sorriso foi suficiente para fazer-me levantar e beijar-lhe os lábios docemente.
- Estás rindo do que?
- Nada.
Ela começou a rir novamente, sentei-me na cintura dela fitando o belo corpo dela, os mamilos dela exatamente da mesma cor que os lábios. Foi o que sempre me disseram, uma mulher tem os mamilos da mesma cor que os lábios. E meu deus, ela tinha uns lábios lindíssimos.
- Parece que alguém está excitado.
Será que ela poderia dizer aquilo sem ser naquele tom de brincadeira? Mas realmente, olhei para a minha cintura sorrindo. Todo este pensamento sobre o corpo dela deixou-me cheio de desejo.
Assim que a cerimonia acabou retirei a caixinha que trazia no bolso, via-a a aproximar-se de mim, Alice… mais um pouco e podia fazer a grande pergunta. Parei junto a ela, os meus olhos verdes fitaram os dela e consegui ver a alegria no seu rosto, ajoelhei-me sorrindo.
- Casa comigo, Alice.
- Claro que caso.
Retirei o fino anel de prata com um brilhante no centro colocando-lhe no dedo, fitei-a sorrindo. Levantei-me abraçando-a nos seus braços beijando-a. Tinha a minha miúda, estava feliz.
Peter Carmikel
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Re: O último beijo
Capitulo 2 – Forever works for me
“Amo-te, James Resnell”.
Eram as únicas palavras que tiravam-me as dúvidas sempre que as tinhas. Tal como Peter… quer dizer, tal como ele não, eu tinha a certeza que ela estava à minha espera, enquanto ele, apenas tinha uma esperança. Rose era a ex-namorada do Peter e agora minha mulher. Irónico, eu sei, mas eu amo-a verdadeiramente.
Beijei-a muito rápido, um pouco com medo da reação dela. Observei-a enquanto ela abriu os olhos lentamente à medida que passava a língua pelo lábio inferior com ar inseguro.
- Não devias ter feito isso.
- Mas eu queria.
Só tive tempo de fechar os olhos até ela me beijar novamente. Era complicado e eu sabia, ela tinha acabado com o Peter nem fazia duas semanas e eu já a tinha conquistado antes disso, o que levou a uma briga de dois meses entre mim e ele, mas lá conseguimos resolver as coisas.
Quando a vi, a uma distância de cinco passos de mim, senti os músculos dos lábios movimentarem-se sozinhos formando um sorriso e comecei a sentir as lágrimas que desciam pela minha face. Ela estava diferente, os seus cabelos loiros estava já a metade das costas e a última vez que a tinha visto estavam acima dos ombros, como sempre uma maquiagem muito suave que lhe realça os lindos olhos azuis. Abracei-a fortemente.
- Papá, papá…
Aquela voz, Sammy, o meu querido boneco, tinha agora cinco anos de idade, e era tão lindo como a mãe, olhos castanhos e uns cabelos loiros que ele insistia em meter gel para ficarem no ar. Virei-me para ele pegando-o ao colo dando duas volta no ar abraçando-o desseguida.
- Meu lindo menino, tive imensas saudades.
Não conseguia falar, não conseguia respirar, estava morrendo por dentro. Peter chegou minutos depois sentando-se ao meu lado abraçando-me fortemente.
- A Rose vai ficar bem. – Disse ele sorrindo ligeiramente. Mas sabia que no fundo ele estava tão preocupado quanto eu.
- Eles disseram que o bebé começou com um parto normal, mas ela entrou em colapso e tiveram que fazer cesariana. – Não conseguia impedir as lágrimas de caírem e não podia impedir-me de sentir assim.
- Ele está bem?
- Sim, o bebé está ótimo. Ela é que não e tenho medo de perde-la.
48 Horas. 48 Horas de tortura, angústia e sem uma única palavra de um médico… convenci-me que ela iria morrer que não havia nada que eu pudesse fazer para a salvar, tantos anos a treinar para salvar pessoas que nem conhecia e no entanto estava aqui a passos dela e não podia fazer nada, absolutamente nada.
Sentei-o na cadeirinha com o cinto dando-lhe um beijo na testa, Rose rodeou-me a cintura abraçando-me fortemente.
- Isso é tudo saudades minhas?
- Claro. – Ela sorriu, demasiado tempo sem ver aquele sorriso. Apesar nas chamadas de vídeo tanto por computador como por telemóvel, não é a mesma coisa ao ver o seu sorriso a poucos centímetros de mim.
- Estou de volta.
- Durante quanto tempo?
- Durante muito tempo. Prometo.
Percorri as costas dela com os lábios dando pequenos beijos, ela soltou um pequeno riso sentando-se na cama enrolando o lençol junto ao peito, aproximei-me dela beijando-a levemente.
- Rose…estás pensativa.
- James.
- Única vez, isto não volta a acontecer.
- Ai sim? Dissemos isso sobre o beijo também.
- Eu sei que não devia estar a fazer, ele é o meu melhor amigo e tu és a namorada dele…
Pum, pum, pum, pum.
- Sammy, para de saltar em cima da cama, o papá quer dormir.
- ACORDAAAA.
Levantei-me rapidamente agarrando-o pela cintura, comecei logo a ouvir gargalhadas, deitei-o na cama enchendo-lhe de cocegas. Peter entrou no quarto a rir deitando-se na cama.
- Salva-me, tio Peter. – Sammy agarrou-o pelo pescoço.
- Oh, o papá quer fazer-te cocegas? – Peter agarrou na almofada. – Vamos dar-lhe com a almofada.
- Algo que vocês os dois me queiram contar? – Perguntou Rose entrando no quarto a rir.
- Não é nada do que estás a pensar querida. – Disse tentando não rir.
- Ai não? A mim parecem-me um belo casal. Venham tomar o pequeno-almoço. – Sammy saltou da cama correndo pelos corredores fazendo barulho de um carro. Calcei as chinelas saindo mesmo de boxers com Peter para o pequeno-almoço, era bom estar de volta, deitar tarde, acordar cedo com uma criança a gritar em cima da cama aos pulos. Não sei quanto tempo… mas iria aproveitar ao máximo, nunca sabemos até que ponto será última vez que os tenho nos meus braços.
Sentei-me ao lado dele, tinham passado dois meses desde que tínhamos discutido e eu sabia que se não fosse eu a ir falar, ele nunca viria falar comigo… também a culpa foi minha, eu é que destruí tudo, normal que as pazes tenham que partir de mim.
- Gostas dela?
- Não se tu não me perdoares.
- James, és o meu melhor amigo desde sempre… é uma miúda, não acho que seja razão para nunca mais nos falar-nos.
- Peter, eu realmente gosto dela. – Talvez não devesse ter dito aquilo, podia levar mais um soco, mas não, ele sorriu dando-me um ligeiro soco no braço seguindo-se de um abraço.
- E ela gosta imenso de ti. Não a deixes fugir.
Sammy estava no colo de Alice comendo o pequeno-almoço falando para Rose, sentei-me ao lado dele roubando-lhe a taça de cereais.
- Papá?
- Hum… comida para mim.
- Não, minha, minha… - Comi uma colher dos cereais vendo-o a dar um grito quase em riso, devolvi a taça ainda a rir.
Aproximei-me do frigorífico vendo-os na mesa sentados… já tinha ganho o suficiente na guerra, podia sair, trabalhar no supermercado ou em algo mais perto de casa, vê-los ali... tão felizes… uma bela família que eramos ao todo, conseguiria sair? Conseguiria voltar à guerra? Conseguiria perde-los? Limpei uma lágrima sorrindo sentando-me com eles, sim, isto era o que queria e para mim era mais do que suficiente… era perfeito.
James Resnell
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Re: O último beijo
- Spoiler:
- Capitulo 3 – No run from fate
1 mês depois
O nascer do sol… para ser sincero, nunca tinha percebido o quanto bonito podia ser, o azul-escuro a desaparecer gradualmente à medida que os pequenos raios de luz rasgavam os céus. Juro que quase conseguia sentir o calor na minha cara.
- Então rapaz? – Fiquei surpreendido ao ver James, estava vestido com um fato cinzento-escuro, camisa branca, gravata cinzenta e uma rosa branca no bolso do casaco.
- Estou habituado a ver-te como um vagabundo e com uma arma de mão.
- Esse respeito? Sou o teu padrinho.
- Não consegui dormir. – Verdade, não dormi nem um pouco, estava nervoso… e se ela dizia que não? E se nunca mais a voltasse a ver?
- Sabes, as mulheres, é que tem as dúvidas.
Rose aproximou-se com Sammy, estava lindíssima, um vestido vermelho de ceda comprido com um decote muito suave, Sammy estava muito parecido ao pai de fatinho. Aquele rapaz estava a crescer cada vez mais depressa, não sei como é que o James aguenta deixá-los tanto tempo sabendo que podia nunca mais voltar a vê-los.
- Estás lindo, Peter. Tenho que confessar que em toda a minha vida, nunca pensei ver-te a usar fato.
- Obrigada. Como é que ela está?
- Pronta.
Aceitei o abraço dela sorrindo para as pessoas que já estavam sentadas no jardim, o padre também tinha acabado de chegar e estava muito sorridente. Ele era um dos que acreditava que eu nunca iria casar, fico feliz por prova-lo o contrário.
- Então, meu querido rapaz.
- Padre Sebastian.
- Rose, minha querida, estás mesmo muito bonita.
- Obrigada, vou deixar-vos a sós.
- Então, padre?
- Então digo eu, meu filho. Sabes muito bem que fiquei surpreendido ao ver-te entrar pela igreja e dizeres que querias casar. Como se ao entrares pela igreja já não fosse estranho o suficiente. – Aquele padre era um espetáculo, sabia brincar com as pessoas e desde que me lembro ele tentou-me tirar das confusões, mas claro, eu era um belo rebelde.
- Eu sei que fiz muitos erros no passado, e que provavelmente, não mereço esta oportunidade que a vida está a dar-me, mas… todos os dias que tive lá fora, na guerra, ela era a única coisa que me manteve vivo.
O jardim da casa dos meus pais era enorme, para não falar do resto da casa, mas, o jardim é que era o importante, todas as cadeiras tinham uma flor branca cheia de brilhantes, a dividir o jardim, um tapete branco que levava até ao pequeno altar junto à varanda onde tinha um arco cheio de rosas brancas e ervas.
- Nervoso?
- James, tu estavas pior.
- Claro, o meu filho trazia as alianças e ele queria ser igual a ti, já imaginas-te o perigo?
Ouvi o momento das pessoas a mexerem-se nas cadeiras virei-me a face observando Alice no início do tapete branco, engoliu em seco, ela estava linda. O vestido era branco sujo que facilmente podíamos pensar em creme, a parte de cima era um caicai reto com algumas flores bordadas que cresciam da cintura, podíamos ver nas pétalas alguns brilhantes, mas não exagerados, a partir da cintura fazia um balão muito simples até ao chão com algumas flores na beira. O cabelo estava amarado num coco, algumas madeixas do cabelo estavam soltas na parte da frente tocando na pele perto dos olhos. O véu estava preso no coco do cabelo e apenas descia pelas costas e ai até à cintura.
- Estás linda.
- Obrigada.
Eu tenho que acreditar que um dia possa negar, que um dia eu possa dizer que não, senti as mãos dela a rodear a minha cintura e despertei dos meus pensamentos.
- Peter, o que se passa?
- Nada, querida. Volta a dormir.
- De certeza? Pareces preocupado. – Apenas sorriu puxando-a para mim fechando os olhos, ela tinha razão, eu estava demasiado preocupado, na manhã do meu casaco, dois dias atrás, recebi uma carta do exército, tinha que apresentar-me dentro de uma semana. Podia não ser nada, podia ser muita coisa…
Peter Carmikel
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Re: O último beijo
- Spoiler:
- Capitulo 4 – Fate don’t care about feelings
O som das armas vindo da televisão estava a dar uma dor de cabeça a Rose, Sammy andava viciado em Call of Dutty 3 desde que o pai tinha voltado com o jogo. Digamos que foi o presente perfeito para ele.
- Querido, importas-te de baixar o som, por favor?
- Estou quase a acabar.
Rose continuou a arrumar a sala pegando nuns livros colocando nas estantes até que uma carta caiu do meio deles. Observou com atenção o símbolo do exército no canto superior direito da carta, engoliu em seco juntando a carta do chão.
- Querido, a mamã vai arrumar algo no quarto.
Não que ele percebesse que ela saísse da sala, estava tão concentrado no jogo. Rose sentou-se na cama e respirou fundo antes de tirar a folha de dentro da carta já aberta, começando a ler devagar.
- Rose, estou farto de procurar o meu… - James fitou-a vendo-a com a carta na mão, ao início hesitou, não sabia o que lhe dizer. – Eu posso explicar.
- Quando é que estavas a pensar contar-me?
- Precisava de acreditar primeiro.
Peter estava encostado no outro lado da sala de braços cruzados enquanto ela lia a carta sentada no sofá. Não era preciso ele ter o poder de ler mentes para saber aquilo que ela estava a pensar. Aquela carta foi a razão de não terem casado mais cedo e quando ela pensava que a tropa tinha acabado lá estava a guerra de volta.
- Já decidiste?
- Alice…
- Já... e tu vais voltar. – Alice dobrou a carta fitando-o. Bem, uma coisa ele tinha a certeza, ela tinha odiado a ideia.
- Alice… é o meu trabalho, não posso simplesmente dizer que não.
- Porque não?
Peter fitou-a respirando fundo, sabia que não havia nada que a pudesse fazer sentir melhor. Sentou-se ao lado dela agarrando-a numa das mãos. Tinha que ser o mais sincero possível, neste momento, o que quer que ele diga, ela vai continuar a odia-lo por partir.
- Quando quis entrar para a tropa eu sabia aquilo que estava a fazer, naquele momento estava mais preocupado comigo do que com o resto das pessoas à minha volta, sabia que tinhas recusado o meu pedido de casamento por causa disto.
- Peter, como achas que eu me sinto ao ver-te a ir numa missão suicida, ficares dias, semanas sem dizeres nada, pensando que podes estar morto.
- Eu vou estar sempre aqui. – Peter pousou-lhe a mão sobre o peito. – Eu e o James sempre tivemos este sonho de ajudar as pessoas e conseguimos.
- Apenas promete-me que vais voltar para mim e que se a situação for muito perigosa foges na direção contrária.
Claro que naquele momento Peter iria concordar com tudo aquilo que ela estava a dizer, beijou-a suavemente empurrando-a devagar no sofá, obrigando-a a deitar-se. Deitou-se em cima dela retirando a camisola, agarrou nas pernas de Alice colocando à volta da sua cintura e beijando-a novamente.
James abraçou Sammy fortemente sorrindo, Rose aproximou-se deles com um belo sorriso de confiança, mas os olhos dela estavam cheios de desespero.
- Amo-te imenso. – Disse a voz pequenina de Sammy.
- O papá também te ama, depois vamos os dois jogar futebol. – James colocou-o no chão abraçando Rose beijando-a gentilmente.
- Escreve-me todos os dias, liga-me todos os dias… - Alice deu um soco a Peter. – Não te atrevas a deixar-me viúva.
Entrar naquele barco novamente era mais dever do que glória e amor à bandeira, tinham demasiado a perder, não queriam ir, mas sabiam que tinham que ir. Mas ninguém se importa com os sentimentos, o destino junta duas pessoas para que? Para depois as separarem? O destino faz o que faz sem pensar nas pessoas magoadas pelo caminho.
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