Jerry
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Jerry
Título: Jerry.
Autor: Amanda César (Mandy)
Classificação: NC-17
Sinopse: Elyon Wostins era apenas uma garota normal, vivendo sua vida com os tipicos problemas comuns a sua idade, até o dia em que seu pai resolveu aceitar o pedido de uma velha amiga, para tomar conta de sua filha por uns tempos.
Quando Kenzie Marks chegou a vida de Elyon, tudo virou de cabeça pra baixo. De repente, Jerry Keene, um garoto do colégio por quem Elyon tinha uma inexplicavel atração, se viu envolvido com a misteriosa moça, e tudo que Elyon sabia era que dali, não sairia nada de bom...
Índice:
Página Um:
♦ Prólogo;
♦ I;
♦ II;
♦ III;
Autor: Amanda César (Mandy)
Classificação: NC-17
Sinopse: Elyon Wostins era apenas uma garota normal, vivendo sua vida com os tipicos problemas comuns a sua idade, até o dia em que seu pai resolveu aceitar o pedido de uma velha amiga, para tomar conta de sua filha por uns tempos.
Quando Kenzie Marks chegou a vida de Elyon, tudo virou de cabeça pra baixo. De repente, Jerry Keene, um garoto do colégio por quem Elyon tinha uma inexplicavel atração, se viu envolvido com a misteriosa moça, e tudo que Elyon sabia era que dali, não sairia nada de bom...
Índice:
Página Um:
♦ Prólogo;
♦ I;
♦ II;
♦ III;
Última edição por Mandy em Sex Nov 11, 2011 10:53 am, editado 5 vez(es)
Mandy- Mensagens : 40
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Idade : 29
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Re: Jerry
- Prólogo -
“Já fazem vinte anos que Jerry morreu.
Se foi, levado pelo sol.
Queimou e ardeu na minha frente, e eu, impotente, nada pude fazer para ajudá-lo.
Ah, amava-o.
Apesar de ter consciência das maldades que ele praticava, e das matanças.
E ah, não se contentava em apenas roubar-lhes o sangue, que era tudo quanto ele necessitava para sobreviver. Não.
Tortura era seu prazer.
Adorava torturar aqueles que seriam seu alimento, terríveis torturas, antes de por fim sugar-lhes sua vida.
Mas apesar de tudo isso, amava-o.
E quando o sol veio levar-lhe de mim, desejei poder explodi-lo.”
Se foi, levado pelo sol.
Queimou e ardeu na minha frente, e eu, impotente, nada pude fazer para ajudá-lo.
Ah, amava-o.
Apesar de ter consciência das maldades que ele praticava, e das matanças.
E ah, não se contentava em apenas roubar-lhes o sangue, que era tudo quanto ele necessitava para sobreviver. Não.
Tortura era seu prazer.
Adorava torturar aqueles que seriam seu alimento, terríveis torturas, antes de por fim sugar-lhes sua vida.
Mas apesar de tudo isso, amava-o.
E quando o sol veio levar-lhe de mim, desejei poder explodi-lo.”
Mandy- Mensagens : 40
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Data de inscrição : 24/10/2011
Idade : 29
Localização : Liverpool
Re: Jerry
Mandy, é claro que vou acompanhar! Amei o prólogo!
É de vampiros, né?
Ah, posta mais, pleaseee!
É de vampiros, né?
Ah, posta mais, pleaseee!
Re: Jerry
Nhay obrigada gente, fico feliz ^^
E sim, é de vampiros XD
E sim, é de vampiros XD
Mandy- Mensagens : 40
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Data de inscrição : 24/10/2011
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Re: Jerry
- I -
Meu nome é Elyon Wostins e tenho trinta e sete anos.
Por muito tempo evitei olhar o passado. Por muito tempo, consegui viver fingindo que nada daquilo realmente aconteceu.
Mas então conclui que é um insulto, quase uma blasfêmia.
Se nada daquilo houvesse acontecido, hoje eu não seria quem eu sou.
Provavelmente repreender-me irão por algumas atitudes que tomei naquela época, mas afirmo que teria feito tudo novamente.
Também pode ser que eu conquiste-lhes a simpatia, mas asseguro-lhes que não é isto que busco, ao narrar lhes uma parte de minha vida.
Não, só o que eu busco é preservar sua memória, e sei que assim ele o teria desejado.
Começarei então a falar-lhes sobre Jerry Keene como ele era, antes de ter toda sua vida, e consequentemente a minha, mudadas.
“Jerry Keene tinha dezesseis anos quando conheci-o no colégio.
Ele era alto, nem muito forte e nem muito fraco.
Tinha cabelos e olhos negros, e por toda a escola corria um boato de que ele usava drogas.
Mia Singer era minha melhor amiga naquela época, e, loira de olhos azuis, costumava sempre chamar atenção.
Eu não era assim.
Tinha cabelos muito pretos, olhos mel, e possuía uma ou outra sarda.
Mia era vizinha de Jerry, e dizia-me que ele era cheio de problemas com a mãe.
Ao contrário de Mia e eu, Jerry não possuía dinheiro.
Ele estava sempre trajando vestes incrivelmente surradas, e seu material escolar se resumia a apenas um caderno.
Mas Jerry não parecia se importar. Em realidade, ele parecia viver alheio a tudo.”
Olhando para trás agora, eu não saberia dizer o que exatamente me atraiu nele.
Talvez fosse o fato de haver uma espécie de aura de mistério sempre pairando sobre ele, o que, confesso, me intrigava profundamente.
“Passado um tempo, eu me via inexplicavelmente atraída por ele, apesar de jamais havermos nos dirigido uma só palavra.
Mas então com o correr dos dias, como ele não dava mostras de reparar em minha existência, minha obsessão foi diminuindo, até quase extinguir-se por completo.
Não obstante, com o avançar das semanas, eu pusera-me mais preocupada com a visita da filha de uma velha amiga de meu pai, que pedira-lhe que acolhesse a garota em nossa casa, em função de uma viagem que precisaria fazer.
Não mencionou nada acerca dos motivos de sua empreitada, mas apesar de que meu pai a muito não a via, ainda assim aceitou-lhe a incumbência de bom grado.
Assim sendo, Kenzie Marks deveria chegar a nossa casa por ocasião do baile de inverno da minha escola.
A espera por sua chegada tirara por completo Jerry Keene de minha cabeça.”
Ah, quem dera assim se tivesse mantido. Quem dera que Jerry jamais houvesse voltado aos meus pensamentos, ou até mesmo que meu pai houvesse recusado o pedido de sua amiga.
Não posso deixar de pensar que, se assim tivesse sido, nada daquilo haveria acontecido.
E ainda assim, mantenho minha afirmação anterior: Se nada daquilo houvesse realmente se passado, hoje eu não seria quem eu sou.
Por muito tempo evitei olhar o passado. Por muito tempo, consegui viver fingindo que nada daquilo realmente aconteceu.
Mas então conclui que é um insulto, quase uma blasfêmia.
Se nada daquilo houvesse acontecido, hoje eu não seria quem eu sou.
Provavelmente repreender-me irão por algumas atitudes que tomei naquela época, mas afirmo que teria feito tudo novamente.
Também pode ser que eu conquiste-lhes a simpatia, mas asseguro-lhes que não é isto que busco, ao narrar lhes uma parte de minha vida.
Não, só o que eu busco é preservar sua memória, e sei que assim ele o teria desejado.
Começarei então a falar-lhes sobre Jerry Keene como ele era, antes de ter toda sua vida, e consequentemente a minha, mudadas.
“Jerry Keene tinha dezesseis anos quando conheci-o no colégio.
Ele era alto, nem muito forte e nem muito fraco.
Tinha cabelos e olhos negros, e por toda a escola corria um boato de que ele usava drogas.
Mia Singer era minha melhor amiga naquela época, e, loira de olhos azuis, costumava sempre chamar atenção.
Eu não era assim.
Tinha cabelos muito pretos, olhos mel, e possuía uma ou outra sarda.
Mia era vizinha de Jerry, e dizia-me que ele era cheio de problemas com a mãe.
Ao contrário de Mia e eu, Jerry não possuía dinheiro.
Ele estava sempre trajando vestes incrivelmente surradas, e seu material escolar se resumia a apenas um caderno.
Mas Jerry não parecia se importar. Em realidade, ele parecia viver alheio a tudo.”
Olhando para trás agora, eu não saberia dizer o que exatamente me atraiu nele.
Talvez fosse o fato de haver uma espécie de aura de mistério sempre pairando sobre ele, o que, confesso, me intrigava profundamente.
“Passado um tempo, eu me via inexplicavelmente atraída por ele, apesar de jamais havermos nos dirigido uma só palavra.
Mas então com o correr dos dias, como ele não dava mostras de reparar em minha existência, minha obsessão foi diminuindo, até quase extinguir-se por completo.
Não obstante, com o avançar das semanas, eu pusera-me mais preocupada com a visita da filha de uma velha amiga de meu pai, que pedira-lhe que acolhesse a garota em nossa casa, em função de uma viagem que precisaria fazer.
Não mencionou nada acerca dos motivos de sua empreitada, mas apesar de que meu pai a muito não a via, ainda assim aceitou-lhe a incumbência de bom grado.
Assim sendo, Kenzie Marks deveria chegar a nossa casa por ocasião do baile de inverno da minha escola.
A espera por sua chegada tirara por completo Jerry Keene de minha cabeça.”
Ah, quem dera assim se tivesse mantido. Quem dera que Jerry jamais houvesse voltado aos meus pensamentos, ou até mesmo que meu pai houvesse recusado o pedido de sua amiga.
Não posso deixar de pensar que, se assim tivesse sido, nada daquilo haveria acontecido.
E ainda assim, mantenho minha afirmação anterior: Se nada daquilo houvesse realmente se passado, hoje eu não seria quem eu sou.
Mandy- Mensagens : 40
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Data de inscrição : 24/10/2011
Idade : 29
Localização : Liverpool
Re: Jerry
Menina to amando sua fic.
Eu amo fic's que usam um linguajar que me faz lembrar filmes de época. rs'
Apesar de ja ter sacado que não terá um final romântico, pq pelo que entendi ele morreu, mas eu ja estou amando tua fic.
Eu amo fic's que usam um linguajar que me faz lembrar filmes de época. rs'
Apesar de ja ter sacado que não terá um final romântico, pq pelo que entendi ele morreu, mas eu ja estou amando tua fic.
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7672
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: Jerry
Obrigada Jaque fico feliz ^^
E sim, ele morreu =/
E sim, ele morreu =/
Mandy- Mensagens : 40
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Data de inscrição : 24/10/2011
Idade : 29
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Re: Jerry
Ahh, amei o capítulo!
É impressão minha ou essa Kenzie Marks estragou tudo? nanana
Garota má
Quando tem mais?
É impressão minha ou essa Kenzie Marks estragou tudo? nanana
Garota má
Quando tem mais?
Re: Jerry
- II -
“Quando Kenzie chegou a nossa casa por volta de sete horas da noite, a primeira coisa que disse a meu pai foi que possuía uma estranha enfermidade, que a tornava incapaz de sair durante o dia, ou até mesmo ter qualquer tipo de contato com o sol.
Analisei-a, pensando seriamente que minha mente deveria estar pregando-me uma peça.
Kenzie Marks não parecia, de nenhum modo, ser uma pessoa real.
Ela possuía cabelos negros muito longos, que lhe caiam em cascata, como uma grossa cortina, sobre o corpo.
Nunca havia visto cabelos como os dela antes, e até mesmo hoje, jamais vi um que se assemelhasse mesmo que de longe.
Kenzie era extremamente pálida, mas a época isso pareceu-me perfeitamente compreensível, em virtude das limitações que sua doença lhe impunha.
Era também esbelta e alta, possuindo feições que assemelhavam-se a uma delicada boneca de porcelana, e tinha ainda um andar firme, mas que era, ao mesmo tempo, de uma graça e leveza inacreditáveis.”
Não sei se me faço compreender, mas de fato, não consigo expressar de nenhuma outra maneira, o modo como Kenzie me parecia.
“Seus grandes olhos eram castanhos, e viam circundados por uma espessa camada de cílios.
Kenzie Marks era, sem dúvida, a coisa mais bela que eu já havia visto.
No instante em que as apresentei, Mia imediatamente desaprovou a minha hóspede, e não fazia qualquer questão de esconder-lhe isto, mas, com o baile se aproximando, Mia deixou um pouco de lado o antagonismo para com Kenzie, estando mais preocupada com a possibilidade de que Bryan Larock não a convidasse para ser seu par.
Eu particularmente não tinha ninguém em mente que desejasse convidar a acompanhar-me.
Rindo, Mia havia sugerido que eu chamasse Jerry para fazer-me companhia, mas eu a afirmei de que não fazia qualquer questão de ir acompanhada.
O baile ocorreria à noite, de modo que papai sugeriu-me que levasse Kenzie, para que ela pudesse conhecer algumas pessoas.
Concordei, ainda que um pouco relutante, de modo que na noite mencionada lá estávamos Mia, Kenzie e eu.
Minha hóspede encontrava-se mais bela do que nunca, e todos os olhares do salão dirigiam-se a ela.
Mia não parecera muito satisfeita com este fato, e se apressara a ir dançar com Bryan, o mais longe possível de sua presença.
Eu estava mais concentrada no fato de haver localizado, com o canto do olho, Jerry sentado em um lugar solitário.
Kenzie também parecia havê-lo notado, e imaginei ter visto um brilho vermelho em seus olhos, enquanto ela passava sua língua pelos lábios.
Ela encaminhou-se até ele, murmurando baixinho:
-Delicioso...!”
E até hoje eu não posso deixar de chorar quando recordo-me disto.
Analisei-a, pensando seriamente que minha mente deveria estar pregando-me uma peça.
Kenzie Marks não parecia, de nenhum modo, ser uma pessoa real.
Ela possuía cabelos negros muito longos, que lhe caiam em cascata, como uma grossa cortina, sobre o corpo.
Nunca havia visto cabelos como os dela antes, e até mesmo hoje, jamais vi um que se assemelhasse mesmo que de longe.
Kenzie era extremamente pálida, mas a época isso pareceu-me perfeitamente compreensível, em virtude das limitações que sua doença lhe impunha.
Era também esbelta e alta, possuindo feições que assemelhavam-se a uma delicada boneca de porcelana, e tinha ainda um andar firme, mas que era, ao mesmo tempo, de uma graça e leveza inacreditáveis.”
Não sei se me faço compreender, mas de fato, não consigo expressar de nenhuma outra maneira, o modo como Kenzie me parecia.
“Seus grandes olhos eram castanhos, e viam circundados por uma espessa camada de cílios.
Kenzie Marks era, sem dúvida, a coisa mais bela que eu já havia visto.
No instante em que as apresentei, Mia imediatamente desaprovou a minha hóspede, e não fazia qualquer questão de esconder-lhe isto, mas, com o baile se aproximando, Mia deixou um pouco de lado o antagonismo para com Kenzie, estando mais preocupada com a possibilidade de que Bryan Larock não a convidasse para ser seu par.
Eu particularmente não tinha ninguém em mente que desejasse convidar a acompanhar-me.
Rindo, Mia havia sugerido que eu chamasse Jerry para fazer-me companhia, mas eu a afirmei de que não fazia qualquer questão de ir acompanhada.
O baile ocorreria à noite, de modo que papai sugeriu-me que levasse Kenzie, para que ela pudesse conhecer algumas pessoas.
Concordei, ainda que um pouco relutante, de modo que na noite mencionada lá estávamos Mia, Kenzie e eu.
Minha hóspede encontrava-se mais bela do que nunca, e todos os olhares do salão dirigiam-se a ela.
Mia não parecera muito satisfeita com este fato, e se apressara a ir dançar com Bryan, o mais longe possível de sua presença.
Eu estava mais concentrada no fato de haver localizado, com o canto do olho, Jerry sentado em um lugar solitário.
Kenzie também parecia havê-lo notado, e imaginei ter visto um brilho vermelho em seus olhos, enquanto ela passava sua língua pelos lábios.
Ela encaminhou-se até ele, murmurando baixinho:
-Delicioso...!”
E até hoje eu não posso deixar de chorar quando recordo-me disto.
Mandy- Mensagens : 40
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Idade : 29
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Re: Jerry
AAAAAAAAAAAAAAAH
Que isso, ela que mato ele?
Mandy não faça isso comigo menina.
Posta mais por favor..
Que isso, ela que mato ele?
Mandy não faça isso comigo menina.
Posta mais por favor..
Jaque- Mensagens : 2025
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Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: Jerry
huahuahuahuahuahuahuahua
Não não, ele não vai morrer ainda =x
Não não, ele não vai morrer ainda =x
Mandy- Mensagens : 40
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Localização : Liverpool
Re: Jerry
Espero mesmo..
Mas eu ja sei que ele vai morrer de qualquer jeito. rs'
Mas eu ja sei que ele vai morrer de qualquer jeito. rs'
Jaque- Mensagens : 2025
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Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: Jerry
Olá será que para contribuir com a organização do fórum poderia colocar em que Status se encontra a sua Fanfic na frente ou no *subtitulo do tópico?
Por Exemplo:[Em Andamento]Organização.
Assim ajuda a fazer com que seus leitores possam ficar mais informados em que modo está a Fanfic.Obrigada ^^
*Quanso me refiro a Subtitulo é parte onde se encontra escrito Descrição na criação do tópico
Por Exemplo:[Em Andamento]Organização.
Assim ajuda a fazer com que seus leitores possam ficar mais informados em que modo está a Fanfic.Obrigada ^^
*Quanso me refiro a Subtitulo é parte onde se encontra escrito Descrição na criação do tópico
Nanda- Admin
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Re: Jerry
- III -
“Enquanto eu fitava Kenzie indo em direção a Jerry, e reparava em quão estranha ela me parecia, Gabriel Adams julgou ser este um bom momento para aproximar-me de mim.
Espero que não me julguem o tipo de mulher que simplesmente despreza os homens que não a interessam, sinceramente ouso dizer-lhes que aquele se tratava do jeito de Mia e não do meu, mas para aquele homem em particular eu não desejava dispensar sequer um décimo de minha atenção.
Gabriel Adams era um ruivo desajeitado e mau vestido, com horrorosos óculos caindo-lhe pela ponta do nariz, que parecia ter a estranha impressão de que havíamos sido feitos um para o outro.
-Lhe agrada a festa Elyon?
Eu ainda olhava para Kenzie, que agora estava conversando com Jerry de uma maneira muito estranha, quase como se tentasse hipnotiza-lo, mas, por educação, virei-me para responder a pergunta do garoto ao meu lado.
-Não. Em absoluto – Disse-lhe, com a maior sinceridade.
Virei-me então para continuar a observar a conversa entre Kenzie e Jerry, mas para meu total aturdimento nenhum dos dois se encontrava mais em parte alguma do salão.
-Eu estava apreciando tanto a festa – Gabriel ia dizendo – Parecia-me que você...
-Gabriel – Eu interrompi-o – Preciso ir.
E com isto sai sem esperar sua resposta.
Mia ainda estava bailando com Bryan em um canto, de modo que achei melhor não incomodá-la, e ir ver por mim mesma onde minha hóspede se metera.
Eu procurei-os ao redor de todo o colégio, mas não havia o menor de que qualquer dos dois houvesse estado ali em algum momento.
Mia alcançou-me depois de um tempo, e transmiti a ela minhas impressões.
Mia limitou se a rir.
-Você não está com ciúmes, está Ely?
Mia era a única que chamava-me assim.
-Não – Eu respondi-a um tanto quanto ultrajada – Apenas preocupa-me o que papai poderá dizer.
Mia assentiu.
-De fato tem razão em te preocupar, mas ele não poderá culpá-la, e, de qualquer modo, creio que Kenzie não se demorará.
Mia mostrou-se certa.
Pouco antes de encerrar-se o baile, Kenzie retornou, mas Jerry não se encontrava em sua companhia.
Embora talvez estivesse sendo rude, perguntei-a onde se metera com Jerry, ao que ela aparentou uma enorme surpresa.
-Não sai com ele – Ela disse.
-Vi os dois travando conversa ao canto – Eu objetei – Não há qualquer necessidade de ocultar-me isto. Papai não irá reclamar.
-Não sai com ele – Ela repetiu irritada, e então sumiu rapidamente de minhas vistas.
Depois daquela ocasião, demorou-se muito tempo até que eu tornasse a ver Jerry Keene.
Espero que não me julguem o tipo de mulher que simplesmente despreza os homens que não a interessam, sinceramente ouso dizer-lhes que aquele se tratava do jeito de Mia e não do meu, mas para aquele homem em particular eu não desejava dispensar sequer um décimo de minha atenção.
Gabriel Adams era um ruivo desajeitado e mau vestido, com horrorosos óculos caindo-lhe pela ponta do nariz, que parecia ter a estranha impressão de que havíamos sido feitos um para o outro.
-Lhe agrada a festa Elyon?
Eu ainda olhava para Kenzie, que agora estava conversando com Jerry de uma maneira muito estranha, quase como se tentasse hipnotiza-lo, mas, por educação, virei-me para responder a pergunta do garoto ao meu lado.
-Não. Em absoluto – Disse-lhe, com a maior sinceridade.
Virei-me então para continuar a observar a conversa entre Kenzie e Jerry, mas para meu total aturdimento nenhum dos dois se encontrava mais em parte alguma do salão.
-Eu estava apreciando tanto a festa – Gabriel ia dizendo – Parecia-me que você...
-Gabriel – Eu interrompi-o – Preciso ir.
E com isto sai sem esperar sua resposta.
Mia ainda estava bailando com Bryan em um canto, de modo que achei melhor não incomodá-la, e ir ver por mim mesma onde minha hóspede se metera.
Eu procurei-os ao redor de todo o colégio, mas não havia o menor de que qualquer dos dois houvesse estado ali em algum momento.
Mia alcançou-me depois de um tempo, e transmiti a ela minhas impressões.
Mia limitou se a rir.
-Você não está com ciúmes, está Ely?
Mia era a única que chamava-me assim.
-Não – Eu respondi-a um tanto quanto ultrajada – Apenas preocupa-me o que papai poderá dizer.
Mia assentiu.
-De fato tem razão em te preocupar, mas ele não poderá culpá-la, e, de qualquer modo, creio que Kenzie não se demorará.
Mia mostrou-se certa.
Pouco antes de encerrar-se o baile, Kenzie retornou, mas Jerry não se encontrava em sua companhia.
Embora talvez estivesse sendo rude, perguntei-a onde se metera com Jerry, ao que ela aparentou uma enorme surpresa.
-Não sai com ele – Ela disse.
-Vi os dois travando conversa ao canto – Eu objetei – Não há qualquer necessidade de ocultar-me isto. Papai não irá reclamar.
-Não sai com ele – Ela repetiu irritada, e então sumiu rapidamente de minhas vistas.
Depois daquela ocasião, demorou-se muito tempo até que eu tornasse a ver Jerry Keene.
Mandy- Mensagens : 40
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