Herói Desconhecido
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Herói Desconhecido
por Bru_S_Winchester Sex Out 21, 2011 8:06 pm
Nome: Herói Desconhecido
Autora: Eu mesma
Shipper: Não tem, mas fala do Régulo para quem não lembra ou não sabe irmão mais novo do Sirius
Classificação: Livre
Gênero: Drama, drama e mais um pouco de drama
Sinopse: Vejam um narrador, contando sobre o fim da vida do nosso jovem herói
Notas: Vendo meu arquivo de fics -vulgo uma pasta cheia de ones e longs- eu vi que tenho duas ones-shots que eu não postei aqui de HP e como desapareci por muito tempo e antes disso fiquei bastante sem postar nada, resolvi tirar um pouco da poeira. Lembrando que eu não irei falar quem narra *risada maléfica* pensem e me digam quem vocês supõem que seja, a Jéh (uma amiga do orkut) falou que é a Morte e vocês? Está finalizada no título pois postarei tudo de uma vez só
Autora: Eu mesma
Shipper: Não tem, mas fala do Régulo para quem não lembra ou não sabe irmão mais novo do Sirius
Classificação: Livre
Gênero: Drama, drama e mais um pouco de drama
Sinopse: Vejam um narrador, contando sobre o fim da vida do nosso jovem herói
Notas: Vendo meu arquivo de fics -vulgo uma pasta cheia de ones e longs- eu vi que tenho duas ones-shots que eu não postei aqui de HP e como desapareci por muito tempo e antes disso fiquei bastante sem postar nada, resolvi tirar um pouco da poeira. Lembrando que eu não irei falar quem narra *risada maléfica* pensem e me digam quem vocês supõem que seja, a Jéh (uma amiga do orkut) falou que é a Morte e vocês? Está finalizada no título pois postarei tudo de uma vez só
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Re: Herói Desconhecido
por Bru_S_Winchester Sex Out 21, 2011 8:09 pm
Ele estava arrependido e não só isso ele estava totalmente destruído. Desde muito jovem sonhava em ser um Comensal da Morte, culpa da influencia dos pais, e agora que realizou este sonho percebeu que nada é como esperava.
Ele cansou. Cansou dos castigos, dos discursos fanáticos, das mortes, do sangue, dos gritos, cansou de tudo. Ele não servia para isto.
Mas quando percebeu era tarde de mais, já estava afundado em suas próprias armadilhas, era um Comensal declarado nunca receberia perdão.
Mandou uma carta falando sobre tudo o que lhe afligia, falando o quanto estava arrependido, a seu irmão que tanto esnobara e julgará por ser diferente do resto da família e apenas agora percebeu que ele estava certo. Que ele próprio deveria ter feito o mesmo que seu irmão e sua prima, deveria ter se livrado dos pais, se livrado do seu destino. Mas sobre a carta duvidava muito que ele tenha sequer aberto, provavelmente a queimou quando reconheceu sua caligrafia.
Não podia julgá-lo afinal ele o traiu, o traiu se aliando as trevas e se arrependia disto. O jovem traiu a confiança de seu irmão e isto era inaceitável. De todos os erros tornar-se um Comensal da Morte foi o pior deles.
Agora tinha a noção que Tom Riddle não passa de um bruxo egocêntrico, mimado, com sede de grandeza, que tem ódio do mundo, ou simplesmente apenas um mestiço revoltado. Mas percebeu isto tarde de mais, pois antes Riddle era um ídolo para ele, alguém para ser admirado.
Sentiu-se um lixo, quantas pessoas inocentes não matara, torturara ou levara a loucura em nome de um bruxo egocêntrico? Foram várias, não conseguia nem lembrar-se da metade.
O sangue parece lhe perseguir, manchando suas mãos e seus olhos, enlouquecedor. Neste momento ele esta em seu quarto olhando para uma foto.
Foto esta que fora tirada antes do ingresso de seu irmão em Hogwarts, mas agora ela está recortada. Antes havia a figura de seus pais, suas primas, seus tios e de seu irmão agora, porém resta apenas ele, e os dois primos que antes julgara odiar, ambos estavam a seu lado quando a foto fora tirada.
Lágrimas escorriam de seu rosto e pingavam no que sobrou da foto, não conseguia evitar os soluços. Arrependia-se tanto, estava se sentindo tão culpado e não tinha ninguém para desabafar. Seus pensamentos vagavam, desde lembranças da infância até maneiras de cometer suicídio.
Mas de repente algo lhe ocorreu. Hocruxes. Havia ouvido uma conversa do Lord das Trevas sobre elas e Monstro havia lhe contado onde ficava uma delas, não pensou duas vezes, chamou o elfo.
Explicou-lhe tudo o que devia ser feito e pediu para que este o levasse até o local, depois do sacrifício de sangue – feito por ele- atravessaram, chegando lá seu elfo fez menção de pegar a concha para beber aquele liquido, mas o jovem logo o impediu. Se alguém tinha que beber aquilo, este alguém era ele.
Ordenou a Monstro que não o deixasse parar de beber e que, quando o amuleto aparecesse, ele o pegasse, colocasse outro igual no lugar e tentasse destrui-lo, longe dali e deixou muito claro que era para que ele o abandonasse na caverna. Dizem que o arrependimento é o intervalo entre dois pecados. Eu discordo, pelo menos no caso deste rapaz, sim ele pecou muito antes de se arrepender, mas o que ele fez depois disto jamais deve ser considerado um pecado.
Sim, ele tomou toda a poção e ficou ali, sozinho esperando a morte, não tentou beber água por mais que quisesse. Ele sabia dos inferis que habitavam aquelas águas e sabia que estes o matariam assim que se debruçasse para matar a sede. Porém o nosso jovem rapaz, no auge de seus 21 anos queria uma morte lenta e dolorosa para que assim pudesse pagar uma pequena parcela de seus pecados.
Depois de quase duas horas de sofrimento ele faleceu. Um jovem arrependido de seus atos, que não tivera ninguém para escutá-lo, um garoto que no fundo sempre foi e sempre será um herói faleceu em uma caverna isolada sem receber o perdão que tanto queria.
A noticia de sua traição para com sua causa se espalhou rapidamente e para não falar que não sabia de nada sobre isto Tom Riddle, autodenominado Lorde Voldemort, disse a quem quisesse ouvir que matara o nosso jovem herói depois de horas de tortura e todos, ingênuos para a mentira do tirano, acreditaram.
Mas nós sabemos a verdade, ele cometeu suicídio em nome de todos, para que pudesse pelo menos consertar um pequeno pedaço do mundo que ele ajudou a destruir. Este Sonserino de coração Grifinório deve ser considerado por todos, sem nenhuma exceção, um herói tão louvável quanto o próprio Harry Potter.
O nome dele? Regulo Arcturo Black, ou como o trio de ouro o conheceria em primeiro lugar, R.A.B.
Há um antigo ditado que diz que os vilões não são necessariamente maus e os santos não são necessariamente bons com este eu concordo plenamente, pois é isso que aconteceu com Regulo ele era um vilão, mas não era de todo mau.
Muitos devem estar se perguntando quem sou eu, o narrador da história deste jovem, acredite ou não em minha palavra caro leitor: Eu não sou ninguém.
Poderia passar muito tempo explicando isto, mas não o farei, afinal esta narrativa muito me emociona, o motivo é simples, o próprio Black me fascina, ele é uma prova viva que de que eu posso muito bem ser mudado.
Vejam bem: Ele sempre foi o filho perfeito para pais sangue-puro e preconceituosos, se tornou um Comensal frio e sem nenhum pingo de misericórdia, mas se arrependeu e conseguiu corrigir seu erro. A única coisa que me deixa frustrado e triste nisto é que ele morreu como um Comensal sem valor, poucos foram aqueles que conheceram a verdade por detrás de sua morte e menores ainda foram aqueles que o consideraram como o herói que ele foi.
Agora eu me despeço de você leitor, tenho outras coisas para fazer, outras histórias para traçar, outras vidas para selar, alguns com um final feliz como o do jovem Potter, outros com um desfecho trágico e cruel como o de Regulo, a quem me doeu deixar morrer e a quem eu dediquei certo carinho. Não irei mais me prolongar.
Adeus, ou até outro dia, em outra narrativa, isto não sei. Irá depender apenas de minha vontade, por este e outros motivos me despeço de você meu caro com um singelo até breve.
Ele cansou. Cansou dos castigos, dos discursos fanáticos, das mortes, do sangue, dos gritos, cansou de tudo. Ele não servia para isto.
Mas quando percebeu era tarde de mais, já estava afundado em suas próprias armadilhas, era um Comensal declarado nunca receberia perdão.
Mandou uma carta falando sobre tudo o que lhe afligia, falando o quanto estava arrependido, a seu irmão que tanto esnobara e julgará por ser diferente do resto da família e apenas agora percebeu que ele estava certo. Que ele próprio deveria ter feito o mesmo que seu irmão e sua prima, deveria ter se livrado dos pais, se livrado do seu destino. Mas sobre a carta duvidava muito que ele tenha sequer aberto, provavelmente a queimou quando reconheceu sua caligrafia.
Não podia julgá-lo afinal ele o traiu, o traiu se aliando as trevas e se arrependia disto. O jovem traiu a confiança de seu irmão e isto era inaceitável. De todos os erros tornar-se um Comensal da Morte foi o pior deles.
Agora tinha a noção que Tom Riddle não passa de um bruxo egocêntrico, mimado, com sede de grandeza, que tem ódio do mundo, ou simplesmente apenas um mestiço revoltado. Mas percebeu isto tarde de mais, pois antes Riddle era um ídolo para ele, alguém para ser admirado.
Sentiu-se um lixo, quantas pessoas inocentes não matara, torturara ou levara a loucura em nome de um bruxo egocêntrico? Foram várias, não conseguia nem lembrar-se da metade.
O sangue parece lhe perseguir, manchando suas mãos e seus olhos, enlouquecedor. Neste momento ele esta em seu quarto olhando para uma foto.
Foto esta que fora tirada antes do ingresso de seu irmão em Hogwarts, mas agora ela está recortada. Antes havia a figura de seus pais, suas primas, seus tios e de seu irmão agora, porém resta apenas ele, e os dois primos que antes julgara odiar, ambos estavam a seu lado quando a foto fora tirada.
Lágrimas escorriam de seu rosto e pingavam no que sobrou da foto, não conseguia evitar os soluços. Arrependia-se tanto, estava se sentindo tão culpado e não tinha ninguém para desabafar. Seus pensamentos vagavam, desde lembranças da infância até maneiras de cometer suicídio.
Mas de repente algo lhe ocorreu. Hocruxes. Havia ouvido uma conversa do Lord das Trevas sobre elas e Monstro havia lhe contado onde ficava uma delas, não pensou duas vezes, chamou o elfo.
Explicou-lhe tudo o que devia ser feito e pediu para que este o levasse até o local, depois do sacrifício de sangue – feito por ele- atravessaram, chegando lá seu elfo fez menção de pegar a concha para beber aquele liquido, mas o jovem logo o impediu. Se alguém tinha que beber aquilo, este alguém era ele.
Ordenou a Monstro que não o deixasse parar de beber e que, quando o amuleto aparecesse, ele o pegasse, colocasse outro igual no lugar e tentasse destrui-lo, longe dali e deixou muito claro que era para que ele o abandonasse na caverna. Dizem que o arrependimento é o intervalo entre dois pecados. Eu discordo, pelo menos no caso deste rapaz, sim ele pecou muito antes de se arrepender, mas o que ele fez depois disto jamais deve ser considerado um pecado.
Sim, ele tomou toda a poção e ficou ali, sozinho esperando a morte, não tentou beber água por mais que quisesse. Ele sabia dos inferis que habitavam aquelas águas e sabia que estes o matariam assim que se debruçasse para matar a sede. Porém o nosso jovem rapaz, no auge de seus 21 anos queria uma morte lenta e dolorosa para que assim pudesse pagar uma pequena parcela de seus pecados.
Depois de quase duas horas de sofrimento ele faleceu. Um jovem arrependido de seus atos, que não tivera ninguém para escutá-lo, um garoto que no fundo sempre foi e sempre será um herói faleceu em uma caverna isolada sem receber o perdão que tanto queria.
A noticia de sua traição para com sua causa se espalhou rapidamente e para não falar que não sabia de nada sobre isto Tom Riddle, autodenominado Lorde Voldemort, disse a quem quisesse ouvir que matara o nosso jovem herói depois de horas de tortura e todos, ingênuos para a mentira do tirano, acreditaram.
Mas nós sabemos a verdade, ele cometeu suicídio em nome de todos, para que pudesse pelo menos consertar um pequeno pedaço do mundo que ele ajudou a destruir. Este Sonserino de coração Grifinório deve ser considerado por todos, sem nenhuma exceção, um herói tão louvável quanto o próprio Harry Potter.
O nome dele? Regulo Arcturo Black, ou como o trio de ouro o conheceria em primeiro lugar, R.A.B.
Há um antigo ditado que diz que os vilões não são necessariamente maus e os santos não são necessariamente bons com este eu concordo plenamente, pois é isso que aconteceu com Regulo ele era um vilão, mas não era de todo mau.
Muitos devem estar se perguntando quem sou eu, o narrador da história deste jovem, acredite ou não em minha palavra caro leitor: Eu não sou ninguém.
Poderia passar muito tempo explicando isto, mas não o farei, afinal esta narrativa muito me emociona, o motivo é simples, o próprio Black me fascina, ele é uma prova viva que de que eu posso muito bem ser mudado.
Vejam bem: Ele sempre foi o filho perfeito para pais sangue-puro e preconceituosos, se tornou um Comensal frio e sem nenhum pingo de misericórdia, mas se arrependeu e conseguiu corrigir seu erro. A única coisa que me deixa frustrado e triste nisto é que ele morreu como um Comensal sem valor, poucos foram aqueles que conheceram a verdade por detrás de sua morte e menores ainda foram aqueles que o consideraram como o herói que ele foi.
Agora eu me despeço de você leitor, tenho outras coisas para fazer, outras histórias para traçar, outras vidas para selar, alguns com um final feliz como o do jovem Potter, outros com um desfecho trágico e cruel como o de Regulo, a quem me doeu deixar morrer e a quem eu dediquei certo carinho. Não irei mais me prolongar.
Adeus, ou até outro dia, em outra narrativa, isto não sei. Irá depender apenas de minha vontade, por este e outros motivos me despeço de você meu caro com um singelo até breve.
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