Elementos
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Elementos
Título: Elementos
Autora: Sá
Classificação: Não sei ao certo, mas talvez para maiores de 18. É melhor jogar pelo seguro... (poderá conter palavras mais pesadas)
Género: Romance, Drama, Mistério...
Shipper: Sara/Nicholas (principais)
Resumo:
Uma Escola.
Sete Elementos.
Sete Pingentes.
Sete Guardiões.
Alguns inimigos.
Uma Batalha.
Vidas em Risco; Dificuldades para ultrapassar; Romance; Drama; Mistério; ...
E apenas uma equipa!
Sete Elementos.
Sete Pingentes.
Sete Guardiões.
Alguns inimigos.
Uma Batalha.
Vidas em Risco; Dificuldades para ultrapassar; Romance; Drama; Mistério; ...
E apenas uma equipa!
Observações: Esta história está a ser postada como interactiva, mas a verdade é que sinto falta de postar as minhas histórias sem ser de forma interactiva, portanto vou postar esta aqui, capítulo a capítulo. No entanto, se alguém quiser o link, está em spoiler mais abaixo. Agora o porquê de eu dar o link... eu vou postar a história, aqui, no ponto de vista da rapariga. No entanto, se existirem rapazes no forum, podem ler a história no ponto de vista masculino. É apenas essa a razão. Se quiserem que tire o link, basta dizerem.
- Spoiler:
- Link: http://sims19.webs.com/elementos.htm
- Spoiler:
- Caso queiram ver o trailer da fic... https://www.youtube.com/watch?v=NVfHjNrAbR8
Última edição por sá :D em Sáb Out 08, 2011 6:14 pm, editado 1 vez(es)
Re: Elementos
eu lí o q vc já tinha postado nos links pq não aguentei de curiosidade.
amei demais, querida! ficou mto bom mesmo.
querendo mais.
amei demais, querida! ficou mto bom mesmo.
querendo mais.
Re: Elementos
ahahaha tudo bem, sem problema xD
muito obrigada *-*
Eu vou colocar um ou dois capítulos a mais do que nos links, para que tu possas ler mais um pouco
Espero que continues a gostar
muito obrigada *-*
Eu vou colocar um ou dois capítulos a mais do que nos links, para que tu possas ler mais um pouco
Espero que continues a gostar
Re: Elementos
Por questões de organização, os posts vão ser todos colocados nesta mensagem (pelo menos acho que não tem limite de palavras xP). No entanto, se preferirem que eu vá postando normalmente, após os comentários, basta dizerem
Espero que gostem
Espero que gostem
Prólogo
- Spoiler:
- Há muitos anos atrás, numa pequena terra, um grupo de jovens guerreiros tentou derrotar o mal. No entanto, eles não foram suficientemente poderosos. As forças do mal continuaram a aterrorizar todos naquela terra de 10 em 10 anos. Num desses 10 anos, por mera coincidência, 7 jovens guerreiros apareceram com a finalidade de derrotar as forças do mal com a ajuda dos seus poderes: água, terra, fogo, ar, gelo, luz e escuridão. A batalha durou sete dias; sete dias seguidos a lutar; sete dias sem descanso; sete dias! Houve mortos, feridos, mas o mais importante, as forças do mal foram derrotadas. Esses sete jovens continuaram na pequena terra e ajudavam em tudo o que fosse necessário com os seus poderes. A partir desse dia foram criadas escolas que têm como objectivo ensinar a libertar os poderes interiores. Mas claro, nem todos têm esse dom, nem todos estão aptos a entrar nessas escolas.
Agora o importante, será que as forças do mal desapareceram para sempre?
1º Capítulo
- Spoiler:
- - Sejam muito bem-vindos. – Falou o director daquela escola. – Sei que para muitos de vocês não é fácil estar aqui agora, sei que para muitos esta pode ser a primeira e última vez que verão esta escola, estas pessoas ou, até mesmo, a mim. – Ele fez pausa e todos se olharam. - Todos vocês vão entrar por esta porta e terão que fazer os máximos. Lembrem-se, se não conseguirem mostrar que têm poderes, esqueçam, esta não será a vossa escola. – Eu conseguia sentir a tensão presente naquele local. – Agora, boa sorte a todos. – Falou o director e a porta, no mesmo instante, foi aberta.
Naquele momento todos tivemos um certo medo do que poderia acontecer para lá daquelas portas. Os primeiros alunos começaram a entrar.
Eu comecei a observar todos os alunos que entravam com certo receio. Não sabia que seriam necessárias provas para entrar. Suspirei bem alto e entrei pela enorme porta que se encontrava à minha frente. Tudo bem que eu não tinha razões para ter medo, afinal eu treinava os meus poderes desde muito pequena, mas era a primeira vez que eu fazia uma prova para entrar num colégio; era normal o meu nervosismo.
Assim que entrei, as paredes começaram a crescer e o chão moveu-se, fazendo com que todos os que estavam à minha volta desaparecessem, deixando-me totalmente sozinha. Algum tempo depois, tudo se parou de mexer. Eu, assim que percebi que tudo tinha voltado à normalidade, comecei a caminhar. Enquanto o fazia, um monstro pequeno apareceu à minha frente, assustando-me. Eu tinha a certeza que conhecia aquela espécie, tinha-a estudado quando era pequena. Destrui-o, com o poder da água, sem qualquer esforço.
- Mas que espécie era aquela? – Perguntei-me.
Continuei a caminhar, até que me consegui lembrar. Aquela espécie apoderava-se dos nossos maiores medos, transformando-se nos mesmos. Isso levava a nossa falta de reacção, fazendo com que qualquer ataque do adversário fosse um bom ataque. Eu não me importei muito com isso, afinal aquela espécie era tão simples de ser derrotada, que eu seria capaz de o fazer com os olhos vendados. Consegui ouvir diversos gritos vindos dos locais vizinhos, alguns deles muito assustados, portanto corri na direcção do grito. No entanto, não pude fazer nada; pelos vistos não nos era permitido encontrar alguém a meio da prova.
Uma hora inteira se passou até que, finalmente, tudo acabou. Comecei a ver as paredes a dissolverem-se, fazendo escorrer um liquido pelo chão. Olhei à minha volta e consegui reparar que todos se olhavam, uns com cara de assustados, outros com caras de alivio, e outros até se foram abraçar a amigos, provavelmente. Todos nós começámos a sair pela mesma porta, um pouco exaustos.
O director apareceu do nada e começou a falar.
- Queria dar os meus parabéns a todos, estiveram todos muito bem, mas, como sabem, temos um número de vagas, portanto não podemos aceitar todos. Dentro do casaco de cada um de vocês estará um envelope; quem não tem casaco, procure nas suas roupas. Dentro desse envelope está a confirmação de que entraram ou não. Para aqueles que entraram, as instruções para o dia de amanhã estão num placar na entrada.
O director saiu e eu reparei que, logo naquele dia, tinha vindo sem casaco. Comecei à procura nos bolsos da camisola – esta tinha bolsos – e nos das calças, achando o tão esperado envelope. Contei até três, mentalmente, e abri a carta.
- Como foi verificado na prova, blábláblá, tem grandes potenciais, blábláblá, está aprovada. – Tomei atenção à palavra em negrito.
Quando vi a palavra, um enorme sorriso surgiu nos meus lábios. Eu estava dentro!
Caminhei para fora daquele local e fui até à entrada do colégio, vendo uma quantidade imensa de pessoas à volta do tal placar de instruções. Não podia simplesmente empurrar todos, portanto caminhei até um banco e sentei-me no mesmo, observando o clima das pessoas de lá. Havia alguns no placar; outros estavam em grupos, com um enorme sorriso nos lábios; outros estavam a telefonar, provavelmente aos pais, a dar as novas novidades; eu estava sentada num banco, apenas à espera de puder ver as instruções para voltar para o hotel, durante mais uma noite.
As pessoas começaram a sair e eu levantei-me, espreguiçando-me um pouco. Quando o fiz, algo chamou a minha atenção, uma porta que tinha os diversos elementos espalhados pela mesma. Ignorei aquela porta e fui até ao placar que já só estava a ser rodeado por três ou quatro pessoas. Aproximei-me e comecei a ler o conteúdo do placar.
O que lá informava era que no dia seguinte, deveríamos trazer as malas com as roupas, pois só voltávamos a casa nos fins-de-semana. Nessa parte havia lá um asterisco, portanto segui o caminho a que o mesmo me levou e vi a informação que me interessava: caso não possa regressar a casa, por algum problema pessoal, a escola estará aberta durante todos os fins-de-semana e feriados. Ainda bem, eu não podia ir para casa todos os fins-de-semana, sem falar que a vontade também não era muita. Continuei a ler o que vinha a seguir e passei algumas partes, indo directamente para as informações fornecidas acerca dos quartos. Estes iriam ser partilhados por três pessoas, ou seja, três pessoas no mesmo quarto. Afastei-me daquele placar e andei um pouco para o lado, vendo um outro onde se encontravam os números correspondentes aos quartos de cada um. 154 era o meu quarto.
Sorri e afastei-me dos placares, saindo do colégio e voltando para o hotel. O dia seguinte seria algo importante para mim, portanto dormi, eu tinha que estar com energias suficientes para o meu primeiro dia de aulas.
2º Capítulo
- Spoiler:
- - Sejam todos bem-vindos a esta escola. – Mais uma vez, encontrávamo-nos na sala de reunião.
O director calou-se e um barulho muito irritante foi audível naquela sala, era o microfone. O director começou a ajeitá-lo, enquanto, na cabine de som, alguém estava a baixar o volume e ajustar algumas coisas. De repente aquele barulho irritante desapareceu.
- Como eu estava a dizer, bem-vindos a esta escola. Aqui vocês vão aprender a melhorar os vossos poderes, aprender novas formas de combate e, até, de defesa. Agora tratem de colocar as vossas malas nos vossos quartos e organizarem-se, dentro de 3 horas, as aulas começam, finalmente. – O director fez uma pausa. – Desejo-vos um óptimo ano escolar!
Os alunos começaram a levantar-se e a confusão instalou-se naquela sala de reuniões. Todos queriam sair para ir para o seu quarto, mas a confusão era tão grande que ninguém conseguia sair. No entanto, assim que começaram a organizar-se, todos começaram a sair mais depressa.
Mal consegui sair, dirigi-me ao meu quarto, o 154. Passei pelo enorme corredor do dormitório feminino, vendo que várias raparigas estavam à procura do seu quarto, enquanto outras conversavam na porta, aguardando alguns minutos para entrar. Cheguei ao final do corredor e vi umas escadas, as quais tive de subir. Assim que subi, vi mais um corredor enorme que começava pelo quarto 101. Aquele encontrava-se um pouco mais vazio do que o debaixo, mas ainda existiam uma quantidade considerável de pessoas. Finalmente parei em frente à minha porta e entrei, vendo que no interior do mesmo se encontrava uma rapariga loira, com os cabelos até ao meio das costas, que, ao notar a minha presença, me olhou com um sorriso. Fechei a porta e parei, vendo que a rapariga se tinha levantado e começado a falar.
- Olá, eu sou a Stella. – Falou com um sorriso.
- Eu sou a Sara. – Também sorri. – Parece que sou a tua companheira de quarto.
Olhei em volta e vi que o quarto tinha duas janelas, sendo que uma delas se encontrava ao lado de uma das camas. Quanto ao local para dormir, o quarto tinha uma cama e um beliche. Olhei para os três locais e tentei escolher um no qual tivesse mais vontade para dormir, dando-me conta que seria totalmente indiferente.
- Bem, eu não sei onde queres dormir, portanto escolhe. – Falou ela.
- Sabes, por mim tanto me faz, podes escolher tu. – Falei. – Desde que tenha um local para dormir, tanto me faz o resto.
- Então não te importas que fique na parte de cima do beliche? – Perguntou.
- Claro que não. Desde que não caias, tudo bem. – Eu sorri e ela fez o mesmo.
- Então e tu? Ficas no andar de baixo ou ficas na cama ali. – Ela apontou para as duas camas que restavam.
- Acho que vou ficar com a cama, assim podemos falar sem te teres que virar para baixo. – Falei e ela riu.
- Só temos um problema, falta a outra rapariga.
- Quando ela chegar nós logo vemos.
- Só espero que não seja daquelas totalmente convencidas! – Falou ela com um pouco de medo.
- Concordo. – Falei. – Não suporto esse tipo de pessoas que pensam que são as maiores. – Revirei os olhos e ela riu.
Colocámos as malas em cima da minha cama e começámos a arrumar as nossas roupas nos devidos armários. Enquanto o fazíamos, ríamos animadamente.
- Então e qual é o teu elemento? – Perguntou ela com um sorriso, enquanto dobrava uma camisola.
- O meu é a água. – Falei. – E o teu?
A minha roupa, ao contrário da dela, vinha toda dobrada na mala, portanto apenas tive que a arrumar no armário.
- O meu elemento é o da luz. – Falou com um sorriso.
- É fácil de controlar? – Perguntei.
- Para quem está habituada desde pequena, sim. – Falou orgulhosa. – Mas ao princípio não foi nada fácil. – Falou. – E o teu, foi fácil?
- Nem pensar! Os problemas que eu tive no princípio… ui. Mas agora já controlo bem a água.
- Sempre ouvi dizer que os quatro elementos principais são os mais complicados; quer dizer, o fogo, o ar, a água e a terra.
- Isso são apenas boatos. – Afirmei. – São todos complicados, temos de nos esforçar e ponto final. – Ela concordou.
Passados mais alguns minutos de conversa, estávamos prontas.
- Bem, vamos ver o ambiente? – Perguntei.
Ela acenou afirmativamente e nós saímos do quarto, percorrendo o enorme corredor, e descendo as escadas, para percorrer outro enorme corredor que nos levaria a outro corredor que nos levaria fora. Nós, finalmente, chegámos ao pátio e sentámo-nos no banco que eu me tinha sentado no dia anterior. Nós tínhamos arrumado as coisas cedo, portanto, quando chegámos, ainda havia pessoas a conversar do lado de fora, outras que estavam a entrar para os enormes corredores, portanto eu e a Stella ficámos a observar.
- Muito alto. – Falou ela.
- Mas tu precisas de alguém alto. – Falei, rebatendo.
- Não tão alto. – Ela revirou os olhos.
Ambas cruzámos as pernas, enquanto observávamos os rapazes que iam passando. Ela queria arranjar um namorado da escola e depressa.
- E aquele? – Perguntei.
- Muito baixo. – Falou.
- Oh Meu Deus. – Revirei os olhos. – Vamos parar com isto. Não vale a pena olhares tanto, até parece que é só abrires os olhos, virares a cabeça e aparece o rapaz perfeito para ti.
- WOW – Ela soletrou.
- Que foi? – Perguntei.
Olhei para o mesmo local que ela e vi a razão do seu comentário. Eram três rapazes, dois deles tinham cabelo aos cachos, o outro tinha-o um pouco mais liso. Os três eram realmente bonitos e com uns sorrisos de tirar o folgo de qualquer uma. Pela aparência, eles pareciam irmão.
- Não pensei que fosse resultar. – Deixei sair.
- Nem eu! – Falou ela.
Abanei a cabeça e saí do transe, antes que eles se dessem conta. Bati no braço da Stella e ela gemeu de dor, perguntando o que se passava.
- Que tal parares de olhar? Primeiro vamos começar a observá-los nos intervalos e só depois podes dizer se ainda queres ficar com qualquer um deles ou não. Combinado?
- Ou então posso ir agora falar com eles.
- Não! – Falei.
Ela aceitou e ficou sentada. Vez ou outra nós olhávamos para eles sorrateiramente e ríamos ao ver que a outra o estava a fazer. Uma coisa era certa, aqueles três não iriam passar despercebidos naquela escola.
3º Capítulo
- Spoiler:
- Entrei na sala de aula em que iria ter a primeira aula. Eu estava um pouco nervosa por conhecer os meus colegas novos, mas respirei fundo e sorri, sentando-me num lugar no qual não ficasse nem muito longe do quadro, nem demasiado perto. Comecei a ver várias pessoas a entrar pela sala, sentando-se aleatóriamente em locais vazios. No entanto, outros já tinham o seu grupo formado e apenas se sentavam uns ao lado dos outros. Eu detestava estar sozinha, mas se ninguém se iria sentar ao meu lado, que remédio o meu. No entanto um rapaz salvou-me.
- Posso? – Perguntou. – Não quero ficar sozinho. – Falou.
- Nem eu. – Concordei. – Podes sentar-te.
Ele sentou-se ao meu lado e começou a falar.
- Eu sou o Jackson. – Ele mostrou um sorriso.
- Sara. – Sorri.
Vi que uma pessoa se aproximou por trás dele, uma rapariga, na verdade. Ela estava totalmente vestida de cor de rosa, incluíndo maquilhagem, o que me fez arregalar os olhos.
- Então amor, porque não vens para perto de mim? – Perguntou ela.
Eu virei-me para a frente e esperei que o professor entrasse e desse início à aula; enquanto isso, tinha que aturar a doida do outro lado com o
meu colega de carteira.
- Eu estou bem aqui. Senta-te ao pé daquela tua amiga… - Ele pareceu tentar lembrar-se do nome. – Ah, a Lídia.
- Mas eu queria sentar-me ao pé de ti. – Falou com uma voz que me deu vontade de rir, mas controlei-me.
- Quem sabe, na próxima aula. – Falou ele.
A rapariga saiu de lá toda furiosa e sentou-se ao lado de uma outra rapariga, olhando para mim com um olhar de ódio. Que bom! O professor entrou no mesmo instante e começou a apresentar-se. Enquanto eu tentava tomar atenção ao que o professor dizia, o Jackson chamou-me.
- Desculpa a cena de agora. – Sussurrou.
- Tudo bem. – Falei. – Não é da minha conta, mesmo. – Dei de ombros.
Continuei a ouvir o professor falar e depois disse algo como ‘teste diagnóstico prático’, fazendo-me tomar especial atenção. O trabalho seria em grupos e não era nada de muito complicado, apenas iríamos passar a água de um balde gigante que se encontrava lá à frente, para um balde que seria colocado na nossa mesa. Olhei para o Jackson que também me olhou e sorriu. O professor entregou os baldes e desejou boa sorte a todos.
- E que a melhor dupla vença! – Falou.
Eu já fazia aquele de olhos vendados, portanto não me tive que preocupar muito. Enquanto a maioria dos alunos dali tinham começado o treino há dois anos, eu comecei há 17 anos, vejam bem a diferença. É mesmo verdade, eu comecei a treinar quando tinha 1 ano de idade, nem sabia falar mas já sabia fazer muita asneira com água. Entretanto eu comecei a crescer e os desastres começaram a ser maiores; digamos que eu tive de deixar de ir à praia. Então o meu pai decidiu que eu tinha que aprender a controlar aquele poder, e foi o que eu fiz! Daí a razão de eu já não ter problemas com o poder da água! O nosso balde estava quase cheio, mas algo aconteceu. Uma enorme quantidade de água, que parecia estar a ser retida desde o começo, atingiu-me, fazendo-me cair da cadeira.
- Calma menina Silva. – O professor veio até mim. – Que se passou? Perdeu o controle dos seus poderes? – Perguntou.
- Não, não o perdi. – Levantei-me.
Ao fazê-lo vi a rapariga de há pouco rir; tinha sido ela. Ah, mas haveria vingança e era já!
- Como pode observar, eu sei controlar bem os meus poderes.
Concentrei-me na água, para que a quantidade absorvida fosse rápida, e atirei a água à pessoa que ma tinha atirado há segundos.
- Como vê, sem problemas. – Falei.
Todos os alunos da sala se começaram a rir, incluindo o Jackson.
- O porquê de aquela rapariga estar molhada, acho que toda a gente o sabe. Agora o motivo de eu estar molhada… pergunte-o a ela! – Falei.
Eu estava calma, não tinha um pouco de nervosismo ou histeria na minha voz, mas quando ela começou a falar, notou-se a histeria toda.
- Esta rapariga é totalmente doida! – Gritou. – Eu não lhe fiz nada, stor, eu juro! – Falou.
O professor fechou os olhos durante breves segundos e depois falou, alto o suficiente para que todos ouvissem.
- Foste tu quem começou esta guerrazinha infantil. – Falou. – A menina, quero falar consigo depois da aula. – Falou. – E a menina… - Desta vez
estava a falar comigo. – Por muito que tenha sido verdade, não pode simplesmente vigar-se assim. Desta vez passa, mas se deixar-se atingir novamente pela vontade de vingança, nós falaremos.
O professor começou a mexer as suas mãos ao pé de mim, fazendo as minhas roupas aquecerem. Em menos de nada, as minhas roupas estavam secas. Em seguida foi fazer o mesmo na outra. Agora o importante, como é que o stor queria que eu não me vingasse? Ela fez-me aquilo, sem razão aparente. E eu? Iria ficar de braços cruzados? Desculpem, mas essa não sou eu!
- Agora foi bem merecido. – Falou o Jackson com um sorriso. – Estás bem? – Perguntou.
- Estou óptima, mas vê se controlas a tua namoradinha, porque se ela me fizer mais alguma coisa, eu não vou ficar quieta! – Avisei.
- Ela não é minha namorada! Quer dizer, teoricamente até é, mas eu não gosto dela.
- Isso é problema teu e dela; resolvam-se! Agora não me metam ao barulho, eu não sou como esses meninos ricos que levam tudo para casa e depois os pais vêm falar com o director e os alunos são apenas suspensos. Eu não levo desaforros para casa! Portanto, talvez seja melhor ela não se meter comigo! – Falei.
O professor começou a aula, novamente, e eu não tomei mais atenção ao rapaz que estava ao meu lado e, muito menos, a sua namoradinha irritante. Eu apenas esperei que a campainha tocasse e saí daquele local, não querendo saber de nada que se encontrava à minha volta.
4º Capítulo
- Spoiler:
- - Hey, Sara!
Ouvi alguém chamar o meu nome, mas nem liguei. Eu estava demasiado chateada para falar fosse com quem fosse.
- Sara!
A pessoa em questão continuava a gritar, e eu a fugir. Mas essa pessoa colocou-se à minha frente; era a Stella. Pensei em mandá-la embora, mas ela não tinha culpa, portanto tentei arrefecer os ânimos.
- Que se passa? Não me ouviste? – Perguntou.
- Estava a pensar noutras coisas e distrai-me. Desculpa! – Falei com um sorriso.
Ela também sorriu, mas depressa desapareceu o seu sorriso.
- Estás a mentir-me! Tu não estavas distraida! – Falou.
- Como sabes? – Perguntei.
Será que ela tinha desenvolvido tanto os seus poderes que até já consegue ler os pensamentos?
- Apenas porque me contaram o que aconteceu na aula. Ou melhor, não me contaram, eu ouvi. Logo não foi distração, tu estavas mesmo a querer ficar sozinha. Mas para a próxima basta pedires, não é preciso fugir. – Falou com um sorriso.
Naquele momento senti-me mal com o que tinha acabado de fazer e suspirei.
- Desculpa, Stella! – Falei. – Prometo que para a próxima te digo a verdade.
- Tudo bem. – Ela continuava a sorrir. – Agora vai lá, podes ficar sozinha.
Ela começou a caminhar em sentido contrário ao meu e eu fiquei especada a olhar. Do nada eu estava mais calma. Sorri com o que tinha acabado de acontecer. A última amiga que eu tive que era capaz de me acalmar, já morreu, e agora encontrei uma que é capaz de fazer o mesmo. No mesmo instante fiquei feliz por encontrar uma ‘amiga’ e não uma ‘conhecida’ e fui a correr, saltando-lhe em cima.
- Hey! – Ela refilou.
- Obrigada Stella. – Eu já estava a sorrir.
- Olha que para quem estava chateada… - Ela começou.
Eu nada respondi, apenas me coloquei ao lado dela e começámos a caminhar, parando há alugns metros dos três deuses daquela escola, observando-os. O que aparentava ser mais velho, estava agarrado ao telemóvel, enquanto os outros dois estavam encostados à parede, enquanto comentavam todas as rabos de saia que passavam. Que bom, faltava-me isto. Os deuses desta escola afinal não são assim tão perfeitos. Ou melhor, o mais velho parecia, mas os outros dois pareciam mulherengos demais.
- Diz-me que estás interessada naquele que aparenta ser o mais velho. – Pedi.
- Não, estou interessada no de cabelos meio lisos.
- Mas aquele é mulherengo demais! – Falei. – Tem mesmo de ser aquele? – Perguntei.
- Tem! – Falou. – Achas que me deva ir apresentar agora? – Perguntou.
- Deixa isso para amanhã, é melhor! – Falei.
- Tudo bem, desmancha-prazeres. – Ela revirou os olhos.
Tudo estava muito calmo, até que ouvi os gritos esganiçados de alguém familiar; era ela. Aproximou-se de mim e começou a fazer o maior "basqueiro" que eu já vi na vida. Comecei a sair do sério, mas com a minha ‘única amiga desde há muito tempo’, eu consegui manter-me calma.
- Ouve-me bem sua vaca, tu não me vais tirar o Jackson, ouviste bem? Ele é MEU namorado! Ele pode ter dado um tempo, mas eu vou
conquistá-lo e não vou deixar que nenhuma vaca se meta entre nós os dois. Entendeste bem? – Perguntou.
- Olha ouve bem, a vaca… - Começou a Stella.
Eu impedi a Stella de continuar e aproximei-me um pouco mais da rapariga do escândalo, fazendo-a ter medo, mas tentou escondê-lo um pouco. Fiz um adeus com a mão e mostrei um sorriso, fazendo-a caminhar novamente. Então eu tive que fazer uma coisa, simplesmente não resisti. Toda a escola estava a olhar para mim, mas não me interessava. Mexi um pouco a mão, apenas um pouco, e um pouco da água da fonte saiu da mesma, caindo no chão em frente dela. Ela continuou a andar, sem se dar conta que a água estava no chão, e caiu no chão. Toda a escola começou a rir dela, mas agora nós estávamos quites. Ambas tivemos uma… digamos que ‘aparição pública’. Ela olhou para mim, chateada, e eu falei um pouco baixo.
- Só um aviso!
Ela deu de costas e continuou a andar. Eu detestava ser má e sabia que me iria arrepender, mais tarde, do que tinha acabado de fazer, mas eu não consegui impedir; ela a gritar comigo em público começou a borbulhar dentro de mim e a dar-me um pouco de raiva. Quando ela estava a gritar, eu acalmei-me minimamente, graças à Stella, mas depois não consegui não fazer nada, era humilhação a mais. E sabem, já fui muito humilhada e prometi a mim mesma que não voltaria a sê-lo, pelo menos se dependesse de mim. E se eu não tivesse feito nada, todos iriam falar mal de mim, e isso eu não aguentaria!
- Parece que a minha amiga está a ficar má! – Falou a Stella, ainda a rir dela.
- Não é ser má, Stella. – Ela olhou-me. – Ok, fui má! Eu prometo que vou tentar não fazê-lo de novo. – Salientei o ‘vou tentar’.
- Esta passou, vou fazer de conta que não vi nada. – Ela começou a rir. – Mas Sara, conselho de amiga: tenta controlar a tua raiva, ela pode ser prejudicial para ti.
- Eu juro que vou tentar, Stella. Juro mesmo!
Comecei a andar e ela veio atrás; ambas saímos do pátio e fomos directamente às salas de aulas, que eram uma ao lado da outra.
Re: Elementos
JuhSalvatore escreveu:de nada flor!
vou continuar gostando sim, é mto bom!
vc tem mto talento!
Muito obrigada *-*
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