** By Your Side **
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Fanfics :: Categorias :: The Vampire Diaries :: Paradas
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Re: ** By Your Side **
Capítulo 2 - Damon Vermont
- Vou andando Lexie! - Gritei para o piso de cima da nossa casa.
Estiquei-me no vão das escadas e olhei para cima. Lexie apareceu no cimo delas, debruçada sobre o corrimão e a sorrir, um misto de aviso e alegria.
- Tudo bem, mas tem cuidado. E prepara-te para me fazeres um relato pormenorizado quando voltares!
- Está descansada. - Respondi.
Depois peguei no meu blusão de cabedal, vesti-o enquanto me dirigia à porta, e saí de casa, enfiando depois as chaves no bolso dos jeans desbotados que levava nesse dia. Desci do alpendre a olhar para o céu, que estava limpo como nos melhores dias de Verão, embora ainda ontem tivesse caído uma chuvada quase torrencial. Hoje o tempo continuava tão ou mais frio que ontem, mas pelo menos o céu apresentava aquele belo tom azul-bebé e o Sol brilhava intensamente.
Dirigi-me ao meu carro, desliguei o alarme e entrei, afundando-me nos confortáveis bancos do meu Porshe todo preto, o melhor carro alguma vez visto em Westfield's Valley (a seguir ao Ferrari do meu pai, claro) e que os homens passavam a vida a invejar. Liguei o motor e afastei-me da entrada da garagem da nossa casa, seguindo rua fora em direção à vila lá em baixo.
Conheço Westfield's Valley como a palma da minha mão. Já cá estou há cento e vinte anos e é sempre a mesma paisagem que vejo, sempre os mesmos caminhos que percorro. Esta vila - quase cidade, porque ainda é relativamente grande - tem duas zonas distintas: a mais afastada, junto à grande floresta Norte, onde as casas são maioritariamente em pedra e madeira, ao estilo antigo mas mais resistentes e requintadas que as outras, e também mais isoladas das restantes. Essa vertente Norte de Westfield's Valley é a zona mais verdejante, com o grande bosque, os riachos, e pouca agitação. É onde fica a casa de montanha da minha família.
E no outro lado da vila fica a zona mais agitada, junto à praia, onde mora a maioria dos habitantes, em casas recentes e mais próximas umas das outras, também mais diferentes umas das outras em termos de arquitetura. É nessa zona que ficam os restaurantes, as lojas, a discoteca e a pista de patinagem no gelo - ainda estou para descobrir o que é que toda a gente vê de tão divertido em patinar no gelo, mas pronto, desisti de tentar perceber há algumas décadas.
Enquanto conduzia até à parte mais agitada da vila, de onde se via o mar e aquela bela paisagem do horizonte azul, só pensava em quem seriam os novos moradores. Lexie tinha razão: era melhor ter cuidado. Eles podiam desconfiar, principalmente se vinham de fora deviam estar mais bem informados sobre as coisas do que os habitantes de Westfield's Valley, que praticamente viviam isolados de tudo o que fosse novas tecnologias e avanços em todos os campos.
O que teria feito com que estes humanos se mudassem para aqui? Claro que a nossa cidade tinha um encanto natural muito forte, as suas belas paisagens, as pessoas simpáticas, espaço e mais espaço onde se podia caminhar e apreciar a natureza… mas não era perto de nenhuma cidade importante e centro de bulício, então das duas uma: ou eles queriam dedicar-se mesmo à vida campestre e eram uns autênticos eremitas sociais, ou estavam só de passagem, só cá iam ficar uns tempos.
Eu esperava que fosse a segunda opção. Quer dizer já me chega e a Lexie "tomar conta e controlar" todas as mentes dos outros habitantes - incluindo aqueles de que nos alimentávamos de vez em quando - quanto mais termos de hipnotizar estes agora também!
Cheguei finalmente à vila. O movimento era o mesmo dos outros dias, talvez os novos moradores ainda não tivessem chegado, mas eu ouvira a notícia de que eles se tinham mudado na noite anterior, por isso já cá deviam estar, a fazer compras ou a passear, era o que as pessoas normais faziam por ali.
Estacionei o carro no longo estacionamento com vista para a praia, e saí, desligando o motor. Talvez caminhar um pouco me fizesse bem. Coloquei os óculos de sol e enfiei as mãos nos bolsos dos jeans, e fui-me dirigindo mais para a zona da praia, com as lojas de ruas e os cafés apinhados de gente. Por onde quer que eu passasse ouvia sempre um "boa-tarde Mr. Damon!" vindo dos mais novos, e um "boa-tarde Damon!" dos mais velhos. As raparigas da minha idade (ou que pelo menos pensavam que eram da minha idade) ficavam-se pelo "oi Damon!" e lançavam-me olhares provocantes e sorrisos sedutores.
Coitadas, se elas soubessem metade do que eu já tinha feito com cada uma delas, não me sorriram daquela maneira. Mas eu retribuía sempre os sorrisos, nem que fosse só para gozar um bocado com as caras delas.
Havia uma à entrada do café, uma loiraça espampanante, que me acenava entusiasticamente. Acenei-lhe também, pensando para comigo como tinha sido boa a noite que eu passara com ela. A rapariga não era só boa na cama como também era ótima a obedecer às ordens que lhe davam. Pena que não fosse suficientemente boa para eu manter mais tempo comigo. Uma noite bastava.
Continuei a avançar em direção à praia. Havia um longo muro de pedra no cimo, que fazia a separação entre a estrada mais a rua da praia lá em baixo, e onde eu costumava sentar-me muitas vezes a olhar para o horizonte e o mar. Sim, sou vampiro mais adoro a vida ao ar livre.
Sentei-me lá um pouco, e depois expandi os meus sentidos. Aparentava um ar calmo e descontraído para as pessoas que me rodeavam não acharem que eu estava preocupado com algo, senão estava mesmo a ver o que ia acontecer: viriam logo uma data de meninas sentar-se à minha volta com a tagarelice do costume "o que tens Damon?" "estás triste ou preocupado com alguma coisa?" "se quiseres podes contar-nos, nós tentamos ajudar!". Eu não estava com grande vontade de aturar esses ataques de generosidade agora.
Mantive os olhos fixos no mar, que nesse fim de tarde estava tão calmo como uma piscina, banhado pelo sol do crepúsculo, e concentrei-me em alargar o radar da minha audição, da minha percepção de consciências. Era assim que eu conseguia detetar a presença de alguém, mesmo que estivesse longe, porque os meus Poderes apurados alcançavam longas distâncias.
Passei à frente aquelas pessoas que já conhecia e que apareciam no "radar" (OK, sentia-me sempre como um radar de aviões quando fazia isto, só faltava a minha cabeça começar a apitar BIP BIP BIP APROXIMAÇÃO AO ALVO) e procurei por novas consciências, novas presenças que eu ainda não tivesse notado, algo de novo…
Jackpot.
Havia aquela consciência - bastante forte, por sinal - a alguns quilómetros da zona onde eu estava sentado. Virei a minha cabeça para lá, instintivamente, embora soubesse que ela estava demasiado longe para eu a poder ver, e dentro da loja de artigos para o lar. Mas era de lá que vinha aquela presença bastante apelativa. Devia ser a nova moradora, porque eu ainda não sentira aquela aura antes.
Levantei-me calmamente do muro, sem querer chamar as atenções, e encaminhei-me para a tal loja, de onde sentia a sua presença a ficar cada vez mais forte. As pessoas não estavam a prestar-me muita atenção - exceto as mulheres, que não despegavam os olhos de mim, como de costume - mas assim que entrei na pequena loja, deixei logo de me preocupar com isso.
Então era esta a nova moradora de Westfield's Valley.
O corpo dela emitia uma aura dourada e cintilante, quase como uma fada resplandecente. Não se tratava de nada anormal nela, era apenas a maneira como eu via a sua aura por ainda estar com o radar ligado. Desliguei os meus Poderes, pestanejei e olhei para ela como outro humano olharia.
Ou pelo menos tentei.
Ela estava de costas para mim, virada para a mulher da caixa e parecia estar a fazer o pagamento de alguma coisa. Mas só de costas percebi que ela era mesmo boa de corpo. Tinha umas curvas generosas, umas belas pernas e uns pés pequenos e femininos. Usava o longo cabelo louro e ondulado solto, a cair-lhe livremente até meio das costas.
Eu já me contentaria só de a olhar de trás, mas foi então que ela se afastou do balcão, pegando nos vários sacos das compras, e eu pude vê-la de frente. E aí o mundo pareceu parar.
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
hei Jess diz me que essa que ele viu sou eu!! muhahhaha
lol
Damonzinho surpreso?
quem ele viu? a mãe? medo
já quero conhecer esse lugar inexistente!! é lindooo!!
lol
Damonzinho surpreso?
quem ele viu? a mãe? medo
já quero conhecer esse lugar inexistente!! é lindooo!!
Jenn :D- Mensagens : 1570
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Re: ** By Your Side **
Jennifer escreveu:hei Jess diz me que essa que ele viu sou eu!! muhahhaha
lol
Damonzinho surpreso?
quem ele viu? a mãe? medo
já quero conhecer esse lugar inexistente!! é lindooo!!
brigada Jenny
fico mt feliz que tenha gostado
pois aquela garota que ele viu vai-se saber agora no proximo episodio
xD
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
Quem Damon viu? fiquei curioso agora!!
otimo capitulo
otimo capitulo
André- Mensagens : 351
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Re: ** By Your Side **
André escreveu:Quem Damon viu? fiquei curioso agora!!
otimo capitulo
brigada André!!
vou postar agora o proximo capitulo
e já se vai ver quem ele viu na loja
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
Capítulo 3 - Mary Campbell
Westfield's Valley era, muito provavelmente, um dos lugares mais bonitos e agradáveis onde eu já tinha estado.
Eu e Adam tínhamos chegado há cerca de dia e meio a esta pequena cidade que já nos tinha conquistado completamente. A parte mais agitada, como ficava junto à praia, fazia com que tivéssemos sempre o mar e o horizonte como pano de fundo, e isso agradava-me imenso.
- Tens a certeza que é aqui que queres ficar? Podemos tentar noutro lugar. - Sugeriu Adam, olhando-me desconfiado.
Sorri-lhe, confiante da minha decisão, e descalcei-me. Tirei as sandálias castanhas que tinha nos pés e estendi-lhe a mão, com um olhar desafiador.
- Vem. - Pedi num murmúrio.
Adam revirou os olhos, descalçou as suas havainas e deu-me a mão. Puxei-o comigo enquanto corríamos pela areia fina e branca como neve da praia, rindo à gargalhada como duas crianças a brincar, e depressa consegui que ele se soltasse e se divertisse tanto como eu. Corremos até não termos forças, tanto na areia como à beira da água, a molhar os pés (pronto, ficámos com as pernas todas molhadas, mas nem nos importámos com isso) e eu sentia-me mesmo bem ali.
Quando me senti demasiado cansada para continuar a correr, deixei-me cair de costas na areia, e Adam fez o mesmo ao meu lado. Não dissemos nada, limitámo-nos a olhar para aquele céu azul-bebé, tão imenso que se perdia de vista, sem nuvens nenhumas. Aquilo era um verdadeiro paraíso na terra. Ficámos a ouvir as ondas a rebentar na areia à nossa frente, e quando Adam me deu a mão e entrelaçou os dedos nos meus, soube que o tinha conseguido convencer.
Íamos ficar a viver ali. Era o sítio perfeito para nós.
Depois daquela manhã passada na praia, Adam tinha decidido ir tratar dos últimos pormenores para a compra da casa com o agente imobiliário que tratava de todas as vendas e alugueres em Westfield's Valley. Tinha sido esse mesmo senhor a apresentar-nos ao nosso novo lar - que eu adorava tanto como a praia e a vila, ou mais ainda - e agora Adam tinha ido encontrar-se com ele para preencher os últimos papéis e tratar dos últimos acordos antes de podermos mudar-nos realmente para a nossa nova casa.
Entretanto eu tinha vindo dar uma volta pela vila, ver se encontrava alguma loja onde pudesse comprar as coisas que faltavam para decorar a nossa casa. Quando eu e Adam lá entráramos no dia anterior, as únicas divisões que já estavam mobiladas eram as casas de banho e a cozinha, por isso agora nós tínhamos de tratar do resto.
Passei grande parte da tarde a andar de um lado para o outro, a ver as montras e a comprar tapetes, colchas, roupa de cama, cortinados, e os móveis, que depois seriam entregues em minha casa num prazo máximo de dois dias. Conheci muitas pessoas durante essa tarde, que me cumprimentavam e me desejavam felicidades com a nova casa, e isso deu-me a impressão de que não seria difícil integrar-me ali.
Mas o momento mais estranho da tarde foi quando vi aquele homem pela primeira vez.
Estava na loja dos artigos para a casa - onde tinha conseguido encontrar um bom serviço de talheres, panelas e tachos que me dariam um enorme jeito na cozinha - e estava já a vir-me embora depois de ter pagado e com as coisas dentro dos sacos quando me virei para a porta e o vi lá, parado a olhar para mim.
Era estranho, porque eu tinha a certeza que ainda não o vira antes, mas ele estava a olhar para mim com um interesse tão forte que se tornava quase palpável, e que não me agradou mesmo nada. Pensei em pedir-lhe apenas que se desviasse para me deixar passar e ir embora, até porque já estava a anoitecer no exterior e Adam devia estar à minha espera em casa, mas ele continuava ali de plantão em frente à saída, e de olhos fixos em mim.
Ou pelo menos devia estar a olhar para mim, porque tinha aqueles óculos de sol da Ray Ban (os mais giros da marca, ainda por cima) metidos e eu não conseguia ver-lhe os olhos. Só consegui reparar como ele era absurdamente giro.
Era mesmo, não havia como negar. Tinha uma aparência que o fazia parecer mais um deus grego do que um simples mortal, com aqueles ombros largos e fortes, o tronco forte e musculado, o rosto deslumbrante, com aqueles traços marcados mas muito belos, aquela boca sensual e quase divina e o cabelo preto, despenteado mas sexy. Usava uma simples t-shirt branca por dentro do blusão de cabedal preto, que condizia com os jeans escuros mas desbotados que ele trazia também. No conjunto, estava ali um homem capaz de deixar qualquer mulher a babar-se para ele.
Mas embora tivesse reparado nele, e até gostado que uma pessoa tão bela assim estivesse a olhar para mim, não podia meter conversa. Afinal de contas eu tinha Adam e não precisava de mais ninguém. Adam era quase tão giro como aquele tipo, além de ser a melhor pessoa que eu já tinha conhecido em toda a minha vida, e ser aquela com quem queria passar o resto dos meus dias.
- Com licença. - Pedi para o homem dos Ray Ban.
Ele demorou ainda dois segundos até decidir que se devia mesmo desviar e deixar-me passar, e assim que o fez eu avancei para a porta, passei por ele e voltei à rua agitada, onde as pessoas andavam de um lado para o outro, a passar de carro ou de bicicleta ou, na maioria, a pé. Até havia dois miúdos de patins em linha, porque aquele passadiço junto ao muro que dividida a rua da praia era ótimo para se passear.
Esqueci o homem dos Ray Ban enquanto subia a rua a pé, com as mãos cheias dos sacos das compras, dirigindo-me para a minha casa, que felizmente não ficava muito longe dali. Tínhamos escolhido uma casa que era quase um sonho naquele paraíso de areal: a casa ficava mesmo em cima da praia, aliás, descendo do alpendre das traseiras chegava-se logo à areia, e a separar da beira da água eram apenas trezentos metros. Não podia ser mais perfeito que aquilo!
Atravessei a rua mais movimentada da vila e depois fui-me afastando até à zona chamada pelos habitantes de "Casas da Praia", em que uma delas era a minha. Essa zona era mais calma, por ser mais de habitações do que lojas, e rapidamente descobri o meu lar no meio delas. Era uma casa linda, de paredes cremes e telhado castanho-claro, com alpendre em madeira a toda a volta e palmeiras em redor. Subi ao alpendre, meti a chave à porta e entrei.
- Adam? - Chamei, enquanto pousava os vários sacos no soalho de madeira clara do corredor da entrada.
- Estou aqui! - Gritou ele, e a sua voz parecia vir do outro lado da casa.
Atravessei o corredor e a sala de estar - estavam praticamente pegados, sem paredes nem portas a dividir - e depois passei pelas enormes portas envidraçadas que davam para o alpendre das traseiras.
Vi logo onde Adam estava.
A poucos metros do nosso alpendre havia duas palmeiras que estavam mais próximas do que a maioria das outras, e por isso o meu namorado tivera a excelente ideia de comprar uma rede de abanar, e agora estava a prendê-la entre os troncos dessas duas enormes palmeiras. Corri até ele e ajudei-o a prender a rede, que era vermelha e cor-de-laranja, e quando ficou pronto sorrimos um ao outro.
- Experimenta! Quero ver se ficou bem presa. - Disse Adam.
Fiz o que ele pedia e deitei-me na rede. Abanei-a de um lado para o outro e rapidamente cheguei à conclusão que só um vendaval muito forte seria capaz de a arrancar dos troncos. Adam subiu para a rede e deitou-se ao meu lado. Passou o braço à minha volta para eu poder deitar a cabeça no seu ombro e assim ficámos durante outra eternidade, a apreciar a brisa noturna e a olhar para aquele céu absolutamente lindo, pontilhado por milhões de estrelas e pela lua que brilhava intensamente.
- Não há dúvidas que vamos ser muito felizes aqui. - Sussurrei, e Adam concordou comigo.
A nova etapa da nossa vida ia começar agora.
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
Jess o capítulo é perfeito!
Eu quero morar em Westfield's Valley também : (
Tão fofo a Mary e o Adam...
Posta mais quando?
Eu quero morar em Westfield's Valley também : (
Tão fofo a Mary e o Adam...
Posta mais quando?
Re: ** By Your Side **
Anne escreveu:Jess o capítulo é perfeito!
Eu quero morar em Westfield's Valley também : (
Tão fofo a Mary e o Adam...
Posta mais quando?
brigada Anne querida
por ter vindo ler e comentar!!
eu posto mais logo à noite, ok??
beijoos
Jess Silver- Mensagens : 958
Pontos : 6665
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Localização : Com o Damon... a caminhar pelo Paraíso... ^^
Re: ** By Your Side **
Jess adorei esse capitulo...
tambem queria ir morar em Westfield's Valley.
vc vai postar mais à noite? ebaa
esperando...
tambem queria ir morar em Westfield's Valley.
vc vai postar mais à noite? ebaa
esperando...
Susy- Mensagens : 2649
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Data de inscrição : 12/07/2011
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Re: ** By Your Side **
Susy vou postar agora ta bom??
espero que goste do cap!!
espero que goste do cap!!
Jess Silver- Mensagens : 958
Pontos : 6665
Data de inscrição : 20/08/2011
Localização : Com o Damon... a caminhar pelo Paraíso... ^^
Re: ** By Your Side **
Capítulo 4 - Adam Logan
O nosso Segundo dia na nova cidade foi quase tão bom como o primeiro. Acordámos tardíssimo - porque tínhamos acabado por adormecer na rede de abanar da praia, e dormimos lá a noite e a manhã quase toda - e depois fomos até à vila para tomarmos o pequeno-almoço num dos cafés à beira da estrada, porque ainda não tínhamos comida no frigorífico. Essa foi a segunda tarefa do dia: comprar comida.
Havia um supermercado bastante aceitável na vila, e eu e Mary fomos lá comprar todas as coisas que íamos precisar para os próximos dias. Depois levámos os sacos de volta para casa, tomámos banho na nossa nova banheira de pedra branca, e depois Mary fez o almoço para ambos, enquanto eu recebia os homens das mudanças, que tinham ido ali levar os vários móveis, incluindo a gigantesca cama de casal que ela tinha escolhido - Mary sempre gostara de camas grandes, mesmo quando vivia em casa dos pais tinha uma cama de casal onde podiam dormir três pessoas à vontade, e que os pais achavam um exagero - e também os roupeiros, as cómodas, a mesa e as cadeiras da cozinha, os sofás da sala de estar, as estantes para os livros e até o LCD que ia ficar embutido na parede em frente aos sofás.
O almoço ficou pronto ao mesmo tempo que os homens das mudanças acabavam de montar tudo e se iam embora, pelo que fui para a cozinha e sentei-me na nova mesa e nas novas cadeiras, ao lado de Mary, a comer o delicioso arroz de carnes dela.
- Está bom? - Perguntou ela, enquanto levava uma garfada à boca, a olhar para mim com aqueles mesmos olhos de "por favor diz que sim" do costume.
- Claro que está. Tu és uma das melhores cozinheiras que eu conheço… e ainda por cima estás abaixo da linha dos trinta. É quase um milagre.
Rimo-nos juntos e continuámos a comer e a conversar sobre a nova casa e os nossos projetos.
Eu e Mary tínhamos conhecido quando estávamos no primeiro ano da Universidade. Ela no curso de Escrita e eu no de Ensino. Tínhamos amigos comuns que nos apresentaram, e desde o primeiro momento em que lhe pus os olhos em cima, soube que seria difícil afastar-me dela.
Não era só por ela ser absolutamente magnífica de corpo, porque era. Mary era uma das raparigas mais giras que eu já tinha visto. Mais baixa que eu mas com um corpo maravilhoso, que deixava qualquer homem a olhar estarrecido para ela, tanto pelas curvas como por aquela cara de anjo de quem não fazia mal a ninguém, os longos cabelos louros ondulados e os olhos azuis esverdeados, que ao sol se tornavam dourados.
Não era só por isso que eu reparara nela logo no primeiro momento. Era pela descontração com que ela levava a vida. Era raro não a ver a sorrir, entusiasmada com algum projeto, ansiosa por levar a cabo os seus objetivos. Mary era uma pessoa alegre, conversadora, corajosa e destemida, não importava o que tivesse de fazer para alcançar aquilo que queria, porque mais cedo ou mais tarde conseguia sempre o que desejava.
Mas não era convencida nem falsa. Aliás, era das pessoas mais doces, meigas e altruístas que eu já tinha conhecido. Quando alguém de quem ela gostava precisava da sua ajuda, ou simplesmente da sua companhia, ela deixava qualquer coisa que estivesse a fazer para as ir ajudar.
Tantas vezes que ela tinha exames importantes da Universidade, e quando devia ter passado a noite anterior a estudar, tinha ido ajudar uma amiga ou amigo, e depois voltara para sua casa quando o problema deles já estava resolvido, bebia duas canecas cheias de café ultra forte e passava a madrugada inteira a estudar, e conseguia sempre boas notas.
Na vida dela, os dias pareciam ter sempre 48 e não 24 horas.
Rapidamente nos tornámos amigos, logo no primeiro semestre do primeiro ano da Universidade, e pouco depois disso percebi que já não imaginava a minha vida sem ela. Toda a gente dizia que nós éramos perfeitos um para o outro, e ela tinha a mesma opinião. Dizia muitas vezes que eu era o "melhor amigo colorido que ela podia desejar na vida", e eu esperava que isso não mudasse nos próximos tempos, ou então que mudasse para melhor.
Por isso há dois meses atrás ela tinha-me perguntado se podia ir morar comigo, e eu não hesitara. Só que o problema era o espaço. O meu antigo apartamento era um T0 realmente minúsculo, a sala/cozinha/quarto era quase tão pequena como a outra divisão, a casa de banho, e eu mal tinha espaço para as minhas coisas, quanto mais para as dela.
Por isso embarcámos neste projeto de comprarmos a nossa casa, para podermos viver juntos sem problemas. A nossa primeira viagem a Westfield's Valley tinha sido há duas semanas atrás, mas assim que vimos esta casa apaixonámo-nos por ela, e Mary disse logo que era aqui que queria viver o resto da sua vida. Eu até a compreendia, a casa era realmente maravilhosa, e eu tinha a impressão de que íamos dar-nos bem ali.
Depois do almoço Mary disse que ia dar um passeio pela vila para ver mais montras - ela adorava fazer compras, mas acho que isso é normal nas raparigas - e eu tinha de ir à escola perguntar se já estava tudo a postos para poder começar a trabalhar lá no início da próxima semana.
Já tinha trabalhado como professor de Biologia na antiga escola onde dera aulas, por isso esperava que aqui pudesse fazer o mesmo. Despedi-me de Mary, saí de casa e entrei no carro, estacionado em frente ao portão da nossa garagem. Liguei o motor e afastei-me da nossa casa, dirigindo-me à zona da vila onde ficava a escola, o hospital, a grande biblioteca e o resto dos serviços mais importantes da cidade.
As coisas na escola correram bem. Era mais pequena que a anterior onde eu trabalhara, porque afinal de contas Westfield's Valley também não era uma cidade muito grande, mas na Secretaria disseram-me logo que tinha sido aceite para o cargo e que podia começar a trabalhar na segunda-feira seguinte. Não podia ter ficado mais satisfeito com a novidade, e decidi dar uma volta pelo campus do liceu para me ir ambientando antes do primeiro dia de trabalho.
O pátio da escola era praticamente maior que o edifício em si, com muitos espaços relvados, bancos onde os alunos se podiam sentar a conversar e a descontrair nos intervalos, tudo muito bem arranjado e agradável. Havia também uma sala de professores, bem decorada e confortável, e quando lá entrei deparei-me logo com duas mulheres que lá estavam, sentadas nos sofás, a conversar com canecas de café nas mãos. A conversa parou quando eu entrei, e viraram-se as duas para olhar para mim.
Uma delas era morena, cabelos e olhos castanhos-escuros, tinha um rosto angular mas bonito e usava uns óculos de armação discreta, também castanha. A outra era ruiva, na verdade muito bonita, com aquele cabelo avermelhado aos caracóis que lhe chegava quase a meio das costas, um rosto de boneca e os olhos azuis-claros muito intensos. Parecia mais nova que a outra, até mais nova que eu. Seria professora ou aluna do último ano?
- Oh, tu deves ser o Adam Logan, não é? O novo professor de Biologia? - Disse ela, levantando-se do sofá e dirigindo-se a mim com um largo sorriso amigável.
Retribuí-lhe o sorriso e apertei a mão que ela me estendia. Era fina, com as unhas bem pintadas de cor-de-rosa choque, a contrastar com a pele bronzeada dela.
- Sou sim. E tu és?
- Jane Christensen. Prazer em conhecer-te, sou a professora de Geografia cá da escola.
- Ah, Geografia… estou a ver.
- Quando começas a trabalhar? O ano letivo começou há uma semana mas os alunos de Biologia ainda não têm professor… - Disse Jane, que ainda não desviara aqueles olhos incrivelmente potentes dos meus.
- Começo na próxima segunda-feira. - Respondi, e depois olhei para a outra mulher, ainda sentada no sofá a bebericar o seu café.
- Muito bem, muito bem… esta é a Anne, a professora de Matemática. Anne, este é o Adam Logan, o nosso novo colega! - Apresentou Jane, dirigindo-se à professora que estivera a conversar com ela.
Anne levantou-se e aproximou-se de nós, sorrindo alegremente.
- Sê bem-vindo ao grupo, Adam. Esperamos que te sintas bem nesta escola, como todos nós, mas prepara-te porque os alunos não são pêra doce. - Respondeu Anne, enquanto apertava a mão que eu lhe estendera.
- Tenho a certeza que sim, há-de correr tudo bem. - Respondi, sorrindo às minhas duas novas colegas de profissão.
- Também esperamos isso. Bem Jane, eu tenho que ir andando, alguém tem de fazer o jantar em minha casa. Até segunda-feira! - Despediu-se Anne, que me sorriu no fim.
Ficámos a vê-la sair da sala de professores e afastar-se, e depois Jane voltou-se novamente para mim.
- Também é a minha deixa de saída. Tem um bom fim-de-semana Adam, e prepara-te para segunda-feira! - Despediu-se.
- Tu também, até segunda! - Respondi, enquanto Jane saía da sala de professores.
Depois de elas se terem afastado, suspirei e senti um sorriso a desenhar-se na minha cara. Talvez as coisas fossem mesmo correr bem ali. As minhas colegas pareciam simpáticas, a minha nova casa já estava quase toda arranjada, Mary estava feliz.
O que é que eu podia querer mais?
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
Jess.. muito bom os dois ultimos capitulos
André- Mensagens : 351
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Idade : 35
Localização : Minas
Re: ** By Your Side **
Adorei o capítulo, é muito boa a fic.
Posta mais logo, por favor!
Jess, me diz uma coisa: Por que o nome da professora é Anne?
Posta mais logo, por favor!
Jess, me diz uma coisa: Por que o nome da professora é Anne?
Re: ** By Your Side **
Jess adorei!!!
quando vc posta mais?
quando vc posta mais?
Susy- Mensagens : 2649
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Data de inscrição : 12/07/2011
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Localização : Blumenau - SC
Re: ** By Your Side **
Oiieee meus amores, voltei!!!
semana cansativa essa hein kkk
vou postar novo cap hoje, mas primeiro, pra responder a voces:
André, obrigada mais uma vez por ter lido ^^ me deixa mt feliz!!
Anne, a professora tem o seu nome em sua honra, espero que tenha gostado
Susy, obrigada por ter vindo tambem querida, e que goste dos proximos tambem!!
obrigada a todos pelo apoio!!
vou postar mais logo, beijoos
semana cansativa essa hein kkk
vou postar novo cap hoje, mas primeiro, pra responder a voces:
André, obrigada mais uma vez por ter lido ^^ me deixa mt feliz!!
Anne, a professora tem o seu nome em sua honra, espero que tenha gostado
Susy, obrigada por ter vindo tambem querida, e que goste dos proximos tambem!!
obrigada a todos pelo apoio!!
vou postar mais logo, beijoos
Jess Silver- Mensagens : 958
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Data de inscrição : 20/08/2011
Localização : Com o Damon... a caminhar pelo Paraíso... ^^
Re: ** By Your Side **
Eu não gostei. EU AMEI! Em minha honra... (*-*) #SuperFelizEComOEgoSuperInflado
Re: ** By Your Side **
Beeem gente, alguem aí quer novo cap de By Your Side??
Jess Silver- Mensagens : 958
Pontos : 6665
Data de inscrição : 20/08/2011
Localização : Com o Damon... a caminhar pelo Paraíso... ^^
Re: ** By Your Side **
Anne escreveu:É claro! Você me deixou em abstinência por muito tempo, não acha não?!
tem razão Annie, eu peço desculpa, vou postar ja ja
Jess Silver- Mensagens : 958
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Data de inscrição : 20/08/2011
Localização : Com o Damon... a caminhar pelo Paraíso... ^^
Re: ** By Your Side **
Capítulo 5 - Jane Christensen
Conhecer Adam tinha sido bom. Quer dizer, eu sempre gostei de me dar bem com os colegas da escola. Anne era um bom exemplo disso.
Tinha-a conhecido no ano passado (tinha sido o meu primeiro ano a dar aulas nesta escola, aliás, o primeiro ano a dar aulas porque tinha acabado a Universidade e voltado para aqui, a minha casa, e começado a trabalhar na única escola disponível da zona) logo nos primeiros dias do ano letivo. Anne era três anos mais velha que eu - tinha vinte e quatro - e já aqui trabalhava há dois anos. Era uma pessoa simpática e cativante, que conquistara a minha amizade quase desde o princípio. Nos intervalos planeávamos as aulas, discutíamos quem eram os melhores e os piores alunos das nossas turmas, e quando uma de nós estava mesmo à beira de ter um ataque de nervos, a outra tentava sempre acalmá-la.
Os outros professores da escola não eram tão simpáticos como Anne, à exceção de Carter e agora, pelos vistos, de Adam. Carter era o professor de Espanhol, a língua estrangeira que se ensinava neste liceu, e era um "sempre em festa", sempre animado, sorridente, conversador, a alma da festa onde quer que estivesse, às vezes chegava a tornar-se um pouco exagerado com tanto entusiasmo, mas no geral era divertido ter a sua companhia.
Eu esperava que Adam se adaptasse bem à escola e aos alunos. Era ótimo quando eles se davam bem connosco, quando não passavam os tempos livres todos a dizer "aquela cabra fez o teste mais difícil de sempre, odeio-a, quem me dera não ter mais aulas com ela!". Mrs. Kravensky, a professora de Música, já ouvira isso por diversas vezes, mas aí até eu concordava com os alunos, ela era mesmo horrível.
Saí da escola e dirigi-me ao parque de estacionamento, onde estava a minha moto (não tivera dinheiro para comprar um carro, e acho que mesmo que tivesse não ia optar por um, eu adoro motas) e montei-a, ligando o motor e seguindo até à vila. Estava quase na hora de jantar, e eu não tinha paciência para me ir enfiar na minha pequena cozinha a tentar preparar alguma coisa comestível. Era melhor ir a um dos cafés/restaurantes da vila, comer um hambúrguer com batatas fritas e beber Coca-Cola. Não importava, amanhã faria cem abdominais e cem flexões para compensar.
Deixei a moto estacionada em frente ao café, tirei o capacete e dirigi-me ao interior. O dono do estabelecimento já me conhecia de há muito tempo, e era sempre simpático e generoso quando me via entrar.
- Ora ora, vejam só se não é a nossa Jane! O que vais querer desta vez, miúda? - Perguntou, com um sorriso tão grande que parecia ir-lhe engolir o rosto todo.
- Um hambúrguer simples com batatas fritas e uma Coca-Cola, se faz favor. - Pedi, subindo para um dos bancos altos junto ao balcão e esperando pela comida.
Quando ele me trouxe a comida, comi-a depressa, paguei e saí do café, montando outra vez na minha moto e dirigindo-me a casa. Estava uma noite agradável mas eu também estava exausta e a precisar realmente de dormir. Entrei em casa, depois fechei todas as portas e janelas, subi para o meu quarto e fui-me deitar, a desejar que nessa segunda-feira as coisas corressem bem.
* * *
Segunda-feira, 6 e meia da tarde.
O dia tinha corrido bem melhor do que eu pensava. As aulas não tinham sido demasiado complicadas, porque por alguma razão os meus alunos estavam muito calminhos hoje, e não tive nenhum incidente com os outros professores - tirando aquele pequeno acidente de ter entornado a chávena de café ainda bem quente por cima da blusa novinha em folha de Mrs. Kravensky, e de ela praticamente me ter dilacerado com os olhos - por isso eu estava bem-disposta a esta hora.
Acabei de arrumar as minhas coisas, despedi-me dos meus colegas de trabalho e dirigi-me ao parque de estacionamento do liceu, onde estava a minha moto. Mas antes de conseguir montar nela e ir-me embora, apareceu uma mulher ao meu lado que eu nunca tinha visto antes. Era alta e realmente bonita, mas não fazia parte do corpo docente da escola, e de certeza que não era mãe de nenhum dos alunos porque não tinha nada ar de ser mãe de ninguém.
- Posso ajudá-la? - Perguntei, tirando o capacete da cabeça.
- Acho que sim… sabe se o professor Adam Logan ainda cá está? Sou a namorada dele, Mary Campbell. - Apresentou-se, e estendeu-me a mão com um largo sorriso bem-disposto.
- Ah, então tu é que és a Mary! O Adam farta-se de falar de ti! Fico feliz de te ter conhecido. Eu sou a Jane. - Respondi, sorrindo-lhe também.
- Obrigada Jane. Eu vim ver a nova escola onde ele está a dar aulas… será que me podes levar até ele? Senão tenho a certeza que vou perder-me.
- Oh claro, claro, anda daí.
Caminhámos então juntas para o interior da escola. Mary olhava à sua volta com espanto e admiração. A nossa escola era bastante grande, bonita e agradável, apesar de não termos assim tantos alunos, porque não havia mais que cem crianças e adolescentes em Westfield's Valley. No entanto, a escola estava bem equipada e era um espaço maravilhoso para se passar o dia-a-dia.
- O Adam disse-nos que tinham comprado uma casa em cima da praia… deve ser um verdadeiro paraíso morar tão perto do mar, não é? - Comentei, a fazer conversa de circunstância.
- Sim, a casa é linda, e fico mesmo feliz de termos ido morar para ali… tu moras longe da praia?
- Mais ou menos, fica numa das ruas da zona central. Como vocês dois são novos ainda não se aperceberam da "divisão" em Westfield's Valley. A vertente Norte é a parte da floresta, e é onde há menos casas, no centro junta-se a maior parte das habitações e lojas e assim, e junto à praia é mais para casas de praia e pequenas lojinhas e restaurantes. Por isso eu moro na Zona Central.
- Ah, já estou a ver… moras sozinha?
- Por agora sim. - Sorri. Porque é que era tão fácil falar com ela? Mary parecia mesmo uma pessoa simpática e alegre.
- Bem, chegámos. Aqui é a nossa sala dos professores. - Alertei, e depois estiquei a cabeça para dentro da divisão.
Adam estava junto aos cacifos dos professores do lado esquerdo. Quando chamei por ele virou-se e ao ver Mary um sorriso desenhou-se nos lábios dele.
- Não sabia que vinhas! Podias ter avisado. - Respondeu ele, surpreendido mas também agradado com a visita dela.
- Quis fazer-te uma surpresa. A Jane esteve a mostrar-me a escola, é mesmo bonita não achas? - Respondeu Mary, beijando-o ao de leve.
- É sim. E eu vou gostar mesmo de trabalhar aqui. - Disse Adam, e depois virou-se para mim igualmente a sorrir. - Obrigada por teres mostrado a escola à Mary, Jane.
- Ora essa, não foi nada. - Encolhi os ombros.
- Bem, está na nossa hora de ir. Até amanhã! - Despediu-se Adam.
Depois pegou nas suas coisas e saiu acompanhado por Mary. Eu também saí, dirigindo-me novamente ao parque de estacionamento, e a pensar como era bom ver a sorte que os novos casais tinham. Esperava realmente que Adam e Mary fossem felizes. Podia não os conhecer há muito tempo, mas queria a felicidade deles.
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
Jess adorei o cap.
ficou muito bom!!
quando vc posta mais?
ficou muito bom!!
quando vc posta mais?
Susy- Mensagens : 2649
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Re: ** By Your Side **
Susy escreveu:Jess adorei o cap.
ficou muito bom!!
quando vc posta mais?
oiee Susy, ainda bem que gostou lindaa
eu vou postar mais assim que acabar o proximo cap, o que já nao deve faltar mt
espere só mais uns minutinhos taaahh?
beijoos
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
Capítulo 6 - Mary Campbell
E o tempo foi passando em Westfield's Valley.
A primeira semana passada desde que Adam começara a trabalhar na nova escola não podia ter corrido melhor. A nossa casa acabou de ser decorada e toda arranjada, eu comecei a escrever a minha coluna semanal para o jornal mais importante da zona e arredores, Adam adaptou-se maravilhosamente há escola, e parecia sinceramente que tudo ia de vento em poupa na nossa vida.
A primeira semana passou-se sem nenhuns percalços, mas quando íamos a meio da segunda, aconteceu algo que viria mudar tudo.
Eu estava a passear pela vila, já a noite tinha caído, mas vinha sozinha porque Adam precisara de ficar em casa a acertar os últimos pormenores para a aula do dia seguinte, e eu realmente odiava ficar fechada em casa depois do jantar, por isso vinha sempre dar um passeio pela vila à beira-mar. Era uma paisagem bela demais para se poder desperdiçar.
Estava muito entretida a pensar no que escreveria para a coluna da semana seguinte, quando de repente choquei de frente contra alguém. O choque foi tão forte e repentino que me senti a desequilibrar, e se essa pessoa não me tivesse agarrado pelos braços eu ter-me-ia estatelado no chão em frente a ela, o que seria bastante ridículo. Quem é que choca contra outra pessoa assim do nada?!
Atordoada, olhei para o rosto da pessoa e foi então que reconheci aquele rosto. Fiquei tão espantada que nem arranjei nada suficientemente inteligente para dizer.
Era o homem dos Ray Ban.
- Desculpa… não era minha intenção chocar contra ti. - Disse ele, com um sorriso misterioso.
- Pois, eu também não queria, desculpa… - Balbuciei, ainda sobressaltada, mas endireitei-me.
Ele largou-me e soltou uma gargalhada animada.
- Tenho a impressão que já nos cruzámos antes, mas julgo que não fomos devidamente apresentados. Chamo-me Damon Vermont. - Sorriu, e estendeu a mão para eu a apertar.
Olhei para a sua mão estendida e tentei perceber se aquilo era certo ou errado, mas cheguei à conclusão que não havia assim tanto mal em travar conhecimento com mais um vizinho.
- Chamo-me Mary Campbell. - Respondi, sorrindo também.
- Ah, Mary… és a nossa nova vizinha, não é? Bem, falando para as pessoas que moram nesta zona de Westfield's Valley. - Disse ele, sempre em tom animado e conversador.
- Sim, eu moro na praia… tu não?
- Não. A minha casa é no meio do bosque, lá em cima tudo. Por isso não somos exatamente vizinhos.
- Pois… bem, eu tenho que ir. Até qualquer dia Damon.
- Até qualquer dia! - Despediu-se ele.
E continuei o meu caminho. Ele foi para a direção contrária à minha, e em pouco tempo tornei a esquecer-me que ele existia, porque na verdade Damon não passava de mais um vizinho na mesma vila que eu.
E os dias seguintes passaram tão bem como os anteriores. Na sexta-feira, porém, Adam preparou uma surpresa da qual eu não estava nada à espera.
Quando ele chegou a casa, depois do longo dia de trabalho, eu tinha tudo arrumado e o jantar pronto à sua espera, como de costume. Ouvi quando a porta de entrada se abriu e Adam entrou, logo a chamar por mim, como de costume.
- Estou cá em cima! - Respondi.
Apertei melhor o roupão de seda na cintura e corri para fora do quarto, descendo as escadas para o piso inferior. Adam já tinha pendurado o seu casaco no bengaleiro e deixado a sua pasta com os livros e os trabalhos da escola no cadeirão da entrada, que era habitualmente o sítio onde ele largava as coisas da escola assim que entrava em casa.
- Olá amor. - Cumprimentou-me, enquanto eu me aproximava dele com o meu melhor sorriso.
Adam recebeu-me num abraço forte mas meigo, mas quando me beijou senti algo mais que um simples "olá" na maneira como os seus lábios esmagavam os meus, se moviam com uma intensidade diferente do normal.
Quando separei a minha boca da sua e olhei fundo nos seus olhos, reparei que havia algo de diferente nele.
- O que se passa? - Perguntei, tentando recuar dos seus braços mas sem o conseguir.
- Nada. Porque dizes isso? - Questionou ele, com um sorriso brincalhão, e descendo os lábios para o meu pescoço.
Foi quando ele disse aquilo que eu entendi. Sorri-lhe também e puxei a sua boca de novo para a minha. Adam pegou-me ao colo e enrolei rapidamente as pernas em volta da sua cintura, enquanto ele me levava até ao sofá mais confortável da sala. Esforcei-me por despir-lhe rapidamente a t-shirt sem parar de o beijar, e à medida que ia ficando mais entusiasmada ele beijava-me com mais paixão, com a língua a atiçar a minha. Despiu-me o roupão de seda e revelou o pijama minúsculo de algodão que eu tinha por baixo. Os olhos dele fitaram ávidos o meu peito, e ele beijou-me o pescoço de uma maneira que me fez sentir mais quente que nunca, e soltei um risinho animado.
- O jantar pode esperar querida… - Sussurrou Adam, enquanto eu lhe desapertava o botão das calças e as tirava.
Ele despiu-me rapidamente a parte de cima e de baixo do pijama, e depois puxou-me para o seu colo, e apoiando-me nas costas do sofá, puxou o meu corpo para o seu e voltou a beijar-me. Entranhei os dedos no seu cabelo e baixei a mão até à cintura dele, e depois ainda mais para baixo. Adam estava com uma tesão enorme, o que só fez com que eu ficasse ainda mais excitada.
Claro que já tínhamos feito sexo antes, embora não fosse muito frequente. A nossa relação nunca tinha sido fácil de explicar às outras pessoas: nós éramos melhores amigos coloridos, curtíamos e fodíamos de vez em quando mas não namorávamos realmente. Mas parecia que este passo, de virmos morar juntos e estabelecer o nosso dia-a-dia em conjunto com o do outro tinha vindo tornar as coisas mais sérias e definitivas.
- Adam… oh Adam… - Gemi, quando ele me baixou as cuecas e me penetrou com força.
Eu amava-o, sim. Não era apenas a tesão a atrair-nos um para o outro. Havia muito mais que isso a unir-nos, e naquele momento estávamos a soltar-nos, a dar tudo ao outro, e eu não queria que ele parasse. Não demorou muito tempo até Adam me fazer atingir um orgasmo fortíssimo, e quando estremeci nos seus braços e ele me abraçou contra si, concentrei-me apenas na onda de amor que nos envolvia, e em recuperar a normalidade das respirações.
- Amo-te… amo-te tanto… - Gemeu ele, enquanto me beijava os cabelos.
- Também te amo… acredita… - Balbuciei, abraçando-me a ele.
Então Adam puxou o meu rosto para cima, para ficar ao nível do seu, e fixou bem os olhos nos meus, com uma intensidade incrível.
- Queres casar comigo?
Fiquei atordoada pelas suas palavras, porque não estava nada à espera delas. Tínhamos acabado de fazer sexo escaldante e eu ainda estava a recuperar, e ele tinha acabado de me pedir em casamento?
Na verdade, aquele era um momento tão bom como qualquer outro, até bem melhor que os outros. Sorri, envolvendo o seu rosto nas minhas mãos, e um sorriso desenhou-se na minha cara.
- Quero. Quero casar contigo, Adam. Quero passar o resto da minha vida contigo.
O sorriso com que ele me respondeu fez o meu coração acelerar e muito. Ele amava-me, esta era apenas mais uma prova do quão forte era a sua paixão por mim. E eu queria casar-me com ele, claro que queria! Podia ter sido uma decisão precipitada, mas era a mais certa.
- Obrigada Mary… obrigada por me fazeres tão feliz… - Respondeu Adam.
- E vou fazer muito mais, prometo. - Murmurei, e depois ele recomeçou a fazer amor comigo, e não pensámos em mais nada.
Jess Silver- Mensagens : 958
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Re: ** By Your Side **
Jess que cap. em?
que pedido de casamento foi esse?
posso fazer uma pergunta? Mary tem algum problema? como ela pode esquecer o Damon tãão rápido.
tá maravilhosa essa fic.
queria saber escrever tão bem assim! #Inveja
Bjss
que pedido de casamento foi esse?
posso fazer uma pergunta? Mary tem algum problema? como ela pode esquecer o Damon tãão rápido.
tá maravilhosa essa fic.
queria saber escrever tão bem assim! #Inveja
Bjss
Susy- Mensagens : 2649
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Re: ** By Your Side **
Susy escreveu:Jess que cap. em?
que pedido de casamento foi esse?
posso fazer uma pergunta? Mary tem algum problema? como ela pode esquecer o Damon tãão rápido.
tá maravilhosa essa fic.
queria saber escrever tão bem assim! #Inveja
Bjss
oounn't Susy brigadaaa
o pedido de casamento foi bem precipitado mesmo ahhaa
e ela nao tem problema (pelo menos por agora) ela só nao dá importancia porque ainda nao conhece bem o Damon, mas no futuro acho que vai conhecer melhor srsrrrs
e inveja nada, nao diga isso kkk
os seus pontos aumentaram, vou colocar lá no ranking
obrigada por ler!!
Jess Silver- Mensagens : 958
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