Child
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Fanfics :: Categorias :: The Vampire Diaries :: Short Fic
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Child
Nome: Child
Shipper: Damon/Stefan
Gênero: Drama/Family
Classificação: Livre
Resumo: "Como ela, uma garotinha de menos de dez anos, conseguia enfrentar seu irmão, e ele
, que tinha mais de cem, não? /ONESHOT"
Shipper: Damon/Stefan
Gênero: Drama/Family
Classificação: Livre
Resumo: "Como ela, uma garotinha de menos de dez anos, conseguia enfrentar seu irmão, e ele
, que tinha mais de cem, não? /ONESHOT"
Re: Child
Capítulo único
Damon caminhava pelas tortuosas e ruas de Mistyc Falls. Estava com fome. Ah, Damon estava morrendo de fome. A sede então, era indescritível. Ele sonhava com aquele líquido vermelho descendo sua garganta e escorrendo por todo seu pescoço.
Ele queria sentir aquela sensação. Ele queria que a queimação parasse e só o prazer de estar se alimentando voltasse. Respirou fundo e continuou caminhando. De repente, encontrou uma garotinha chorando. Ela parecia ter o que? Seis anos, Sete.
A presa perfeita, ele pensou. Seria mesmo, o sangue novo, inocente e lenta. Ou seja: fácil.
Caminhou até a garotinha, e sentiu o cheiro de sangue. Começou a imaginar o corpo inerte da garota no chão, e sangue escorrendo pelo pescoço dela, enquanto sua sede saciava.
-Ei, tudo bem? – Perguntou com falsa preocupação. A garotinha se assustou. Ele quase sorriu, mas conseguiu conter sua vontade.
-Não. Meu... Meu irmão. Minha mãe gosta mais dele, e então eu fugi de casa – Oh, droga. Damon começou a sentir um sentimento esquisito se formar dentro dele, e as imagens da menina deitada no chão começaram a dar náuseas nele. Imaginar o sangue da garota descendo pela sua garganta revirou seu estômago.
-Como é seu nome? – Perguntou se sentando ao lado dela. Tentou achar mais uma vez alguma desejo de drenar seu sangue, mas a náusea voltara.
-Mackenzie – Respondeu emburrada – Mackenzie Phillips.
-Eu sou Damon. Mackie... Posso te chamar assim? – Ela assentiu – Então, Mackie, fugir de casa é uma solução muito radical, não acha?
Ela riu levemente.
-Não. Não é não. Ele tem o quarto maior, as roupas mais bonitas, os brinquedos mais legais. Ele diz que eu nasci de uma chocadeira – Respondeu chorosa, caindo em prantos. Damon ficou confuso com aquela cena. O que ele tinha que fazer? Passar a mão nas costas dela?
Instintivamente, quase, acarinhou os cabelos loiros da menina, que começou a se acalmar. Soluçou vagamente, e Damon fechou os olhos, tentando buscar algum cisco de agressividade dentro dele.
-Olha, eu tenho um irmão também, Mackie. Ele é muito, muito, muito, chato. Meus pais também gostavam mais dele, sabe. Mas eu meio que aprendi a viver com isso – Disse Damon, se arrependendo logo depois. Ele estava se abrindo com uma criança! Como aquilo podia acontecer? Ela era sua presa, não sua terapeuta.
-Como? – Perguntou num tom esperançoso, fazendo todo o interior de Damon se derreter.
-Eu passei a procurar qualidades em mim. No que você é boa? – Perguntou ele, sorrindo.
-Sei desenhar muito bem. E... Eu faço porta-retratos de macarrão! – Respondeu ela, animada. Damon sentiu uma pontada de inveja. Queria ter aquele monte de inocência nele também. A questão era: O que estava acontecendo com ele? Como ele estava virando uma manteiga derretida?
-Ótimo! – Exclamou ele, rindo – Você será Mackenzie Phillips, a artista!
Ela sorriu largamente, e foi naquele momento que Damon percebeu que talvez as crianças não fossem os seres mais irritantes e parasitas no mundo. Sentiu uma vontade imensa de sair dali e dizer a Stefan na cara dele tudo o que o irritava, mas ele não podia.
-Obrigada, Damon. Eu sou chata? – Perguntou quase sem perceber. Damon sorriu mais uma vez. A noite dos sorrisos, huh? Pensou em milhões de respostas em alguns segundos, mas não sabia o que responder. Ela não era chata, mas dizer aquilo iria contra todos os seus conceitos e preconceitos com crianças.
-Não – Respondeu com dificuldade, tentado raciocinar o que dizia.
-Meu irmão disse isso. Que eu sou muito chata – Completou encarando os pequenos dedinhos finos. Damon imaginou se era muito chato com Stefan. Logo o pensamento foi afastado, porque ele lembrou que o desgraçado da história era Stefan.
-Mas você não é. Não mesmo, entendeu Mackie? – Disse ele, firme. Ela assentiu e se levantou com a ajuda dele – Você tem que ir pra casa, Mackenzie. Vou te levar, está bem?
Ela assentiu sem demora. Ele abaixou e ela subiu em cima de suas costas. Uma imagem estranha surgiu em sua cabeça. Viu-se em uma casa com cerca branca, com duas crianças assistindo televisão, e ele e Elena felizes, sorridentes. Uma família.
Logo a imagem deu espaço para outra, na qual seu irmão estava em seu lugar. Ele balançou a cabeça tentando esquecer a dolorosa menção a Stefan.
-Onde você mora? – Perguntou, e ela explicou um caminho simples para chegar até a casa dela – Feche os olhos – Pediu ele. A garotinha colou as pálpebras, obedecendo-o. Em mnos de dez segundos, Damon e Mackenzie já estavam na porta da casa dela. Ela sorriu abismada e e el respondeu com um sorriso igualmente largo. Colocou-a no chão e abaixou para ficar em sai altura – Eu tenho que ir agora, está bem?
-Eu vou dizer ao meu irmão que eu não sou chata. E vou dizer que acho irritante o que ele faz comigo – Declarou ela, como se estivesse fazendo um importante decreto. Ele assentiu, feliz – Você deveria dizer isso pro seu irmão também, sabia?
Ele sentiu uma pontada no coração e uma revirada no estômago. A garotinha percebeu o incômodo dele, então somente lhe deu um beijo na bochecha. O estômago de Damon revirou mais uma vez, e ele caminhou até a campainha. Tocou o botão e correu de lá tão rápido que Mackenzie nem percebera.
Escondeu-se atrás de uma árvore, e pode vê-la procurando-o com os olhos no meio daquele monte de mato. Fez força para não voltar. Ficou escondido ali até alguém receber Mackenzie na porta. Era o pai dela.
Ele sorria alegremente e dava um abraço forte na garotinha que aparentava ter seis anos ou menos. O irmão dela apareceu na porta também. Aparentava ter uns quatorze, quinze anos. Ele gritava e dizia que ela era louca de sair naquela hora da noite. Pode ouvi-la dizendo: "Temos que conversar sério, Michael"
Depois de ver todos entrando na casa, Damon respirou fundo. Nem se lembrava da sede que antes chegava a machucar. Caminhou pra sua casa, mas dessa vez, num ritmo lento e vagaroso. Sem correr ou tentar se apressar.
Os pensamentos em sua cabeça pipocavam e ele estava confuso.
Como ela, uma garotinha de menos de dez anos, conseguia enfrentar seu irmão, e ele, que tinha mais de cem, não?
Damon caminhava pelas tortuosas e ruas de Mistyc Falls. Estava com fome. Ah, Damon estava morrendo de fome. A sede então, era indescritível. Ele sonhava com aquele líquido vermelho descendo sua garganta e escorrendo por todo seu pescoço.
Ele queria sentir aquela sensação. Ele queria que a queimação parasse e só o prazer de estar se alimentando voltasse. Respirou fundo e continuou caminhando. De repente, encontrou uma garotinha chorando. Ela parecia ter o que? Seis anos, Sete.
A presa perfeita, ele pensou. Seria mesmo, o sangue novo, inocente e lenta. Ou seja: fácil.
Caminhou até a garotinha, e sentiu o cheiro de sangue. Começou a imaginar o corpo inerte da garota no chão, e sangue escorrendo pelo pescoço dela, enquanto sua sede saciava.
-Ei, tudo bem? – Perguntou com falsa preocupação. A garotinha se assustou. Ele quase sorriu, mas conseguiu conter sua vontade.
-Não. Meu... Meu irmão. Minha mãe gosta mais dele, e então eu fugi de casa – Oh, droga. Damon começou a sentir um sentimento esquisito se formar dentro dele, e as imagens da menina deitada no chão começaram a dar náuseas nele. Imaginar o sangue da garota descendo pela sua garganta revirou seu estômago.
-Como é seu nome? – Perguntou se sentando ao lado dela. Tentou achar mais uma vez alguma desejo de drenar seu sangue, mas a náusea voltara.
-Mackenzie – Respondeu emburrada – Mackenzie Phillips.
-Eu sou Damon. Mackie... Posso te chamar assim? – Ela assentiu – Então, Mackie, fugir de casa é uma solução muito radical, não acha?
Ela riu levemente.
-Não. Não é não. Ele tem o quarto maior, as roupas mais bonitas, os brinquedos mais legais. Ele diz que eu nasci de uma chocadeira – Respondeu chorosa, caindo em prantos. Damon ficou confuso com aquela cena. O que ele tinha que fazer? Passar a mão nas costas dela?
Instintivamente, quase, acarinhou os cabelos loiros da menina, que começou a se acalmar. Soluçou vagamente, e Damon fechou os olhos, tentando buscar algum cisco de agressividade dentro dele.
-Olha, eu tenho um irmão também, Mackie. Ele é muito, muito, muito, chato. Meus pais também gostavam mais dele, sabe. Mas eu meio que aprendi a viver com isso – Disse Damon, se arrependendo logo depois. Ele estava se abrindo com uma criança! Como aquilo podia acontecer? Ela era sua presa, não sua terapeuta.
-Como? – Perguntou num tom esperançoso, fazendo todo o interior de Damon se derreter.
-Eu passei a procurar qualidades em mim. No que você é boa? – Perguntou ele, sorrindo.
-Sei desenhar muito bem. E... Eu faço porta-retratos de macarrão! – Respondeu ela, animada. Damon sentiu uma pontada de inveja. Queria ter aquele monte de inocência nele também. A questão era: O que estava acontecendo com ele? Como ele estava virando uma manteiga derretida?
-Ótimo! – Exclamou ele, rindo – Você será Mackenzie Phillips, a artista!
Ela sorriu largamente, e foi naquele momento que Damon percebeu que talvez as crianças não fossem os seres mais irritantes e parasitas no mundo. Sentiu uma vontade imensa de sair dali e dizer a Stefan na cara dele tudo o que o irritava, mas ele não podia.
-Obrigada, Damon. Eu sou chata? – Perguntou quase sem perceber. Damon sorriu mais uma vez. A noite dos sorrisos, huh? Pensou em milhões de respostas em alguns segundos, mas não sabia o que responder. Ela não era chata, mas dizer aquilo iria contra todos os seus conceitos e preconceitos com crianças.
-Não – Respondeu com dificuldade, tentado raciocinar o que dizia.
-Meu irmão disse isso. Que eu sou muito chata – Completou encarando os pequenos dedinhos finos. Damon imaginou se era muito chato com Stefan. Logo o pensamento foi afastado, porque ele lembrou que o desgraçado da história era Stefan.
-Mas você não é. Não mesmo, entendeu Mackie? – Disse ele, firme. Ela assentiu e se levantou com a ajuda dele – Você tem que ir pra casa, Mackenzie. Vou te levar, está bem?
Ela assentiu sem demora. Ele abaixou e ela subiu em cima de suas costas. Uma imagem estranha surgiu em sua cabeça. Viu-se em uma casa com cerca branca, com duas crianças assistindo televisão, e ele e Elena felizes, sorridentes. Uma família.
Logo a imagem deu espaço para outra, na qual seu irmão estava em seu lugar. Ele balançou a cabeça tentando esquecer a dolorosa menção a Stefan.
-Onde você mora? – Perguntou, e ela explicou um caminho simples para chegar até a casa dela – Feche os olhos – Pediu ele. A garotinha colou as pálpebras, obedecendo-o. Em mnos de dez segundos, Damon e Mackenzie já estavam na porta da casa dela. Ela sorriu abismada e e el respondeu com um sorriso igualmente largo. Colocou-a no chão e abaixou para ficar em sai altura – Eu tenho que ir agora, está bem?
-Eu vou dizer ao meu irmão que eu não sou chata. E vou dizer que acho irritante o que ele faz comigo – Declarou ela, como se estivesse fazendo um importante decreto. Ele assentiu, feliz – Você deveria dizer isso pro seu irmão também, sabia?
Ele sentiu uma pontada no coração e uma revirada no estômago. A garotinha percebeu o incômodo dele, então somente lhe deu um beijo na bochecha. O estômago de Damon revirou mais uma vez, e ele caminhou até a campainha. Tocou o botão e correu de lá tão rápido que Mackenzie nem percebera.
Escondeu-se atrás de uma árvore, e pode vê-la procurando-o com os olhos no meio daquele monte de mato. Fez força para não voltar. Ficou escondido ali até alguém receber Mackenzie na porta. Era o pai dela.
Ele sorria alegremente e dava um abraço forte na garotinha que aparentava ter seis anos ou menos. O irmão dela apareceu na porta também. Aparentava ter uns quatorze, quinze anos. Ele gritava e dizia que ela era louca de sair naquela hora da noite. Pode ouvi-la dizendo: "Temos que conversar sério, Michael"
Depois de ver todos entrando na casa, Damon respirou fundo. Nem se lembrava da sede que antes chegava a machucar. Caminhou pra sua casa, mas dessa vez, num ritmo lento e vagaroso. Sem correr ou tentar se apressar.
Os pensamentos em sua cabeça pipocavam e ele estava confuso.
Como ela, uma garotinha de menos de dez anos, conseguia enfrentar seu irmão, e ele, que tinha mais de cem, não?
Re: Child
Own,
Que lindoo Lys!!!! *-*
Tá Perfeitoo!!!
#chorei
Que lindoo Lys!!!! *-*
Tá Perfeitoo!!!
#chorei
GaBiii- Mensagens : 1508
Pontos : 7044
Data de inscrição : 22/07/2011
Idade : 27
Localização : ** Summerland **
Re: Child
Lys, amei a fic...
Meio curta,né??
kkkkkkk
Mas amei, e realmente o Damon tem ficado cada vez mais manteiga derretida...
Cada fic que eu leio ele muda mais.
kkkkkkkkkkkkkk
Espero que na serie ele mude tambem.
uahsuashuahs
Meio curta,né??
kkkkkkk
Mas amei, e realmente o Damon tem ficado cada vez mais manteiga derretida...
Cada fic que eu leio ele muda mais.
kkkkkkkkkkkkkk
Espero que na serie ele mude tambem.
uahsuashuahs
Jaque- Mensagens : 2025
Pontos : 7673
Data de inscrição : 11/07/2011
Idade : 29
Localização : Em algum lugar no mundo =P
Re: Child
Obg, todas vcs!
Estou pensando se faço uma cont, mas já tenho uma ruma de hist pra atualizar ;s
Estou pensando se faço uma cont, mas já tenho uma ruma de hist pra atualizar ;s
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