Ésquia [+18] [HIATUS]
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Ésquia [+18] [HIATUS]
Sinopse: Perdida em um mundo que não conhece, sendo perseguida por criaturas estranhas, com medo e sem ter como voltar para casa. E sem imaginar que sua presença naquele mundo, iria mudar sua vida para sempre.
Capítulo I - A Floresta das Avetoras e os Caçadores Galaix
Tudo parecia calmo.
O vento balançava as cortinas e espalhava os papéis que outrora estivaram em cima da escrivaninha, a cama estava desfeita, havia algumas roupas espalhadas, o telefone tocava incansavelmente no criado mudo.
Então finalmente o telefone parou, e mais uma vez apenas o barulho do vento era ouvido, o silêncio era cortante.
Um grito cortou o silêncio, uma garota passou correndo atravessando pelo jardim, ela fugia de alguma coisa, nem ela mesma entendia o que estava acontecendo, tudo que ela queria era sair dali, voltar para casa e esquecer tudo aquilo. Ela não entendia o porque estavam a perseguindo, e nem queria entender, queria apenas que eles parecem, já havia cogitado a ideia de que aquilo fosse apenas um pesadelo, mais não conseguia acordar dele, nem mesmo sabia o que era aquilo perseguindo ela, parecia um demônio.
A criatura que a perseguia era grande, tinha pelo menos uns dois metros de altura, com um rosto belo porém marcado com inúmeras cicatrizes, seu cabelo era londo e tão escuro quanto o ébano, em sua cabeça de destacavam um par de chifres longos e inclinados para trás, seu corpo até a cintura era perecido com o de um humano, nas costas e nas laterais eram coberto por uma pelagem castanho-avermelhado. De sua cintura para baixo possuía três pernas longas com cascos, totalmente cobertas pela mesma pelagem castanho-avermelhada.
Ele era rápido e não parecia se cansar, pelo menos não com a mesma rapidez que ela. Ela correu em direção a floresta que havia perto da casa. Por sorte ou azar a garota acabou tropeçando na raiz de uma arvore e despencou por entre suas fendas, pouco depois o Galaix passou correndo por cima de onde havia caído. Ela suspirou aliviada por ele não ter notado sua queda, ao mesmo tempo em que percebeu que estava presa ali, alguns cipós acabaram por se enroscar em seus braços e pernas limitando seus movimentos. Estava toda suja de terra, seus lindo cabelos loiros que outrora estiveram impecavelmente presos em um coque agora jaziam totalmente desmanchados, de seus olhos grandes e expressivos de um lindo verde-mar não paravam de escorrer grossas lágrimas que que escorriam por sua bela face de porcelana. Seu vestido que antes lhe dava um aspecto nobre e delicado estava em um estado lamentável, rasgado, já havia perdido parte de seus babado e laços.
Sua esperança de conseguir se soltar dali estavam se esgotando, então um pequeno brilho azul se aproximou, curioso, pois nunca tinha visto alguém como ela antes.
Percebeu sua face encharcada da garota enquanto lutava para se soltar. Ela então parou seus movimentos quando percebeu a criaturinha a observando.
– Quem é você? - Perguntou ela assusta, a criaturinha em sua frente era pouco maior que sua mão, era toda azul, com olhos grandes e brilhantes, tinha asas que pareciam de um beija-flor, seus dentes eram pontiagudos e possuía uma cauda que ia afinado até formar uma pequena seta na ponta. E ainda brilhava sob a escuridão a baixo das fandas das grandes raízes.
A pequena criatura não disse nada e foi em direção ao cipó que prendia a garota, com seu pequenos dentes afiados mordeu cada parte do mesmo que prendia a prendia.
Assim que se viu livre olhou para a criaturinha brilhante, não sabia se ela poderia lhe entender mas mesmo assim agradeceu.
– Oh! Obrigada, muito obrigada! - Ela chorava ainda só que agora o alivio que ela sente era enorme. - Meu nome é Antonieta, você pode me entender? - a criatura apenas acenou com a cabecinha e voou dando varias cambalhotas no ar.
–Qual seu nome? O que você é? - A pequenina pegou um graveto e começou a fazer pequenos desenhos no chão.
O primeiro era um pássaro e o segundo era um tronco. Antonieta olhava os desenhos com curiosidade. Então a criaturinha estendeu o bracinho para os desenhos e apontou para si mesma.
– Seu nome? - perguntou a garota, e a pequena balançou a cabeça negativamente. - Sua espécie? - perguntou receosa a garota em uma nova tentativa e recebeu um aceno positivo dela. - Pássaro tronco? - Perguntou e recebei um aceno negativo - Ave tronco? - a criaturinha foi até a imagem do pássaro e afirmou com a cabeça já na outra gravura fez um sinal negativo. - Ave tora? - Então a pequena criatura deu o que parecia ser um sorriso. - Avetora, então é isso que você é, nunca havia conhecido uma, e seu nome, como é?
Então a pequena Avetora voou na altura dos olha de Antonieta, colocou a em sua garganta e fez sinal de como se algo saísse para fora e um sinal de xis com os bracinho.
– Sem voz? - Perguntou ela sem entender direito. - A Avetora fez sinal de como se ela quase tivesse acertado. - Sem Som? - Então mais uma vez a pequenina voou em volta da garota sorrindo.
Antonieta quase havia esquecido seu antigo perseguidor até ouvir um urro alto perto da fenda onde ela estava, ele percebeu que havia perdido a garota e agora estava retornando muito mais atento e procurando por lugares onde ela poderia ter se escondido, Sem Som ao ver Antonieta tremer pegou a barra de seu vestido e puxou a garota, ela percebendo que Sem Som queria ela a seguisse começou a seguir a pequena Avetora cada vez mais para dentro das raízes, até o urro zangado do perseguir se extinguir.
Depois de quase meia hora seguindo Sem Som, Antonieta entrou em um lugar que com certeza descreveria como incrível, era aberto, as arvores ainda eram altas mas o sol fraco entrava por entre as folhas e se via milhares de casinha estranhas, algumas arredondadas, outras triangulares, quadradas e outras formas inimagináveis, e o local brilhava mais ainda com o brilho próprio que cada criaturinha por ali criava.
Sim, ela tinha acabado de perceber que havia entrado no lar das pequenas Avetoras, Sem Som, passou por ela e desapareceu por entre as casinhas e logo depois voltou puxando uma que pareceu se assustar assim viu a garota.
– Quem é você? - perguntou então a pequena Avetora, agora sua cor azul dando lugar a um vermelho vivo. - Como chegou até aqui?
Antonieta deu alguns passos para trás e acabou caindo no chão com o avanço a menor. Sem Som se colocou na frente da outra e começou a mover os braços e a garota percebeu que ela estava falando com a outra pequena. Que no mesmo instante voltou a sua cor azul.
– Entendo - disse ao mesmo tempo em que contornava Sem Som - Eu sou Duas Cores, Sem Som disse que você estava sendo perseguida por um Galaix, vejo agora que não pode ser perigosa. - Sua voz era alta e um tanto quanto infantil. Deu as costas para Antonieta e falou algo para Sem Som que saiu logo em seguida.
– Desculpe - começou a garota - não deveria ter invadido sua casa assim, eu realmente não sabia...
– Tudo bem - cortou Duas Cores - Sem Som já explicou, e agora essa, - falou virando-se para o local por onde a garota havia entrado - Galaix entrando em nosso território, isso é um absurdo. - Então voltou-se para Antonieta - Não se preocupe queria, se Sem Som a trouxe aqui... - a Avetora deixou a frase no ar - Bom esta segura aqui, venha comigo, então levou Antonieta a una espécie de caverna onde Sem Som a esperava com outra Avetoras e rodeavam a garota com curiosidade e lhe fazendo montes de perguntas.
As pequeninas criaturas a ajudaram se lavar, lhe trouxeram comida e lhe explicaram que aquela floresta pertencia as Avetoras, e que os Galaix não podiam atravessa-la sem permissão, assim como eles eram os caçadores de Eliot, um jovem Galgo - uma espécie de mago, rosto fino, corpo esguio, possuía seis braços, se o comparecem a algum animal seria uma aranha, força sem igual e tão venenoso quanto uma serpente - que agora governava toda a Terra de Ésquia.
Elas não souberam dizer o porque a perseguiam, e nem a deixavam pensar tanto no assunto de tantas as perguntas que faziam. Quando a noite chegou Duas Cores teve de forçar a saída das outras que não queriam lagar de Antonieta, assim que só Sem Som continuou com a garota, se aconchegou em uma coberta feita de folhas e finalmente depois de três dias fugindo Antonieta caiu em um sono agitado e desconexo como tudo o que havia acontecido com ela até agora.
Continua...
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______________________________________________________________________________________________________________NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 18 ANOS
Gêneros: Ação, Aventura, Drama (Tragédia), Ficção e Fantasia, Magia, Romance e Novela, Suspense, Terror e Horror.
Avisos: Heterossexualidade, Mutilação, Tortura, Insinuação de Sexo, Violência.
Capítulo I - A Floresta das Avetoras e os Caçadores Galaix
Tudo parecia calmo.
O vento balançava as cortinas e espalhava os papéis que outrora estivaram em cima da escrivaninha, a cama estava desfeita, havia algumas roupas espalhadas, o telefone tocava incansavelmente no criado mudo.
Então finalmente o telefone parou, e mais uma vez apenas o barulho do vento era ouvido, o silêncio era cortante.
Um grito cortou o silêncio, uma garota passou correndo atravessando pelo jardim, ela fugia de alguma coisa, nem ela mesma entendia o que estava acontecendo, tudo que ela queria era sair dali, voltar para casa e esquecer tudo aquilo. Ela não entendia o porque estavam a perseguindo, e nem queria entender, queria apenas que eles parecem, já havia cogitado a ideia de que aquilo fosse apenas um pesadelo, mais não conseguia acordar dele, nem mesmo sabia o que era aquilo perseguindo ela, parecia um demônio.
A criatura que a perseguia era grande, tinha pelo menos uns dois metros de altura, com um rosto belo porém marcado com inúmeras cicatrizes, seu cabelo era londo e tão escuro quanto o ébano, em sua cabeça de destacavam um par de chifres longos e inclinados para trás, seu corpo até a cintura era perecido com o de um humano, nas costas e nas laterais eram coberto por uma pelagem castanho-avermelhado. De sua cintura para baixo possuía três pernas longas com cascos, totalmente cobertas pela mesma pelagem castanho-avermelhada.
Ele era rápido e não parecia se cansar, pelo menos não com a mesma rapidez que ela. Ela correu em direção a floresta que havia perto da casa. Por sorte ou azar a garota acabou tropeçando na raiz de uma arvore e despencou por entre suas fendas, pouco depois o Galaix passou correndo por cima de onde havia caído. Ela suspirou aliviada por ele não ter notado sua queda, ao mesmo tempo em que percebeu que estava presa ali, alguns cipós acabaram por se enroscar em seus braços e pernas limitando seus movimentos. Estava toda suja de terra, seus lindo cabelos loiros que outrora estiveram impecavelmente presos em um coque agora jaziam totalmente desmanchados, de seus olhos grandes e expressivos de um lindo verde-mar não paravam de escorrer grossas lágrimas que que escorriam por sua bela face de porcelana. Seu vestido que antes lhe dava um aspecto nobre e delicado estava em um estado lamentável, rasgado, já havia perdido parte de seus babado e laços.
Sua esperança de conseguir se soltar dali estavam se esgotando, então um pequeno brilho azul se aproximou, curioso, pois nunca tinha visto alguém como ela antes.
Percebeu sua face encharcada da garota enquanto lutava para se soltar. Ela então parou seus movimentos quando percebeu a criaturinha a observando.
– Quem é você? - Perguntou ela assusta, a criaturinha em sua frente era pouco maior que sua mão, era toda azul, com olhos grandes e brilhantes, tinha asas que pareciam de um beija-flor, seus dentes eram pontiagudos e possuía uma cauda que ia afinado até formar uma pequena seta na ponta. E ainda brilhava sob a escuridão a baixo das fandas das grandes raízes.
A pequena criatura não disse nada e foi em direção ao cipó que prendia a garota, com seu pequenos dentes afiados mordeu cada parte do mesmo que prendia a prendia.
Assim que se viu livre olhou para a criaturinha brilhante, não sabia se ela poderia lhe entender mas mesmo assim agradeceu.
– Oh! Obrigada, muito obrigada! - Ela chorava ainda só que agora o alivio que ela sente era enorme. - Meu nome é Antonieta, você pode me entender? - a criatura apenas acenou com a cabecinha e voou dando varias cambalhotas no ar.
–Qual seu nome? O que você é? - A pequenina pegou um graveto e começou a fazer pequenos desenhos no chão.
O primeiro era um pássaro e o segundo era um tronco. Antonieta olhava os desenhos com curiosidade. Então a criaturinha estendeu o bracinho para os desenhos e apontou para si mesma.
– Seu nome? - perguntou a garota, e a pequena balançou a cabeça negativamente. - Sua espécie? - perguntou receosa a garota em uma nova tentativa e recebeu um aceno positivo dela. - Pássaro tronco? - Perguntou e recebei um aceno negativo - Ave tronco? - a criaturinha foi até a imagem do pássaro e afirmou com a cabeça já na outra gravura fez um sinal negativo. - Ave tora? - Então a pequena criatura deu o que parecia ser um sorriso. - Avetora, então é isso que você é, nunca havia conhecido uma, e seu nome, como é?
Então a pequena Avetora voou na altura dos olha de Antonieta, colocou a em sua garganta e fez sinal de como se algo saísse para fora e um sinal de xis com os bracinho.
– Sem voz? - Perguntou ela sem entender direito. - A Avetora fez sinal de como se ela quase tivesse acertado. - Sem Som? - Então mais uma vez a pequenina voou em volta da garota sorrindo.
Antonieta quase havia esquecido seu antigo perseguidor até ouvir um urro alto perto da fenda onde ela estava, ele percebeu que havia perdido a garota e agora estava retornando muito mais atento e procurando por lugares onde ela poderia ter se escondido, Sem Som ao ver Antonieta tremer pegou a barra de seu vestido e puxou a garota, ela percebendo que Sem Som queria ela a seguisse começou a seguir a pequena Avetora cada vez mais para dentro das raízes, até o urro zangado do perseguir se extinguir.
Depois de quase meia hora seguindo Sem Som, Antonieta entrou em um lugar que com certeza descreveria como incrível, era aberto, as arvores ainda eram altas mas o sol fraco entrava por entre as folhas e se via milhares de casinha estranhas, algumas arredondadas, outras triangulares, quadradas e outras formas inimagináveis, e o local brilhava mais ainda com o brilho próprio que cada criaturinha por ali criava.
Sim, ela tinha acabado de perceber que havia entrado no lar das pequenas Avetoras, Sem Som, passou por ela e desapareceu por entre as casinhas e logo depois voltou puxando uma que pareceu se assustar assim viu a garota.
– Quem é você? - perguntou então a pequena Avetora, agora sua cor azul dando lugar a um vermelho vivo. - Como chegou até aqui?
Antonieta deu alguns passos para trás e acabou caindo no chão com o avanço a menor. Sem Som se colocou na frente da outra e começou a mover os braços e a garota percebeu que ela estava falando com a outra pequena. Que no mesmo instante voltou a sua cor azul.
– Entendo - disse ao mesmo tempo em que contornava Sem Som - Eu sou Duas Cores, Sem Som disse que você estava sendo perseguida por um Galaix, vejo agora que não pode ser perigosa. - Sua voz era alta e um tanto quanto infantil. Deu as costas para Antonieta e falou algo para Sem Som que saiu logo em seguida.
– Desculpe - começou a garota - não deveria ter invadido sua casa assim, eu realmente não sabia...
– Tudo bem - cortou Duas Cores - Sem Som já explicou, e agora essa, - falou virando-se para o local por onde a garota havia entrado - Galaix entrando em nosso território, isso é um absurdo. - Então voltou-se para Antonieta - Não se preocupe queria, se Sem Som a trouxe aqui... - a Avetora deixou a frase no ar - Bom esta segura aqui, venha comigo, então levou Antonieta a una espécie de caverna onde Sem Som a esperava com outra Avetoras e rodeavam a garota com curiosidade e lhe fazendo montes de perguntas.
As pequeninas criaturas a ajudaram se lavar, lhe trouxeram comida e lhe explicaram que aquela floresta pertencia as Avetoras, e que os Galaix não podiam atravessa-la sem permissão, assim como eles eram os caçadores de Eliot, um jovem Galgo - uma espécie de mago, rosto fino, corpo esguio, possuía seis braços, se o comparecem a algum animal seria uma aranha, força sem igual e tão venenoso quanto uma serpente - que agora governava toda a Terra de Ésquia.
Elas não souberam dizer o porque a perseguiam, e nem a deixavam pensar tanto no assunto de tantas as perguntas que faziam. Quando a noite chegou Duas Cores teve de forçar a saída das outras que não queriam lagar de Antonieta, assim que só Sem Som continuou com a garota, se aconchegou em uma coberta feita de folhas e finalmente depois de três dias fugindo Antonieta caiu em um sono agitado e desconexo como tudo o que havia acontecido com ela até agora.
Continua...
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Espécies citadas:
- Os Galgos: Criaturas esguias de seis braços, versados em magia que dominam a Terra de Ésquia, tem como líder Eliot.
- Os Galaix: Híbridos, caçadores de Eliot.
- As Avetoras: Pequenas criaturas aladas que protegem a floresta e e um dos poucos lugares que os Galgos não conseguiram dominar, tem como líder Duas Cores.
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