As Cronicas de Redris
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As Cronicas de Redris
Nome da Fanfic: As Crônicas de Redris
Classificação:+16 anos
Tipo:Romance,Aventura,Ação,Suspense e Comédia.
Baseado em: RPG, D&D, Aventuras Publicadas e Campanha Propria
Formato & Atualizações: Capitulos curtos com atualizações frequentes
Resumo: Um jovem tem que abandonar sua pacífica vida numa fazenda para encontrar uma cura para a sua maldição.
Obs: Fiquem a vontade para comentar. O comentario de voces é o combustivel das atualizações!
***
CRONICAS DE REDRIS:
A MALDIÇÃO
Cidade-estado de Hawkmoon. A maior cidade do Domínio de Hawkmoon é o ponto de partida de muitos grupos de aventureiros, sendo localizada na região central do Domínio e dispondo de tudo aquilo que um explorador necessita: equipamentos, informação e muita bebida. São vários os caminhos que levam a Hawkmoon, e todos eles compartilham de uma mesma característica, que é a má conservação das estradas. Hawkmoon não cobra taxas daqueles que vivem fora da cidade, e por isso não se responsabiliza pela manutenção das estradas. Por isso as mesmas sempre estão esburacadas e com a constante ameaça de serem engolidas pela vegetação que cresce ao redor.
E é por um destes caminhos que encontramos o nosso herói Redris. É um rapaz bonito, que não há muito tempo atrás arrancava suspiros de admiração por parte das campesinas de sua vila natal. Seus olhos são azuis claros, e seu cabelo é ruivo, mantido preso por uma bandana para não cair em seus olhos. Ele é belo, mas também de aspecto frágil e delicado, que não combina muito com a espada que portava, a espada de um guerreiro. Ao vê-lo muitos se perguntariam por que ele escolheria a carreira de aventureiro, correndo o risco de ter uma lâmina em seu ventre, vendo seu sangue se esvaindo na lama, ao invés de encontrar uma nobre rica para sustentá-lo. Porém Redris tinha seus próprios motivos.
Redris estava cansado, pois caminhava desde que amanheceu. Não que se incomodasse de acordar cedo, estava acostumado a fazer isso todos os dias, pois trabalhava numa fazenda já fazia alguns anos. Não, o que cansava não era a parte física, mas a parte mental. As veias de sua testa latejavam de tanto pensar, na sua tentativa vã de encontrar explicação para o seu problema, aquilo que o levou a abandonar tudo que lhe era mais precioso. Seria a sua condição uma doença ou uma maldição? Tinha que encontrar respostas, uma cura para aquele tormento. Abandonou sua vida pacata e sua noiva, sua maravilhosa vida na fazenda, em busca de uma solução.
Perdido em seus pensamentos, Redris não viu um dos inúmeros buracos existentes na estrada e tropeçou, caindo numa poça de lama. O jovem praguejou, socando a água da poça várias vezes para descarregar sua frustração. Ele então notou uma mão estendida, a mão fina e elegante de um elfo.
Redris, de uma maneira um tanto quanto brusca, recusou a ajuda, e se levantou sozinho. Se não bastassem seus problemas, ainda mais tinha que lidar com isso! Certo, estava agradecido pela sua ajuda faz um dias atrás, quando o elfo apareceu do nada soltando suas magias contra os bandidos que o atacaram na estrada, pois estaria sem dinheiro, ou coisa pior, não fosse a ajuda providencial do elfo. Porém depois de vencidos os bandidos, Redris não queria a companhia de ninguém, e aquele elfo insistiu em acompanha-lo! Tendo que se render ao lógico, já que era muito mais perigoso andar sozinho por aquelas paragens, Redris a contragosto aceitou.
Bem, tudo isto não seria problema... Não fosse o fato de que o ataque dos bandidos havia desencadeado sua transformação. Mas como explicaria a situação? Como ele reagiria na manhã do outro dia, quando voltasse ao normal? Redris não teve coragem de explicar, e naquele momento avisou para que não ficasse assustado com aquilo que iria ver... E na manhã do dia seguinte o elfo viu a transformação de Redris... E permaneceu calado, como se nada tivesse acontecido, e nada disse a respeito, nem naquela hora, nem passados dois dias. E isto irritava o guerreiro.
Classificação:+16 anos
Tipo:Romance,Aventura,Ação,Suspense e Comédia.
Baseado em: RPG, D&D, Aventuras Publicadas e Campanha Propria
Formato & Atualizações: Capitulos curtos com atualizações frequentes
Resumo: Um jovem tem que abandonar sua pacífica vida numa fazenda para encontrar uma cura para a sua maldição.
Obs: Fiquem a vontade para comentar. O comentario de voces é o combustivel das atualizações!
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CRONICAS DE REDRIS:
A MALDIÇÃO
Cidade-estado de Hawkmoon. A maior cidade do Domínio de Hawkmoon é o ponto de partida de muitos grupos de aventureiros, sendo localizada na região central do Domínio e dispondo de tudo aquilo que um explorador necessita: equipamentos, informação e muita bebida. São vários os caminhos que levam a Hawkmoon, e todos eles compartilham de uma mesma característica, que é a má conservação das estradas. Hawkmoon não cobra taxas daqueles que vivem fora da cidade, e por isso não se responsabiliza pela manutenção das estradas. Por isso as mesmas sempre estão esburacadas e com a constante ameaça de serem engolidas pela vegetação que cresce ao redor.
E é por um destes caminhos que encontramos o nosso herói Redris. É um rapaz bonito, que não há muito tempo atrás arrancava suspiros de admiração por parte das campesinas de sua vila natal. Seus olhos são azuis claros, e seu cabelo é ruivo, mantido preso por uma bandana para não cair em seus olhos. Ele é belo, mas também de aspecto frágil e delicado, que não combina muito com a espada que portava, a espada de um guerreiro. Ao vê-lo muitos se perguntariam por que ele escolheria a carreira de aventureiro, correndo o risco de ter uma lâmina em seu ventre, vendo seu sangue se esvaindo na lama, ao invés de encontrar uma nobre rica para sustentá-lo. Porém Redris tinha seus próprios motivos.
Redris estava cansado, pois caminhava desde que amanheceu. Não que se incomodasse de acordar cedo, estava acostumado a fazer isso todos os dias, pois trabalhava numa fazenda já fazia alguns anos. Não, o que cansava não era a parte física, mas a parte mental. As veias de sua testa latejavam de tanto pensar, na sua tentativa vã de encontrar explicação para o seu problema, aquilo que o levou a abandonar tudo que lhe era mais precioso. Seria a sua condição uma doença ou uma maldição? Tinha que encontrar respostas, uma cura para aquele tormento. Abandonou sua vida pacata e sua noiva, sua maravilhosa vida na fazenda, em busca de uma solução.
Perdido em seus pensamentos, Redris não viu um dos inúmeros buracos existentes na estrada e tropeçou, caindo numa poça de lama. O jovem praguejou, socando a água da poça várias vezes para descarregar sua frustração. Ele então notou uma mão estendida, a mão fina e elegante de um elfo.
Redris, de uma maneira um tanto quanto brusca, recusou a ajuda, e se levantou sozinho. Se não bastassem seus problemas, ainda mais tinha que lidar com isso! Certo, estava agradecido pela sua ajuda faz um dias atrás, quando o elfo apareceu do nada soltando suas magias contra os bandidos que o atacaram na estrada, pois estaria sem dinheiro, ou coisa pior, não fosse a ajuda providencial do elfo. Porém depois de vencidos os bandidos, Redris não queria a companhia de ninguém, e aquele elfo insistiu em acompanha-lo! Tendo que se render ao lógico, já que era muito mais perigoso andar sozinho por aquelas paragens, Redris a contragosto aceitou.
Bem, tudo isto não seria problema... Não fosse o fato de que o ataque dos bandidos havia desencadeado sua transformação. Mas como explicaria a situação? Como ele reagiria na manhã do outro dia, quando voltasse ao normal? Redris não teve coragem de explicar, e naquele momento avisou para que não ficasse assustado com aquilo que iria ver... E na manhã do dia seguinte o elfo viu a transformação de Redris... E permaneceu calado, como se nada tivesse acontecido, e nada disse a respeito, nem naquela hora, nem passados dois dias. E isto irritava o guerreiro.
Hellkite- Mensagens : 5
Pontos : 4103
Data de inscrição : 28/09/2013
Re: As Cronicas de Redris
CRONICAS DE REDRIS:
Redris voltou seu olhar para o elfo, que o esperava sentado num tronco de árvore. Seus olhos eram azuis e tinha os cabelos loiros longos e lisos. Sua indumentária era de cor marrom-clara, e portava um longo cajado, caracterizando-o como usuário das artes arcanas. E em sua face estava aquela expressão misteriosa, fazendo com que Redris se sentisse examinado, desnudando-o até revelar seu próprio interior.
Isto tudo era demais para ele, e já sentia que em breve iria explodir de raiva. Ao perceber que iria desencadear a transformação, Redris se obrigou a acalmar, respirando devagar e tentando pensar em coisas amenas, mas em vão, e sentiu que se tornaria uma mulher mais uma vez. Logo percebeu o seu peito inchar, e se viu como se de repente tivesse dois melões presos a seu corpo. Era estranho, ter que mudar sua postura para acomodar aquele peso extra. Mas o pior era a sensação de vazio embaixo, que lhe dava a sensação de ter perdido algo. Seu cabelo havia crescido, e suas feições também tinham mudado, algo confirmado pela maneira como o elfo o observava fascinado. A vontade de estrangula-lo era imensa, e com as mãos em forma de garras Redris voou em direção de seu alvo.
Habilmente o elfo se esquivou, e um rápido encantamento fez com que Redris caísse num sono profundo.
CONTINUA...
Redris voltou seu olhar para o elfo, que o esperava sentado num tronco de árvore. Seus olhos eram azuis e tinha os cabelos loiros longos e lisos. Sua indumentária era de cor marrom-clara, e portava um longo cajado, caracterizando-o como usuário das artes arcanas. E em sua face estava aquela expressão misteriosa, fazendo com que Redris se sentisse examinado, desnudando-o até revelar seu próprio interior.
Isto tudo era demais para ele, e já sentia que em breve iria explodir de raiva. Ao perceber que iria desencadear a transformação, Redris se obrigou a acalmar, respirando devagar e tentando pensar em coisas amenas, mas em vão, e sentiu que se tornaria uma mulher mais uma vez. Logo percebeu o seu peito inchar, e se viu como se de repente tivesse dois melões presos a seu corpo. Era estranho, ter que mudar sua postura para acomodar aquele peso extra. Mas o pior era a sensação de vazio embaixo, que lhe dava a sensação de ter perdido algo. Seu cabelo havia crescido, e suas feições também tinham mudado, algo confirmado pela maneira como o elfo o observava fascinado. A vontade de estrangula-lo era imensa, e com as mãos em forma de garras Redris voou em direção de seu alvo.
Habilmente o elfo se esquivou, e um rápido encantamento fez com que Redris caísse num sono profundo.
CONTINUA...
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Re: As Cronicas de Redris
CRONICAS DE REDRIS:
Redris aos poucos sentiu a consciência voltar, e a primeira imagem que viu foi a do elfo o observando. Com um salto se pôs de pé, sentindo uma leve tontura que logo passou. Já não estava com tanta raiva quanto antes, mas o estrago já tinha sido feito: permaneceria como mulher até o amanhecer do dia seguinte. O elfo, por sua vez, continuava com o seu olhar fixo sobre ele, ou ela.
Redris soltou um suspiro, e disse, estranhando um pouco sua própria voz, que estava mais aguda:
-Glaranduil é seu nome, não é? Pois bem, já lhe disse que sou grato pela ajuda com os bandidos, e sei que estamos juntos para nos protegermos até chegarmos a cidade de Hawkmoon... Mas por que raios você não disse nada a respeito do que viu? Por que não me pergunta nada? Por que vocês elfos são tão assim, diferentes?
Glaranduil esboçou um leve sorriso, e acenou com a cabeça.
-Sim, somos diferentes, Redris. Na minha cultura respeitamos o espaço do outro, e somente avançamos quando nos é permitido este direito. Peço desculpas, não sabia que estava sendo rude agindo desta maneira.
Redris ouviu a voz melodiosa do elfo, e sentiu que estava sendo sincero. A réplica havia sido desconcertante, e o guerreiro percebeu ter sido um idiota por ter agido tão impulsivamente.
-Hmm, tudo bem, eu é que peço desculpas, estava errado a seu respeito... – diz, fazendo um gesto apaziguador -Você... Sendo um mago e tal, não conhece uma maneira de acabar com minha doença?
O elfo se aproximou e tocou a face de Redris, que estremeceu com o contato. Imediatamente ruborizou, envergonhado com a reação. Glaranduil, se notou algo, não fez nenhuma menção a isto.
-Não se trata de ilusão. E tampouco uma doença, pois nunca ouvi falar de alguma que cause este tipo de sintoma. O mais provável é que se trate de uma maldição, já que as maldições podem ter efeitos variados, muito peculiares. Você troca de sexo somente quando está nervoso ou sob tensão?
O guerreiro pensou por um instante, e então respondeu:
-Hmm, toda vez que passo por alguma emoção forte... Tudo começou quando tive que defender a fazenda em que morava de um ataque goblin. Senti muita raiva, e notei que conseguia manejar bem uma espada, sem nunca antes ter treinado. Somente depois que havia trucidado os goblins que percebi que tinha virado mulher.
Redris novamente suspirou. Suas memórias eram dolorosas.
-E foi então que os problemas começaram. Toda vez que me emocionava, eu me transformava. E tão frequentemente que isto magoava minha noiva, Kaalla, eu sentia isto. Tive que abandonar tudo que mais amava para buscar uma cura, para que um dia possamos ser felizes novamente.
Redris já se sentia melhor por ter contado sua historia, pois já estava se tornando um fardo muito pesado para carregar sozinho. Glaranduil sorriu, e Redris permitiu-se sorrir também.
-Redris, você me parece ser uma pessoa boa e honrada. – disse o elfo com tom firme e decidido - Eu o acompanharei em sua jornada, e juntos encontraremos aquilo que procura.
CONTINUA...
Redris aos poucos sentiu a consciência voltar, e a primeira imagem que viu foi a do elfo o observando. Com um salto se pôs de pé, sentindo uma leve tontura que logo passou. Já não estava com tanta raiva quanto antes, mas o estrago já tinha sido feito: permaneceria como mulher até o amanhecer do dia seguinte. O elfo, por sua vez, continuava com o seu olhar fixo sobre ele, ou ela.
Redris soltou um suspiro, e disse, estranhando um pouco sua própria voz, que estava mais aguda:
-Glaranduil é seu nome, não é? Pois bem, já lhe disse que sou grato pela ajuda com os bandidos, e sei que estamos juntos para nos protegermos até chegarmos a cidade de Hawkmoon... Mas por que raios você não disse nada a respeito do que viu? Por que não me pergunta nada? Por que vocês elfos são tão assim, diferentes?
Glaranduil esboçou um leve sorriso, e acenou com a cabeça.
-Sim, somos diferentes, Redris. Na minha cultura respeitamos o espaço do outro, e somente avançamos quando nos é permitido este direito. Peço desculpas, não sabia que estava sendo rude agindo desta maneira.
Redris ouviu a voz melodiosa do elfo, e sentiu que estava sendo sincero. A réplica havia sido desconcertante, e o guerreiro percebeu ter sido um idiota por ter agido tão impulsivamente.
-Hmm, tudo bem, eu é que peço desculpas, estava errado a seu respeito... – diz, fazendo um gesto apaziguador -Você... Sendo um mago e tal, não conhece uma maneira de acabar com minha doença?
O elfo se aproximou e tocou a face de Redris, que estremeceu com o contato. Imediatamente ruborizou, envergonhado com a reação. Glaranduil, se notou algo, não fez nenhuma menção a isto.
-Não se trata de ilusão. E tampouco uma doença, pois nunca ouvi falar de alguma que cause este tipo de sintoma. O mais provável é que se trate de uma maldição, já que as maldições podem ter efeitos variados, muito peculiares. Você troca de sexo somente quando está nervoso ou sob tensão?
O guerreiro pensou por um instante, e então respondeu:
-Hmm, toda vez que passo por alguma emoção forte... Tudo começou quando tive que defender a fazenda em que morava de um ataque goblin. Senti muita raiva, e notei que conseguia manejar bem uma espada, sem nunca antes ter treinado. Somente depois que havia trucidado os goblins que percebi que tinha virado mulher.
Redris novamente suspirou. Suas memórias eram dolorosas.
-E foi então que os problemas começaram. Toda vez que me emocionava, eu me transformava. E tão frequentemente que isto magoava minha noiva, Kaalla, eu sentia isto. Tive que abandonar tudo que mais amava para buscar uma cura, para que um dia possamos ser felizes novamente.
Redris já se sentia melhor por ter contado sua historia, pois já estava se tornando um fardo muito pesado para carregar sozinho. Glaranduil sorriu, e Redris permitiu-se sorrir também.
-Redris, você me parece ser uma pessoa boa e honrada. – disse o elfo com tom firme e decidido - Eu o acompanharei em sua jornada, e juntos encontraremos aquilo que procura.
CONTINUA...
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