Doce, quão doce és.
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Doce, quão doce és.
Oh, doce morte, a poupar-te de um sofrimento.
Mais uma dose, mais uma luta. Mais ferimentos.
Por que, Santo Deus, as coisas acontecem de maneira tão misteriosa?
E teu cerne já não é teu cerne, tua alma não é mais tão tua
e tudo margeia o fim, margeia o início, evita o meio.
Oh, doce morte, que não almejo, não venero. Apenas reflito
sobre tua majestosa presença, tua incrível certeza, a única coisa que o humano não pôde vencer
a única a quem não podemos correr, de quem não podemos correr.
Explica-me morte, qual a majestade em seus atos, em seu anseio
qual é a extrema atração que causas, a extrema capacidade de fazer-se ver como um escape.
Explica-me como ages tal qual uma borboleta, tal qual um ser de asas
a voar até a hora da partida, a ir e nunca mais voltar,
Explicai-me, doce e temida morte, sobre tua dualidade
sobre a bipolaridade que tua luz irradia
e quem sabe assim, um dia
não haja mais motivos em mim para escapar-te
pois compreenda-te melhor, viva-te melhor.
Oh doce morte, morte dos meus pesadelos. Aquela da qual fujo,
me escondendo sem motivos, sem fundamentos
quando me encontrares, num futuro que espero ser distante
só te faço um pedido, o último de uma pobre alma em seu leito:
Lavai e levai de mim cada lembrança, espalhai-a pelos ventos, pelos mares e montanhas
e mostrai ao mundo um pouquinho de mim, um pouquinho de tudo
que um dia dissera ser eu.
Oh, doce morte. Que seja doce quando chegues
e me mostre que vivi meus dias como queria que meus filhos os vivessem.
E que cada dia, no final, oh doce morte, tenha sido um novo amanhecer.
´´*``
Gente, pode parecer um pouco cinzento esse poema, um pouco melancólico ou obscuro.
Peço apenas que, quem conseguir, capte a mensagem por detrás de tudo isso.
Espero que tenham gostado.
Mais uma dose, mais uma luta. Mais ferimentos.
Por que, Santo Deus, as coisas acontecem de maneira tão misteriosa?
E teu cerne já não é teu cerne, tua alma não é mais tão tua
e tudo margeia o fim, margeia o início, evita o meio.
Oh, doce morte, que não almejo, não venero. Apenas reflito
sobre tua majestosa presença, tua incrível certeza, a única coisa que o humano não pôde vencer
a única a quem não podemos correr, de quem não podemos correr.
Explica-me morte, qual a majestade em seus atos, em seu anseio
qual é a extrema atração que causas, a extrema capacidade de fazer-se ver como um escape.
Explica-me como ages tal qual uma borboleta, tal qual um ser de asas
a voar até a hora da partida, a ir e nunca mais voltar,
Explicai-me, doce e temida morte, sobre tua dualidade
sobre a bipolaridade que tua luz irradia
e quem sabe assim, um dia
não haja mais motivos em mim para escapar-te
pois compreenda-te melhor, viva-te melhor.
Oh doce morte, morte dos meus pesadelos. Aquela da qual fujo,
me escondendo sem motivos, sem fundamentos
quando me encontrares, num futuro que espero ser distante
só te faço um pedido, o último de uma pobre alma em seu leito:
Lavai e levai de mim cada lembrança, espalhai-a pelos ventos, pelos mares e montanhas
e mostrai ao mundo um pouquinho de mim, um pouquinho de tudo
que um dia dissera ser eu.
Oh, doce morte. Que seja doce quando chegues
e me mostre que vivi meus dias como queria que meus filhos os vivessem.
E que cada dia, no final, oh doce morte, tenha sido um novo amanhecer.
´´*``
Gente, pode parecer um pouco cinzento esse poema, um pouco melancólico ou obscuro.
Peço apenas que, quem conseguir, capte a mensagem por detrás de tudo isso.
Espero que tenham gostado.
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