Live or Let Die
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Live or Let Die
por JuhSalvatore Dom Fev 10, 2013 7:12 pm
Klaus olhou para a garota morrendo à sua frente. Naquele momento, ele desejava que fosse apenas mais uma garota, de olhos claros e longos cabelos loiros, mais uma daquelas que ele mataria sem sentir.
Mas não era. Era Caroline. A mesma Caroline que ele tanto quis que um dia fosse sua. Que ele ainda queria que fosse sua.
Como seria saber que ela estava morrendo, e a culpa era toda sua? Ele que a estava matando. E mesmo assim, Car estava lá, calma, sem culpá-lo por absolutamente nada do que ele havia feito a ela. Apenas o culpando pela vida que o namorado estava tendo, o que o deixava ainda mais raivoso. Logo ele, cheio de egoísmo e maldade em si, tinha que se apaixonar por uma garota que era, literalmente, boa demais para ele?
Disse-lhe Damon que, se fosse para ser mal, que fosse por um bom motivo. Lá estava ele, novamente, fazendo exatamente o contrário. Matando-a, e para que? Para permitir que seu orgulho o privasse da única pessoa que realmente amou?
Ainda lembrava do gosto dos lábios de Caroline, quando esteve no corpo de Tyler. Lembrava de cada toque que recebeu, e por um segundo, desejou que tudo aquilo acontecesse enquanto estivesse em seu próprio corpo. Queria saber a sensação de ter seus próprios lábios nos dela, de poder sussurrar "love" no ouvido dela enquanto faziam amor, de poder ser amado pelo que realmente era... pela primeira vez, pegou-se desejando ser uma pessoa melhor pelo menos por alguns instantes. Estava, inacreditavelmente, desejando que seu amor fosse retribuído. Como um estúpido humano
Quem o dera voltar a ser o vampiro que não sentia nada. Mas não podia desligar seus sentimentos, não podia afastar dele seus sentimentos pela loira.
Ah, e como era adorável aquela garota à sua frente. A mesma que implorava por um pouco do seu sangue, que implorava por viver. E tudo que ele queria era ceder ao impulso, dar-lhe sua cura e beijá-la, mesmo sabendo que ela o odiaria no final do dia, por cada pequeno gesto que um dia já fizera.
E então, Caroline disse que sabia que ele a amava. Que ele estava apaixonado por ela. A afirmação que o atingiu como uma estaca de madeira no coração, não matando, porém ferindo-o muito, fazendo com que sofresse.
- Você está alucinando. - disse, tentando aplacar a dor que sentia, tentando fingir ser o vampiro duro e frio que sempre fora.
Ele era um Original, pelo amor de Deus!
Como se já não tivesse sido difícil ouvi-la admitir que desejara ter esquecido tudo de horrível que ele havia feito. Assim, eles ficariam juntos. Ele sabia que sim.
A pergunta era: valia a pena ficar com alguém que se amava, sendo que para isso teria que desistir de quem realmente era? Ele era assim, mal, cruel, frio e sem sentimentos. Ela era a exceção, e olha só a que ponto ambos chegaram! Como seria caso ela não fosse essa única exceção?
- Acho que eu nunca vou descobrir. - respondeu a loira, e então emitiu um som, como um engasgo, uma incapacidade de respirar.
Por um segundo, o desespero tomou conta de si. Ele havia a matado, havia matado a única pessoa pela qual já considerara ser melhor. A única pessoa que o fazia ser minimamente melhor. Aquela que arrancava sorrisos. Aquela que usava muitas palavras terminadas com "pirar" e tentava roubar o discurso de suas mãos no momento em que eles estavam mais próximos de ser aquilo que se poderia chamar "casal".
Ele não se perdoaria se, por acaso, tivesse realmente matado Caroline. Naquele exato instante, percebeu que jamais fora sua intenção, e que desde o início houvera travado uma batalha contra si próprio, e naquela batalha somente ele sairia perdendo. Tudo por deixar que seu orgulho, seu maldito orgulho original, fosse prevalecente e prioritário em sua cabeça. Deixar que esse sentimento fosse maior que o amor que sentia por aquela que, agora, somente ele poderia salvar.
Mais que depressa, correu para dar sangue para sua amada, colocando-a docemente em seu colo, um tanto desajeitada, e mordendo o próprio pulso. E enquanto Caroline bebia de seu sangue como se estivesse a um mês sem se alimentar, Klaus pegou-se pensando em como seria a relação dos dois dali a diante.
Assustado, deparou-se com a possibilidade - a grande possibilidade - de que jamais viesse a tê-la tão perto novamente, de que jamais viesse a tocá-la, a sentir seu cheiro, como fazia naquele momento. E absorveu cada pequeno detalhe, cada pequeno nuance, enquanto ainda era em tempo de fazê-lo. Pois sabia que quando Tyler entrasse novamente por aquela porta, a loira se esqueceria de tudo e correria para seus braços, e lá estaria ele, o malvado, o ser mais poderoso existente, sozinho e morto por dentro.
Era o que o destino lhe reservava por um longo tempo, e por um segundo, desejou poder desligar seus sentimentos para não sentir nada do que viesse depois. Mas era tarde demais, por que por mais que quisesse esconder todos seus sentimentos, mantê-los só para si e mostrar-se sempre forte, decidido e, acima de tudo, frio, havia algo que deveria admitir para si próprio: estava, indubitável, errônea e tolamente amando Caroline. Como jamais havia amado qualquer outra em sua vida.
A garota que não o suportava. Aquela que, por mais que tentasse, jamais o aceitaria. Jamais o perdoaria. Pois ele era o monstro a atormentar sua via, a atrapalhar seu amor. E essa era a sina dos dois, pelo menos para um futuro próximo: ele a amaria, enquanto ela correria o máximo que pudesse. Quem, afinal, amaria um monstro como ele?
E por que deveria ele deixar de ser quem era, afinal? Se era assim que funcionava o amor, deixar de ter uma personalidade para ser correspondido em um sentimento tão idiota e supervalorizado, ele definitivamente não havia nascido para amar. Nem para ser amado.
Mas não era. Era Caroline. A mesma Caroline que ele tanto quis que um dia fosse sua. Que ele ainda queria que fosse sua.
Como seria saber que ela estava morrendo, e a culpa era toda sua? Ele que a estava matando. E mesmo assim, Car estava lá, calma, sem culpá-lo por absolutamente nada do que ele havia feito a ela. Apenas o culpando pela vida que o namorado estava tendo, o que o deixava ainda mais raivoso. Logo ele, cheio de egoísmo e maldade em si, tinha que se apaixonar por uma garota que era, literalmente, boa demais para ele?
Disse-lhe Damon que, se fosse para ser mal, que fosse por um bom motivo. Lá estava ele, novamente, fazendo exatamente o contrário. Matando-a, e para que? Para permitir que seu orgulho o privasse da única pessoa que realmente amou?
Ainda lembrava do gosto dos lábios de Caroline, quando esteve no corpo de Tyler. Lembrava de cada toque que recebeu, e por um segundo, desejou que tudo aquilo acontecesse enquanto estivesse em seu próprio corpo. Queria saber a sensação de ter seus próprios lábios nos dela, de poder sussurrar "love" no ouvido dela enquanto faziam amor, de poder ser amado pelo que realmente era... pela primeira vez, pegou-se desejando ser uma pessoa melhor pelo menos por alguns instantes. Estava, inacreditavelmente, desejando que seu amor fosse retribuído. Como um estúpido humano
Quem o dera voltar a ser o vampiro que não sentia nada. Mas não podia desligar seus sentimentos, não podia afastar dele seus sentimentos pela loira.
Ah, e como era adorável aquela garota à sua frente. A mesma que implorava por um pouco do seu sangue, que implorava por viver. E tudo que ele queria era ceder ao impulso, dar-lhe sua cura e beijá-la, mesmo sabendo que ela o odiaria no final do dia, por cada pequeno gesto que um dia já fizera.
E então, Caroline disse que sabia que ele a amava. Que ele estava apaixonado por ela. A afirmação que o atingiu como uma estaca de madeira no coração, não matando, porém ferindo-o muito, fazendo com que sofresse.
- Você está alucinando. - disse, tentando aplacar a dor que sentia, tentando fingir ser o vampiro duro e frio que sempre fora.
Ele era um Original, pelo amor de Deus!
Como se já não tivesse sido difícil ouvi-la admitir que desejara ter esquecido tudo de horrível que ele havia feito. Assim, eles ficariam juntos. Ele sabia que sim.
A pergunta era: valia a pena ficar com alguém que se amava, sendo que para isso teria que desistir de quem realmente era? Ele era assim, mal, cruel, frio e sem sentimentos. Ela era a exceção, e olha só a que ponto ambos chegaram! Como seria caso ela não fosse essa única exceção?
- Acho que eu nunca vou descobrir. - respondeu a loira, e então emitiu um som, como um engasgo, uma incapacidade de respirar.
Por um segundo, o desespero tomou conta de si. Ele havia a matado, havia matado a única pessoa pela qual já considerara ser melhor. A única pessoa que o fazia ser minimamente melhor. Aquela que arrancava sorrisos. Aquela que usava muitas palavras terminadas com "pirar" e tentava roubar o discurso de suas mãos no momento em que eles estavam mais próximos de ser aquilo que se poderia chamar "casal".
Ele não se perdoaria se, por acaso, tivesse realmente matado Caroline. Naquele exato instante, percebeu que jamais fora sua intenção, e que desde o início houvera travado uma batalha contra si próprio, e naquela batalha somente ele sairia perdendo. Tudo por deixar que seu orgulho, seu maldito orgulho original, fosse prevalecente e prioritário em sua cabeça. Deixar que esse sentimento fosse maior que o amor que sentia por aquela que, agora, somente ele poderia salvar.
Mais que depressa, correu para dar sangue para sua amada, colocando-a docemente em seu colo, um tanto desajeitada, e mordendo o próprio pulso. E enquanto Caroline bebia de seu sangue como se estivesse a um mês sem se alimentar, Klaus pegou-se pensando em como seria a relação dos dois dali a diante.
Assustado, deparou-se com a possibilidade - a grande possibilidade - de que jamais viesse a tê-la tão perto novamente, de que jamais viesse a tocá-la, a sentir seu cheiro, como fazia naquele momento. E absorveu cada pequeno detalhe, cada pequeno nuance, enquanto ainda era em tempo de fazê-lo. Pois sabia que quando Tyler entrasse novamente por aquela porta, a loira se esqueceria de tudo e correria para seus braços, e lá estaria ele, o malvado, o ser mais poderoso existente, sozinho e morto por dentro.
Era o que o destino lhe reservava por um longo tempo, e por um segundo, desejou poder desligar seus sentimentos para não sentir nada do que viesse depois. Mas era tarde demais, por que por mais que quisesse esconder todos seus sentimentos, mantê-los só para si e mostrar-se sempre forte, decidido e, acima de tudo, frio, havia algo que deveria admitir para si próprio: estava, indubitável, errônea e tolamente amando Caroline. Como jamais havia amado qualquer outra em sua vida.
A garota que não o suportava. Aquela que, por mais que tentasse, jamais o aceitaria. Jamais o perdoaria. Pois ele era o monstro a atormentar sua via, a atrapalhar seu amor. E essa era a sina dos dois, pelo menos para um futuro próximo: ele a amaria, enquanto ela correria o máximo que pudesse. Quem, afinal, amaria um monstro como ele?
E por que deveria ele deixar de ser quem era, afinal? Se era assim que funcionava o amor, deixar de ter uma personalidade para ser correspondido em um sentimento tão idiota e supervalorizado, ele definitivamente não havia nascido para amar. Nem para ser amado.
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Todos vocês sabem sobre minha paixão platônica pelo casal Klaroline, e sabem também que eu seria a primeira a apoiar caso o JoMo e a Candy decidissem por ficar juntos e... anyway, aqui vai uma one sobre meu
Espero que gostem, e me perdoem sobre a visão melosa que eu criei do nosso Híbrido Original mais amado do universo.
Lamento não ter captado o ângulo mais real do meu personagem favorito de toda a série. Quem sabe na próxima, não é?
Beijoos, e obrigada por lerem. (:
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Re: Live or Let Die
por Jenn :D Ter Fev 12, 2013 12:47 pm
Eu sou super Klaroline!! 
Eles são lindos, e impossíveis, e isso faz do casal super atraente aos meus olhos!
Eu adorei essa cena Juh, e eu acho que tudo que a Caroline disse pro Klaus é verdade, ela foi sincera, apesar de provavelmente ser tudo parte do plano dela com Tyler para manipula-lo e convece-lo a dar sangue pra ela, as palavras dela não são totalmente mentira... embora eu acredite que ela negaria tudo até a morte.
Gostei muito Juh!!
Eles são lindos, e impossíveis, e isso faz do casal super atraente aos meus olhos!
Eu adorei essa cena Juh, e eu acho que tudo que a Caroline disse pro Klaus é verdade, ela foi sincera, apesar de provavelmente ser tudo parte do plano dela com Tyler para manipula-lo e convece-lo a dar sangue pra ela, as palavras dela não são totalmente mentira... embora eu acredite que ela negaria tudo até a morte.
Gostei muito Juh!!
Jenn :D- Mensagens : 1570
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Re: Live or Let Die
por JuhSalvatore Ter Fev 12, 2013 2:46 pm
Klaroline é a perfeição *-* nunca tão lindos antes, por favor <3'
eu também acho que seja tudo verdade até certo ponto, e acho que ela sente muito por ele que preferiria morrer a admitir, mas a verdade é que, de um jeito ou de outro, no fim do dia, ela vai continuar sentindo tudo aquilo.
Sou completamente a favor da aniquilação do Tyler da série, pra ela ficar com o Klaus. apenax. kk'
que bom que gostou, more!
obrigada por ler, viu?
eu também acho que seja tudo verdade até certo ponto, e acho que ela sente muito por ele que preferiria morrer a admitir, mas a verdade é que, de um jeito ou de outro, no fim do dia, ela vai continuar sentindo tudo aquilo.
Sou completamente a favor da aniquilação do Tyler da série, pra ela ficar com o Klaus. apenax. kk'
que bom que gostou, more!
obrigada por ler, viu?
JuhSalvatore- Mensagens : 2809
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Káa Andrade- Mensagens : 76
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