Because Our Love Is Written With Blood
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Because Our Love Is Written With Blood
Capítulo 1 – Pilot
Era de manhã, na verdade, era madrugada de domingo, ainda. O sol não tinha nascido e minha mãe já me chamava para acordar...
- Minha princesa, acorde! Iremos à fazenda ter mais um intenso dia de treino.
Eu abri meus olhos, assustada, pela minha mãe estar gritando em meu ouvido e por lembrar do sonho que eu tive. Não parecia ser um simples sonho, ele era muito real para ser um sonho qualquer. Eu havia parado de pensar nele e preguei os meus olhos novamente, ignorando totalmente a minha mãe. Ela se aproximou da minha cama, na qual eu estava enrolada em um cobertor vermelho sangue, e disse calmamente:
- Katherine, sei que é difícil, mas é preciso que você faça isso. Um dia irá entender o porquê de eu e seu pai estarmos lhe obrigando a fazer tudo isso. Por favor, minha filha, levante-se, coloque seu uniforme e vá até a cozinha com sua irmã tomar o seu café da manhã. Rebekah já está acordada, ela te levará para a fazenda. Tudo bem?
Eu, ainda com os olhos fechados, apenas murmurei:
- Uhum.
Após minha mãe sair do meu quarto, eu abri meus olhos, tomei um banho quente e vesti o uniforme da família. Desci escada abaixo e Rebekah estava concentradíssima assistindo ao noticiário. Ela nem notou a minha presença. Silenciosamente, eu me aproximei dela, por trás, e gritei:
- Bo!
Rebekah pulou da cadeira e eu caí na gargalhada. Minha irmã se virou, olhou para mim com um sorriso tão pequeno que dificilmente seria percebido por alguém.
- Bom dia, Bekah! Alguma coisa importante o jornal nos trás? – eu disse com sarcasmo.
- Bom dia, Kath. – De repente o seu rosto ficou sério, mais do que normalmente. – Você não aprendeu ainda que não se deve brincar com as reportagens regionais? Sabe como é, nossa cidade é muito movimentada... – Bekah sorriu.
Eu sorri para minha irmã. Em seguida, sentei-me à mesa e tomei meu café da manhã reforçado, animada. Por incrível que pareça, Rebekah sabia fazer eu me sentir bem.
...
Chegando à fazenda, eu e Rebekah fizemos uma longa caminhada até o velho barracão dos Mikaelsons. O Sr. Papa Tradicional estava nos esperando.
- Olá, minhas guerreiras! – disse Niklaus, com entusiasmo, aproximando-se das filhas e as beijando na testa. – Prontas para mais um domingo divertido de treino?
- Com certeza, papai! – disse Rebekah, puxando o saco do velho.
Eu fiquei quieta. Papai sabia que eu nunca conseguiria entender esse tipo de treinamento que toda a família deveria fazer. Era algo tradicional. Passado de geração para geração... de pai para filho. Havia mais de um século que isso era praticado na família e, segundo essa crença familiar, caso fosse rompido o treinamento em certa geração, ela sairia prejudicada, tendo uma maldição lançada nela por mais de um século. E dizem ser quase impossível essa maldição lançada ser quebrada. Enfim, para mim isso não passa de uma lenda, ou algo do tipo.
- Querida Katherine, pegue o seu arco. Vamos ver qual de vocês duas tem a melhor mira. – disse papai com um tom de voz não muito agradável para mim. – Bekah, já sabe o que fazer.
- Sim. – disse minha irmã, sem sentimento algum em sua voz.
Rebekah endireitou sua postura e olhou firmemente para o alvo, um ponto vermelho na parede de madeira velha. A flecha foi lançada firmemente e foi acertada no ponto vermelho. Meu pai sorriu para minha irmã e ela retribuiu o sorriso. Era a minha vez... Peguei o meu arco e a minha flecha de carvalho branco, endireitei o meu corpo, olhei fixamente para a parede e lancei a flecha. Foi acertada próximo ao ponto vermelho, muito próximo. Eu estava, aos poucos, melhorando as táticas nos esportes que faziam parte do tradicional treinamento dos Mikaelsons.
...
Chegando em casa, toda a família estava reunida para um almoço típico em um dia de domingo. Mas eu estranhei, porque Zach Wasilewski, o milionário baladeiro da cidade, estava em minha casa conversando com os meus pais, na maior intimidade. Eu o cumprimentei, e ao seu lado estava um rapaz incrivelmente bonito e bem vestido, eu nunca vira um garoto tão bonito assim. Seria impossível eu não conhecer alguém nessa cidade, Mystic Falls não tinha mais de vinte mil habitantes e eu morei a minha vida inteira aqui, assim como meus pais e meus bisavós, tataravós e assim por diante...
Eu o cumprimentei com um sorriso, ficando parada na frente dele e ao lado de meu pai, que ainda conversava com Zach. Ele retribuiu, não sendo muito simpático. O rapaz tinha um cheiro agradável. Com certeza ele estava usando algum perfume importado, sua jaqueta de couro era impecável. Linda.
- Katherine. – disse Zach, empolgado, olhando em meus olhos. - Esse é meu sobrinho, Stefan. – colocando os seus braços ao redor de Stefan, como se eles fossem muito próximos. – Ele é da Itália, mas vai ficar alguns meses por aqui. Acredito que irão estudar juntos!
Eu me assustei com a palavras do milionário sobre o seu sobrinho. Seria uma pena o jovem italiano ficar apenas alguns meses por aqui.
- Ah... – eu murmurei, sem demonstrar algum interesse no que Zach havia falado. – Bom, eu espero que estudemos juntos, Stefan. Eu sou do Conselho de Boas Vindas do Colégio Raymond E. Lee. Amanhã, provavelmente, lhe mostrarei o colégio. – eu disse me aproximando de Stefan, que olhava atenciosamente para mim.
Eu e Stefan ficamos nos olhando, petrificados, por um bom tempo. Na verdade, por alguns segundos, apenas. Ao perceber isso, imediatamente, virei-me para o meu pai e disse rapidamente:
- Vou ver se a mamãe precisa de ajuda. – meu pai apenas assentiu.
Na verdade, eu não fui ver se minha mãe precisava de ajuda, eu fui procurar por Rebekah para contar o que havia acabado de acontecer. Sim, eu estava radiante, não por ter conhecido Stefan Wasilewski, mas sim pelo jeito que ele ficou me olhando. Foi algo tão... intenso.
...
Entrando na sala de visitas, estavam Rebekah e Jeremy se beijando e Lydia sentada em uma poltrona mexendo no celular, provavelmente escrevendo mensagens para seus ficantes.
- Hey, Lydia! – dei um grande abraço nela, afinal, desde criança ela e minha irmã são melhores amigas. Lydia já é da família.
– Kath, há quanto tempo não nos víamos... Três dias, talvez?
Em seguida, cumprimentei Jeremy com um beijo na bochecha.
- Bekah, preciso te contar uma coisa... É urgente! Estou explodindo, preciso te dizer. Mas a sós. – olhei para Jeremy.
- Tudo bem, deixarei vocês terem um momento das garotas agora. – disse Jeremy brincando. - Mas logo voltarei, não consigo ficar muito tempo longe da sua irmã. Okay, Kath?
Apenas lhe respondi com um sorriso torto e Rebekah deu um largo sorriso para Jeremy, mas ainda assim, nada tão expressivo e sentimental.
- Lydia, chegue mais perto. – após Lydia sentar ao meu lado eu comecei a contar-lhes sobre a carne nova da cidade. – Bom, vocês viram quem esta aí fora? Stefan. Stefan Wasilewski. Sobrinho de Zach. Ele parece um deus grego... ou simplesmente um herói romântico...
Contei todos os detalhes à elas, toda a excitação que senti ao conhecê-lo. Queria mais. Queria Stefan só para mim. No mínimo queria conhecê-lo melhor do que seu próprio tio o conhece.
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-> PLAYLIST DO EPISÓDIO:
I won’t give up – Jason Mraz
Teenage Dream – KP
Who says – Selena Gomez
Give your heart a break – Demi Lovato
What makes you beautiful – 1D
Era de manhã, na verdade, era madrugada de domingo, ainda. O sol não tinha nascido e minha mãe já me chamava para acordar...
- Minha princesa, acorde! Iremos à fazenda ter mais um intenso dia de treino.
Eu abri meus olhos, assustada, pela minha mãe estar gritando em meu ouvido e por lembrar do sonho que eu tive. Não parecia ser um simples sonho, ele era muito real para ser um sonho qualquer. Eu havia parado de pensar nele e preguei os meus olhos novamente, ignorando totalmente a minha mãe. Ela se aproximou da minha cama, na qual eu estava enrolada em um cobertor vermelho sangue, e disse calmamente:
- Katherine, sei que é difícil, mas é preciso que você faça isso. Um dia irá entender o porquê de eu e seu pai estarmos lhe obrigando a fazer tudo isso. Por favor, minha filha, levante-se, coloque seu uniforme e vá até a cozinha com sua irmã tomar o seu café da manhã. Rebekah já está acordada, ela te levará para a fazenda. Tudo bem?
Eu, ainda com os olhos fechados, apenas murmurei:
- Uhum.
Após minha mãe sair do meu quarto, eu abri meus olhos, tomei um banho quente e vesti o uniforme da família. Desci escada abaixo e Rebekah estava concentradíssima assistindo ao noticiário. Ela nem notou a minha presença. Silenciosamente, eu me aproximei dela, por trás, e gritei:
- Bo!
Rebekah pulou da cadeira e eu caí na gargalhada. Minha irmã se virou, olhou para mim com um sorriso tão pequeno que dificilmente seria percebido por alguém.
- Bom dia, Bekah! Alguma coisa importante o jornal nos trás? – eu disse com sarcasmo.
- Bom dia, Kath. – De repente o seu rosto ficou sério, mais do que normalmente. – Você não aprendeu ainda que não se deve brincar com as reportagens regionais? Sabe como é, nossa cidade é muito movimentada... – Bekah sorriu.
Eu sorri para minha irmã. Em seguida, sentei-me à mesa e tomei meu café da manhã reforçado, animada. Por incrível que pareça, Rebekah sabia fazer eu me sentir bem.
...
Chegando à fazenda, eu e Rebekah fizemos uma longa caminhada até o velho barracão dos Mikaelsons. O Sr. Papa Tradicional estava nos esperando.
- Olá, minhas guerreiras! – disse Niklaus, com entusiasmo, aproximando-se das filhas e as beijando na testa. – Prontas para mais um domingo divertido de treino?
- Com certeza, papai! – disse Rebekah, puxando o saco do velho.
Eu fiquei quieta. Papai sabia que eu nunca conseguiria entender esse tipo de treinamento que toda a família deveria fazer. Era algo tradicional. Passado de geração para geração... de pai para filho. Havia mais de um século que isso era praticado na família e, segundo essa crença familiar, caso fosse rompido o treinamento em certa geração, ela sairia prejudicada, tendo uma maldição lançada nela por mais de um século. E dizem ser quase impossível essa maldição lançada ser quebrada. Enfim, para mim isso não passa de uma lenda, ou algo do tipo.
- Querida Katherine, pegue o seu arco. Vamos ver qual de vocês duas tem a melhor mira. – disse papai com um tom de voz não muito agradável para mim. – Bekah, já sabe o que fazer.
- Sim. – disse minha irmã, sem sentimento algum em sua voz.
Rebekah endireitou sua postura e olhou firmemente para o alvo, um ponto vermelho na parede de madeira velha. A flecha foi lançada firmemente e foi acertada no ponto vermelho. Meu pai sorriu para minha irmã e ela retribuiu o sorriso. Era a minha vez... Peguei o meu arco e a minha flecha de carvalho branco, endireitei o meu corpo, olhei fixamente para a parede e lancei a flecha. Foi acertada próximo ao ponto vermelho, muito próximo. Eu estava, aos poucos, melhorando as táticas nos esportes que faziam parte do tradicional treinamento dos Mikaelsons.
...
Chegando em casa, toda a família estava reunida para um almoço típico em um dia de domingo. Mas eu estranhei, porque Zach Wasilewski, o milionário baladeiro da cidade, estava em minha casa conversando com os meus pais, na maior intimidade. Eu o cumprimentei, e ao seu lado estava um rapaz incrivelmente bonito e bem vestido, eu nunca vira um garoto tão bonito assim. Seria impossível eu não conhecer alguém nessa cidade, Mystic Falls não tinha mais de vinte mil habitantes e eu morei a minha vida inteira aqui, assim como meus pais e meus bisavós, tataravós e assim por diante...
Eu o cumprimentei com um sorriso, ficando parada na frente dele e ao lado de meu pai, que ainda conversava com Zach. Ele retribuiu, não sendo muito simpático. O rapaz tinha um cheiro agradável. Com certeza ele estava usando algum perfume importado, sua jaqueta de couro era impecável. Linda.
- Katherine. – disse Zach, empolgado, olhando em meus olhos. - Esse é meu sobrinho, Stefan. – colocando os seus braços ao redor de Stefan, como se eles fossem muito próximos. – Ele é da Itália, mas vai ficar alguns meses por aqui. Acredito que irão estudar juntos!
Eu me assustei com a palavras do milionário sobre o seu sobrinho. Seria uma pena o jovem italiano ficar apenas alguns meses por aqui.
- Ah... – eu murmurei, sem demonstrar algum interesse no que Zach havia falado. – Bom, eu espero que estudemos juntos, Stefan. Eu sou do Conselho de Boas Vindas do Colégio Raymond E. Lee. Amanhã, provavelmente, lhe mostrarei o colégio. – eu disse me aproximando de Stefan, que olhava atenciosamente para mim.
Eu e Stefan ficamos nos olhando, petrificados, por um bom tempo. Na verdade, por alguns segundos, apenas. Ao perceber isso, imediatamente, virei-me para o meu pai e disse rapidamente:
- Vou ver se a mamãe precisa de ajuda. – meu pai apenas assentiu.
Na verdade, eu não fui ver se minha mãe precisava de ajuda, eu fui procurar por Rebekah para contar o que havia acabado de acontecer. Sim, eu estava radiante, não por ter conhecido Stefan Wasilewski, mas sim pelo jeito que ele ficou me olhando. Foi algo tão... intenso.
...
Entrando na sala de visitas, estavam Rebekah e Jeremy se beijando e Lydia sentada em uma poltrona mexendo no celular, provavelmente escrevendo mensagens para seus ficantes.
- Hey, Lydia! – dei um grande abraço nela, afinal, desde criança ela e minha irmã são melhores amigas. Lydia já é da família.
– Kath, há quanto tempo não nos víamos... Três dias, talvez?
Em seguida, cumprimentei Jeremy com um beijo na bochecha.
- Bekah, preciso te contar uma coisa... É urgente! Estou explodindo, preciso te dizer. Mas a sós. – olhei para Jeremy.
- Tudo bem, deixarei vocês terem um momento das garotas agora. – disse Jeremy brincando. - Mas logo voltarei, não consigo ficar muito tempo longe da sua irmã. Okay, Kath?
Apenas lhe respondi com um sorriso torto e Rebekah deu um largo sorriso para Jeremy, mas ainda assim, nada tão expressivo e sentimental.
- Lydia, chegue mais perto. – após Lydia sentar ao meu lado eu comecei a contar-lhes sobre a carne nova da cidade. – Bom, vocês viram quem esta aí fora? Stefan. Stefan Wasilewski. Sobrinho de Zach. Ele parece um deus grego... ou simplesmente um herói romântico...
Contei todos os detalhes à elas, toda a excitação que senti ao conhecê-lo. Queria mais. Queria Stefan só para mim. No mínimo queria conhecê-lo melhor do que seu próprio tio o conhece.
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Re: Because Our Love Is Written With Blood
Capitulo 2 – Start of something new.
Como de costume antes de tocar o sinal para a primeira aula, eu, Ashley, Caroline e algumas colegas de classe ficávamos no estacionamento. Na verdade no fim do estacionamento, onde havia uma escadaria e era a porta principal da Raymond E. Lee. Era volta as aulas, julho. Todos estavam comentando sobre um garoto novo do terceiro ano, e quando vinham me perguntar sobre ele eu dizia orgulhosamente ‘’ah, Stefan Wasilewski, o conheço muito bem!’’. E todos me olhavam surpresos.
Apenas dez minutos antes de o sinal tocar, Stefan chegou com um carro maravilhoso, importado para variar. Quando ele estacionou e desceu do carro, reluzente, com uma blusa cinza em decote ‘’v’’ todos olharam para o mesmo lugar. Para ele. Eu fui em direção á ele, para não deixa-lo sozinho, e claro, para dar as boas vindas e mostrar um pouco do colégio, se tivéssemos tempo. Stefan parou na minha frente, com as mãos no bolso.
Bom dia, Katherine! – disse empolgado – por que todos estão olhando para nós? – e me fitou com os seus lindos olhos verdes. Em seguida dei um sorriso meio bobo. Afinal, eu não estava acostumada a conversar com deuses gregos. Quem estava?
- Hun... er, as pessoas estão apenas fascinados por... – eu já devia estar vermelha, e então olhei para baixo tentando disfarçar. – ah, quer saber? Deixa pra lá. Vamos entrar?
Dei as costas a Stefan e comecei a andar.
- Fascinados por? E eu não entrarei até você me dizer! – insistiu Stefan.
- Então, infelizmente, você ira perder o seu primeiro dia de aula na Robert E. Lee, Senhor Wasilewski. – eu disse em um tom de superioridade. Me virei e comecei a andar em sentido a entrada principal do colégio. O sinal já havia tocado e todos estavam entrando.
- Bom, já que é assim, Senhorita Mikaelson – disse Stefan, em um tom baixo. – Eu não quero perder o meu primeiro dia de aula. – falou ironicamente.
Stefan andava ao meu lado. Quase encostando em mim, e a minha vontade de segurar a mãe dele era imensa. Paramos no meu armário para pegar os meus cadernos.
Quando me virei para Stefan, ele me olhava. Maliciosamente. E, por incrível que pareça e por mais que eu o desejava, fiquei assustada com aquele olhar... foi algo tão intenso e... não sei, inexplicável. O seu olhos verdes carregavam algo a mais, algo que uma pessoa normal não compreenderia. Não poderia ter, ser. Fingindo que não havia percebido nada, comecei a falar.
- Que tal nos encontrarmos na praça de alimentação, mesa número 7?
A expressão de Stefan mudou, quase que instantaneamente. Agora ele estava sério.
- Não acho que seria uma boa ideia. Não seria melhor eu passar na sua sala antes? Acho que voce se esqueceu, mas eu não sei andar nessa escola. – deu um pequeno sorriso para mim.
- Ah, claro, como pude esquecer? me desculpe! E, você se importa se Ashley e Caroline lancharem conosco? Te garanto que elas são boa companhia. – eu disse sorrindo e colocando os cadernos na minha bolsa.
- Por que não? Preciso começar a fazer amizades. Bom, tenho que procurar a minha sala. Até mais, Katherine.
Eu acenei para ele e fui para a minha sala.
...
No primeiro intervalo, como havíamos combinado, Stefan passou na minha sala e fomos para o refeitório, encontrar a minhas amigas. Chegando na mesa Ash e Care me abraçaram e comprimentaram Stefan com um beijo na bochecha. Eu não via Ashley á quase um mês. Ela estava viajando. Nós quatro estávamos sentados, Stefan ao meu lado, Caroline na minha frente e ao lado de Ashley. E então, começamos a conversar.
- E ai Stefan, como veio parar em Mystic Falls? – perguntou Caroline.
- Vim passar um tempo com meu tio. Estou morando com ele. E também queria conhecer um pouco mais de Mystic Falls, dizem que essa cidade é mística, até misteriosa. – Stefan sorriu para Caroline, que se derretera.
- Então, voce não veio para ficar para sempre aqui?
- Para sempre é muito tempo, não acha?
- Mystic Falls não é nem um pouco atraente, Stefan. Muito menos para quem morava na Itália. Nada de bom e nem de ruim acontece por aqui! – disse Ashley em um tom um pouco arrogante.
Na contra guarda Stefan rebateu.
- Eu apenas quis mudar de ares. Conhecer pessoas novas, de cidades pequenas. Nunca morei em cidadezinhas. Apenas estou curioso.
- Bom, eu tenho certeza que voce irá adorar essa pequena cidade! Eu falei com alegria. - Eu e as meninas não iremos te deixar no tédio, com certeza. E só para começar. Hoje a noite temos uma festa para ir.
- A tradicional festa de volta as aulas que o Tyler sempre faz lá em casa? Ele disse a mamãe que não iria fazer esse ano. – Disse, Ashley, confusa.
- Ao que parece ira ter sim, Ash. E foi o próprio Tyler que me mandou uma sms avisando. E pediu para eu chamar quem eu quisesse.
- Kath, voce sabe que Tyler não vai gostar nem um pouco que Stefan vá. – disse Caroline.
- Caroline!
- O que?
- Se o problema for eu, poderemos fazer algo outro dia. – Stefan olhou para mim.
- Não, imagina... Você irá. E se puder nos dar uma carona, seria bom...
- Uma carona. Seria ótimo. Ainda mais com seu carro perfeito! Magnifico. – Disse Caroline me interrompendo. E ficando envergonhada em seguida. – Desculpe Stefan, mas o seu carro é realmente bonito.
Nós quatro começamos a rir.
- Obrigado, Caroline! Tudo bem, que horas posso pegar vocês? Na casa da Katherine?
- Sim – Eu e Care respondemos em coro. – Pode ser as oito. – eu disse.
...
Eu já estava pronta para a festa. E enquanto Caroline terminava de se arrumar fui falar com Rebekah.
- E ai Bekah, vai na festa na casa dos Lockwoods hoje?
- Eu não estou tão a fim de ir. Mas como Jeremy é dono da festa também, acho que vou ter que ir! – Rebekah se aproximou, me abraçou e olhou em meus olhos sorrindo. – Quer uma carona comigo?
- Não precisa, Stefan Wasilewski ira me levar! – Dei um sorriso de orelha a orelha. – Se voce quiser ir junto...
- Oh meu Deus! Como a minha pequena irmãzinha é rápida. O garoto mal chegou na cidade e você já vai sair com ele? – Nós começamos a rir. – Antes de tudo mocinha, eu preciso aprova-lo viu? Não quero minha irmã saindo com qualquer um. E se eu for com vocês irei quebrar totalmente o clima de romance.
- Ah, por favor Rebekah, nós nem nos beijamos... ainda! E Caroline irá junto, então já não terá clima nenhum. Não quer ir mesmo?
- Já que é assim, irei junto. Daí eu já o conheço e deixo vocês namorarem, se casarem, terem filhos e...
- Okay, Bekah! – disse gritando e rindo.
Voltei ao meu quarto e Care estava tentando fechar o botão da saia dela.
- Kath, acho que eu engordei nas férias. Essa saia servia em mim... – disse desanimada.
- Care, há quanto tempo voce não a usava, um ano? - comecei a rir.
Depois de muito enforco fechamos o zíper, mas ela ainda tinha que terminar a maquiagem. A campainha tocou. Olhei para Caroline, assustada.
- Deve ser ele Katherine, vai atender sua boba.
- Deixem que eu verei quem é! – gritei para todos na casa ouvirem.
Me olhei no espelho e passei a mão na minha blusa, para alisa-la. Desci escada a baixo e abri a porta.
- Boa noite! – disse Stefan com um sorrisinho de lado. – Voce está linda.
Eu não sabia o que dizer. Estava com vontade de pular e sair gritando dizendo que o Senhor Wasilewski disse que eu estava linda. Mas eu me segurei e disse.
Oi. Obrigada! – falei envergonhada - Caroline esta terminando de se arrumar e voce se importa se a minha irmã, Rebekah, for junto?
- Claro que não! – sem hesitar, ele disse.
- Por que você não entra? - e me direcionei a sala de TV. Vendo que ele não havia entrada na casa eu disse – Pode entrar, Stefan.
Stefan entrou e se sentou na mesma poltrona em que Lydia havia se sentado naquele domingo em que o conheci. Mais especificamente, ontem. Ficamos sem nos falar, apenas assistimos TV. Em cerca de dez minutos Caroline e Rebekah desceram para me encontrar na sala. Caroline cumprimentou Stefan e eu o apresentei á Rebekah.
- Bekah, esse é Stefan. Ele veio no almoço que teve aqui em casa, ontem.
Eu pude ver pelo olhar de Rebekah que ela estava fascinada por Stefan.
- Ah sim, voce me falou dele – falou sorrindo para mim. – Prazer! – virou-se para Stefan.
Ele beijou a delicada mão de Rebekah, como um verdadeiro cavalheiro. E olhando fixamente para os olhos dela ele disse.
- O prazer é todo meu!
...
Quando entramos todos olharam para Stefan. Era algo involuntário. Por onde ele passava deixava meninas babando e meninos com inveja. A festa estava animada. Tinham cerca de cem pessoa. E com certeza a maioria delas já estavam bêbadas.
- Stefan, você pode me acompanhar? Preciso te apresentar ao meu namorado, Jeremy. Você precisa de amigos homens também, não é? – Rebekah falou amigavelmente. – Meninas, vou roubar ele de vocês, por alguns minutinhos.
Stefan assentiu e seguiu ela.
- Estou com ciúmes! – disse rapidamente para Care.
- Hey Katherine, ciúmes da sua irmã com Stefan? Me poupe, voce conheceu o cara ontem. – disse Caroline impaciente – Vamos procurar por Ashley?
Nós duas saímos na multidão para encontrar Ashley. Ela estava perto da piscina, tomando ponche e conversando com dois garotos do colégio. Chegando perto dela os cumprimentamos e começamos a conversar com eles. Eu estava anciosa, queria que Stefan voltasse logo. Para ficar perto de mim.
- Vou pegar alguma coisa para beber. – disse interrompendo a conversa deles e sai sem deixar que alguém proclamasse algo antes.
Fui em direção á cozinha da enorme mansão dos Lockwoods. Encontrei varias garotas que me perguntavam se Stefan era legal, como eu havia o conhecido, se ele cheirava bem, se era verdade que ele é Italiano e etc.
- Vocês estão namorando ou algo do tipo?
- Hun, não! – eu disse, meio tonta com tantas perguntas.
Misturei vodka com suco e sai em busca do meu deus grego. Eu andei pela casa toda e não o achei. Então, resolvi subir para o quarto de Jeremy. Abrindo a porta eu peguei Rebekah e Jeremy transando! Foi algo muito constrangedor. Eu fechei a porta e encostei nela, sem reação. Em seguida, Rebekah saiu do quarto, com roupa.
- Bata na porta antes, Katherine! E por favor, não conte á mamãe, ou ao papai. – disse assustada.
- Tudo bem! Eu só estou procurando por Stefan.
- Ah, claro... Ele me disse que iria te procurar. Talvez ele já esteja com Ashley e com a Care. Ou tenha feito novos amigos.
Eu assenti e me virei para Rebekah dizendo:
- Okay, vou procurá-lo.
Passei na cozinha de novo para pegar mais bebida.
- Wow, até que enfim te encontrei! – disse Stefan, sorrindo.
- Eu que o diga! Estranho nos encontramos na cozinha, fazendo a mesma coisa... bebendo! – começamos a rir – Somos dois alcoólatras, então?
- Acho que sim! Saúde! – ele falou, empolgado, batendo o seu copo no meu.
- Saúde! – finalizei.
...
- Você sabe fazer a minha noite valer a pena, Bekah. – disse Jeremy, passando as mãos entre o cabelo louro e fino de Rebekah.
- Eu te amo.
E os dois se beijaram. Enquanto Jeremy acariciava a nuca de Rebekah. Ela segurava o rosto dele com uma mão e com a outra ela se apoiava na cama.
- Eu preciso me trocar e ir para casa. Amanha eu preciso acordar cedo. E voce sabe por que, amor.
- Mas ainda é tão cedo... Mas eu te entendo, afinal, eu também passo por isso, só que de um jeito diferente. Você sabe! – ele sorriu para ela. Ele deu um selinho em Rebekah.
Os dois se trocaram e Jeremy levou sua namorada para casa. Voltando para a festa Jeremy encontrou Lydia.
- Oi, Jer. Cade a Bekah?
- Eu acabei de leva-la para casa. Ela tem compromissos familiares amanha cedo. – disse, desanimado.
- Mas e a Katherine? Também não tem? Ela ainda esta aqui...
- Katherine sabe se virar. Vamos pegar alguma coisa para beber e comer? Ah, e cadê o Stiles?
- Ele foi falar com a sua irmã. Voce sabe que ele tem uma queda gigantesca por ela. Não é? – falou Lydia, sorrindo.
- Obvio. Como não perceber? – e os dois deram gargalhadas.
Os dois beberam e dançaram juntos em grande parte da noite como grandes amigos.
...
- Stefan, vamos sair daqui? Encontrar as meninas ou...
-Ou nós dois poderíamos sair andando por ai!- disse, me pegando de surpresa.
Eu e Stefan fomos andar no jardim da mansão. Por alguns minutos não conversamos. Até que me veio uma vontade imensa de falar sobre a minha irmã, ver o que Stefan tinha achado dela.
- O que achou da Rebekah?
- Bom, ela é muito simpática e parece ser uma ótima irmã. – falou sorrindo, fixando seu olhos em mim.
De repente todo o ciúme que eu havia sentido por ela e Stefan havia sumido. Rebekah, realmente era simpática com todos, e eu quem estava ficando louca. Louca por Stefan.
- Sim, Rebekah é uma ótima irmã. – eu sorri.
Andamos mais um pouco. Stefan parou. E se sentou em um pequeno banco, de apenas dois lugares.
- Por que você não se senta ao meu lado, Kath? – Ele me olhou, de cima a baixo.
Eu fiquei tão feliz. Foi a primeira vez que Stefan me chamou de ‘’Kath’’. Eu me sentei ao lado dele. E começamos a conversar.
- Sabia que voce esta famoso na cidade? Umas garotas vieram me perguntar sobre voce. Se voce era legal, cheiroso e se nós estávamos namorando ou algo do tipo, dá para acreditar?!
- Será que elas aceitam um autografo? – começamos a rir. – Voce disse que estamos namorando? – Stefan disse lentamente e entre os dentes.
- Não! – eu disse confusa e um pouco envergonhada. - Eu apenas disse a verdade, que somos amigos.
- Mas voce confessou a elas que eu sou cheiroso e legal, não é? – ele olhou para mim, com um pequeno sorrisinho de lado.
- Claro, tenho que admitir isso!
Ficamos em silencio. E de repente Stefan disse, olhando para baixo.
- Eu gosto de você. – eu imediatamente o olhei – Você é a melhor coisa que me aconteceu por aqui... Sei que hoje é apenas o meu segundo dia em Mystic Falls. Mas acho difícil algo mais importante do que Katherine Mikaelson, acontecer na minha vida. Eu não sei explicar, mas você já significa muito para mim, Katherine. – e finalmente, Stefan olhou para mim. Seus olhos penetrando os meus. Eu estava de boca aberta. Eu estava como uma estatua.
- Ah... Nossa. – eu ri – Não sei nem o que dizer... Talvez, você tenha dito tudo o que eu queria ter te falado. Você não tem noção do quão enciumada eu fiquei de você quando estava falando com a minha irmã. Eu sei que ela é linda e simpática e que pode ter qualquer garoto que quiser. E já eu, sou apenas eu...
Antes que eu continuasse Stefan me interrompeu colocando um dedo em meus lábios.
- Você é perfeita para mim. E você é linda, pode conseguir qualquer um... Você me tem.
O nossos olhos estavam conectados de uma maneira incrivelmente perfeita. Nós fomos feitos um para o outro. Eu podia ver isso. De repente, Stefan colocou sua mão em minha nuca e a outra mão na minha cintura e eu coloquei meus braços ao redor do pescoço de Stefan. Nossos rostos estavam a apenas alguns centímetros perto. Íamos nos beijar. Mas havia algo estranho no rosto e no olho de Stefan.
- Stef, o seu olho... ele esta vermelho – imediatamente, Stefan se virou. Ficou de costas para mim – Eu devo estar bêbada. Me desculpe. Stefan! Diga alguma coisa, você esta bem? Olhe aqui... deixe-me te ajudar.
Stefan se virou, e o seu olho não estava mais vermelho.
- Acho que você não esta sóbria, Kath. – e começamos a rir. – Precisamos ir, já é tarde.
- Mas... – eu queria continuar de onde paramos, eu queria um beijo apaixonado de Stefan. - Bom, tudo bem, vamos. – eu falei e sorri sem entusiasmo algum para Stefan.
...
Lydia ainda estava sóbria, mas Jeremy já estava quase dormindo no sofá da sala de estar, que estava lotada de gente dançando, se drogando e bebendo.
- Hey, Jer, vamos subir... vou te levar ao seu quarto. E depois vou embora! – ela falou lentamente.
Ao chegarem no quarto Jeremy capotou na cama. Ele estava sem condições alguma de arrumar a própria cama para dormir.
- Af, não acredito, até arrumar a sua cama eu vou ter? – aborrecida, Lydia se aproximou de Jeremy para tirá-lo da cama e arruma-la para ele. Mas antes que ela o fizesse ele a puxou para a cama.
- Passe essa noite comigo? Eu não quero ficar sozinho, não hoje. – ele falou, olhando nos olhos dela. Lydia, assustadíssima, tentou se soltar dos braços de Jeremy.
- Você realmente não está bem. E eu não sou a Rebekah para passar a noite com voce. Me solte, por favor Jeremy!
Jeremy a soltou, lentamente, como se estivesse se arrependendo de tê-la soltado.
- Desculpe Lydia, mas eu sempre te amei! Eu não amo a Bekah de verdade. – Com os olhos arregalados, Lydia, impulsionada pelos seus instintos deu um tapa no rosto dele. Chorando ela começou a dizer, alto.
- Como ousa Jeremy, isso não é brincadeira. Todo esse tempo, em que vocês estavam juntos, estão juntos... voce só a iludiu. Já que voce nunca a amou. Ela te ama Jeremy, demais. Ela não surportaria te perder. Se voce soubesse o que ela me diz de voce...
- Lydia! Eu não tenho culpa por isso... eu não pude escolher quem amar. O meu coração quem te escolheu.
Desesperada Lydia abriu a porta do quarto e saiu sem olhar para trás. E sem se preocupar se o seu rosto estava vermelho, por estar chorando.
...
Stef e eu encontramos Ashley e Caroline conversando com Stiles, aparentemente Care estava de vela. Chegamos mais próximo á eles.
- Hey cara, prazer, sou Stiles, - ele disse estendendo a mão para Stefan. – Sou amigo da Rebekah e do Jeremy. Ela me falou sobre você e...
- Espere, o que? – eu disse indignada e grosseiramente, interrompendo Stiles. Como Rebekah teria coragem de mencionar algo sobre o meu Stefan para o Stiles? Eles eram melhores amigos e com certeza ela deve ter falado o quão lindo ele era... Não! Eu devo estar exagerando. Devo estar obcecada, preciso me controlar. – Er, Rebekah falou o que sobre Stefan? – a minha expressão não escondia o que eu sentia, raiva e desconfiança pela minha própria irmã. Não, eu não poderia deixar que um romance acabasse com a minha inabalável relação com Bekah.
- Katherine, voce esta bem? – disse Ash, colocando as suas mãos em meus ombros e me chacoalhando.
- Eu preciso tomar um ar. Aqui tem muita gente. Com licença. – falei sem olhar para eles, que deveriam estar com um olhar de indignação, e sai sem hesitar.
Após eu ter saído Caroline e Ashley vieram atrás de mim. Stiles ficou conversando com Stefan.
- Katherine! – minhas amigas gritaram em coro para mim.
Virei-me bruscamente e comecei a falar.
- Eu sei o que vocês estão pensando, okay? Mas eu não consigo evitar isso... Eu mesma não entendo! Isso esta me consumindo. Voces não podem me entender! E esse problema com Rebekah e Stefan é como se eu pudesse prever algo entre os dois... Mesmo com minha irmã amando o Jeremy. – Eu, imediatamente, olhei para baixo, com os olhos cheios de lágrimas. Isso não podia estar acontecendo. Talvez ter conhecido e se apaixonado instantaneamente por Stefan não seria algo tão bom para mim ou... para todos.
- Acalme-se Kath, tudo vai ficar bem, o que for para acontecer, irá. O melhor esta por vir. Eu sei disso. Agora não estamos em um momento oportuno para conversar sobre isso. Amanha conversamos, pode ser? – Ashley sempre foi a amiga compreensiva e no qual não faltava força de vontade para ajudar os outros. Ainda mais para ajudar sua melhor amiga.
Eu olhei para ela, com um pequeno sorriso sem mostrar os dentes.
- Tudo bem. Eu ficarei bem.
- Kath, Stefan esta nos esperando no carro... O Stiles vai pegar uma carona conosco. – Caroline falou, e eu assenti.
De repente o telefone de Ashley vibrou. Todas nós olhamos para ela, com expectativas. Pegando o celular Ash falou.
- Stiles me mandando uma mensagem dizendo: ‘’Boa noite bebe, amanha nos falamos.’’
- Hunnnnnnn – Care disse e caímos na risada.
Nos despedimos de Ashley, e seguimos em direção de Stiles e Stefan. Eles já deviam estar cansados de nos esperar.
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-> PLAYLIST DO EPISÓDIO:
Here We Go – Mat Kearney
Over my head – The Fray
All about Us – He is We
Make it Without you – Andrew Belle
Enjoy The Silence - Anberlim
Eternal Flame – The Gingglebels
A drop in the ocean – Ron Pope
Perfect – Hedley
Crazier – Taylor Swift
Como de costume antes de tocar o sinal para a primeira aula, eu, Ashley, Caroline e algumas colegas de classe ficávamos no estacionamento. Na verdade no fim do estacionamento, onde havia uma escadaria e era a porta principal da Raymond E. Lee. Era volta as aulas, julho. Todos estavam comentando sobre um garoto novo do terceiro ano, e quando vinham me perguntar sobre ele eu dizia orgulhosamente ‘’ah, Stefan Wasilewski, o conheço muito bem!’’. E todos me olhavam surpresos.
Apenas dez minutos antes de o sinal tocar, Stefan chegou com um carro maravilhoso, importado para variar. Quando ele estacionou e desceu do carro, reluzente, com uma blusa cinza em decote ‘’v’’ todos olharam para o mesmo lugar. Para ele. Eu fui em direção á ele, para não deixa-lo sozinho, e claro, para dar as boas vindas e mostrar um pouco do colégio, se tivéssemos tempo. Stefan parou na minha frente, com as mãos no bolso.
Bom dia, Katherine! – disse empolgado – por que todos estão olhando para nós? – e me fitou com os seus lindos olhos verdes. Em seguida dei um sorriso meio bobo. Afinal, eu não estava acostumada a conversar com deuses gregos. Quem estava?
- Hun... er, as pessoas estão apenas fascinados por... – eu já devia estar vermelha, e então olhei para baixo tentando disfarçar. – ah, quer saber? Deixa pra lá. Vamos entrar?
Dei as costas a Stefan e comecei a andar.
- Fascinados por? E eu não entrarei até você me dizer! – insistiu Stefan.
- Então, infelizmente, você ira perder o seu primeiro dia de aula na Robert E. Lee, Senhor Wasilewski. – eu disse em um tom de superioridade. Me virei e comecei a andar em sentido a entrada principal do colégio. O sinal já havia tocado e todos estavam entrando.
- Bom, já que é assim, Senhorita Mikaelson – disse Stefan, em um tom baixo. – Eu não quero perder o meu primeiro dia de aula. – falou ironicamente.
Stefan andava ao meu lado. Quase encostando em mim, e a minha vontade de segurar a mãe dele era imensa. Paramos no meu armário para pegar os meus cadernos.
Quando me virei para Stefan, ele me olhava. Maliciosamente. E, por incrível que pareça e por mais que eu o desejava, fiquei assustada com aquele olhar... foi algo tão intenso e... não sei, inexplicável. O seu olhos verdes carregavam algo a mais, algo que uma pessoa normal não compreenderia. Não poderia ter, ser. Fingindo que não havia percebido nada, comecei a falar.
- Que tal nos encontrarmos na praça de alimentação, mesa número 7?
A expressão de Stefan mudou, quase que instantaneamente. Agora ele estava sério.
- Não acho que seria uma boa ideia. Não seria melhor eu passar na sua sala antes? Acho que voce se esqueceu, mas eu não sei andar nessa escola. – deu um pequeno sorriso para mim.
- Ah, claro, como pude esquecer? me desculpe! E, você se importa se Ashley e Caroline lancharem conosco? Te garanto que elas são boa companhia. – eu disse sorrindo e colocando os cadernos na minha bolsa.
- Por que não? Preciso começar a fazer amizades. Bom, tenho que procurar a minha sala. Até mais, Katherine.
Eu acenei para ele e fui para a minha sala.
...
No primeiro intervalo, como havíamos combinado, Stefan passou na minha sala e fomos para o refeitório, encontrar a minhas amigas. Chegando na mesa Ash e Care me abraçaram e comprimentaram Stefan com um beijo na bochecha. Eu não via Ashley á quase um mês. Ela estava viajando. Nós quatro estávamos sentados, Stefan ao meu lado, Caroline na minha frente e ao lado de Ashley. E então, começamos a conversar.
- E ai Stefan, como veio parar em Mystic Falls? – perguntou Caroline.
- Vim passar um tempo com meu tio. Estou morando com ele. E também queria conhecer um pouco mais de Mystic Falls, dizem que essa cidade é mística, até misteriosa. – Stefan sorriu para Caroline, que se derretera.
- Então, voce não veio para ficar para sempre aqui?
- Para sempre é muito tempo, não acha?
- Mystic Falls não é nem um pouco atraente, Stefan. Muito menos para quem morava na Itália. Nada de bom e nem de ruim acontece por aqui! – disse Ashley em um tom um pouco arrogante.
Na contra guarda Stefan rebateu.
- Eu apenas quis mudar de ares. Conhecer pessoas novas, de cidades pequenas. Nunca morei em cidadezinhas. Apenas estou curioso.
- Bom, eu tenho certeza que voce irá adorar essa pequena cidade! Eu falei com alegria. - Eu e as meninas não iremos te deixar no tédio, com certeza. E só para começar. Hoje a noite temos uma festa para ir.
- A tradicional festa de volta as aulas que o Tyler sempre faz lá em casa? Ele disse a mamãe que não iria fazer esse ano. – Disse, Ashley, confusa.
- Ao que parece ira ter sim, Ash. E foi o próprio Tyler que me mandou uma sms avisando. E pediu para eu chamar quem eu quisesse.
- Kath, voce sabe que Tyler não vai gostar nem um pouco que Stefan vá. – disse Caroline.
- Caroline!
- O que?
- Se o problema for eu, poderemos fazer algo outro dia. – Stefan olhou para mim.
- Não, imagina... Você irá. E se puder nos dar uma carona, seria bom...
- Uma carona. Seria ótimo. Ainda mais com seu carro perfeito! Magnifico. – Disse Caroline me interrompendo. E ficando envergonhada em seguida. – Desculpe Stefan, mas o seu carro é realmente bonito.
Nós quatro começamos a rir.
- Obrigado, Caroline! Tudo bem, que horas posso pegar vocês? Na casa da Katherine?
- Sim – Eu e Care respondemos em coro. – Pode ser as oito. – eu disse.
...
Eu já estava pronta para a festa. E enquanto Caroline terminava de se arrumar fui falar com Rebekah.
- E ai Bekah, vai na festa na casa dos Lockwoods hoje?
- Eu não estou tão a fim de ir. Mas como Jeremy é dono da festa também, acho que vou ter que ir! – Rebekah se aproximou, me abraçou e olhou em meus olhos sorrindo. – Quer uma carona comigo?
- Não precisa, Stefan Wasilewski ira me levar! – Dei um sorriso de orelha a orelha. – Se voce quiser ir junto...
- Oh meu Deus! Como a minha pequena irmãzinha é rápida. O garoto mal chegou na cidade e você já vai sair com ele? – Nós começamos a rir. – Antes de tudo mocinha, eu preciso aprova-lo viu? Não quero minha irmã saindo com qualquer um. E se eu for com vocês irei quebrar totalmente o clima de romance.
- Ah, por favor Rebekah, nós nem nos beijamos... ainda! E Caroline irá junto, então já não terá clima nenhum. Não quer ir mesmo?
- Já que é assim, irei junto. Daí eu já o conheço e deixo vocês namorarem, se casarem, terem filhos e...
- Okay, Bekah! – disse gritando e rindo.
Voltei ao meu quarto e Care estava tentando fechar o botão da saia dela.
- Kath, acho que eu engordei nas férias. Essa saia servia em mim... – disse desanimada.
- Care, há quanto tempo voce não a usava, um ano? - comecei a rir.
Depois de muito enforco fechamos o zíper, mas ela ainda tinha que terminar a maquiagem. A campainha tocou. Olhei para Caroline, assustada.
- Deve ser ele Katherine, vai atender sua boba.
- Deixem que eu verei quem é! – gritei para todos na casa ouvirem.
Me olhei no espelho e passei a mão na minha blusa, para alisa-la. Desci escada a baixo e abri a porta.
- Boa noite! – disse Stefan com um sorrisinho de lado. – Voce está linda.
Eu não sabia o que dizer. Estava com vontade de pular e sair gritando dizendo que o Senhor Wasilewski disse que eu estava linda. Mas eu me segurei e disse.
Oi. Obrigada! – falei envergonhada - Caroline esta terminando de se arrumar e voce se importa se a minha irmã, Rebekah, for junto?
- Claro que não! – sem hesitar, ele disse.
- Por que você não entra? - e me direcionei a sala de TV. Vendo que ele não havia entrada na casa eu disse – Pode entrar, Stefan.
Stefan entrou e se sentou na mesma poltrona em que Lydia havia se sentado naquele domingo em que o conheci. Mais especificamente, ontem. Ficamos sem nos falar, apenas assistimos TV. Em cerca de dez minutos Caroline e Rebekah desceram para me encontrar na sala. Caroline cumprimentou Stefan e eu o apresentei á Rebekah.
- Bekah, esse é Stefan. Ele veio no almoço que teve aqui em casa, ontem.
Eu pude ver pelo olhar de Rebekah que ela estava fascinada por Stefan.
- Ah sim, voce me falou dele – falou sorrindo para mim. – Prazer! – virou-se para Stefan.
Ele beijou a delicada mão de Rebekah, como um verdadeiro cavalheiro. E olhando fixamente para os olhos dela ele disse.
- O prazer é todo meu!
...
Quando entramos todos olharam para Stefan. Era algo involuntário. Por onde ele passava deixava meninas babando e meninos com inveja. A festa estava animada. Tinham cerca de cem pessoa. E com certeza a maioria delas já estavam bêbadas.
- Stefan, você pode me acompanhar? Preciso te apresentar ao meu namorado, Jeremy. Você precisa de amigos homens também, não é? – Rebekah falou amigavelmente. – Meninas, vou roubar ele de vocês, por alguns minutinhos.
Stefan assentiu e seguiu ela.
- Estou com ciúmes! – disse rapidamente para Care.
- Hey Katherine, ciúmes da sua irmã com Stefan? Me poupe, voce conheceu o cara ontem. – disse Caroline impaciente – Vamos procurar por Ashley?
Nós duas saímos na multidão para encontrar Ashley. Ela estava perto da piscina, tomando ponche e conversando com dois garotos do colégio. Chegando perto dela os cumprimentamos e começamos a conversar com eles. Eu estava anciosa, queria que Stefan voltasse logo. Para ficar perto de mim.
- Vou pegar alguma coisa para beber. – disse interrompendo a conversa deles e sai sem deixar que alguém proclamasse algo antes.
Fui em direção á cozinha da enorme mansão dos Lockwoods. Encontrei varias garotas que me perguntavam se Stefan era legal, como eu havia o conhecido, se ele cheirava bem, se era verdade que ele é Italiano e etc.
- Vocês estão namorando ou algo do tipo?
- Hun, não! – eu disse, meio tonta com tantas perguntas.
Misturei vodka com suco e sai em busca do meu deus grego. Eu andei pela casa toda e não o achei. Então, resolvi subir para o quarto de Jeremy. Abrindo a porta eu peguei Rebekah e Jeremy transando! Foi algo muito constrangedor. Eu fechei a porta e encostei nela, sem reação. Em seguida, Rebekah saiu do quarto, com roupa.
- Bata na porta antes, Katherine! E por favor, não conte á mamãe, ou ao papai. – disse assustada.
- Tudo bem! Eu só estou procurando por Stefan.
- Ah, claro... Ele me disse que iria te procurar. Talvez ele já esteja com Ashley e com a Care. Ou tenha feito novos amigos.
Eu assenti e me virei para Rebekah dizendo:
- Okay, vou procurá-lo.
Passei na cozinha de novo para pegar mais bebida.
- Wow, até que enfim te encontrei! – disse Stefan, sorrindo.
- Eu que o diga! Estranho nos encontramos na cozinha, fazendo a mesma coisa... bebendo! – começamos a rir – Somos dois alcoólatras, então?
- Acho que sim! Saúde! – ele falou, empolgado, batendo o seu copo no meu.
- Saúde! – finalizei.
...
- Você sabe fazer a minha noite valer a pena, Bekah. – disse Jeremy, passando as mãos entre o cabelo louro e fino de Rebekah.
- Eu te amo.
E os dois se beijaram. Enquanto Jeremy acariciava a nuca de Rebekah. Ela segurava o rosto dele com uma mão e com a outra ela se apoiava na cama.
- Eu preciso me trocar e ir para casa. Amanha eu preciso acordar cedo. E voce sabe por que, amor.
- Mas ainda é tão cedo... Mas eu te entendo, afinal, eu também passo por isso, só que de um jeito diferente. Você sabe! – ele sorriu para ela. Ele deu um selinho em Rebekah.
Os dois se trocaram e Jeremy levou sua namorada para casa. Voltando para a festa Jeremy encontrou Lydia.
- Oi, Jer. Cade a Bekah?
- Eu acabei de leva-la para casa. Ela tem compromissos familiares amanha cedo. – disse, desanimado.
- Mas e a Katherine? Também não tem? Ela ainda esta aqui...
- Katherine sabe se virar. Vamos pegar alguma coisa para beber e comer? Ah, e cadê o Stiles?
- Ele foi falar com a sua irmã. Voce sabe que ele tem uma queda gigantesca por ela. Não é? – falou Lydia, sorrindo.
- Obvio. Como não perceber? – e os dois deram gargalhadas.
Os dois beberam e dançaram juntos em grande parte da noite como grandes amigos.
...
- Stefan, vamos sair daqui? Encontrar as meninas ou...
-Ou nós dois poderíamos sair andando por ai!- disse, me pegando de surpresa.
Eu e Stefan fomos andar no jardim da mansão. Por alguns minutos não conversamos. Até que me veio uma vontade imensa de falar sobre a minha irmã, ver o que Stefan tinha achado dela.
- O que achou da Rebekah?
- Bom, ela é muito simpática e parece ser uma ótima irmã. – falou sorrindo, fixando seu olhos em mim.
De repente todo o ciúme que eu havia sentido por ela e Stefan havia sumido. Rebekah, realmente era simpática com todos, e eu quem estava ficando louca. Louca por Stefan.
- Sim, Rebekah é uma ótima irmã. – eu sorri.
Andamos mais um pouco. Stefan parou. E se sentou em um pequeno banco, de apenas dois lugares.
- Por que você não se senta ao meu lado, Kath? – Ele me olhou, de cima a baixo.
Eu fiquei tão feliz. Foi a primeira vez que Stefan me chamou de ‘’Kath’’. Eu me sentei ao lado dele. E começamos a conversar.
- Sabia que voce esta famoso na cidade? Umas garotas vieram me perguntar sobre voce. Se voce era legal, cheiroso e se nós estávamos namorando ou algo do tipo, dá para acreditar?!
- Será que elas aceitam um autografo? – começamos a rir. – Voce disse que estamos namorando? – Stefan disse lentamente e entre os dentes.
- Não! – eu disse confusa e um pouco envergonhada. - Eu apenas disse a verdade, que somos amigos.
- Mas voce confessou a elas que eu sou cheiroso e legal, não é? – ele olhou para mim, com um pequeno sorrisinho de lado.
- Claro, tenho que admitir isso!
Ficamos em silencio. E de repente Stefan disse, olhando para baixo.
- Eu gosto de você. – eu imediatamente o olhei – Você é a melhor coisa que me aconteceu por aqui... Sei que hoje é apenas o meu segundo dia em Mystic Falls. Mas acho difícil algo mais importante do que Katherine Mikaelson, acontecer na minha vida. Eu não sei explicar, mas você já significa muito para mim, Katherine. – e finalmente, Stefan olhou para mim. Seus olhos penetrando os meus. Eu estava de boca aberta. Eu estava como uma estatua.
- Ah... Nossa. – eu ri – Não sei nem o que dizer... Talvez, você tenha dito tudo o que eu queria ter te falado. Você não tem noção do quão enciumada eu fiquei de você quando estava falando com a minha irmã. Eu sei que ela é linda e simpática e que pode ter qualquer garoto que quiser. E já eu, sou apenas eu...
Antes que eu continuasse Stefan me interrompeu colocando um dedo em meus lábios.
- Você é perfeita para mim. E você é linda, pode conseguir qualquer um... Você me tem.
O nossos olhos estavam conectados de uma maneira incrivelmente perfeita. Nós fomos feitos um para o outro. Eu podia ver isso. De repente, Stefan colocou sua mão em minha nuca e a outra mão na minha cintura e eu coloquei meus braços ao redor do pescoço de Stefan. Nossos rostos estavam a apenas alguns centímetros perto. Íamos nos beijar. Mas havia algo estranho no rosto e no olho de Stefan.
- Stef, o seu olho... ele esta vermelho – imediatamente, Stefan se virou. Ficou de costas para mim – Eu devo estar bêbada. Me desculpe. Stefan! Diga alguma coisa, você esta bem? Olhe aqui... deixe-me te ajudar.
Stefan se virou, e o seu olho não estava mais vermelho.
- Acho que você não esta sóbria, Kath. – e começamos a rir. – Precisamos ir, já é tarde.
- Mas... – eu queria continuar de onde paramos, eu queria um beijo apaixonado de Stefan. - Bom, tudo bem, vamos. – eu falei e sorri sem entusiasmo algum para Stefan.
...
Lydia ainda estava sóbria, mas Jeremy já estava quase dormindo no sofá da sala de estar, que estava lotada de gente dançando, se drogando e bebendo.
- Hey, Jer, vamos subir... vou te levar ao seu quarto. E depois vou embora! – ela falou lentamente.
Ao chegarem no quarto Jeremy capotou na cama. Ele estava sem condições alguma de arrumar a própria cama para dormir.
- Af, não acredito, até arrumar a sua cama eu vou ter? – aborrecida, Lydia se aproximou de Jeremy para tirá-lo da cama e arruma-la para ele. Mas antes que ela o fizesse ele a puxou para a cama.
- Passe essa noite comigo? Eu não quero ficar sozinho, não hoje. – ele falou, olhando nos olhos dela. Lydia, assustadíssima, tentou se soltar dos braços de Jeremy.
- Você realmente não está bem. E eu não sou a Rebekah para passar a noite com voce. Me solte, por favor Jeremy!
Jeremy a soltou, lentamente, como se estivesse se arrependendo de tê-la soltado.
- Desculpe Lydia, mas eu sempre te amei! Eu não amo a Bekah de verdade. – Com os olhos arregalados, Lydia, impulsionada pelos seus instintos deu um tapa no rosto dele. Chorando ela começou a dizer, alto.
- Como ousa Jeremy, isso não é brincadeira. Todo esse tempo, em que vocês estavam juntos, estão juntos... voce só a iludiu. Já que voce nunca a amou. Ela te ama Jeremy, demais. Ela não surportaria te perder. Se voce soubesse o que ela me diz de voce...
- Lydia! Eu não tenho culpa por isso... eu não pude escolher quem amar. O meu coração quem te escolheu.
Desesperada Lydia abriu a porta do quarto e saiu sem olhar para trás. E sem se preocupar se o seu rosto estava vermelho, por estar chorando.
...
Stef e eu encontramos Ashley e Caroline conversando com Stiles, aparentemente Care estava de vela. Chegamos mais próximo á eles.
- Hey cara, prazer, sou Stiles, - ele disse estendendo a mão para Stefan. – Sou amigo da Rebekah e do Jeremy. Ela me falou sobre você e...
- Espere, o que? – eu disse indignada e grosseiramente, interrompendo Stiles. Como Rebekah teria coragem de mencionar algo sobre o meu Stefan para o Stiles? Eles eram melhores amigos e com certeza ela deve ter falado o quão lindo ele era... Não! Eu devo estar exagerando. Devo estar obcecada, preciso me controlar. – Er, Rebekah falou o que sobre Stefan? – a minha expressão não escondia o que eu sentia, raiva e desconfiança pela minha própria irmã. Não, eu não poderia deixar que um romance acabasse com a minha inabalável relação com Bekah.
- Katherine, voce esta bem? – disse Ash, colocando as suas mãos em meus ombros e me chacoalhando.
- Eu preciso tomar um ar. Aqui tem muita gente. Com licença. – falei sem olhar para eles, que deveriam estar com um olhar de indignação, e sai sem hesitar.
Após eu ter saído Caroline e Ashley vieram atrás de mim. Stiles ficou conversando com Stefan.
- Katherine! – minhas amigas gritaram em coro para mim.
Virei-me bruscamente e comecei a falar.
- Eu sei o que vocês estão pensando, okay? Mas eu não consigo evitar isso... Eu mesma não entendo! Isso esta me consumindo. Voces não podem me entender! E esse problema com Rebekah e Stefan é como se eu pudesse prever algo entre os dois... Mesmo com minha irmã amando o Jeremy. – Eu, imediatamente, olhei para baixo, com os olhos cheios de lágrimas. Isso não podia estar acontecendo. Talvez ter conhecido e se apaixonado instantaneamente por Stefan não seria algo tão bom para mim ou... para todos.
- Acalme-se Kath, tudo vai ficar bem, o que for para acontecer, irá. O melhor esta por vir. Eu sei disso. Agora não estamos em um momento oportuno para conversar sobre isso. Amanha conversamos, pode ser? – Ashley sempre foi a amiga compreensiva e no qual não faltava força de vontade para ajudar os outros. Ainda mais para ajudar sua melhor amiga.
Eu olhei para ela, com um pequeno sorriso sem mostrar os dentes.
- Tudo bem. Eu ficarei bem.
- Kath, Stefan esta nos esperando no carro... O Stiles vai pegar uma carona conosco. – Caroline falou, e eu assenti.
De repente o telefone de Ashley vibrou. Todas nós olhamos para ela, com expectativas. Pegando o celular Ash falou.
- Stiles me mandando uma mensagem dizendo: ‘’Boa noite bebe, amanha nos falamos.’’
- Hunnnnnnn – Care disse e caímos na risada.
Nos despedimos de Ashley, e seguimos em direção de Stiles e Stefan. Eles já deviam estar cansados de nos esperar.
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