Não Existem Coisas Más! - 1º Temporada
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Não Existem Coisas Más! - 1º Temporada
Classificação: +13
Generos: Aventura, Drama, Comédia, Acção e Romance
Avisos: Toda a história é pura ficção, as personagens são todas inventadas. Menos as reais que são da banda Simple Plan ou
Personagens Reais: Chuck Comeau, Sebastien Lefebvre, Pierre Bouvier, Jeff Stinco, David Desrosiers dos Simple Plan e Zayn Malik dos One Direction
Personagens Ficticias: Vanessa Desrosiers, Magda Lefebvre, Eduarda Desrosiers e Francesca Miller.
Sinopse: Será que conseguirias viver sem os teus pais? E como seria depois disso sabendo que o teu irmão nunca te ligasse nenhuma? Como seria mudares de país e viveres com uma tia sabendo que nunca mais terias os teus pais? E depois viverias com o teu irmão só os dois, noutra cidade? E como seria se conhecesses os assassinos dos teus pais?
Capitulo I - Principio de uma nova etapa
- Spoiler:
- Ola, eu sou Vanessa Desrosiers tenho um irmão, David Desrosiers, nós somos daqueles irmãos tipo que não se dão lá muito bem, temos 4 anos de diferença e ele é o irmão mais velho, somos daqueles que mais de 5 minutos juntos e tudo parece fazer que comecemos uma nova discussão, talvez sejamos muito parecidos e talvez seja essa a razão por chocamos tanto. Vivemos em San Francisco numa moradia grande e espaçosa e somos uma família que não passa problemas financeiros, felizmente, mas harmonia familiar e pais presentes falta bastante, os nossos pais pouco nos ligam, mas quando nos ligam o David está sempre a refilar que ligam-me sempre mais a mim do que a ele. Será que ele tem ciúmes da atenção que os nossos pais me dão? Não sei, mas poucas coisas ele faz comigo, às vezes lá me ajuda nos trabalhos de casa mas é só quando é obrigado, eu acho que ele não gosta de mim. Os nossos pais lá andam a viajar em trabalho outra vez, chegam hoje de uma viagem ao Canada.
David Desrosiers, estava no quarto a ouvir música quando o telemóvel tocou, mas como a música estava alta ele não ouviu. Os seus pais já deviam ter voltado há muitas horas atrás mas ele nem dava pelas horas passar e como já era normal eles andarem fora, ele nem se lembrava que hoje estavam de volta. Vanessa ouvia do seu quarto, que era ao lado do quarto de David, o telefone do irmão a tocar e como ele não atendia por ter a musica muito alta, ela foi ter com ele ao quarto, bateu à porta e ele não respondeu, mas era normal ele não ouvir, entrou no quarto dele e ele nem se apercebeu da entrada dela, então ela foi-lhe bater no braço e ele abriu os olhos e desligou a musica, ele ia começar a mandar vir e ela interveio antes disso.
- Eu sei que não devia entrar assim no teu quarto, mas eu bati à porta e tu como é óbvio não ouviste. Era só para te dizer que o teu telemóvel esta farto de tocar, e já tocou imensas vezes. – disse isto e virou-lhe as costas e saindo mas deixando encostada a porta do quarto dele
David, debloqueou o telemóvel e viu 10 chamadas não atendidas mas não conheceu o numero, era um numero fixo, ele como estava mal-humorado nem se deu ao trabalho de ligar de volta e esperava que o numero voltassem a ligar. Ele levantou-se da cama e dirigiu-se à porta, para ir à cozinha comer qualquer coisa para depois ir dormir, mas nisto o telemóvel volta a tocar e ele voltou atras para pegar o telemóvel e ver quem era o tal número mistério. Vanessa do seu quarto ouviu o telemóvel do irmão a tocar outra vez, mas desta vez ele atendeu, ela ouviu-o a falar com alguém mas não conseguia entender o que ele dizia, foi então que se dirigiu para a porta do quarto para ver se tinham sido os pais a ligar. Quando lá chegou ela já não o ouvia a falar, foi então que espreitou pelo bocado da porta que tinha deixado aberta e viu que o seu irmão sentado no chão com as mãos na cara e a esconder as lagrimas, ouvia-se o choro dele no corredor, ela bateu à porta antes de entrar e ele por estranho que fosse mandou-a entrar, e ela entrou sentando-se à beira dele.
- David, posso-te perguntar porque que estas assim? – perguntou ela com receio da resposta do irmão
- Vanessa, tenho uma coisa para te contar…e isto não vai ser fácil dizer-te, nem sei como o fazer. Nunca tivemos uma relação que fosse normal de irmãos, logo é mais complicado dizer-te isto. – disse ele continuando a chorar e com um sufoco que lhe não deixava falar
- Mano, estás-me a assustar com essa conversa, por favor diz-me o que se passa. Eram os pais que estavam a ligar? – disse ela bastante assustada
- Não, mas é sobre os pais. Mana…os pais quando estavam a regressar para casa, tiveram um acidente muito grave e…. – ele foi interrompido por o choro desesperado da irmã e por a sua preocupação
-Mas estão bem, não estão? Diz-me que sim, David… – disse ela assustada e num choro imenso
-Infelizmente… foram encontrados sem vida no local... – disse ele não se contendo e começou a chorar apavorado não aguentando a dor que sentia
- Diz-me que isso não é verdade, mano…não pode ser, não pode, David, não pode – ela ficou destroçada com a notícia e estava inconsolável num choro sem ter fim, ele por impulso ou outra razão qualquer agarrou-a e abraçou-a, ela surpreendeu-se com aquele abraço, mas depois daquela ação dele tudo parecia que era mais fácil suportar e que estava mais protegida, ela sempre quis um abraço do irmão, mas que ela se lembre aquele era o primeiro, ela sentia-se mais calma mas continuava a sofrer com a notícia.
- Calma, pequenina. É uma notícia terrível e que nunca estamos preparados para a receber, mas a vida é assim e nós os dois vamos superar esta fase vais ver. Eu estarei sempre aqui para ti. – disse ele abraçando-a cada vez mais, ele nunca tinha se tinha sentido tão perto da sua irmã, mas a sensação era ótima, eles estavam desolados não sabiam o que se ia passar a seguir nem como seguir em frente, por muito que nunca se tivessem entendido, ambos tinham perdido aquilo que mais amavam e só se tinham um ao outro, e os seus pais se estivessem a ver queriam que eles se apoiassem mutuamente, afinal eram irmãos.
- David, posso-te dizer uma coisa? – disse ela abrandando o choro mas continuando abraçada a ele.
- Sim, diz mana. – disse ele de maneira terna
- Eu gosto imenso de ti, posso por vezes não demonstrar mas eu gosto. És tudo o que tenho agora, por isso não me abandones, por favor! – disse ela apavorada e assustada
- Eu também, pequenina, eu também. E não te vou abandonar, não te preocupes. Também és tudo o que tenho e que amo neste momento. Desculpa por ter sido um irmão estupido, até agora, mas confesso que tinha ciúmes, da atenção que os pais te davam, fui tão estupido. É nestes momentos que queria poder voltar atras no tempo – disse ele olhando-a nos olhos, mas abraçado a ela na mesma
- Não te preocupes, mano. Nós iremos recuperar o tempo perdido e sermos irmãos como o sentido da palavra o diz. – disse ela sorrindo e chorando ao mesmo tempo para o irmão
- Disso podes ter a certeza, a partir de agora seremos só tu e eu. Como já devíamos ter sido, pois passamos muito tempo juntos sem dar valor aquilo que eramos. – disse ele passando-lhe a mão no rosto e limpando-lhe as lágrimas, naquele momento a dor que sentiam era forte mas aquela ligação que tinham reacendido era ainda mais forte.
Eles ficaram assim mais algum tempo abraçados em silêncio, só o abraço já significava muito para ambos, aquele momento estava a ser complicado mas assim abraçados parecia que o mundo e o tempo parava e tudo se tornava mais fácil. Ela por fim adormeceu no colo do irmão, mas ele não conseguia dormir, por isso ficou acordado a olhar para ela, pois era a única que lhe transmitia paz e força, ele ao tempo que estava a olhar para ela estava a pensar para como teria sido capaz de ter perdido aquele tempo todo com a sua única irmã e perdido todo crescimento dela, pois ela agora já tinha 10 anos e não era mais criança nenhuma. Mas ele sentia que contudo que ele tinha feito e aquilo que não fez e devia ter feito, ela nunca deixou de gostar dele e que se calhar era a única que precisava de atenção que por vezes ele era o único que podia ter dado. Ele estava perdido nos pensamentos quando o seu telemóvel voltou a tocar, ele atendeu o mais rapidamente possível para que a sua irmã não acordasse.
- Estou? Quem é que fala? – disse ele não sabendo quem era que estava a ligar
- Estou, é a tia Eduarda, a irmã do teu pai. Já estás a ver quem é?
- Sim, tia. Pode dizer. – disse ele reconhecendo a voz
- Era para vos dizer a ti e a tua irmã, claro, que sinto muito o que se passou. E também para lhes dizer que não vou poder ir ao funeral porque tenho aqui uns problemas que não posso adiar, mas que depois do funeral vocês veem viver comigo, pois são menores de idade e não podem viver sozinhos como é obvio, então ofereço-me para tomar conta de vocês, acham boa ideia? – perguntou ela
- Não faz mal tia, nós sabemos que se pudesse vir você viria. E sim, é uma boa ideia, e obrigado por o que esta a fazer por nós tia Eduarda, a família é muito grande mas nem toda a gente é como a tia, e depois vão ao funeral chorar por falsidade ou por obrigação. – disse ele revoltado
- Tens razão meu filho, mas a família não se escolhe. Depois envio-vos os bilhetes de avião para ai, vou marcar a viagem para a semana para terem tempo de arranjarem as vossas coisas e virem descansados, está bem? – disse ela com um brilhozinho nos olhos
- Está bem, tia. Mais uma vez obrigado. – disse ele quase a chorar
- De nada, vocês são como filhos para mim, já sabem, vi vocês os dois crescerem. Depois no dia que vocês vierem eu vou-vos esperar ao aeroporto não se preocupem com nada. – disse ela também meia emocionada
- Sim. Eu depois conto isso à Vanessa é que ela está aqui no meu colo a dormir, não se preocupe você com isso.
- Era mesmo isso que te ia pedir, David. Então já está tudo combinado. Até ao dia que vocês chegarem. E já sabes se precisarem de alguma coisa, não hesitem em telefonar.
- Sem problema. Até a esse dia, tia. Beijinho – disse ele emocionado
- Beijinho – disse ela desligando o telefone
David olhou para o seu colo e viu que a irmã continuava a dormir sossegada, mas ele olhou para a janela e viu que já era de manhã olhou para as horas e já eram 9h, tinha sido uma noite longa e ele sem dormir. Ele deu-lhe um beijo na testa, e mexeu-lhe no nariz para ela acordar, e ela lá se espreguiçou e abriu os olhos, ele sabia que aquilo ia resultar, pelo menos era o que a sua mãe dizia. Ela ao abrir os olhos, olhou para ele deu um leve sorriso, ele ao ver aquele sorriso deliciou-se, nunca tinha visto um sorriso tão magico, ela levantou-se do colo dele e sentou-se ao seu lado.
- Bom dia, irmão! – disse ela sorrindo mas no fundo era tristeza que ela sentia.
- Bom dia, mana. Mas agora vai tomar um bom banho que eu vou lá abaixo fazer o pequeno-almoço para nós, para depois te contar uma outra notícia. – disse ele em tom carinhoso,
- Mas podes dizer agora, mano. Estás-me a deixar preocupada. – disse ela curiosa e assustada ao mesmo tempo.
- Não, é melhor ficar para falarmos ao pequeno-almoço, mas não te preocupes não é nada de grave. – disse ele reparando que ela estava com medo que fosse outra má noticia.
David dirigiu-se ao piso de baixo para preparar o pequeno-almoço e Vanessa seguiu para o banho. Ele estava contente por conseguir-se entender com a sua irmã, mas por outro sentia um grande vazio dentro dele por ter perdido duas pessoas que amava e que sempre o amaram, mesmo eles sendo pais ausentes, ele sempre soube que os para os seus pais os filhos eram a prioridade principal, bastava um estar doente, e ou a mãe ou o pai, ficavam em casa a tomar conta deles. Foram pais ausentes, mas no fundo sempre presentes e preocupados, e tentavam sempre que eles os dois se entendessem. Ele naquele momento estava a pensar que tinha desperdiçado tanto tempo a fazer birras e a discutir com os pais que nem se apercebeu que estava a perder o tempo que podia ter trazido mais harmonia à família, mas ele sabia que tudo naquele momento tinha mudado, e ele agora estava dedicado a aproveitar o tempo com a sua irmã. Ao tempo que pensava preparava o pequeno-almoço, preparava umas panquecas e um sumo de laranja natural, pois não havia mais nada de jeito para o pequeno-almoço, pôs tudo na mesa e nisto, ouviu a sua irmã a gritar lá de cima.
- David, preciso de ajuda. – gritou ela da casa de banho
- Já vou, mana – disse ele e subiu logo as escadas. Chegou lá em cima e bateu à porta da casa de banho – Diz, já aqui estou!
- Vai ao meu 2º gavetão e procura uma camisola azul com carapuço, e pendura ai à porta, por favor.
- Sim já vou buscar. Mas agora ajustaste-me, pensava que tinha sido alguma coisa de grave. – disse ele ainda a recuperar o folgo por ter vindo a correr
- Desculpa, David. Não era essa a intenção, mano – disse ela meia triste do outro lado
- Eu sei que não era, não te preocupes. Eu já vou buscar! – disse ele ternurento
David foi então que foi ao quarto da irmã, e reparou que nunca tinha lá entrado, mas era um quarto tão grande quanto o dele eram da mesma medida, as paredes estavam pintadas de azul cor de mar e o teto de um laranja claro. Na mesinha de cabeceira reparou que estava uma fotografia dela com os pais, e na outra estava uma dela só com ele, aquilo fez que ele percebe-se mais uma vez que tinha sido tão estupido todos aqueles anos. Depois destas emoções todas ele ia se esquecendo da camisola, foi então que já não se lembrava se ela tinha dito no 1º ou 2º gavetão, ele então começou pelo primeiro revistou tudo mas não viu a camisola dentro dele, quando ia a fechar para passar para o segundo ele reparou que estava uma folha dobrada com o nome dele, ele pegou na folha e reparou que ela estava toda amassada, ao primeiro não se lembrou daquela folha mas depois veio-lhe à ideia que aquela era a folha que a uns anos atras tinha estado na sua secretaria e que ele nem sequer tinha aberto e só tinha amassado e deitado no balde do lixo, mas a curiosidade agora apertava então ele abriu e viu um desenho de escola primaria pintado a tinta, com duas pessoas apenas uma era ele e outra era ela, dizia nas camisolas quem era quem, e esses duas pessoas estavam a sorrir juntas depois reparou num canto que dizia “Eu gosto muito de ti, Irmão”, aquilo fez com que lhe caísse lagrimas dos olhos e molhasse o papel. Nesse momento reparou que tinha a data de quando tinha sido feito e logo percebeu que era a mesma que a data que se celebrava o dia do pai, ele percebeu aquilo como se ela visse nele um segundo pai.
- Como fui tão estupido estes anos todos? Como? Ela só queria que eu percebesse que ela gostava de mim. E eu estupido não lhe liguei nenhuma, porque estava a preocupar-me demais com as birras e a só a queria afasta-la de mim. És tão estupido David Phillippe Desrosiers! – ele neste momento falava sozinho, mas alguém interrompeu o seu monologo
- David, a camisola? Não encontras? – disse ela
- Não, quer dizer, sim encontrei. Já a vou levar! – disse ele, procurando logo a camisola no 2ºgavetão
Capitulo II - Despedida
- Spoiler:
- David pegou na camisola e levou-a à sua irmã, no caminho do quarto à casa de banho, continuava a pensar que aquela relação de irmãos tinha que mudar radicalmente, a partir daquele momento ele sentia-se responsável pela irmã mais nova e queria passar o maior tempo possível com ela, ele estava disposto a tornar-se o irmão mais velho que ela nunca teve. Quando chegou à porta do quarto de banho, bateu à porta.
- Vanessa, está aqui a tua camisola, desculpa lá a demora. – disse ele em tom carinhoso
- Obrigada, David. Porque que demoraste tanto tempo? – disse ela abrindo a porta com a toalha enrolada no corpo.
- Ah…eu nunca tinha entrado no teu quarto e então tive admira-lo e…depois perdi-me no tempo e não sabia o gavetão que tinhas dito. – disse ele a ficar corado e atrapalhado, porque ele não lhe queria dizer a verdade
- Não faz mal, maninho. – disse ela dando-lhe um beijo na testa e entrou outra vez para o quarto de banho para se arranjar
- Não te demores, o pequeno-almoço já está na mesa. – disse ele a sorrir
David foi descendo para por o resto da mesa, e enquanto descia alguém tocou à campainha. Ele então dirigiu-se à porta e abriu-a. Era um vizinho que vinha dar as condolências a eles pela morte dos pais. Depois do vizinho ter-se ido embora ele voltou à cozinha para por o resto da mesa. Passados alguns minutos desceu Vanessa para vir tomar o pequeno- almoço, ela vinha um bocado tristonha.
- Finalmente chegou a madame! Estava a ver que tinha que ir buscar-te pelas orelhas. – disse ele a sorrir
- Eiii não exageres que eu não demorei assim tanto – disse ela a sorrir também
- Eu estava a brincar. Agora senta-te e come alguma coisa, que eu preciso de falar contigo – disse ele de maneira mais seria
- Podes dizer. Já vi que o assunto é serio. É outra má notícia? – disse ela preocupada
- Não, muito pelo contrário. Enquanto tu estavas a dormir no meu colo hoje de manha, telefonou a tia Eduarda. – disse ele serio
- O que é que ela queria, David?
- Queria nos dizer que por problemas que ela lá tem não vai poder vir ao funeral dos nossos pais. E também disse que ela quer ficar encarregue de nós até atingirmos a maior idade.
- Por um lado é bom, assim ficamos com uma pessoa que nos é muito querida, mas por outro é mau ela ter que ficar encarregue de nós. – disse ela triste
- Porque? – disse ele não percebendo
- Porque se ela vai ficar encarregue de nós é porque não temos os nossos pais perto de nós – disse ela a começar a chorar
- Pois tens razão –disse ela saindo da cadeira e abraçando a irmã – Mas, vamos pensar que tudo vai correr bem, e que mesmo não tendo os nossos pais aqui nós vamos superar isso. Porque era isso que os nossos pais queriam não era?
- Sim, eles deviam querer que nesta altura nós estivéssemos unidos. – disse ela agarrada a ele
- Exatamente e nós nunca nos vamos separar. A partir de agora seremos sempre eu e tu, juntos, acabaram-se as discussões e acabou-se tudo que fosse mau. Eu quero ser para ti o irmão que tu nunca tiveste.
- Obrigada, David. Tu és e sempre foste especial para mim. – disse ela olhando-o nos olhos
- Obrigada nada, eu estou a fazer a minha obrigação de irmão, o que já devia ter feito à muito mais tempo.
- Esquece isso, maninho – disse ela fazendo-lhe festas no rosto
- Está bem, agora vamos arrumar as coisas para depois do funeral não termos que o fazer.
- Sim, maninho. Mas podemos fazer isso juntos?
- É claro que podemos. Assim ficamos a nos conhecer melhor, e aproveitamos também mais tempo juntos. –disse ele com um sorriso
David e Vanessa depois disto arrumaram toda a louça e foram para cima arrumar as suas coisas. O primeiro quarto a arrumar era o de David, pois era o primeiro do corredor, entraram e tiraram as malas que estavam no armário para fora e abriram-nas. David abriu os gavetões da roupa e começou a tirar a roupa que lá tinha muita roupa ele nem sequer usava por isso aproveitou e pôs essa roupa para canto para depois dar. Vanessa dobrava a roupa e ponha na mala, e David escolhia a roupa. Depois de meia hora a roupa estava toda arrumada, e foi assim que passaram para o quarto de Vanessa, fizeram o mesmo mas desta vez era Vanessa a escolher a roupa e David a arrumava. Ao fim disto estavam estafados e já era quase hora do almoço, então pegaram e vieram cá em baixo e foram ver o que havia, tiraram uma pisa do congelador e puseram no forno. Os dois foram por a mesa, enquanto isso David e Vanessa sorriam, por terem feito tudo juntos, mas ainda faltava arrumar as outras coisas.
-Mana, ainda temos tanta coisa para arrumar. Mas temos que ir à garagem procurar umas caixas para por tudo.
- Fazemos isso depois do almoço.
- Ok.
Acabaram de comer e foram à garagem procurarem caixas para embalar as coisas, Vanessa viu uma caixa com um baixo lá dentro mas não sabia de quem era, então decidiu perguntar.
- Mano, de quem é este baixo?
- Esse baixo é meu, foi o pai que me deu no meu aniversário do ano passado.
- E tu nunca o usaste?
- Já, eu tive aulas de baixo e tudo, mas depois nunca mais peguei nele. Mas eu vou leva-lo connosco.
- Fazes bem, eu tenho quase a certeza que tocas muito bem – disse ela pondo-o corado com o elogio – Não fiques vermelho, David Desrosiers.
- Eu…eu… não estou vermelho – disse ele a gaguejar- Mas tu vais já ver o que é ficar vermelho. E correu na direção dela e começou-lhe a fazer cocegas
Eles ficaram ali na brincadeira durante algum tempo, mas depois subiram e arrumaram tudo, para as caixas. David depois de arrumar tudo viu uma caixa que tinha cd´s de música que eram da sua irmã e viu que ela tinha os mesmos gosto musicais que ele, como é que ele ainda não tinha percebido que eles gostavam da mesma música.
- Tu gostas destes artistas todos? – perguntou ele espantado
- Sim, é o tipo de música que mais gosto. E tu de que tipo de música gostas? – perguntou ela curiosa
- Por ironia ou não, dos mesmos artistas que tu. Bem tu és mais parecida comigo do que eu imaginava.
- Obrigada, irmão mais velho. – disse ela contente
Depois daquele dia estafante foram dormir e nem sequer jantaram. Na manha seguinte, acordaram e era o dia do funeral dos pais, eles os dois acordaram tristes e inconsoláveis, apoiavam-se um ao outro mas a falta dos pais era aquilo que mais se sobrasai-a. Tomaram banho, vestiram-se e foram diretos para o cemitério, lá viram toda a família, amigos e vizinhos. Estava lá muita gente, toda a gente os cumprimentou e deu-lhes as condolências, os dois decidiram que queriam levar o caixão até ao local, e assim o fizeram, juntaram-se a eles alguns familiares e amigos. No meio da cerimónia era visível o estado daqueles dois, eles estavam muito em baixo, mas nenhum membro da família lhes pôs a mão, o que deixava David cada vez mais revoltado com a família que tinha. Quando o padre estava a acabar a cerimónia, Vanessa fugiu dali para fora ,transtornada e cheia de lagrimas, o irmão correu logo atras dela. Ele estava a procura dela quando a encontrou sentada frente ao rio, que tinha em frente ao cemitério, ele foi ter com ela e sentou-se à beira dela e pôs-lhe o braço por cima dos ombro.
- Eu sei que tudo isto é difícil, eu sinto aquilo que sentes, mas temos que passar isto por cima, mana.
- Mas…mas é tao difícil, doí muito David, muito mesmo. – disse ela a gaguejar devido ao choro
- Eu sei o que sentes, sei mesmo. Mas eu agora vou-te prometer aqui uma coisa. – ao dizer isso pegou nas mãos dela e olhou-a – Eu prometo que nunca, jamais, te deixarei sozinha, seja em que circunstancia for, eu vou estar onde tu estiveres até ao fim da minha vida. – ao ouvir isto Vanessa parou o choro e abraçou-se a ele – E se não queiseres, não voltamos lá para dentro e ficamos aqui.
- Podemos fazer isso? – disse ela
- É claro que podemos, já fizemos a nossa obrigação e os nossos pais estejam onde estiverem, sabem que nós os amamos muito, logo não precisamos de ir para ali provar isso. E nem temos nada a provar a quem quer que seja.
- Amo-te muito, Irmão.
- Eu também pequenina, eu também. – disse ele emocionado
Ficaram ali abraçados até ao fim da cerimónia.
Capitulo III - Viagem para um novo rumo
- Spoiler:
- Passou uma semana desde do funeral, eu e o David, andamos cabisbaixos e sem reação para nada. O melhor desta situação é que me trouxe o meu irmão para mim, juntos tem sido mais fácil superar a perda dos nossos pais, afinal os nossos pais sempre tinham razão, nós algum dia nos íamos dar bem, somos muito parecidos um com o outro. Hoje também vamos mudar de vida, vamos ter com a nossa tia Eduarda, é uma tia muito carinhosa e que sempre esteve presente na nossa vida, o que mora é longe vamos deixar San Francisco e vamos passar a viver em Miami, a 5.052 Km de onde vivemos, a nossa tia sempre foi dada assim a um sítio onde tivesse muitas praias, mas como estava farta de estar na Califórnia, foi para Miami. Eu e David já estamos matriculados nas escolas de lá, ela já tem tudo tratado
David e Vanessa estavam a despedir-se da casa que os viu crescer, aquela casa tinha sido onde eles viveram tudo, era tão difícil deixa-la para trás, mas mesmo deixando-a eles nunca a iriam vender, pois era a única coisa que os ligava aos pais.
- Temos de ir, David, o táxi já está à espera. – disse Vanessa agarrando o irmão
- Sim, vamos lá, então – disse ele escorrendo-lhe uma lágrima pelo rosto
Eles fecharam a porta e dirigiram-se para o táxi que já estava à espera, seguiram diretos para o aeroporto de Los Angeles, quando lá chegaram tinham amigos de ambos, estavam à espera deles para poderem despedirem-se deles, foi muito carinho junto, muitos abraços, muitos beijos, muitas recordações que levavam na bagagem que eles tinham trazido para eles levarem. Depois disso tudo, lá foram eles embarcarem, sempre esperançosos que aquilo fosse um pesadelo e que iriam acordar a qualquer momento. Eles iam os dois agarrados um ao outro, já no avião sentaram-se e ficaram a olhar cá para baixo e ver aquela cidade onde eles viveram, Vanessa e David estavam com pena de deixarem tudo para trás, mas sabiam que quem ia cuidar deles valia aquele esforço todo.
- Vamos lá mudar de vida e de cidade. – disse ela ao ver a cidade a desaparecer por entre as nuvens
- Pois vamos maninha. Mas pensa que vamos mudar para melhor, e que vamos viver a vida a partir de agora juntos. – disse ele, dando-lhe um sorriso de conforto
- Assim é bem melhor, mano – disse ela, retribuindo-lhe o sorriso, e agarrando-lhe o braço
Depois de 6 horas de viagem lá chegaram a Miami, desceram o avião e foram ao encontro da sua tia, que já devia estar à espera deles. Eles foram primeiro pegar as malas ao tapete, e foram até ao ponto de encontro marcado e lá estava ela, eles correram em direção a ela e abraçaram-na com tanta força que ela quase caía.
- Oh, meus sobrinhos lindos. Tinha tantas saudades. – disse a tia emocionada
- Nós, também. – disseram os dois em coro
- Já reparei que há alguma coisa de diferente em vocês os dois. – disse ela confusa, estava habituada a vê-los as turras e agora até faziam coro
- Eu e aqui a minha maninha, unimo-nos, pois não fazia sentido continuarmos às turras. – disse David olhando para a irmã que lhe sorria
- Eu cá acho uma ótima ideia, mas vamos lá para casa então! – disse ela pegando nas malas deles
Dirigiram-se para o carro da tia e lá seguiram para casa. Chegaram a casa e ficaram espantados, a casa era enorme, tinha vista para a praia, tinha uns jardins grandes e muito espaço para eles estarem à vontade até tinham uma piscina. A casa era toda decorada de forma simples e não muito pomposa, tinha as paredes pintadas de bege e os tetos de branco, toda a casa estava pintada da mesma maneira menos os quartos, na sala tinha um sofá enorme e um plasma com uma consola em baixo, foram até à cozinha e era quase do tamanho da sala, depois subiram as escadas e foram ter aos quartos, todos os quartos eram de tamanhos semelhantes, o quarto que ia ser do David estava pintado de branco, pois a sua tia nunca pintaria o quarto de preto principalmente naquela situação, mas tinha uma cama grande, e um espaço com um amplificador, a sua tia sabia que ele gostava de tocar baixo, passaram para o quarto de Vanessa e o quarto era pintado de azul claro, a cama era igual a de David, e tinha também um espaço reservado para um instrumento, que ela gostasse, pois ela não sabia que instrumento devia lá por. Eles estavam muito felizes por estarem ali com uma pessoa que também gostava que eles lá estivessem.
- Esta casa é fantástica, tia – disse David ainda na lua
- Gostaram? Ainda há mais. – disse ela sorridente
- Mais? – disseram os dois ao mesmo tempo, aquilo estava a tornar-se um habito
- Sim na garagem tem duas bicicletas iguais, à vossa espera – disse ela notando a felicidade estampada no sorriso dos seus sobrinhos
- Obrigada tia! – disseram os dois
Foram eles todos contentes a correr para a garagem, eles estavam felizes e tinham parado de pensar nos pais, que era um assunto que mexia muito com eles. Aquele dia foi repleto de alegria e brincadeiras. Eles viveram com a sua tia, os melhores momentos que puderam e que era possível depois de perderem os pais, tiveram talvez a atenção necessária para superarem a fase menos boa, a sua tia estava sempre disposta a tudo, ela tinha um trabalho que podia fazer em casa por isso eles sempre tiveram presente aquela grande tia, que era já uma mãe para eles. A sua tia sempre viveu sozinha, nunca se dedicou a construir família pois dizia que estava bem assim, e que a sua família era os sobrinhos, que para ela já eram filhos. Eles frequentaram as escolas melhores do país, e tiveram aulas de música, pois era a matéria favorita daquela tia, ela tinha aulas de guitarra clássica, o David sempre se virou para as aulas de baixo e por espanto ao não a mais barulhenta era a Vanessa que escolheu aulas de bateria. Era uma família dedicada à música.
Passaram assim 8 anos naquele ambiente fantástico e que não poderia ter sido melhor para superar as tristezas. Tudo lhes foi proporcionado, eles sempre fizeram tudo bem e muito perfeccionistas. Estava David e Vanessa num dia de Verão sentados à beira da piscina, eles estavam divertidos a falar e a brincar como duas crianças que já não eram, ele já tinha feito 22 e ela ia fazer 18.
- Sabes, andei aqui a pensar e acho que a tia já nos fez tanto, que nós precisamos de lhe dar algum descanso agora. – disse David
- O que queres dizer com isso David? – perguntou ela não percebendo
- Quero dizer, que talvez agora que vais fazer 18 anos, podíamos ir viver sozinhos. Que achas? – disse David a sorrir
- Morarmos os dois sozinhos? – disse ela espantada
- Claro, tontinha, os dois, eu não te ia deixar aqui sozinha. – disse ele, passando-lhe a mão na cabeça
- Acho uma boa ideia, David! – disse ela agarrando-se ao pescoço dele, mas depois largou-o – Mas e se a tia leva a mal, por estarmos a ir embora agora depois de ela nos ter ajudado? – perguntou ela com cara triste
- Temos é que lhe explicar bem a situação, tenho a certeza que ela não leva a mal. – disse ele
- Então, vamos falar com ela quando? – disse ela sorridente
- Agora? Ao jantar? – perguntou ele
- Está bem, vamos lá – disse ela puxando o irmão
Eles foram então falar com a tia, durante a conversa eles pensavam que a tia ia levar a mal, mas depois perceberam que a tia achava que aquilo era normal, eles quererem a privacidade deles os dois e se fossem viver juntos ainda mais descansada ficava.
- Tudo bem, sobrinhos. Eu acho normal, vocês quererem um sítio só para vocês, e se vocês estão a dizer que vão os dois morar juntos, fico muito mais descansada. – disse ela sorridente
- Obrigada, tia, pelo seu apoio e por o que você fez por nós estes anos todos. Nós prometemos que vimos aqui vista-la frequentemente. – disse David
- Não precisam de agradecer, eu fiz tudo por gosto e vê-los crescer foi uma sensação ótima. E sei que vocês veem aqui me visitar. – disse ela abraçando os dois – E esperem lá. Vocês já sabem para onde ir? Já tem alguma ideia?
- Não, eu pensei nisto alguns meses atras, mas ela ainda era menor e não podia leva-la e eu agora não vou a lado nenhum sem ela. – disse David olhando a irmã e ela sorriu-lhe
- O meu mano é tão querido, é ou não é o irmão mais perfeito do mundo? – disse ela deixando-o vermelho
- É, sim senhora. Mas eu não sei se concordam, mas eu tenho uma casa de vago. O que é, é noutra cidade.
- Onde? – disseram os dois juntos
- No Canadá. – disse ela erguendo o sobreolho
- É longe mas por mim tudo bem. – disse Vanessa animada
- Se ela concorda eu estou lá. – disse David contente e abraçando-se à irmã – Mas em que sitio do Canadá é?
- Montreal, o sitio mais bonito do Canadá. – disse a tia Eduarda
- E porque que comprou a casa se não a utiliza? – perguntou Vanessa curiosa
- Porque tinha pensado em ir para lá nas férias de Inverno, por ter neve e tal, mas não consigo deixar isto aqui, sabem que eu amo a praia. – disse ela olhando lá para fora para a praia
- Mas agora que nós vamos para lá, prometa-nos que vai lá passar as ferias de Inverno? – disse David
- Sim, senhora chefes! – disse ela a rir-se
Só faltava uns dias para eles se mudarem para o novo sitio, e estavam os dois contentes por poderem ir viver só os dois e também terem o apoio da tia. Vanessa fazia anos daqui a dois dias e no dia a seguir partiam, já estava tudo decidido e iam na manha seguinte comprar os bilhetes. A tia estava feliz por os ver assim tão entusiasmados mas triste também por os ver partir, no fundo eles eram os seus meninos, mas tudo recompensava por os ver juntos e felizes. Passaram dois dias e Vanessa tinha, finalmente, 18 anos, o irmão acordou-a com um mini bolo com uma vela no meio e a cantar-lhe os parabéns, ela acordou com um sorriso enorme. E depois apagou as velas e trincou a vela e pediu-o um desejo, pelo menos era o que o seu irmão sempre lhe disse para fazer.
- Sabes tocar bem baixo mas cantas ainda melhor. Mano, és tão querido! – disse ela abraçando-o
- Oh, não digas disparates. Cantei só os parabéns, toda a gente sabe cantar. – disse ele corado
- Mas nem toda a gente tem essa voz de rouxinol. E é amanhã que nós vamos começar outra etapa tao importante, estou tão feliz, mano. – disse ela sorrindo-lhe
- Exatamente, maninha. Eu também estou muito feliz por isso e por estares feliz também.
- Tenho o melhor irmão do planeta, como não podia estar feliz!
- E eu tenho a melhor maninha e mais exagerada também. – disse ele passando-lhe a mão pelo rosto Eles ficaram ali na conversa sobre as suas vidas e no quão iam mudar a parti da manhã do dia seguinte.
Capitulo IV - Rumo Novo
- Spoiler:
- Sabado, 27 de Outubro de 2012
Estara disponivel todos os sabados um novo capitulo.
Espero que gostem e que critiquem em força, pois quero saber as opiniões dos leitores e preciso disso para continuar o bom ou mau trabalho
Última edição por TorresComeauSP em Sáb Out 20, 2012 4:06 pm, editado 2 vez(es)
TorresComeauSP- Mensagens : 11
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Re: Não Existem Coisas Más! - 1º Temporada
Primeira a comentar!
Uhm, é nestas circunstâncias que se verifica o carinho e apoio entre irmãos, apesar de todos estes anos terem uma má relação agora têm de estar mais unidos que nunca.
Quero ver o que vai acontecer quando forem viver para a casa da tia!
Uhm, é nestas circunstâncias que se verifica o carinho e apoio entre irmãos, apesar de todos estes anos terem uma má relação agora têm de estar mais unidos que nunca.
Quero ver o que vai acontecer quando forem viver para a casa da tia!
MissRomance- Mensagens : 228
Pontos : 4912
Data de inscrição : 06/06/2012
Idade : 29
Localização : In the world
Re: Não Existem Coisas Más! - 1º Temporada
Exatamente, nestas situaçoes todas as "guerras" tem que desaparecer.
Sabado terás essa resposta, não percas!
Sabado terás essa resposta, não percas!
TorresComeauSP- Mensagens : 11
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Re: Não Existem Coisas Más! - 1º Temporada
E mais um capitulo disponivel para lerem e comentarem Espero pelos comentarios
TorresComeauSP- Mensagens : 11
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