Romance de Outono

Na velha ponte Brouke , ao observar as consequências da chegada do outono nas árvores , Caroline está. Em um silêncio profundo de sua parte, pois aquieta-se ouvindo apenas o som que o vento transmite quando bate nas folhas fazendo com que se arrastem por toda a ponte .O crepúsculo se aproxima, ela adora. Adora ver o sol se encobrindo e o céu mudando de cor, já sabe que logo virão as estrelas enaltecendo seu prazer pelo céu iluminado. Mal percebeu a garota que o tempo passou , fazia aproximadamente 2 horas que estava alí. Já era hora de ir para casa, pois sua tia Virginia poderia estar preocupada. Então levantou-se , despediu-se daquela linda paisagem, e seguiu a caminho de casa.

- Onde estava todo esse tempo Caroline?

- Na ponte minha tia . ( Disse ela com um sorriso no canto do rosto)

- Você sabe que não pode ficar na rua tanto tempo , principalmente em lugares desertos, ainda mais sozinha !

- Calma tia, a senhora sabe que por alí , não passa quase ninguém . É uma ponte velha e abandonada , esqueceu?

A tia sorriu levemente - no fundo sabia que a garota nao havia feito nada de tão grave, e que nao correra perigo nenhum, e pediu para que ela subisse e se aprontasse para o jantar , pois já estava quase na hora.

Caroline subiu as escadas e foi em direção do banheiro. Tomou banho e aproveitou para lavar seus belos cabelos . Após o banho , em frente ao espelho, ela parou e ficou encarando sua imagem refletida no objeto. Aquela doce imagem de uma garota de pele tão alva (talvez pelo tipo de clima predominantemente frio) que contrasta muito bem com os fios castanhos escuros e olhos cor de amêndoa .De repente baixou a cabeça , olhou para o vestido que estava na cama, sorriu levemente e levantou-se para vestí-lo.

- Caroline! Desça, o jantar ja está na mesa, venha ou vai esfriar !

- Já estou descendo, um segundo !

Sentadas na mesa , as duas se entreolhavam, mas nenhuma palavra era dita, até que Virginia tomou a palavra :

- Venho te achando muito triste meu amor...

- ( Ela por um instante , não soube o que responder ) Não é nada tia, só estou cansada de viver tão assim ... Sem expectativas , sem emoção!

- (Sorrindo , ela disse )É ... Sem dúvidas você se parece com a sua mãe. Quando éramos jovens, ela também queria sair por aí vivendo as emoções que o mundo tem a oferecer, mas nossos pais não nos dava muita liberdade ...

- Espera, como nao lhes davam muita liberdade , se foi em um show que meus pais se conheceram?

- É , você está correta, foi assim que se conheceram, só que você acha que sua mãe tinha permissão pra ir ao tal show? (Ela olhou de forma intrigante para a garota)

Caroline nao disse nada,mas adorou saber que tinha herdado da mãe o gosto pela emoção . "Será que algum dia vou aproveitar a vida como minha mãe aproveitou? Ou melhor, será que encontrarei um amor que me faça viver com ele as melhores emoções da minha vida?"

Era tudo que ela queria. Um amor! Um romance que mexeria definitivamente com a sua vida . Mas quem? E quando? O jantar prosseguiu, e as duas ainda se entreolhavam.

OO Caroline! Que bom te ver novamente! Eu sei o que vai acontecer e você não! Uhhuhuhu Tadinha!
- Tadinha nada! Ela vai se dar bem! Tadinha de mim
Seja Bem Vinda Lalay Gateeenhaa! Beautiful Girl Suicidal! haushaushahs

Thanks Julie..

Ei, eu gostei do primeiro capitulo! (:
Tem mais?
(:

AA Lay posta logo! Se tu num postar eu posto hsuahsuahshuahsuash
'Tá bom tá bom.. eu não sou ousada a este ponto, mas eu qro reacompanhar a fic aqui!

Laiana Posta mais *o* Vai ser tão bom ler ela aqui também

Filha não seja tão ousada,não foi essa educação que eu te dei.

Outro capítulo...

O Sol levantou mais cedo hoje, parece que vai ser um belo dia ensolarado.
- Caroline?Acorde meu amor, preciso que vá a loja do senhor Rogers e me traga uns objetos que escolhi semana passada !
A garota ainda estava em sua cama, mal abrira os olhos e ja acordara com sua tia lhe dando tarefas .É hora de acordar. Caroline levantou da cama, prendeu os cabelos e tomou um banho , logo desceria para ajudar sua tia .
- O que há de tão importante para que me acorde assim tão cedo , minha tia?
- ( Virginia , com receio de ter acordado sua sobrinha tão cedo , respondeu timidamente) Ora, preciso de sua ajuda meu amor ...
- Tudo bem tia, eu irei . ( Disse ela com um suspiro profundo)
Então, Caroline vestiu seu casaco que estava pendurado ( Mesmo com sol, ainda fazia frio em Aspen), passou rapidamente pela cozinha e arrancou umas uvas do cacho.
A garota sempre costumava andar pelas ruas admirando todas as coisas que lhe chamava atenção, logo prendeu seu olhar numa árvore, que incrivelmente estava repleta de folhas - o que no outono, não é lá muito comum.O sol batia levemente em seu rosto iluminando eu especial seus olhos - parecia a combinaçao perfeita de contrastes. Alguns minutos depois, ela chegou a loja do senhor Rogers.
- Bom dia Carol !- Era como muitos a chamavam.
- Bom dia senhor Rogers ! Já viu como está o dia lá fora? ( Respondeu sorrindo)
- Minha jovem, eu levanto cedo, tenho o privilégio de ver as maravilhas do céu antes que qualquer pessoa . ( Sorrindo para a menina)
- Mas me diga, o que a trouxe aqui tão cedo?
- Vim buscar uns objetos que minha tia escolheu aqui semana passada, mas não teve tempo de vir buscar.
- Ah... Agora me lembro... É , já faz um tempinho que ela comprou. Espere aí que vou lá atrás buscar. Um instante.
Carol assenou com a cabeça, e ficou mexendo nas outras coisas da loja, quando de repente entraram duas moças ( pareciam da mesma idade que Caroline) comentando alguma coisa.
- Alex , você soube que o parente dos Lake vai chegar na cidade? ( Disse a moça de casaco azul)
- Eu soube por alto, mas não me liguei muito bem Jessika.
- Pois você devia se ligar , minha mãe me disse que ele um rapaz de mexer com qualquer garota , acho que é consequência da cidade grande .( As duas moças riram)
Caroline ficou curiosa, pois fazia tempo que não chegava ninguém desconhecido ( pelo menos que ela não conhecia ) na cidade.



Mas seu pensamento foi interrompido pelo senhor Rogers que veio com as encomendas de sua tia.
- Aqui está Carol, já estava pago.
- Ok, obrigada senhor Rogers.
- Ora, de nada moça . ( Sorriu levemente para a garota)
Caroline se despediu do senhor da loja dirigindo-se pra casa.Aquela conversa das duas garotas ainda a intrigava. " Nossa , até que fim gente nova nessa cidade ! Aqui se você andar a cidade inteira , sempre vai ver as mesmas pessoas. Como será esse rapaz? E porque as garotas estavam tão assanhadas por ele? Nem nunca o viram ! " E a garota seguiu seu caminho .

hey, to amando a fic. Quando eu vi o nome da protagonista, pensei logo em "Sweet Caroline", daria certinho pra trilha sonora, ou pra abertura, fica a dica ;*
quando vc posta mais?
tá mto boa.
bj

Oun' brigadaaa !! Postoo ainda hj!! Brigada pela leituraa ,Florr!!

Caroline seguiu seu caminho pra casa querendo saber mais sobre o tal rapaz que chegaria na cidade. Mal podia esperar pra perguntar a tia se sabia algo sobre ele, por isso quando chegou tratou de interrogar Virginia.
- Cheguei minha tia, trouxe as coisas que você me pediu.
- Muito bem, obrigada minha querida . Sorriu levemente.
Com a voz meio receiosa Caroline disse - Tia, ouvi falar sobre um rapaz parente dos Lake , que vai chegar a cidade . A senhora o conhece?
A tia nao entendeu o por quê da pergunta de sua sobrinha - Ah... Deve ser o sobrinho mais novo deles. A mãe dele morava aqui , mas se mudou quando era jovem, dizem que foi porque ela engravidou, então a família fez com que ela se mudasse, mas isso ja faz uns 20 anos. Fiquei sabendo há alguns dias que ele viria, mas achei que se tratava apenas de um boato.Por que o interesse?
- Nada... Não é nada, não se preocupe. Vou subir e trocar de roupa.
Virginia sabia que Caroline estava curiosa, achava que esse rapaz pudesse , talvez, ser uma boa companhia para sua sobrinha, já que ela andava um pouco pra baixo ultimamente.
No quarto , a garota se pôs a pensar . " Então é verdade mesmo...Esse tal rapaz vai chegar a Aspen em breve... Parente dos Lake? Deve ser um tremendo metido a besta , todos daquela família são. A filha deles nem pode usar calça ! Quanta idiotice ... "
Ela se dirigiu para a janela , quando de longe avistou a ponte. Lembrara que precisava fazer o que sempre faz no outono: colher as folhas das árvores que caem.
- Nossa, já ia me esquecendo de pegar as folhas ! A ponte ja não é bem cuidada, se estiver suja vai ficar pior ainda !!
A garota desceu correndo as escadas, pegou o casaco e saiu depressa, mal deu tempo tempo de avisar a tia.
Chegando lá ela viu que havia muito trabalho para ser feito, havia muitas folhas no chão.
- Meu Deus ! Quanta folha espalhada!É... vai ser uma longa manhã...
Enquanto isso, no centro da cidade estava ocorrendo um rebuliço. As moças suspiram inquietantemente . Todos estavam amontoados. Era uma confusão. Parecia que algo grandioso tinha acontecido. Até que começaram a se afastar , dando espaço para que a sombra de alguém se formasse.A imagem de um belo rapaz acarretou em mais e mais suspiros. O sobrinho dos Lake havia chegado a cidade. O senhor Paul Lake apoiou seu braço esquerdo sobre o rapaz, e o apresentou a todos alí mesmo.
- Quero que conheçam meu sobrinho que acabou de chegar de Pittsburg!
Imediatamente todos apaludiram como se aquilo tivesse sido uma apresentação de circo ou algo parecido. Estavam todos admirados pelo forasteiro, principalmente as garotas. Afinal , quem não ficaria encantada com aquele rosto de trabalho minucioso e delicado, de sorriso largo e alvo com direito a marquinhas na bochecha , e olhos tão claros e brilhantes? Sem falar no belo porte que apresentava. Com louvor arrancava olhares cada vez mais avassaladores.Com certeza muita coisa iria acontecer em Aspen , com a chegada desse rapaz... Com toda a certeza.

nosa, muito curiosa depois dessa
OMG, esse é ele?
huuum, gatxênhoo
quando tem mais?
bj ;*

Amanhãaa
KKKKKKKKKKKKKKKKK éeee ele é botnito msm!!

Depois de toda aquela apresentação de seu sobrinho , Paul decide que irá apresentar a cidade ao garoto.

- A cidade tem muitos lugares e pessoas para você conhecer, principalmente os melhores amigos de nossa família.
- Como o senhor quiser meu tio.

O belo rapaz não parecia tão empolgado naquela cidade.Parecia estar alí por obrigação. "Sinceramente não sei o que estou fazendo aqui.Tudo é meio estranho, até as pessoas são estranhas... Dão a impressão de que não vivem em contato com o mundo lá fora. Ohh cidadezinha pacata.Duvido que terei emoções vivendo aqui..."

Os dois começaram a passear por toda a cidade, e toda a cidade parecia estar parada , apenas observando os dois por todo o lugar em que iam. Até as pessoas que estavam dentro de suas casas, paravam o que estavam fazendo, só para verem o forasteiro. O senhor Lake mostrou as lojas, os armazéns, a praça central ,em fim, mas o rapaz não dava muita atenção ao passeio. Até que avistou uma pequena trilha que parecia levar a uma floresta.

"Em fim algo que posso descobrir e me interessar sozinho ! Sempre adorei passear em bosques, florestas , o que for!Mas não vai ter graça nenhuma se não me livrar de meu tio.Digamos que ele não é tão boa companhia assim" Ironizou o garoto que parecia ter uma personalidade bastante intrigante.

- E então, está gostando do nosso passeio meu filho?
- Ah! Como não meu tio? A cidade é assim... De um charme... (Se controlando para não demonstrar ironia ao seu receptivo tio) Mas gostaria de tentar descobrir o resto dessa encantadora cidade , sozinho. Não que não esteja adorando sua companhia... Não é isso... Bem... O senhor entende não é?
- Oh, como nao! Você é jovem, com certeza quer explorar por aí.Tudo bem, mas você ainda não conhece bem a cidade, tome cuidado e não demore muito, pois a noite te apresentarei para o resto da família.

O garoto acenou demostrando conformidade ao tio e virou-se para ir em busca de saciar sua curiosidade.

Na ponte, Caroline não conseguia retirar as folhas com muita agilidade, pois seus mãos delicadas eram as únicas mexendo naquele vasto chão.Juntava aos pouquinhos e colocava em uma cesta que trouxera consigo.

O dia ainda estava claro , não devia passar das 1 da tarde. A garota estava alí a tanto tempo, que nem percebera .Mas não se preocupava com isso, porque a paisagem era tão caprichosa que lhe dava prazer estar naquele lugar.Foi aí que entrertida no que estava fazendo, ouviu um barulho estranho.Parecia que alguém estava se aproximando dalí ( O que não é muito comum, pois não passava quase ninguem alí, pelo menos ela nunca via mais ninguem além dela).

Ela poderia não ligar, afinal era apenas alguém se aproximando minuciosamente. Mas por que alguém haveria de se aproximar dalí? Além do mais ,escondido?Nesse momento seu coração pulsava muito forte.Em sua cabeça vieram todos os alertas que sua tia sempre lhe dera.

"Aii Jesus, quem será que está se aproximando?"

Ela levantou, e decidiu ver quem era.Não aguentava todo aquele medo que sentia.Foi caminhando devagarzinho para perto de uma árvore que estava quase escondida por uma moita, olhou para o chão e viu um pequeno pedaço velho de madeira , respirou fundo e quando finalmente fechou os olhos e se preparou para acertar com o pau a pessoa que estivesse alí atrás, assustou-se quando uma voz do nada gritou :

- Ei ! Calma aí ! O que acha que ia fazer com isso?

A menina caiu de súbito no chão.Ainda estava agarrada ao pedaço de madeira e com os olhos fechados ,parada, anestesiada.
O garoto se aproximou dela .

- Ei , moça? Moça? A senhorita está bem? Ele se posicionou próximo a garota olhando firmemente para a ela, e estava totalmente confuso.

Caroline foi abrindo os olhos devagarzinho.Parecia apavorada, mas a medida que ia conseguindo enxergar , o medo era substituído por uma sensação tão estranha , a qual não conseguia explicar.

- Quem é o senhor?
- Ah, até que fim reagiu !
- E porque está tão próximo a mim?Ora , seu aproveitador ! Afaste-se ou eu grito !
- Ta certo, DE NADA senhorita.

Caroline estava assustada, não pelo rapaz, não por estar com medo de que lhe fizesse algo ruim, mas justamente pelo contrário.Estava assustada por não estar assustada, por não estar com medo.Ela se consertou e pediu sua ajuda para levantar.Ele gentilmente a ajudou.
- Me diga, porque iria me atingir com isto? Pegou a madeira e estava com uma expressão confusa no rosto.
- Porque...Porque pensei que alguém de má fé estava vindo me fazer algo.
Ele sorriu - Alguém de má fé? E como sabe se não sou esse alguém?
- Se fosse , já teria feito algo além de ficar aí parado com essa cara de "Herói convencido"

- Hum... "Herói"?E ainda " convencido"? Está me julgando senhorita?
Ela não respondeu nada. A partir daquele instante os dois ficaram parados, em um silêncio total. Parecia que um fitava detalhadamente o outro. Os olhares se cruzavam e os raios do sol, ajudavam iluminando seus rostos em tranze.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Essa troca de carinho desses dois me acaba
Tava com saudade disso

"E põe gatinhoo nesse telmarino TDB, né Lys?!"

[Esse sorriso me acaba!]

Lindoooooooooo