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I Got You... Under My Skin

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Mensagem por Mandy Sáb Set 29, 2012 6:31 pm

Título: I Got You... Under My Skin.
Autor: Amanda César (Mandy)
Classificação: NC-17
Sinopse: Por que as vezes, segredos vem a tona...
Status: Terminada. One-Shot.
Nota: Essa fic é baseada na música "Mirotic" da banda "DBSK" ou "TVXQ", e traz a letra desta traduzida. O nome da fic refere-se ao refrão da música.
Avisos: Esta fic trata-se de um yaoi (relacionamento entre dois homens) e além disso ainda trata-se de um incesto (irmãos gêmeos se pegando). Recomendo não ser lida, e na verdade nem sei porque estou postando XD
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Mensagem por Mandy Sáb Set 29, 2012 6:55 pm

- Capítulo Unico -

No inicio você era doce, naturalmente atraente pra mim

Você veio até mim e me disse que sempre seria assim

Todas as possibilidades se abriram, Oh

O que é amor? O que?

É agora o significado pela loucura mais quente...


O cheiro adocicado e delicioso impregnou todo o quarto. O ambiente, húmido e quente devido ao vapor do banho, parecia-lhe extremamente acolhedor naquela noite.

O cômodo estava agora apenas iluminado por velas, e pela pequena fresta de luz que saia por baixo da porta do banheiro. Mesmo sem saber por que, um singelo sorriso brotou, ligeiro, nos lábios do garoto de cabelos castanhos, e ele atirou-se de forma descuidada sobre a cama.

O barulho do chuveiro cessou subitamente, e, após alguns segundos, a figura de seu irmão gêmeo surgiu à porta. Seus cabelos caiam-lhe molhados sobre os ombros, seus olhos verde-claros pareciam brilhar ante a fraca iluminação, e a sombra da chama das velas acentuava-lhe as curvas do corpo pálido de uma forma extremamente sensual.

Apenas aquela visão já seria o suficiente para fazer com que o coração de Belphegor se acelerasse, mas então o irmão – apenas alguns segundos mais novo – andou calmamente em sua direção, sentando-se na ponta da cama, tirando a toalha que trazia enrolada sobre a cintura e a usando para enxugar os cabelos. Era o suficiente.

Sem quaisquer tipos de controle sobre suas próprias ações, o mais velho lançou-se em sua direção, com olhos quase famintos, enlaçando-lhe a cintura e escondendo o rosto em seu pescoço, respirando fundo pra sentir-lhe o cheiro, que sempre o deixava perturbadoramente inebriado.

–Bael... – Ele começou, em uma voz engasgada pelas emoções conturbadas que sentia naquele momento – Eu... Eu realmente não quero fazer nada que... Que você não queira que eu faça, mas... Isso fica extremamente difícil quando... Quando você faz assim...

Baelfire sorriu, e, quando virou-se para encarar o outro, o olhar que trazia em sua face era recheado de inocência.

–Eu não sei do que você está falando – Mentiu, em uma falsidade tão perfeita que seria quase imperceptível por qualquer um que não o conhecesse o suficiente – O que você quer dizer com “quando faz assim”?

Eu estou quebrando minhas regras novamente

Você sabe que isso está ficando entediante

Até mesmo se você se machuca um pouco

Está tudo bem,

Oh

Belphegor mordeu os próprios lábios com força, como sempre, caindo como um patinho em toda aquela encenação.

–Eu não... Não quis dizer nada, me desculpe – Seu olhar era triste, e ele soltou o irmão para ir postar-se o mais longe deste que a cama lhe permitisse.

–Hm – Foi tudo que o outro respondeu, enquanto erguia-se da cama, atirando longe a toalha e deixando propositalmente que o mais velho vislumbrasse todo seu corpo, o que fê-lo engolir em seco.

–Bell – Ele sorriu de modo extremamente angelical, enquanto caminhava a passos lentos até a penteadeira, pegando um pequeno vidrinho e o estendendo para o outro – Você não vai me ajudar?

O gêmeo encarou o inocente óleo corporal como se este fosse uma arma, cerrando as mãos em punho por reflexo.

–Eu não alcanço as minhas costas – O mais novo continuou, e Belphegor não teve outra escolha se não aceitar o frasco de suas mãos, suspirando profundamente.

–Você realmente... Não faz ideia do que faz comigo não é? De como me deixa... – Ele começou, olhando para o irmão e vendo toda aquela inocência infantil ainda brilhando em suas orbes.

–Eu já disse que não sei do que você está falando – Baelfire deu de ombros, sentando-se de costas para o outro, e esperando que este começasse.

Bell hesitou por um instante, mas então finalmente aproximou-se mais do irmão, levando as suas mãos as costas deste e espalhando o óleo por elas, massageando, sentindo sua pele, seu cheiro... Deuses, como isso era difícil.

Ele parou subitamente, no meio do movimento, encarando o nada.

–Eu poderia perder a cabeça...

Baelfire mirou-o com expressão confusa.

–Hã?

Ele fechou os olhos, e, quando abriu-os novamente, um tipo estranho de fogo brilhava visivelmente neles.

–Bael, eu... Eu desejo tanto... Você. É meu irmão, gêmeo, e tão parecido comigo que nem eu mesmo seria capaz de distinguir-nos um do outro, mas eu... Eu quero... Não, eu não quero, eu preciso...

Ele não sabia como expressar aquilo, toda a ânsia e a agonia de seus próprios sentimentos, e então, inesperadamente, ele viu com um choque que seu irmão estava sorrindo, com um brilho perverso quase idêntico ao seu próprio naquelas orbes verdes.

–Eu achei mesmo, que você nunca fosse admitir isso. Já não era sem tempo.


Você me quer, você se apaixonou por mim

Você está louco por mim

Você não pode escapar

Eu capturei você

Embaixo da minha pele

Em um segundo, Baelfire havia se transformado completamente diante de seus olhos estupefatos.

Toda a timidez, toda a inocência, toda a infantilidade, haviam sumido dele, sendo substituídos por um brilho intenso e quente, e um sorriso recheado de malícia.

–Você me acusou de fazer isso, mas você é tão mal Bell, tão pior do que eu. Tão mal por me deixar esperando todo esse tempo... Tempo demais. Eu achei que eu mesmo acabaria perdendo a minha própria cabeça antes que ouvisse essa confissão deixar seus lábios.

Tomado pela perplexidade, Belphegor preparava-se para tentar dizer algo, mas antes que pudesse sequer começar a fazê-lo o irmão já o tinha atirado de costas sobre a cama, subindo em cima dele e começando a mover-se sobre o volume que já se formara em sua calça em uma espécie de dança sensual, quase rebolando ali, o que fez com que um pequeno ofego aflito deixasse seus lábios.

–Bael... Bael... O que você...? – Sua voz soou abafada, desesperada... Não só pela confusão de tudo aquilo, mas agora ainda mais pelo próprio tesão que havia lhe tomado diante daquela cena – Tão... Sexy... – Ele deixou escapar, fazendo com que o irmão risse.

–Por um tempo, você quase me fez duvidar disso – Ele piscou de modo cúmplice, enquanto levava suas mãos até o volume sobre o a calça do irmão, apertando-o delicadamente, o que fê-lo soltar um gemido choroso de prazer, e levar suas mãos até a cintura do irmão, segurando ali par ajudá-lo com os movimentos de vai-e-vem sobre seu corpo.

–Você... Você realmente quer... – Começou, mas o mais novo levou um dedo até seus lábios, o calando.

–Eu quero ver, como você faz isso... Gemendo o meu nome... – Ele disse, pegando uma das mãos do irmão e levando-a até o membro deste, incentivando a tocar-se – Me mostre! – Ordenou, e viu, satisfatoriamente, a face deste corar com violência.

–O que... Na... Na sua frente...? – Ele gaguejou, e o outro sorriu com perversidade.

–Né, não era você quem estava todo pervertido agora a pouco? O que foi? Perdeu a coragem? Vamos, eu quero ver.


Você me quer, você se apaixonou por mim

Você está louco por mim

Você é meu escravo

Eu capturei você

Embaixo da minha pele

Corado, o mais velho ainda hesitou por um segundo, mas então respirou fundo e fez como lhe fora ordenado.

Abrindo o próprio zíper e tomando o membro endurecido nas mãos, começou a movê-las pra cima e pra baixo sobre este, enquanto o irmão o olhava atentamente, o que apenas serviu para aumentar sua vergonha, embora esta também viesse acompanhada de uma grande porção de prazer.

–Bael... – Ele gemeu, enquanto circulava a ponta do membro com um dedo, fazendo pequenas gotículas de sêmen desprenderem-se dela.

–Sim, assim mesmo – O outro aprovou, juntando a própria mão a dele, colocando uma sobre a outra, e o auxiliando nos movimentos – Meu nome, eu quero ouvir, enquanto você goza.

Seu rosto estava mais vermelho do que jamais estivera antes, mas ele continuou com aquilo, envolvendo todo o membro nas mãos e as movimento cada vez mais rápido, gemendo e ofegando e o nome do mais novo enquanto o fazia, sentindo-se rapidamente no limite, mas antes que pudesse de fato entregar-se completamente ao prazer e deixar seu liquido fluir, foi parado pelo irmão, que parecia pensativo.

–Não eu mudei de ideia agora... Tive uma melhor – Ele afirmou, inclinando-se para beijar o pescoço do outro, que aproveitou para abraçá-lo e tentar alcançar-lhe os lábios.

–Não – Bael o impediu, empurrando-o de volta contra a cama – Eu não deixei você me beijar deixei? Você só vai fazer o que eu mandar – Afirmou com maldade.

–Bael... Você vai mesmo... Me torturar assim? – Ele perguntou, de uma forma quase desesperada, mas o outro apenas sorriu.

–É claro, isso é divertido – Respondeu simplesmente, enquanto suas mãos voavam rapidamente sobre seu corpo, despindo-o.

–Tão lindo – Bael disse, olhando com fome aquele corpo nu, muito embora este fosse tão parecido com o seu próprio. Idêntico na verdade, e era extremamente narcisista que ele pudesse sentir tanto tesão por ele, mas ainda assim ele sentiu uma ereção formar-se em seu próprio corpo, enquanto o desejo lhe percorria toda a espinha – Sabe, Bell, eu quis fazer isso desde... Desde que eu me entendo por gente. Isso é tão errado não é? Mas eu nunca consegui olhar pra você, e ver apenas o meu irmão. Sempre o vi como alguém com quem... Bem, com quem eu adoraria fazer isso – Ele sorriu, novamente, finalmente atendendo ao pedido do gêmeo e deixando que seus lábios se encontrassem.

O hálito quente e delicioso do mais novo inebriou completamente os sentidos do mais velho, e sua língua buscou avidamente pela dele, explorando toda a sua boca, traçando o contorno de seus lábios, no beijo mais absurdamente delicioso e molhado que já dera em toda sua vida.

Quando eles se afastaram, estavam ambos ofegantes, mas também pareciam mais felizes do que já haviam se visto há muito tempo.

–Eu sempre quis fazer isso com você também, irmãozinho.

O olhar fixo, penetrante que estava em sua face

Não sou eu, ainda meu coração de cromo

É a estrada que você escolheu, Oh

Trespassando suas veias, fluindo por você, são milhões de meu cristal

Finalmente começou o fim de minha metamorfose. Isso também não é amor? Oh

–Hm, hm... É mesmo? Estamos realizando muitos desejos aqui hoje então... Me diga... – Ele começou em tom provocante, enquanto seus dedos brincavam primeiro com o tórax do irmão, e depois com seus mamilos – O que exatamente você quer?

Tentar falar em meios aos gemidos era um desafio, mas ainda assim o mais velho fez o melhor que pôde.

–Eu quero... Você... – Disse, e o irmão riu, com a falsa inocência voltando a brilhar em seus olhos.

–Eu estou aqui – Disse, muito embora soubesse que não era a isso que o outro se referia.

O outro balançou a cabeça, envergonhado.

–Não, eu... Eu quero você... Quero você...

–Sim? – O outro incentivou.

Belphegor precisou olhar para longe pra que conseguisse deixar as palavras saírem, e, ainda assim, quando o fez essas soaram extremamente baixas.

–Quero você dentro de mim.

Baelfire sorriu mais.

–Me desculpe amor, eu não ouvi. Como é?

O mais velho virou-se novamente para encará-lo, surpreso. Toda sua vergonha fora varrida ao ouvir o irmão chamá-lo de amor.

–Eu disse que quero você dentro de mim – Ele repetiu, alto e claro dessa vez, e o sorriso que tomava os lábios do seu igual neste momento havia se tornado subitamente carinhoso, ao mesmo tempo em que o fogo em suas orbes tornava-se mais cálido, recheados de um sentimento novo, que ia muito além da simples luxúria.

–Isso é bom – Ele disse – Eu quero estar dentro de você também.

Juntos somente com um beijo

O dia está fresco, um forte puxão

O segundo beijo, seu coração sente calor

E está prestes a explodir

Yeah, eu capturei você. Você sabe disso!

Aquele segundo beijo foi mais calmo, temperado, cuidadoso... Enquanto o primeiro fora algo quase desesperado e cheio de puro e simples tesão, aquele segundo tinha um toque de algo mais. Algo maior e mais profundo, que tornou aquele momento subitamente mais doce.

Os corações de ambos estavam acelerados agora, suas respirações ofegantes, e tanto um quanto outro brincavam com as mãos pelo corpo do igual, tocando-o por inteiro, explorando cada pedacinho...

–Bael... Bael, eu – Belphegor começou, quando seus lábios enfim se separaram, mas o irmão não o deixou continuar.

–Falemos sobre isso depois. Agora eu quero... Quero... – O calor e carinho em seus olhos sumiram, tão de repente quanto haviam surgido, e a luxúria intensa voltou a aparecer em seu lugar – Quero que você implore – Disse, enquanto virava o irmão de bruços sobre a cama, deitando por cima deste e roçando a própria ereção contra sua entrada.

O mais velho estava intensamente corado de novo.

–Porque eu é quem tenho de implorar se... Se você quer tanto quanto eu? – Perguntou, e o irmão deu de ombros de forma blasé, embora o outro é claro não pudesse ver o gesto.

–Porque eu sou forte o suficiente pra parar tudo se você não me obedecer – Ele mentiu, de forma convincente – E você não é.

Aquela fora provavelmente a maior de todas as mentiras que já contara na vida. Era obvio pelo seu próprio nível de excitação que ele possuiria o irmão e o faria seu quer ele implorasse quer não, mas, pra sua sorte, mais uma vez o mais velho caiu em seu blefe.

–Por favor? – Ele pediu, adoravelmente vermelho em meio ao seu embaraço.

–Por favor, o que? – O mais novo continuo a provocar, lambendo os próprios lábios com a língua.

–Por favor, Bael, eu quero você dentro de mim. Por favor, eu faço o que você quiser, só faça isso...

–Hm hmmm... Tão lindo e fofo. Com você me pedindo isso assim, como eu poderia negar? – Ele sorriu, enquanto se inclinava pra depositar-lhe suaves beijos na nuca.

Eu capturei você, embaixo da minha pele

Em meus sonhos eu te controlo com os meus feitiços

Você está mais uma vez ansioso

Eu capturei você

Embaixo da minha pele

Tomado pelo próprio desejo ansioso, o garoto levou um de seus dedos até a entrada do irmão, o penetrando delicadamente com ele e o ouvindo gemer.

–Isso dói? – Perguntou, muito embora já estivesse colocando um segundo e os girando ali.

–U... Um pouco... Mas eu... Eu não me importo, não pare – Ele pediu, mordendo os próprios lábios com força.

Ele sorriu.

–Eu não vou – Seus lábios brincavam por suas costas e ombros, depositando diversos beijos delicados ali sobre a pele alva do seu igual, enquanto seus dedos continuavam a preparar-lhe o corpo para que o estava por vir.

Belphegor gemia sem conseguir se conter, e ouvir isso nada fazia para acalmar os ânimos de seus gêmeos, que já estava ele próprio tão endurecido que seria capaz de martelar um prego com a própria ereção.

–Já foi o suficiente – Ele disse por fim, desesperado pra saciar o seu desejo, retirando seus dedos e roçando com o membro ali, então abraçando o corpo do irmão e o puxando pra mais perto, enquanto começava a penetrá-lo.

O gemido que soou a seguir saiu tanto dos lábios de um quanto do outro, e Baelfire fechou os olhos, sentindo o calor e o aperto de dentro do irmão subindo desde a ponta do seu membro até todo o resto de seu corpo, lhe percorrendo de uma forma tão intensa que fê-lo tremer, convulsionando pelo prazer.

–Aaah... – Ele gemeu, enterrando a cara no ombro do mais velho e começando a mover-se, ainda de olhos fechados – Isso é... Isso é...

–Bom – O outro completou, também de olhos cerrados – Muito bom.

–Hmm... – Foi tudo que ele conseguiu articular, enquanto começava a estocar mais rápido e mais forte, buscando uma penetração mais profunda, já sem conseguir parar pra avaliar se aquilo causaria dor no seu irmão ou não. A julgar por seus gemidos, o outro não parecia importar-se muito com aquilo, e, querendo tornar as coisas um pouco melhores, Baelfire aproveitou a posição favorável pra levar suas mãos até o membro ereto do outro, masturbando-o enquanto se movia.

–Aaahh... Hmmmm... Bae... Bael... – Seus gemidos saiam abafados, ofegantes, e, sem saber exatamente o que estava fazendo, Belphegor começou a mover-se junto com o irmão, empurrando seu corpo pra cima, contra o dele, rebolando contra seu membro e ouvindo com satisfação enquanto os gemidos de Bael se tornavam mais altos e mais intesos.

Meus demônios montam

Não há mais nenhum espaço para respirar

E se isso acontece

Como será pra aproveitar tudo agora?

Eu capturei você, embaixo da minha pele

–Bell...!!! – O irmão gemeu alto, e ouvir aquilo, ele que havia agido de modo tão dominador desde o inicio, render-se e quase gritar o seu nome, fez com que um prazer ainda mais extremo tomasse conta de seu corpo.

–Bael... Eu vou... Ah, eu vou...

–Não – O irmão o impediu, desacelerando e diminuindo o ritmo antes que o gêmeo pudesse chegar ao seu ápice, passando a mover-se de modo mais calmo e controlado.

–O que você... – O outro protestou, mordendo os lábios em aflição. Aquilo era tão injusto, ele estivera tão perto... Quase podia sentir...

–Não ainda amor – O mais novo disse com carinho, acariciando as laterais de seu corpo e beijando seu pescoço de modo doce.

–Hmm, tudo bem – Ele se conformou, inebriado pelas caricias, e então seu rosto contorceu-se em uma careta ao sentir-se subitamente vazio – Porque você...? – Começou a protestar, mas então o irmão voltou subitamente, colocando-se totalmente dentro dele de uma só vez, indo até o mais fundo que lhe era permitido, e arrancando-lhe um grito de deleite.

Baelfire agora movia-se tão intensamente, que cada nova estocada pressionava ainda mais o corpo do irmão contra o colchão, e ele enlaçou um de seus braços ao redor da cintura deste, usando-o pra içá-lo pra cima e pra baixo, o conduzindo em um delicioso vai-e-vem contra seu próprio membro, que parecia pulsar dentro dele, levando ambos quase a loucura.

–Mais... – O irmão pediu, quase implorou, em um tom choroso, e o mais novo atendeu-lhe prontamente o pedido, o puxando pra contra seu corpo e utilizando a mão livre para massagear-lhe os testículos, enquanto acelerava ao máximo que seu corpo lhe permitia.

–Aaaaah... – Eles gemeram juntos, e o Belphegor sentia-se novamente a beira de um orgasmo.

Fechou os olhos, sentindo o ápice chegando... E indo embora novamente, quando o outro passou a desacelerar mais uma vez.

–Ah, pare com isso! – Ele protestou, quase grunhiu, em meio a sua irritação – Me deixe!

O mais novo riu.

–Né, eu só estou brincando com você, não se preocupe, eu vou deixar... Mas quero que façamos isso juntos.

Você me quer, você se apaixonou por mim

Você está louco por mim

Você é meu escravo

Eu capturei você

Embaixo da minha pele

Baelfire retirou-se de dentro do irmão mais uma vez, demorando-se alguns segundos em acariciar-lhe a pele e cobri-lo de beijos, percorrendo a linha de sua coluna com a ponta dos dedos de modo suave, admirando sua pele alva iluminada pela chama das velas, admirando a maciez dos cabelos castanhos, admirando a beleza de cada pequena curva de seu corpo definido e sensual, e então subitamente foi tomado por um impulso, e, virando o corpo do irmão e girando a si próprio na cama, inverteu suas posições, deitando-se de costas e colocando o irmão em cima dele.

Belphegor pareceu confuso por um momento, e, sorrindo gentilmente, o mais novo levou suas mãos até a face do irmão, a acariciando delicadamente.

–Eu quero ver seu rosto – Ele disse, absorvendo com olhos ardentes cada pequeno detalhe daquela face. Era como olhar no espelho, e, ao mesmo tempo, encarar aqueles traços perfeitos, os olhos verde-claros e brilhantes, os lábios perfeitos que estavam levemente – e de um modo estranhamente sensual – inchados devido ao fato de Belphegor ficar os mordendo, fazia com que seu coração se enchesse de um sentimento novo e profundo, tão intenso que palavras não seriam o suficiente para descrevê-lo.

Belphegor estava mais corado agora do que jamais estivera.

–Eu... – Ele encarou o forro da cama, subitamente tímido – Eu não sei fazer isso...

Baelfire colocou o dedo sob seu queixo, usando-o para erguer-lhe o rosto e forçá-lo a olhar-lhe.

–Não se preocupe com isso, amor, eu vou te ajudar – Disse gentilmente, e o outro sorriu, concordando.

No inicio ele ainda estava tímido, movendo-se pra cima e pra baixo sobre o membro do irmão de forma lenta, mas quando o mais novo colocou as mãos em sua cintura e começou a lhe auxiliar o movimento, ele pareceu tornar-se mais seguro, apoiando suas mãos no peito deste e começando a subir e descer mais rápido, saindo e o deixando penetrá-lo de novo diversas vezes, e viu, com satisfação, o rosto do gêmeo contorcer-se de prazer, enquanto ele fechava os olhos e deixava cabeça pender sob o travesseiro.

–Assim é... Tão gostoso... – Ele gemeu, apertando mais suas mãos na cintura do outro, que gemeu em concordância.

Então, inesperadamente, os lábios do mais velho torceram-se em um sorriso malicioso, fazendo o mais novo erguer uma sobrancelha em indagação, quando então o gêmeo levantou-se e então desceu novamente de uma vez, fazendo o irmão adentrá-lo tão profundamente que este quase choramingou de prazer, enquanto soltava um gemido tão alto que poderia ter acordado toda a vizinhança, se houvesse uma.

Baelfire içou o corpo pra cima, colando seus lábios mais uma vez, perdendo-se no sabor de seu beijo e no seus corpos se movendo em conjunto, lançando ondas e ondas de prazer que começavam em seu membro e terminavam explodindo como fogos de artifício em seu cérebro.

Suas respirações tornaram-se mais descompassadas, mais ofegantes, e Belphegor afastou seus lábios pra pedir em um tom implorativo:

–Por favor, me deixe dessa vez... Por favor, não pare...

–Unhum... – Foi tudo que o mais novo conseguiu pronunciar, tão perdido que estava em seu próprio prazer, e, quando o irmão repetiu o mesmo gesto de antes, e fazia-o senti-lo por inteiro, tão quente e apertado que ele era, tudo que pode fazer foi gemer mais e mais junto com ele, enquanto sentia o orgasmo chegando, tão intenso que fê-lo jorrar fortes jatos de sêmen pra dentro do irmão, enquanto tremia e gozava.


Você me quer, você se apaixonou por mim

Você está louco por mim

Você é meu escravo

Eu capturei você

Embaixo da minha pele

Ele continuou de olhos fechados por um momento, sentindo algo quente sobre a barriga, e então abriu os olhos para encarar o irmão que havia deitado-se, suado e cansado, ao seu lado.

–Desculpe-me – Ele disse de forma tímida – Eu sujei você.

–Hm? – Baelfire olhou para o próprio abdômen, descobrindo então que o “algo quente” que sentira-se tratava-se do gozo do irmão – Ah, tudo bem – Ele sorriu – Eu não me importo, e, além disso, estamos quites – Ele apontou para as pernas do irmão, que estavam tão sujas quanto a própria barriga.

Belphegor aninhou-se em seu corpo como um bebe pequeno e carente, fechando os olhos e deixando-se derreter em seus braços. Mole e cansado, o mais novo apenas enlaçou-lhe e ficou circulando suas costas suavemente com a ponta do dedo, fazendo o outro suspirar em satisfação.

–Bael... – Ele chamou de repente, e o irmão interrompeu a caricia pra olhá-lo, e a expressão mais estranha estava em seu rosto.

–O que foi? – O mais novo perguntou, subitamente preocupado – Você não gostou? Se arrependeu?

O mais velho negou com a cabeça, e apoiou-se sob o cotovelo pra olhá-lo melhor.

–Bael, você me ama? Ou isso foi... Só pelo sexo?

O olhar surpreso que tomou a face do mais novo naquele momento não era, daquela vez, nem um pouco fingida, e ele estava verdadeiramente chocado com aquela pergunta.

–Como...? O que você quer dizer? É claro que eu te amo. Eu posso ser um pervertido, mas eu nunca faria isso com você se eu não te amasse. Não com você. Só sexo... Isso é tão absurdo. Porque você...? – Ele então pareceu assustado – Você fez isso só pelo sexo? Você não me ama, é isso? – Desta vez, a magoa também não era fingida, mas não durou muito, e os lábios do outro estavam calidamente pousados sobre os seus em um beijo doce.

–É claro que eu te amo. É só que... Bem, é um alivio saber que você também sente isso por mim.

O mais novo sorriu aliviado, e então o abraçou mais forte, apertando-o contra seu peito.

–Desculpe-me se eu dei essa impressão. É só que eu estava com esse desejo guardado por tanto tempo... Eu prometo que irei deixar meus sentimentos mais claros da próxima vez. Serei tão romântico e meloso que você terá diabetes – Ele riu, mas então o olhar que o mais velho lhe deu parecia surpreso.

–P... Próxima vez...?

O mais novo riu alto, contorcendo seus lábios em um sorriso malicioso novamente, enquanto seus olhos voltavam a brilhar.

–É claro. Você não achou mesmo que eu iria me contentar com só esta vez não é? Você me quer, você sabe disso. Você se apaixonou por mim. Está louco por mim, é meu escravo. Eu capturei você... Embaixo da minha pele!


The End
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