** The Truth In Your Lies **

Título: "The Truth In Your Lies"
Autoras: Naomi & Jess Silver
Personagens: Harry Potter, Ron Weasley, Hermione Granger, Draco Malfoy (pronto, o resto do elenco principal, e poderão vir a entrar personagens criadas por nós mesmas)
Shipper* : Bem, nós sempre quisemos escrever uma assim, por isso vai mesmo ser uma fic DRAMIONE
Advertências: + 16: Vai conter cenas fortes, de violência e sexo, e linguagem forte também, etc

Resumo: Toda a gente conhece a Hermione por ser uma menina acertada, estudiosa, demasiado inteligente, e algo confusa, sempre procurando fazer o bem, e sempre apoiando os seus dois eternos amigos, Harry Potter e Ron Weasley. E, além de tudo isso, o que Hermione mais quer é ter as coisas sob o seu controlo, sem deixar que os acontecimentos do seu dia-a-dia saiam da linha da normalidade que ela mesma traçou.
Mas o amor não se pode controlar, e ela vai aprender isso da maneira mais radical que podia ter imaginado.
Draco Malfoy sempre foi o seu inimigo, aquele garoto que ela detestava mesmo e que não suportava, mas e se ele mudasse? E se ele se tornasse numa pessoa diferente... graças a ela? Será que Hermione seria capaz de amar aquele que considerou como o último rapaz com quem teria alguma coisa, fosse em que altura fosse?
O destino está prestes a mostrar para Hermione que nem mesmo a sua poderosa magia vai conseguir salvá-la do amor de Draco Malfoy. Mas será isso seguro para ambos? Ou na verdade... Draco será a sentença de morte de Hermione?

Bem gentee, eu a Jess vamos postar em breve, taah? Mas só se vocês quiserem ler, então nos avisem se tiverem gostado da ideia! Beijoos

Amei o resumo e tudo mais, não consigo ver Dramione, mas acho que vou gostar muito da historia, amo uma hermione mais "selvagem" rsrssr
postem logo hein?

Benny escreveu:Do que estás à espera Jessy??? :b

(De acabar de escrever o primeiro capítulo, que tu por acaso até já leste, mas shiiiiiu, nao se diz a ninguem xD)

Benny escreveu:Sou spé então! xD

mas com certeza que és spéé amor, com certeza xD

Mais uma fã esperando pelo capítulo um.

Miley C. P. Delacour escreveu:Mais uma fã esperando pelo capítulo um.

ahhh serio Miley?? fico mesmo muito feliz de saber isso!!
vou fazer os possiveis pra que o capitulo chegue dentro de pouco tempo, prometo
e obrigada pelo apoio! beijoos

Epílogo:

De certeza absoluta que este dia não podia ficar pior.
Suspirei e peguei nos meus livros e outros materiais, e saí disparada da sala de aula, à frente da Professora McGonagall, que me olhou com ar bastante preocupado.
- Estás bem, Hermione? - Perguntou, num doce tom maternal, que não condizia minimamente com ela.
Porque a Professora McGonagall era a pessoa menos indicada para a maternidade que eu conhecia. E, no entanto, agora parecia realmente preocupada com o meu estado. Para falar verdade, ela gostava muito mais de mim, do Harry e do Ron do que dos outros alunos todos. Aliás, nós éramos os únicos que ela até tratava pelo nome próprio.
- Estou, Professora. Estou ótima. - Respondi, mentindo com um sorriso indecifrável no rosto, e continuei em frente.
Assim que saí do seu campo de visão pude suspirar de alívio. Odiava mentir, principalmente aos professores, a Ron e a Harry - que sempre tinham acreditado em mim, me tinham protegido e ajudado em tudo e mais alguma coisa na minha vida - mas era necessário. Neste caso, era realmente necessário.
Quando já estava suficientemente longe do alcance dos ouvidos da Professora McGonagall desatei a correr o mais depressa que podia até ao meu dormitório, na Torre dos Gryffindor. Subi as escadas a uma velocidade que não pensava que conseguisse alcançar, e quando cheguei ao dormitório limitei-me a lançar os livros e outros materiais da aula de Transfiguração para cima da cama, sem sequer me preocupar se ficavam direitos e arrumados ou não. Não tinha tempo para me preocupar com isso naquele momento.
E de seguida, quando saí disparada do quarto de volta à Sala Comum dos Gryffindor e passei pelo quadro da Dama Gorda, começou a parte mais complicada daquela rotina que eu já tinha imposto a mim mesma desde há praticamente um mês atrás: descer até às masmorras sem ser apanhada por ninguém.
O que era realmente muito difícil, tendo em conta que é quase impossível esconder-se algo dentro de Hogwarts. Há demasiadas pessoas - vivas, mortas, nos quadros, etc. - a ver e ouvir o que nós estamos a fazer. E ainda há o maldito Peeves, o nosso poltergeist, que desenvolveu uma obsessão quase absurda por mim nos últimos tempos, e cujo novo passatempo parece ser andar sempre atrás de mim, a espiar silenciosamente todos os meus movimentos, o que ainda dificulta mais a minha tarefa de não ser descoberta.
Embora soubesse o caminho para as masmorras de cor e salteado, de tantas tinham sido as vezes em que fora até lá de dia e de noite (bendito Mapa do Salteador), nesse dia sentia-me mais nervosa e assustada do que nunca. Como se estivesse a ser seguida, o que me deixava ansiosíssima. Seria o Peeves, outra vez no meu encalço, a tentar pregar-me uma partida? Ou algum Professor que tivesse descoberto que eu estava a seguir um caminho que não me era habitual nem recomendável (já que os alunos de Gryffindor só se deslocam até às masmorras para terem as aulas de Poções, e hoje eu nem sequer tinha essa aula no meu horário). Sabia que o que estava a fazer não era correto. Pelo menos para todas as outras pessoas, que se soubessem o que se passava, iriam castigar-me severamente.
Mas eu precisava disto. Precisava disto quase tanto como de respirar. E naquele momento, a ânsia de lá ir era demasiado forte para ser contida. Por isso desci o último lance de escadas a correr como uma desalmada, e assim que contornei a esquina para a entrada principal das masmorras, corri ao longo do último corredor, que nos levava diretamente à Sala Comum e dormitórios dos Slytherin.
E à pessoa que eu mais precisava de ver naquele momento.
Ele apareceu de repente, silencioso e misterioso como sempre, e só o simples facto de o ver alterou por completo o meu estado de espírito. Todo o nervosismo, toda a ansiedade e a ideia de que aquilo era errado se desvaneceram subitamente do meu espírito.
Corri os últimos metros em direção aos seus braços abertos e ao seu sorriso deslumbrante, que era sempre capaz de me fazer sentir melhor.
- Hermione… - Suspirou Draco Malfoy, quando me abraçou com força nos seus braços e me beijou docemente nos lábios.
E naquele momento eu senti-me finalmente segura e feliz, naquele abraço que era a minha verdadeira casa.

Very Nice! Quero o "Page tree hundred and ninety fouuuuuur" xD

Benny escreveu:Very Nice! Quero o "Page tree hundred and ninety fouuuuuur" xD

também vou meter isso aqui, mas é só lá mais a frente xD
mas ainda bem que gostaste!!

OMGOMGOMGOMGOMG!
Draco e Hermonie?! AWWWW, eu adoro esses dois *__________*

- Hermione… - Suspirou Draco Malfoy, quando me abraçou com força nos seus braços e me beijou docemente nos lábios.

OWOWOWOWOWOWOWWWWWWWWWWWWWWWWWW
quero mais cenas assim *-*

Ansiosa por o primeiro capitulo!!!!!!!!!!!!!

Capítulo 1

1 Mês Antes…

- Hermione! Hermione, acorda!
Abri repentinamente os olhos, assustada, e deparei-me com o rosto de Lavender Brown mesmo em frente ao meu, com os seus olhos muito abertos de espanto. Devia ter-se passado algo de importante, para ela me vir acordar desta maneira.
- O que foi? - Perguntei, pestanejando para focar a visão.
- Hermione, tens de vir agora, tens de me ajudar! - Guinchou ela, cada vez mais nervosa.
Olhei à nossa volta, confusa. Afinal o que se estava a passar para deixar Lavender assim tão assustada? Mas antes que pudesse ter tempo de sequer acordar decentemente, ela soltou uma interjeição de impaciência e pegou-me na mão, puxando-me com força para fora da cama com tanta força que me fez tropeçar, e se não me estivesse a agarrar, o mais provável teria sido eu cair desamparada no chão.
- Lavender, tem calma! - Gritei, tentando libertar-me da mão dela, que continuava a puxar-me para a saída dos dormitórios. - Eu estou de pijama, não posso sair daqui assim vestida!
- Quem é que se importa com a roupa quando aconteceu uma catástrofe como esta?! - Disse ela, ao mesmo tempo ansiosa e chocada com a minha atitude despreocupada.
- Mas qual catástrofe? - Perguntei, cada vez mais desconfiada.
Lavender ignorou por completo o meu estado - pijama de calções curtinhos pretos e top de alças às ricas brancas e pretas, ou seja, nada apropriado para andar à frente dos outros alunos de Hogwarts - e obrigou-me a correr consigo até à Sala Comum dos Gryffindor, onde quase toda a gente estava reunida num semicírculo em frente à lareira. Lavender levou-me através da multidão até à linha da frente, onde nos deparámos com…
- Hermione! - Saudou-me Sirius Black, com um largo sorriso no rosto.
Senti que o mundo parava à minha volta, como se tudo deixasse de fazer sentido. Não era possível que ele ali estivesse, certo? Porque Sirius, o padrinho de Harry e um dos nossos melhores amigos e protetores, tinha morrido no ano passado. Fora Bellatrix Lestrange a matá-lo. Não havia maneira possível de ele realmente ali estar, diante dos meus olhos, como se fosse tão real como eu e todas as outras pessoas reunidas na Sala Comum naquele momento, espantadas a olhar para ele.
- Sirius…? - Gaguejei, incrédula.
- Sou mesmo eu. Não me vens dar um abraço?
Pestanejei, confusa e atarantada, mas dei por mim a ir ao encontro dos seus braços e a deixar que ele me apertasse contra o seu peito. Sirius soltou uma gargalhada forte antes de me largar e me agarrar no rosto, como se quisesse olhar bem para o fundo dos meus olhos.
- Como é que… tu estás morto! Como é que… - Gaguejei, ainda sem conseguir acreditar realmente que não estava a sonhar acordada.
- É uma longa, longa história. Mas não temos tempo para falar disso agora.
- Por que não?
- Porque estamos em perigo.
- Bem, isso não é realmente nenhuma novidade, pois não? - Foi a resposta de Ron, quando ele se juntou a mim e a Sirius junto à lareira.
Ele não estava ali antes, eu tinha a certeza disso. Quando o viu aparecer, Sirius sorriu ainda mais e soltou-me para ir abraçar Ron com tanto entusiasmo como em tinha abraçado. Quando o largou tinha os olhos a cintilar de emoção.
- É tão bom ver que estão os dois bem… e tão crescidos! - Disse Sirius, olhando para mim e para Ron como um tio que finalmente revê dois sobrinhos muito queridos.
- Sirius… o que se está a passar? Como é que estás vivo? - Perguntou Ron, de sobrolho franzido pela preocupação.
- Eu preferia contar-vos quando contar ao Harry, para não ter de repetir a história. Sabem onde anda o meu afilhado? - Perguntou Sirius, olhando à sua volta para a massa de alunos que ia aumentando cada vez mais.
- Não faço ideia. Mas posso ir procurá-lo. - Respondi, e recuei um passo. - Até lá não seria boa ideia ires ao gabinete do Professor Dumbledor avisá-lo de que estás aqui? Ou os rumores de que entraste às escondidas no castelo vão acabar por lhe chegar aos ouvidos por outras pessoas.
- Eu sei, minha querida Hermione. E o Albus sabe que eu estou aqui, foi ele que me deixou usar a Rede de Pó de Floo. Agora, por favor, vai buscar o Harry e leva-o para a Torre de Astronomia. Precisamos de ter uma conversa séria, os três. - Pediu Sirius, piscando-me o olho na parte final.
- Está bem. Vou tentar não demorar. - Respondi, e dando meia-volta, desatei a correr para fora da Sala Comum dos Gryffindor.
- Hermione! Achas que isto são horas de me acordar? Devias estar na cama! Se o Peeves ou o Mr. Filtch te apanham nos corredores, vais ser castigada! - Avisou a gritar a Dama Gorda, quando a acordei repentinamente ao passar pelo seu retrato para sair da Sala Comum.
- Não tenho tempo para ser castigada agora! - Gritei em resposta, e lancei-me a correr para o fundo desse corredor.
Onde é que Harry poderia estar a esta hora? Se a Dama Gorda dizia que eu devia estar na cama, então era porque já passava da hora do recolher obrigatório. Harry devia andar a fazer das suas, mais uma vez. Como é que eu o ia encontrar agora e levá-lo comigo para a Torre de Astronomia, antes de ser apanhada pelo Mr. Filtch ou por algum professor?
- Hermione?
Estaquei subitamente quando ouvi Fred, um dos irmãos gémeos mais velhos de Ron, a chamar-me. Olhei à minha volta mas não o vi, e isso arrepiou-me imenso. Ia jurar que tinha sido a voz dele que eu tinha ouvido, mas embora olhasse para todo o lado, não o via.
- Fred? - Chamei baixinho e a hesitar.
- Estou aqui! Ai George, tira o Manto senão ela não nos consegue ver! - Reclamou Fred, e de repente a sua cabeça e a de George, demasiado parecidas, apareceram de repente a levitar no ar, o que me assustou de tal maneira que soltei um guincho sem me conseguir conter.
- Desculpa, não era para te assustarmos… - Disse George, embora estivesse a rir-se da minha cara de susto.
Arfei, ainda a tentar acalmar os batimentos cardíacos, e os gémeos aproximaram-se mais de mim, tirando o Manto da Invisibilidade. Espantou-me que fossem eles a andar com ele. Então Harry andava aí, a meio da noite, e a descoberto, correndo o risco de ser apanhado?!
- Por que é que estás fora do dormitório a esta hora? Achámos que eras a mais certinha do Trio Maravilha. - Riu-se Fred, piscando-me o olho.
- Só saí porque preciso de encontrar o Harry. Por acaso não sabem onde ele está…?
- Não… ele passou por nós há pouco e nós pedimos-lhe que nos emprestasse o Manto da Invisibilidade. Fomos aos dormitórios dos Ravenclaw, sabes que as nossas namoradas são de lá e então…
- Pronto, não preciso de saber o resto. - Interrompi-o antes que ele pudesse continuar a contar-me o que tinham ido fazer com as namoradas. - Mas então não sabem para onde o Harry foi?
- Não. Desculpa por não podermos ajudar, Hemione.
- Não faz mal. É só que o Sirius está na nossa Sala Comum e precisa de falar comigo, com o Ron e com o Harry, e…
- O Sirius?! - Exclamaram Fred e George ao mesmo tempo. - O nosso Sirius Black?!
- E há mais algum? - Resmunguei, revirando os olhos. - Sim, o nosso Sirius.
- Hermione, queridinha, não sabíamos que agora eras sonâmbula! Ouve, estás a sonhar, é uma pena mesmo… mas o Sirius está morto, sabes? Isso tudo de ele estar na Sala Comum não passa de um simples sonho… tens de voltar para a cama, está bem? Queres que te levemos lá? - Explicou George, enquanto me pousava carinhosamente a mão no ombro.
Sacudi-a vigorosamente, lançando-lhes olhares furiosos.
- Não sou sonâmbula nem estou a sonhar, George! O Sirius está mesmo vivo e está na nossa Sala Comum! Se querem ter a certeza do que vos estou a dizer vão lá e vejam com os vossos próprios olhos! Agora preciso de ir buscar o Harry, OK?!
Nem lhes dei tempo de começarem a reclamar comigo. Tirei-lhes o Manto da Invisibilidade das mãos, cobri-me rapidamente com ele e voltei a correr para longe da Torre dos Gryffindor.
Onde andaria Harry? Eu não podia propriamente correr agora a escola inteira à procura dele! De certeza que Sirius não poderia ficar durante muito tempo sem que o pânico geral se instalasse. Antes disso eu, Ron e Harry já teríamos de estar com ele, sãos e salvos, na Torre de Astronomia.
O que, naquele momento, parecia pouco provável de vir a acontecer.
Perdi a conta ao tempo em que corri que nem uma desalmada pelos corredores de Hogwarts, cada vez com mais medo de ser apanhada, e cada vez mais nervosa porque nunca mais encontrava Harry. A certa altura, porém, pareceu-me ouvir passos no corredor, e parei de repente, com medo que fosse Mr. Filtch ou a sua horrível gata. Virei-me para trás, a tentar não respirar de maneira demasiado audível, e quase me esqueci que estava completamente invisível por causa do Manto. Quando me lembrei disso, suspirei de alívio e virei-me novamente para a frente, avançando com mais confiança.
E foi quando choquei bruscamente contra Draco Malfoy.
- Au! - Guinchei, quando tropecei e caí para trás de costas, e o Manto escorregou, deixando-me a descoberto.
Olhei para cima, com os olhos arregalados de medo, e vi os de Draco a arregalarem-se também. Ele abriu a boca, para dizer qualquer coisa, mas em vez disso os seus lábios desenharam-se num sorriso maldoso, de quem sabia que estava em vantagem.
Engoli em seco a onda de medo que me inundou nesse momento. Draco era meu inimigo, era-o desde que nos tínhamos visto pela primeira vez, e qualquer que fosse a oportunidade que ele tivesse para me atacar, para me prejudicar ou aos Gryffindor, não hesitaria. E naquele momento bastou-me ver o seu olhar, sedento de me arranjar problemas, e o seu sorriso maldoso, para perceber que estava metida num grande sarilho.
- Draco…
- Olá, olá, Sangue de Lama! O que fazes aqui fora a estas horas?! - Riu-se ele, de uma maneira mesmo diabólica, enquanto o sorriso aumentava no seu rosto.
Semicerrei os olhos, ameaçadora. Odiava quando ele me chamava aquilo, mas tinha noção de que estava em desvantagem daquela vez, porque tinha-me esquecido da minha varinha no meu dormitório, e por isso não podia defrontá-lo se fosse preciso. Mas isso não implicava que o deixasse ofender-me.
Levantei-me rapidamente e peguei no Manto da Invisibilidade, antes de enfrentar Draco.
- Tu também estás fora do teu dormitório, que eu saiba.
- Mas estou mais perto do meu que tu do teu. - Contrapôs Draco, piscando-me o olho. - O que andas aqui a fazer?
- Não tens nada a ver com isso! Sai-me da frente. - Respondi.
Preparava-me para passar por ele e continuar em frente quando Draco me agarrou no braço e me prendeu, impedindo-me de continuar. Lancei-lhe um olhar enraivecido, mas isso não o fez abrandar. Aproximou o rosto do meu, mais do que alguma vez tinha feito, e quando falou, a sua voz gelou-me o sangue nas veias.
- Eu sei onde o anormal do teu amiguinho está. É dele que andas à procura, não é? - Sibilou, como uma cascavel demoníaca.
Senti o meu coração começar a bater mais depressa. Draco estaria a falar de Harry? Sim, só podia ser isso… mas como é que ele sabia? Será que se tinham cruzado pelo caminho?
- Não sabes de nada. Larga-me imediatamente Draco, ou vou ter de te obrigar. - Rosnei baixinho, com a voz mais ameaçadora que consegui fazer naquele momento.
Ele soltou uma gargalhada abafada e os seus dedos apertaram mais, enterrando-se na minha carne, e começaram a magoar-me mesmo. Tentei soltar-me, mas isso só fez com que doesse mais.
- Agora, se eu quisesse, podia chamar o Peeves ou o Mr. Filtch e tu ficavas de castigo. E lá se iam cem pontos para os Gryffindor.
- Deixa-me ir! Draco… tenho mesmo de ir! Larga-me ou vou ter de te dar um murro outra vez! - Ameacei, lembrando-o da vez, no nosso terceiro ano, em que lhe tinha pregado um murro na cara.
Ele também pareceu lembrar-se desse caso. Pestanejou, como se a lembrança o tivesse chamado à razão, e soltou-me o braço. Massajei a zona magoada enquanto lhe lançava um olhar de ódio.
- Acho bem melhor assim. - Murmurei, e não sabia o que me estava a acontecer naquele momento, mas sentia-me incapaz de desviar o olhar do seu.
- Eu sei mesmo onde está o Harry, Hermione. Vi-o a sair da casa de banho do terceiro piso. - Depois voltou a sorrir de forma diabólica. - O que é que ele está a tentar fazer? A tentar ir à Câmara dos Segredos outra vez?
Arrepiei-me realmente quando ele disse aquilo. Draco devia estar a mentir, de certeza, a querer desviar-me do meu caminho e a gozar com a minha cara… mas realmente ele parecia sério ao dizer isto, e eu não tinha ainda procurado naquela direção. E se ele estivesse a falar a sério? Mas eu não podia confiar nele, nunca o tinha feito nem nunca havia de fazer.
- Estás a mentir. - Murmurei, recuando um passo.
- Não, não estou. E eu vou deixar-te passar e ir atrás dele, mas só desta vez, porque hoje estou demasiado bem-disposto para me importar em pôr-vos de castigo. Vai lá atrás do teu amiguinho antes que eu mude de ideias.
Depois, antes que eu pudesse impedi-lo, deu meia-volta e deixou-me sozinha no corredor. Fiquei a vê-lo ir-se embora sem saber o que fazer, mas alguma coisa dentro de mim, inexplicável e estranha, me disse que ele estava a dizer a verdade. Por isso enchi-me de coragem, voltei a tapar-me com o Manto da Invisibilidade, e corri na direção das casas de banho do terceiro piso.
Mas enquanto corria até lá, para encontrar Harry e lhe falar da vinda de Sirius, não consegui deixar de pensar que Draco me deixara sair impune e até me ajudara.
Será que tinha endoidecido? Ou que eu tinha endoidecido? Nada fazia sentido naquele momento… a não ser que tinha de me despachar e não podia pensar mais nele. Pelo menos por agora.

Que interessante Jess!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu acho que Draco está sentindo algo pela Hermonie, por isso a ajudou com Harry.!

Preparava-me para passar por ele e continuar em frente quando Draco me agarrou no braço e me prendeu, impedindo-me de continuar. Lancei-lhe um olhar enraivecido, mas isso não o fez abrandar.

Ai essa cena... owowowow, quero maisssssssssssss! *_*

MissRomance escreveu:Que interessante Jess!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu acho que Draco está sentindo algo pela Hermonie, por isso a ajudou com Harry.!

Preparava-me para passar por ele e continuar em frente quando Draco me agarrou no braço e me prendeu, impedindo-me de continuar. Lancei-lhe um olhar enraivecido, mas isso não o fez abrandar.

Ai essa cena... owowowow, quero maisssssssssssss! *_*

ohhh obrigada Nina, esse comentário agora me fez muito feliz!!
quem sabe se ele já estará sentido algo ou nao... vamos logo descobrir!
logo eu posto o novo capitulo
beijinhooo e obrigada mais uma vez!

Poderiam continuar por favor ? *--*
Está muito perfetinha *--*
Dracomione o0 está ai uma coisa que nunca havia passado na minha mentola !

Uma pergunta, as duas escritoras, são portuguesas ? xD

Oin, é verdade... Eu necessito mais capítulos desta fic, eu adoro esta fiiiic!

(Ainda ontem voltei a ver a saga do H.P e lembrei-me desta fic... Dramioneee

Quando poderem, postem mais capitulos pleasee