As Lendas são Reais

Nome: As Lendas são Reais.

Autor: Ricardo Lucas (Lucas
Black)

Shipper: Lucas e Sophia







Resumo: Lendas às vezes não são
apenas lendas, se elas existem é porque algo aconteceu para que as histórias
dessem origem. Conheço uma lenda, lenda essa que é a mais pura realidade, pode
não significar nada para os normais, mais para os que nasceram assim como eu,
em especial pra mim, essa lenda significa tudo. Significa minha vida, meu
futuro, e o futuro das pessoas que me cercam.




Capa: Ainda não elaborada.

Prólogo


Estava andando por uma rua vazia, deserticamente sombria, estava escuro e a lua crescente brilhava no céu, quando um súbito medo me fez congelar, algo se movia na escuridão e parecia estar procurando por alguma coisa muito importante.
Comecei correr no sentido contrário, não sabia ao certo porque, mas tinha a sensação que o ser na escuridão procurava por mim e tinha uma estranha certeza que não devia ser encontrado. Corri por quase trezentos
metros, parei e olhei para traz procurando por qualquer sinal de movimento, o coração batia tão forte que sentia o sangue correr pulsando nas veias, um calafrio percorreu todo meu corpo quando ouvi o som de passos, pesados e agourentos como os de um monstro que deseja destruir tudo em seu caminho. Sabia que não conseguiria correr por muito tempo era impossível fugir daquilo que não sabia o que era e não desejava saber. Procurei ao redor um lugar para me esconder e encontrei uma casa com muro baixo, cerca de um metro de altura, corri até ele, meus passos pesavam como se algo me prendesse, pulei sobre o muro e me sentei no chão encostando as costas na parede gelada que era minha única e fraca proteção. Meu medo ficava mais forte na medida em que os passos tortuosos se aproximavam, até parecerem estar bem atrás de mim, senti um impulso de olhar para aquilo e comecei a me movimentar vagarosamente em direção ao portão, a única abertura no muro.
Quando cheguei, olhei por entre a grade em direção ao ruído alto dos passos e vi uma criatura odiosa, semelhante
a um demônio, tinha ossos expostos parecidos com espinhos saindo de sua carne, garras que pareciam pingar sangue. A criatura parou como se percebesse meu olhar, rapidamente voltei a me encostar no muro, sentia a vontade de correr o mais rápido possível, mas não conseguia mexer, ela soltou um grunhido terrível de desapontamento então o clima começou a mudar, a criatura se fora, o sol começava a nascer trazendo um grande alivio. Levantei-me olhando ao redor percebendo que não estava mais na rua sombria, estava rodeado por um campo de grama curta, ouvia o canto de pássaros anunciando a manhã de um belo dia.
Um lindo rosto me observava, uma garota de pele clara, cabelos escuros e olhos castanho-claros pensativos. Uma forte sensação de bem-estar passou pelo meu corpo e ela disse com uma linda voz:
-Cuidado! –então voltei a realidade, minha mãe estava sentada ao meu lado na cama me balançando.
-Acorda dorminhoco, -disse-me ela me com um sorriso no rosto- não vai querer se atrasar no primeiro dia de
aula.

Adoorei o Cap.Muiito boom meesmo. O nome da fic tambem chama muita atençao; Eu sei (Ideia de Clara)

Spoiler:

Papy o prologo tá perfeito. Parabens, o senhor (Ricardo, meu pai, O SENHOR. *q moral, q respeito heem?) tem muito talento pra escrever.
Gente eu ja li os proximos 5 cap e pode ter certeza, a cada cap que passa a fic fica melhor. Nao percam a historia, alias leia apenas o primeiro cap(Acho que sai amanha) q tenho certeza que vao se apaixonar pela historia. A historia é muito interessante, muito meesmo. Entao leia.

Lucas Black escreveu:
Um lindo rosto me observava, uma garota de pele clara, cabelos escuros e olhos castanho-claros pensativos.

Tenho certeza que conheço essa menina, só preciso lembrar quem é; (...) 5 miinutos depois;
Já sei Clara Muniiz (Clara Lockwood)
Bjs pra todos em especial RC

Uau, adorei o nome e o prólogo da fic, a fic promete, hein?
Só tem uns probleminhas, tem umas palavras que estão escritas erradas, ou com letras trocadas, da uma revisadinha na fic antes de postar
Fora isso, amei o prólogo *o*
Super anciosa para o próximo capítulo

Cap. Um

Minha mãe saiu do quarto, me sentei na cama com relutância, o sono ainda pesava em meus olhos. Relembrei o sonho estranho que tivera, já era a quarta vez que havia sonhado com aquela garota, mas nos sonhos anteriores
ela apenas observava de longe parecendo me proteger de algo, pela primeira vez ela falou, mas pela primeira vez sonhei com aquele monstro terrível.
-São apenas sonhos –disse a mim mesmo levantando da cama.
Essas palavras soaram estranhas como se estivesse tentando me convencer que era verdade, mais no fundo soubesse que não era. Depois de vinte minutos eu estava saindo de casa, o sol ainda não estava tão forte e o clima estava agradável, o único som que se ouvia era o ruído fraco de meus próprios passos. O caminho era comum, rotineiro, num ambiente calmo na cidadezinha pacata de interior.
Finalmente cheguei à escola, percebi vários rostos familiares e alguns diferentes, havia muitos novatos na escola, mais poucos da minha sala, quando entrei nela vi meu amigo sentado no fundo com a cabeça pra traz e os olhos fechados:
-Bom dia Peter –disse sentando ao lado dele- pronto pra mais um ano de aulas?
-Ai, por favor, não me lembra desse fato triste –disse ele sorrindo e abrindo os olhos- Como foram as férias?
-Chatas como sempre, se resumem a dormir, assistir televisão e dormir de novo.
-É, as minhas também –voltou a cabeça pra traz fechando novamente os olhos- já viu a novata?
Não precisei procurar por muito tempo para encontrá-la numa cadeira próxima a parede, a terceira da fila. Uma menina de pele morena, com bonitos cabelos castanhos cacheados, parecia estar desenhando alguma coisa no caderno, usava um colar branco um pouco chamativo:
-Acabei de ver- respondi a Peter.
-É bonita, deveria ir falar com ela.
-Agora não, depois talvez.
Não conseguia tirar a garota dos sonhos da cabeça, se aquilo tudo tinha algum significado ou eram realmente apenas sonhos. Como todo primeiro dia de aula, nas primeiras aulas todos conversamos, atualizando-se dos
fatos ocorridos nas férias em meio a apresentações de alunos e professores novos.
No intervalo, eu estava sentado num banco sozinho, pois Peter havia ido comprar o lanche e geralmente eu não sentia fome nessa hora, quando a novata se aproximou, percebi em seu colar um lobo de madeira provavelmente esculpido por um grande artesão, pois tinha detalhes muito bem feitos.
-Oi, sou nova na cidade e estava procurando fazer amigos –disse ela quando parou na minha frente e estendeu a mão- prazer, Luana.
-Lucas –disse apertando a mão dela.

Mais uma vez: Amei Amei Ameii;

Lucas Black escreveu: Uma menina de pele morena, com bonitos cabelos castanhos cacheados, parecia estar desenhando alguma coisa no caderno, usava um colar branco um pouco chamativo.

Conheço essa Garota: kkkk

Adorei o capítulo (:
Se o colar é de lobo já até sei quem é KKKKKKKKKK
Anciosa para o próximo capítulo

O colar é de lobo siim Eloo...
Juro q tbm sei qm é. Kkkkkk
Obsecada por lobos akii ohh :-)

Cap. Dois

Após uma semana Luana já havia se tornado mais amiga minha do que muitos outros que já conhecia há anos. Na maior parte do tempo ela falava muito, me dando apenas breves momentos para responder a algumas perguntas ou quando eu dava algum sinal de que queria falar, tinha olhos sempre alegres como se nunca tivessem visto a tristeza na vida e parecia sempre saber o que eu estava sentindo, se estava nervoso ou ansioso, sempre me perguntava o que havia acontecido, mesmo quando eu fazia de tudo para esconder as emoções, o que geralmente fazia, não sei ao certo porque, talvez por alguma defesa.
Era segunda-feira e naquele dia na escola estava prestando atenção no seu colar branco, tinha a largura de um dedo mínimo e um lobo de madeira, parecia um presente herdado de gerações e não um simples acessório comum. Nós voltamos pelo mesmo caminho depois das aulas e decidi perguntar sobre o colar.
-Esse seu colar - disse tocando-o e percebendo que era macio e firme apesar de parecer muito flexível – tem algum significado?
Ela parou de falar, um momento raro, e ficou pensativa observando bem o colar medindo as palavras.
-Tem – disse finalmente- o tenho desde os doze anos, tem um grande valor sentimental para mim, é de família, como uma tradição entende?
-Entendo – respondi, realmente entendia, era como eu já esperava.
Ela ficou calada por alguns minutos ainda pensativa e comecei a achar que tinha feito algo de errado, mas logo ela voltou a falar, mudando de um assunto para outro com uma facilidade que me dava um pouco de inveja.
Durante a tarde lembrei-me da garota dos sonhos e percebi que fazia uma semana que não tinha sonhos como aqueles.
-Eram apenas sonhos – disse a mim mesmo e novamente soou estranho, como uma mentira de quem quer esquecer a verdade, mas não consegue.
A mesma hora de sempre fui me deitar, entre as dez e onze da noite, logo adormeci.
Estava rodeado pela escuridão e me sentia exposto a um perigo eminente, meu coração começou a bater mais forte e o medo a crescer. De repente vi dois pontos amarelos na escuridão, senti o extinto me mandar correr, mais não consegui.
-Finalmente o encontrei verme escorregadio – falou uma voz assombrosa carregada de um tom maligno.
Os pontos saíram da escuridão, eram os olhos do monstro do sonho na semana anterior, ele estendia a mão tentando me alcançar. Senti um puxão na direção oposta, foi como sair de um transe, e vi a mesma garota de sempre, segurava meu braço dessa vez, seu toque era firme como o de uma guerreira e ainda assim, leve e gentil como um anjo, parecia emanar uma luz branca dela e percebi o medo em seus olhos castanho-claros. Então acordei.

Cap. Três

Fiquei sentado na cama por quase três minutos com o coração ainda acelerado, quando comecei a me acalmar deitei novamente, começando a ter certeza de que não eram apenas sonhos. Não demorou muito e o alarme tocou e eu me levantei. Antes de sair e ir para escola ainda vi no noticiário que havia um eclipse e o sol escureceria totalmente pouco depois do meio dia.
Na escola fiquei por muito tempo pensando no sonho, não consegui entender nenhuma das aulas e finalmente Luana perguntou:
- O que houve com você, viu fantasma?
Comecei a pensar como ela sempre sabia, se era apenas intuição ou algo mais.
- Nada, só alguns sonhos ruins – tentei sorrir, mas ela me fitou procurando algo na minha expressão.
- Às vezes sonhos tem significados – Luana falou surpreendentemente serio.
Uma pontada de modo crescia em meu coração, ela ainda continuou me olhando nos olhos por alguns momentos, mas depois desviou o olhar mudando de assunto e sorrindo como se percebesse meu medo crescendo e quisesse me acalmar de novo.
O dia se tornou quase normal, muitos estavam falando do eclipse, mais eu não dava muita atenção, o que Luana falou sobre os sonhos me deixou ainda mais pensativo.
Luana e eu ainda estávamos no caminho para casa quando o eclipse começou e logo o sol estava totalmente escuro. Luana fez um comentário sobre o eclipse, ela não gostava muito e disse que lhe causava uma sensação ruim. De repente ela parou, segurando meu braço, com uma expressão quase de terror.
-O que foi? – lhe perguntei sussurrando, sentindo também um medo súbito.
Ela não respondeu, apenas olhava paralisada para frente. Então me virei, uma nuvem negra se formava a uns cinco metros a nossa frente e dela se materializaram dois demônios parecidos com os do sonho, quase tão assustadores. Luana soltou meu braço e atirou-se num salto mergulhando em direção a eles, mas o que atingiu o solo não era ela, um enorme lobo branco acinzentado surgiu como se viesse de dentro dela, rasgando as roupas, e atacou ferozmente os demônios. Da luta violenta eu vi os membros dos demônios arrancados um a um, senti um medo repentino e virei para o lado, outro demônio maior segurava meu ombro, senti uma dor horrível, aguda, que se espalhava pelo braço. O demônio se desfez numa nuvem negra e o ambiente pareceu se acalmar novamente, o sol já começava a aparecer. O lobo me olhou com olhos grandes e desesperados , encostou a cabeça no meu corpo empurrando e me induzindo a subir nele. Quando eu subi, ele se levantou e começou a correr rápido como vento e suave como a água, seus músculos trabalhavam harmoniosamente. Comecei a perder os sentidos e caí na escuridão.

Ótimo. Esperando por mais e mais.
Quero saber o que vai acontecer com o Lucas agora. ''kkk'
E essa loba ai? Ameii

Nossa AMEI a história !
Tem um mistério... uma coisa que não comsigo descrever que a torna envolvente e ao mesmo tempo cativante.
gostei bastante...ah e não posso deixar de agradecer a minha mãe, que me indicou essa história maravilhosa: Thanks mamis.
E Lucas já ganhou + uma leitora. Estou curiosa, posta mais então. Please *_*
Bjinhos.

Luly_layla escreveu:ah e não posso deixar de agradecer a minha mãe, que me indicou essa história maravilhosa: Thanks mamis.

De nada filha, fic's boas tem que ser lidas mesmo kkk'
Love' Kiss

Cap. 4°

Tive alguns vislumbres da realidade, ou talvez um sonho, pois tudo aquilo parecia impossível, eu estava encima de um lobo branco cinzento que era alto como um cavalo, com um pelo macio como seda, devíamos estar numa floresta, havia um borrão verde dos dois lados devido a velocidade que ele corria. Sentia uma terrível dor aguda no braço esquerdo, a pior que já sentira, então o lobo virou a cabeça para me olhar, aqueles olhos castanho-escuros eram familiares, mas havia medo neles e pareceram se encher de lágrimas antes do lobo voltar a cabeça para frente, acelerando ainda mais o passo. Lutei para me manter consciente, mas fui tomado novamente pela escuridão.
Em outro vislumbre que tive vi a garota dos sonhos, seus olhos estavam fechados numa meditação profunda e uma de suas mãos estendidas para frente na minha direção emanava uma luz branca num fluxo constante de energia, ao seu lado estava Luana, mas lágrimas desciam por seu rosto, não consegui me mexer e a única coisa que sentia era a dor aguda no braço, porém com menor intensidade do que antes, adormeci novamente.
Acordei numa cama macia, Luana estava sentada numa cadeira de madeira a meu lado com a cabeça encostada na parede e os olhos fechados. A energia voltava lentamente para meus músculos e consegui com muito esforço me sentar encostado na cama. Luana abriu os olhos assim que me mexi e eles pareceram brilhar alegres novamente, apesar de parecerem marcados por uma antiga tristeza, o inicio de um sorriso apareceu em seu rosto enquanto se levantava vindo sentar-se ao meu lado.
- Sonhei com você – minha voz saiu fraca – mas estava chorando.
- Não foi sonho – disse ela, seus olhos encheram-se de lágrimas e ela baixou a cabeça.
- Então porque estava chorando? – estava confuso, não consegui imaginar um motivo para fazer Luana chorar.
- Fracassei na minha missão – falou ela me deixando ainda mais confuso.
- Que missão?
- Minha missão era te proteger, mantê-lo a salvo.
- Ainda estou vivo, então você não fracassou – o brilho voltou aos seus olhos e o sorriso a seu rosto.
- Na verdade não sei como, nunca vi ninguém resistir tanto.
- Resistir a quê? – estava confuso de novo.
- Ao veneno das sombras – então me lembrei de tudo, o eclipse, a luta com demônios, a dor no braço, o lobo.
- Então aquilo tudo era real? – eu falei tentando acreditar – Quer dizer, demônios, o logo gigante e tudo mais?
- Foi – Luana falou olhando nos meus olhos.
- O quê? Como assim? – estava começando a acreditar, mas parecia impossível.
- Calma meu amigo, as respostas virão – disse ela com um sorriso – Toma, bebe isso. – ela me deu um frasco com água – Sophia mexeu nisto, deve lhe fazer bem.
E realmente fez, uma sensação de bem-estar me ocorreu. Luana continuou a fala:
- Agora descanse, teremos tempo para conversar depois.


(Continua)

Luly_layla escreveu:
E Lucas já ganhou + uma leitora. Estou curiosa, posta mais então. Please *_*
Bjinhos.

Que bom, to feliz de te ter como leitora minha Neta.
Obrigado.
Bjos pra vc tbm.

Amei o Capítulo!
Está cada vez melhor *-* Estou louca pelo próxima capítulo.
bjoss

Eu tbm amei o Cap Papy.
To esperando mais. Bjs.