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O Lado Negro

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Mensagem por Milla Mello Seg Set 09, 2013 10:25 am

Histórias de uma vida que não volta

Um novo começo? Não sei se posso chamar essa nova vida, de um novo começo, minha sede é insaciável, nada me controla. Machuquei pessoas que um dia já amei, mas que hoje não significam nada pra mim, todos os sentimentos se foram, tudo o que predomina na minha mente é o maldito sangue, essa é a minha nova vida, mas como eu prefiro dizer, minha nova desgraça...
Nunca soube dar valor ao que tinha. Hoje percebo que os anos podem passar, mas as minhas lembranças e meu passado nunca vão me deixar dormir em paz. Mas nunca foi assim, ouve um tempo em que o sol brilhava ao meu favor, a noite não era um problema... Não era uma caçada. Ouve um tempo em que o amor era a única coisa que me fazia perder o sono, e a única coisa pela qual eu lutava.
Anos 20, época dos cortejos, das cartolas, dos longos vestidos e muito blues. Lembro-me como se fosse ontem, dos bailes que comparecia na casa da família Wolf, eles eram arrogantes porem sabiam fazer um baile agradável, mas nesse baile houve um fato que o diferenciava dos outros, no canto do salão havia uma moça de longos cabelos louros, olhos marcantes, estatura mediana com um sorriso que brilhava mais do que o próprio sol, aproximei-me todo cortes olhei em seus olhos, estendi levemente minha mão e a puxei para que pudéssemos dançar, suas bochechas ficaram rosadas ela me respondeu com um sorriso e fomos para o centro do salão.
Dançar com ela foi como se fosse privado do ar, ela sorria o tempo todo, seus olhos brilhantes não paravam de olhar nos meus, queria poder congelar aquele momento para que a felicidade nunca me deixasse, conversamos enquanto a musica não acabava e no final, Robert Wolf a tirou dos meus braços e começou a dançar com ela. Fiquei um pouco enfurecido, mas sabia que tinha conquistado um lugar não em sei coração, mas em sua mente  caminhei lentamente até a mesa de comes e bebes e tomei um ponche, mas sempre com o olhar fixado nela e o dela no meu, dei um sorriso e caminhei para o jardim, depois de um tempo ela veio atrás de mim.
-À noite não esta linda? . Ela me disse enquanto colocava sua mão no meu ombro esquerdo.
-Só não consegui ser mais linda do que você. Com a mão direita puxei a mão dela e virei de frente para ela.
-Você esta tentando me seduzir? . Ela me disse com um olhar de ironia
-Em nenhum momento isso passou pela minha cabeça, mas estou conseguindo? Eu disse pra ela.
Nos dois rimos.
-Mas uma moça tão bela deve ter um nome ainda mais belo...
-Você é muito galanteador, mas não vai conseguir saber meu nome.
-Posso não conseguir descobrir agora, mas com certeza em uma caminhada pela praça...
-Me desculpe, mas não. Ela me disse com um tom grosseiro.
-Porque não? .
-Porque não é digno de uma verdadeira mulher passear com um desconhecido.
-Mas se você me der essa oportunidade eu posso tentar virar um conhecido.
Ela ficou vermelha e me deu um sorriso.
-Então vamos mudar os planos. Eu estou hospedada na casa da famila Brandt, de uma passada amanhã para a hora do chá.
-Será uma honra. Dei um beijo em sua delicada mão.
Ela me olhou e se virou, foi caminhando devagar até a floresta eu a segui, quando olhei para direita vi uma forte neblina que cobriu toda a floresta em poucos segundos, fiquei preocupado e olhei pra frente e ela não estava mais lá, andei mais um pouco e de repente ouvi uma voz que sussurrava: - Te espero. Percorri com os meus olhos toda a extensão da floresta e quando fixei meus olhos em um ponto, ela apareceu de surpresa.
-O cavalheiro esta me seguindo?  
-Podemos dizer que sim, mas o que houve...
-Eu acho que posso me cuidar sozinha.
-Mas uma moça com a sua beleza não deve ficar andando sozinha a essa hora da noite.
-Gosto desse atalho. Estou muito cansada e quero me deitar...
-Se não fosse muito incomodo eu gostaria de te acompanhar e...
-Me desculpe à grosseria, mas seria um incomodo.
-Então me desculpe, acho que estou sendo precipitado de mais.
-Sim, mas preciso ir.
-Claro, eu também vou indo.
-Até amanhã.
-Até.
Eu me virei e fui caminhando até conseguir ver o começo da floresta, quando olhei para o lado vi uma cabana com uma luz bem forte e vermelha, e dessa cabana consegui ouvir um grito feminino, sai correndo e fui em direção aos gritos, quando cheguei perto me agachei e observei por uma fresta na janela consegui ver uma sombra negra, a moça estava muito nervosa, a sombra começou a se aproximar e parecia um humano ele a agarrou e a mordeu no pescoço e depois de alguns segundos ela começou a definhar, a sombra se afastou dela e por alguns minutos tudo estava sereno, de repente olhos cinzas e amedrontadores olharam através da fresta da janela eu me assustei e sai correndo na direção da casa da família Wolf, mas fui abordado por ela, ela me empurrou e sussurrou no meu ouvido:
- Eu falei pra você ir embora.
Eu acabei adormecendo. Acordei em cima da cama com o sol passando por entre as frestas da persiana aquecendo meu corpo não mais adormecido, fiquei meio confuso e tirei a conclusão de que tudo tinha sido um pesadelo, um dos mais estranhos. Quando olhei a hora me assustei, faltava apenas uma hora para me encontrar com ela, levantei me arrumei apressadamente e me dirigi até a casa dela. Ao chegar pude vê-la sentada no jardim, ela estava mais bonita do que ontem, cabelos levemente presos, um vestido azul que realçava ainda mais a sua beleza quando fui me aproximando ela me olhou nos olhos e sorriu.
-Olha quem chegou.
-Me desculpe à demora, acabei me atrasando, tive um... Não interessa, o importante é que eu cheguei.
-Claro que me importa, pode me contar.
-Não, tudo não passou de um sonho.
-Sonho? Pode me contar sou uma boa ouvinte, ou não confia em mim?
-Não, não é isso, mas já que você quer saber eu conto. Eu sonhei que te seguia na floresta depois que você foi embora e encontrava uma cabana e quando me aproximei pude ver uma sombra que sugava a vida de uma bela jovem, e quando a sombra me viu eu saia correndo e me deparava com você. Mas tudo não passou de um sonho, não tem como isso ter realmente acontecido.
-Sim, não tem mesmo. Quer um chá?
-Aceito.
- Sebastiana, por favor, um chá para o... É verdade ainda não falamos nossos nomes.
Eu me levantei olhei em seus olhos e pegue suavemente a sua mão.
-Meu nome é Joseph Becker.
-Muito prazer Joseph, meu nome é Valentina Valérios.
-Pode ter certeza que o prazer é todo meu.
Começamos a prosear e confesso foi tudo muito bom, falamos um da vida do outro. Depois de um tempo Sebastiana a dama de companhia da Valentina se afastou e deixou que nos dois prosseguíssemos, paramos em baixo de um visco.
-Estou gostando muito de te conhecer melhor. Valentina me disse abrindo um belo sorriso.
-Eu também estou gostando de te conhecer, isso só confirmou.
-Confirmou o que?
-O que estou sentindo por você.
Eu segurei o braço esquerdo dela e a puxei para que dançássemos.
-Mas não tem musica.
-Vamos deixar que nossos corações façam a nossa musica.
Começamos a dançar eu olhava dentro dos olhos dela e ela desviava como se tentasse fugir dos próprios sentimentos.
-Nunca aprendi como decifrar um sentimento, muito menos como fazer para controla-lo, mais quando te vejo isso já não importa mais, minhas mãos tremem, sinto um frio na barriga. E penso que os sentimentos são complexos, mas você não precisa entendê-los, só vive-los, sem pensar, porque na maioria das vezes o amor da sua vida esta na sua frente e você nem percebe. Eu disse para Valentina segurando a sua mão em meu peito.
-Joseph isso é muito lindo, mas não podemos quer dizer eu não posso, não posso explicar você não entenderia.
-Tente, por você tentarei compreender tudo.
-Não posso.
-Valentina! . Eu lhe disse aproximando-me de seus lábios.
-Joseph não, por favor.
-Tudo bem. Eu vou te esperar quanto tempo for preciso.
-Mas e se for muito tempo?
-O tempo que for.
Eu me aproximei devagar de seus lábios, nunca desviando meus olhos dos olhos dela e lhe roubei um beijo em baixo de um visco. Depois de alguns segundos ela me empurrou.
-Me desculpe, estou indo rápido de mais.
-Não! Não é isso, é que...
-Você não pode me explicar.
-É me desculpe, você precisa ir agora.
-Mas eu quero ficar.
-Já esta anoitecendo, você tem que ir.
-Mas...
-Vai.
-Vamos nos ver de novo?
-Sim!
Fui embora, mas não deixei de pensar naquela tarde que passei ao lado da Valentina foi tudo muito bom e ao mesmo tempo estranho, o que ela não poderia me contar? Não sou muito próximo dela, mas vou descobrir.
Quando anoiteceu fui me deitar estava muito calor por isso minha vestimenta não passada de um sirola. Demorei muito para adormecer passei a madrugada inteira tendo fleches daquele pesadelo que tive, decidi ir até a varanda para respirar ar puro quando abri as janelas me deparei com a mesma sombra que vi naquele dia, mas dessa vez era muito mais nítido era um homem... Fechei as janelas rapidamente e peguei a primeira coisa que vi pela frente, tudo estava sereno fui me aproximando devagar da janela e quando a abri o homem não estava mais lá. Entrei em pânico desci e chamei Felix meu mordomo e amigo.
-Felix! Felix!
-O que ouve senhor?
-Alguém entrou aqui?
-Senhor pelo que sei, não.
-Tem certeza?
-Tenho sim senhor, mas porque o senhor esta nervoso?
-Nada, se eu te falar você vai achar que estou ficando louco.
-Senhor, desde que os seus pais morreram eu te considero como filho, pode me contar juro que tentarei te entender.
-Eu tive um pesadelo e agora o mesmo homem que eu vi no pesadelo vi em minha varanda, nunca pensei que diria isso, mas estou com muito medo.
-Eu posso deixar a luz acesa.
Ambos rimos, eu tomei um copo de leite e subi e no resto da noite passei em claro, pensando, cogitando possibilidades, depois de um tempo peguei no sono. Sonhei que estava andando pelo cemitério da família, e no alto da colina avistava meu pai e ao lado dele havia uma sombra eu era o assunto entre eles, quanto mais me aproximava mais eles iam pra longe de mim e de repente abriu um buraco no chão eu cai dentro do tumulo da minha mãe ela estava com um vestido branco e do seu pescoço saia sangue, eu ia me aproximando e quando cheguei bem perto o rosto dela mudou completamente ela ficou muito pálida e com dentes afiados ela veio pra cima de mim me fazendo cair e depois saiu voando e gritando: “Lute a primeira batalha, ganhe a primeira guerra”. Eu acordei assustado com o barulho do despertador, me arrumei e fui até a casa da Valentina.
Milla Mello
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